Notícias do Exército Brasileiro

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #285 em: Outubro 08, 2015, 01:44:10 pm »
Brasil irá criar uma nova Força Expedicionária para atuar em missões internacionais



O Exército Brasileiro (EB) criará uma Força Expedicionária (F Expd) para apoiar de forma permanente a participação do Brasil em missões no exterior. A constituição da nova força está na fase de definição da organização, estrutura e preparação para atuar, a ser concluída em 2016, informou o Coronel Fernando Civolani Lopes, Chefe do Estado-Maior da Segunda Divisão de Exército (2ª DE), com sede em São Paulo. Em 2014, os comandos do Estado Maior do EB e de Operações Terrestres (COTER), em Brasília, começaram as análises sobre a criação da F Expd, subárea do Projeto Estruturante do novo Sistema Operacional Militar Terrestre (SISOMT).

“O principal objetivo é a prontidão, para podermos atuar em vários contextos. Hoje precisamos mobilizar nossas unidades a cada missão que o Brasil é demandado”, explicou o Cel Civolani. “Com uma estrutura sempre preparada a atuar, o Brasil obtém mais respeito de organismos internacionais e valoriza seu pleito para integrar o Conselho de Segurança das Nações Unidas.” No modelo em vigor, o EB aciona uma organização militar em cada um dos oito comandos militares (Sul, Sudeste, Leste, Oeste, Nordeste, Amazônia, Planalto e Norte), que mobilizam seus efeitos e fazem a preparação para atender a uma missão.

Em janeiro deste ano, o Estado Maior e COTER determinaram que se iniciasse o planejamento para a implantação da F Expd, “Com isso, a Força Expedicionária foi oficializada, e agora começamos a desenhar a sua organização. A sede será na Segunda Divisão de Exército”, afirmou o Cel Civolani. Em junho deste ano, a Segunda Divisão sediou a quarta reunião do núcleo da F Expd, que teve a participação de comandantes do Comando Militar do Sudeste, da Força Militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo (MONUSCO) e do COTER. Em 2015 e 2016, ocorrerão estudos, montagem do cronograma e levantamento financeiro e logístico para a futura estrutura.

Dentro da fase de estudos, um seminário de 14 a 18 de setembro foi organizado e sediado pelo COTER, em Brasília, reunindo adidos de defesa da Alemanha, Canadá, Espanha e França, representantes do Ministério da Defesa do Brasil, Força Aérea (FAB) e Marinha. “Os países amigos, as força coirmãs e os organismos do EB têm um grande conhecimento nas suas áreas e experiências que são de grande valia para a definição do modelo [da F Expd]”, declarou o Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx). O evento serviu para colher subsídios aos procedimentos da nova organização cuja implantação é prevista para 2022, informou o Cel Civolani, que participou do seminário.

A F Expd deverá ter condições de prover pronta resposta para, isoladamente ou em conjunto (com organismos internacionais) salvaguardar interesses nacionais ou atuar em Operações de Amplo Espectro que abrangem desde ações humanitárias de guerra à pacificação, segundo o CCOMSEx. A capacidade da nova força cumpre ainda preceitos do capítulo 1 do Livro Branco da Defesa Nacional publicado em 2012 e que reúne as funções e ações das forças de defesa do país.

“A F Expd defenderá os interesses nacionais e as pessoas, os bens e os recursos brasileiros no exterior contribuirá para a manutenção da paz e da segurança internacionais e intensificará a projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção nos processos decisórios internacionais”, explicou o CCOMSEx.

A nova Força Expedicionária

O CCOMSEx identificou “17 missões internacionais mais relevantes” com participação de militares do EB desde 1948, estão no rol a participação de 1.175 militares na força de emergência das Nações Unidas (UNEF I) no cessar fogo e retirada das forças armadas da França, Grã-Bretanha e Israel no Canal de Suez e Península do Sinai, entre 1957 e 1967. O Brasil atua hoje em campanhas da ONU para a Estabilização no Haiti (Minustah), na Força Interina da ONU no Líbano (UNIFIL), e as missões das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO) e no Timor Leste (UNTAET).

O Cel Civolani esclareceu que a nova unidade terá atribuições e inserção em contextos diferentes que mobilizaram a primeira Força Expedicionária Brasileira (FEB). A FEB foi especialmente criada para atuar entre julho de 1944 e maio de 1945 na campanha na Itália, ao lado dos Aliados (Inglaterra, França e Estados Unidos), o Brasil ingressou na Segunda Guerra Mundial após o ataque da Alemanha – que integrava o Eixo – a embarcações brasileiras na costa marítima nacional. A FEB reuniu cerca de 25.000 homens e foi dissolvida com o fim da guerra.

“Ela acabou pois os objetivos para os quais foi estruturada haviam sido atingidos, com a rendição das forças inimigas”, explicou o Cel Civolani. O nome da nova unidade remete à memória sobre a FEB mas os contextos e as peculiaridades são outros, mas admito que é inevitável a referência.

Estrutura e ação da F Expd

Organizações militares da Segunda Divisão de Exército deverão ser as sedes da Força Expedicionária devido à vocação estratégica. São brigadas de infantaria leve, que seguem um treinamento mais especializado, voltado à garantia da lei e da ordem, por exemplo, explicou o Cel Civolani. A 11ª e a 12ª Brigadas de Infantaria Leve, com sede, respectivamente, em Campinas e Caçapava, no estado de São Paulo, são candidatas a liderar a implantação do subprojeto. As unidades vão organizar e executar a primeira experimentação doutrinária, marcada para 2017. “O exercício simulará uma situação de crise internacional ou missão humanitária”, informou o Cel Civolani.

A F Expd deve ter inicialmente constituição de batalhão com 1,000 militares em 2022, primeiro ano da atuação da força. Depois a organização deve evoluir para uma brigada com 3,000 militares em que agregariam mais aptidões, como infantaria, apoio de fogo e logística. Esse último estágio é previsto para 2030. O CCOMSEx informa que a F Expd deverá contar ainda com veículos blindados, para aumentar a capacidade e possibilidades de atuação.



“As necessidades de material serão levantadas no futuro. As estruturas operacionais deverão priorizar maior proteção coletiva, velocidade e letalidade seletiva”, detalhou o CCOMSEx, “Os veículos serão dotados de meios de comando e controle que permitam a consciência situacional até o nível de combatente individual, e seremos o núcleo responsável pelos diversos ciclos que comporão a operação da F Expd – mobilização (reunir os homens), preparo, emprego (ação em campo) e desmobilização”, detalha o Chefe da 2ª DE. “Mas todas as tropas do EB no país poderão atuar.”

A concepção da operação prevê que simultaneamente quatro batalhões estejam envolvidos, “para ter sempre uma força pronta a atuar”, explicou o Cel Civolani. Com isso, haverá um batalhão envolvido em cada ciclo. “A grande evolução é a preparação e prontidão, pois mobilizar leva tempo. Este é o enfoque da nova Força Expedicionária.”



Fonte:  http://www.revistaoperacional.com.br/20 ... E.facebook
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #286 em: Outubro 08, 2015, 07:21:36 pm »
Curso de qualificação da tropa no canhão sem recuo de 84 mm



Trinta militares dos três batalhões de Infantaria orgânicos da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), de Juiz de Fora (MG) – o 10º Batalhão de Infantaria de Montanha, sediado na própria Juiz de Fora, o 11º Batalhão de Infantaria de Montanha, de São João Del Rei (MG), e o 32º Batalhão de Infantaria de Montanha, sediado em Petrópolis (RJ) – completam, nesta quinta-feira (08.10), no campo de instrução do Exército que fica na Remonta, em Juiz de Fora, o treinamento que iniciaram na segunda passada (05.10) com o canhão sem recuo de 84 mm Carl Gustaf, de fabricação sueca.

O adestramento dos militares está sob a responsabilidade de instrutores do 10º Batalhão – Batalhão Marechal Guilherme Xavier de Souza –, e a atividade é supervisionada e apoiada pelo Comando da 4ª Brigada.



A vocação do 10º Batalhão para o treinamento de militares que não pertencem ao seu efetivo é antiga. Em 2006 a unidade começou a formar os sargentos de carreira do Exército brasileiro.

Mas a sua rotina básica está baseada na prática do montanhismo militar, atividade aplicada no chamado “Estágio Básico de Combatente de Montanha que a unidade proporciona a militares do Exército, da Marinha, da Força Aérea e de órgãos de Segurança Pública.

