Acho que a última vez que ouvi falar disso, já tinham sido entregues 6.
Penso que só faltam as 4 aeronaves da versão CSAR.
Cumptos
Olá "lord of the orbats".
Qualquer coisa como 30-40 milhões de dólares.
30 a 40 milhões de dólares por um bicho destes?
Citar30 a 40 milhões de dólares por um bicho destes?
De facto as aeronaves militares são de um modo geral caríssimas.
Mas em relação ao NH-90, tendo em conta as suas excelentes capacidades e comparando com outros modelos no mercado até que não é nada de "anormal".
E se alguma vês virem uma demonstração do NH-90 ao vivo, acreditem que começarão a chamá-lo de Bicho com "B" grande! :wink:
Cumptos
caro amigo pereira marques obrigado pela informacao e ja agora se abrir um topico sobre os nh-90 diga-me? :oops:
Obrigado pela informação!
Estado desperdiça meios com helicópteros das FA
Manuel Carlos Freire
Amodernização da frota de helicópteros das Forças Armadas, que hoje cumpre uma etapa com o início da actividade operacional dos Merlin, constitui uma oportunidade perdida de racionalizar o aparelho militar de um país que há anos vive com grandes dificuldades.
No fim dos anos 1990, em que retirou as suas tropas estacionadas no Kosovo por motivos financeiros, Portugal estava confrontado com a necessidade de substituir os velhos Puma ao serviço da FAP e dotar o Exército com a chamada "terceira dimensão" do campo de batalha. Porém, o Estado optou por adquirir dois tipos diferentes de helis - os EH-101 e os NH-90, o que implica duas cadeias logísticas e de manutenção, dois grupos de pilotos, mecânicos, operadores, com os correspondentes custos financeiros.
Fontes bem colocadas garantiram ao DN que se chegou a ponderar, depois de decidida a compra dos Merlin para a FAP (cuja hora de voo é bem superior aos 5000 euros), a desistência do programa dos NH-90 (também desenvolvido de raiz e com capacidades que têm feito dele um sucesso comercial).
Porém, e ao contrário do programa do EH-101, o do NH-90 "tem uma forte componente política" associada ao desenvolvimento da indústria de defesa europeia, lembrou uma das fontes. Sendo cooperativo, o projecto não dá contrapartidas ao país comprador - antes permite a partilha dos trabalhos de construção/montagem dos aparelhos (em que a empresa aeronáutica portuguesa ganha 1,2% do total, estando o restante dividido pelos quatro países fundadores França, Alemanha, Itália e Holanda).
Exército
Tendo de operar dois helicópteros médios (o EH na casa das 13 às 17 toneladas, o NH entre as 9 e as 12), com o primeiro a ser "muito caro" de manter e operar, o Governo tem outras decisões para tomar a breve prazo no mesmo domínio.
Na medida em que os primeiros dois helicópteros NH-90 deverão chegar a Portugal em 2008 (estando o início da sua construção agendado para este ano), o Exército precisa urgentemente de ter helis ligeiros que preparem as suas tripulações para operar os NH-90 (para além das missões específicas que lhes cabem).
Daí que o ministro Luís Amado, que segunda-feira dá posse ao major-general Amaral Vieira (Exército) como subdirector-geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, tenha de tomar a breve prazo uma decisão nesse domínio. Esse novo meio irá equipar também a FAP, já que os velhos Alouette III precisam igualmente de ser substituídos.
No âmbito da Lei de Programação Militar (LPM) está assente que haverá um só modelo para os dois ramos, sendo dez aparelhos para a FAP (cerca de 60 milhões de euros) e nove para o Exército (80 milhões, mais caros por causa dos equipamentos a bordo).
Como a GNR e o Serviço Nacional de Bombeiros também pretendem ter helicópteros, está por saber se estas corporações irão adquirir modelos diferentes ou iguais aos que vão equipar as Forças Armadas.
Hoje, segundo a porta-voz do ministro da Defesa, irá saber-se qual o futuro a dar aos Puma que a Força Aérea deixa de usar no continente. Admite-se que venham a ser entregues ao MAI para combater fogos.
fonte: http://dn.sapo.pt/2006/02/03/nacional/e ... teros.html (http://dn.sapo.pt/2006/02/03/nacional/estado_desperdica_meios_helicopteros.html)
Os planos actuais, consideram que estes quatro helicópteros serão os utilizados em conjunto com a marinha, a bordo do futuro navio de apoio logístico NAVPOL. O NAVPOL, tem capacidade para exactamente quatro destas aeronaves, tornando portanto possível, não só o desembarque de tropas a partir de lanchas, mas também o desembarque ou evacuação de tropas ou civis, recorrendo apenas aos helicópteros.
Boas. Os nossos EH-101 podem levar torpedos?
Mais algumas fotos do EH-101
[...]
Cumprimentos
Eu, pessoalmente, acho que sim, nao faz sentido ter duas frotas de helis praticamente da mesma categoria.
Tal como o Rui Elias, acho que fazia sentido a FAP adquirir mais uns 4 ou 6 Merlins. Quanto ao Exercito, ficava com helis ligeiros e de ataque — como os Exercito Britanico. Mas como os helis de ataque parecem estar fora dos planos, vamos ficar com duas frotas de helis medios, uma por necessidade (Merlin) e outra por opcao politica (NH-90).
A ser assim, ao menos que se comprem NH-90 para a Armada, para substituir os Lynx — que ainda se devem vender a um bom preco em 2a mao — e ficavamos com menos uma frota e uma cadeia logistica, diminuindo custos de aquisicao de sobresselentes; e de manutencao.
A ser assim, ao menos que se comprem NH-90 para a Armada, para substituir os Lynx — que ainda se devem vender a um bom preco em 2a mao — e ficavamos com menos uma frota e uma cadeia logistica, diminuindo custos de aquisicao de sobresselentes e de manutencao.
Acharia mais útil que o GALE fosse constituido por helis pesados (do tipo Chinook ou CH53) para transporte não só de tropas mas de equipamentos como viaturas tácticas, pequenas peças como morteiros, etc, para além de uma companhia, e os helis de ataque de raiz.
Um GALE só com helis para transporte e pouco mais (como serão os NH-90), será caro e pouco operacional no plano militar puro.
Também faz sentido. É uma das maneiras de se reduzir o número de tipos de helis.
De:
EH101 + NH90 + Lynx + A109 (suspostamente)
Para:
EH 101 - Pesado
NH90 - Médio, uso geral
A109 - Ligeiro Instrução
Não percebo para quê que iria-se comprar mais 4 ou 6 Merlins para a FAP - talvez para instrução?, ou até mesmo transporte VIP? - visto que os 12 Merlins comprados já aguentam com as missões destinadas a eles. O Merlin é uma excelente opção tanto para o exército, como para a marinha, se Portugal fosse um país rico. Visto que muitas fontes se queixam que o EH-101 é mais caro, tanto na compra de novas unidades, tanto como na manutenção e operação.
<nods (http://http)> Entendido.Citação de: "Get_It"
Não percebo para quê que iria-se comprar mais 4 ou 6 Merlins para a FAP - talvez para instrução?, ou até mesmo transporte VIP? - visto que os 12 Merlins comprados já aguentam com as missões destinadas a eles. O Merlin é uma excelente opção tanto para o exército, como para a marinha, se Portugal fosse um país rico. Visto que muitas fontes se queixam que o EH-101 é mais caro, tanto na compra de novas unidades, tanto como na manutenção e operação.
Tem razao quanto 'a sua duvida Get_it, mea culpa, deveria ter explicado melhor o porque da minha sugestao. A minha ideia era que umas 4 ou 6 unidades extra na FAP colmatavam a ausencia de NH-90 nos GALE que, por sua vez ficavam so' com helis ligeiros e de ataque. Em suma, o modelo ingles.
Quanto aos NH-90 nas VdG e nas Perry, ha' navios identicos que utilizam helis da mesma categoria (10 ton), designadamente os S70/SH-60 Seahawk. Por exemplo, as MEKO gregas transportam um unico Seahawk (ou Aegean Hawk como eles lhe chamam) e as Perry longas podem transportar 2 Seahawks. Penso que as Perry tiveram que ser alongadas exactamente para poderem transportar os Seahawks e o sistema RAST (que permite aos helis operarem com mar mais agitado).
Ou seja, com alteracoes nao muito significativas (digo eu, claro), as nossas MEKO poderiam ser adaptadas para operar um heli da classe de 10 toneladas, mas quanto 'as OHP, devido 'a sua idade, se calhar nao valia a pena. De qualquer modo, se a Armada algum dia vier a ter NH90, ja' nem as OHP nem as MEKO deveram existir, penso eu de que.
Boas e elementares perguntas, emarques...
Notes:
Project designation: ?
Integrated Project Team: Lynx
Status: Assessment Phase, Main Gate due late 2005
In Service Date: 2010
Background
The Surface Combatant Maritime Rotorcraft (SCMR) is required to maintain and extend the Royal Navy's above-water surveillance and attack capability in environments ranging from open ocean to littoral, in support of maritime, joint or combined operations. 39 Lynx Mk 3 and 36 Lynx Mk 8 currently provide this maritime capability. A proposal from Westland Helicopters Ltd Future Lynx (FLynx) is currently being assessed for both SCMR and the associated Battlefield Light Utility Helicopter (BLUH) requirement to support Air Manoeuvre, Littoral (sea to shore) Manoeuvre, and Special Forces operations within the Joint Task Force.
The Westland Lynx has been in service with the Royal Navy since the 1970's operating primarily from frigates and destroyers, acting as an ‘eye in the sky’, a weapons platform and a means of rapid transport for small small numbers of personnel and equipment. The latest variant is called the Lynx Helicopter Medium Attack Mark 8 (or Lynx HMA.8), of which the RN procured 44. The SCMR) project seeks a replacement for the capability provided by the RN's Lynx's. The equivalent programme for the Army, which also operates :Lynx's, is the Battlefield Light Utility Helicopter (BLUH). An earlier study by the Ministry of Defence has already shown that Future Lynx has the potential to meet the needs of both Services, and additional studies will further evaluate its potential and also examine alternatives.
Initial Gate (IG) approval for BLUH was given in December 2001, although the Assessment Phase (AP) contract with Westland Helicopters Ltd (WHL) did not become effective until May 2002. In July 2002 a contract worth £10 million was awarded by the Lynx Integrated Project Team, based at MoD Abbey Wood and Yeovilton, to assess the suitability of Future Lynx for use by the Royal Navy. According to Defence Minister Lord Bach in a statement at the time: "Lynx has served the Royal Navy with distinction since the 1970s all over the world and has demonstrated its first class military capabilities in the Falklands conflict and the Gulf War. These aircraft will need replacement in the next six years and we believe that Future Lynx offers great potential to fill this. [This] announcement gives AgustaWestland the opportunity to prove it can successfully deliver on this key capability." The SCMR study was to run in parallel with a study for BLUH approved in 2001 into use of the aircraft by the Army.
Although subject to separate Initial Gate approvals, the BLUH and SCMR Assessment Phase programmes are running jointly with a single tender solution for WHL to develop and de-risk its FLynx proposal. Analysis undertaken for the BLUH IG business case showed that there was little to discriminate between single tender and competitive strategies for this requirement, but that single tender offered a faster route to provide the capability within the required timescale.
The forecast date for submission of the joint BLUH and SCMR Main Gate business case was December 2003, but this slipped to Spring 2004. This was also missed, and the July 2004 command paper: "Delivering Security in a Changing World; Future Capabilities" included no news of progress and the project seemed to be in danger of out-right cancellation.
Workstrands were set up by the MOD in 2003 to find cheaper ways of "doing defence". The relevant Workstrand 13 investigating Future Rotorcraft Equipment SCMR made some radical recommendations in its report to the UK’s Defence Management Board (DMB). The question emerged as to whether a direct replacement for Lynx was actually required, or whether the capability currently provided by the Lynx HMA.8 could be replaced by a lower cost combination of other systems: - Unmanned Aerial Vehicles (UAV); upgraded RN Merlin HM.1's, RAF Merlin HM.3's, Army WAH-64 Apache's, leased civilian helicopters, etc. In particular, it was suggested that for the transport and utility role, SCMR and BLUH could be merged with the SABR-light requirement.
The AgustaWestland Merlin HM.3+ (previously a favourite for SABR) was considered to be larger and more expensive than ideal for a combined SCMR/BLUH/SABR-light requirement, while the Future Lynx was too small. The NHIndustries NH90, or possibly the Sikorsky MH-60S/R, was seen as representing a much better compromise choice from most military points of view, and Alain Gauthier, commercial director of NH Industries, said in September 2004 that Britain was considering buying 100 NH90 helicopters. Scrapping Lynx without a direct replacement will result in substantial savings - the separate SCMR, BLUH and SABR projects were budgeted at nearly £4.2 billion, while the new combined approach was estimated at £3 billion.
The industrial (and political) requirement that SCMR and SABR aircraft must be manufactured in the UK made an interesting turn in May 2004 when was announced that GKN was negotiating the sale of its stake in AgustaWestland to Finmeccanica for £1 billion, making the company entirely Italian owned. Completion of the deal is expected by the end of 2004. The sale price includes £35 million to be held in escrow and repaid by GKN to Finmeccanica if the helicopter business is not awarded by the MOD the anticipated Future Lynx contract for SCMR/BLUH by May 2008. Without FLynx work the old Westland Yeovil plant is expected to be quickly closed, Finmeccanica consolidating any outstanding EH.101 Merlin work at the Vergiate plant in Italy. While any EADS offer in relation to NH90 might involve the Yeovil plant building the NH90's, EADS is far from keen about this approach because it already has three NH-90 assembly lines in Europe and plenty of spare capacity for a large (perhaps as many as 100 helicopters) UK order. EADS believes that it will be able to offer a high enough UK content or offsets in its NH90 proposal for the industrial aspects to be acceptable to the UK government.
(Above) A UK variant of the NHIndustries NH90 became a contender for a combined SCMR/BLUH/SABR requirement. (Source: Eurocopter)
The NH90 is currently available in two models - a dedicated Naval Frigate Helicopter (NFH) for the maritime mission, and a Tactical Transport Helicopter (TTH) for the army aviation role. However for meeting the UK's combined SCMR/BLUH/SABR requirement EADS (effectively the 62.5% controlling shareholder of NHIndustries) is believed to be proposing some kind of hybrid solution, a senior source at NHIndustries said: "We can play with features taken from the TTH and NFH variants to put together a customer-optimised configuration." The approach may be similar to Australia which selected the NH90 in August 2004, its MRH90 variant will be modelled on the German Army's version, with slight variations such as electrically-folding main rotor blades and extensive navalisation features, including emergency flotation kits.
After the command paper, the work started by the workstrand 13 was taken over by the Future Rotorcraft Coherency Study. The study focused on three role requirements; delivered in both maritime and land environments: Find (effectively ISTAR); Attack (“Strike” in traditional RN terminology); and Lift.
On 24 March 2005 the MoD indicated that AgustaWestland's Future Lynx (FLynx) was its preferred option for meeting the Land Find and the Maritime (Surface) Attack elements of the Future Rotorcraft Capability requirement. This decision was subject to negotiations with the company and agreeing acceptable contract conditions and prices. It was stated that exact aircraft numbers for the Future Lynx, delivery schedule and In-Service Date would all be set at the time of the final "Main Gate" procurement decision expected later in 2005. AgustaWestland welcomed the announcement and said that the estimated value of the programme was in the region of £1 billion. EADS is not disputing the preferred status of the FLynx, despite having pressed the MoD to consider a rival bid based on its EC635.
The MOD's Investment Approvals Board (IAB) apparently approved the FLynx business case at its meeting on 6 August 2005, an industry source said “Future Lynx development for the Army and Navy was approved, subject to various conditions, particularly whether AgustaWestland can demonstrate value for money.”
The capability offered by FLynx is being rigorously assessed against the requirement for both BLUH and SCMR with an emphasis on maintaining commonality between the two aircraft where this offers best value. Independent product benchmarking is assessing the value for money of the FLynx compared with the AB139, NH90, UH-60M and EC655 helicopters, in particular EADS has for a long time been strongly requesting that the UK MoD look to its NH90. Demonstrating Value for Money may mean that competitors will be invited to submit indicative quotations against the same "Land Find and Maritime (Surface) Attack" user requirements. and capability provision. If any of these quotations are significantly less than AgustaWestland has indicated with its FLynx proposal, then a reversion to a competitive tender situation is possible.
Future Lynx is a development of the AgustaWestland Super Lynx 300, the latest export version of the Lynx. Super Lynx 300 has an improved airframe which should allow a service life of at least 25 years, a new engine which will operate more effectively in hot and high conditions, and a modern avionics suite. Future Lynx has a greater load carrying ability and further avionics improvements. A full order for the required Royal Navy aircraft fleet could be worth up to £400M for AgustaWestland and help protect jobs in the company's Yeovil plant.
Porque não adoptar como modelo de referencia para uns anos uma linha de helis médios do tipo SH-60, que serão sempre mais baratos que os NH-90, até que daqui a uns anos os pudessemos comprar para uma nova linha de plataformas navais que tivessemos lá para 2020?
O EH-101 é só um, senão o melhor héli do mundo (provavelmente) em todas as versões que venha a ser convertido. Tem 3 motores que, segundo os peritos lhe dá uma segurança muito mais elevada o que é importante voando sobre o mar.
em relação ao custos de operação do EH-101 numa conversa que tive a algum tempo atras na BA do Montijo foi me dito que os aparelhos portugueses estão certificados para operar só com dois motores (...)
O PUMA tem capacidade para cerca de 2200 litos de combustível, enquanto o NH-90 (só por ele) cegará somente aos 1500 litros (pelas minhas contas).
Ainda, o EH-101 bate a concorrência á vontadinha. Sem depósitos auxiliares pode transportar pouco mais de 3200 litros de combustível e se necessário pode ainda elevar esse valor até ao 5300 litros (que é tanto como um F-16 leva internamente ou lá perto).
A primeira missão SAR do Merlin
16-02-2006
No passado dia 10 de Fevereiro de 2006 foi efectuada a primeira missão operacional de Busca e Salvamento pelo meio aéreo EH-101, Merlin.
O alerta foi dado às 10H10, tendo a tripulação avançado para a aeronave onde receberia mais tarde informações adicionais. A missão compreendia uma busca a dois tripulantes de uma pequena embarcação, não havendo certezas quanto à sua exacta posição, presumindo-se que se encontrariam a cerca de cinco milhas a oeste do porto da Ericeira.
A tripulação recebeu ordem efectiva para cumprimento da missão às 10H40, dirigindo-se imediatamente para a zona da ocorrência, onde chegou decorridos 20 minutos de voo.
Às 11H30 e por indicação da Policia Marítima de Cascais foi alterada a zona de busca, passando esta para 14 milhas a oeste do porto da Ericeira.
Nova zona de busca é dada pela mesma autoridade às 12H30, desta vez por indicação de amigos das vítimas, sendo referida a zona onde habitualmente estes iam pescar, cerca de 10 milhas a norte da Ericeira, sensivelmente a oeste da praia de Santa Cruz.
Às 12H50 foram avistados destroços à superfície e quase de imediato identificados os dois corpos, tendo o recuperador salvador constatado que as vitimas já não apresentavam quaisquer sinais de vida.
Foi comunicado à tripulação que o helicóptero deveria esperar no local pela chegada de meios da Armada ou Policia Marítima, o que aconteceu pelas 13H35 tendo o helicóptero regressado à Base Aérea do Montijo onde aterrou pelas 14H00 após ter efectuado 03H20 de voo.
Caro Helder.
Antes de mais, bemvindo ao Fórum.
Na marinha canadiana, os Sea King fazem parte dos navios,e são operados pelo ramo naval.
Os Lynx não são helicópteros de apoio às Vasco da Gama, são parte do seu armamento anti-submarino. Então nesse caso punha-se também um tanque M 60 do exército em lugar da peça de 100.
Os EH 101 não serão helicópteros orgânicos do Navpol. Serão embarcados conforme a missão, e claro nem sempre serão 4, ou os mesmos aparelhos encomendados para nele operarem, devido às manutenções.
Saudações
Luis F. Silva
Mas em princípio, os CSAR não serão os únicos que estarão apontados para poderem embarccar no futuro NavPol?
Então, deixámos de ter um Aviocar no Porto Santo?
Se sim, será que foi integrado no acervo da esquadra que está na BA nº1?
Será que a energia era fornecida de fonte externa ou era somente fornecida pelos recursos próprios?
Portuguese Air Force Receives 12th and Final EH101
AgustaWestland is pleased to announce that the 12th and final EH101 Merlin helicopter for the Portuguese Air Force was delivered to Portugal this week, flying from Vergiate in Italy to Montijo, near Lisbon in Portugal. The aircraft, a Combat SAR variant, will now join the other 11 aircraft which are operated by 751 Squadron at Montijo Air Base and at Porto Santo (Madeira island) detachment. This event marks the conclusion of a successful delivery programme with all the aircraft delivered in 18 months.
In February 2006 the SAR EH101 Merlins became fully operational, replacing Puma helicopters in the SAR role. With the largest SAR area of responsibility of any European country the long range capabilities of the EH101 provides new levels of SAR capability covering a large area of the Atlantic ocean operating from bases on the mainland, Lajes in the Azores and Madeira. The 12 aircraft have now flown over 2,000 hours and have demonstrated there long range capabilities, while self deploying to the Azores. Based on a common airframe and powered by RTM322 engines, all three variants are equipped with a range of equipment including search and rescue hoist, belly mounted 360 degree Galileo Avionica, searchlight and FLIR system, multi-mission direction finding system, fully integrated communications and navigation system and a range of cabin role equipment. The SAR variant can rescue over 30 survivors and is capable of performing rescues at 450 nm (833 km) from its base and returning when fitted with long range fuel tanks. The SIFICAP (Sistema de Fiscalizaçao e Controlo das Actividades da Pesca) or fishery protection variant is equipped with a cabin mission console for the operation of the 360 degree scan radar and other sensors. Other equipment includes an external loudspeaker, a searchlight for night operations and bubble windows. The final four aircraft are configured for Combat SAR operations and feature additional equipment for this demanding role including electronic protective measures, air-to-air refueling system, personnel locator system interrogator and a fully automatic folding system for the main rotor blades and the tail unit.
The Portuguese Government selected the EH101 in 2001 and placed a contract for 12 aircraft comprising six for Search and Rescue, two for Fishery Protection (SIFICAP – Sistema de Fiscalizaçao e Controlo das Actividades da Pesca) and four for Combat SAR. The first EH101 Merlin was delivered in December 2004.The selection of the EH101 for the Portuguese Air Force came at the end of a thorough and extensive evaluation and as a result of flight evaluation of the EH101 against the Sikorsky S-92 and the Eurocopter Cougar Mk2+. The comprehensive range of tests carried out by the Portuguese Evaluation Committee demonstrated the unrivalled capability of the EH101, and its ability to carry out the most demanding of SAR requirements. This achievement underlines the superior ability of the EH101 to satisfy the extremely demanding requirements of Combat SAR missions as well as its already well-proven performance in the maritime, transport/Utility and SAR role. Orders for 146 EH101 have been placed to date by customers around the world including the Portuguese Air Force, the Royal Air Force, Royal Navy, Italian Navy, Canadian Forces, Tokyo Metropolitan Police, Royal Danish Air Force and Japanese Maritime Self Defense Force.
Isso significa que no Porto Santo estão 2 EH-1010 em permanência?
Pensava que era apenas 1. :wink:
Açores: Novos Helicópteros EH-101 chegam às ilhas em Novembro
Lajes, 24 Out (Lusa) - O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Taveira Martins, anunciou hoje que os novos helicópteros EH-101 "Merlin", que vã o substituir os "Puma", deverão começar a operar em Novembro na Base das Lajes, ilha Terceira, Açores.
"O atraso que se verifica na colocação dos novos helicópteros na Base d as Lajes deve-se à finalização do contrato de manutenção, cuja proposta já foi e ndereçada ao ministro da Defesa", acrescentou o CEMFA.
Taveira Martins falava nos Açores, depois da cerimónia de transferência de comando da Base Aérea nº. 4 das Lajes, que passa a ser chefiada pelo coronel Sílvio Sampaio, em substituição do coronel Lopes da Silva.
O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea escusou-se a comentar a possibil idade do Governo Regional dos Açores deixar de utilizar os serviços da Força Aér ea nas evacuações de doentes entre as ilhas devido à duplicação do preço.
Em causa estão os custos da operação para as evacuações de emergência d e doentes entre as ilhas que deverão passar de 2.300 para 4.230 euros por hora, devido à entrada em funcionamento dos novos helicópteros.
Perante estes valores comunicados às autoridades regionais, o president e do executivo açoriano anunciou ter dado instruções à transportadora aérea SATA para estudar a possibilidade de vir a adquirir um aparelho com capacidade para este serviço.
Segundo Taveira Martins, a sua posição de chefe militar "não lhe permit e efectuar comentários sobre política", acrescentando que "os custos aplicados n as evacuações são apenas preços de custo, porque a Força Aérea também é do Estad o".
A Força Aérea "tem de estar disponível 24 horas por dia durante todo o ano para cumprir a sua missão prioritária que é a de busca e salvamento no Atlân tico", assegurou o general.
Taveira Martins salientou ainda que sente "o reconhecimento das populaç ões pela acção da Força Aérea, quer na evacuação de doentes, quer no transporte de mulheres grávidas, que já originaram inúmeros nascimentos a bordo das aeronav es militares".
O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea revelou ainda que os aviões C-29 5, de origem espanhola e que vão substituir os "Aviocar", deverão começar a oper ar nas Lajes em 2008.
"O processo destes aviões, que já têm tripulações formadas, que pesam 6 toneladas e têm lugar para 60 passageiros, passou no Tribunal de Contas", adian tou Taveira Martins.
O novo comandante da BA 4 comprometeu-se a manter elevados "os níveis d e prontidão, um bom relacionamento com o comando do destacamento norte-americano estacionado na base e em orientar a sua gestão para evitar desperdícios e optim izando os métodos e sistemas operacionais".
A Base Aérea das Lajes tem actualmente no seu efectivo 381 militares e 136 civis e uma unidade aérea, a Esquadrilha 711, equipada com aviões C-212 (Avi ocar) e helicópteros SA-330-s (Puma).
Considerado o “Ferrari” dos helicópteros, o EH-101 chegou ao Porto Santo a 1 de Março e já transportou 110 doentes
Merlin conquistou a Força Aérea
…E mesmo que qualquer um deles, chame-se Margarido ou Ramos, ou qualquer outro nome, nunca mais veja os rostos das vidas que salvam, sabem sempre que dão o melhor para que o mundo, cá em baixo, continue de olhos postos nas pás que rodam contra o tempo, porque o tempo passa depressa quando o coração não pode parar de bater. Quando se trata de entregar uma vítima aos profissionais de saúde que, como eles, vivem no fio da navalha.
Não é por acaso que é considerado o “Ferrari” dos helicópteros e, talvez por isso, toda a gente queira ter um. De fabrico europeu (EH-European Helicopter), a nova coqueluche da Força Aérea Portuguesa cruza os céus da Madeira desde 1 de Março e por mais difícil que seja para os homens do destacamento esquecer o PUMA e o Aviocar, a verdade é que trabalhar numa máquina destas, o que presentemente acontece a 9 tripulações em todo o país, é quase como conduzir um topo de gama de uma daquelas marcas que a esmagadora de nós só vai ver nas montras ou nas revistas.
Mas se por um lado ficamos com a sensação de que aquela é uma missão que obriga os tripulantes a verdadeiros sacrifícios por causa das ausências de casa durante quinze dias a cada três semanas, a verdade é que, como diz o 1.º Sargento Fernando Ramos, o sorriso de agradecimento de quem é salvo vale a distância a que têm de estar dos abraços dos familiares que se assustam de cada vez que vão em missão.
Aprender a gostar
de comida fria
Há, por isso, lá em casa, na casa de cada um deles, quem fique com o coração nas mãos, enquanto os corações dos tripulantes batem pela adrenalina de salvar uma vida.
O dia no Porto Santo é passado no fio da navalha, porque as evacuações de doentes são parte das funções para as quais estão destacados e a prontidão obriga-os a estar sempre alerta, de telemóveis em locais onde haja cobertura de rede e, sobretudo, com muita capacidade de gostar de comida pouco mastigada ou fria, porque às vezes, só dá mesmo tempo para pedir uns recipientes para levar e comer mais tarde.
Não é para todos, esta vida. Sabemos disso. E eles também, porque ficar suspenso num cabo, lançar um cesto para o mar ou para um navio e içar um ferido ou uma pessoa que corra perigo de vida, só é possível a quem tem, muitas vezes, de cumprir o lema “para que outros vivam”.
A permanência do Merlin no Destacamento Aéreo da Madeira acontece, desde há uns meses, na vida daqueles homens, rotativamente com a Base Aérea do Montijo, onde vários dias em cada comissão ficam de alerta durante 24 horas.
De qualquer forma, do lado de lá, é mais fácil desempenhar o papel de salva-vidas, porque todas as pessoas a bordo são importantes a partir do momento em que há uma missão de busca e salvamento.
A sigla “SAR” (Search & Rescue), é das mais temidas entre as tripulações que estão envolvidas em meios como o Merlin EH-101. Porque, conforme confessa o Major Hilário Margarido, comandante da equipa que actualmente está na “ilha dourada”, salvar uma vida é estar em contra-relógio e a sua função ali é ainda mais cuidada por ter de ter atenção aos tripulantes do “heli” e a tudo o que se passa debaixo da barriga do meio aéreo.
Tudo o que há de bom
está a bordo do Merlin
O “Merlin” está equipado com tudo o que há de mais sofisticado, sendo considerado, por isso, um exemplo a seguir por outros fabricantes fora da Europa.
A nova “coqueluche” da Força Aérea Portuguesa tem um raio de acção de 720 quilómetros, pode ser reabastecido em pleno voo, tem três motores Rolls Royce que deslocam 2.270 cavalos de potência e uma série de outras características que nos fazem sentir orgulhosos de poder contar com esse meio na frota lusitana.
Tem a particularidade de poder fazer missões SAR durante a noite, uma limitação do Puma, até porque, além de dispor de um farol de alta intensidade, está equipado com sensores electro-ópticos capazes de captar imagens no espectro visível e no infravermelho, ou seja, visão noturna.
16 macas
ou 3 militares
As capacidades deste aparelho vão além disso, claro. E passam por um radar com funções de localização e monitorização de alvos de superfície, de mapeamento do terreno e da meteorologia, essenciais para as missões de busca e salvamento, podendo transportar, em casos de evacuação sanitária, até 16 macas.
Em outro tipo de operações, as militares, pode transportar até 35 pessoas totalmente equipadas ou uma carga, no interior ou em suspensão, que pode atingir os 4.535 quilos.
Mas o EH-101 pode também ser utilizado no transporte aéreo geral, comportando até 30 passageiros.
Merlin mais baratos
a 23 milhões de euros
A Força Aérea portuguesa tem, neste momento, 12 helicópteros daquela tipologia. Seis deles, os mais “baratinhos”, estão apenas preparados para fazer acções de busca e salvamento, aumentando o raio de acção anteriormente coberto pelo Puma. Cada um destes seis custou 23 milhões de euros.
Há dois outros “Merlin”, preparados para a fiscalização e controlo de actividades de pesca, podendo o aparelho sobrevoar embarcações de pesca a baixa altitude, monitorizar as suas actividades e, no caso de haver alguma suspeita de actividades ilícitas, pode mesmo colocar inspectores e bordo desses mesmos navios. Estes tiveram comparticipação da União Europeia, devido à natureza da sua missão, mas o custo total é ligeiramente superior ao dos seis anteriores.
Cauda dobrável
e pás recolhidas
Há também outro tipo de EH 101, com quatro aparelhos. Custaram cada um 26 milhões de euros, estando preparados para Busca e Salvamento em Combate, sendo usada a sigla CSAR.
Além das outras capacidades de um “SAR” normal, estes “helis” têm capacidade para reabastecer em voo, naturalmente equipado com armamento, mas a sua particularidade mais interessante é o facto de a sua cauda dobrar e as pás do rotor principal recolherem como um guarda-chuva, para que possa ficar mais pequeno e ser transportado num meio naval. Tem também diverso equipamento de protecão electrónica, para operar em ambientes hostis, dos quais se destacam os engodos para iludir radares e mísseis.
Está, assim, feita a apresentação mais pormenorizada do aparelho que vai participar, pela primeira vez, num exercício militar na Madeira. O Zarco, que este ano vai simular um acidente de avião na ilha do Porto Santo, vai envolver vários meios das Forças Armadas num exercício que servirá para as forças civis, como as afectas ao Serviço Regional de Protecção Civil, testarem também as suas capacidadades de reacção.
Os rostos mudam,
o ideal permanece
E tenham eles o nome de Margarido, Ramos ou qualquer outro, sabemos que o empenho e a dedicação daquelas tripulações é o mesmo, seja aqui, no continente, nos Açores, na China ou no Pólo Norte.
Qualquer um deles voltaria a fazer a mesma vida, o mesmo percurso, a mesma carreira, porque sabem que é necessário correr contra o tempo, fazer com que os corações não parem de bater, com que as mãos não deixem de apertar as suas em sinal de agradecimento. E mesmo que qualquer um deles, chame-se Margarido ou Ramos, ou qualquer outro nome, nunca mais veja os rostos da vida que salvam, sabem sempre que dão o melhor para que o mundo, cá em baixo, continue de olhos postos nas pás que rodam contra o tempo, nas mãos que afagam os feridos, nos olhos que muitas vezes nem vêem o que se passa nas macas, mas nunca deixam de olhar a linha do horizonte, onde uma ambulância espera pelo coração que bate pela vida. Porque estes homens trabalham “para que outros vivam”.
Cristina Costa e Silva
fonte: http://www.jornaldamadeira.pt/not2005.php?Seccao=14&id=53689&sup=0&sdata=
Ainda sobre o EH101...
Ao ver este artigo da MAIS ALTO (http://http) reparei num pormenor: Nas fotos dos cockpits do Puma e do Merlin pode ser ver que nos novos aparelhos os pilotos não usam capacete, ao contrário do que aparentemente seria o habitual nos Puma...
Alguém sabe os motivos disso?
Citação de: "ricardo_m"Ainda sobre o EH101...
Ao ver este artigo da MAIS ALTO (http://http) reparei num pormenor: Nas fotos dos cockpits do Puma e do Merlin pode ser ver que nos novos aparelhos os pilotos não usam capacete, ao contrário do que aparentemente seria o habitual nos Puma...
Alguém sabe os motivos disso?
Olhe que usam. Pelo menos, quando voei em EH101 eles usavam.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
2007-01-15 - 00:00:00
Defesa - Contrapartida económica
Merlin geram mais 125 milhões de euros
A manutenção dos 12 helicópteros EH-101 ‘Merlin’ em Portugal deverá gerar um montante de contrapartidas económicas superiores a 125 milhões de euros. A concretizar-se este contrato, o valor total de contrapartidas resultante da aquisição destes ‘helis’ ascenderá a 528 milhões de euros.
Depois de meses de negociações entre o Ministério da Defesa e a Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), presidida por Rui Neves, com a AWIL – AgustaWestland International, a empresa italiana a quem Portugal comprou os ‘helis’ em 2001, os responsáveis italianos daquela indústria militar manifestaram “a intenção de criar em Portugal uma capacidade de manutenção de helicópteros competitiva”.
Para isso, segundo apurou o CM, a AWIL “propôs que as transferências de tecnologias associadas [à manutenção dos ‘helis’] integrassem o plano de contrapartidas” ligado à aquisição dos 12 helicópteros. Com a aquisição destes ‘helis’ por 446 milhões de euros, Portugal obteve contrapartidas económicas de 403 milhões de euros. A este montante, serão acrescidos mais 125 milhões de euros resultantes do contrato de manutenção que a CPC está a negociar com a AWIL.
A aquisição dos Helicópteros EH-101 ‘Merlin’ envolve 13 empresas beneficiárias, entre as quais OGMA – Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, EFACEC e Iberomoldes.
