Agora fora de brincadeiras, Portugal faz parte do programa Maritime (semi-) Autonomous MCM (MAS MCM) da PESCO, além de mais dois projetos para Proteção de Portos e sistemas autónomos anti-submarinos (páginas 9 e 11 do seguinte link,
https://www.consilium.europa.eu/media/41333/pesco-projects-12-nov-2019.pdf). Será que isto poderá vir, a prazo, dar aos NPO e às fragatas a capacidade de actuar em MCM e ASW costeiro, tornando-nos em navios-mãe para sistemas autónomos? Acho que não faz sentido que assim não seja...
Hoje em dia, a utilização de sistema autónomos MCM já é uma realidade, e somares rebocados já estão a ser instalados em RHIBs de 11 e 13 m e é apenas uma questão de tempo até que se tornem operacionais. Isso quer dizer que qualquer navio que possam embarcar estes RHIBs adquirem automaticamente capacidade MCM e ASW que, embora não sejam de primeira linha, podem ajudar muito juntos aos litorais e libertar meios mais complexos, i.e., fragatas e destroyers, para os cenários de mais alta intensidade. Era esta, por exemplo, a intenção da US Navy com os LCS, mas a gestão desse projeto foi do pior que se podia imaginar (mas essa é outra discussão)...
Abraço
João