A arma Carl Gustaf equipa o Exército brasileiro há quase 20 anos. Ela tem 1,1 m de comprimento e pesa 8,5 kg. Operada por dois homens, pode fazer até seis disparos por minuto, lançando diferentes tipos de projetis por distâncias que variam de 600 a cerca de 2.000 m.

Sua eficiência, inclusive para o combate a viaturas blindadas, fez desse canhão equipamento das chamadas Forças de Ação Rápida do Exército Brasileiro.




Fonte: http://www.planobrazil.com/termina-hoje ... -de-84-mm/
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #287 em: Outubro 08, 2015, 07:26:45 pm »
Jane’s diz que Exército brasileiro quer dar a pelo menos 100 mil dos seus homens o status de profissionais COBRA



O Exército Brasileiro planeja concluir até o final do ano a etapa inicial de seu projeto de modernização Combatente Brasileiro (COBRA), que visa  dotar a tropa com as últimas tecnologias aplicáveis ao desempenho individual do soldado.

De acordo com o correspondente do IHS Jane’s Defence Weekly em Istanbul, Victor Barreira, uma fonte da Força Terrestre Brasileira revelou que, até 2021, sua corporação pretende reequipar cerca de 100 mil militares do Exército no padrão COBRA. Entretanto, esse cronograma pode ser retardado em função das sérias restrições orçamentárias que afetam (e afligem) os chefes militares e suas organizações.

Um sub-projeto batizado de COBRA 1.0 foi iniciado em 2014 para comprar itens de equipamento individual do combatente para um efetivo de 160 militares.

Este sub-projeto foi criado para identificar e avaliar equipamentos cuja eficiência é medida pela proteção, grau de letalidade, de sobrevivência, nível de consciência situacional, de comunicação e capacidade de observação e de recursos de mobilidade que conferem.

Segundo Barreira, o sistema Sagem FELIN, já adotado pelo Exército francês para modernizar o equipamento dos seus combatentes, foi apresentado por mais de uma vez aos chefes militares brasileiros.

À etapa COBRA 1.0 irá se seguir o programa COBRA 2020, que será implementado em diferentes fases a partir do ano que vem.

O objetivo do COBRA 2020 será desenvolver tecnologias brasileiras de qualificação do combatente do Exército, por meio da cooperação entre os centros de pesquisa da Força Terrestre com a Base Industrial de Defesa, instituições científicas civis e as universidades.

O projeto COBRA foi desenvolvido no âmbito de um Projeto Estratégico do Exército denominado Obtenção da Capacidade Operacional Plena (PEE OCOP), e está sendo executado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia da Força Terrestre, sob a supervisão direta do Estado-Maior do Exército.

Suas metas são ambiciosas: apresentar soluções flexíveis, modulares, adaptáveis ​​e simples, capazes de prover as tropas brasileiras com maior interconectividade, maior interoperabilidade e melhor ergonomia quando operando em região montanhosa, área de selva, perímetro urbano, no pantanal e no cerrado, bem como em teatros de operação fora do Brasil.

Fonte: http://www.planobrazil.com/janes-diz-qu ... ais-cobra/
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #288 em: Outubro 08, 2015, 07:33:12 pm »
















 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #289 em: Outubro 11, 2015, 07:37:43 pm »
Centro de Instrução e Operações na Caatinga



O Centro de Instrução e Operações na Caatinga (CIOpC) é, atualmente, o estabelecimento destinado à formação do Combatente de Caatinga do Exército Brasileiro. Ele é vinculado ao 72º Batalhão de Infantaria Motorizado, possui um campo de instrução para as atividades de formação do aluno e o Parque Zoobotânico da Caatinga, que é o seu apoio para as instruções sobre a fauna e a flora. No CIOpC são ministrados o Estágio de Adaptação à Caatinga, com duração de uma semana, e o Estágio de Adaptação e Operações na Caatinga, com duração de duas semanas.
 
As atividades de instrução desenvolvem-se em ritmo intenso e buscam reproduzir as condições de combate em área de Caatinga. Muitas lições são ensinadas aos soldados do Exército no Centro, que se situa em um imóvel da União conhecido por Centro de Instrução Fazenda Tanque do Ferro (CIFTF). A área do CIFTF é de 2.817,51ha e se localiza próximo a Jutaí, a 108 km de Petrolina (PE). O Centro está totalmente inserido em área coberta pelo bioma caatinga e é afastado dos grandes centros urbanos. Tais características fazem desse Campo de Instrução um local perfeito para o desenvolvimento da doutrina e da pesquisa a respeito das operações militares em ambiente operacional de caatinga.
 
Os soldados que fazem o estágio no CIFTF são distribuídos em vários batalhões do Exército no País. Por ano, são desenvolvidos em média sete estágios. Os alunos devem passar por ele para conhecer o ambiente onde a Unidade está inserida. Além disso, outras organizações militares, como a Brigada de Infantaria Paraquedista, sempre enviam militares para treinamento.
 
Os estágios de adaptação à caatinga duram até 15 dias e, nesse período, os militares recebem instruções sobre alimentos de origem vegetal e animal, o processo de orientação na caatinga (bússola e GPS), os efeitos do calor e primeiros socorros e as características da área de operações. Após uma semana de aula, os futuros combatentes de caatinga recebem uma missão e é aí que colocam em prática todos os fundamentos adquiridos durante a semana de instrução. Na Fazenda Tanque de Ferro, que serve como base para o Centro de Instrução, há uma estrutura composta por alojamentos, casa-sede, copa, enfermaria e salas para instruções.















 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #290 em: Outubro 11, 2015, 08:05:24 pm »
Brigada de Operações Especiais: 1ª Batalhão de Forças Especiais / 1ª Batalhão de Ações de Comandos












































« Última modificação: Outubro 12, 2015, 03:50:07 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #291 em: Outubro 12, 2015, 03:35:28 pm »
Brigada de Infantaria Pára-quedista





























































 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #292 em: Outubro 14, 2015, 01:59:16 pm »
52º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS): Força de Ação Rápida do Comando Militar do Norte



O efetivo do 52º Batalhão de Infantaria de Selva, unidade sediada no município paraense de Marabá que compõe a Força de Ação Rápida (FAR) do Comando Militar do Norte (CMN), teve um mês de setembro intenso.

De 28 de setembro a 2 de outubro, a tropa realizou o Estágio Básico do Combatente Força de Ação Rápida (EBCFAR)  na área de instrução do batalhão.

O treinamento contou com a participação dos grupos de combate das Companhias de Fuzileiros de Selva, e da Companhia de Comando e Apoio dessa organização militar, e teve quatro principais objetivos:

proporcionar a ação de comando em todos os níveis;
avaliar o aprendizado da instrução do efetivo variável;
desenvolver a liderança do comandante de pequenas frações; e
avaliar a capacitação técnica do efetivo profissional.

Ao longo das diferentes etapas do adestramento, os grupos de combate passaram por oficinas de (a) apronto operacional, (b) patrulha de emboscada, (c) patrulha de reconhecimento, (d) orientação diurna, (e) maneabilidade, (f) comunicações, (g) primeiros socorros, (h) tiro de fração, (i) módulo de tiro/entrada tática, (j) montagem de armamento e (k) pista de obstáculos.

Foz do Amazonas – Na semana anterior – entre os dias 22 e 25 – o 52º BIS foi empenhado na Operação Foz do Amazonas, também desenvolvida em sua área de instrução.

A meta central do exercício foi realizar o adestramento do efetivo profissional da unidade.

O contingente foi empenhado em uma marcha para o combate fluvial, em marcha a pé através selva, e num pernoite em ambiente de selva, além de ser incumbido da instalação de base de combate e de receber instruções dirigidas, especificamente, ao pessoal da área administrativa.

Carl Gustaf – A 18 de setembro, o batalhão encerrou o Estágio Setorial do Canhão Sem Recuo de 84 mm Carl Gustaf  M3 e de arma antitanque AT4 para oficiais, Subtenentes e sargentos. Os dois equipamentos são de fabricação do grupo SAAB, sueco.

O Estágio transcorreu no período de 10 a 18 de setembro formando 19 instrutores e armeiros. O comandante do 52º BIS, tenente-coronel Marcelo da Silva Pinto, e o instrutor do sistema Carl Gustaf, Gunde Olof, entregaram os certificados de conclusão do estágio aos militares adestrados nos equipamentos suecos. O armamento da unidade também é composto por outros itens típicos de uma tropa de Infantaria da qual se requer prontidão permanente e grande mobilidade: morteiros de 60 mm, metralhadoras pesadas e armas portáteis automáticas.