INVESTIMENTOS EM RISCO
O Governo parece disposto a transformar as contrapartidas económicas da compra de equipamento militar para as Forças Armadas numa “oportunidade e benefício em termos de inovação e progresso tecnológico”, nas palavras do próprio ministro da Defesa, Severiano Teixeira. Como o CM já noticiou, o atraso na execução do investimento estrangeiro obtido através do reequipamento militar coloca em risco cerca de dois mil milhões de euros, 66 por cento de um total de três mil milhões de euros. Por isso, Severiano Teixeira, ministro da Defesa e Manuel Pinho, ministro da Economia, e o próprio novo presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), embaixador Pedro Catarino, deixaram claro, na tomada de posse do embaixador, que “precisamos de uma gestão das contrapartidas sólida, profissional e transparente”.
UM ROOLS-ROYCE NO CÉU
O Helicóptero EH-101 ‘Merlin’ é considerado pelos especialistas militares como o Rolls-Royce dos helicópteros modernos. Adquiridos em 2002, após um concurso internacional concluído em 2001, estes ‘helis’ começaram a operar na Força Aérea Portuguesa (FAP) no início de 2006, substituindo os velhos ‘Puma’, cuja idade de serviço era superior a 30 anos. A FAP utiliza estes helicópteros em missões de transporte, busca e salvamento e vigilância e reconhecimento do território, e ainda em operações de fiscalização e controlo das actividades de pesca nas águas de jurisdição portuguesa.
NÚMEROS
- 528 milhões de euros é o total de contrapartidas obtidas com a compra e manutenção dos 12 ‘Merlin’.
- 125 milhões de euros é o valor das contrapartidas geradas pela manutenção dos 12 ‘Merlin’ em Portugal.
- 446 milhões de euros é o montante que o Estado irá pagar pela aquisição de 12 helicópteros ‘Merlin’.
- 8 anos, contados desde 15 de Fevereiro de 2002, é o prazo para implementar o plano de contrapartidas.
António Sérgio Azenha
Defesa: Autorizado contrato de manutenção de helicópteros EH-101
Lisboa, 08 Mar (Lusa) - O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, autorizou o contrato para a manutenção dos novos 12 helicópteros EH-101 à Agusta Westland, disse hoje fonte governamental à Agência Lusa.
O contrato, que será de seis meses, prorrogáveis por mais seis, vai ser assinado pela Defloc, Locação de Equipamentos de Defesa, empresa da "holding" d a Defesa, EMPORDEF, com a Agusta Westland.
Esse prazo de um ano, segundo a mesma fonte, deverá ser aproveitado par a negociar um contrato de manutenção de longo prazo, em que a Agusta Westland ad mite uma parceria com empresas portuguesas. A Lei de Programação Militar (LPM) p revê um máximo de 12 milhões de euros para a manutenção dos novos helicópteros, encomendados em 2001 pelo então ministro da Defesa, Paulo Portas.
Os novos aparelhos começaram a ser entregues à Força Aérea Portuguesa e m 2005 e o último entrou ao serviço em Julho de 2006.
A Força Aérea começou em Fevereiro de 2006 a operar os novos helicópter os EH-101, que substituíram os 10 helicópteros Puma, ao serviço das Forças Armad as desde o tempo da guerra colonial.
Fim dos intermediários reduzirá custos de operação de hélis 'Merlin' para metade
Manuel Carlos Freire
Leonardo Negrão (imagem)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fdn.sapo.pt%2F2007%2F04%2F07%2F650011.jpg&hash=fbcab52c6ba8571e1d703de4b62a5ef6)
Os elevados custos de operação e manutenção dos helicópteros EH101 Merlin, estimados em cerca de nove mil euros por hora de voo, serão reduzidos a cerca de metade quando for eliminada a rede de intermediários ligados a esse programa de reequipamento militar, afirmaram ao DN altas patentes da Força Aérea Portuguesa (FAP).
O valor real daqueles custos associados ao EH101 continua a ser um segredo, explicável em parte por a FAP ainda não ter experiência acumulada na sua utilização. Mas um alto responsável militar revelou ao DN que o custo da hora de voo daqueles hélis rondava os nove mil euros. Esse valor exorbitante - embora normal num aparelho que é considerado o Rolls Royce dos helicópteros e cujo modelo foi escolhido para transportar o Presidente dos EUA - apanhou de surpresa os responsáveis políticos e militares porque o fabricante, Agusta-Westland (AW), garantiu (na fase final do concurso e quando havia outro concorrente em cima da mesa, o Sikorsky norte-americano), que custaria cerca de 2000 euros à hora.
"Era menos do que os [velhinhos] Puma" que iam substituir, disse uma das várias fontes ouvidas pelo DN. O problema, segundo as altas patentes da FAP atrás citadas, é que "não é possível, em termos jurídicos", responsabilizar a AW pela enorme diferença de custos (propostos e reais).
O que se sabe é que os custos reais de operação dos Merlin, a par do atraso na elaboração dos contratos de manutenção com a empresa Defloc (ligada à celebração dos contratos de compra do EH101 em regime de leasing operacional), obrigou o Governo a reservar verbas da Lei de Programação Militar - exclusivamente destinadas aos programas de modernização das Forças Armadas - para pagar a utilização daqueles helicópteros. E que só num exercício militar realizado já no fim de 2006 foi empregue, pela primeira vez, como meio de transporte de tropas.
Sobre os custos dos EH101 operados por outros países, nomeadamente o Canadá, as fontes da FAP disseram não ser possível traçar paralelismos, tendo em conta as diferentes condições de utilização. O que acreditam é que, a prazo, "é possível reduzir os actuais custos para valores da ordem dos 1600 a 1800 euros por hora de voo" - embora só dentro de meses possam ter um valor real dos custos de operação dos aparelhos portugueses.
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Luís Araújo, ao abordar há dias o assunto em conversa com alguns jornalistas no seu gabinete, disse existir com a AW um contrato de manutenção por seis meses e prorrogável por mais seis, findo o qual deverá iniciar-se um contrato de longa duração. A prazo, "gostava que a manutenção ficasse na [empresa portu- guesa] OGMA. Mas quem sabe dos hélis é a AW, pelo que nos próximos dois a três anos" deveria ter a seu cargo a responsabilidade pelos EH101, explicou. Nesse período, acrescentou, deveria "subcontratar a OGMA" para que pudesse ser esta empresa a ficar depois com aquela tarefa.
A OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal está em concurso para a manutenção dos helicópteros EH101, fabricados pelos italianos da Agusta e já entregues à Força Aérea e Marinha. As Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) enfrentam a concorrência da própria Agusta, que está em concurso numa associação com os britânicos da Westland.Da última vez que verifiquei as duas empresas são agora só uma.
A OGMA fabricou partes da estrutura dos helicópteros, estando ainda a decorrer a montagem dos aparelhos que irão equipar o Exército.
A OGMA fabricou partes da estrutura dos helicópteros, estando ainda a decorrer a montagem dos aparelhos que irão equipar o Exército.
Estou a ver que isto vai originar confusões do tipo: «Então o exército vai receber também EH-101?»
Mas por acaso não sabia que a montagem que os nossos helicópteros seria realizada cá, mas também acho que continuo a não saber, pois pode ser gralha.
Cumprimentos,
TAP na mira dos brasileiros
Embraer promete investir 250 milhões com helicópteros
O presidente da Embraer, Maurício Botelho, encontrou-se ontem com o primeiro-ministro português, José Sócrates, a quem manifestou a disponibilidade para investir 250 milhões de euros a criar mil postos de trabalho em sectores de intensidade tecnológica e ligados ao sector aeronáutico nos próximos anos.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O presidente da Embraer, Maurício Botelho, encontrou-se ontem com o primeiro-ministro português, José Sócrates, a quem manifestou a disponibilidade para investir 250 milhões de euros a criar mil postos de trabalho em sectores de intensidade tecnológica e ligados ao sector aeronáutico nos próximos anos.
A visita do responsável do quarto maior construtor aeronáutico do mundo surge num momento em que pretende assegurar que a Ogma, da qual é accionista dominante, não ficará de fora da estrutura accionista da futura empresa liderada pela Agusta Westland, que fará a manutenção dos helicópteros EH101 e que, no futuro, poderá vir toda a frota de helis das Forças Armadas, noticia hoje o "Público".
O grupo brasileiro assinou, para o efeito, um acordo com a API – Agência Portuguesa para o Investimento. O objectivo é que a agência governamental identifique nos próximos cinco anos as empresas e as oportunidades de desenvolvimento da fileira da aeronáutica no país.
O jornal diário diz que o interesse dos brasileiros está condicionado pela entrada na estrutura accionista, estando ainda na mira da empresa a cobiçada privatização da área de manutenção da TAP
Um helicoptero da Forca Aerea Portuguesa resgatou hoje um passageiro norte-americano com problemas cardiacos que estava a bordo de um navio de cruzeiro a 260 milhas nauticas da ilha acoriana das Flores, 08 de Maio de 2007. FOTO FORCA AEREA PORTUGUESA/LUSA
Açores: Força Aérea resgata passageiro de cruzeiro com problemas cardíacos
Ponta Delgada, 08 Mai (Lusa) - Um helicóptero da Força Aérea resgatou hoje um passageiro norte-americano com problemas cardíacos que estava a bordo de um navio de cruzeiro a 260 milhas náuticas da ilha açoriana das Flores.
Segundo o Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada, o passageiro, 82 anos, apresentava uma "insuficiência cardíaca descompensada" e foi transportado para o hospital de Angra do Heroísmo, onde deu entrada cerca das 10:30 locais (11:30 de Lisboa).
O homem seguia a bordo do cruzeiro "Royal Clipper", de 132 metros de comprimento e bandeira do Luxemburgo, que se encontrava dentro da área de responsabilidade do Comando da Zona Marítima dos Açores, adiantou.
Depois do aconselhamento médico do INEM, a Força Aérea enviou para o local um helicóptero EH-101 Merlin, que iniciou a evacuação às 08:15 locais (09:15 de Lisboa), tendo em conta que o passageiro apresentava "necessidade de ser urgentemente transferido para uma unidade hospitalar", disse a mesma fonte.
Açores: Helicóptero da Força Aérea resgata tripulante ferido de navio mercante
Ponta Delgada, 10 Mai (Lusa) - Um helicóptero da Força Aérea resgatou hoje um tripulante ferido de um navio mercante sueco, que foi transportado para o hospital da ilha Terceira, anunciou o Comando da Zona Marítima dos Açores.
O tripulante, 63 anos, sofreu a deslocação do ombro direito, depois de ter caído no convés do "Stena Primorsk", um navio mercante com 183 de comprimentos, adiantou a mesma fonte.
Devido à necessidade de transferir urgentemente o tripulante para uma unidade hospitalar, a Força Aérea enviou para o local um helicóptero EH-101 Merlin, que procedeu à evacuação do homem a cerca de 275 milhas náuticas da ilha Terceira.
O tripulante sueco foi transferido para o hospital do Santo Espírito, em Angra do Heroísmo, onde deu entrada às 05:50 locais (06:50 de Lisboa), disse.
Missão salvar vidas
Tive pesadelos durante anos. Não conseguia dormir. Acordava sobressaltado a meio da noite a pensar naquela missão.” O major José Diniz lembra uma operação de resgate na Madeira que o marcou para sempre. Na altura – ano 2000 – comandava um helicóptero Puma, que foi chamado a resgatar um homem que tinha caído numa falésia profunda. Os bombeiros demorariam 24 horas a chegar ao local – a diferença entre trazer um ferido ou um morto. O piloto levou a máquina até ao vale escarpado – “não tínhamos mais de dois metros de intervalo entre as pás da hélice e as paredes da falésia” – e decidiu avançar, apesar do perigo. Conseguiram resgatar a vítima com vida, mas foi só quando aterrou em solo seguro que a dúvida se instalou na cabeça de José Diniz: “Pus em risco a vida de cinco pessoas para salvar uma. Ainda hoje não sei se tomei a decisão correcta.”
Parte da resposta a esta dúvida pode ser resolvida com um olhar para a placa que está à entrada do edifício da Esquadra 751, na base aérea do Montijo. Aí se lê “2134 vidas salvas”. Uma contagem desactualizada. “O balanço de salvamentos da esquadra do Montijo é de 2161 desde a criação da unidade. Somando os salvamentos nas ilhas, já deve ultrapassar as 2600 pessoas”, diz o tenente João Silva, um dos pilotos da unidade.
A esquadra 751 conta actualmente com sete comandantes e o dobro de co-pilotos, que operam com os helicópteros EH101 Merlim. Têm por missão assegurar o salvamento marítimo no Continente e nas ilhas da Madeira e dos Açores. Dos 12 aparelhos disponíveis, oito estão na base aérea do Montijo, três na Ilha Terceira e outro em Porto Santo.
A todo o momento, quatro destes gigantes dos céus estão prontos a partir para responder a situações de emergência. As tripulações estão treinadas para levantar voo no intervalo máximo de meia hora desde que lhes chega o pedido de socorro. Voam de dia e de noite, em quase todas as situações meteorológicas. Só ventos com rajadas superiores a 100 km/hora obrigam a ficar em terra.
Os helicópteros EH101 começaram a substituir os Puma, máquinas do tempo da guerra colonial, no início de 2006. Os 12 novos aparelhos, que custaram 446 milhões de ao Estado português, não estão todos operacionais. As razões são duas: falta de verbas e falta de meios humanos. Tal como acontece com os pilotos de aviões, também neste caso a Força Aérea Portuguesa sente os efeitos da ‘fuga’ dos melhores para a aviação comercial. Sete pilotos têm de assegurar a manutenção de quatro máquinas operacionais a todo o instante, obrigando os homens a horários prolongados e poucos dias de folga: “Mal temos tempo para estar com as nossas famílias”, confirma o major José Diniz, chefe da formação e avaliação da esquadra.
A formação de um piloto começa com um ano e meio do curso básico de pilotagem de helicópteros. Isto no caso dos oficiais milicianos, contratados por um período de seis anos. Os que iniciam carreira na Academia cumprem quatro anos de curso e mais um de pilotagem. Para voar com o EH101, tanto os oficiais milicianos como os militares de carreira fazem um curso de sete semanas em Inglaterra, entre aulas teóricas e voos em simulador. Após esta fase, um piloto tem de cumprir pelo menos 60 horas de voo até estar habilitado a comandar uma aeronave em missões reais.
Nos próximos meses, mais três pilotos vão completar a formação, mas, dadas as saídas já previstas, a capacidade operacional vai ficar praticamente na mesma.
A falta de verbas faz com que só esteja disponível em permanência metade da frota. Os quatro helicópteros destinados ao resgate em situação de combate (CSAR) e os dois à fiscalização de pescas e tráfego marítimo (SIFICAP) ainda não operam nessas funções devido à falta de treino específico dos militares e à escassez de verbas. Todas as energias são canalizadas para a missão de busca e salvamento.
A entrada ao serviço dos EH101 obrigou a mudanças nos métodos de trabalho. Em vez de cinco elementos, as equipas dos helicópteros passaram a voar com apenas quatro – piloto, co-piloto, operador de grua e recuperador salvador. Cada saída obriga a calcular todos os pormenores. A distância e o número de vítimas a resgatar condicionam as contas do combustível e a própria configuração do aparelho, que, em condições ideais, pode transportar um máximo de 30 passageiros. Opera até às 400 milhas náuticas (730 km) da costa – mais 200 do que o Puma – mas a instalação de um depósito extra de combustível limita a capacidade de transporte. Nada pode ser deixado ao acaso.
Uma característica fundamental das equipas de resgate é o treino permanente. Os recuperadores salvadores – os homens que têm a arriscada missão de descer pelo guincho do helicóptero e trazer as vítimas para bordo – têm de cumprir um programa rigoroso. “Para estarmos habilitados a fazer salvamentos não podemos estar mais de um mês sem fazer um exercício no mar ou uma operação real”, explica o sargento adjunto António Barreiros, de 45 anos. No caso de operações em zonas escarpadas, é obrigatório treinar os procedimentos de 90 em 90 dias.
Os militares repartem o tempo entre o Continente e as Ilhas, num esquema de turnos rotativos que os afasta de casa por longos períodos. “Há um grande sacrifício pessoal de toda a gente que trabalha nesta esquadra”, reconhece António Barreiros. Um sacrifício justificado pelo cumprimento do objectivo mais nobre: salvar vidas.
Cinco aviões para vigilância e salvamento
A Força Aérea Portuguesa vai ter, dentro de dois anos, cinco aparelhos para as missões de luta anti-submarina, vigilância costeira e busca e salvamento. Os aviões P3C, que já estão em Portugal, não são novos – foram comprados à Holanda, que os abateu ao serviço – mas vão ser equipados com tecnologias de última geração que os põem em igualdade de circunstâncias com os que são usados pelos parceiros da NATO. O contrato com o fabricante Lockheed foi assinado este Verão e os primeiros aparelhos chegam em Agosto e Dezembro de 2009.
O tenente-coronel Paulo Ropio, comandante da esquadra 601, explica a importância desta renovação “Os aviões que usamos actualmente – os P3P – estão a chegar ao limite da idade de utilização. As novas aeronaves vão permitem-nos manter a operacionalidade, não só em território português mas nas missões internacionais”.
Os dois aviões P3P ainda ao serviço têm como missão primordial a vigilância costeira, mas são também uma preciosa ajuda em operações de busca e salvamento. “Actuamos a longa distância, em zonas fora do raio de alcance dos helicópteros. Em caso de necessidade, podemos atirar balsas de sobrevivência para náufragos que estejam no mar”, explica o comandante.
Os P3 são preciosos na localização de vítimas. Com uma autonomia de voo de 11 horas, conseguem percorrer distâncias maiores e sinalizar com precisão o local do acidente. A informação permite aos helicópteros poupar tempo e combustível. O P3 funciona ainda como retransmissor das comunicações dos helis que, devido às baixas altitudes em que operam ficam, frequentemente, incontactáveis durante os salvamentos.
Tecnologia a bordo
Apelidado de ‘Rolls Royce’ dos céus, o EH101 oferece aos pilotos uma série de dispositivos que facilitam a pilotagem e as operações de busca. A destacar a câmara de infravermelhos, que permite visualizar fontes de calor em ambiente de escuridão mostrando aos pilotos onde estão as vítimas quando os olhos nada vêem. Outra novidade em relação aos Puma é a função de piloto automático, que liberta os pilotos das funções mais básicas, permitindo-lhes concentrarem-se no objectivo de encontrar as vítimas.
Resgatados do mar no último momento
Manda a praxe da esquadra que o primeiro salvamento de um recuperador salvador obriga a pagar uma rodada aos colegas. A 20 de Fevereiro de 2004, Paulo Santos estreou-se com a evacuação de uma doente de Porto Santo para o Funchal. Não quis pagar: “Foi mais um serviço de enfermeiro”, explica. Horas depois, o telemóvel toca. A chamada é curta: “Querias um salvamento, então vem depressa.” O pesqueiro ‘Rainha do Mundo’ estava à deriva e dez tripulantes em risco de vida. Paulo Santos retirou-os da água, um por um. Ao jantar, pagou a rodada.
Os 12 nadadores recuperadores da esquadra 751 têm outro hábito – guardar os coletes dos náufragos. Vítor Casimiro só trouxe uma t-shirt do resgate feito ao tripulante do navio ‘Hannes’, que caiu ao mar ao largo de Sines, a 27 de Junho deste ano. O homem passou quatro horas dentro de água, sem colete, apenas com uma t-shirt a protegê-lo do frio. Desmaiou mal foi agarrado pelo recuperador, mas salvou-se e ficou-lhe agradecido para a vida.
Só metades dos helicópteros está pronta a voar
A manutenção dos EH101 é dispendiosa e as reparações das avarias custam milhares de euros. Todas as operações no hangar têm de ser planeadas tendo em conta as limitações financeiras da Força Aérea.
Dos 12 helicópteros comprados pelo Estado português, só metade está permanentemente disponível para voar. As tripulações vão rodando pelas máquinas conforme o grau de operacionalidade de cada uma. Por outro lado, a esquadra 751 só dispõe de sete comandantes, o que torna impossível pôr os 12 helicópteros a voar em simultâneo. Ainda assim, os militares garantem que há meios suficientes para cumprir as missões de busca e salvamento.
Missões de fiscalização e combate adiadas
A Força Aérea tem à sua disposição quatro helis EH101 na versão de salvamento em ambiente de guerra (CSAR) e dois vocacionados para a fiscalização da costa, nomeadamente das actividades de pesca e tráfego de navios suspeitos (SIFICAP). No entanto, nenhuma destas valências está ainda a funcionar em Portugal.
Já há militares com formação para operar em acções de fiscalização, mas o mesmo não acontece em relação ao salvamento em ambiente de guerra. Estas missões obrigam a um investimento em equipamento específico e não há prazos definidos. Os helicópteros têm sido usados em missões de busca e salvamento normais.
Salvamento em números
400 milhas náuticas, cerca de 730 quilómetros, é a distância máxima a que o EH101 faz operações de salvamento. É o dobro da distância do Puma.
4 helicópteros preparados para partir a qualquer momento para salvamentos. Dois estão no Montijo, um nos Açores e um em Porto Santo.
2161 pessoas foram salvas pelos militares da esquadra 751 desde o início do serviço de buscas e salvamento na década de 1970.
30 minutos é o tempo máximo entre a chegada do pedido de ajuda e a descolagem do helicóptero. Tecnicamente, é impossível sair mais cedo.
12 nadadores recuperadores cumprem missão no Montijo, Porto Santo e Ilha Terceira. São eles que descem pelo guincho até à água para retirar os náufragos do mar.
711 é o número da esquadra baseada nos Açores, recentemente desactivada. O serviço foi unificado numa só unidade, a esquadra 751.
Lema
Apesar de já não estar ao serviço, o helicóptero Puma continua a figurar no emblema e a emprestar o nome à esquadra 751. O lema da unidade revela a vocação dos militares que resgatam vítimas do mar.
2007-10-20 - 00:00:00
fonte: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=262408&idselect=228&idCanal=228&p=200
Helicópteros novos parados
Merlin da Força Aérea pode ter falha de construção
A frota de helicópteros de última geração da Força Aérea está parada. Os 12 aparelhos do modelo Merlin só voam em casos muito excepcionais e com autorização expressa do Chefe de Estado Maior. São medidas de precaução depois do acidente que, há cerca de três semanas, provocou ferimentos numa equipa médica nos Açores.
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A cautela explica-se com o incidente de 15 de Novembro, nos Açores, durante o transporte de uma grávida entre S.Jorge a Terceira. O estranho comportamento de um helicóptero Merlin provocou ferimentos no equipa médica que estava a bordo, constituída por cinco pessoas. Uma médica sofreu lesões graves na coluna.
O inquérito aberto ao acidente está ainda em curso, mas a Força Aérea diz estar desde já em condições de garantir que não houve qualquer erro humano. Ou seja, o problema só pode ter sido do helicóptero.
A Força Aérea está em contacto com o fabricante para esclarecer o mistério o mais depressa possível. Por enquanto, os Merlin só são usados quando não há outra opção e, mesmo assim, apenas em circunstâncias excepcionais. Foi o caso do salvamento, há cerca de uma semana, dos tripulantes de um veleiro que estava em dificuldades a 250 milhas da costa.
Os Merlin entraram ao serviço há pouco mais de um ano e são autênticos autocarros dos ares, com mais de 19 metros de comprimento e quase sete de altura. Podem transportar 30 passageiros ou 16 macas com paramédicos.
Só nos Açores, foram usados em 68 evacuações médicas, até ao incidente de há três semanas.
Entrevista ao general Luís Araújo (chefe do Estado-Maior da Força Aérea): "Vou condecorar o piloto pela forma como reagiu"
MANUEL CARLOS FREIRE
LEONARDO NEGRÃO (imagem)
Já se sabe o que causou o acidente com o helicóptero nos Açores, no passado dia 15?
O EH101 Merlin é uma aeronave nova, que tem componentes de electrónica e de software extremamente avançados. É uma aeronave muito complexa, o state of the art dos helicópteros. O que aconteceu nas Velas, em São Jorge, foi que o héli, de uma forma que estamos a estudar e a investigar com a participação da [empresa construtora] Agusta, saiu do chão sem que os pilotos dessem qualquer ordem. Mas o piloto [major João Carita] fez muito bem, se não está atento e não tem a habilidade que lhe é inerente para o colocar no chão, embora com alguma rudeza.
Já têm a certeza de que não foi erro humano?
Na nossa cultura de segurança de voo e de investigação de acidentes - onde não há procedimentos criminais - nunca excluímos nada. Não descartamos nada. Falha humana? Começámos por aí. Ninguém tocou em nada, houve um sinal que disse aos comandos de voo: vai para o ar. Tem a ver, claramente, com software e electrónica. Podia ser por uma interferência electromagnética...
Qual é a opinião da Agusta?
A FAP já determinou que [o acidente] não tem a ver com falha humana. Um piloto de testes da Agusta, que veio cá, escreveu que era altamente louvável a acção do piloto. E eu vou condecorar, fazer uma referência elogiosa ao comandante de bordo, porque, de uma forma absolutamente louvável, conseguiu colocar o helicóptero no chão.|
Inquérito a incidentes com helicópteros EH101 sem conclusões
O inquérito a incidentes com helicópteros da Força Aérea Portuguesa (FAP) nos Açores e Montijo continua sem conclusões porque as aeronaves não dispõem de caixas negras para registar parâmetros de voo, confirmou à Lusa fonte aeronáutica.
Assim, existe apenas a versão dos pilotos sobre o que efectivamente correu tecnicamente mal nos dois incidentes já que o fabricante diz «não ter detectado» qualquer anomalia técnica.
No incidente em São Jorge, Açores, com um EH101 Merlin, cinco pessoas de uma equipa médica ficaram feridas com alguma gravidade, nomeadamente dois bombeiros, duas enfermeiras e uma médica que habitualmente acompanham o transporte de feridos inter-ilhas.
Os aparelhos da FAP não foram equipados com caixas negras, alegadamente devido ao seu elevado custo. Apenas nas zonas de combate as caixas negras não são utilizadas, por razões óbvias de não deixar cair informação classificada nas mãos do inimigo.
«Mas teriam toda a lógica em operações de busca e salvamento, como as efectuadas no arquipélago dos Açores ou no continente», disse à Lusa um especialista aeronáutico.
O porta-voz da AgustaWestland, fabricante daqueles helicópteros, Geoff Russell, confirmou que a sua empresa abriu um inquérito aos incidentes e que os aparelhos da FAP não possuem as caixas negras.
«Os helicópteros da FAP não têm caixas negras, mas um Sistema de Monitorização de Segurança e Uso [HUMS na sigla inglesa], como todos os EH101, que controla e regista informação de todos os voos que depois é analisada», disse.
A diferença é que «esta informação não está armazenada numa caixa negra», ou seja, numa caixa à prova de fogo e de choque.
Assim, no caso de um acidente grave, como o ocorrido nos Açores, esta informação pode ser perdida. «Depende da gravidade do acidente, pois não está numa caixa à prova de choque e incêndio», confirmou a fonte.
O HUMS «monitoriza constantemente temperaturas, pressões, níveis de vibração, a potência dos motores e diverso tipo de informação de voo», esclareceu.
O HUMS e a caixa negra «são dois sistemas diferentes», explicou, acrescentando que a informação registada pelo HUMS é recolhida no final de cada voo e é um procedimento de manutenção. O computador analisa a informação e monitoriza quaisquer alterações e, através dessa análise, é possível identificar problemas possíveis, por exemplo, na transmissão ou no rotor, muito antes de eles se tornarem numa ameaça para a segurança».
«Há sistemas de caixa negra disponíveis para helicópteros, mas a sua instalação não é muito comum», disse.
O porta-voz da AgustaWestland confirmou à Agência Lusa que «está a decorrer uma investigação em relação a dois incidentes» com os EH101 da FAP.
«Estamos a assistir a FAP nesta investigação e a levar a cabo uma série de inspecções e testes a alguns dos componentes do aparelho que esteve envolvido», afirmou, sublinhando que «até esta altura não foi encontrado nenhum problema».
«A FAP irá concluir o seu [inquérito] e nós transmitiremos à FAP o resultado dos nossos testes e a FAP irá concluir o seu relatório final sobre os incidentes», sublinhou o porta-voz doa fabricante.
Geoff Russell disse que a AugustaWestland está a «colaborar com a FAP para investigar estes incidentes» e que a companhia quer «ter a certeza de que se existir um problema de desenho ele será identificado para assegurar que não só os aparelhos da FAP são seguros, mas também os de outros clientes».
A empresa confirmou ainda que não dispõe de nenhuma data e que será a FAP a decidir se divulga ou não as conclusões do inquérito.
Diário Digital / Lusa
24-01-2008 6:24:00
Açores: Força Aérea admite que os "Puma" possam voltar a ser utilizados no arquipélago
Ponta Delgada, 13 Mar (Lusa) - A Força Aérea Portuguesa admitiu hoje reforçar a sua capacidade logística em permanência nos Açores com o regresso dos helicópteros "Puma", desactivados em Novembro de 2006, devido a dificuldades logísticas com os novos EH 101 Merlin.
O segundo comandante operacional da Força Aérea, José Tareco, adiantou hoje aos jornalistas que está a ser equacionado um reforço da capacidade em falta por parte da Força Aérea nos Açores, uma decisão que depende "da evolução da sustentação logística" dos Merlin.
"Tenho conhecimento de algumas dificuldades logísticas de sustentação ocorridas com os EH 101 Merlin e estamos a ponderar repor alguma capacidade, através de outros meios", afirmou José Tareco, à saída de uma audiência com o presidente do Governo açoriano, em Ponta Delgada.
Segundo disse, os dez "Pumas" da Força Aérea, agora sedeados na Base Militar de Beja, estão ainda em boas condições e poderão voltar ser utilizados.
O segundo comandante operacional da Força Aérea referiu que está a ser feito trabalho neste sentido para evitar serem "apanhados desprevenidos e sem capacidade de resposta".
José Tareco explicou que em causa está o facto do contrato de manutenção dos aparelhos ainda não ter sido formalizado e existirem dificuldades de obtenção de alguns componentes essenciais na reposição do potencial do EH 101 Merlim.
"Até agora, esta dificuldade não pôs em causa os serviços primários levados a cabo pelos Merlin", sobretudo em operações de busca, salvamento e patrulhamento, assegurou.
Para o presidente do Governo açoriano, a gestão da Força Aérea revela um "enorme sentido de responsabilidade" nas missões que realizadas nos Açores ao nível de busca e salvamento e de colaboração com o Serviço Regional de Saúde.
A audiência, que decorreu no Palácio de Santana, serviu, ainda, para anunciar que a comemoração oficial do Dia da Força Aérea, a 01 de Julho, vai decorrer, este ano, no arquipélago dos Açores.
Lisboa, 28 Mar (Lusa) -- A Força Aérea Portuguesa (FAP) desmentiu hoje que a AugustaWestland lhe tenha entregue algum relatório sobre os incidentes registados com os seus helicópteros HE101, mantendo-se também a actual situação de "prontidão baixa" porque só tem operacionais cinco aeronaves.
Uma fonte da empresa, no Reino Unido, disse à agência Lusa que o relatório com a sua investigação sobre um incidente com um HE101 em São Jorge, nos Açores, já tinha sido concluído e entregue à Força Aérea Portuguesa e que "nada de anormal" tinha sido detectado na aeronave acidentada.
Por outro lado, a empresa afirmou que, ainda na semana passada, oito dos 12 helicópteros HE101 Merlin da FAP estavam operacionais, o que a Força Aérea hoje desmentiu categoricamente.
"No último semestre, nunca tivemos mais de cinco (de um total de 12) unidades operacionais" por falta de sobressalentes, confirmou à Lusa uma fonte da Força Aérea Portuguesa.
A fonte acrescentou ainda que o fabricante tem ultrapassado o tempo considerado razoável para entregar as peças e equipamentos enviados para reparação pela Força Aérea.
O relatório preliminar da FAP ao incidente com um HE101 nos Açores sustenta, ao contrário do que diz o fabricante, que "não houve erro humano" e que o problema se ficou a dever a falha de instrumentos da aeronave.
A Esquadra 751 da FAP dispõe em estado de alerta de dois helicópteros na Base das Lajes (Ilha Terceira), um no Porto Santo (Madeira) e outro no Montijo (Continente), restando apenas um de reserva, o que "realmente torna difícil cumprir a missão", nomeadamente de busca e salvamento, treino, voos de teste e qualificações.
A Força Aérea Portuguesa continua a aguardar a investigação do fabricante para depois concluir a sua própria investigação, disse à Lusa um porta-voz da FAP.
Em Janeiro, a Lusa informou, citando fontes da aeronáutica, que os helicópteros da Força Aérea Portuguesa que tinham tido incidentes nos Açores e no Montijo não dispunham de caixas negras para registar parâmetros de voo, pelo que apenas existia a versão dos pilotos sobre o que efectivamente correu tecnicamente mal nos dois incidentes, já que o fabricante diz «não ter detectado» qualquer anomalia.
No incidente em São Jorge, Açores, com um EH101 Merlin, cinco pessoas de uma equipa médica ficaram feridas com alguma gravidade, nomeadamente dois bombeiros, duas enfermeiras e uma médica que habitualmente acompanham o transporte de feridos inter-ilhas.
O porta-voz da AgustaWestland, fabricante daqueles helicópteros, Geoff Russell, confirmou em Janeiro à Lusa que a sua empresa tinha aberto um inquérito aos incidentes e que os aparelhos da FAP não possuiam as caixas negras.
"Os helicópteros da FAP não têm caixas negras mas um Sistema de Monitorização de Segurança e Uso [HUMS na sigla inglesa], como todos os EH101, que controla e regista informação de todos os voos que depois é analisada", disse, na ocasião, o porta-voz da AugustaWestland.
A diferença é que "esta informação não está armazenada numa caixa negra", ou seja, numa caixa à prova de fogo e de choque.
Assim, no caso de um acidente grave, como o ocorrido nos Açores, esta informação pode ser perdida. "Depende da gravidade do acidente, pois não está numa caixa à prova de choque e incêndio", confirmou a fonte.
O HUMS "monitoriza constantemente temperaturas, pressões, níveis de vibração, a potência dos motores e diverso tipo de informação de voo", esclareceu.
O HUMS e a caixa negra "são dois sistemas diferentes", explicou, acrescentando que a informação registada pelo HUMS é recolhida no final de cada voo e é um procedimento de manutenção. O computador analisa a informação e monitoriza quaisquer alterações e, através dessa análise, é possível identificar problemas possíveis, por exemplo, na transmissão ou no rotor, muito antes de eles se tornarem numa ameaça para a segurança".
"Há sistemas de caixa negra disponíveis para helicópteros mas a sua instalação não é muito comum", disse.
O chefe do Estado-Maior General da Força Aérea admitiu esta semana, numa entrevista à RDP, a possibilidade de reactivação da antiga frota de helicópteros PUMA, se isso se tornar necessário para que a FAP cumpra as missões que lhe estão atribuídas e as que são aleatoriamente solicitadas.
é uma situaçao que me entristece muitissimo :cry:
E afinal sao helis muito bons, utilizados pela Inglaterra, Italia e Dinamarca e estao todos eles operacionais nao estao?
não se esqueçam que teriamos , por ele, 2 MARAVILHOSAS O.H.Perry na marinha, ao invés de irmos receber as Karel Doorman)
P44Citarnão se esqueçam que teriamos , por ele, 2 MARAVILHOSAS O.H.Perry na marinha, ao invés de irmos receber as Karel Doorman)
Pois, pois só pode estar a brincar, pois O.H. Perry maravilhosas c34x
Um helicóptero da Força Aérea avariou, sexta-feira, a 400 milhas da Ilha das Flores, quando se preparava para resgatar um passageiro de um navio com sintomas de AVC. Entre os 12 helicópteros comprados em 2005, apenas cinco estão operacionais.
Um helicóptero Merlin da Força Aérea Portuguesa avariou, sexta-feira, a 400 milhas da Ilha das Flores, dos Açores, quando se preparava para resgatar um passageiro de um navio com sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
A missão de resgate acabou por ser realizada por um outro aparelho da Força Aérea, enquanto o helicóptero avariado conseguiu chegar à base na Ilha das Flores, apesar de estar inoperacional.
Contactado pela TSF este domingo, o porta-voz da Força Aérea Portuguesa confirmou que o helicóptero avariado faz parte de uma frota de 12 HE101 Merlin, comprados em 2005 e que têm apresentado alguns problemas técnicos.
As falhas noutros aparelhos da frota estiveram na origem de dois incidentes ocorridos no ano passado, um deles envolvendo cinco feridos.
