Mas o substituto dos velhinhos Alouette III não são os AW119 Koala...?!
Por cá sim, que é miséria que é, quando foi lançado um concurso para um helicóptero monomotor por 20M€ + IVA.
Em países onde se levam as coisas a sério, é um bimotor ligeiro o substituto do também lá cinquentenário Alouette. E o resto é conversa...
Não vejo problema nenhum nos Koala substituirem os Al3 nas funções não tácticas. Até a US Navy achou uma boa ideia. O problema mesmo é não aparecerem os helis tácticos.
A versão americana do 119 para a USN destina-se e tão somente á instrução além de que em termos de sensores deixa a nossa versão a milhas !
Compará-las é como comparar um F16 nosso a um Americano !!
https://www.thedrive.com/the-war-zone/31829/its-official-leonardo-wins-the-navys-new-th-73a-training-helicopter-contract
Cumprimentos
Tanto quanto sei a maior diferença do TH-73A para o AW119MkII é que o nosso não tem certificação IFR apesar de ter capacidade para treinar os procedimentos IFR, pelo que os nossos pilotos podem treinar o voo IFR na mesma, mas sem ter de pagar o preço de uma aeronave certificada.
Colocando de fora as operações tácticas só sobra SAR, transporte e apoio a proteção civil e nisso é bastante mais competente que o Al3. É certo que com dois motores poderia ter mais raio de acção do que o SAR costeiro, mas é uma questão de custo/benefício e fazer opções. O Koala poupa muito dinheiro e lá está, não se pode querer comprar um Ferrari quando só há dinheiro para a gasosa de um papa-reformas. Em Portugal somos uns pelintras mas temos a mania de pensar que somos ricos e queremos agir como tal. Pelo menos desta vez acho que a opção tomada foi a mais correcta para as funções pretendidas. O heli táctico é que não há meio de aparecer.
Já agora, o TH-73 bateu o bimotor H135 no concurso da US Navy.
E os F-16 portugueses não estão tão longe dos americanos como isso, tal como o nosso Koala não está do Thrasher, por isso a comparação acaba por não ser descabida de todo.