Fonte:  http://www.planobrazil.com/especial-52o ... -setembro/
 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #293 em: Outubro 15, 2015, 04:55:39 am »




























 

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mafets

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #294 em: Outubro 15, 2015, 11:39:04 am »
http://www.forte.jor.br/2015/10/14/comandante-do-exercito-afirma-ver-risco-de-crise-social/
Citar
“Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade”, afirmou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas; “E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente”, prosseguiu.

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirma ver risco de a atual crise virar uma “crise social” que afetaria a estabilidade do país, o que, segundo ele, diria respeito às Forças Armadas.

“Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade”, afirmou. “E aí, nesse? contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente”, prosseguiu.

Villas Bôas deu as declarações em inédita videoconferência na sexta (9) para 2.000 oficiais temporários da reserva, os R2.

Em nota sobre a declaração, a instituição citou artigo da Constituição que afirma que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”, sob autoridade presidencial.

FONTE: Brasil247

http://www.forte.jor.br/2015/09/25/brasil-corre-risco-de-regredir-40-anos-na-defesa-alerta-comandante-do-exercito/


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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NVF

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #295 em: Outubro 15, 2015, 02:55:32 pm »
Simples aviso à navegação ou ameaça velada de golpe militar?
Talent de ne rien faire
 

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mafets

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #296 em: Outubro 15, 2015, 03:06:29 pm »
Citação de: "NVF"
Simples aviso à navegação ou ameaça velada de golpe militar?
Dois em menos de um mês e vindo do comandante do Exército certamente que tem algum significado.


Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #297 em: Outubro 15, 2015, 03:09:43 pm »
Citação de: "NVF"
Simples aviso à navegação ou ameaça velada de golpe militar?

Nem uma coisa nem outra. O Brasil não é o Egito e muito menos a Indonésia, no que se refere à estabilidade política e presença das Forças Armadas no controle político da nação — apesar dos indonésios e egípcios terem, respectivamente, FFAAs melhores equipadas e capacitadas do que as brasileiras.

Palavras do general e comandante do Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas ao Jornal Correio Braziliense:

Citar
O que acha dos manifestantes que defendem intervenção militar?

É curioso ver essas manifestações. Em São Paulo, em frente ao Quartel-General, tem um pessoal acampado permanentemente. Eles pedem “intervenção militar constitucional” (risos). Queria entender como se faz. Interpreto da seguinte forma: pela natureza da instituição, da profissão, pela perseguição de valores, tradições etc. A gente encarna uma referência de valores da qual a sociedade está carente. Não tenho dúvida. A sociedade esgarçou seus valores, essa coisa se perdeu. Essa é a principal motivação de quererem a volta dos militares. Mas nós estamos preocupados em definirmos para nós a manutenção da estabilidade, mantendo equidistância de todos os atores. Somos uma instituição de Estado. Não podemos nos permitir um descuido e provocar alguma instabilidade. A segunda questão é a legalidade. Uma instituição de Estado tem de atuar absolutamente respaldada pelas normas em todos os níveis. Até para não termos problemas com meu pessoal subordinado. Vai cumprir uma tarefa na rua, tem um enfrentamento, fere, mata alguém, enfim... não está respaldado. E aí, daqui a pouco, tem alguém meu submetido na Justiça a júri popular. Terceiro fator: legitimidade. Não podemos perder legitimidade. O Exército tem legitimidade por quê? Porque contribui para a estabilidade, porque só atua na legalidade. Pelos índices de confiabilidade que a sociedade nos atribui, as pesquisas mostram repetidamente, colocam as Forças Armadas em primeiro lugar. E, por fim, essa legitimidade vem também da coesão do Exército. Um bloco monolítico, sem risco de sofrer qualquer fratura vertical. Por isso as questões de disciplina, de hierarquia, de controle são tão importantes para nós. O Exército está disciplinado, está coeso, está cumprindo bem o seu papel.

 :arrow:   http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... llas.shtml  
« Última modificação: Outubro 17, 2015, 11:10:57 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #298 em: Outubro 15, 2015, 03:39:24 pm »
Helibras faz primeiro voo do Pantera modernizado no Brasil



A Helibras realizou na última terça-feira (13) o primeiro voo de um helicóptero Pantera totalmente modernizado pela empresa no Brasil. Assista ao vídeo do primeiro voo no canal oficial da Helibras no Youtube.