O tenente-coronel António Seabra admitiu que entre os 12 aparelhos, apenas cinco estão actualmente operacionais, apesar de estarem a voar com peças retiradas dos restantes.
Na origem desta situação, explicou o porta-voz da Força Aérea Portuguesa, está o facto de o Estado ter gasto 450 milhões de euros na compra dos doze aparelhos, mas não ter celebrado um contracto para a manutenção dos mesmos.
Entretanto, o gabinete do ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, disse à TSF que os contratos de manutenção a longo prazo dos helicópteros Merlin estão em fase final de negociação.
Lisboa, 29 Abr (Lusa) -- O ministro da Defesa, anunciou hoje "estar em condições de assinar, desde agora", um novo contrato de manutenção por cinco anos para os Helicópteros EH-101 da Força Aérea Portuguesa (FAP), com o fabricante AugustaWestland.
Nuno Severiano Teixeira, que falava à Lusa à saída da Comissão Parlamentar de Defesa, esclareceu que a manutenção dos helicópteros da FAP era feita até este momnto com base num "contrato de curta duração e que era preciso fazer um de longa duração".
O governante sublinhou ter havido "um longo processo" de negociações entre o fabricante, o Estado e o utilizador, a Força Aérea, e que essas negociações tinham "levado a bom termo".
"Temos neste momento concluído um contrato para cinco anos, renovável se o Estado assim o entender, e que estabelece os mínimos do ponto de vista da operacionalidade (da frota) que a FAP tem necessidade e que o fabricante se obriga a cumprir", explicou .
"Estou em condições de poder autorizar, desde agora, a assinatura desse contrato para os próximos cinco anos", declarou. o ministro.
Anteriormente, existia um contrato para a manutenção desses helicópteros por um período de seis meses, prorrogáveis por mais seis, e que foi assinado pela Defloc, Locação de Equipamentos de Defesa, empresa da "holding" da Defesa, EMPORDEF, com a Agusta Westland.
O fabricante revelou anteriormente que, no caso de existir um contrato de longa duração, admitiria fazer parcerias com empresas ligadas à indústria de defesa portuguesa.
A Lei de Programação Militar (LPM) previa um máximo de 12 milhões de euros para a manutenção dos novos helicópteros, encomendados em 2001 pelo então ministro da Defesa, Paulo Portas.
A Força Aérea começou a operar no início de 2006 os helicópteros EH-101, que substituíram os 10 helicópteros Puma, ao serviço desde a guerra colonial, e que entretanto, foram parcialmente reintroduzidos nos Açores, devido à baixa operacionalidade da frota dos EH101.
Ao todo, Portugal encomendou 12 aparelhos com três configurações diferentes ao consórcio anglo-italiano Agusta Westland.
Dos oito aparelhos, seis estão apetrechados para busca e salvamento e dois para efectuar missões de fiscalização de pescas e vigilância marítima.
Os restantes quatro helicópteros dispõem de uma blindagem ligeira e estão preparados para transporte táctico, salvamento e combate.
Actualmente, dadas as dificuldades de manutenção e reposição de sobressalentes apenas cinco do novos helicópteros EH 101 estão efectivamente operacionais, par além dos quatro velhos PUMA reintegrados ao serviços
O ministro disse ter feito aos membros da Comissão Parlamentar "um ponto de situação" sobre as forças nacionais destacadas nos diferentes teatros onde Portugal tem militares e falado sobre questões internacionais da NATO e da União europeia e sobre outras questões de natureza interna das Forças Armadas.
Esta estoria de que e o Paulo Portas que tem culpa de tudo serve de desculpa a muita gente... e confortável especialmente para o governo...
Para que servem as OGMA????? Nao faz mais sentido pagar a manutenção as OGMA que dar o dinheiro aos estrangeiros??? Para mim faz! Pagar por pagar mais vale o dinheiro ficar por cá!
Se me disserem que devia de haver um contracto para pecas eu concordo...
Mas também ja foi aqui discutido que o problema das pecas não e so a falta de contracto, e a falta de sobressalentes que se faz sentir em todos os países que compraram este helicóptero!!! Também e culpa do Portas???
Ps. Nao tenho afiliação a nenhum partido politico... para mim sao todos iguais... mas acho que devemos de ser justos...
E quanto ás OGMA, alguém lhe disse se as Agusta-Westland estava interessada em atribuir o contrato de manutenção ás OGMA?
E quanto ás OGMA, alguém lhe disse se as Agusta-Westland estava interessada em atribuir o contrato de manutenção ás OGMA?
Ps-também não sou afiliado a nenhum partido politico , muito menos ao PS
Cumprimentos
Caro P44, não percebo a sua pergunta... Nao e o estado português que tem que estar interessado em dar o contracto as OGMA? Ou somos obrigados a ter a manutenção da Agusta-Westland com ou sem contracto?
Não sei a França tem algumas compras em perspectiva onde o EH-101 possa ser um concorrente.
Se bem me lembro, Alemanha decidiu que os NH-90 não lhe satisfazem as necessidades de CSAR mas ainda está a estudar alternativas.
Aviação: AgustaWestland interessada em instalar centro de manutenção de helicópteros em Beja
Beja, 20 Mai (Lusa) - A multinacional aeronáutica AgustaWestland, fabricante dos helicópteros EH-101 Merlin da Força Aérea Portuguesa, está interessada em instalar um centro de manutenção no aeroporto de Beja, disseram hoje fontes do município e da empresa responsável pela infra-estrutura alentejana.
O consórcio anglo-italiano "está interessado em instalar um centro de manutenção de helicópteros no aeroporto de Beja e já reuniu várias vezes connosco para sondar as condições", disse à agência Lusa o presidente da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), José Queirós.
O responsável frisou que "a EDAB está disponível para acolher o projecto" e escusou-se a avançar mais pormenores sobre as intenções da AgustaWestland, limitando-se a referir que "está em aberto a continuação dos contactos".
Além da EDAB, consultores da AgustaWestland também reuniram com o presidente da Câmara Municipal de Beja, Francisco Santos.
Segundo o autarca, a AgustaWestland "anda à procura de um sítio em Portugal para instalar um centro de manutenção de helicópteros", que poderá criar "entre 50 a 60 postos de trabalho especializados".
"A empresa está interessada em instalar o centro no aeroporto de Beja, mas há pressões para que o projecto vá para Alverca", disse Francisco Santos, apelando ao Governo para "criar as condições necessárias" para a AgustaWestland instalar o centro de manutenção de helicópteros em Beja.
"A viabilidade do aeroporto de Beja, em grande parte, depende de projectos aeronáuticos deste género", frisou o autarca, garantindo que "a câmara vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance" para que o centro de manutenção da AgustaWestland seja instalado na cidade.
Na reunião com o município, precisou Francisco Santos, os consultores da AgustaWestland abordaram ainda "a hipótese de uma eventual cedência de terrenos para a construção de casas para os técnicos da empresa que poderão vir para Beja" e "pediram informações sobre a cidade", como as relacionadas com a prestação de cuidados de saúde e ofertas de educação.
As obras da primeira empreitada de construção do aeroporto de Beja, previstas durar até ao último mês de Abril, "deverão terminar durante a primeira quinzena de Junho", devido a "um problema operacional" que provocou um "ligeiro atraso" nas obras, justificou José Queirós.
Orçada em 10 milhões de euros, a primeira empreitada inclui a construção da placa de estacionamento, das áreas operacionais e das estradas de ligação às pistas da Base Aérea n/o 11 (BA11).
A segunda empreitada, orçada em 10,1 milhões de euros e que inclui a construção dos terminais (um de passageiros e outro de carga) e dos edifícios (serviços, bombeiros, material de placa e portaria), poderá arrancar "no início do segundo semestre", estimou o responsável.
A entrada em funcionamento do aeroporto estava prevista para o final do ano, mas José Queirós prefere não indicar prazos, referindo que "depende do prazo apresentado pela empresa a quem for adjudicada a segunda empreitada".
Além dos passageiros, o transporte de carga e a distribuição aérea de produtos destinados à Europa são outros dos objectivos da plataforma aeroportuária alentejana, assim como a aposta na indústria aeronáutica "como motor de desenvolvimento da região".
CEMFA alerta para risco de problemas na Força Aérea por causa do preço dos combustíveis
Lisboa, 21 Mai (Lusa) - O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea disse hoje que o ramo que dirige "só tem dois problemas" que estão ligados à retenção dos pilotos e à necessidade de mais dinheiro para pagar os custos adicionais com combustíveis.
"A Força Aérea está bem, saudável, continua a cumprir as suas missões, e só tem dois problemas: necessita de criar mecanismos de retenção para manter os seus melhores quadros, onde incluo os pilotos, e precisa de mais dinheiro para pôr mais aviões no ar", declarou o General Luís Araújo.
"Eu começo a ter graves problemas com o custo dos combustíveis", disse.
Luís Araújo acrescentou que ao gastar mais dinheiro em combustível, a Força Aérea fica com menos dinheiro para a sustentação logística.
"Estas duas questões são exteriores à FAP e ultrapassam-nos", disse, considerando que tudo o resto está bem.
O General Luís Araújo fez estas afirmações à Lusa à saída da reunião com a Comissão Parlamentar de Defesa onde falou sobre a "problemática" do novo helicóptero EH101.
"Vim falar sobre a problemática do helicóptero EH101 no seu todo e não apenas sobre a sua manutenção", disse.
"A prontidão dos EH 101 continua a ser baixa", confirmou, acrescentando que a FAP no total só dispõe de 5 helicópteros operacionais, dos quais dois estão no Montijo, um no Porto Santo e dois nos Açores.
"Este número é suficiente para assegurar a missão de busca e salvamento, mas eu gostava de ter uma prontidão superior", declarou.
Interrogado sobre o ponto de situação do contrato de manutenção destes aparelhos, Luís Araújo revelou que o problema continua a ser a falta de sobressalentes.
"Esse problema ainda não está resolvido", afirmou, salientando "não saber" quando vai ser assinado o referido contrato de manutenção.
"De qualquer forma não é no dia seguinte que chegam as peças sobressalentes", acrescentou.
"Determinei a regeneração de alguns helicópteros "Puma" e vou propor ao senhor ministro da Defesa a possibilidade os colocar em operação, face ao problema da falta de peças dos EH 101, mas para já ainda não há nenhuma decisão", acrescentou.
"A situação da chamada "fuga" dos pilotos mantém-se com estes a saírem para as companhias civis, por entenderem que tem condições mais apelativas e são melhor remunerados", afirmou, sublinhando que é um problema com que a Força Aérea se defronta.
O CEMFA revelou que há "várias propostas" para estancar a saída de pilotos, mas que ainda não existe uma solução definitiva.
Defesa: CEMFA diz que Força Aérea podia assumir responsabilidade pela manutenção dos helicópteros "EH101"
Lisboa, 21 Mai (Lusa) -- O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Luís Araújo, disse hoje à Lusa que "não sabe" por que motivo não foi atribuída à Força Aérea a responsabilidade pela manutenção dos novos helicópteros "EH101 Merlin".
"Essa é uma boa pergunta, mas não lhe sei responder", afirmou o General Luís Araújo, à saída da Comissão Parlamentar de Defesa, ao ser questionado pela Lusa sobre os problemas de manutenção e de sobressalentes do Helicóptero "EH101".
"Vim falar sobre a problemática do helicóptero EH101, no seu todo e não apenas sobre a sua manutenção", disse.
"Sabe quem é que está a fazer a manutenção da frota dos "EH 101" que já tem 6 mil horas de voo?", perguntou e respondeu: "Como não há contrato, é a Força Aérea que tem feito essa manutenção e tem-na feito bem e com certificação de fábrica".
Para o General Luís Araújo o problema não é de mão-de-obra especializada, mas de fornecimento de sobressalentes por parte da AugustaWestland e de dinheiro.
"Portanto quem tem feito a manutenção da frota que já tem 6 mil horas de voo tem sido a Força Aérea", afirmou.
"Eu também questiono porque é que o "EH101" é o único aparelho cuja manutenção não está atribuída à Força Aérea", disse.
O General Luís Araújo faz questão de sublinhar que apesar de "não estar atribuída à Força Aérea, essa manutenção tem sido efectivamente realizada pela FAP".
"Porquê? Não sei. Mas foi assim que ficou determinado no contrato assinado em 2001 entre o Estado, a Defloc e a AugustaWestland", declarou.
"O que a Força Aérea tem feito, desde 2001 até agora, foi pedir, várias vezes, a quem de direito, que isso seja alterado, mas a nossa pretensão nunca foi acomodada", explicou.
"Eu e o meu antecessor escrevemos por diversas vezes que a responsabilidade pela manutenção especializada devia passar para a Força Aérea, mas isso nunca foi aceite e nunca fomos contemplados com essa decisão, declarou.
"Mas o que é certo é que estamos a fazer essa manutenção na prática", disse.
"Ou somos nós que a fazemos e transferem essa responsabilidade para nós (e o dinheiro) ou não somos (alguém que a faça), mas não continuamos com essa responsabilidade connosco. A meio caminho é que não", sublinhou.
O Governo vai assinar em breve um novo acordo de manutenção e fornecimento de peças com a AugustaWestland, cujos contornos financeiros não foram divulgados.
"A prontidão dos ®EH 101¯ continua a ser muito baixa", confirmou, acrescentando que a FAP só dispõe de um total de 12 aparelhos de 5 helicópteros operacionais, dos quais dois estão no Montijo, um no Porto Santo e dois nos Açores.
"Este número é suficiente para assegurar a missão de busca e salvamento, mas eu gostava de ter uma prontidão superior", declarou.
Interrogado sobre o ponto de situação do contrato de manutenção destes aparelhos, Luís Araújo revelou que o problema continua a ser a falta de sobressalentes.
"Esse problema ainda não está resolvido", afirmou, salientando "não saber" quando vai ser assinado o referido contrato de manutenção.
"De qualquer forma não é no dia seguinte que chegam as peças sobressalentes", acrescentou.
"Determinei a regeneração de alguns helicópteros "Puma" e vou propor ao senhor ministro da Defesa a possibilidade os colocar em operação, face ao problema da falta de peças dos EH 101, mas para já ainda não há nenhuma decisão", acrescentou.
Defesa: CDS-PP "muito preocupado" com situação dos helicópteros "EH101"
Lisboa, 21 Mai (Lusa) -- O CDS-PP manifestou-se hoje "muito preocupado" com a situação da manutenção e fornecimento de peças sobressalentes para os helicópteros "EH 101" da Força Aérea Portuguesa.
O deputado centrista e membro da Comissão Parlamentar de Defesa João Rebelo, disse à Lusa ter ficado "muito perturbado" com as declarações do Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, General Luís Araújo, porque a situação da manutenção dos "EH101" é "muito mais complicada do que aquela que se poderia supor".
"Segundo as informações que recolhemos hoje, o grau de operacionalidade dos "EH101", a não ser feito nada, poderá descer a níveis tão baixos que podem pôr em causa uma eficaz busca e salvamento da responsabilidade de Portugal na sua Zona Económica Exclusiva (ZEE), afirmou.
João Rebelo diz "não conseguir perceber" como é que negociações que se arrastam há anos entre a DEFLOC (locação de equipamentos militares) e a AugustaWestland só pelos vistos agora tiveram uma conclusão.
"O adiamento de qualquer solução torna mais dispendiosa (cerca de 30 milhões de euros) a colocação em operação dos três "EH101" que já foram canibalizados", afirmou.
Para o deputado centrista essa situação é "intolerável".
UBI pode integrar projecto de investigação para AgustaWestland
Sexta-Feira, 30 de Maio de 2008
Consórcio anglo-italiano interessado em engenheiros portugueses
O processo está a ser analisado e envolve a Universidade da Beira Interior, Governo português, Instituto Superior Técnico e a empresa multinacional fornecedora de helicópteros militares para Portugal
Liliana Machadinha
Depois de criada a parceria entre a Universidade da Beira Interior (UBI) e a empresa Aleia, a instituição pode vir integrar um outro projecto de investigação ligado ao sector da aeronáutica. Segundo o representante do Centro para a Excelência, Inovação e Indústria Automóvel (CEIA), presente na sessão de abertura das Jornadas Aeronáuticas da Covilhã (JAC) - que se iniciaram ontem - está a ser estudada uma parceria entre a UBI, Instituto Superior Técnico (IST), Governo português e o consórcio anglo-italiano AgustaWestland, fornecedor de helicópteros para o Estado português – nomeadamente, aeronaves militares.
Explicando que o CEIA pretende apoiar a indústria nacional, Nuno Silva argumenta que "a tecnologia é fácil de comprar hoje em dia, já o conhecimento é algo que não se compra". Daí que as parcerias com instituições de ensino superior sejam fundamentais para "potenciar projectos internacionais em Portugal, demonstrando capacidade tecnológica e de conhecimento" que irá "acrescentar valor aos produtos". Sem adiantar muitos pormenores, Nuno Silva garante que “está em análise a possibilidade de 75 engenheiros aeronáuticos portugueses trabalharem num projecto para a empresa multinacional”. "Será um grande investimento ao nível de recursos humanos, mas também de formação desses recursos", explica.
AGUSTAWESTLAND É A "GRANDE APOSTA" DA UBI
Segundo Jorge Barata, presidente do Conselho Pedagógico da UBI, o que se pretende é que as universidades se liguem a empresas, "ajudando-as a ganhar mais clientes e mais produtos para fabricar". Conforme adianta, é aí que entram as universidades, porque "podemos mostrar às empresas que podem mudar os métodos de fabrico e criar novos mercados". A "grande aposta" da UBI é na AgustaWestland, uma vez que "podemos contribuir para melhorar os produtos e ajudá-los a gastar menos dinheiro. Podemos mostrar-lhe como poupar ao colaborarem connosco, através de projectos de investigação ligados ao fabrico das aeronaves", acrescenta.
CEIA intermediário no projecto
O CEIA é o intermediário entre as duas instituições de ensino superior, UBI e IST, e o consórcio anglo-italiano, para estreitar a comunicação, explica Jorge Barata. "Nós temos dificuldade em lhes mostrar que poderão ganhar dinheiro inovando e as empresas têm dificuldade em perceber que não têm nenhum risco em entrar connosco em projectos de investigação", justifica.
Jornadas
Para além de Jorge Silva, presidente do departamento de Ciências Aeronáuticas da UBI, e do presidente do Núcleo de Estudantes de Engenharia Aeronáutica, na sessão de abertura das Jornadas de Aeronáutica estiveram ainda presentes o presidente da delegação do Centro da Ordem dos Engenheiros e o reitor da Universidade. Todos foram unânimes ao salientar que as JAC complementam a formação dos alunos daquele curso, assim como os preparam para a entrada no mercado de trabalho. "São muito importantes para a formação dos jovens e dão visibilidade à região, até porque são abertas à comunidade", sublinha Manuel dos Santos Silva.
As jornadas começaram ontem e terminam dia 1 de Junho.
Empresa inicia obras em Outubro
Aleia em laboração em Abril de 2009
Jean Quiquempoix, presidente da Aleia, esteve presente nas JAC para dar uma palestra sobre "Indústria e Serviços do Sector Aeronáutico". Antes de subir ao palanque, falou com o Diário XXI sobre o processo de instalação da empresa construtora de aeronaves, referindo que irá entrar em laboração em Abril de 2009, "mesmo a tempo de cumprir com o prazo das primeiras encomendas prometidas, antes do Verão do próximo ano". De momento, a empresa está a tratar do projecto de construção das infra-estruturas e, adianta, as obras começarão em Outubro. Devem terminar em seis ou sete meses.
A Aleia vai instalar-se em terrenos junto ao aeródromo da Covilhã, prevê criar 100 postos de emprego num período de cinco anos e produzir aproximadamente 250 aviões por ano de três tipologias diferentes, a partir do ano de 2014.
General fala em incompetência da empresa e inacção das autoridades
Defesa. Falta de peças da Agusta-Westland para os helis EH101 vai manter-se por 12 a 18 meses
Posição do comandante da Força Aérea expressa à Comissão de Defesa
Os problemas de falta de peças que afectam os helicópteros EH101 da Força Aérea devem-se a "alguma incompetência e intransigência" do fabricante, bem como à "dispersão e ausência de unidade de comando e acção da parte dos responsáveis portugueses".
Esta explicação foi dada à Comissão Parlamentar de Defesa pelo chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Luís Araújo, no passado dia 21, de acordo com fontes parlamentares.
O CEMFA relacionou ainda a falta de peças sobressalentes - que o levou a determinar "a regeneração de quatro helicópteros Puma, até se garantir a sustentabilidade consolidada dos EH101" - com o contrato de contrapartidas celebrado pelo Estado com a Agusta-Westland, empresa que "criou uma excelente aeronave mas vendeu demasiadas unidades para a capacidade que tem de repor peças", disse o militar.
Segundo as mesmas fontes, o CEMFA sublinhou que "não está prevista qualquer penalização pelo não fornecimento de peças no contrato com a Agusta-Westland" - e declarou mesmo que "não consegue ser imparcial quanto à Agusta-Westland, pois está muito desiludido com esta empresa; a Agusta deve mais de 400 milhões de euros em contrapartidas a Portugal e tem estado a protelar".
Mais, o general previu que a espera pela conclusão de negociações entre o fabricante italo-britânico e a empresa lusa de manutenção aeronáutica OGMA - a quem a Agusta "deveria [...] passar a certificação", no âmbito do contrato de contrapartidas - "atrasará ainda mais a data da entrada em vigor do contrato de longa duração", que tem a duração de cinco anos.
Entre os vários esclarecimentos dados a questões formuladas pelos deputados, Luís Araújo - que foi o responsável da Força Aérea pelo acompanhamento do processo de fabrico e entrega dos helicópteros, na primeira metade desta década - assegurou que "a Força Aérea vai continuar a cumprir a sua missão, seja a que custo for".
O general "espera que haja peças para os EH101 daqui a 12-18 meses, não mais de 24". E adiantou que "os Puma não poderão ficar em actividade mais do que esse tempo (até pela questão de formação dos pilotos)"; que a Força Aérea "volta a usar os Puma [dois deles prontos a avançar para os Açores, segundo fontes do ramo] numa situação limite, de emergência, que não se punha quando foram retirados" de serviço e armazenados na base aérea de Beja; que o custo da reposição das peças retiradas de uns helis para outros (a chamada "canibalização") vai custar "cerca de 30 milhões de euros".
O CEMFA disse ainda recear que "o valor da Agusta-Westland Internacional Portugal [empresa a constituir para fazer a manutenção dos helis] seja exactamente o das contrapartidas em dívida" (mais de 400 milhões de euros); "desaconselha que as regiões Autónomas recorram aos helicópteros privados, pois só a Força Aérea tem equipamento e [conhecimentos] para operar em condições atmosféricas por vezes muito difíceis"; que o ramo "tem mão-de-obra para fazer a manutenção dos EH101, mas precisa das peças, ou então que a Agusta-Westland a assegure".
Este problema da manutenção dos EH101 - programa onde Portugal investiu quase 450 milhões de euros - dominou parte da audiência do CEMFA. O general "manifestou estranheza" por, nos termos do contrato de compra (em leasing) dos aparelhos pela DEFLOC (da holding pública Empordef), caber a esta empresa - e não à FAP, pela primeira evz na sua história - garantir as revisões de último escalão (ou grande manutenção) dos helis.
"A DEFLOC não tem valências nem vocação para qualquer tipo de operação de manutenção", enfatizou Luís Araújo, também perplexo com o facto de as verbas para ter os helis prontos a voar serem geridas pela Secretaria-Geral do Ministério.
DN
Força Aérea não se responsabiliza por danos das aterragens junto ao hospital
Heliporto do Hospital preterido
'Merlin' só aterra no hospital a pedido médico e não assume responsabilidades.
O EH-101 'Merlin' só vai voltar a utilizar o heliporto do Hospital Central do Funchal quando a aterragem nesta pista for "expressamente requerida pelas autoridades competentes (leia-se médicas)". Mas, sempre que tal pedido se verifique, a Força Aérea declina "qualquer responsabilidade nos eventuais danos que venham a ser causados com as operações aéreas".
E sempre que seja solicitado o serviço de busca e salvamento daquela aeronave, esta utilizará a pista do Aeroporto da Madeira. A decisão, ao que o DIÁRIO apurou, foi tomada após as entidades regionais terem imputado à Força Aérea a responsabilidade pelos danos que vinham sendo registados em propriedades situadas junto ao heliporto.
Recentemente, a Força Aérea informou o Gabinete do Representante da República, na sequência de diligências promovidas por este órgão em resposta às queixas dos proprietários das residências situadas junto ao heliporto instalado na cobertura do Núcleo de Apoio da referida unidade hospitalar.
Queda de bananeiras, jardins com terra revolvida e atirada para os quintais, cântaros partidos, mobiliário de exterior danificado e roupa que secava em estendais espalhada por vários cantos foram alguns dos transtornos que estiveram na base das reclamações dos moradores nas vezes em que o 'Merlin' foi obrigado a abordar a pista através de um ângulo que implicava o sobrevoo desta zona habitacional.
Tendo em conta a orientação do vento, a aterragem no heliporto do HCF nem sempre pode ser efectuada a partir de ângulos que não impliquem o sobrevoo da zona em questão.
Por outro lado, a mudança de tripulações implica que os novos pilotos tenham de efectuar reconhecimentos para ficar a conhecer as condições de operacionalidade que poderão encontrar quando tenham de transportar um paciente. Após consultar várias entidades, entre elas a administração do HCF e o Serviço Regional de Protecção Civil, os queixosos dirigiram-se ao Representante da República no sentido de ver esclarecida a questão sobre qual era a entidade competente para pedir responsabilidades pelos danos que vinham sofrendo nas suas propriedades sempre que era necessário o helicóptero efectuar o resgate de um paciente.
O director do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros, Luís Neri, que chefia o serviço encarregue de accionar o pessoal médico para receber os pacientes em terra, confirmou ao DIÁRIO que o 'Merlin' está a utilizar o aeroporto por "decisão da tripulação", mas mostrou-se indisponível para comentar depois a questão das responsabilidades por mais eventuais danos.
As duas últimas operações de resgate do 'Merlin' tiveram como destino a pista do Aeroporto da Madeira. Foram elas a evacuação de um tripulante filipino do cargueiro de bandeira do Panamá, "Daio Andes", que se encontrava a 95 milhas a nordeste do Porto Santo, devido a um acidente que resultou na amputação de dois dedos de uma mão, em 8 de Junho último; e, cerca de um mês antes, a de outro tripulante, de nacionalidade búlgara, que sofreu uma fractura num membro inferior, e teve de ser evacuado desde o cargueiro "Eurocargo Africa", que se encontrava a cerca de 220 milhas a nordeste da ilha da Madeira.
Raul Caires, no Porto Santo
in Diário de Notícias da Madeira
18 de Julho de 2008
Alguém é capaz de prever para qd a frota de EH101 estará 100% operacional?
Isto é, partindo do princípio q vamos mesmo receber os 12 encomendados.
Sou um leigo nestes assuntos mas já percebi q os programas de equipamento/modernização por cá atrasam uns 5 anos em média..
Claro, digo 100% operacional , não com os 12 helis a voar em simultâneo.. Mas presumo q serão 8 ou 9 e não apenas 5.
Então se já temos os 12, a manutenção está mesmo uma desgraça. Pensei que ainda faltassem chegar alguns..
Já agora, helis para o exército só para daqui a 15 anos não é?
Já agora, helis para o exército só para daqui a 15 anos não é?
Agusta responsabiliza-se pela manutenção dos helis da Força Aérea e aceita pagar as novas contrapartidas
31.07.2008 - 08h57
Por Lurdes Ferreira
Os ministros da Defesa Nacional e da Economia deverão encerrar amanhã um dos processos mais críticos de sempre das compras militares.
Ao fim de dois anos de negociações, os 12 helicópteros EH-101 vendidos à Força Aérea passam a ter manutenção assegurada pelos italianos da Agusta Westland (AW), com subcontratação da Ogma, e o programa de contrapartidas em incumprimento volta a ser retomado com medidas de maior impacto do que o inicialmente previsto para a economia portuguesa, apurou o PÚBLICO.
A assinatura dos respectivos contratos está prevista para amanhã, estando envolvidos 400 milhões de euros de contrapartidas, que dão mais um impulso à construção do novo cluster aeronáutico no país. A manutenção dos 12 aparelhos, pela qual o fabricante (AW) fica como principal responsável, vale 16 milhões de euros anuais, no programa de contrapartidas para a economia nacional.
Das novas responsabilidades da Agusta para garantir as contrapartidas económicas devidas pela venda dos helis, fazem parte o lançamento de um programa de engenharia de desenvolvimento em que o CEIIA-Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel liderará projectos envolvendo a indústria nacional, nomeadamente de moldes.
Duas encomendas estão já nas mãos do CEIIA para o desenvolvimento da nova geração dos helis Lynx, também da Agusta Westland. Este contrato é o mais valorizado pelo seu impacto na economia portuguesa por envolver elevada transferência de tecnologia, formação e investimento.
Os italianos comprometem-se também a investir na instalação de uma nova empresa em Beja, a AWPortugal, para subcontratar fornecedores nacionais para encomendas relativas a outros seus helicópteros que não os portugueses e a fazer encomendas anuais de 35 milhões de euros à Ogma, durante cinco anos, que já fabrica a cauda do EH-101 e poderá continuar a fazê-lo.
O novo programa de contrapartidas, cujas negociações foram coordenadas pela Comissão Permanente de Contrapartidas, tutelada pela Economia e Defesa, e que contaram com o apoio do centro de inovação Inteli, que ajudou a construir o novo pacote de medidas, visa resolver o impasse criado com o incumprimento que se arrastava desde 2002, por parte dos italianos.
O acordo com o Governo português, fechado em 2001, mas só assinado no ano seguinte, previa que a AW garantisse contrapartidas de 440 milhões de euros junto das empresas portuguesas, mas só uma pequena parte deste montante (cerca de 60 milhões de euros) está realizado. O restante respeita a projectos que a Comissão Permanente de Contrapartidas, CPC, considerou mais tarde não terem interesse para a economia nacional. Entre a resistência dos italianos a reformularem as suas obrigações e a falta de mecanismos que dessem maior poder à CPC para impor a vontade do Governo português, o processo arrastou-se vários anos, com muitos empresários portugueses a queixarem-se de lhes terem sido criadas falsas expectativas. www.publicio.clix.pt (http://www.publicio.clix.pt)
02 Agosto 2008 - 00h30
Defesa: Sete EH101 Merlin continuam em terra até ao final do ano
Só há cinco helis para salvamentos
Dos doze helicópteros EH101 comprados em 2001 pelo Ministério da Defesa para as missões de socorro da Força Aérea apenas cinco vão continuar a funcionar durante os próximos seis meses. Isto apesar dos dois contratos de manutenção entre o fabricante Agusta Westland International Ltd (AWIL) e a Comissão Permanente de Contrapartidas, a Defloc SA, e as Oficinas Gerais de Manutenção Aeronáutica (OGMA), que custarão entre 43 e 58 milhões de euros por ano.
O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, explicou ontem que os contratos assinados prevêem que "nos próximos seis meses estejam um mínimo de cinco EH101 simultaneamente operacionais. Depois, numa segunda fase passarão a ser seis". O objectivo é ter nove destes helicópteros a operar em 2013, altura em que termina o contrato de manutenção, diz o ministro.
Recorde-se que a actual frota de EH101 da Força Aérea foi adquirida em 2001, era então ministro da Defesa Rui Pena, mas nunca chegou a estar totalmente operacional devido à falta de um contrato de manutenção.
Nos contratos assinados ontem ficou previsto também que a Agusta Westland assuma contrapartidas no valor de 481 milhões de euros através da realização de três projectos que pretendem dinamizar a indústria aeronáutica em Portugal.
Contratos militares "são investimento rentável"
Defesa. Ministro assina contratos que representam 481 milhões de euros
Manutenção dos 'helis', através da OGMA, deve ficar garantida nos próximos cinco anos
O ministro da Defesa declarou que os contratos ontem assinados em Oeiras, ao abrigo do programa dos helicópteros EH101, "são a prova provada" de que os projectos de modernização das Forças Armadas constituem "um investimento altamente rentável".
"[Esses] contratos são muito mais que uma despesa, são um investimento altamente rentável" que, neste caso, envolvem "três projectos que representam um ganho na ordem dos 481 milhões de euros para a economia nacional", frisou Nuno Severiano Teixeira - no que pareceu ser uma resposta implícita às recentes afirmações do ministro da Economia, Manuel Pinho, sobre a inutilidade do programa de mil milhões de euros para compra de dois submarinos novos.
O governante presidiu à assinatura de três contratos com o fabricante italo-britânico dos "helis", Agusta-Westland, que garantem a manutenção da frota dos EH101 - fortemente penalizada por incapacidade do construtor em fornecer peças, entre outros aspectos - e "a dinamização da indústria de defesa nacional", ao abrigo do até agora incumprido contrato de contrapartidas (cerca de 347 milhões de euros).
Um dos contratos define os termos em que a empresa aeronáutica portuguesa OGMA e a Agusta deverão colaborar na manutenção dos "helis", enquanto o mais importante - por renegociar os termos do contrato inicial de 2001 - envolve a injecção de 481 milhões de euros referida pelo ministro. Além de criar uma "subsidiária estrangeira" da Agusta em Portugal, consagra a transferência de tecnologia para a OGMA. Por fim, o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA) "deverá receber cerca de 250 milhões de euros [da Agusta] em encomendas, projectos e formação", de acordo com o Ministério da Defesa.
Retorno de 480 milhões para a economia nacional
Governo assina contratos de manutenção e contrapartidas dos EH-101 da Força Aérea
01.08.2008 - 16h15
Por Ana Rita Faria
O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, assinou hoje os contratos de manutenção e contrapartidas dos helicópteros da Força Aérea EH-101.
Segundo explicou aos jornalistas Nuno Severiano Teixeira, os contratos assinados entre o fabricante Agusta Westland International (AWIL), a Comissão Permanente de Contrapartidas, a Defloc e as Oficinas Gerais de Manutenção Aeronáutica (OGMA) vão permitir atingir “dois objectivos fundamentais para o interesse nacional”.
Por um lado, “a garantia e o reforço da capacidade operacional da Força Aérea portuguesa, nomeadamente da frota dos helicópteros Merlim EH-101”. Por outro, salientou o ministro da Defesa, significam um “passo importante na criação do cluster aeronáutico nacional”.
Durante a cerimónia que decorreu hoje de manhã no Forte de São Julião da Barra em Oeiras, foram assinados três contratos. O primeiro, entre a Defloc e a fabricante AWIL, vai assegurar a manutenção dos helicópteros EH-101, por um prazo de cinco anos. Caso o Estado português, esse contrato pode vir a ser renovado por igual período.
O segundo contrato, realizado entre as OGMA e a AWIL, define os termos em que estas duas entidades vão colaborar nas actividades de manutenção.
Segundo Nuno Severiano Teixeira, os contratos de manutenção vão custar ao Estado cerca de 28 milhões de euros, para além de uma componente não fixa, que varia em função do número de horas realizado e que poderá oscilar entre 15 milhões e 30 milhões de euros. Contudo, “está garantido que se o Estado entender renovar o contrato para novo período de cinco anos, os preços serão revistos”, afirmou o ministro da Defesa.
Para além disso, foi assinado um terceiro contrato, de renegociação das contrapartidas de 2001, devidas pela aquisição dos helicópteros, que prevê a realização de três projectos, que são “um investimento para a economia portuguesa com um retorno de 480 milhões de euros”, afirmou Nuno Severiano Teixeira.
Um desses projectos passa pela criação da AWIL Portugal, uma subsidiária estrangeira da fabricante ítalo-britânica, que vai ser “responsável pela manutenção da frota nacional, mas também concorrer no mercado internacional” para contratos de manutenção aeronáutica, vendas e exportações.
Um segundo projecto previsto pelo contrato de contrapartidas hoje assinado é a transferência de tecnologia para as OGMA, sobretudo no que diz respeito à formação de pessoal para a manutenção dos helicópteros e até para o fabrico de componentes do EH-101. Segundo o ministro da Defesa, prevêem-se encomendas de 35 milhões de euros.
Finalmente, o contrato assinado envolve ainda o projecto do Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel (CEIIA), que pretende desenvolver um pólo de design industrial para a indústria aeronáutica. A CEIIA, consórcio entre universidades e empresas de tecnologia nacionais sedeado na Maia, vai receber da AWIL cerca de 250 milhões de euros em encomendas, projectos e formação. Actualmente, tem já duas encomendas para o desenvolvimento da nova geração dos helicópteros Lynx, da Agusta Westland.
Defesa
Ministro da Defesa não tem inquérito de acidente com helicóptero em 2008
O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, revelou hoje que «ainda» não tem as conclusões do inquérito ao acidente ocorrido em Novembro de 2008, nos Açores, com um helicóptero EH-101 Merlin, não sabendo quando estas lhe serão entregues
«Não tenho ainda as conclusões do inquérito entre a Força Aérea Portuguesa (FAP) e a Agusta Westland International Ltd (AWIL)», afirmou o governante.
Questionado pelos jornalistas sobre uma possível data de entrega do relatório do acidente, Nuno Severiano Teixeira revelou não ser «capaz de responder».
O ministro adiantou ainda que este é um assunto «sério» e que qualquer questão relacionada com o relatório terá de ser tratada «com a AWIL e a FAP».
O acidente aconteceu numa operação de evacuação em Novembro de 2008, na ilha de São Jorge, nos Açores, e envolveu um helicóptero EH-101 Merlin da FAP, provocando cinco feridos.
Estes helicópteros, utilizados principalmente para operações de busca e salvamento, entraram ao serviço nas ilhas açorianas em Novembro de 2006, substituindo os anteriores Puma
Defesa
Ministro da Defesa não tem inquérito de acidente com helicóptero em 2008
O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, revelou hoje que «ainda» não tem as conclusões do inquérito ao acidente ocorrido em Novembro de 2008, nos Açores, com um helicóptero EH-101 Merlin, não sabendo quando estas lhe serão entregues
«Não tenho ainda as conclusões do inquérito entre a Força Aérea Portuguesa (FAP) e a Agusta Westland International Ltd (AWIL)», afirmou o governante.
Questionado pelos jornalistas sobre uma possível data de entrega do relatório do acidente, Nuno Severiano Teixeira revelou não ser «capaz de responder».
O ministro adiantou ainda que este é um assunto «sério» e que qualquer questão relacionada com o relatório terá de ser tratada «com a AWIL e a FAP».
O acidente aconteceu numa operação de evacuação em Novembro de 2008, na ilha de São Jorge, nos Açores, e envolveu um helicóptero EH-101 Merlin da FAP, provocando cinco feridos.
Estes helicópteros, utilizados principalmente para operações de busca e salvamento, entraram ao serviço nas ilhas açorianas em Novembro de 2006, substituindo os anteriores Puma
Vou avisar o pessoal por aqui para ter cuidado, como ainda estamos em agosto, ainda temos cerca de 3 meses para prevenir o acidente... :roll:
Quantos temos e se está tudo a voar.
Quantos SeaMerlin´s (versão marinha, se não estou errado) existem e em que Navios estão?
Esses são os EH 101 que serão equipados (até 2012) para combat SAR, ou seja preparados para reabastecimento aéreo, protecção anti-missil, e armas.
Citação de: "Mercurio"Esses são os EH 101 que serão equipados (até 2012) para combat SAR, ou seja preparados para reabastecimento aéreo, protecção anti-missil, e armas.
Combat SAR é o quê concretamente????
Felizmente, não era um dos nossos e ninguém se magoou, pelo que c34x , agora disto é que não convem nada acontecer neste cantinho, pelo menos enquanto a nossa TV e imprensa tiver tanta qualidade!!!....
Citação de: "AC"Felizmente, não era um dos nossos e ninguém se magoou, pelo que c34x , agora disto é que não convem nada acontecer neste cantinho, pelo menos enquanto a nossa TV e imprensa tiver tanta qualidade!!!....
Podia era cair a porta a um Alouette :wink: .
Gostaria de saber qual a razão dos nossos EH 101 estarem com pintura dissolutiva, porque supostamente estes, estão vocacionados essencialmente para missões SAR no mar, onde esta não fará muito sentido, independentemente da sua utilização no transporte táctico, temos o exemplo do exército britânico que não utiliza pintura dissolutiva.
Aguardo os vossos comentários,
Cumprimentos,
Citação de: "migbar2"Citação de: "AC"Felizmente, não era um dos nossos e ninguém se magoou, pelo que c34x , agora disto é que não convem nada acontecer neste cantinho, pelo menos enquanto a nossa TV e imprensa tiver tanta qualidade!!!....
Podia era cair a porta a um Alouette :wink: .
Pois isso é que importa, sem nunca aleijar ninguém. Para o ano já cá tinhamos os helis novos !!!!!! :lol:
Citação de: "Lightning"Citação de: "migbar2"Citação de: "AC"Felizmente, não era um dos nossos e ninguém se magoou, pelo que c34x , agora disto é que não convem nada acontecer neste cantinho, pelo menos enquanto a nossa TV e imprensa tiver tanta qualidade!!!....
Podia era cair a porta a um Alouette :wink: .
Pois isso é que importa, sem nunca aleijar ninguém. Para o ano já cá tinhamos os helis novos !!!!!! :lol:
Um pouco de offtopic.
Não foi por causa da avaria do M60 que se foi a correr comprar os Leos. Mas sim porque já estava previsto, pois lembro-me de ler no expresso numa pequena noticia a ida de oficiais à Holanda verificar o estado dos Leos para poderem adquiri-los.
Citação de: "migbar2"Citação de: "Lightning"Citação de: "migbar2"Citação de: "AC"Felizmente, não era um dos nossos e ninguém se magoou, pelo que c34x , agora disto é que não convem nada acontecer neste cantinho, pelo menos enquanto a nossa TV e imprensa tiver tanta qualidade!!!....
Podia era cair a porta a um Alouette :wink: .
Pois isso é que importa, sem nunca aleijar ninguém. Para o ano já cá tinhamos os helis novos !!!!!! :lol:
Um pouco de offtopic.
Não foi por causa da avaria do M60 que se foi a correr comprar os Leos. Mas sim porque já estava previsto, pois lembro-me de ler no expresso numa pequena noticia a ida de oficiais à Holanda verificar o estado dos Leos para poderem adquiri-los.
Pois colega, isto é para a barracada :wink: .
Um dos Agusta-Westland EH-101 “Merlin” da Esquadra 751 da Força Aérea deslocou-se no passado dia 27 de Maio de 2010 ao Aeródromo Militar de Tancos do Exército, onde se deu mais um passo em Portugal no desenvolvimento das capacidades deste tipo de aeronave e tripulações.
Eu acho que nunca vi uma única foto com militares Portugueses a fazerem fast rope seja de helicoptero que fosse. De rappel sim, agora fast rope, nunca.
Eu acho que nunca vi uma única foto com militares Portugueses a fazerem fast rope seja de helicoptero que fosse. De rappel sim, agora fast rope, nunca.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defense-aerospace.com%2Fbase%2Futil%2F116349_1.jpg&hash=9db5c853df41a5561fad0b3f739b8fe6)
The Portuguese Air Force’s fleet of 12 AW101 helicopters has logged over 10,000 flight hours since the first was delivered in 2004. (AgustaWestland photo)
Portuguese Air Force’s AW101 Fleet Achieves 10,000 Flying Hours
(Source: Agusta Westland; issued July 12, 2010)
AgustaWestland, a Finmeccanica company, congratulates the Portuguese Air Force (PoAF) on achieving the milestone of 10,000 flying hours with its AW101 medium/heavy three engine helicopter fleet whilst performing search and rescue and fishery protection duties.
This achievement was celebrated last Friday at Montijo Air Base, where the Portuguese AW101 fleet is based. General Araújo, the Portuguese Air Force’s Chief of Staff, presided over the ceremony in which AgustaWestland, Senior Vice President of International Government Business, Giacomo Saponaro, awarded certificates of achievement to the most experienced pilots and technicians.
Since the delivery of the first of twelve AW101s to the Portuguese Air Force in late 2004, these aircraft dedicated to SAR, Combat SAR and fishery protection roles have performed hundreds of SAR missions saving more than 630 lives. With the largest SAR area of responsibility of any European country, the long range and endurance of the AW101 has provided new levels of SAR capability over a large area of the Atlantic Ocean operating from bases on the mainland, Lajes in the Azores and Madeira. The fishery protection variant is equipped with a cabin mission console allowing the operator to control the 360 degree scan radar, Forward Looking Infra-Red (FLIR) camera and the communications suite.
In 2008 AgustaWestland signed a 15-year contract with Locação de Equipamentos de Defesa SA (DEFLOC) for the long term provision of support for the 12 AW101 helicopters operated by the Portuguese Air Force. Under the Full In Service Support (FISS) contract AgustaWestland has taken full responsibility for the second level maintenance of the aircraft as well as the provision of spares, repairs and technical support services.
The implementation of FISS has seen flying rates increase and the support services improved to meet the customer’s requirements.
The Portuguese Air Force has performed several long range rescues that could only be performed by the AW101 due to its range and endurance capabilities. Additionally Portuguese Air Force AW101s have worked in co-operation with Spanish authorities to conduct several demanding rescues.
Over 180 AW101 helicopters have been ordered by customers around the world to perform a wide range of government, public service and military missions. The AW101 has logged well over 200,000 flight hours in service in Portugal, Italy, UK, Denmark, Japan and Canada whilst delivering exceptional performance and high levels of safety.
-ends-
Pergunto eu.
O que é que isto tem haver com a Força Aérea Portuguesa :wink:
Citação de: "pn84"Pergunto eu.
O que é que isto tem haver com a Força Aérea Portuguesa :wink:
Não, de facto tem razão, neste tópico pode-se falar de todos os assuntos relacionados com a Força Aérea Portuguesa, que eu saiba isto nada tem haver com a FAP. Existem espaços indicados no forúm para colocar este tipo de mensagens, neste caso seria no Tópico Forças Aéreas/Sistemas de Armas,e nunca aqui.
O que que os moderadores deviam fazer era colocar as mensagens nos seus lugares devidos.
Quanto ao pedido de desculpas, não vejo o porquê, disse que a minha observação foi fora do contexto, é a sua opinião, vale o que vale.
Cumprimentos
Citação de: "JLRC"Citação de: "pn84"Pergunto eu.
O que é que isto tem haver com a Força Aérea Portuguesa :wink:
Não, de facto tem razão, neste tópico pode-se falar de todos os assuntos relacionados com a Força Aérea Portuguesa, que eu saiba isto nada tem haver com a FAP. Existem espaços indicados no forúm para colocar este tipo de mensagens, neste caso seria no Tópico Forças Aéreas/Sistemas de Armas,e nunca aqui.
O que que os moderadores deviam fazer era colocar as mensagens nos seus lugares devidos.
Quanto ao pedido de desculpas, não vejo o porquê, disse que a minha observação foi fora do contexto, é a sua opinião, vale o que vale.
Cumprimentos
Permita-me discordar novamente de si. Este tópico chama-se EH-101 (deveria mudar para AW101 mas isso já é preciosismo) e portanto tudo o que diga respeito a este helicóptero deverá ser colocado aqui. Existe um tópico específico para a FAP e é nele que as notícias da FAP devem ser colocadas. Não vejo onde está a dúvida.
Permita-me discordar novamente de si. Este tópico chama-se EH-101 (deveria mudar para AW101 mas isso já é preciosismo)
e portanto tudo o que diga respeito a este helicóptero deverá ser colocado aqui. Existe um tópico específico para a FAP e é nele que as notícias da FAP devem ser colocadas. Não vejo onde está a dúvida.
Ja recebemos a totalidade dos 12 Merlin, caso contrario quantos foram entregues? Ou ainda faltam os quatro para operarem no futuros NavPol?
Saudaçoes
Citação de: "Cláudio C."Ja recebemos a totalidade dos 12 Merlin, caso contrario quantos foram entregues? Ou ainda faltam os quatro para operarem no futuros NavPol?
Saudaçoes
Já tá cá tudo.
Ja recebemos a totalidade dos 12 Merlin, caso contrario quantos foram entregues? Ou ainda faltam os quatro para operarem no futuros NavPol?
Saudaçoes
Sim eu sei, foi só uma forma de me expressar melhor! Ja agora, também não haviam uns especializados no controlo das actividades pesqueiras?
Até ao final do ano, os helicópteros Puma, ao serviço da Força Aérea nos Açores, deverão deixar o arquipélago e ser, definitivamente, substituídos pelos Merlin.
A garantia foi deixada esta Sexta-feira pelo novo Comandante da Zona Aérea dos Açores, Major-General Teixeira Rolo.
No final da audiência com o Presidente do Governo, Teixeira Rolo explicou que, "por razões de segurança, nunca ficará, apenas, um único aparelho na Região".
Por sua vez, o Presidente do Governo Regional elogiou o "papel desempenhado pelas Forças Armadas no arquipélago e, no caso concreto da FAP, nas missões de busca e salvamento e na evacuação de doentes".
Carlos César salientou também o papel que a Força Aérea desempenha, nomeadamente,em relação ao Acordo da Base das Lajes - "uma função muito importante de interlocução com os Estados Unidos da América, mercê da sua presença na Base das Lajes e no âmbito do Acordo de Cooperação e de Defesa entre Portugal e os EUA, em que também é parte representada na Comissão Bilateral".
Carmen Ventura/Carlos Tavares
Boas,
Só agora vi este tópico, e como á umas paginas atrás alguns foristas comentaram que poucas imagens aparecem por aqui de fast Rope em helis portugueses, aqui mostro algumas feitas por nós Comandos nos Pumas, nos anos de 89/90.
Eis o link : http://www.facebook.com/photo.php?pid=2 ... 338d70&id= (http://www.facebook.com/photo.php?pid=225570&l=ed59338d70&id=)
Cumprimentos
Sr. Acado,
Vamos lá a ver se através deste link se consegue ver entao a foto, tenho outras mas foram retiradas do facebook dos albuns de outros camaradas, e como tal nao sei se as posso aqui colocar...
Cumprimentos
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi809.photobucket.com%2Falbums%2Fzz16%2Fcarlospira%2F62411_144888678888434_100001019075127_225570_4855242_n.jpg&hash=eba70fc65da52ef020cc899057435ae5)
Helitech Portugal: Questions linger over Portuguese SAR helicoptershttp://www.shephard.co.uk/news/rotorhub ... ters/7323/ (http://www.shephard.co.uk/news/rotorhub/helitech-portugal-questions-linger-over-portuguese-sar-helicopters/7323/)
October 06, 2010
Members of the Portuguese Air Force (Força Aérea Portuguesa or FAP) have expressed frustration with the availability of the service’s EH101 Merlin SAR helicopters.
At the Helitech exhibition in Portugal on 5-7 October, the FAP prominently displayed one of the 12 EH101 Merlins it has ordered from AgustaWestland in December 2001.
Since the first aircraft arrived, the Merlins have carried out more than 10,000 flight hours and saved the lives of more than 650 people, playing a key role in the country's ability to provide SAR across a vast region of the Atlantic Ocean.
Portugal is second only to Canada in terms of the area it has to provide SAR coverage for, with helicopters based on the mainland at Montijo near the capital, Lisbon, as well as at Porto Santo, 45km north-east of Madeira, and in the Azores.
However, the availability of these aircraft has been a sore subject for FAP commanders. While this has improved with extra support from AgustaWestland's newly-established Portuguese subsidiary and a full in service support (FISS) contract, availability levels are understood to remain below what has been expected.
One pilot told Rotorhub.com: 'This is a new aircraft – we were told when they were purchased they would need four times less maintenance than the Puma, but sometimes they need four times more.'
At the beginning of the week of Helitech, six out of the 12 aircraft were available for flying.
The issues have forced the retention of some of the FAP's SAR Pumas, which marked 40 years of service last October – although it has been suggested these may finally exit service with 752 Squadron by the end of the year.
Meanwhile, both AgustaWestland and Eurocopter are waiting on a Portuguese government decision to replace the increasingly elderly Alouette III helicopters, in service with the FAP for basic training, liaison and other duties, but it could be a waiting game given the reported state of the country's economy and finances.
AgustaWestland believes its AW109 LUH offers the best solution, especially as Portugal has also ordered the NH90. Several other nations, such as New Zealand and Sweden, have ordered the two types together with the LUH configuration of modern avionics and wheeled landing gear proving to be a good training machine for the NH90.
Eurocopter feels its EC635, the military variant of the EC135, could also be the aircraft for the role.
The Portuguese Army had actually ordered nine of the latter for the fire support and medevac role, but cancelled them in 2002 and the aircraft were later delivered to Jordan.
Currently the army does not have any aircraft but has 10 NH90 TTHs on order. The fuselage of the first Portuguese aircraft was unveiled in Italy by AgustaWestland in September with the first aircraft due to arrive in 2012.
As it currently stands, the Portuguese Army has only a handful of pilots trained by the FAP and faces a huge challenge not only in preparing crews in a short space of time, but preparing them to fly an extremely advanced fly-by-wire machine without a modern type with which to train them.
If moving from the Alouette to the Merlin is 'having to learn to fly all over again' then a similar experience is likely with the NH90 as well.
tem-se falado na compra do NH-90 e isso fez-me lembrar de uma notícia, do tempo em que o Paulo Portas era o Ministro da Defesa e dos Assuntos do Mar, sobre a compra de helicópteros para substituir os Alouettte III.
falou-se na altura que seriam comprados a uma empresa alemã e que seriam helicópteros ligeiros, além disso seriam instalados em alguns lança-rockets e outro armamento ligeiro (para servir como helicópteros de apoio).
o que me pergunto é se chegou a ser assinado algum acordo sobre isso ou se foi descartada a compra desses helicópteros?
NOTA: este assunto foi falado na mesma altura das negociações para a compra dos submarinos alemães e desde então não se ouviu falar mais nisso
A Esquadra 751, no passado dia 21 de Junho, assinalou mais um marco
da sua história ao completar, com a aeronave Agusta-Westland EH-101
Merlin, 10.000 horas de voo ao serviço da Força Aérea Portuguesa.
Sr. Acado,
Vamos lá a ver se através deste link se consegue ver entao a foto, tenho outras mas foram retiradas do facebook dos albuns de outros camaradas, e como tal nao sei se as posso aqui colocar...
Cumprimentos
http://i809.photobucket.com/albums/zz16 ... 5242_n.jpg (http://i809.photobucket.com/albums/zz16/carlospira/62411_144888678888434_100001019075127_225570_4855242_n.jpg)
:wink:
Paneleirices :mrgreen: mas nao gosto disso IoI, sou muito, mas mesmo muito ETEROOOOO :twisted:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.objet-publicitaire-ecologique.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2009%2F12%2Fgants-laine.jpeg&hash=8b92e3cc7241e3cdb83293121c9c3891)
Cumptos
Força Aérea
Tripulação de helicóptero agraciada em Espanha por salvamento de cinco tripulantes de uma embarcação
12.11.2010 - 19:37 Por Lusa
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A tripulação de um helicóptero da Força Aérea Portuguesa que em Março resgatou, em circunstâncias meteorológicas adversas, cinco tripulantes de uma embarcação quando se afundava ao largo de Santiago de Compostela foi agraciada em Espanha.
De acordo com informação da Força Aérea, uma tripulação do helicóptero EH-101 MERLIN, pertencente à Esquadra 751, sediada na Base Aérea do Montijo, foi agraciada na quinta-feira com o prémio “Ancla de Plata 2010”, em Barcelona.
O prémio atribuído pela Rádio Nacional de Espanha e pela Direcção-Geral da Marinha Mercante e Sociedade de Salvamento e Segurança Marítima espanhola, homenageia organizações, associações ou indivíduos que mais se destacaram, durante o ano, no salvamento de vidas no mar e na luta contra a poluição marítima.
“A tripulação do helicóptero da Força Aérea Portuguesa recebeu este prémio como reconhecimento do valor e experiência profissional demonstrada no dia 30 de Março, quando resgataram cinco tripulantes, em condições meteorológicas adversas, da embarcação “KEA” que se afundava nas águas do Oceano Atlântico, a cerca de 350 quilómetros de Santiago de Compostela”, refere em comunicado.
Para receber a “Ancla de Plata 2010” estiveram presentes, na cerimónia, que decorreu no “Salão Náutico Internacional de Barcelona”, o piloto comandante, capitão João Correia, o co-piloto, tenente Ricardo Nunes, o operador de cabine, primeiro-sargento José Beça e o técnico de saúde, Capitão José Dias.
O video está excelente, agora que alguém explique-me porque é que uns têm tanto e outros tão pouco...desgraçados a divertirem-se e eu nada... :oops:
Evolução em voo de formação EH-101 Merlin.
:G-beer2:
Oi? Alguém lá de cima não gostou ou achou demasiado sensível para estar publicado?
Acho que este já não é o primeiro vídeo a ser removido.
Cumprimentos,
A Esquadra 751 salvou ontem, dia 04 de Janeiro, a sua 2500ª vida. Um marco importantíssimo na história da esquadra 751 que desde 1978 voa "Para que outros vivam"!
A missão consistiu no resgate de um praticante de bodyboard que se encontrava desaparecido junto à praia da fonte da telha. Assim que foi dado o alerta, um EH-101 Merlin, que se encontrava em missão de treino junto à Lagoa de Albufeira, seguiu para o local tendo recolhido a vítima.
Good bye Pumas...
Today, at 10am, the Pumas from Sqn.752 terminated their last mission that it's now fully delivered to the hand of the EH-101 and its crews....
It's been many years of duty with the Portugal Air Force.
Since 1969 it has seen both war and peace, both death and rescue of lifes and a big part of the more than 2500 lifes saved by PoAF were done by the Puma and its crews...
Stored, after the arrival of the EH-101, the events gave a second oportunity to the Pumas to keep on the job for a few more years....
It looks like now it's the end but....you never know...
A big thumbs up for the crews (both land and air) that kept this one flying over the years, sometimes with a big sacrifice and love to the mission...
The best moment for me, regarding this helicopter?
One day was getting back home, the saw it "jumping" over the hill after a take-off from local Army base, and it came (very) low level down the hill, passing right over me, on the road into the sea ....AMAZING!!!
The other one was the oportunity I had to go inside the Army base for some pics, while it was there loadin
Uma dúvida, os Casa Aviocar não seriam supostamente todos retirados após a entrada em serviço do C-295 ?
Cumprimentos
Esquadra 751, a unidade que Caxinas nunca irá esquecer Por Miguel Mendes
Dia como todos os outros na Base Aérea N.º 6, no Montijo. Localizada na margem esquerda do Rio Tejo, as origens desta unidade datam de 1953, com a criação do Centro de Aviação Naval ‘Sacadura Cabral’. Do comando de operações, esta sexta-feira, saiu uma nova missão para os militares. Uma operação normal, de rotina até, com a saída de mais um helicóptero EH-101 Merlin, aeronave que tem como objectivo o transporte, busca e salvamento, vigilância e reconhecimento do espaço nacional.
Na nave viajavam quatro militares: o piloto comandante, tenente Amaral, um co-piloto, um operador de guincho e um recuperador de salvamento. A missão da Esquadra 751 era clara: uma acção de fiscalização de pescas na costa portuguesa. Partiram bem cedo do Montijo em direcção a Norte, sempre pela costa portuguesa. Durante o voo receberam uma comunicação adicional: o alerta para a possível detecção da embarcação de pesca ‘Virgem do Sameiro’, composta por seis pescadores, que estavam desaparecidos desde a passada terça-feira.
A comunicação foi recebida, mas o tempo, esse, era curto. As esperanças de encontrar com vida os seis tripulantes oriundo das Caxinas eram poucas. Mas nada é dado como perdido na vida militar. A Esquadra 751 é a fiel depositária das tradições de busca e salvamento na Força Aérea Portuguesa, contando já com mais de 2500 vidas salvas na sua história. Mas os números aumentaram na manhã de ontem. Eram 11.03 horas quando foi avistado uma balsa salva-vidas, a cerca de 30 km a Noroeste da Figueira da Foz. Reacendeu-se a luz de esperança e ali estava o que todos procuravam.
Procedeu-se de imediato à operação de resgate, dez minutos depois, vindo a confirmar-se no decorrer da mesma que no interior da balsa se encontravam os seis pescadores, com vida. Um a um foram retirados para o interior do helicóptero onde receberam os primeiros cuidados devido a sinais de hipotermia.
Viveram-se momentos de ansiedade. Ao longo de mais de 30 anos de história, a Esquadra 751 já executou mais de 40 mil horas de voo (10 mil das quais com a aeronave EH-101 Merlin), mas estas foram horas de felicidade que ficarão para sempre gravadas na memória dos militares que intervieram na operação.
Assim que foram avistados e resgatados os tripulantes, o piloto comandante comunicou com a Base Aérea mais próxima: a unidade n.º 5, de Monte Real, onde, à chegada, já estavam preparadas equipas médicas do INEM para transportar os seis pescadores até ao Hospital de Leiria. Refira-se que a acompanhar toda a missão esteve a aeronave C-295M, operada pela Esquadra 502, que desde o dia 1 de Dezembro foi empenhada na missão de busca e salvamento à embarcação Virgem do Sameiro e que perfez no total 09.25 horas de voo.
Sentimento de dever cumprido, não só para os quatro militares da operação, como para os 100 que compõe a Esquadra 751 e que trabalham para que a mesma tenha, 24 horas por dia, tripulações de alerta permanente na Base Aérea do Montijo, nº6, uma tripulação e respectiva aeronave na Base do Porto Santo e, pelo menos, uma tripulação e um helicóptero na Base Aérea das Lajes, Ilha Terceira, Açores.
Acima de todo o trabalho, da dedicação das forças empenhadas no sucesso de mais uma missão, a Esquadra 751 cumpriu com o seu lema ‘Para que os outros vivam’. A história, com final feliz, deixa todos orgulhosos, em especial as famílias dos pescadores, as quais, depois dos dias de angústia por que passaram, certamente nunca irão esquecer o milagre dos sobreviventes de Caxinas. 22:38 - 02-12-2011
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=301968
Tribunal de Contas detecta facturação duplicada nas contas de novos helicópteros
Auditoria analisou aquisição, gestão e manutenção dos 12 helicópteros EH 101 que sucederam aos Puma. Mecanismo de locação criticado pelo tribunal por ter resultado no aumento de custos para o Estado.
Foi criada uma "complexa arquitectura institucional e contratual" que, além de ter resultado em problemas de operacionalidade nos helicópteros, implicou o aumento de custos que o Estado teve de pagar por 10 dos 12 helicópteros adquiridos para substituir os Puma. Estas são algumas das conclusões que o Tribunal de Contas (TC) retira na auditoria feita ao processo de aquisição e manutenção da frota dos EH 101.
mais aqui:
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/tribunal-de-contas-detecta-facturacao-duplicada-na-manutencao-dos-eh-101-1558350?p=1
com que então se tivessem comprado os helis a pronto tinham poupado 100 M€?????
grandes negociatas!!!!!! :N-icon-Axe:
A Antena 1 entrevistou o Tenente Ricardo Nunes, piloto da esquadra 751, do Montijo.
Pode ouvir a entrevista em http://www.emfa.pt/www/galeria (http://www.emfa.pt/www/galeria)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fphoto.php%3Ffbid%3D4399324912140%26amp%3Bset%3Da.1748331198954.2099596.1559065736%26amp%3Btype%3D1%26amp%3Brelevant_count%3D1%26amp%3Bref%3Dnf&hash=d0b92d9687474dbe3f10172022360c2f)
com que então se tivessem comprado os helis a pronto tinham poupado 100 M€?????
grandes negociatas!!!!!! :N-icon-Axe:
O filho do actual director-geral de Armamento e Infra-estruturas de Defesa tem participado na montagem da proposta que a Agusta Westland (AWIL) deverá apresentar ao Governo nos próximos meses, no âmbito do contrato de manutenção dos helicópteros EH-101, ao serviço da Força Aérea. A decisão deste contrato depende da Direcção-Geral liderada pelo pai.
Hugo Chambel, engenheiro industrial e consultor na área da aviação, é filho de Manuel Chambel, o major-general do Exército com funções na Direcção-Geral de Armamento (DGAIED) desde o tempo do Governo de Sócrates, na altura como subdirector-geral.
Desde o ano passado que o militar lidera o departamento do Governo cuja função fundamental é a análise e decisão final das compras de equipamento e serviços de defesa.
Segundo o ministério da Defesa, a revisão do contrato de manutenção dos EH-101 é a única operação que a DGAIED tem mandato para decidir no próximo ano.
Manuel Chambel participou na negociação do anterior contrato de manutenção com a AWIL. E agora, o seu filho Hugo Chambel, está a colaborar com a empresa na preparação do novo contrato a apresentar ao Estado português. Que terá depois de ser decidido pelo pai enquanto director-geral de Armamento e Infra-estruturas de Defesa.
De acordo com uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas, o anterior contrato, ainda em vigor, totaliza o pagamento à AWIL um valor próximo dos 45 milhões de euros ao longo dos cinco anos de vigência.
publico.pt
A Portuguese AW101 helicopter has set a new record. It saved a man at a distance of 360 nautical mil, which is 670 km.
In February this year capsized the Portuguese sailor Javier Sanso when he participated in the Vendee Globe solo race. This happened about the middle of the Atlantic Ocean and at night. A Portuguese rescue helicopter was sent to search for the sailor. It had to fly 360 nautical mil before it arrived and when it did Sanso in the sea, it was last minute. He had fired his latest distress rockets and waved a hand held torch, which was his last chance to be discovered by the rescue helicopter. The helicopter was also close by had to turn around due to a falling stock of fuel.
However, he was rescued. When he was hoisted out of the water, he had early symptoms of hyperthermia, but no critical injuries.He was then flown to a hospital in the Azores.
This is the longest cruise to the Portuguese rescue squadron had ever flown to rescue someone in the water. It once had earlier flown 380 nautical mil, but then to save someone on board a vessel. The commander of the rescue squadron praised for this mission AW101 helicopter, which portugisernne adopted a few years ago. He said that this rescue operation had only been possible with such a helicopter, with their long range and its search capability in the dark.
Then started on his mission, had helicopter with 5000 kg of fuel and all unnecessary equipment was removed to reduce aircraft weight. And it turned out to hold. With this lifeline, the Portuguese squadron saved 1039 lives since it began using AW101.
CitarA Portuguese AW101 helicopter has set a new record. It saved a man at a distance of 360 nautical mil, which is 670 km.
In February this year capsized the Portuguese sailor Javier Sanso when he participated in the Vendee Globe solo race. This happened about the middle of the Atlantic Ocean and at night. A Portuguese rescue helicopter was sent to search for the sailor. It had to fly 360 nautical mil before it arrived and when it did Sanso in the sea, it was last minute. He had fired his latest distress rockets and waved a hand held torch, which was his last chance to be discovered by the rescue helicopter. The helicopter was also close by had to turn around due to a falling stock of fuel.
However, he was rescued. When he was hoisted out of the water, he had early symptoms of hyperthermia, but no critical injuries.He was then flown to a hospital in the Azores.
This is the longest cruise to the Portuguese rescue squadron had ever flown to rescue someone in the water. It once had earlier flown 380 nautical mil, but then to save someone on board a vessel. The commander of the rescue squadron praised for this mission AW101 helicopter, which portugisernne adopted a few years ago. He said that this rescue operation had only been possible with such a helicopter, with their long range and its search capability in the dark.
Then started on his mission, had helicopter with 5000 kg of fuel and all unnecessary equipment was removed to reduce aircraft weight. And it turned out to hold. With this lifeline, the Portuguese squadron saved 1039 lives since it began using AW101.
http://helihub.com/2013/04/10/portugues ... ce-record/ (http://helihub.com/2013/04/10/portuguese-aw101-sets-new-sar-distance-record/)
Citação de: "Ricardo Nunes"CitarA Portuguese AW101 helicopter has set a new record. It saved a man at a distance of 360 nautical mil, which is 670 km.
In February this year capsized the Portuguese sailor Javier Sanso when he participated in the Vendee Globe solo race. This happened about the middle of the Atlantic Ocean and at night. A Portuguese rescue helicopter was sent to search for the sailor. It had to fly 360 nautical mil before it arrived and when it did Sanso in the sea, it was last minute. He had fired his latest distress rockets and waved a hand held torch, which was his last chance to be discovered by the rescue helicopter. The helicopter was also close by had to turn around due to a falling stock of fuel.
However, he was rescued. When he was hoisted out of the water, he had early symptoms of hyperthermia, but no critical injuries.He was then flown to a hospital in the Azores.
This is the longest cruise to the Portuguese rescue squadron had ever flown to rescue someone in the water. It once had earlier flown 380 nautical mil, but then to save someone on board a vessel. The commander of the rescue squadron praised for this mission AW101 helicopter, which portugisernne adopted a few years ago. He said that this rescue operation had only been possible with such a helicopter, with their long range and its search capability in the dark.
Then started on his mission, had helicopter with 5000 kg of fuel and all unnecessary equipment was removed to reduce aircraft weight. And it turned out to hold. With this lifeline, the Portuguese squadron saved 1039 lives since it began using AW101.
http://helihub.com/2013/04/10/portugues ... ce-record/ (http://helihub.com/2013/04/10/portuguese-aw101-sets-new-sar-distance-record/)
¿Record portugues o del EH-101?.......
http://www.diariodeavisos.com/sar-reali ... te-hierro/ (http://www.diariodeavisos.com/sar-realiza-record-mundial-con-rescate-del-bote-hierro/)
Son 730 millas..
De modo a comemorar os 35 anos de existência da Esquadra 751, fundada em 1978, foi efectuada na aeronave 19604 uma pintura comemorativa relativa a esse marco e às 15.000 horas de voo realizadas com a aeronave EH-101 "Merlin". De realçar que a pintura, da autoria do civil Miguel Garrana Amaral, não representou qualquer custo adicional para a Força Aérea Portuguesa.
35 anos "Para que outros vivam"!
E que tal um Merlin "especial"?
(https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/551284_558310927535947_813094694_n.jpg)CitarDe modo a comemorar os 35 anos de existência da Esquadra 751, fundada em 1978, foi efectuada na aeronave 19604 uma pintura comemorativa relativa a esse marco e às 15.000 horas de voo realizadas com a aeronave EH-101 "Merlin". De realçar que a pintura, da autoria do civil Miguel Garrana Amaral, não representou qualquer custo adicional para a Força Aérea Portuguesa.
35 anos "Para que outros vivam"!
(https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSfgv5uVzNcrAJAN2ANHRm7T1QhBXHRSlC30vIH2Q2Bytfg6cZb)
O realizador austríaco Paul Wegschaider passou uma semana com a Esquadra 751 durante o final do mês de Abril, pelos seus 35 anos.
O resultado final é esta excelente produção. "RAYS OF HOPE"
CitarO realizador austríaco Paul Wegschaider passou uma semana com a Esquadra 751 durante o final do mês de Abril, pelos seus 35 anos.
O resultado final é esta excelente produção. "RAYS OF HOPE"
http://vimeo.com/67010576#at=12 (http://vimeo.com/67010576#at=12)
Pensava era uma filmagem sobre uma unidade militar mas se calhar afinal é só uma unidade da protecção civil...
Citação de: "Lightning"CitarO realizador austríaco Paul Wegschaider passou uma semana com a Esquadra 751 durante o final do mês de Abril, pelos seus 35 anos.
O resultado final é esta excelente produção. "RAYS OF HOPE"
http://vimeo.com/67010576#at=12 (http://vimeo.com/67010576#at=12)
Pensava era uma filmagem sobre uma unidade militar mas se calhar afinal é só uma unidade da protecção civil...
Citação de: "ACADO"Citação de: "Lightning"CitarO realizador austríaco Paul Wegschaider passou uma semana com a Esquadra 751 durante o final do mês de Abril, pelos seus 35 anos.
O resultado final é esta excelente produção. "RAYS OF HOPE"
http://vimeo.com/67010576#at=12 (http://vimeo.com/67010576#at=12)
Pensava era uma filmagem sobre uma unidade militar mas se calhar afinal é só uma unidade da protecção civil...
Olá Byan Ferreira
Não resistiu a "meter a foice em seara alheia" e vem brindar-nos com mais uma pérola ?
Ou estava à espera de algo mais no género "Apocalypse Now" ou "Black Hawk Down" ? Com tiros e explosões à mistura e talvez um coronel surfista ?
Se a missão da Esquadra 751 é "executar operações de apoio tático e de busca e salvamento", sendo esta valência do SAR que apresenta maior visibilidade, acho que a produção não defraudou ninguém.
