Bu(r)rocracias

  • 0 Respostas
  • 2005 Visualizações
*

TOMKAT

  • Especialista
  • ****
  • 1173
  • +0/-0
Bu(r)rocracias
« em: Outubro 05, 2006, 03:06:57 pm »
Tópico dedicado a todos os Bu(r)rocratas deste país:

Quando se do interesse estratégico do sector turístico em Portugal...
Quando se fala da importância de descentralizar investimentos...
Quando se fala do combate à desertificação do interior do país...
Quando se fala de inovação no investimento para aumentar a oferta turística...
Quando se fala do combate à burocracia como meio de desenvolvimento...

Comecemos por uma boa notícia, que alegrou todos os apaixonados pela vida subaquática, e não só... notícia já com alguns meses...


Citar
O complexo do Fluviário de Mora será o primeiro da Europa e constituirá uma espécie de «Oceanário de água doce».

O Parque Natural do Gameiro, vai acolher o Fluviário de Mora, uma mega infra-estrutura com 2.300 metros quadrados, localizada nas margens da Ribeira do Raia, que pretende ser um espaço de exposições, relacionadas com a fauna e a flora. O complexo do Fluviário de Mora será o primeiro da Europa e constituirá uma espécie de "Oceanário de água doce".

De acordo com informações avançadas pelo site AmbienteOnline.pt, o investimento previsto para a concretização deste projecto ascende aos seis milhões de euros, com a obra a ser entregue à empresa Teixeira Duarte, em parceria com a Promontório Arquitectos. A construção do fluviário será financiada em cerca de 50% pelo Programa Operacional da Região do Alentejo, sendo a outra metade financiada pela autarquia de Mora.


De salientar que o fluviário irá(?) expôr essencialmente fauna representativa dos cursos de água portugueses.

Grandes expectativas criadas, até que entraram em cena os excélcios bu(r)rocratas deste país...


Citar
Burocracia complica abertura oficial do Fluviário de Mora

Uma batalha burocrática é neste momento o principal impedimento para que o Fluviário de Mora possa abrir as suas portas ao público.

Esta grande obra do nosso concelho, que já se encontra finalizada, está dependente da emissão de licenças de dois organismos estatais, neste caso o ICN (Instituto da Conservação da Natureza) e a DGV (Direcção Geral de Veterinária), que entre elas não tornam possível o desbloqueamento do processo, devido ao facto do ICN apenas emitir parecer para a captura das espécies que irão ficar alojadas no fluviário, aquando da emissão por parte da DGV da respectiva licença de funcionamento, enquanto que a DGV refere que apenas irá fornecer a licença de funcionamento quando o ICN aprovar todos os projectos e a captura das espécies.

Refira-se que a Câmara Municipal de Mora tratou de todos os pareceres necessários em tempo útil, e que os mesmos foram positivos, apenas se registando este imbróglio na altura do pedido de licenciamento da obra, e licenciamento para a captura de espécies.

Esta burocracia que tristemente afecta e de que maneira o nosso país, está mais uma vez a atacar um projecto que se vê impedido de se desenvolver devido à manifesta inoperância deste sistema burocrático, onde é possível que se crie um conflito de poderes que nenhuma identidade incluída neste processo se apresta a resolver.

A Câmara Municipal de Mora que tem vindo a arcar com todas as despesas deste empreendimento (6 milhões de euros), devido à chegada do financiamento comunitário estar dependente da emissão destas licenças, sente-se em sérias dificuldades financeiras devido ao facto de já estar igualmente a sustentar as despesas de manutenção do fluviário, sem que haja o respectivo reembolso deste projecto que se encontra pronto a abrir as suas portas, faltando apenas as respectivas licenças.


O dia a dia deste caricato país, que por vezes (demasiadas), apresenta preocupantes tiques terceiro-mundistas.

fonte http://www.jornaldemora.info./News7.html

EDIT: Alguém de direito mude o tópico para o local adquado. Aqui o distraído abriu-o no sítio errado.  :oops:
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein