U209PN

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nelson38899

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Re: U209PN
« Responder #2640 em: Outubro 20, 2016, 04:49:07 pm »
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TKMS to refit Portugal's attack submarines

Victor Barreira, Lisbon - IHS Jane's Defence Weekly

19 October 2016

The Portuguese Ministry of National Defence (MoND) has authorised the country's navy to award Thyssenkrupp Marine Systems (TKMS) contracts not exceeding EUR47.99 million to refit Portugal's two Tridente class (Type 209PN) attack submarines

The first boat, NRP Tridente (S160), will be refitted in Germany 2016-2018, while TKMS and Portuguese state-owned shipyard Arsenal do Alfeite will co-operate to refit NRP Arpão (S161) locally in Portugal between 2018-2020. Systems Sunlight of Greece was also recently awarded a contract by the Portuguese Navy to replace the main batteries of the two Tridente-class boats.

The upgrade programme was laid out in Portugal's latest Military Programming Law, approved in May 2015. The refit work is principally a maintenance period, rather than an upgrade.

The submarines are scheduled to later undergo a mid-life upgrade between 2022 and 2025. This will include the updating of the boats' systems and has been valued at EUR106.12 million by the military programming law.

Esta assim explicado para onde vao os 192.347 ME que estao na LPM de 2015 a 2026, na medida Capacidade Submarina.
10 ME Baterias novas, 48 ME Manutencao, 106 ME MLU...espero que sobre ainda algo para comprar mais uns misseis Harpoon, os 8 actuais parece-me um numero muito reduzido.

Pelo que sei existe capacidades na marinha para efectuar a transformação dos harpoon das fragatas em sub-harpoon, logo sempre que for necessário pode-se ir buscar ao paiol harpoons e transforma-los em sub harpoons
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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sivispacem

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Re: U209PN
« Responder #2641 em: Outubro 20, 2016, 11:18:16 pm »
 
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oi661114

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Re: U209PN
« Responder #2642 em: Outubro 21, 2016, 11:57:06 am »
PErcebe-se agora a razão da saída dos nossos 2 subs para 'exercícios conjuntos'.....

http://www.independent.co.uk/news/uk/politics/russian-warships-nuclear-powered-aircraft-carrier-taskforce-task-force-enter-uk-territorial-waters-a7371926.html?cmpid=facebook-post

O gajo para "nuclear powered" faz cá uma fumarada...

Deve ser da cozinha!

  ::)

 

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mayo

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Re: U209PN
« Responder #2643 em: Outubro 23, 2016, 04:07:05 pm »

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xp.to

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Re: U209PN
« Responder #2644 em: Novembro 09, 2016, 09:13:16 pm »
Boas,

Algum comentário sobre esta notícia, em relação aos U PN?

Russian ships chase away ‘dangerously maneuvering’ Dutch monitoring submarine – MoD
https://www.rt.com/news/366069-russian-ships-dutch-submarine/

Citar
On Wednesday, the Russian “naval search-and-assault group of large anti-submarine vessels, ‘Severomorsk’ and ‘Vice-Admiral Kulakov,’ spotted the diesel-electric submarine (presumably ‘Walrus’) of the Netherlands’ Navy, [which] tried to approach the carrier battle group of the Northern Fleet for monitoring,” the Russian Ministry of Defense said.

The Dutch vessel was “easily” spotted some 20 kilometers away from the Russian naval group.

“[Russian] ships were tracking [the Dutch submarine’s] maneuvers and forced it to leave the area of the carrier group,” the statement by the MoD said.

...

“The carrier group of the [Russian] Northern fleet has regularly spotted NATO submarines on its path during the whole trip,” the Russian Defense Ministry announced.

It added that earlier in November, a nuclear ‘Virginia [class]’ submarine tried to “track” the Russian military ships.

“It is worth noting that having a large tonnage, vessels of this class are not designed to conduct surveillance operations.”

The Russian MoD noted that all “attempts” by foreign states to approach the vessels are “monitored in real time, which is a normal maritime practice.”


