Assim rapidamente:
1) Concurso de aquisição de três submarinos, por 900 milhões de euros;
2) Proposta alemã ganha;
3) Portas anuncia, com grande pompa e circunstância, re-negociação em que “todos ganhavam”;
4) Contrato de locação para dois submarinos, por 1.000 milhões, de forma a não afectar o défice;
5) Europa muda regulamentos e aquisições militares passam a contar para o défice no ano de recepção dos equipamentos;
6) No fim, Sócrates decide pagar a totalidade do valor em 2010 de forma a poupar uns tostões, mas os amiguinhos deles todos (BES) já tinham feito o suficiente.
Conclusão: dois submarinos ficaram mais caros que três e toda a gente ficou a ganhar — excepto claro a Marinha e a Defesa Nacional.