Os meios militares são para ser usados para a guerra ou para treinar para ela.
Para mim search and rescue não é salvar pescadores no oceano. Isso é um salvamento que pode ser feito por um helicoptero dos bombeiros, do inem ou da protecção civil.
Este País esqueceu-se que os militares têm é de treinar para a Guerra! Este País esqueceu-se que a guerra é feia e morre gente! Este País esqueceu-se que para se ir para a guerra é preciso treinar muito e bem para o combate!!
Citação de: "ACADO"Os meios militares são para ser usados para a guerra ou para treinar para ela.
Os meios militares são para serem usados ao serviço do pais.
Lightning, com esta frase conseguiu resumir tudo. Well done old chap. :G-beer2: , e aproveito para elogiar o muito bom vídeo que foi produzido.
E se o realizador austríaco esteve cá um espaço de tempo relativamente curto, não pode apanhar todo o tipo de treinos que a esquadra faz, percebo que no dia-a-dia de treinos da esquadra, não devem praticar transporte aéreo táctico, e aquelas coisas mais "militares" que o ACADO gostava de ver, treinam mais é busca e salvamento, eu além disso acho que está demasiado bom , isto é, está sempre bom tempo, bom mar, não se vê turbulência, ou missões nocturnas, isto é, desafios, parece que estamos no mediterrâneo ou nas ilhas paradisíacas do Pacifico, está muito bonito visualmente sim senhor, mas penso que não vos faz justiça ao esforço e condições difíceis que devem enfrentar no duro atlântico.
Pensava era uma filmagem sobre uma unidade militar mas se calhar afinal é só uma unidade da protecção civil...Infelizmente neste país senão fosse também estas missões de interesse público provavelmente não haveria helicópteros EH-101 para ninguém. Vamos a ver se no futuro os ventos que vêem do Reino Unido não vão inspirar os nossos corru--- políticos a vender os EH-101 e a privatizar a busca e salvamento ao estilo do que já é feito lá. Afinal de contas, seria muito mais fácil roubar dinheiro através de contratos de privatização do que ao orçamento das forças armadas.
Citação de: "ACADO"Os meios militares são para ser usados para a guerra ou para treinar para ela.
Os meios militares são para serem usados ao serviço do pais.
Citação de: "ACADO"Pensava era uma filmagem sobre uma unidade militar mas se calhar afinal é só uma unidade da protecção civil...Infelizmente neste país senão fosse também estas missões de interesse público provavelmente não haveria helicópteros EH-101 para ninguém. Vamos a ver se no futuro os ventos que vêem do Reino Unido não vão inspirar os nossos corru--- políticos a vender os EH-101 e a privatizar a busca e salvamento ao estilo do que já é feito lá. Afinal de contas, seria muito mais fácil roubar dinheiro através de contratos de privatização do que ao orçamento das forças armadas.
Cumprimentos,
San Marco was funded by the Italian Ministry of Civil Protection and, although run by the Italian navy, is specially fitted for disaster relief operations.
Citação de: "Lightning"Citação de: "ACADO"Os meios militares são para ser usados para a guerra ou para treinar para ela.
Os meios militares são para serem usados ao serviço do pais.
Temos visões muito diferentes das funções militares.
Os meios militares e os militares nao sao para estar ao serviço do Pais, sao para defender um pais dos seus inimigos...
Nunca um homem que a sua função é matar ou arranjar maneira de matar um inimigo devera ser pensado como um bem que pode ser usado ao serviço de um país!! É por essas e por outras q as pessoas acham q os militares deviam limpar matas e outras parvoíces dessas...
Quanto aos outros exercícios realmente de funcoes militates que são efectuados pelos nossos helis tenho vindo a saber q este ultimo ano tem havido uma grande evolução, especialmente os eh101. E estão de parabens por isso. Esperemos q continuem e que abram um pouco mais ainda os horizontes para novos conhecimentos, tecnicas e tácticas...
Temos visões muito diferentes das funções militares.
Os meios militares e os militares nao sao para estar ao serviço do Pais, sao para defender um pais dos seus inimigos...
Nunca um homem que a sua função é matar ou arranjar maneira de matar um inimigo devera ser pensado como um bem que pode ser usado ao serviço de um país!! É por essas e por outras q as pessoas acham q os militares deviam limpar matas e outras parvoíces dessas...
Quanto aos outros exercícios realmente de funcoes militates que são efectuados pelos nossos helis tenho vindo a saber q este ultimo ano tem havido uma grande evolução, especialmente os eh101. E estão de parabens por isso. Esperemos q continuem e que abram um pouco mais ainda os horizontes para novos conhecimentos, tecnicas e tácticas...
Os Americanos também usam as Forças Armadas no apoio as populações quando precisam, não andam só a matar.
http://www.army.mil/katrina/imagery.html (http://www.army.mil/katrina/imagery.html)
Citação de: "ACADO"Citação de: "Lightning"Citação de: "ACADO"Os meios militares são para ser usados para a guerra ou para treinar para ela.
Os meios militares são para serem usados ao serviço do pais.
Temos visões muito diferentes das funções militares.
Os meios militares e os militares nao sao para estar ao serviço do Pais, sao para defender um pais dos seus inimigos...
Nunca um homem que a sua função é matar ou arranjar maneira de matar um inimigo devera ser pensado como um bem que pode ser usado ao serviço de um país!! É por essas e por outras q as pessoas acham q os militares deviam limpar matas e outras parvoíces dessas...
Quanto aos outros exercícios realmente de funcoes militates que são efectuados pelos nossos helis tenho vindo a saber q este ultimo ano tem havido uma grande evolução, especialmente os eh101. E estão de parabens por isso. Esperemos q continuem e que abram um pouco mais ainda os horizontes para novos conhecimentos, tecnicas e tácticas...
Então, por si acabavam-se os destacamentos de militares a apoiar os bombeiros no combate a fogos florestais, o excelente trabalho do pessoal de engenharia na recuperação de infraestruturas civis danificadas por catástrofes, as próprias missões no estrangeiro no âmbito das Nações Unidas.
Ou seja, no entender do ACADO estas missões de interesse público são um sorvedouro de pessoal, orçamentos e recursos.
Citação de: "ACADO"Temos visões muito diferentes das funções militares.
Os meios militares e os militares nao sao para estar ao serviço do Pais, sao para defender um pais dos seus inimigos...
Nunca um homem que a sua função é matar ou arranjar maneira de matar um inimigo devera ser pensado como um bem que pode ser usado ao serviço de um país!! É por essas e por outras q as pessoas acham q os militares deviam limpar matas e outras parvoíces dessas...
Se os meios militares só fossem utilizados em guerra, já não tínhamos nada, o governo não se ia dar ao luxo de comprar aviões de transporte, aviões de vigilância, helicópteros, navios, etc, e depois no dia-a-dia das necessidades do pais ia precisar de uma outra força tipo protecção civil/guarda costeira com também aviões de transporte, vigilância, navios, helicópteros, como já se está a ver, um ia ter que ficar sem "brinquedos", e ia ser a tropa.
Em muitos países são as Forças Armadas que fazem estas operações de busca e salvamento e vigilância da ZEE, a visão que você tem das funções militares é "americanizada".
Entao tem mais lógica equipar as entidades civis e de seguranca e em caso de guerra recorrer a elas! Ao menos nao se gastava os milhões em equipamentos militares de topo q nao são sequer usados para treinar para ela!!
Quanto à engenharia, qual é a lógica de se estar a roubar trabalho a empresas civis?!! Entao mas ja nao chega o estado dever dinheiro a estas empresas e ainda lhes rouba trabalho!! Há aí muita empresa a precisar de trabalho q rapidamente pode ser recrutada para tal função. Os engenheiros militares tem de treinar é engenharia militar. E podem começar por arranjar umas carreiras de tiro mais realistas, montar pontos fixos dissimulados para pontes militares para atravessar rios em caso de destruição das nossas pontes, fazer um plano de defesa das nossas cidades, etc etc
Estou a gostar da conversa mas não metam o Kamov ao barulho!!
talvez das poucas vezes em que Portugal foi pioneiro....
ainda o kamov-32 não tinha licença de voo em parte nenhuma da Europa e nos ja tinha comprado 6
Hoje em dia ja tem essas licenças e é reconhecido em todo lado como o melhor meio aereo de combate a incendios florestais.
Quem o experimenta não quer outro.
capacidade de carga, fiabilidade, manobrabilidade e capacidade de aguentar as mais severas condições de voo .....nenhum o bate na frente de um incendio
Ha! claro!!!! quando os outros paises começaram a equipar-se todos de KaMOV, nós como somos especiais, resolvemos que ele não prestava e quisemos substitui-lo...
Caro Acado
As forças militares empregues em operações de busca e salvamento vão onde os meios civis ja não conseguem ir e por esse mesmo motivo são chamados a intervir.
Os kamov sdda EMA apagam fogos de verão, fazem SAR e tambem serviço de INEM
simplesmente porque não nos podemos dar o luxo de ter uma esquadra dedicada a cada tipo de serviço
Neste momento no pais inteiro ha 4 kamov´s em alerta 24 horas por dia! 2 equipados para resgate e salvamento outros 2 equipados como "ambulancia" INEM e ainda participam em ações; policiais, de vigilancia, de transporte de orgãos
Quando começar a epoca de incendios .......
não ha kamov para este serviço.
desculpem so mais este Off-topic mas parece que este assunto passa ao lado de muitos
Quando não ha kamov´s ou onde os kamov´s não chegam temos e muito bem os EH 101 a esquadra 751!!!
Quantas vezes os eh101 são usados em trabalho em que qualquer outro heli o faria? 90%?
Espeta-me o coração os eh101 não terem armas a bordo e andarem a propagandear que salvam muita gente!!
É o mesmo q dizer-mos, o pais desistiu de ter militares para a guerra agora so fazemos salvamentos com brinquedos caríssimos...
Citação de: "ACADO"Quantas vezes os eh101 são usados em trabalho em que qualquer outro heli o faria? 90%?
Qual qualquer outro heli? O único pais que talvez no possa dar alguma lição em missões SAR no oceano, é o Canadá, mas eles fazem o mesmo que nós, tem a Força Aérea com os EH101 (eu sei que o deles tem outro nome), todos os restantes países do mundo não são exemplo pois tem uma área inferior de responsabilidade, outras dificuldades são a grande distância de muitas operações das bases de apoio (centenas de km), as condições atmosféricas, grande quantidade de navios que transitam na nossa área SAR, etc.CitarEspeta-me o coração os eh101 não terem armas a bordo e andarem a propagandear que salvam muita gente!!
Mas os militares tem muito orgulho de salvar pessoas. Eu também gostava de ver o EH101 armado, talvez um dia.CitarÉ o mesmo q dizer-mos, o pais desistiu de ter militares para a guerra agora so fazemos salvamentos com brinquedos caríssimos...
O EH101 não é um brinquedo caro para salvamentos, eles foi escolhido exactamente por causa dessa função, é capaz de ser um brinquedo caro é para fazer treinos de operações militares, para isso bastavam os Pumas.
Estados unidos usam simples seahawk na guarda costeira!! E so a zona do Havaí e Alasca põe-nos em sentido!!
Um heli de salvamentos nao precisa das medidas electrónicas e radares de terreno e visão nocturna q um heli militar usa!! Os puma nao tem nada disso!
Eu digo ao contrario, os puma com tanques internos é q podiam equipar os bombeiros/INEM nestas funções e os eh serem so usados militarmente.
Cada um fica com a sua!
O sr prefere eh101 para ir buscar alguém aos Açores eu prefiro eh para ir buscar alguém dentro da guine!!
Cada um fica com a sua!
Se houvesse borrasca como em 1998, o EH-101 não serviria de muito, já que era necessário uma plataforma LPD- Navio polivalente logístico (na maquete) ou um reabastecedor em voo dedicado MC-130/KC-390 (não temos).
Ó ACADO, reactivar células com 40 e tal anos, limitadas tecnologicamente e estruturalmente, com são os saudosos PUMAS, para combate a fogos e SAR, é coisa que não lembra a ninguém.Citação de: "ACADO"Cada um fica com a sua!
O sr prefere eh101 para ir buscar alguém aos Açores eu prefiro eh para ir buscar alguém dentro da guine!!
Isso é fácil, a TAP tem um voo semanal para Bissau
Se houvesse borrasca como em 1998, o EH-101 não serviria de muito, já que era necessário uma plataforma LPD- Navio polivalente logístico (na maquete) ou um reabastecedor em voo dedicado MC-130/KC-390 (não temos).
Citação de: "ACADO"Cada um fica com a sua!
Era o que eu ia dizer, andamos aqui em círculos, uma opinião é uma opinião e ninguém é obrigado a mudar, para finalizar eu continuo com a minha opinião que não vale a pena repetir mas admito que o que diz do EH101 é possível, no Reino Unido a Força Aérea (RAF) usa o EH101 praticamente só para missões militares, admito que o aparelho tem essa capacidade.
O helicóptero é brutal para operacoes militares! Aguenta bastante blindagem! Ate os sistemas de acompanhamento do terreno e tudo, Ou lá como se chama! Aguenta uns atv ou utv! Etc
Em Portugal ta é muito sub-aproveitado...
não sei se algum vez ja foi treinado ou se os Helis da Força aerea estao preparados para tal manobra
Tem a capacidade para reabastecimento “Hovering In Flight Refueling” (HIRF) e “Air to Air Refueling” (AAR).
acho que nenhum navio da marinha portuguesa esta preparado para revceber a bordo aquele "autocarro" com pas!
Talvez estas informações ajudem... :mrgreen:
http://www.operacional.pt/o-%E2%80%9Cberrio%E2%80%9D-um-navio-singular-i/
http://www.operacional.pt/o-%E2%80%9Cberrio%E2%80%9D-um-navio-singular-ii-conclusao/
http://barcoavista.blogspot.pt/2009/07/navio-reabastecedor-berrio.html
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F03%2F16-dsc_4977-copy.jpg&hash=b2ca0e865baf174141f30b6885a62c26)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1-ps.googleusercontent.com%2Fh%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F03%2F614x408x14-dsc_4948-copy.jpg.pagespeed.ic.926oog4AAS.webp&hash=fa64c41894b6c0feb29875885198e668)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1-ps.googleusercontent.com%2Fh%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F03%2F614x410x15-dsc_4957-copy.jpg.pagespeed.ic.xyEsweycIZ.webp&hash=f4d4138911c3cd797baaa5b929f3a96a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F_8vV4aVw1DhI%2FSlFbvmmM81I%2FAAAAAAAAASQ%2FdIvS3G307RE%2Fs1600%2Fpopaberrio.jpg&hash=8faad4e1e6b5bfd959ff478b90d2a716)
Mas isto não vai la so com querer. ou gostos
Quem disse que o comves de voo do bérrio suporta um EH101?
acho que nenhum navio da marinha portuguesa esta preparado para revceber a bordo aquele "autocarro" com pas!
mas por falar nisso o NRP Viana do castelo pode reabastecer qualquer Helicoptero em voo!
não sei se algum vez ja foi treinado ou se os Helis da Força aerea estao preparados para tal manobra
As fragatas ou o berrio usam o HIFR?
Citação de: "chaimites"Mas isto não vai la so com querer. ou gostos
Quem disse que o comves de voo do bérrio suporta um EH101?
acho que nenhum navio da marinha portuguesa esta preparado para revceber a bordo aquele "autocarro" com pas!
mas por falar nisso o NRP Viana do castelo pode reabastecer qualquer Helicoptero em voo!
não sei se algum vez ja foi treinado ou se os Helis da Força aerea estao preparados para tal manobra
O convés do berrio aguenta, o das fragatas é q não.
A forca aérea simplesmente nunca "certificou" o heli para isso...
Sea King VF (846 Sqdn) on deck. RFA Grey Rover, June 1984.
RAF Puma over RFA Grey Rover, off Belize, September 1984
USN Sea Stallion Vertrep with RFA Grey Rover, February 1984
Boas fotos, mas o Sea Knight também não aterrou, na legenda diz que está a fazer VERTREP.
Por ocasião do 35º aniversário da Esquadra 751 o realizador Austríaco Paul Wex realizou este filme sobre algumas das missões mais conhecidas da Força Aérea e que se enquadram numa tipologia de missão denominada "Salvaguarda da Vida Humana".
Um heli de salvamentos nao precisa das medidas electrónicas e radares de terreno e visão nocturna q um heli militar usa!! Os puma nao tem nada disso!
Caro acado
deixei escapar esta..CitarUm heli de salvamentos nao precisa das medidas electrónicas e radares de terreno e visão nocturna q um heli militar usa!! Os puma nao tem nada disso!
Pois não tem não! e as buscas terminavam ao por do sol..............
desgraçados dos que se perderam, tiveram um acidente ou naufragaram e não foram encontrados ate ao por do sol....
ja eram...
OFF_TOPIC
Por aqui ha uma corporação de esta a tentar adquir uma camara FLIR para socorrer os pescadores que naufragam e morrem todos os anos, durante a noite uma camara dessas faria toda a diferença
Não sabes de nenhuma boa e baratinha.....?
Outra possível razão para o EH101 não operar a partir do Bérrio é a segurança, uma coisa é aterrar e descolar, outra coisa é passar ali dias/semanas, é que o Bérrio não tem hangar para abrigar um helicóptero, nem o EH101 tem aquela garra tipo Lynx para se fixar ao convés.
Estamos aqui a discutir acerca do limite de peso do convés de voo do Bérrio e a possível utilização deste pelo EH-101. Se alguém encontrar os valores que se chegue à frente.
Um facto é certo, nunca os Reabastecedores da classe Rover tiveram um heli orgânico, devido à ausência do hangar de voo.
Não sou marinheiro mas um factor é certo: uma hipotética expedição marítima ou uma ponte aérea com os meios da FAP terá forçosamente de passar por Cabo Verde, seja por logística num país "aliado" ou mesmo por geografia.
Agora suponhamos que o pessoal de Bissau resolve iniciar mais um golpe de estado na mesma altura das famosas e perigosas tempestade tropicais na zona de Cabo Verde (os mais mortíferos furações tem origem nessa área).
Ok, os navios de guerra estão concebidos para operar mesmo no mar mais alternoso.
Não acredito que o Estado Maior da Força Aérea aceite que um dos seus preciosos Merlins seja amarado ao convés de voo do Bérrio e exposto aos elementos durante semanas de navegação, correndo o risco de ir borda fora por uma vaga mais violenta.
Se disse alguma asneira, corrijam-me
A forca aérea tem de comer e calar! A segurança dos Portugueses e dos seus soldados esta em primeiro lugar.
Model 514
Portuguese Air Force search and rescue variant, six built.
Model 515
Portuguese Air Force fisheries protection variant, two built.
Model 516
Portuguese Air Force combat search and rescue variant, four built.
Existe alguma versão naval dedicada para missões CSAR? Só conheço a versão ASW da RN.Não sei se percebi bem a pergunta. O modelo 516 já pode ser considerado uma versão naval. As hélices e a cauda podem ser dobradas para poder ser colocado num hangar. Só não tenho a certeza se a fuselagem foi tratada para resistir aos elementos do mar e assim durar mais tempo.
Se os helicópteros não operarem em segurança não está a por os soldados em segurança mas sim em perigo, era bonito num momento de mar mais agitado um EH101 escorregar do Bérrio e cair ao mar carregado de soldados.
Citação de: "Lightning"Se os helicópteros não operarem em segurança não está a por os soldados em segurança mas sim em perigo, era bonito num momento de mar mais agitado um EH101 escorregar do Bérrio e cair ao mar carregado de soldados.
Se o problema é o "escorregar" usa-se o sistema russo (a rede evita que o heli escorregue para o mar no momento da aterragem)... :mrgreen:
Touche caro Mafers
Em 1982, os ingleses até construiram convés de voo no Queen Elisabeth 2 antes de o enviar para as Falklands
Mas devo relembrar-lhe que a foto, acho que é do convés do HMS Hermes, pode levar a equívocos. Um porta aviões convencional tem um convés de voo preparado para a fixação de aeronaves e helis, além de elevador para hangar no seu interior.
Já agora na foto do tristemente célebre MV Atlantic Conveyor reparará na disposição dos contentores de 40 pés a bombordo e estibordo. Tenho a ideia que, para além da função de estabilização da embarcação, estão também a proteger a sua carga aérea das vagas do Atlantico Sul.
CitarModel 514
Portuguese Air Force search and rescue variant, six built.
Model 515
Portuguese Air Force fisheries protection variant, two built.
Model 516
Portuguese Air Force combat search and rescue variant, four built.
Existe alguma versão naval dedicada para missões CSAR? Só conheço a versão ASW da RN.
EH101 Mk.413 - ASH Amphibious Support Helicopter for Italian Navy
estou certo q o construtor tem uma maneira de o fixar aos convés de voo.
Touche caro Mafers :mrgreen:
Certo. Mas isso também o Berrio tem. Todos os "pontos" visiveis são de fixação para aeronaves. Elevador também há mas é pequeno e da só acesso ao porão dos sólidos... :G-beer2:
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Da_Nang_Air_Base_during_the_Vietnam_War.jpg)
Sempre me deu a ideia que os contentores do A. C. eram mais para uma proteção deste tipo... :mrgreen: .
A versão do ACADO parece-me com mais lógica, que os contentores sejam uma "camuflagem", quem vir esse navio de terra ou de outro navio, passa por um vulgar porta-contentores.
Citação de: "Bravo Two Zero"Existe alguma versão naval dedicada para missões CSAR? Só conheço a versão ASW da RN.
A Marinha Italiana usa AW101 mk 413 armados no Afeganistão.
Citação de: "mafets"Sempre me deu a ideia que os contentores do A. C. eram mais para uma proteção deste tipo... :mrgreen: .
A versão do ACADO parece-me com mais lógica, que os contentores sejam uma "camuflagem", quem vir esse navio de terra ou de outro navio, passa por um vulgar porta-contentores.
Desde já faço mea culpa por ter ajudado a descarrilar este tópico
Sobre o Atlantic Conveyor :CitarModifications included covering the container hold with steel plates and creating a system of shelters and equipment stores using ISO containers (I knew I would be able to squeeze containers into this post) both on deck and in the hold. Existing accommodation, showers, kitchens and other facilities ion the ship would support the extra embarked personnel and the on deck containers were used to store fresh water to wash the seawater residue off the aircraft, oxygen and other essentials.
The decision to use the Atlantic Conveyor for other stores was taken on the 17th and 20th of April, after the initial concept had been approved. Thus, no additional magazine capacity was installed with the 600 cluster bombs, rocket motors, anti-tank missiles, grenades and small arms ammunition stored in normal containers, this would have a significant bearing on the aftermath of the attack.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm8.staticflickr.com%2F7223%2F7042911061_839ac8bae8.jpg&hash=96dc04a16c9c4637dbc90d91a950a803)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm8.staticflickr.com%2F7063%2F6896815818_a045b426c6.jpg&hash=b4a3104b0f7fac3a450f2c612d4e2e67)
http://www.thinkdefence.co.uk/2012/04/t ... lklands30/ (http://www.thinkdefence.co.uk/2012/04/the-atlantic-conveyor-falklands30/)
Mas isso também não são contentores :mrgreen: Eu não disse que eram mas sim que podiam ter um objectivo similar... :mrgreen:Citação de: "Lightning"A versão do ACADO parece-me com mais lógica, que os contentores sejam uma "camuflagem", quem vir esse navio de terra ou de outro navio, passa por um vulgar porta-contentores.
Sem duvida. Mas a tal logica da protecção vinham do exemplo "destes meninos" que descarregavam os canhões antes de largar as bombas.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hmscoventry.co.uk%2Fimages%2Fskyhawks.jpg&hash=fcb12a7ece3c50bbf5541365abf7c21c)
Com estas modificações todas descritas pelo caro bravo two zero afinal os Argentinos afundáram mesmo um porta-aviões. Só que se chamava Atlantic Conveyor...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm6.staticflickr.com%2F5199%2F7042910471_9f0b61c0a9.jpg&hash=08cf5006ae29fa9e109b1275c3363ad7)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.milavicorner.0catch.com%2Ffas_arquivos%2Fimage003.gif&hash=8d695717affbb1e92b1f6b999ae2e9d6)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm8.staticflickr.com%2F7060%2F6896816292_559d42d360.jpg&hash=1be7781a8eab0e240f6cdc98c3bda02e)
Com estas modificações todas afinal os Argentinos afundáram mesmo um porta-aviões. Só que se chamava Atlantic Conveyor...
Citação de: "mafets"Com estas modificações todas afinal os Argentinos afundáram mesmo um porta-aviões. Só que se chamava Atlantic Conveyor... :mrgreen:
Citação de: "HSMW"CitarModel 514
Portuguese Air Force search and rescue variant, six built.
Model 515
Portuguese Air Force fisheries protection variant, two built.
Model 516
Portuguese Air Force combat search and rescue variant, four built.
Existe alguma versão naval dedicada para missões CSAR? Só conheço a versão ASW da RN.
A Marinha Italiana usa AW101 mk 413 armados no Afeganistão.CitarEH101 Mk.413 - ASH Amphibious Support Helicopter for Italian Navy
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm6.static.flickr.com%2F5110%2F5588570199_39fc8fd1c3_b.jpg&hash=6fa4854f7a254c1d9c3f9a252f7041f6)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.marina.difesa.it%2Fsites%2FAMC1%2FSiteCollectionImages%2Feb7fb638-5ccd-4d55-ac4c-2ebcba1d0206%2F8a4cbb45-5e4a-46c3-ba15-e0db9ce864d79C3B1720.jpg&hash=0de18b00889ece21fcad6a8d15954105)
Ate os mariconcos dos italianos arrajaram maneira de defender os eh!! So nos é q estamos cegos??
Citação de: "ACADO"Ate os mariconcos dos italianos arrajaram maneira de defender os eh!! So nos é q estamos cegos??
Julgo que o Merlin tem 3 locais pré-destinados às armas. Se os nosso fossem enviados para um cenário semelhante iriam com uma configuração semelhante.
Citação de: "HSMW"Citação de: "ACADO"Ate os mariconcos dos italianos arrajaram maneira de defender os eh!! So nos é q estamos cegos??
Julgo que o Merlin tem 3 locais pré-destinados às armas. Se os nosso fossem enviados para um cenário semelhante iriam com uma configuração semelhante.
Não estão certificados para tal coisa, ninguem nunca treinou isso e nem sabem q armas lá iriam por!! ja para nao falar que teriam que mandar vir as montagens e quem sabe ate armas novas!!
Se aparecer uma urgência, nao temos!! Quem se lixa?? os do costume...
Temos um dos melhores helicópteros do mundo nesta classe que em caso de necessidade nao servem para nada para além de taxi aéreo!!!
Ou entao arriscamos e nem defesas tem. E se acontece o q acontece a helis armados, a desarmados chamam-lhe um Figo...
Mas o ACADO tem a confirmação da própria Força Aérea que não estão certificados para a colocação de armamento ? E os suportes para as armas e estas, tem a certeza que não estão em algum hangar no Montijo ?
Ou é o "diz que disse" ?
Lembro-lhe que em Março de 2009, conclui-se o processo de certificação da metralhadora-pesada FN M3M Mk3 de 12,7mm montada transversalmente a bombordo no heli orgânico da fragata "Corte-Real" integrada na SNMG1, sem dramas.
Citação de: "ACADO"Citação de: "HSMW"Citação de: "ACADO"Ate os mariconcos dos italianos arrajaram maneira de defender os eh!! So nos é q estamos cegos??
Julgo que o Merlin tem 3 locais pré-destinados às armas. Se os nosso fossem enviados para um cenário semelhante iriam com uma configuração semelhante.
Não estão certificados para tal coisa, ninguem nunca treinou isso e nem sabem q armas lá iriam por!! ja para nao falar que teriam que mandar vir as montagens e quem sabe ate armas novas!!
Se aparecer uma urgência, nao temos!! Quem se lixa?? os do costume...
Temos um dos melhores helicópteros do mundo nesta classe que em caso de necessidade nao servem para nada para além de taxi aéreo!!!
Ou entao arriscamos e nem defesas tem. E se acontece o q acontece a helis armados, a desarmados chamam-lhe um Figo...
Mas o ACADO tem a confirmação da própria Força Aérea que não estão certificados para a colocação de armamento ? E os suportes para as armas e estas, tem a certeza que não estão em algum hangar no Montijo ?
Ou é o "diz que disse" ?
Lembro-lhe que em Março de 2009, conclui-se o processo de certificação da metralhadora-pesada FN M3M Mk3 de 12,7mm montada transversalmente a bombordo no heli orgânico da fragata "Corte-Real" integrada na SNMG1, sem dramas.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F_8vV4aVw1DhI%2FSkt9sfpYClI%2FAAAAAAAAAMw%2FjshDguw3T_Q%2Fs1600-h%2Flynxgun.jpg&hash=44e0cd02660ec58b188d5f8ff51d03a3)
Se eventualmente o EH-101 fosse chamado a participar numa operação como a ISAF, ocorreria o mesmo processo que o Lynx.
parece que 0.50 agora é moda... :G-beer2:
Ora aqui esta uma alternativa para os nossos EH...
Ps- desculpem la mas nao consigo por esta porra dos videos como deve ser !!!
Faria mais sentido aplicar num heli do tamanho do AL3 do que num bicho desse tamanho. Mandar um brinquedo desse tamanho para a frente de batalha é em primeiro lugar uma burrice e depois com esse tamanho todo facilmente levaria com balas das AK47 e das dragunov facilmente.
Sendo assim o melhor será usar os EH101 para transporte de tropas, mas longe da frente de batalha.
O Alouette 3 na função de helicanhão usa uma beleza de 20mm!
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-3VOPvLHCoF0%2FTXtjsjeqAAI%2FAAAAAAAAPLc%2FWN6sfaPFDuk%2Fs400%2FLobo_Mau.jpg&hash=dd7dc761a2f605a495433808e9f1e128)
Para quem gosta de "helis" grandes armados até aos dentes... :G-beer2:
Quando ainda não havia Cobras suficientes foi o que eles arranjaram para dar apoio!! Tal como quem não tem Hélis de ataque devia ponderar...
Citação de: "ACADO"Quando ainda não havia Cobras suficientes foi o que eles arranjaram para dar apoio!! Tal como quem não tem Hélis de ataque devia ponderar...
Antes dos Cobra também usavam muito o Huey armado.
E agora um clássico :mrgreen:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpronto.au104.org%2F103Sigs%2F103Sigs_images%2F103Sigs_15-19_1966_BL_Vietnam0247.jpg&hash=3e500b4007b7fe27f93086b69d21a997)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.au104.org%2FVeteran_Stories%2FVet_Images%2Fvetstory36_4.jpg&hash=ab00c191bdad7976c588ed1024ac9bd9)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.warchapter.com%2Fimages%2FHuey%2520gunship%25202.jpg&hash=7530bb1f6bf106b50ca4fb9c09be8472)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.dontgivvafuq.com%2Fmisc%2Fpics%2Fnam%2Fuh1%2Fuh-1_ara_gunship_01.jpg&hash=a7b5f0cb3c5b8fdd1b3bd7e971ac5e73)
Também se "artilha" coisas pequenas...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2Flittlebirdhelicopter%2Fimages%2F1-ulb.jpg&hash=a021f36ef0a1e79847c9368b60f300c4)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-x26fk-Lr1xU%2FUIvhZVheC0I%2FAAAAAAAADlU%2FBOZRiT1fhg0%2Fs1600%2FAH-6i_Boeing_helic%25C3%25B3ptero_helicopter_Asa%2BRotativa_02.jpg&hash=0feed01a6acd5407c6b13074703863ca)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.vhpamuseum.org%2F4thcav%2F1stsquad%2Fimages%2FLOACH4.jpg&hash=353a28fce684aa314be673644b687721)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsemanticommunity.info%2F%40api%2Fdeki%2Ffiles%2F16716%2FFigure_2_Kiowa_Warrior.png&hash=156124e16a3615ab32b7c07a23d4782c)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm4.staticflickr.com%2F3324%2F4562026728_8d5940093d_z.jpg&hash=1c537eb07c4d3b3cfb4a8887510fde27)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-EDDbZF9uPfM%2FT1tGNM7h2sI%2FAAAAAAAAHqw%2FbE4r66zoKLw%2Fs1600%2FOH-13H%2BSioux%2B1.jpg&hash=6958b2005461d1e6ec95b14c74b97e2a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg7.imageshack.us%2Fimg7%2F2123%2Fh13sioux5.jpg&hash=eb5db2d9355527eff4ce745428cb65be)
O que o Acado quer são os MI-35! c34x
O que o Acado quer são os MI-35! c34x
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defesaaereanaval.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F07%2FAH-2-Sabre.jpg&hash=296112947095533fd514e5baca899052)
Citação de: "Cabeça de Martelo"O que o Acado quer são os MI-35! c34x
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Também não me importava... :wink:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages.military.com%2FData%2FEQG%2Fmh53j_10.jpg&hash=6748fd0b950b17945cd25d3b41e0af0f)
Como é bom sonhar...
Citação de: "Cabeça de Martelo"O que o Acado quer são os MI-35! c34x
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O que eu quero é alguma coisa porque de momento não temos nada!!
As coisas estão cada vez mais instáveis em África, é o trafico de droga e o terrorismo e nos quase sem capacidades nenhumas ofensivas!! Aviões não chegam e os nossos Helis estão como estão...
Gosto pouco de arriscar vidas devido à incompetência, egocentrismo e falta de inteligência de alguns responsáveis pela nossa defesa.
As coisas estão cada vez mais instáveis em África, é o trafico de droga e o terrorismo e nos quase sem capacidades nenhumas ofensivas!! Aviões não chegam e os nossos Helis estão como estão...Gosto pouco de arriscar vidas devido à incompetência, egocentrismo e falta de inteligência de alguns responsáveis pela nossa defesa.
Citação de: "ACADO"As coisas estão cada vez mais instáveis em África, é o trafico de droga e o terrorismo e nos quase sem capacidades nenhumas ofensivas!! Aviões não chegam e os nossos Helis estão como estão...Gosto pouco de arriscar vidas devido à incompetência, egocentrismo e falta de inteligência de alguns responsáveis pela nossa defesa.
E nós com isso? Por acaso ainda tens colónias em Africa é? Para resgatar os nossos cidadãos numa emergencia seria sempre em coordenação com os poderes locais e para isso tens os Merlin CSAR...
Os Hind não sei porquê nunca me convenceram, basta um soldado com um Stinger ao ombro e já foste...
Mas para isso temos os Merlin. O que o governo podia fazer era comprar armamento para os EH-101, tal como se fez para os Lynx da Armada, nem que fosse só para os que foram devidamente equipados para fazer as missões CSAR (4).
Citação de: "ACADO"As coisas estão cada vez mais instáveis em África, é o trafico de droga e o terrorismo e nos quase sem capacidades nenhumas ofensivas!! Aviões não chegam e os nossos Helis estão como estão...Gosto pouco de arriscar vidas devido à incompetência, egocentrismo e falta de inteligência de alguns responsáveis pela nossa defesa.
E nós com isso? Por acaso ainda tens colónias em Africa é? Para resgatar os nossos cidadãos numa emergencia seria sempre em coordenação com os poderes locais e para isso tens os Merlin CSAR...
Os Hind não sei porquê nunca me convenceram, basta um soldado com um Stinger ao ombro e já foste...
Com 600 "hind" empregues no Afeganistão, 27 foram derrubados pelo Stinger e 2 pelo Redeeye (e mesmo acrescentando mais alguns abatidos pelo Sa-7), ou o missil era mau (ou mal utilizado) ou o helicoptero era muito bom.
CitarCom 600 "hind" empregues no Afeganistão, 27 foram derrubados pelo Stinger e 2 pelo Redeeye (e mesmo acrescentando mais alguns abatidos pelo Sa-7), ou o missil era mau (ou mal utilizado) ou o helicoptero era muito bom.
Segundo reza a história, os Stingers só começaram a ser introduzidos em 1986 (Operação Ciclone, a tal que já fizeram um filme com o Tom Hanks). Desde a sua introdução neste conflito (1979) os Mi-24 operavam com altas taxas de sucesso, dado que os Mujahideen só tinham metralhadoras pesadas, o famoso canhão ZU-23 de 23 MM (que encontrámos na Guiné) , alguns mísseis Strelas e Redeye e o pouco fiável Blowpipe (que também andou por cá).