Kulakov (mesma classe do Severomorsk)


Walrus
« Última modificação: Novembro 09, 2016, 09:46:53 pm por xp.to »
 

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paraquedista

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Re: U209PN
« Responder #2645 em: Novembro 09, 2016, 10:56:58 pm »

Pelo que sei existe capacidades na marinha para efectuar a transformação dos harpoon das fragatas em sub-harpoon, logo sempre que for necessário pode-se ir buscar ao paiol harpoons e transforma-los em sub harpoons

A isso e muito interessante se for verdade...pois os 8 sub-harpoon que temos foram transaformados (com os kits americanos) na Holanda.

De qualquer maneira teriamos de comprar mais Kits para fazer a transformacao em sub-harpoons
 

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NVF

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Re: U209PN
« Responder #2646 em: Novembro 11, 2016, 02:58:55 pm »
O que a Marinha devia fazer (se houvesse narta) era converter todos os Harpoon em Block II (como fizeram aos Harpoon dos subs), de modo a dar maior e melhor capacidade ofensiva às fragatas. Como sabemos o Block II tem maior alcance que os nossos Block 1C, bem como capacidade de atingir alvos terrestres. Por relativamente pouco dinheiro, ficávamos com mini mísseis de cruzeiro.
Talent de ne rien faire
 

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Charlie Jaguar

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Re: U209PN
« Responder #2647 em: Dezembro 24, 2016, 03:23:10 pm »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: U209PN
« Responder #2648 em: Dezembro 24, 2016, 04:23:15 pm »
Isso já foi em 2012, a não ser que já seja a 2ª viagem...
 

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Re: U209PN
« Responder #2649 em: Dezembro 26, 2016, 01:51:19 pm »
Isso já foi em 2012, a não ser que já seja a 2ª viagem...

É de 2012, está lá na página do YT.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Charlie Jaguar

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Re: U209PN
« Responder #2650 em: Dezembro 27, 2016, 08:20:53 pm »
Isso já foi em 2012, a não ser que já seja a 2ª viagem...

É de 2012, está lá na página do YT.

Pronto, está bem, não batam mais no ceguinho.  ;D

Ainda hoje vi os dois lado a lado no Alfeite, portanto não podia ser mesmo. My bad, so sorry.  :-[
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: U209PN
« Responder #2651 em: Janeiro 13, 2017, 06:46:02 pm »
Treino da Marinha Portuguesa no submarino NRP Arpão
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O submarino Arpão termina hoje um período de treino intenso, que decorreu entre os dias 4 e 13 de janeiro ao largo da costa portuguesa.

Treinar a realidade antes que a realidade nos treine.

Então mas o DN é que divulga o vídeo?
Que torpedos são os que aparecem a ser carregados?
« Última modificação: Janeiro 13, 2017, 06:48:14 pm por HSMW »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: U209PN
« Responder #2652 em: Janeiro 13, 2017, 07:00:25 pm »
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Re: U209PN
« Responder #2653 em: Janeiro 18, 2017, 08:21:03 pm »
 

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Re: U209PN
« Responder #2654 em: Fevereiro 20, 2017, 11:21:18 am »
Os submarinos Portugueses e a tecnologia (PPLWARE)

Os submarinos portugueses são máquinas altamente complexas e sofisticadas. Sendo meios pouco conhecidos, dada a sua inerente natureza discreta, pretendemos dar a conhecê-los um pouco mais numa série de artigos que podiam ser intitulados genericamente por “A tecnologia e os submarinos da classe Tridente”.



Sendo equipamentos de elevada sofisticação que operam num ambiente hostil, os submarinos da classe Tridente estão equipados com uma panóplia de sistemas que vão desde as tradicionais baterias de placas de chumbo e ácido sulfúrico, até um sistema sonar que apresenta um poder de processamento assinalável, tudo dentro de um cilindro de aço de quase 70 metros de comprimento, fabricado sob os mais altos padrões de qualidade e capaz de suportar mais de 35kg/cm2.

A Marinha portuguesa está equipa com dois submarinos, o “Tridente” e o “Arpão”, construídos nos estaleiros da HDW (Howaldtswerke-Deutsche Werft), actualmente designado por TKMS (ThyssenKrup Marine Systems), na cidade de <Kiel, no norte da Alemanha. A construção dos submarinos iniciou-se em 2005 e após uma fase de formação que perdurou por cerca de três anos para as guarnições, instrutores e pessoal da manutenção, o “Tridente” foi entregue à Marinha Portuguesa em 17 de junho e o “Arpão” em 22 de dezembro ambos do ano de 2010.