Na presença do Diretor de Material de Aviação do Exército (DMAvEx), General Pedro Paulo de Mello Braga e do Comandante da Aviação do Exército (AvEx), General Achilles Furlan Neto, a aeronave realizou os testes em voo depois de ter passado por todas as etapas da modernização, executadas por mecânicos e técnicos brasileiros no hangar de manutenção da fábrica da empresa em Itajubá (MG).

Esse foi o terceiro Pantera K2 do Exército que passou por intervenção, mas o primeiro cuja estrutura original foi totalmente modernizada, uma vez que os dois primeiros helicópteros recebidos pela Força em 2014 foram reconstruídos a partir de novas células. Esses primeiros, inclusive, completaram neste mês 1.000 horas de voo.

Para realizar o trabalho de modernização, os mecânicos de manutenção da Helibras realizaram um treinamento na Airbus Helicopters que os capacitou a efetuar grandes intervenções nas aeronaves da família Dauphin. O chamado “on the job training” trouxe para os profissionais brasileiros o domínio de novos e importantes conhecimentos, que permitiram que a unidade colocada ontem em voo passasse por todas as etapas de modernização no Brasil com as equipes qualificadas pela empresa.

Dentro do espírito de parceria entre Helibras e Exército, em 2010 dois engenheiros da Aviação também passaram por uma integração de seis meses nas instalações da Airbus Helicopters em Marignane – França junto às equipes da Airbus Helicopters e da Helibras. Em 2016, seis militares da manutenção da AvEx permanecerão na Helibras para acompanhar o processo de modernização de uma aeronave e assim realizar o treinamento do cliente “on the job training”.

Agora, o helicóptero vai para a etapa de pintura e finalizações antes de ser entregue ao Exército, o que deverá ocorrer nos próximos meses.


Programa de Modernização

O programa para modernização dos 34 helicópteros Pantera da Aviação do Exército Brasileiro, adquiridos em 1988 vai dar às aeronaves mais 25 anos de vida útil e é bastante vantajoso para o operador.

O serviço tem um custo de 35% menor do que o valor de um helicóptero novo e, após as intervenções, as aeronaves terão um aumento de 400 kg na capacidade de carga paga em operação em áreas restritas (em comparação ao modelo anterior), maior velocidade (260 km/h contra 220 km/h) e alcance (660 km contra 550 km).

Novos e modernos sistemas de comunicação e aviônicos vão garantir a atualização dos helicópteros e das missões da corporação. A unidade em modernização na Helibras foi equipada com novas cablagens, novo capô do motor, novo motor Arriel 2C2CG, com 40% a mais de potência, além de um novo painel Glass Cockpit com piloto automático de quatro eixos, permitindo mais autonomia, maior velocidade e menor carga de trabalho aos pilotos.

DIVULGAÇÃO: Convergência Comunicação Estratégica

Fonte: http://www.aereo.jor.br/2015/10/14/heli ... no-brasil/
 

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mafets

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #299 em: Outubro 19, 2015, 11:01:18 am »
http://www.forte.jor.br/2015/10/17/exercito-realiza-operacao-de-adestramento-da-tropa-com-uso-dos-novos-blindados-guarani/
Citar
A partir deste sábado (17), o Exército realiza a Operação Treme Cerrado. A atividade consiste em um grande adestramento de tropa e acontece no Campo de Instrução de Formosa, a 100 km de Brasília (DF). Na ocasião, alguns carros de combate Guarani serão utilizados pela primeira vez em uma ação dessa natureza.

Os blindados encontram-se na 3ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada em Cristalina (GO). Também vai ser empregado o Sistema de Lançadores Múltiplos de Foguetes Astros 2020. A tecnologia possui capacidade de disparo de diferentes calibres em uma mesma plataforma e atinge alvos localizados a até 80 km de distância. O Guarani e o Sistema Astros são parte dos projetos estratégicos da Força Terrestre.
Outro equipamento que será usado no exercício é o Radar Saber M60. Ele acompanha alvos aéreos por meio de emissão de radiofrequência. Ao longo da semana, estão previstas manobras, tiros de foguetes e artilharia e saltos de paraquedistas.

Coordenada pelo Comando Militar do Planalto (CMP), a Operação Treme Cerrado tem o objetivo de adestrar as tropas do CMP em combate, para manter o pronto-emprego dos recursos humanos e materiais do Exército. Ao todo, estão empenhados na missão 2 mil militares de quartéis situados em Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Triângulo Mineiro.

FONTE: MinDef


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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