Mas o Mi-24/24/35 é aquela máquina. Um confronto interessante foi os Mi-25 iraquianos vs AH-1J SeaCobras iranianos
PS: lá fiz mais um off-topic
Afghanistan[edit]
Strela-2M was used also in Afghanistan during the Soviet war in Afghanistan by the Mujahiddeen. The missiles were obtained from various sources, some from Egypt and China (locally manufactured Sakr Eye and HN-5 versions of the SAM), and the CIA also assisted the guerrillas in finding missiles from other sources.
Results from combat use were not dissimilar from experiences with the Strela-2/2M from Vietnam: while 42 helicopters were shot down by various Strela-2 variants (including a few Mi-24s until exhaust shrouds made them next to invisible to the short-wavelength Strela-2 seeker) only 5 fixed-wing aircraft were destroyed with the weapon. Due to its poor kinematic performance and vulnerability to even the most primitive infra-red countermeasures, the guerrillas considered the Strela-2 suitable for use against helicopters and prop-driven transports, but not combat jets.
However the recent studies and interviews after the Cold war, say that most of Strela sold to the Mujahiddeen on the black market, were broken/damaged or faulty. This is possibly another reason why the Soviet army in Afghanistan didn't expect working anti-aircraft missiles like Stinger to be used.
Para além de todas estas modificações ao helicoptero, teriamos de arranjar um navio certificado para operar estes aparelhos. É o famoso "Adamastor" (NPL), o navio que nunca irá passar do papel e que iria servir a Armada e o Exército e que utilizaria o Merlin. :evil:
Vira o disco e toca o mesmo... :roll:
E, já agora, a notícia original:CitarEngine shortage dogs Portuguese AW101 fleet
By: Dominic Perry, in Lisbon - 18 hours ago
16-09-2013
Portugal’s fleet of AgustaWestland AW101 Merlin helicopters, used for search and rescue (SAR) operations across a huge expanse of the Atlantic Ocean, is being prevented from reaching higher levels of readiness due to problems with the support of the type’s Rolls-Royce Turbomeca RTM322 engines. At present, five of the 12-aircraft fleet operated by the Portuguese air force’s 751 Sqn are out of service, either due to the unavailability of engines or spare parts for them, says AgustaWestland’s Nick Green, who runs sustainment activities for the nation’s Merlin fleet from Montijo air base near Lisbon.“It has been pretty consistent for the past 12 months,” he says. “We have finished our maintenance [on the helicopters], but we can’t conduct flight tests due to a lack of engines.”Availability of the five aircraft at Montijo in 2012 was at 70%, with a similar figure achieved so far this year, says the manufacturer.
The issue stems partly from Portugal’s tardiness in contracting out the maintenance provision for the helicopters. Although it received the 12 aircraft over a two-year period beginning in 2004, it took until 2008 for Lisbon to partner with AgustaWestland and a number of local companies to provide sustainment capability, excluding powerplants, for the fleet. That delay also affected engine overhaul, and meant a backlog of powerplants requiring attention had built up by the time the R-R/Turbomeca joint venture was brought in. Although aircraft availability has yet to impact the squadron operationally, there are concerns that unless the problem is solved quickly things may worsen.“It needs to be solved really fast, because I don’t think we can cope for many years like this,” says Lt Rodolfo Gouveia, one of 751 Sqn’s pilots. “If something is not done in the next two years there will be a problem.”Turbomeca was not immediately available to comment.
The squadron has already had to cope with a reduced budget thanks to Portugal’s straitened economic circumstances. This has seen annual flight hours cut from 2,250h to 1,750h, of which training accounts for around half.“We are not flying as regularly training-wise, we are just being more efficient with our training to get the maximum out of it,” says Gouveia. “But it has not stopped us doing SAR missions.”Next year’s budget, however, is likely to remain stable, he adds, as Portugal looks to ring-fence what it considers a vital public service.
751 Sqn provides SAR and medical evacuation cover across more than 6 million km² of ocean – the largest area in Europe – from bases in Montijo, Lajes in the Azores and Porto Santo on Madiera. Since its inception in 1978 it has saved more than 2,916 lives, it says. The AgustaWestland-led sustainment operation, meanwhile, has undertaken a number of modifications to the aircraft in order to reduce downtime. These include a change to part of the tail rotor assembly, which has increased service intervals from 100h to 200h, and the installation of additional drains in the rear of the fuselage to prevent corrosion caused by salt water ingress
http://www.flightglobal.com/news/articl ... et-390590/ (http://www.flightglobal.com/news/articles/engine-shortage-dogs-portuguese-aw101-fleet-390590/)
Máquina fantástica! Só não gosto particularmente da pintura...
Citação de: "Crypter"Máquina fantástica! Só não gosto particularmente da pintura...
Se olharmos para o plano de fundo da fotografia até vemos que a pintura esta bastante bem adaptada.
Citação de: "ACADO"Citação de: "Crypter"Máquina fantástica! Só não gosto particularmente da pintura...
Se olharmos para o plano de fundo da fotografia até vemos que a pintura esta bastante bem adaptada.
Depende da perspectiva de onde olhamos! Se olharmos do chão, o camuflado é de todo o menos indicado para uma aeronave passar despercebida..
A extração do tripulante foi efetuada com sucesso nas coordenadas estabelecidas pelo RCC Lajes, a cerca de 650 quilómetros a norte das Lajes, pelas 23H40 da noite de 23 de janeiro, tendo as aeronaves EH-101 MERLIN da Esquadra 751 e C-295M da Esquadra 502, aterrado nas Lajes, já na madrugada do dia seguinte, pelas 03H15 e 02H55 respetivamente, onde uma ambulância da BA4 já os aguardava para transportar o paciente e a equipa médica para o Hospital do Santo Espírito, em Angra do Heroísmo.
As condições meteorológicas na zona de operações eram de vento forte e ondulação de 3,5 metros do quadrante sudoeste.
As capacidades operacionais obtidas com a configuração MLU são significativas permitindo:
- Interoperabilidade com parceiros NATO
- Deteção de alvos aéreos e terrestres a longa distância;
- Operação em quaisquer condições meteorológicas de dia ou de noite;
- Identificação eletrónica de outras aeronaves;
- Integração em redes de gestão do campo de batalha;
Atenção, tantos os Merlim como os F-16 podem operar durante a noite, de resto concordo em absoluto.CitarA extração do tripulante foi efetuada com sucesso nas coordenadas estabelecidas pelo RCC Lajes, a cerca de 650 quilómetros a norte das Lajes, pelas 23H40 da noite de 23 de janeiro, tendo as aeronaves EH-101 MERLIN da Esquadra 751 e C-295M da Esquadra 502, aterrado nas Lajes, já na madrugada do dia seguinte, pelas 03H15 e 02H55 respetivamente, onde uma ambulância da BA4 já os aguardava para transportar o paciente e a equipa médica para o Hospital do Santo Espírito, em Angra do Heroísmo.
As condições meteorológicas na zona de operações eram de vento forte e ondulação de 3,5 metros do quadrante sudoeste.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Ffas%2Ff16%2F2012-luis-andre-diogo%2Fdsc-2005_2147.jpg&hash=1787a2d78d7acc96fe7d764585d63ac9)CitarAs capacidades operacionais obtidas com a configuração MLU são significativas permitindo:
- Interoperabilidade com parceiros NATO
- Deteção de alvos aéreos e terrestres a longa distância;
- Operação em quaisquer condições meteorológicas de dia ou de noite;
- Identificação eletrónica de outras aeronaves;
- Integração em redes de gestão do campo de batalha;
https://www.emfa.pt/www/aeronave-18 (https://www.emfa.pt/www/aeronave-18)
Esta imagem também mostra bem o terreno português.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-FR74XteDmD0%2FUBO78zuJKWI%2FAAAAAAAAH-4%2F3SB9o7QUC3c%2Fs1600%2F50c7619-7_603.jpg&hash=27e25f56f98415f018bf3d4677cc20d1)
Se olharmos de baixo também não vamos ver camuflado...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm9.static.flickr.com%2F8398%2F8693318375_5e084e71cb.jpg&hash=4df709c5f7b9b0ae49194d081e32bd97)
Citação de: "Lightning"Esta imagem também mostra bem o terreno português.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-FR74XteDmD0%2FUBO78zuJKWI%2FAAAAAAAAH-4%2F3SB9o7QUC3c%2Fs1600%2F50c7619-7_603.jpg&hash=27e25f56f98415f018bf3d4677cc20d1)
Ja agora alguém me explique porque o fast rope é feito lado em que é preciso passar por baixo daquela barra??
Citação de: "ACADO"Citação de: "Lightning"Esta imagem também mostra bem o terreno português.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-FR74XteDmD0%2FUBO78zuJKWI%2FAAAAAAAAH-4%2F3SB9o7QUC3c%2Fs1600%2F50c7619-7_603.jpg&hash=27e25f56f98415f018bf3d4677cc20d1)
Ja agora alguém me explique porque o fast rope é feito lado em que é preciso passar por baixo daquela barra??
Não sei precisar mas pode ter a ver com o facto de no final de todos os elementos descerem ser mais fácil soltar a corda para a aeronave abandonar o local.
Mas isto é só o meu palpite.
:arrow: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=159435 (http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=159435)
:arrow: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=159435 (http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=159435)
A Agusta Westland vai fazer a manutenção dos 12 helicópteros EH101 da Força Aérea Portuguesa (FAP), no âmbito de um novo contrato num valor a rondar 56 milhões de euros, confirmou à Renascença fonte do Ministério da Defesa.
O contrato, assinado a 3 de Junho, foi feito por ajuste directo e é válido por quatro anos e meio.
A mesma fonte explica que a empresa anglo-italiana que construiu os helicópteros continua responsável pela manutenção dos aparelhos, porque se trata de uma exigência de certificação aeronáutic, que só pode ser garantida pela empresa construtora. Daí, a explicação para o facto de o contrato ter sido feito por ajuste directo.
À luz deste novo contrato, a manutenção da frota vai custar um pouco mais de 56,2 milhões de euros, durante os próximos quatro anos e seis meses.
No anterior contrato, a construtora subcontratou uma outra empresa certificada, a OGMA, a indústria aeronáutica de Portugal, mas a fonte do Ministério da Defesa contactada pela Renascença não adiantou se o mesmo irá ser feito na sequência deste novo contrato.
A empresa Agusta Westland construiu as aeronaves que, em 2001, substituíram os PUMA. Actualmente, dos 12 helicópteros EH101, seis efectuam busca e salvamento, dois estão no sistema de fiscalização das pescas e quatro realizam buscas e salvamento em combate.
Os aparelhos estão ao serviço da Esquadra 751 da Força Aérea Portuguesa.
Da semana passada retivemos a passagem dos 10 anos da chegada a Portugal da plataforma Agusta-Westland EH-101 Merlin.
Com ela um enorme salto qualitativo na salvaguarda da vida no mar - na nossa imensa área de jurisdição e responsabilidade, equivalente a praticamente toda a área ocupada pela Europa. O EH exponenciou a tradição do seu antecessor, SA-330 Puma, absorvendo o seu legado mas projetando-o bem mais além.
Ao fim desta década é mais do que legítimo fazer um balanço muito positivo relativamente à introdução deste Helicóptero, muito provavelmente o melhor aparelho para esta panóplia de funções e que proporcionou a Portugal assegurar, com mais proficiência, as missões de SAR, CSAR e SIFICAP.
Ao longo destes anos já se contam por milheres as vidas salvas pelo EH-101, algumas delas no fino limite do tolerável no que toca a esforço e capacidade de Homens e máquina, mas sempre na senda do lema da Esquadra 751 - Pumas que o opera: "Para que outros vivam".
As aeronaves estão estacionadas em Portugal continental, na Base Aérea nº6, no Montijo e em destacamentos na Base Aérea nº4, nas Lajes - Açores e Aeródromo de Manobra nº3, no Porto Santo/Madeira.
Mas o Merlin também se tem notabilizado pela sua capacidade em ações CSAR (Combat Search and Rescue) e nas missões SFICAP (Fiscalização e Controle de Atividade Pesqueira), contribuindo para a projeção de forças de forma rápida e eficaz em cenários de conflito e complexidade estrutural, e na fiscalização da atividade pesqueira, fulcral para a manutenção das reservas de pescado e no combate a atividades ilegais nesse âmbito, respetivamente.
E bom rigor, o EH-101 tornou-se num importante instrumento de afirmação das Forças Armadas Portuguesas e de Portugal, por conseguinte, no âmbito Europeu e até mundial, uma vez que a nossa capacidade para operar o EH-101 já tem sido referenciada como sendo extremamente eficaz e um exemplo a seguir pelas diversas nações que o operam.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-cUxGFBV-1I0%2FVN6ApwZBoPI%2FAAAAAAAANcM%2Feutrxxet0u0%2Fs1600%2FIMG_8959.jpg&hash=1826c647c69ba485c013a836e87ab2a6)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Fnoticias%2Fdestaques-2015%2Fmarco%2Fdestaque-sikorsky-2_960_tb_960x400.tb&hash=bb70daf892a4ff73f55bf8115d1fa601)
http://www.emfa.pt/www/noticia-786-esqu ... galardoada (http://www.emfa.pt/www/noticia-786-esquadra-751-quot-pumas-quot-galardoada)
A esquadra 751 – “Pumas” da Força Aérea Portuguesa recebeu dia 04 de março de 2015 – nos Estados Unidos da América - o prémio internacional de serviço humanitário pela Helicopter Aviation International (HAI).
A associação refere a missão de busca e salvamento dos “Pumas” numa área que corresponde a cerca de dois terços do tamanho dos Estados Unidos - incluindo os Estados do Alaska e Hawaii – ou cerca de um terço do Atlântico Norte. Enaltece ainda a maior operação sem reabastecimento executada pela Esquadra 751, que durou mais de sete horas, num trajeto superior a 1340 quilómetros.
O consórcio do projecto de Investigação e desenvolvimento SHERLOC (advanced tools and systems for Structural HEalth diagnostics of Rotorcraft critical cOmposite Components) apresentou à ANI-Agência Nacional de Inovação, no dia 1 de Abril de 2015, na Base Aérea N.º 6, os resultados finais deste projecto.Fonte: http://www.emfa.pt/www/noticia-805-sessao-de-encerramento-do-projecto-sherloc
O projecto teve como resultado final a criação e validação de ferramentas avançadas de diagnóstico de aero-estruturas/componentes compósitos considerando todo o seu ciclo de vida, incluindo testes de protótipos em laboratório e instrumentação de componentes em compósito a bordo da aeronave EH-101 Merlin.
Neste projecto foram desenvolvidas as seguintes ferramentas:
1) Técnica expedita de NDT (Non Destructive Testing) baseada na medição de impedância electromecânica para detecção de defeitos e danos em compósitos;
2) Técnica avançada de NDT para diagnóstico de dano (detecção, localização e severidade) em componentes compósitos baseados na tecnologia VS2™ para operações de inspeção e manutenção;
3) Sistema avançado de SHM baseada na tecnologia VS2™, testado com dados de voo, de avaliação da condição estrutural de aero-estruturas;
4) Sistema avançado de integração de ferramentas de NDT e SHM (Structural Health Monitoring) (com actualização da informação do sistema SHM).
O contributo mais relevante da Força Aérea neste projecto foi possibilitar a utilização de uma ferramenta de SHM a bordo de uma aeronave, garantindo que a mesma tem potencialidade para uma utilização operacional. A implementação da ferramenta de SHM compreendeu a instalação do sistema de aquisição de dados, a instalação de sensores nos painéis e a instalação e fixação das cablagens dos sensores entre o sistema de aquisição de dados e os sensores.
Para tal, foi necessário garantir que esta ferramenta cumprisse com os necessários requisitos de certificação de aero-navegabilidade, que se traduzem numa instalação da ferramenta SHM segura, não causando riscos adicionais à segurança da aeronave, tripulantes e seus ocupantes. Para a realização de testes em voo com a ferramenta SHM a bordo da aeronave EH-101 foi emitida uma Licença Especial de Aeronavegabilidade pela Autoridade Aeronáutica Nacional.
O projecto SHERLOC é um projecto financiado pelo QREN 2011-2014, tendo-se iniciado em Setembro de 2012. As entidades envolvidas neste projecto como co-promotores são a Critical Materials S.A. (CMT), Centro de Excelência para a Industria Automóvel (CEIIA) e a Força Aérea Portuguesa (FAP) e contam com a OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal S.A. como parceiro. A co-promoção é fundamental para a concretização dos objectivos do projecto, reunindo competências que são complementares entre entidades do SCTN (CEIIA e FAP) e a indústria, e integrando no consórcio todos os actores da cadeia de valor de aeronaves de asa rotativa, desde os serviços de inspecção e manutenção (OGMA), fornecedores de tecnologia (CMT), e utilizadores (FAP).Fonte: http://www.emfa.pt/www/po/unidades/subPagina-10D00-019.005.003.012-sherloc
O projecto consiste na investigação, desenvolvimento e teste funcional de ferramentas avançadas para o diagnóstico da integridade estrutural de componentes em materiais compósitos de aeronaves de asa rotativa. Considera todo o seu ciclo de vida, avaliando potenciais defeitos de manufactura, os carregamentos aplicados às aeronaves em missão, a sua condição estrutural ao longo da sua utilização em serviço e a sua condição estrutural em operações de inspecção e manutenção.
O projecto SHERLOC tem como principal objectivo o desenvolvimento de ferramentas inovadoras para o diagnóstico da integridade estrutural de componentes em compósito, com impacto directo nas operações de inspecção e manutenção e na sua utilização em serviço. Mais concretamente, a inovação reside a vários níveis, principalmente:
i) no desenvolvimento de novas ferramentas e métodos de inspecção não destrutiva que permitam avaliar, mais eficientemente, a integridade estrutural dos componentes compósitos;
ii) no aperfeiçoamento de ferramentas de avaliação da condição estrutural de componentes compósitos para aeronaves de asa rotativa, integrando informação da manutenção nos métodos de diagnóstico; e
iii) na integração destas ferramentas (inspecção não-destrutiva e diagnóstico da condição estrutural) no ciclo de vida dos componentes, desde o fabrico, à operação até às várias operações de inspecção e manutenção.
O projecto tem como resultado final a criação e validação de ferramentas avançadas de diagnóstico de aero-estruturas/componentes compósitos, de complexidade crescente, nomeadamente:
a) Técnica expedita de inspecção não destrutiva (NDT) baseada na avaliação do espectro de impedância electromecânica para detecção de defeitos e danos em compósitos para: i) controlo de qualidade do processo de manufactura de compósitos; ii) detecção de dano estrutural durante operações de inspecção e manutenção;
b) Técnica avançada de NDT para diagnóstico de dano (detecção, localização e estimação de severidade) em componentes compósitos, baseado na tecnologia VS2™ (proprietária da CMT-Critical Materials S.A.), para operações de inspecção e manutenção;
c) Sistema avançado de monitorização de integridade estrutural (SHM) baseada na tecnologia VS2™, testado com base em dados de voo, para avaliação da condição estrutural de aero-estruturas;
d) Sistema avançado de integração de ferramentas NDT e SHM, com actualização da informação do sistema SHM através de dados obtidos por técnicas NDT.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) assinou nesta quarta-feira, dia 17 de Junho, um memorando de entendimento com a fábrica francesa Turbomeca (Grupo Safran) para apoio técnico, manutenção e reparação dos rotores RTM322 que motorizam os 12 helicópteros EH101 que equipam a aviação militar portuguesa.
A partir de agora esses motores ficam cobertos pelo programa ‘Global Support Package’ (GSP), um contrato a longo termo entre fornecedor e cliente, que optimizará a operacionalidade dos helicópteros portugueses, permitindo que os militares da Força Aérea se dediquem com mais tempo à sua actividade principal, sem preocupações na solução das avarias que sofram os novos hélis da FAP, o que tem acontecido com mais frequência do que o desejado nos últimos meses, segundo notícias da imprensa portuguesa.
Na assinatura do memorando de entendimento, que ocorreu na quarta-feira no Paris Air Show, na capital francesa, estiveram presentes a secretária de Estado da Defesa, Berta Cabral, e representantes da DEFLOC Locação de Equipamentos de Defesa, S. A., além de oficiais superiores da Força Aérea Portuguesa.
http://newsavia.com/fap-fecha-negocio-com-a-turbomeca-para-reparacao-dos-rotores-dos-eh101/
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.airrecognition.com%2Fimages%2Fstories%2Fnews%2F2016%2Fseptember%2FLeonardo_and_Algerian_MoD_sign_partnership_for_helicopters_local_production_640_001.jpg&hash=45676fab0ecd9b8bcf76d83a0b381297)
Um esquema de pintura "civilizada" e exemplar de um EH-101 argelino, idêntico ao dinamarquês, só que este último é em verde escuro com a lista vertical em verde fluorescente.
Isto para dizer e perguntar para quando a mudança nos nossos EH-101 daquela pintura/camuflagem horrível, tipo força aérea dos Camarões ou Nicarágua, que já quase ninguém usa aquilo.
Será que os responsáveis da FAP não vêem que aquilo é ridículo dá uma imagem 3º mundista. Ainda por mais helicópteros SAR que é um absurdo.
Eu acho que é porque a Força Aérea não é o INEM ou bombeiros para andar com coisas florescentes, é uma força militar e os seus meios tem que ter uma pintura tactica mesmo o EH101 que se dedica tanto ao SAR não é exclusivo a isso, pode teoricamente executar operações militares se tal for necessário.
Acho que a Dinamarca já não usa a faixa florescente, mas concordo que podíamos ter uma mais sóbria sem ser camuflado e que não fosse florescente, os aviões de carga também mudaram do camuflado para o cinzento, a USAF tem os helis cinzentos, podíamos ter esse cinzento, podíamos ter o verde como o RU ou o preto como a FA Italiana, mas o preto já não gosto tanto.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.airrecognition.com%2Fimages%2Fstories%2Fnews%2F2016%2Fseptember%2FLeonardo_and_Algerian_MoD_sign_partnership_for_helicopters_local_production_640_001.jpg&hash=45676fab0ecd9b8bcf76d83a0b381297)
Um esquema de pintura "civilizada" e exemplar de um EH-101 argelino, idêntico ao dinamarquês, só que este último é em verde escuro com a lista vertical em verde fluorescente.
Isto para dizer e perguntar para quando a mudança nos nossos EH-101 daquela pintura/camuflagem horrível, tipo força aérea dos Camarões ou Nicarágua, que já quase ninguém usa aquilo.
Será que os responsáveis da FAP não vêem que aquilo é ridículo dá uma imagem 3º mundista. Ainda por mais helicópteros SAR que é um absurdo.
Penso que a alteração do esquema de pintura não será uma preocupação de primeira linha para a frota...
Se lhe fere o olhar não olhe...porque quem tem sido resgatado pela Esq.751 não se tem preocupado muito com a cor das aeronaves.
O que não dá concerteza a imagem 3º mundista é a qualidade e quantidade dos resgates que tem sido feitos, muitas vezes em condições climatéricas adversas em que importa é que a máquina esteja bem mantida e as tripulações bem treinadas.
Os responsáveis da FAP em vez da pintura deviam era atribuir mais horas de vôo às esquadras que fazem SAR, para qualificar mais pilotos comandantes e aliviar a taxa de esforço dos atuais...isso sim devia ser uma preocupação de primeira linha.
MISSÃO:
Executar operações de apoio tático e de busca e salvamento
Elementos de Missão:
Operações de busca e salvamento e de evacuação sanitária;
Mobilidade e assalto;
Transporte tático e geral;
Reconhecimento e apoio;
Operações de vigilância e fiscalização marítima;
Extração de combatente em âmbito CSAR (busca e salvamento em combate)
http://www.emfa.pt/www/po/esquadra/link-751-013.001.001-missao
Que se saiba os 12 EH101 da FAP não desempenham todas essas missões em simultâneo:Completamente errado. Duas estão especialmente adaptadas para realizar missões de vigilância maritima e quatro estão especialmente adaptadas para CSAR ou operações embarcadas. Porém, qualquer das 12 aeronaves fazem SAR e todas fazem missões de apoio ao exército. Isto não tem nada de oficioso, foi assim que foi idealizado e é assim que se tenta mantêr até ordens superiores. Acho que não é dificil chegar à conclusão que a opção com camuflagem é a melhor (ou a "menos má") para o conjunto de capacidades que se exige manter*.
6 são dedicados ao SAR, 4 ao CSAR (estes sim transportam tropas) e 2 oficialmente são para fiscalização das pescas, mas fazem de forma oficiosa também SAR (isto porque foram subsidiados pela UE para o único propósito das "pescas").
Que se saiba os 12 EH101 da FAP não desempenham todas essas missões em simultâneo:Completamente errado. Duas estão especialmente adaptadas para realizar missões de vigilância maritima e quatro estão especialmente adaptadas para CSAR ou operações embarcadas. Porém, qualquer das 12 aeronaves fazem SAR e todas fazem missões de apoio ao exército. Isto não tem nada de oficioso, foi assim que foi idealizado e é assim que se tenta mantêr até ordens superiores. Acho que não é dificil chegar à conclusão que a opção com camuflagem é a melhor (ou a "menos má") para o conjunto de capacidades que se exige manter*.
6 são dedicados ao SAR, 4 ao CSAR (estes sim transportam tropas) e 2 oficialmente são para fiscalização das pescas, mas fazem de forma oficiosa também SAR (isto porque foram subsidiados pela UE para o único propósito das "pescas").
* Se o interesse é criticar e falar mal, então que se questione porque é que se exige muito e se dá tão pouco para a concretização...
Quanto ao assunto em análise, vai-me perdoar e sem querer parecer indelicado, mas sou obrigado a dizer-lhe que você não tem absolutamente a mínima ideia do que é que está para aí a falar.Não creio, camarada. Ainda assim, não nos quer elucidar porquê?
Quanto ao assunto em análise, vai-me perdoar e sem querer parecer indelicado, mas sou obrigado a dizer-lhe que você não tem absolutamente a mínima ideia do que é que está para aí a falar.Não creio, camarada. Ainda assim, não nos quer elucidar porquê?
Elucide-se à vontade:É normal que quando se tem contacto com as coisas através de sites e revistas possa haver mais que uma interpretação da realidade. E verdade seja dita o texto que colocou de certa forma até pode ajudar a induzir no erro que o camarada está a cometer.
http://www.emfa.pt/www/aeronave-17-agusta-westland-eh-101-merlin (http://www.emfa.pt/www/aeronave-17-agusta-westland-eh-101-merlin)
totalmente de acordo, ha pessoas que têm como hobbie apenas dizer mal de tudo.Que se saiba os 12 EH101 da FAP não desempenham todas essas missões em simultâneo:Completamente errado. Duas estão especialmente adaptadas para realizar missões de vigilância marítima e quatro estão especialmente adaptadas para CSAR ou operações embarcadas. Porém, qualquer das 12 aeronaves fazem SAR e todas fazem missões de apoio ao exército. Isto não tem nada de oficioso, foi assim que foi idealizado e é assim que se tenta manter até ordens superiores. Acho que não é dificil chegar à conclusão que a opção com camuflagem é a melhor (ou a "menos má") para o conjunto de capacidades que se exige manter*.
6 são dedicados ao SAR, 4 ao CSAR (estes sim transportam tropas) e 2 oficialmente são para fiscalização das pescas, mas fazem de forma oficiosa também SAR (isto porque foram subsidiados pela UE para o único propósito das "pescas").
* Se o interesse é criticar e falar mal, então que se questione porque é que se exige muito e se dá tão pouco para a concretização...
Elucide-se à vontade:É normal que quando se tem contacto com as coisas através de sites e revistas possa haver mais que uma interpretação da realidade. E verdade seja dita o texto que colocou de certa forma até pode ajudar a induzir no erro que o camarada está a cometer.
http://www.emfa.pt/www/aeronave-17-agusta-westland-eh-101-merlin (http://www.emfa.pt/www/aeronave-17-agusta-westland-eh-101-merlin)
Tal como eu escrevi antes, e o camarada tão bem reforçou, existem três versões de EH101 na FAP, é um facto. Mas também é um facto, e facilmente comprovável (mesmo para um outsider), que todas as aeronaves independentemente da versão desempenham todo o leque de missões da Esquadra. Se não quiser ter muito trabalho procure por fotos dos destacamentos nas ilhas e por exercicios em Santa Margarida.
Todas as aeronaves da FAP que desempenham missões operacionais que exijam maioritariamente voos a baixa altitude sobre território nacional usam o esquema de camuflagem português. É assim com o EH101 como também é assim com o Alouette III. Por isso mesmo os Rotores nunca tiveram autoriação para ter aeronaves com o tipo de pintura especial como os Asas de Portugal tiveram. Os Alpha Jet, com a transição da 301 para o F-16, também deixaram de ter necessidade da camuflagem, daí a frota ter sido quase toda pintada nas cores dos Asas (apesar de ser uma formação de dois aparelhos apenas!). Os C-130 perderam a camuflagem porque a maioria das missões tacticas operacionais são executadas fora de Portugal pelo que deixou de fazer muito sentido usar um padrão de camuflagem tão especifico como o nosso. Com base nessa experiência os C-295 já vieram com o esquema cinza (apesar das primeiras ilustrações apresentarem uma versão camuflada!)
Se, por exemplo, faz sentido considerar um Alouette III com valor militar suficiente para se manterem estas regras? Se calhar não. E se calhar há mais coisas que já não fazem muito sentido. Mas enquanto estiver escrito que é assim a FAP só tem de cumprir.
totalmente de acordo, ha pessoas que têm como hobbie apenas dizer mal de tudo.Que se saiba os 12 EH101 da FAP não desempenham todas essas missões em simultâneo:Completamente errado. Duas estão especialmente adaptadas para realizar missões de vigilância marítima e quatro estão especialmente adaptadas para CSAR ou operações embarcadas. Porém, qualquer das 12 aeronaves fazem SAR e todas fazem missões de apoio ao exército. Isto não tem nada de oficioso, foi assim que foi idealizado e é assim que se tenta manter até ordens superiores. Acho que não é dificil chegar à conclusão que a opção com camuflagem é a melhor (ou a "menos má") para o conjunto de capacidades que se exige manter*.
6 são dedicados ao SAR, 4 ao CSAR (estes sim transportam tropas) e 2 oficialmente são para fiscalização das pescas, mas fazem de forma oficiosa também SAR (isto porque foram subsidiados pela UE para o único propósito das "pescas").
* Se o interesse é criticar e falar mal, então que se questione porque é que se exige muito e se dá tão pouco para a concretização...
Se é camuflado, diz-se mal, se fosse cinzento (que ideia essa para um Heli de apoio ao exercito e operações tácticas).
Apenas uma correcção: embarcados todos podem ser, e todos podem ter as configurações para todas as missões: excepto as 4 CSAR que têm blindagem adicional, anti-medidas electrónicas e aviso radar e missil.
Todos recolhem a cauda e as pás, e todos podem levar a sonda de reabastecimento.
Apenas disparates, dizendo que todas aeronaves recolhem as pás e cauda e que podem levar a sonda reabastecimento. Fiquemos por aqui!
Apenas disparates, dizendo que todas aeronaves recolhem as pás e cauda e que podem levar a sonda reabastecimento. Fiquemos por aqui!
Embora tenha razão neste aspecto - de facto apenas os 4 EH-101 Mk. 516 CSAR possuem a capacidade de dobrar a cauda e pás para uso embarcado, para além de provisões para a instalação de contramedidas electrónicas e sonda de reabastecimento -, a maneira como o fez, através de linguagem agressiva e desrespeituosa, retira-lhe qualquer razão, por maior que ela fosse. Há outras formas de afirmar um determinado ponto do que aquela que adoptou.
Em jeito de remate final, posso dizer-lhe por experiência pessoal que aquilo que foi afirmado (isto é, que todos os 12 aparelhos de 3 versões diferentes que operam na FAP, fazem tanto busca e salvamento como transporte aéreo táctico), é a mais pura verdade. Os próprios modelos Mk. 515 SIFICAP actualmente operam muito mais vezes sem consola do sistema e operador do que com as mesmas, fazendo SAR e Transporte na BOP Montijo e no AM3 e BA4 ao lado dos restantes aparelhos.
Há pessoal que não tem noção que a percentagem de EH101 prontos ronda os 50%, isto é, 6 aeronaves, e com necessidades de 3 alertas SAR em simultâneo, Montijo, Açores e Madeira, mais reservas, é claro que qualquer aparelho em condições de voo, independente da versão, pode ser utilizada em SAR pois todos são necessários, tal como muitas vezes o aparelho SAR no Montijo ou o reserva já andou a transportar Tropas num qualquer exercício real thaw, hotblade, etc, pois também não há mais nenhum disponível, para os pilotos fazerem voo táctico e para as tropas transportadas de um lado para o outro, a versão não significa nada.
O último vídeo que colocaram neste tópico, de uma demonstração CSAR, o helicóptero é o 03, um SAR.
Se me falarem em exercícios que meta guerra electrónica e uso de contra-medidas, aí já concordo que tenha que ser um da versão CSAR, mas para voar baixo e depressa qualquer um serve.
Resumindo, para fazer SAR tem que ter guincho, para participar num exercício táctico tem que ter os bancos para os soldados se sentarem.
Concordo consigo porque é o que se passa na realidade. Mas isso é devido a uma situação disfuncional e irracional (para não variar) que existe na FAP. É que o EH101 é o único heli ao serviço. A meia dúzia de Alouettes III com 50 anos não contam para nada.
Pois se a FAP tivesse um dúzia de helis (que não seria nada de transcendente) de tonelagem média tipo UH-60M, AW139M ou mesmo H145M iriam aliviar a carga brutal que os Merlin estão a sofrer. E aí sim poderiam efectuar missões em simultâneo de transporte de tropas, SAR costeiro e no verão apagarem incêndios com os baldes bambi. E com custos operacionais muito mais baixos.
OK! Agradeço e registo a sua observação.
Mas não creio que fosse assim tão pouco moderado na linguagem. Muitas vezes quase que somos obrigados a mudar o tom quando do outro lado para tentar diminuir o alcance da opinião do outro se recorre à dita "fanfarronice", para se tentar por por cima, insinuando que "o contacto com a realidade é através de revistas e sites" (também o é!) sem saber nada a meu respeito.
E o outro que foi em auxilio do companheiro por quem quis tomar partido e começou a nadar para fora de pé, mas afogou-se logo! Que também acusou-me de forma ridicula de só criticar e falar mal.
Mas também a sua isenção nesta conversa deixa um pouco a desejar, quando faz a observação em relação a uma putativa "linguagem agressiva e desrespeitosa" da minha parte e nada diz em relação ás atitudes (que já apontei atrás) dos outros. Mas isso se quer que lhe diga passa-me completamente ao lado. Sinceramente!
Faria sentido ter máquinas empenhadas a 100% ao SAR e pintadas num esquema de alta visibilidade e outras com missões exclusivamente militares com pintura e equipamento táctico dedicado .
Eu compreendo o que o Major Alvega quer dizer apesar deste não se explicar da melhor forma.
Faria sentido ter máquinas empenhadas a 100% ao SAR e pintadas num esquema de alta visibilidade e outras com missões exclusivamente militares com pintura e equipamento táctico dedicado .
totalmente de acordo, ha pessoas que têm como hobbie apenas dizer mal de tudo.Que se saiba os 12 EH101 da FAP não desempenham todas essas missões em simultâneo:Completamente errado. Duas estão especialmente adaptadas para realizar missões de vigilância marítima e quatro estão especialmente adaptadas para CSAR ou operações embarcadas. Porém, qualquer das 12 aeronaves fazem SAR e todas fazem missões de apoio ao exército. Isto não tem nada de oficioso, foi assim que foi idealizado e é assim que se tenta manter até ordens superiores. Acho que não é dificil chegar à conclusão que a opção com camuflagem é a melhor (ou a "menos má") para o conjunto de capacidades que se exige manter*.
6 são dedicados ao SAR, 4 ao CSAR (estes sim transportam tropas) e 2 oficialmente são para fiscalização das pescas, mas fazem de forma oficiosa também SAR (isto porque foram subsidiados pela UE para o único propósito das "pescas").
* Se o interesse é criticar e falar mal, então que se questione porque é que se exige muito e se dá tão pouco para a concretização...
Se é camuflado, diz-se mal, se fosse cinzento (que ideia essa para um Heli de apoio ao exercito e operações tácticas).