A tecnologia envolvida na construção do casco; nos sistemas de produção de energia e seu armazenamento; na monitorização e no controlo remoto de válvulas e equipamentos; nos sistemas de recolha de imagens; na detecção electromagnética e acústica e no armamento, aquela apresenta um especial interesse para quem gosta de tecnologia de uma forma geral.

Sendo o Pplware um site dedicado à tecnologia, será interessante apresentar alguns detalhes sobre todos estes sistemas que equipam estes nossos submarinos, tudo de uma forma acessível a todos e sem comprometer a exigida reserva a que estas informações estão sujeitas.



A necessidade dos submarinos

Embora este conjunto de artigos se centrem na tecnologia usada nos nossos submarinos, existe sempre uma questão de fundo que interessa clarificar: a sua necessidade e utilidade para Portugal. Em vez de evitar esta questão que, infelizmente, na sociedade portuguesa sempre esteve envolta em polémica, julgamos melhor enfrentá-la e dar a conhecer muito resumidamente o que, na nossa opinião, levou o Estado português ao longo de vários anos e diversos governos, a prosseguir com a compra de um equipamento dispendioso na aquisição, mas de elevada utilidade e económico na sua operação.



Sem nos alongarmos muito nesta importante questão, importa ter consciência de dois factos: por um lado a localização geográfica de Portugal e a dimensão da sua área marítima, e por outro a importância da economia do mar ligada a esta nossa dimensão. No que respeita ao primeiro aspecto, e ao contrário do que é commumente aceite, Portugal não é um país pequeno, mas é sim um país com a 11ª maior área mundial de águas jurisdicionais, incluindo mar territorial e ZEE, posicionando-se à frente de países como a China (fonte).



Quanto ao segundo facto, a importância desta nossa dimensão marítima, i.é, a economia do mar verificamos que ela representa, de acordo com Estratégia Nacional para o Mar 2013-2020, cerca de 2,5% do PIB nacional, tendo um enorme potencial de crescimento, esperando-se que este Hypercluster venha a representar 4 por cento do PIB nacional até ao 2020. Para aprofundar um pouco mais este tema deixo aqui uma excelente referência.



Com estes dois factos indubitáveis, será indiscutível que Portugal tem que conseguir explorar, controlar e defender este seu espaço sob pena de outros poderem fazê-lo por nós. Para cumprir este objectivo, Portugal poderá optar, genericamente, por duas estratégias. A mais dispendiosa, seria a de ter uma presença permanente em todo este vasto espaço marítimo, tendo a capacidade para actuar sempre que necessário. Esta via exigia um conjunto de meios humanos e materiais, que um país com parcos recursos como o nosso, dificilmente conseguiria suportar.



A outra estratégia, seria a de dissuasão, onde Portugal pode criar a credibilidade de conseguir controlar esta área sempre que necessário, sem pré-aviso e sem ser perceptível por eventuais adversários. É nesta última estratégia de dissuasão – que consideramos como sendo a mais viável – que os submarinos devem ser encarados como um valioso activo e uma ferramenta indispensável.

A incerteza ou a “invisibilidade” em relação à posição do submarino assim que este entra em imersão à saída do porto, é uma das suas maiores capacidades. Sem me alongar mais deixo um excelente artigo sobre “Porque são importantes os submarinos para Portugal?” como referência.



Voltando ao tema de futuros artigos, espero entreabrir um pouco este universo que causa habitualmente muito curiosidade, focando a tecnologia usada nestes submarinos de fabrico alemão mas com alguma tecnologia portuguesa.

É precisamente o sistema 100% português que temos a bordo dos submarinos da classe Tridente e que muito sucesso internacional tem tido que iremos abordar num futuro artigo.

Por Paulo C. Santos Garcia para Pplware.com

Fonte: https://pplware.sapo.pt/gadgets/high-tech/os-submarinos-portugueses-tecnologia/
(não consegui colocar aqui uma apresentação feita em Prezi e que está no artigo)