Apenas uma correcção: embarcados todos podem ser, e todos podem ter as configurações para todas as missões: excepto as 4 CSAR que têm blindagem adicional, anti-medidas electrónicas e aviso radar e missil.
Todos recolhem a cauda e as pás, e todos podem levar a sonda de reabastecimento.
Olha este! Não quer reconsiderar o chorrilho de disparates que acabou de escrever. Não vale a pena reeditar o texto porque eu já fiz print screen, caso você apague e venha desconversar, que pelo o que estou a constatar deve ser a sua especialidade. Você perdeu uma excelente oportunidade de estar calado. E olhe eu não critico por criticar e muito menos falo por falar.
Mas já agora quem é que diz mal de tudo? Houve aqui alguma coisa que eu tivesse dito que não correspondesse à verdade? Mas já agora não quer apresentar nenhuma contra argumentação em relação aquilo que falei. Já viu que interveio, mas não disse nada de concreto? Apenas disparates, dizendo que todas aeronaves recolhem as pás e cauda e que podem levar a sonda reabastecimento. Fiquemos por aqui!
Ministério da Defesa contrata novo programa de manutenção dos helicópteros EH-101
O ministério da Defesa vai alterar o modelo do programa de manutenção dos helicópteros EH-101 da Força Aérea para garantir maior operacionalidade da frota, num investimento até 81 milhões de euros entre 2017 e 2026.
Em comunicado, o ministério da Defesa Nacional anunciou que foi autorizado o início da negociação para o programa de manutenção dos 38 motores da frota dos 12 EH-101, que realizam missões de busca e salvamento, evacuações aeromédicas, operações de fiscalização de pescas e outras.
Atualmente, a manutenção dos motores da frota EH-101 é assegurada através de um contrato celebrado entre a DEFLOC – Locação de Equipamentos de Defesa, SA e a Safran Helicopter Engines (antiga Turbomeca) em outubro de 2010, com renovação anual.
Contudo, acrescenta o comunicado, o atual processo de manutenção “tem-se revelado desajustado face às necessidades da Força Aérea Portuguesa, constituindo por vezes um constrangimento à execução das missões que se encontram atribuídas a estas aeronaves”.
O programa de manutenção vai ser entregue à mesma empresa por ser a “única empresa titular de direitos intelectuais de componentes dos motores que equipam os EH-101″, segundo o ministério da Defesa.
“Face a esta situação, o procedimento de contratação pública que se adequa é o procedimento de negociação sem publicação prévia de anúncio, com consulta à Safran Helicopter Engines”, lê-se, no comunicado.
Com a alteração do modelo do programa de manutenção, o ministério da Defesa pretende “colmatar a ocorrência de limitações na operacionalidade dos EH-101 no futuro”, através da “contratualização de um pacote global de sustentação e manutenção dos motores (Global Support Package)”.
Este modelo deve garantir “o fornecimento de determinadas peças e a prestação de serviços concretos, como sucede presentemente” e também “a disponibilidade integral e efetiva dos motores sob responsabilidade do prestador dos serviços de manutenção”.
Os encargos com a manutenção dos EH-101 não poderão exceder nos próximos dez anos os 81 milhões de euros, como previsto na Lei de Programação Militar, segundo o ministério da Defesa.
Despacho 12261/2016
No âmbito das missões atribuídas à Força Aérea, consideram-se de especial importância as que utilizam a frota de helicópteros EH-101, designadamente as missões de busca e salvamento no âmbito do Sistema Nacional de Busca e Salvamento, no continente e arquipélagos da Madeira e dos Açores, aquelas desenvolvidas no âmbito do Sistema Integrado de Vigilância, Fiscalização e Controlo das Atividades da Pesca, bem como as conexas ao transporte aéreo, onde se incluem as evacuações aeromédicas e as missões de garante da unidade territorial do Estado português. A indisponibilidade dos helicópteros EH-101 pode, como tal, ter um impacto direto na salvaguarda da vida humana, assim como no prestígio nacional, nomeadamente na capacidade de Portugal em assumir na sua plenitude as obrigações internacionais na sua área de responsabilidade.
A frota de helicópteros EH-101 foi adquirida pela sociedade DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, S. A. - empresa que foi criada com o objetivo único e específico de corporizar o veículo financeiro (special purpose vehicle) que assumiria a propriedade dos helicópteros EH-101 - tendo sido celebrado um contrato de locação operacional dos helicópteros EH-101, entre a sociedade DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, SA, na qualidade de locadora e o Estado português na qualidade de locatário, para uso da Força Aérea Portuguesa.
A fim de assegurar a operacionalidade das aeronaves e respetivos sistemas, designadamente dos seus motores, com um grau de prontidão e disponibilidade adequados à especificidade das missões a desempenhar, o Estado português, celebrou em simultâneo dois contratos, um de locação financeira e outro de prestação de serviços de manutenção com a DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, SA, que, por sua vez, subcontratou a sociedade atualmente denominada Safran Helicopter Engines para a prestação de serviços de manutenção dos 38 motores RTM 322-MK 250 que equipam a frota EH-101 (3 para cada aeronave e 2 de reserva).
O contrato em vigor prevê essencialmente a prestação de serviços de reparação de motores e componentes, o fornecimento de material de consumo, os termos e condições aplicáveis às encomendas e os métodos para a determinação de preços e entrega de encomendas, não tendo contudo mecanismos de fixação de custos de reparação, que permitam o planeamento dos mesmos e evitem uma escalada nos preços. Atualmente o contrato de manutenção em vigor considera-se desajustado face às necessidades da Força Aérea e é apontado como uma das causas primárias para o baixo nível de disponibilidade operacional da frota EH-101, assim como para alguma volatilidade verificada nos custos de manutenção dos motores. Em sequência, considera-se imprescindível a celebração de um contrato de sustentação dos motores da frota EH-101 que garanta a disponibilidade operacional das aeronaves, e a longo prazo possibilite uma opção financeira mais vantajosa.
De acordo com os diferentes pareceres jurídicos, o regime jurídico aplicável à formação do contrato é o constante no Decreto Lei 104/2011, de 6 de outubro, justificando-se o recurso ao procedimento de negociação sem publicação prévia de anúncio, para os efeitos dispostos na alínea e) do artigo 16.º do referido diploma, uma vez que o contrato não pode ser executado por outra entidade que não a Safran Helicopter Engines. Com efeito, o contrato de Global Support Package a celebrar não se limita a contratualizar o fornecimento de determinadas peças ou a prestação de serviços concretos, mas sim a “garantir a disponibilidade dos motores”, passando dessa forma para o contraente privado a assunção integral do risco dos motores não funcionarem. Acresce que devido à incindibilidade das várias intervenções que, ao longo da execução do contrato, serão efetuadas nos motores, e uma vez que parte dessas intervenções apenas pode ser realizada pela Safran Helicopter Engines, por força de direitos intelectuais de que é a única titular, a manutenção dos motores em causa não pode por isso ser assegurada por qualquer outra entidade que não a Safran Helicopter Engines, o que justifica o recurso ao procedimento de negociação sem publicação prévia de anúncio.
Este contrato de manutenção tem já acolhimento na Lei de Programação Militar, aprovada pela Lei Orgânica 7/2015, de 18 de maio, a qual prevê o seu financiamento nas Capacidades Conjuntas, dos Serviços Centrais (2017 e 2018) e na Capacidade Busca e Salvamento da Força Aérea (2019 a 2026).
Face ao exposto e atendendo em particular ao teor do ofício da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional n.º 6754 de 26 de julho 2016, determino o seguinte:
1 - Nos termos e ao abrigo da alínea c) do n.º 3 do artigo 17.º do Decreto Lei 197/99, de 8 de junho, mantido em vigor pela alínea f) do n.º 1 do artigo 14.º do Decreto Lei 18/2008, de 29 de janeiro, que aprovou o Código dos Contratos Públicos (CCP), e em conjugação com os artigos 36.º, 38.º e 113.º, n.º 1, do CCP, aplicáveis por força do artigo 73.º do Decreto Lei 104/2011, de 6 de outubro, e tendo ainda presente o disposto nas Cláusulas 6.ª a 8.ª do Contrato de Manutenção celebrado entre o Estado português e a DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, SA em 20 de dezembro de 2001, autorizo a realização de um procedimento de negociação sem publicação de anúncio de concurso, com consulta à Safran Helicopter Engines, a realizar nos termos e ao abrigo da alínea e) do artigo 16.º e do artigo 32.º do Decreto Lei 104/2011, de 6 de outubro, conforme fundamentação constante do anexo III ao ofício n.º 53/PRCA/DEFLOC/8-7-2016, tendo em vista a formação e celebração de um contrato de Global Support Package (GSP) relativos à manutenção dos motores RTM322-02/8-MK 250, instalados nos helicópteros EH-101, operados pela Força Aérea, até ao montante máximo de 81 020 000,00€ (oitenta e um milhões e vinte mil euros), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, a financiar através das verbas inscritas na Lei de Programação Militar, aprovada pela Lei Orgânica 7/2015, de 18 de maio, nas Capacidades Conjuntas, dos Serviços Centrais (2017 e 2018) e através das dotações previstas na Capacidade Busca e Salvamento, da Força Aérea (2019 a 2026).
2 - Os encargos resultantes do contrato referido no número anterior, não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes:
a) No ano de 2017, 7 600 000,00€;
b) No ano de 2018, 7 000 000,00€;
c) No ano de 2019, 10 730 000,00€;
d) No ano de 2020, 9 920 000,00€;
e) No ano de 2021, 9 510 000,00€;
f) No ano de 2022, 7 100 000,00€;
g) No ano de 2023, 7 100 000,00€;
h) No ano de 2024, 7 100 000,00€;
i) No ano de 2025, 7 480 000,00€;
j) No ano de 2026, 7 480 000,00€.
3 - Nos termos e ao abrigo do n.º 4 do artigo 7.º da Lei de Programação Militar, o montante fixado no número anterior para cada ano económico é acrescido do saldo apurado na execução orçamental do ano anterior, para reforço das dotações do projeto até à sua completa execução.
4 - A condução do procedimento e a celebração do contrato são da competência da DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, SA, nos termos dos respetivos Estatutos e da legislação aplicável, devendo ser constituída uma equipa de avaliação e negociação da proposta composta por elementos a indicar pela DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, SA, pela DireçãoGeral de Recursos da Defesa Nacional e pela Força Aérea.
29 de setembro de 2016. - O Ministro da Defesa Nacional, José
Alberto de Azeredo Ferreira Lopes.
209914622 DireçãoGeral de Política de Defesa Nacional
Força Aérea. Helicópteros de resgate passaram cinco dias em terra
1/2/2017, 20:21 - Pedro Rainho
Reparação de um problema detetado nos motores do EH-101 usados na busca e salvamento de vítimas em alto-mar levou à suspensão das missões. Força Aérea garante que não estiveram vidas em risco.
Os 12 helicópteros EH-101 da Força Aérea, usados em missões de busca e salvamento de pessoas ao largo da costa portuguesa, estiveram todos parados durante cinco dias, na última semana. Ao Observador, a Força Aérea (FA) sublinha que a decisão foi toma “por prudência” e que nunca esteve em causa o socorro a vítimas em risco de vida. Na quarta-feira, num teste de rotina a um dos helicópteros, “foi detetado um problema num dos motores”, explica o gabinete de relações públicas daquele ramo das Forças Armadas. Como não foi possível identificar a origem do “problema”, a Força Aérea contactou o fabricante — um procedimento normal para estas situações e que permite manter o registo das intervenções feitas nas máquinas. Nesse momento, “por prudência”, foi dada ordem para que todas as aeronaves permanecessem em terra.
“O componente causador do problema foi identificado pelo fabricante e, mais uma vez, em nome da segurança, foi decidida a sua substituição em todas as aeronaves, operação já concluída”, esclarece a Força Aérea. Essa operação decorreu entre quarta-feira e domingo da semana passada. Durante esse período, nenhum dos helicópteros EH-101 operacionais levantou voo. Ainda assim, garante o gabinete de relações públicas, “durante este período, todas as missões foram realizadas”. A Força Aérea não explicou como.
Na última quinta-feira, logo no dia seguinte à decisão de manter os helicópteros em terra, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou quatro distritos em alerta amarelo devido à intensa chuva que se previa para os dias seguintes. Já no início dessa semana, a chuva e vento forte tinham levado ao acionar do mesmo nível de alerta. Mas as respostas da Força Aérea às questões enviadas pelo Observador afastam qualquer possibilidade de perigo. “Se a utilização do EH-101 fosse imperiosa, pela existência de vidas em risco, esta seria sempre considerada”. Essa opção acabou por não ser necessária porque, segundo o coronel Rui Roque, responsável do gabinete de Relações Públicas, durante aqueles cinco dias não foi reportado qualquer pedido de resgate. Os EH-101, ou Merlin, são regularmente acionados para resgatar pessoas envolvidas em acidentes com embarcações ao largo da costa portuguesa.
A Força Aérea tem ao seu dispor 12 aeronaves, das quais seis estão vocacionadas para este tipo de missão e apenas quatro estão prontas a voar em qualquer momento: dos oito helicópteros estacionados no Montijo há um operacional, dos três nos Açores podem voar dois e há ainda outro na Madeira. Além das missões de salvamento, fazem também fiscalização das águas nacionais. Os equipamentos começaram a chegar a Portugal em 2005 para substituir os míticos Puma e custaram entre 23 e 27 milhões de euros cada um.
http://observador.pt/2017/02/01/forca-aerea-helicopteros-de-resgate-passaram-cinco-dias-em-terra/
http://observador.pt/2017/05/25/eh-101-defesa-refem-do-fabricante-para-renegociar-manutencao-dos-helicopteros-de-salvamento/
Artigo muito interessante e esclarecedor da situacao do leasing dos EH101
Em comunicado, o ministério da Defesa Nacional anunciou que foi autorizado o início da negociação para o programa de manutenção dos 38 motores da frota dos 12 EH-101, que realizam missões de busca e salvamento, evacuações aeromédicas, operações de fiscalização de pescas e outras.(https://zap.aeiou.pt/wp-content/uploads/2015/08/cf6e5d783123000c3fc76776d5dd33b9-783x450.jpg)
Atualmente, a manutenção dos motores da frota EH-101 é assegurada através de um contrato celebrado entre a Defloc – Locação de Equipamentos de Defesa, SA e a Safran Helicopter Engines (antiga Turbomeca) em outubro de 2010, com renovação anual.
A Defloc foi criada com o objetivo único e específico de corporizar o veículo financeiro que assumiria a propriedade da frota de 12 helicópteros EH-101 adquirida em 2001, e, consequentemente, a posição de locadora operacional dos mesmos em favor do Estado.
Talvez uma singularidade à portuguesa. A Força Aérea realizar missões SAR.
No entanto existem alguma excepções como a Dinamarca, Noruega, Canadá, Lituânia por exemplo que não obedecem a esta regra.
Que outra instituição teria essa capacidade? Nós não temos Guarda Costeira e entregar a privados é convidar a todo o tipo de abusos aos dinheiros públicos. prefiro que continue na FAP.
Por acaso a extinta EMA até era pública. ;D ;)Que outra instituição teria essa capacidade? Nós não temos Guarda Costeira e entregar a privados é convidar a todo o tipo de abusos aos dinheiros públicos. prefiro que continue na FAP.
É possivelmente para ser mais uma descomunal vigarice como tem sido com os privados a efectuar os combates a incendios.
Numa conferência de imprensa realizada na Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Miguel Macedo (na foto) adiantou que o processo de liquidação e extinção da EMA foi "complexo", sublinhando que vai trazer "efectivas poupanças para o Estado".(https://www.bombeiros.pt/wp-content/uploads/2013/04/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Frotas-EMA.jpg)(https://www.bombeiros.pt/wp-content/uploads/2013/11/ema.jpg)
"Foi extinta a única empresa da esfera do Ministério da Administração Interna, o que proporcionará uma poupança anual estimada de 37% da despesa, correspondente a 11.77.354 euros", disse o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, também presente na conferência de imprensa.
João Almeida explicou que, durante o processo de liquidação da EMA, foram pagas todas as dívidas, nomeadamente à empresa que faz a manutenção e operação dos helicópteros público de combate a incêndios florestais e que chegou a penhorar dois Kamov. "Está saldada a dívida com a Heliportugal, o que permitiu o levantamento dos dois helicópteros penhorados", adiantou.
A secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, disse que "o resultado final da EMA é negativo", existindo um passivo, estimado em seis milhões de euros, que "o Estado vai ter de absorver".
Durante a apresentação do processo de extinção e liquidação da EMA, João Almeida referiu que, num primeiro concurso público, foram adjudicados a um operador privado os três helicópteros ligeiros da EMA e seis dos seus trabalhadores.
Um segundo concurso, que deverá estar concluído em Fevereiro de 2015, destina-se à manutenção e operação dos seis helicópteros Kamov e dos restantes 25 trabalhadores.
Até à conclusão deste concurso, os trabalhadores transitaram para a ANPC, que fica agora responsável pela gestão dos contratos de operação e manutenção dos meios aéreos próprios do Estado.
O ministro da Administração Interna assegurou que a empresa vencedora do concurso público internacional para manutenção e operação do Kamov vai ficar com a responsabilidade dos trabalhadores da EMA.
Miguel Macedo referiu ainda que foi criado na ANPC um gabinete de apoio à gestão dos meios aéreos, que não terá custos.
A EMA tinha um custo total de 31,5 milhões de euros com a gestão de seis Kamov e três helicópteros ligeiros, passando a ter, no futuro, um custo de 19,8 milhões de euros, que será suportado por privados, explicou João Almeida. "Temos extinta e liquidada a EMA dois dias antes do prazo", disse ainda Miguel Macedo, referindo o prazo de 31 de Outubro para o fim da empresa.
A empresa foi criada em 2007 e integra um dispositivo permanente de meios aéreos para o combate de incêndios florestais, vigilância de fronteiras, recuperação de sinistrados, segurança rodoviária e apoio às forças e serviços de segurança, protecção e socorro.
Segundo o Ministério da Administração Interna, a EMA apresentou "resultados líquidos negativos sucessivos" entre 2007 e 2013, com um acumulado de cerca de 24,7 milhões de euros.
O Governo anunciou a extinção da EMA há três anos.
Se pegássemos na Autoridade Marítima Nacional (com a Policia Marítima, capitanias, Instituto de Socorro a Náufragos, etc) e lhe mudássemos o nome para Guarda Costeira, comprava-se umas fardas novas, já está. ;DNem de propósito (Um exercício em que participaram 11 entidades nacionais, com responsabilidade nesta áreas. Portanto, mesmo sem guarda costeira, temos 11 entidades a fazer o que supostamente a guarda costeira dos outros países faz, participamos e organizamos o evento. Aposto que os gastos de 11 entidades, se calhar dava para em vez dos tais dois aviocar c212-300 que podiam ter ido para as pescas, ter dois C295... :P ;) ). Isto é um festival de país ;D :jok: :rir: :jaja2:
Primeiro exercício europeu de Guardas Costeiras reúne 25 países em Tróia(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.rostos.pt%2Fpaginas%2Fimagens%2Fsemanal%2F9%2Flogos%2520ecgff%2520e%2520coastex_alterada_333797527.jpg&hash=5bdb4a349ae3ede7dc83a629da859ab6)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages-cdn.impresa.pt%2Fsicnot%2F2017-05-26-MA.L_57.JPG%2Foriginal%2Fmw-1240&hash=8044489b6cd2d3b75e6a240b8ff8fdee)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages-cdn.impresa.pt%2Fsicnot%2F2017-05-26-MA.L_59.JPG%2Foriginal%2Fmw-1240&hash=85499480106bc6c83c5fb49c9b874cc7)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages-cdn.impresa.pt%2Fsicnot%2F2017-05-26-05991723.jpg%2Foriginal%2Fmw-1240&hash=43e2849bd0922b29d388d0f5b56dc8ef)
Cerca de 750 operacionais de 32 organizações, representantes de 25 países, participaram esta semana, em Tróia, Grândola, no primeiro exercício europeu de atividades de Guardas Costeiras, sendo esta cooperação fundamental para enfrentar crises como a do Mar Mediterrâneo.
O exercício, denominado COASTEX 17, começou na terça-feira e decorreu até hoje em Tróia, tendo terminado com uma simulação de operações que frequentemente acontecem nos mares europeus, como o controlo de derrame de petróleo, busca e salvamento, evacuações marítimas, combate ao narcotráfico ou salvamento de imigração irregular.
A bordo da fragata Bartolomeu Dias -- a partir da qual foi possível assistir a grande parte das simulações -- o subchefe do Estado-Maior da Armada, o almirante Simões Marques, explicou aos jornalistas que "não é comum ter tantas agências envolvidas num evento único, o primeiro ao nível da União Europeia".
"Normalmente, a nível nacional, cada país tem as suas entidades competentes e trabalha autonomamente, mas para enfrentar situações de crise como temos vindo a viver atualmente no Mediterrâneo é muito importante haver colaboração, coordenação e todas as agências estarem habituadas a trabalhar em rede e colaborarem entre si e aquilo que hoje estamos a demonstrar é que isso é possível", considerou.
Para o subchefe do Estado-Maior da Armada, responsável pelo desenho do exercício, "este exercício é importante tanto para ver as capacidades existentes, como para identificar ainda as lacunas em termos de cooperação e de colaboração".
"Temos tido bons indicadores de que temos já forças prontas, sistemas que são capazes, mas para termos uma resposta que seja eficiente também precisamos de ter estas ligações", justificou.
Se este foi o primeiro exercício europeu de atividades de Guardas Costeiras, também foi a primeira vez em que 11 entidades nacionais, com responsabilidades em diferentes domínios desta área, estiveram reunidas num único ponto e a trabalhar em conjunto.
O secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, acompanhou toda a demonstração de hoje e, aos jornalistas, quis "assinalar a importância deste exercício, o primeiro que junta as três agências europeias com responsabilidades sobre o mar: a agência europeia das pescas, da segurança marítima e de fronteiras", destacando ainda que a iniciativa envolve 32 agências, 25 países e 750 pessoas.
"É um exercício que recria situações que todos os dias acontecem nos mares europeus, com que todos os dias, as agências europeias e nacionais, que operam para garantir a segurança dos nossos mares, são confrontadas", explicou o governante, realçando a satisfação ao ver "a Marinha Portuguesa a liderar este exercício no âmbito da sua missão de presidência do Fórum Europeu de Guardas Costeiras".
O primeiro simulacro aconteceu logo a bordo do ferryboat que levou a comitiva de Setúbal até Tróia, tendo elementos do grupo de ações táticas da Polícia Marítima intercetado a embarcação para neutralizar um homem que estava armado e a provocar distúrbios.
Já a partir da fragata Bartolomeu Dias, foi possível assistir à atuação de um helicóptero da Marinha, que fez chegar fuzileiros do Destacamento de Ações Especiais a uma lancha suspeita de tráfico de estupefacientes.
Depois da simulação de uma operação sobre migração irregular e de um controlo de derrame de petróleo, o último simulacro foi de uma evacuação médica de um militar da fragata através do uso de um helicóptero.
http://www.dn.pt/lusa/interior/primeiro-exercicio-europeu-de-guardas-costeiras-reune-25-paises-em-troia-8510616.html (http://www.dn.pt/lusa/interior/primeiro-exercicio-europeu-de-guardas-costeiras-reune-25-paises-em-troia-8510616.html)
Se pegássemos na Autoridade Marítima Nacional (com a Policia Marítima, capitanias, Instituto de Socorro a Náufragos, etc) e lhe mudássemos o nome para Guarda Costeira, comprava-se umas fardas novas, já está. ;D
Não te esqueças de juntar aí a UCC da GNR.
Um exercício em que participaram 11 entidades nacionais, com responsabilidade nesta áreas. Portanto, mesmo sem guarda costeira, temos 11 entidades a fazer o que supostamente a guarda costeira dos outros países faz, participamos e organizamos o evento.
Bingo. E está tudo dito (ou ainda criam a guarda costeira tuga para ficarem com 12 entidades). ;D :jok: :nice: :guitar:Um exercício em que participaram 11 entidades nacionais, com responsabilidade nesta áreas. Portanto, mesmo sem guarda costeira, temos 11 entidades a fazer o que supostamente a guarda costeira dos outros países faz, participamos e organizamos o evento.
Podemos não ter uma "Guarda Costeira", mas alguém tem que fazer o trabalho.
Essas entidades todas devem ser coisas como, as pescas, a imigração (SEF), terrorismo (PJ), etc
Tens 11 a ver, e 1 a trabalhar que é o GAT/Policia Marítima ;D
Esta noticia deixa me preocupado!
Uma vez que o dinheiro no proximo ano vai inteiramente para o EH101 será que os outros programas ficaram em banho maria?
Esta noticia deixa me preocupado!
Uma vez que o dinheiro no proximo ano vai inteiramente para o EH101 será que os outros programas ficaram em banho maria?
E aproveitando a deixa do Nélson noutro tópico quanto ao EH-101, para além de solucionar esta novela toda da manutenção dos aparelhos e dos seus motores, não será também altura de começar a pensar na modernização das aeronaves? É que, afinal, os primeiros Merlin chegaram à FAP no início de 2005, já lá vão portanto 12 anos, e certos sistemas e componentes podem estar a ficar desactualizados.
Ora bem ainda bem que há mais alguém que pensa como eu mas..........lá para as calendas, quer dizer se vão durar uns quarenta anos temos tempo, temos tempo, quando tiverem trinta e dois ou três começamos a pensar nisso até lá Nossa Srª de Fátima estará sempre de olho nas nossas tripulações !!!!!!!
Abraços
The aircraft is equipped with an advanced SAR equipment package including Leonardo-Finmeccanica's newly-launched Osprey AESA radar. Based around a flat-panel antenna design, Osprey is the world’s first lightweight airborne surveillance radar to be built with no moving parts and will provide a 360 degree field of view for crews. Other equipment includes a four-axis digital Automatic Flight Control System (AFCS), two rescue hoists, searchlight, electro optical device, mobile telephone detection system and a fully integrated avionics and mission system.
The aircraft is equipped with advanced systems that enhance flight safety including a Laser Obstacle Avoidance System (LOAM) and Obstacle Proximity LIDAR System (OPLS) which provide warnings of wires and other obstacles. The large cabin doors and rear ramp provide easy access for personnel, survivors and equipment into the 27 m3 cabin which has stand-up head room throughout.
The AW101 benefits from three-engine safety, a full ice protection system for flight in known icing conditions, long range and endurance, a proven 30 minute “run dry” gearbox as well as multiple redundancy features in the avionic and mission systems.
(https://farm5.staticflickr.com/4446/37619994926_930d40e8e0_b.jpg)
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http://www.leonardocompany.com/en/-/presentazione-aw101-norway-unveilling
Ora bem ainda bem que há mais alguém que pensa como eu mas..........lá para as calendas, quer dizer se vão durar uns quarenta anos temos tempo, temos tempo, quando tiverem trinta e dois ou três começamos a pensar nisso até lá Nossa Srª de Fátima estará sempre de olho nas nossas tripulações !!!!!!!
Abraços
É que pelo menos a nível de SAR, o Merlin Mk.612 norueguês, ou NAWSARH (Norwegian All Weather Search and Rescue Helicopter), já está um patamar acima dos nossos Mk.514/515/516, sem que a FIR norueguesa se compare às nossas.CitarThe aircraft is equipped with an advanced SAR equipment package including Leonardo-Finmeccanica's newly-launched Osprey AESA radar. Based around a flat-panel antenna design, Osprey is the world’s first lightweight airborne surveillance radar to be built with no moving parts and will provide a 360 degree field of view for crews. Other equipment includes a four-axis digital Automatic Flight Control System (AFCS), two rescue hoists, searchlight, electro optical device, mobile telephone detection system and a fully integrated avionics and mission system.
The aircraft is equipped with advanced systems that enhance flight safety including a Laser Obstacle Avoidance System (LOAM) and Obstacle Proximity LIDAR System (OPLS) which provide warnings of wires and other obstacles. The large cabin doors and rear ramp provide easy access for personnel, survivors and equipment into the 27 m3 cabin which has stand-up head room throughout.
The AW101 benefits from three-engine safety, a full ice protection system for flight in known icing conditions, long range and endurance, a proven 30 minute “run dry” gearbox as well as multiple redundancy features in the avionic and mission systems.
(https://farm5.staticflickr.com/4469/23816126338_753692f0f5_b.jpg)
http://www.leonardocompany.com/en/-/presentazione-aw101-norway-unveilling
[...]
A informação prestada contém “deficiências” considera o TdC, exemplificando com o caso do projeto de modernização das aeronaves c-130H, cuja dotação não foi aplicada” na regeneração nem na modernização dos aviões mas sim “na manutenção dos helicópteros EH-101”.
[...]
http://observador.pt/2017/11/22/tribunal-de-contas-critica-gestao-e-controlo-da-programacao-militar-em-2015/
Tribunal de Contas aponta falta de transparência nas contas militaresCitar[...]
A informação prestada contém “deficiências” considera o TdC, exemplificando com o caso do projeto de modernização das aeronaves c-130H, cuja dotação não foi aplicada” na regeneração nem na modernização dos aviões mas sim “na manutenção dos helicópteros EH-101”.
[...]
(...)
O Tribunal de Contas (TdC) ordenou uma nova auditoria à Lei de Programação Militar (LPM) de 2015, atualmente e execução. No relatório da auditoria feita àquela lei, divulgado esta quarta-feira, os juízes determinam que seja conduzida uma nova auditoria às contas militares, desta vez ao anexo II — referente a investimentos a fazer por conta das receitas conseguidas com o material militar alienado pelos ramos –, uma vez que há desfasamentos entre aquilo que era a legislação original e a sua execução.
(...)
De acordo com os juízes do TdC, “a execução apresentada pelo relatório de execução da LPM-2015, além de distorcida, é pouco rigorosa, porquanto evidencia valores superiores aos efetivamente executados, em virtude da execução do Anexo – II se encontrar, na totalidade (54,5 M€), atribuída aos Serviços Centrais do MDN e, simultaneamente, se encontrar a afetar a execução do Anexo -I das demais entidades do MDN”.
Por outras palavras: há valores contabilizados a dobrar, investimentos cuja foi obtida em áreas dos ramos que não eram as inicialmente previstas, entre outras incongruências. E dá o exemplo: “O Ministério da Defesa Nacional determinou que as verbas provenientes da alienação das aeronaves C-212 se destinassem a suprir, prioritariamente, necessidades implícitas no Anexo -II 86”, mas aquilo que os juízes verificaram foi que “a Capacidade Transporte Aéreo, uma das três capacidades pelas quais foram distribuídas as receitas provenientes das alienações 87, não estava prevista no Anexo-II, como antes referido.”
(..)
http://observador.pt/2017/11/22/tribunal-de-contas-critica-gestao-e-controlo-da-programacao-militar-em-2015/
Tribunal de Contas aponta falta de transparência nas contas militaresCitar[...]
A informação prestada contém “deficiências” considera o TdC, exemplificando com o caso do projeto de modernização das aeronaves c-130H, cuja dotação não foi aplicada” na regeneração nem na modernização dos aviões mas sim “na manutenção dos helicópteros EH-101”.
[...]
Mania do Tribunal de Contas de se queixar do secretismo e falta de transparência das contas do Ministério da Defesa e das nossas Forças Armadas e atrever-se a fazer comparações com países de terceira ordem como a França. Portugal é uma Super-potência e as regras e normas de países do terceiro mundo não nos são aplicáveis. :P
http://observador.pt/2017/11/22/tribunal-de-contas-critica-gestao-e-controlo-da-programacao-militar-em-2015/
Tribunal de Contas aponta falta de transparência nas contas militaresCitar[...]
A informação prestada contém “deficiências” considera o TdC, exemplificando com o caso do projeto de modernização das aeronaves c-130H, cuja dotação não foi aplicada” na regeneração nem na modernização dos aviões mas sim “na manutenção dos helicópteros EH-101”.
[...]
Mania do Tribunal de Contas de se queixar do secretismo e falta de transparência das contas do Ministério da Defesa e das nossas Forças Armadas e atrever-se a fazer comparações com países de terceira ordem como a França. Portugal é uma Super-potência e as regras e normas de países do terceiro mundo não nos são aplicáveis. :P
Por isso é que a frota C-130 chegou ao estado em que se encontra. A perda trágica do C-130H "16804" deveu-se a erro humano, é certo, no entanto e sabendo que o KC-390 só chegará daqui a vários anos e outros passaram até estar completamente integrado, a indefinição quanto à frota Hércules e ao que fazer com os seus aparelhos é gritante. Vamos ver se sempre ganharão uma segunda vida novamente como meios de combate a incêndios, mas é gritante como é tudo feito em cima do joelho.
P.S. Sem querer servir de advogado da Força Aérea, acho engraçado o Tribunal de Contas referir-se à "flexível engenharia financeira" deste ramo. Decerto que se as verbas foram para a manutenção dos Merlin é porque existia absoluta necessidade e não havia outra hipótese. Mas criticar a anterior tutela por não ter alocado mais dinheiro que pudesse compensar esse deslocamento de verbas e poder manter a modernização, se bem que modesta, dos C-130, é que não. ::)
Contas da Força Aérea atacadas por tribunal
Por Sérgio A. Vitorino|23.11.17
Gastou quase três vezes mais que o previsto (22,9 para 66,6 milhões de euros) e demonstrou descontrolo nas despesas e seus comprovativos, acusa o Tribunal de Contas (TdC) sobre os gastos da Força Aérea na Lei de Programação Militar (LPM) de 2015. Em relatório divulgado ontem, é referido que as Forças Armadas falharam "à luz de indicadores de economia, eficiência e eficácia". Apesar de 2015 ter sido um ano de "grandes medidas de estabilidade orçamental", as Forças Armadas "dispuseram de 376,7 milhões de euros, muito além dos 210" previstos e aprovados.
"As despesas com a recuperação para o estado de voo das aeronaves C-212 alcançaram 308,7 mil € e apresentaram deficiências relacionadas com a dispensa de contrato escrito com fundamentação inapropriada e com despesas não elegíveis", afirma o TdC. Os C-212 foram vendidos ao Uruguai por 1,6 milhões. Há irregularidades nas "despesas com a regeneração de aeronaves C-130H", suportadas por verbas da LPM e venda dos C-212 e feitas "ao abrigo de um contrato com a OGMA, em desrespeito pela decisão judicial de concessão de visto do Tribunal" e com "pagamentos sem correspondência a serviços, embora compensados no final". O "recurso à gestão flexível da LPM" é ainda apontado no uso de "9,3 milhões no projeto Helicópteros EH-101 que se destinavam ao projeto Modernização C-130H [tido por prioritário] que, consequentemente, foi adiado".
PORMENORES
Pagos serviços não feitos
O TdC apontou "insuficiências" no controlo da gestão financeira da Força Aérea, detetando faturas pagas à OGMA por serviços não prestados, compensadas depois pela prestação de outros serviços, numa "base flexível".
Compensações sem fatura
A Força Aérea "pagou reparações e peritagens sem correspondência aos serviços inscritos na faturação e aos serviços de facto prestados". Depois, foram "efetuadas compensações, também sem apropriada correspondência na faturação, com recurso a prestação de outros serviços ou a deduções".
Contraditório
No contraditório, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, em funções em 2015, general Araújo Pinheiro, respondeu que os intervenientes "sempre exerceram as competências com o maior rigor e correção dentro do quadro legal vigente", sem prejuízo de "alguns lapsos" com "reduzida expressão".
Distorções e omissões
O TdC refere que não foram feitos os relatórios trimestrais à LPM 2015 e os reportes tinham "insuficiências, deficiências, distorções e omissões". Os sistemas informáticos para gestão e controlo são "obsoletos".
http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/contas-da-forca-aerea-atacadas-por-tribunal?ref=Bloco_CMAoMinuto
Atenção que as frotas mais recentes EH101 e C-295 também já têm a sua dose de problemas e lacunas, até porque apesar de recentes os contratos de assistência estão a entrar na fase de renegociação.
Se foram tão atenciosos com a FAP também poderiam ser com os outros Ramos e com as suas dispendiosas frotas e a engenharia de custos como têm gerido as suas parcelas da LPM.
A FAP tornou-se o alvo favorito de todos os ataques, porque um dos seus oficiais teve tomates para se chegar à frente e colaborar com a Justiça, expondo um esquema maciço de corrupção. Oxalá existissem por aí mais oficiais e sargentos com a mesma estatura moral desse major.
Eu posso-vos dizer que um familiar meu teve problemas em 1982 na base de Paços de Ferreira enquanto era Tenente por ter denunciado uma situação idêntica e ainda se lixou porque não passou a Capitão quando devia ter sido promovido por causa disso.
Quem nunca ouviu falar de levantamentos de rancho por causa da qualidade da comida que forneciam nas messes? Isto é endémico e já vem desde há muitas décadas.
Até no Ultramar tenho conhecimento de situações parecidas...
Eu posso-vos dizer que um familiar meu teve problemas em 1982 na base de Paços de Ferreira enquanto era Tenente por ter denunciado uma situação idêntica e ainda se lixou porque não passou a Capitão quando devia ter sido promovido por causa disso.
Quem nunca ouviu falar de levantamentos de rancho por causa da qualidade da comida que forneciam nas messes? Isto é endémico e já vem desde há muitas décadas.
Até no Ultramar tenho conhecimento de situações parecidas...
Eu posso-vos dizer que um familiar meu teve problemas em 1982 na base de Paços de Ferreira enquanto era Tenente por ter denunciado uma situação idêntica e ainda se lixou porque não passou a Capitão quando devia ter sido promovido por causa disso.
Quem nunca ouviu falar de levantamentos de rancho por causa da qualidade da comida que forneciam nas messes? Isto é endémico e já vem desde há muitas décadas.
Até no Ultramar tenho conhecimento de situações parecidas...
Por essas e por outras quando estava de oficial de dia, na década de 80, tanto em Vendas Novas, Lamego, ou no RALis nunca sobrava comida, para ser vendida e ir para o saco Azul, Os Praças que queriam repetir, depois de todo o efectivo ter comido, repetiam e ainda se sobrava, podiam levar o que restava.
Os cozinheiros de dia e o Vagomestre nem me podiam ver, mas meu amigo, Militares do serviço obrigatório, mal pagos e ainda por cima com fome estando eu de serviço, isso é que não !!!
Abraços
Tanta e tanta vez levei eu para o cacifo pão, doce/marmelada/manteiga para comer mais tarde.
Eu posso-vos dizer que um familiar meu teve problemas em 1982 na base de Paços de Ferreira enquanto era Tenente por ter denunciado uma situação idêntica e ainda se lixou porque não passou a Capitão quando devia ter sido promovido por causa disso.
Quem nunca ouviu falar de levantamentos de rancho por causa da qualidade da comida que forneciam nas messes? Isto é endémico e já vem desde há muitas décadas.
Até no Ultramar tenho conhecimento de situações parecidas...
Por essas e por outras quando estava de oficial de dia, na década de 80, tanto em Vendas Novas, Lamego, ou no RALis nunca sobrava comida, para ser vendida e ir para o saco Azul, Os Praças que queriam repetir, depois de todo o efectivo ter comido, repetiam e ainda se sobrava, podiam levar o que restava.
Os cozinheiros de dia e o Vagomestre nem me podiam ver, mas meu amigo, Militares do serviço obrigatório, mal pagos e ainda por cima com fome estando eu de serviço, isso é que não !!!
Abraços
Em Tancos vi um Ranger a comer de pé dois pães, porque o homem tirou o pão e depois não comeu e nem sequer tentou levar para comer mais tarde. Tanta e tanta vez levei eu para o cacifo pão, doce/marmelada/manteiga para comer mais tarde. Nessa altura comia e passado cinco minutos já estava com fome! Os cozinheiros e Sargentos levavam muita comida para casa, porque já nessa altura havia muito "pronto" a torcer o nariz à comida e que depois iam ao Clube de Praças comer hambúrgueres.
CitarTanta e tanta vez levei eu para o cacifo pão, doce/marmelada/manteiga para comer mais tarde.
Marmelada... Uma iguaria que eu pensava que era servida apenas nas FFAAs Brasileiras. :-\
Apeteceu-me comparar... ::) :-X
(https://pbs.twimg.com/media/CsP6kNNUMAAanpT.jpg)
Saudações
Apeteceu-me comparar... ::) :-X
(https://pbs.twimg.com/media/CsP6kNNUMAAanpT.jpg)
Saudações
Apenas unos dias después de su entrega:
(https://scontent.fmad3-6.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/23561352_1519462228101587_2195064401088879013_n.jpg?oh=c5166636190a141cad1c5b905b95cbd8&oe=5A9FA87C)
(https://scontent.fmad3-6.fna.fbcdn.net/v/t31.0-8/23592316_1518328761548267_4605800183133900991_o.jpg?oh=6ae3d3eb5398d0b6c428292c85cb40f7&oe=5A8F4EFC)
(https://scontent.fmad3-6.fna.fbcdn.net/v/t31.0-8/23592054_1518810898166720_4450513629990517604_o.jpg?oh=9fdb48a737a8d667a433e63ef26f313f&oe=5A91300A)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.helipress.it%2Fdocumenti%2Ffiles%2Fimages%2Faw101%2520rolled.jpg&hash=b6d2d9ff81b7e86cd49bbd07b480d5dc)
El 0268 cayó de lado mientras era arrancado fuera de su hangar recibiendo daños graves.
O acidente aconteceu na noite de quinta-feira, quando se fazia a transferência da grávida – que apresentava sintomas de início do trabalho de parto – de uma maca dos Bombeiros de Velas para a maca do helicóptero EH101, já no interior da aeronave, que tinha a rampa de acesso aberta. “O aparelho subiu bruscamente a uma altura de um metro e desceu outra vez repentinamente. As vítimas foram projectadas contra o tecto e as partes laterais”, explicou ao CM o comandante da corporação, António Rodrigues. Ficaram feridas uma médica e uma enfermeira do Hospital de Angra de Heroísmo, uma enfermeira do Centro de Saúde de Velas e dois bombeiros dos Voluntários daquela vila. Os quatro elementos da tripulação não ficaram feridos. Os casos mais graves são o da médica de Angra do Heroísmo e da enfermeira de Velas. Ambas estão internadas na unidade da Ilha Terceira, para onde foram transferidas pelo mesmo helicóptero, que tinha saído da Base das Lajes para ir buscar a parturiante a São Jorge. Segundo Leonor Bettencourt, directora clínica do Hospital do Espírito Santo, as vítimas estão “em situação clínica estável e fora de perigo de vida. As lesões estão a ser avaliadas, não se sabendo ainda se será necessário realizar alguma intervenção cirúrgica”.
http://www.rtp.pt/noticias/pais/inquerito-aos-incidentes-com-helicopteros-eh-101-merlin-sem-conclusoes-por-falta-de-dados-fiaveis_n55855 (http://www.rtp.pt/noticias/pais/inquerito-aos-incidentes-com-helicopteros-eh-101-merlin-sem-conclusoes-por-falta-de-dados-fiaveis_n55855)
O inquérito a incidentes com helicópteros da Força Aérea Portuguesa (FAP) nos Açores e Montijo continua sem conclusões porque as aeronaves não dispõem de caixas negras para registar parâmetros de voo, confirmou à Lusa fonte aeronáutica.
Força Aérea tem helicóptero parado há ano e meio por falta de dinheiro
Falha em pagar reparação do EH-101, orçamentada em seis milhões de euros, levou a empresa EH Industries a suspender os trabalhos.
dn.pt
As benditas cativações são a causa destas situações e a ver vamos se não terá havido falhas na respostas SAR devido a esta situação !
https://observador.pt/2018/12/27/forca-aerea-helicoptero-de-busca-e-salvamento-parado-ha-ano-e-meio-por-falta-de-verba/
Neste fórum alguns ainda mencionam as LPM's como os meios disponíveis para o reequipamento das FFAA, no entanto, essas pseudo LPM's, não são mais que embustes armados pelos nossos incompetentes e corruptos, politicozecos de pacotilha, reparem quantas aquisições de meios, referidas nessas LPM's se concretizaram.
Bastava que se cumprissem os orçamentos anuais alocados á defesa e teríamos umas FFAA excelentes !!
o PIB em 2018 foi um pouco superior a 200.000 milhões, se o orçamento das FFAA fosse 1,2% do PIB teríamos um valor de 2.400 milhões, para os três ramos.
No entanto não só esse valor nunca foi alocado ás FFAA como desgraçadamente, os nossos DesGovernantes ainda vem alardoar um aumento expressivo de gastos com a defesa, em virtude dos custos relacionados com compra dos C390, dos NPO's, do NPL, e demais equipamentos !
Esses custos de aquisição dos C390, dos NPO's do AOR, do NPL e afins conseguem ser suportados pelos orçamentos anuais das FFAA, que se forem no MÁXIMO, rpt MÁXIMO de 1,5% do PIB, 2.800 a 3.000 milhões de euros, e usados integralmente nas FFAA, não em cativações, ou números de circo, previamente planeados !
Esses mesmos políticos não nos conseguem é explicar porque os helis estão AOG por falta de MNT/reparação, porque os Classe Tejo não estão operacionais ao fim de quatro anos, daí eu dizer que as reparações serão das mais dispendiosas e morosas da nossa MdG, porque os NPO's não tem armamento nem os semirrígidos adequados, porque os F16 não são melhorados, porque não há dinheiro para os MLU's das VdG, porque não se substitui o NRP Bérrio, já quase com cinquenta anos, porque se reduz o numero de Vamtacs, porque se compraram só cinco helis ligeiros e ainda por cima monomotores, porque a infantaria mecanizada ainda continua a operar os M113, porque não temos porta morteiros nas unidades da BriInt, porque os batalhões de infantaria não estão completos, porque é que a artilharia só possui 21 M119 quando no mínimo deveria ter 36 BF desse calibre, porque se continua com o filme muito longo e triste da aquisição da substituta da G3 que já passa de orçamento em orçamento gastando sempre os mesmos valores, porque o efectivo do exército ainda tem tantos oficiais e sargentos, cerca de 6000, como praças, porque será ????
Porque a incompetência, e, o desprezo dos políticos pela Instituição Militar, tem um enorme aliado, as Altas chefias militares que colaboram com as decisões tomadas a favor de manterem os seus lugares de chefia !!!
https://www.tsf.pt/economia/interior/oe2018-defesa-com-21513-me-mais-75-face-a-estimativa-de-2017-8842435.html
https://www.pordata.pt/Europa/Produto+Interno+Bruto+(Euro)-1786
As FFAA não necessitam de esmolas dos políticos, antes destes existirem já Portugal possuía FFAA!
As FFAA Nacionais necessitam de Chefias competentes e que RESPEITEM os Homens e Mulheres que as Integram. :N-icon-Axe:
Abraços
Segundo esta notícia do DN, está parada a manutenção de um EH101 por falta de verba, mas agora pergunto eu, 6 milhões não acham um valor muito alto para reparar este heli?
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/27-dez-2018/interior/forca-aerea-tem-helicoptero-parado-ha-ano-e-meio-por-falta-de-dinheiro-10352413.html
A notícia refere um ’mini crash’.’
EHEHE, ainda andamos nos a pensar em F-35 8) 8)
A notícia refere um ’mini crash’.
(...) "Atualmente, as verbas são suportadas pelas receitas das entidades [públicas] detentoras das aeronaves" - a Defloc para os EH e a Defaerloc para os C-295 - e resultam "da faturação que [ambas] realizam, consoante o caso", junto da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional e da Força Aérea, indicou o ministério. "Para garantir a continuidade da operação" dos EH-101 "está atualmente a decorrer um processo para a extensão do atual contrato até que o novo entre em vigor. O novo contrato será negociado durante o ano de 2019, sendo, à semelhança do anterior, um contrato plurianual. O contrato dos C-295 também está a ser negociado, devendo entrar em vigor em 2019", acrescentou o gabinete do ministro João Gomes Cravinho.
A verdade é que estas respostas parecem omissas quanto à forma de garantir a manutenção das duas frotas se "a extensão" dos contratos vigentes não for concretizada até ao dia 31 - o que ajudará a explicar a referida "grande preocupação" manifestada ao DN por fontes ligadas aos processos. A principal dificuldade, segundo as fontes, reside nos preços alegadamente excessivos que tanto a Leonardo como a Airbus estarão a exigir aos representantes portugueses - cuja margem de manobra é dificultada pelo facto de a manutenção daquelas aeronaves estar nas mãos daquelas duas empresas. "Os preços têm de ser razoáveis e justificados" face aos montantes pagos pelo Estado nos últimos anos, sintetizou uma das fontes, rejeitando o que qualificou como "valores exorbitantes" que tanto a Leonardo como a Airbus estarão a exigir.
O chumbo do Tribunal de Contas ao contrato de manutenção dos motores dos EH-101 também não parece ajudar, uma vez que ele iria substituir o que está a vigorar e cujos termos têm tido duas consequências negativas para Portugal: custos excessivos e um nível aceitável de helicópteros disponíveis em permanência. Como se lê no despacho do ministro da Defesa que há dois anos autorizou o início das negociações do contrato agora chumbado, o contrato em vigor "não [tem] mecanismos de fixação de custos de reparação que permitam o planeamento dos mesmos e evitem uma escalada nos preços"."O contrato de manutenção em vigor considera-se desajustado face às necessidades da Força Aérea e é apontado como uma das causas primárias para o baixo nível de disponibilidade operacional da frota EH-101, assim como para alguma volatilidade verificada nos custos de manutenção dos motores", segundo o mesmo despacho.
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/27-dez-2018/interior/forca-aerea-tem-helicoptero-parado-ha-ano-e-meio-por-falta-de-dinheiro-10352413.html
EHEHE, ainda andamos nos a pensar em F-35 8) 8)
Andas tu, melhor dizendo. ;D ;)A notícia refere um ’mini crash’.
Foi uma "hard landing", que saiba causada por condições atmosféricas adversas e não problema da aeronave como aconteceu há uns anos nos Açores e, de facto, o "12" há algum tempo que se encontra no Hangar dos Hidros, actual hangar da 751, à espera de melhores dias.
Reproduziu-se aqui a notícia do Observador, porém não a originalmente publicada no DN e que se segue um excerto. E se é verdade que se o processo já nasceu torto, também será verdade segundo o artigo que o fabricante (e neste caso também é citada a Airbus em relação aos C-295) estará a pedir ao Estado preços exorbitantes. Agora é que se vê a bela me*** que foi a privatização das OGMA... ::)Citar(...) "Atualmente, as verbas são suportadas pelas receitas das entidades [públicas] detentoras das aeronaves" - a Defloc para os EH e a Defaerloc para os C-295 - e resultam "da faturação que [ambas] realizam, consoante o caso", junto da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional e da Força Aérea, indicou o ministério. "Para garantir a continuidade da operação" dos EH-101 "está atualmente a decorrer um processo para a extensão do atual contrato até que o novo entre em vigor. O novo contrato será negociado durante o ano de 2019, sendo, à semelhança do anterior, um contrato plurianual. O contrato dos C-295 também está a ser negociado, devendo entrar em vigor em 2019", acrescentou o gabinete do ministro João Gomes Cravinho.
A verdade é que estas respostas parecem omissas quanto à forma de garantir a manutenção das duas frotas se "a extensão" dos contratos vigentes não for concretizada até ao dia 31 - o que ajudará a explicar a referida "grande preocupação" manifestada ao DN por fontes ligadas aos processos. A principal dificuldade, segundo as fontes, reside nos preços alegadamente excessivos que tanto a Leonardo como a Airbus estarão a exigir aos representantes portugueses - cuja margem de manobra é dificultada pelo facto de a manutenção daquelas aeronaves estar nas mãos daquelas duas empresas. "Os preços têm de ser razoáveis e justificados" face aos montantes pagos pelo Estado nos últimos anos, sintetizou uma das fontes, rejeitando o que qualificou como "valores exorbitantes" que tanto a Leonardo como a Airbus estarão a exigir.
O chumbo do Tribunal de Contas ao contrato de manutenção dos motores dos EH-101 também não parece ajudar, uma vez que ele iria substituir o que está a vigorar e cujos termos têm tido duas consequências negativas para Portugal: custos excessivos e um nível aceitável de helicópteros disponíveis em permanência. Como se lê no despacho do ministro da Defesa que há dois anos autorizou o início das negociações do contrato agora chumbado, o contrato em vigor "não [tem] mecanismos de fixação de custos de reparação que permitam o planeamento dos mesmos e evitem uma escalada nos preços"."O contrato de manutenção em vigor considera-se desajustado face às necessidades da Força Aérea e é apontado como uma das causas primárias para o baixo nível de disponibilidade operacional da frota EH-101, assim como para alguma volatilidade verificada nos custos de manutenção dos motores", segundo o mesmo despacho.
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/27-dez-2018/interior/forca-aerea-tem-helicoptero-parado-ha-ano-e-meio-por-falta-de-dinheiro-10352413.html
EH-101. Defesa refém do fabricante para renegociar manutenção dos helicópteros de salvamento
25/5/2017, 19:04
Contrato dos EH-101 Merlin termina em 2018, dois anos antes do final do leasing operacional dos aparelhos. Só a empresa que vendeu os helicópteros pode assegurar a manutenção. Custos por definir.
O contrato em regime leasing dos helicópteros EH-101 Merlin — que fazem as operações de busca e salvamento na costa portuguesa — termina em outubro de 2020. Mas, antes disso, em outubro de 2018, caduca o contrato de manutenção dos 12 aparelhos atualmente ao serviço da Força Aérea. Esse vazio de dois anos entre o fim dos contratos tem de começar a ser acautelado pelo Ministério da Defesa dentro de alguns meses, porque os aparelhos não podem continuar a voar sem as devidas inspeções. Mas o fabricante é a única entidade capaz de assegurar a manutenção (e tem havido alguns problemas com a operacionalidade e a manutenção dos Merlin). Se quiser ter os aparelhos a voar, o Estado está dependente das condições que a italiana Leonardo Helicopters — antiga Agusta Westland — levar para a mesa das negociações. O fabricante diz ao Observador que vai tentar encontrar uma “solução financeiramente sustentável” com o Estado.
Comprados em 2001, os primeiros helicópteros EH-101 começaram a chegar a Portugal em junho de 2004. Pouco tempo depois, o Ministério da Defesa viu-se de mãos atadas porque o contrato inicial não garantia todas as necessidades de manutenção. Sem meios próprios para assegurar a manutenção das aeronaves a longo prazo, a Defloc — Locação de Equipamentos de Defesa, SA, “uma sociedade instrumental para a concretização de um único contrato”, o dos EH-101 — voltou-se para o fabricante, a Leonardo Helicopters, para negociar um contrato que garantisse a operacionalidade dos 12 aparelhos. A Força Aérea já tinha manifestado interesse em assumir essa responsabilidade, mas, sem estar credenciada para o efeito, seria uma carta fora do baralho.
Agora, a meses de o Ministério da Defesa — através da Defloc, Locação de Equipamentos de Defesa, SA, empresa participada pelo Estado — arrancar com um novo processo negocial para a manutenção dos helicópteros, dada a aproximação do fim do contrato, há semelhanças com o passado. Tal como em 2004, a Força Aérea Portuguesa (FAP) não afasta o interesse em ver-lhe atribuída a manutenção dos aparelhos usados em missões de busca e salvamento em combate e fora de combate (dez aparelhos) e de fiscalização e controlo das atividades de pesca (outros dois). Todas as hipóteses para a manutenção da frota são válidas e serão consideradas e, atempadamente, optar-se-á pela que melhor salvaguarde os interesses da Força Aérea e do país”, refere o gabinete de relações públicas do ramo, em resposta ao Observador.
Há, no entanto, diferenças em relação ao contexto em que essa intenção foi manifestada. Ainda que oficialmente esse ponto não seja assumido, a atual falta de meios humanos que se faz sentir no ramo (mas que não é exclusiva da Força Aérea) traz dificuldades acrescidas para que a FAP possa assumir tal responsabilidade. Além disso, as oficinas do ramo nunca foram credenciadas pelo fabricante para realizar a manutenção dos helicópteros. E o ministério não mostra interesse em avançar com esse processo — pelo menos antes de outubro de 2018, quando se esgota o prazo de validade do contrato em vigor. Os “trabalhos [de renegociação do contrato de manutenção] terão em conta o planeamento de emprego operacional dos meios, por parte da Força Aérea, não se encontrando, por ora, prevista qualquer alteração de fundo no contrato Full In Service Support, no sentido de alocar àquele ramo outras responsabilidades que as atuais, no que respeita à sustentação logística das aeronaves e que se cinge à manutenção quotidiana“, responde ao Observador o ministério liderado por José Alberto Azeredo Lopes. Por outras palavras, a Força Aérea continua a não ser opção.
Conclusão: a Leonardo é a única interlocutora disponível para assegurar a manutenção dos aparelhos. O Ministério da Defesa pode negociar, mas só e apenas com a empresa italiana. Da parte do fabricante, o interesse é “continuar a garantir este serviço” além da data de conclusão do contrato, no final de 2018. Vamos trabalhar arduamente em conjunto com o nosso cliente e operador para encontrar uma solução financeiramente sustentável que vá ao encontro dos requisitos operacionais” da Força Aérea, refere o fabricante, em resposta às questões colocadas pelo Observador, remetendo mais informações sobre o fim do contrato de locação para o cliente, o ministério. Anualmente, Portugal senta-se à mesa com representantes dos EUA, Canadá, Reino Unido e Itália. O chamado users group (ou grupo dos utilizadores) foi a solução encontrada para exercer pressão junto do fabricante por parte dos grandes clientes da Leonardo com EH-101 nas respetivas frotas. Todos têm a consciência da posição dominante que a construtora assume neste tabuleiro. “Juntos, somos mais fortes” podia ser o lema de um grupo que se reúne regularmente para manter alguma força na negociação de melhores condições para a compra de peças dos helicópteros e, eventualmente — muito eventualmente –, para a renegociação de contratos de manutenção.
Defesa quer “comprar” os helicópteros?
Depois, há o outro contrato, chamado contrato de locação, celebrado entre a Defloc e o Estado português, que termina em outubro de 2020. Como os EH-101 foram comprados em leasing, a propriedade dos helicópteros é da Defloc, a entidade locadora. Ao Observador, uma fonte oficial da Defesa refere que nesse momento, “ou no momento em que a locadora seja extinta” — algo que o ministério já tentou fazer por duas vezes, ambas no mandato de José Pedro Aguiar-Branco e ambas sem sucesso — “a universalidade dos direitos e responsabilidades da mesma devem ingressar na esfera jurídica do Estado e as aeronaves por si detidas deverão passar a estar afetas ao Ministério da Defesa Nacional”. A resposta do ministério abre a porta à compra dos equipamentos dentro de três anos. Mas, para tal, seria necessário que, nesse momento, o Governo tivesse disponíveis 40,4 milhões de euros para pagar o valor do crédito em falta ao BPI e à Caixa Geral de Depósitos.
Foi com recurso a empréstimos contraídos nestas duas instituições que a Defesa pôde avançar com a compra dos 12 EH-101 colocados ao serviço da Força Aérea. Para dar o contrato por resolvido, a regra é “não haver dívidas por saldar“. É, por isso, forçoso ter o dinheiro disponível — foi, aliás, essa a resposta que Aguiar-Branco recebeu quando tentou concretizar a extinção da Defloc, sendo certo que o valor a liquidar era, em 2013 e em 2015, consideravelmente superior ao atual. Para resolver o contrato hoje seriam necessários cerca de 100 milhões de euros naquela época. Uma solução alternativa passa — tal como em breve se fará com a manutenção — pela renegociação do contrato de leasing com a CGD e o BPI, prolongando o prazo de validade. O ministério não abre o jogo sobre o que pretende fazer. Por um lado, está a arrancar agora a preparação da revisão da Lei de Programação Militar e ainda serão precisos longos meses até que haja uma decisão final neste capítulo determinante para que fique definido em que áreas vão ser investidas verbas nos próximos anos. Por outro lado, a tutela argumenta que, a quatro anos de essa decisão ser tomada, “é prematuro” fechar o dossier.
Até outubro de 2020, o Estado vai pagar mais 80 milhões de euros à Defloc pelos EH-101, referentes às prestações semestrais de 11,4 milhões de euros que vencem a cada mês de abril e outubro. Chegado esse momento, ou a Defesa paga os cerca de 40 milhões de euros em falta ou renegoceia um novo prazo para o fim do contrato. “Quando o contrato [de locação] caducar, os helicópteros locados serão devolvidos à Defloc, podendo esta aliená-los ou locá-los ao Estado ou a uma terceira entidade”, de acordo com o contrato de locação.
Segredo militar blinda informação do contrato
No mesmo momento em que comprou os 12 helicópteros à Leonardo, a Defloc e o fabricante estabeleceram as condições em que os aparelhos deviam operar. Pelo menos sete dos 12 deviam estar operacionaissso a todo o momento. Menos que isso e o fabricante teria de pagar uma indemnização a Portugal; mais do que isso e seria o Estado a compensar a empresa pelo bom desempenho dos equipamentos. No relatório de uma auditoria à Empordef/Defloc, feita em 2012 e focada exclusivamente nos contratos de locação e manutenção dos EH-101, o Tribunal de Contas (TC) refere que, “em agosto de 2007, decorridos cinco meses após a entrada em vigor do referido contrato [de manutenção] de curto prazo, a Defloc, alegando não ter até então recebido qualquer verba do Ministério da Defesa Nacional, transmitiu ao ministério, à secretaria-geral do ministério e ao chefe do Estado-Maior da Força Aérea preocupação quanto à operacionalidade da frota EH-101, face à informação da FAP de que se encontravam indisponíveis quatro helicópteros”.
Menos de um ano depois, já havia cinco helicópteros em terra, sendo que um se encontrava nessas condições “há mais de um ano”. Aliás, um dos EH-101, entregue em abril de 2005, tinha estado, segundo a própria Defloc, 56 meses parado (durante quase 70% do tempo em que esteve em Portugal não pôde ser utilizado). E, numa avaliação global, o TC referia que, “entre maio de 2007 e dezembro de 2011, o período médio de inoperacionalidade por aeronave foi de 39%”, o que se traduzia numa “média de 32 meses de inoperacionalidade em 83 meses de possível utilização”.
A Defloc argumentou, nessa fase, que a “inoperacionalidade” dos helicópteros decorria da “insuficiência do modelo de assistência” em vigor. O contrato de manutenção de longo prazo assinado com o fabricante surge para colmatar essa situação. Mas o problema continua a arrastar-se, a partir daí, por “atrasos, por vezes significativos, na disponibilização por parte da secretaria-geral do Ministério da Defesa das verbas necessárias ao pagamento das faturas do fornecedor”. Perante este cenário, o Observador tentou obter junto da Força Aérea, que é obrigada a transmitir trimestralmente essa informação à Defloc — e da própria Defloc — que reporta a informação ao ministério — dados sobre a operacionalidade dos helicópteros e sobre as consequências financeiras desses resultados, a partir de 2012.
Sobre este dado em concreto, a Força Aérea justifica a ausência de resposta com a necessidade de acautelar informações sensíveis. Ao tornar públicos os dados sobre o tempo em que os helicópteros estiveram em condições de voar, o “inimigo” fica também na posse dessa informação. Do lado do ministério, a posição não foi diferente. Torna-se, por isso, impossível apurar quanto é que o Estado recebeu ou quanto teve de pagar.
https://observador.pt/2017/05/25/eh-101-defesa-refem-do-fabricante-para-renegociar-manutencao-dos-helicopteros-de-salvamento/?fbclid=IwAR1XiD27mzDsVrHd_uwuetK77ofYCDhKSDlLax3JFfd_2Zti1d6AxS5tlrY
Ainda há ano e meio se abordava a urgência destes problemas com a frota EH-101. Soluções apontadas foram algumas, decisões tomadas nenhumas.CitarEH-101. Defesa refém do fabricante para renegociar manutenção dos helicópteros de salvamento
25/5/2017, 19:04
Contrato dos EH-101 Merlin termina em 2018, dois anos antes do final do leasing operacional dos aparelhos. Só a empresa que vendeu os helicópteros pode assegurar a manutenção. Custos por definir.
O contrato em regime leasing dos helicópteros EH-101 Merlin — que fazem as operações de busca e salvamento na costa portuguesa — termina em outubro de 2020. Mas, antes disso, em outubro de 2018, caduca o contrato de manutenção dos 12 aparelhos atualmente ao serviço da Força Aérea. Esse vazio de dois anos entre o fim dos contratos tem de começar a ser acautelado pelo Ministério da Defesa dentro de alguns meses, porque os aparelhos não podem continuar a voar sem as devidas inspeções. Mas o fabricante é a única entidade capaz de assegurar a manutenção (e tem havido alguns problemas com a operacionalidade e a manutenção dos Merlin). Se quiser ter os aparelhos a voar, o Estado está dependente das condições que a italiana Leonardo Helicopters — antiga Agusta Westland — levar para a mesa das negociações. O fabricante diz ao Observador que vai tentar encontrar uma “solução financeiramente sustentável” com o Estado.
Comprados em 2001, os primeiros helicópteros EH-101 começaram a chegar a Portugal em junho de 2004. Pouco tempo depois, o Ministério da Defesa viu-se de mãos atadas porque o contrato inicial não garantia todas as necessidades de manutenção. Sem meios próprios para assegurar a manutenção das aeronaves a longo prazo, a Defloc — Locação de Equipamentos de Defesa, SA, “uma sociedade instrumental para a concretização de um único contrato”, o dos EH-101 — voltou-se para o fabricante, a Leonardo Helicopters, para negociar um contrato que garantisse a operacionalidade dos 12 aparelhos. A Força Aérea já tinha manifestado interesse em assumir essa responsabilidade, mas, sem estar credenciada para o efeito, seria uma carta fora do baralho.
Agora, a meses de o Ministério da Defesa — através da Defloc, Locação de Equipamentos de Defesa, SA, empresa participada pelo Estado — arrancar com um novo processo negocial para a manutenção dos helicópteros, dada a aproximação do fim do contrato, há semelhanças com o passado. Tal como em 2004, a Força Aérea Portuguesa (FAP) não afasta o interesse em ver-lhe atribuída a manutenção dos aparelhos usados em missões de busca e salvamento em combate e fora de combate (dez aparelhos) e de fiscalização e controlo das atividades de pesca (outros dois). Todas as hipóteses para a manutenção da frota são válidas e serão consideradas e, atempadamente, optar-se-á pela que melhor salvaguarde os interesses da Força Aérea e do país”, refere o gabinete de relações públicas do ramo, em resposta ao Observador.
Há, no entanto, diferenças em relação ao contexto em que essa intenção foi manifestada. Ainda que oficialmente esse ponto não seja assumido, a atual falta de meios humanos que se faz sentir no ramo (mas que não é exclusiva da Força Aérea) traz dificuldades acrescidas para que a FAP possa assumir tal responsabilidade. Além disso, as oficinas do ramo nunca foram credenciadas pelo fabricante para realizar a manutenção dos helicópteros. E o ministério não mostra interesse em avançar com esse processo — pelo menos antes de outubro de 2018, quando se esgota o prazo de validade do contrato em vigor. Os “trabalhos [de renegociação do contrato de manutenção] terão em conta o planeamento de emprego operacional dos meios, por parte da Força Aérea, não se encontrando, por ora, prevista qualquer alteração de fundo no contrato Full In Service Support, no sentido de alocar àquele ramo outras responsabilidades que as atuais, no que respeita à sustentação logística das aeronaves e que se cinge à manutenção quotidiana“, responde ao Observador o ministério liderado por José Alberto Azeredo Lopes. Por outras palavras, a Força Aérea continua a não ser opção.
Conclusão: a Leonardo é a única interlocutora disponível para assegurar a manutenção dos aparelhos. O Ministério da Defesa pode negociar, mas só e apenas com a empresa italiana. Da parte do fabricante, o interesse é “continuar a garantir este serviço” além da data de conclusão do contrato, no final de 2018. Vamos trabalhar arduamente em conjunto com o nosso cliente e operador para encontrar uma solução financeiramente sustentável que vá ao encontro dos requisitos operacionais” da Força Aérea, refere o fabricante, em resposta às questões colocadas pelo Observador, remetendo mais informações sobre o fim do contrato de locação para o cliente, o ministério. Anualmente, Portugal senta-se à mesa com representantes dos EUA, Canadá, Reino Unido e Itália. O chamado users group (ou grupo dos utilizadores) foi a solução encontrada para exercer pressão junto do fabricante por parte dos grandes clientes da Leonardo com EH-101 nas respetivas frotas. Todos têm a consciência da posição dominante que a construtora assume neste tabuleiro. “Juntos, somos mais fortes” podia ser o lema de um grupo que se reúne regularmente para manter alguma força na negociação de melhores condições para a compra de peças dos helicópteros e, eventualmente — muito eventualmente –, para a renegociação de contratos de manutenção.
Defesa quer “comprar” os helicópteros?
Depois, há o outro contrato, chamado contrato de locação, celebrado entre a Defloc e o Estado português, que termina em outubro de 2020. Como os EH-101 foram comprados em leasing, a propriedade dos helicópteros é da Defloc, a entidade locadora. Ao Observador, uma fonte oficial da Defesa refere que nesse momento, “ou no momento em que a locadora seja extinta” — algo que o ministério já tentou fazer por duas vezes, ambas no mandato de José Pedro Aguiar-Branco e ambas sem sucesso — “a universalidade dos direitos e responsabilidades da mesma devem ingressar na esfera jurídica do Estado e as aeronaves por si detidas deverão passar a estar afetas ao Ministério da Defesa Nacional”. A resposta do ministério abre a porta à compra dos equipamentos dentro de três anos. Mas, para tal, seria necessário que, nesse momento, o Governo tivesse disponíveis 40,4 milhões de euros para pagar o valor do crédito em falta ao BPI e à Caixa Geral de Depósitos.
Foi com recurso a empréstimos contraídos nestas duas instituições que a Defesa pôde avançar com a compra dos 12 EH-101 colocados ao serviço da Força Aérea. Para dar o contrato por resolvido, a regra é “não haver dívidas por saldar“. É, por isso, forçoso ter o dinheiro disponível — foi, aliás, essa a resposta que Aguiar-Branco recebeu quando tentou concretizar a extinção da Defloc, sendo certo que o valor a liquidar era, em 2013 e em 2015, consideravelmente superior ao atual. Para resolver o contrato hoje seriam necessários cerca de 100 milhões de euros naquela época. Uma solução alternativa passa — tal como em breve se fará com a manutenção — pela renegociação do contrato de leasing com a CGD e o BPI, prolongando o prazo de validade. O ministério não abre o jogo sobre o que pretende fazer. Por um lado, está a arrancar agora a preparação da revisão da Lei de Programação Militar e ainda serão precisos longos meses até que haja uma decisão final neste capítulo determinante para que fique definido em que áreas vão ser investidas verbas nos próximos anos. Por outro lado, a tutela argumenta que, a quatro anos de essa decisão ser tomada, “é prematuro” fechar o dossier.
Até outubro de 2020, o Estado vai pagar mais 80 milhões de euros à Defloc pelos EH-101, referentes às prestações semestrais de 11,4 milhões de euros que vencem a cada mês de abril e outubro. Chegado esse momento, ou a Defesa paga os cerca de 40 milhões de euros em falta ou renegoceia um novo prazo para o fim do contrato. “Quando o contrato [de locação] caducar, os helicópteros locados serão devolvidos à Defloc, podendo esta aliená-los ou locá-los ao Estado ou a uma terceira entidade”, de acordo com o contrato de locação.
Segredo militar blinda informação do contrato
No mesmo momento em que comprou os 12 helicópteros à Leonardo, a Defloc e o fabricante estabeleceram as condições em que os aparelhos deviam operar. Pelo menos sete dos 12 deviam estar operacionaissso a todo o momento. Menos que isso e o fabricante teria de pagar uma indemnização a Portugal; mais do que isso e seria o Estado a compensar a empresa pelo bom desempenho dos equipamentos. No relatório de uma auditoria à Empordef/Defloc, feita em 2012 e focada exclusivamente nos contratos de locação e manutenção dos EH-101, o Tribunal de Contas (TC) refere que, “em agosto de 2007, decorridos cinco meses após a entrada em vigor do referido contrato [de manutenção] de curto prazo, a Defloc, alegando não ter até então recebido qualquer verba do Ministério da Defesa Nacional, transmitiu ao ministério, à secretaria-geral do ministério e ao chefe do Estado-Maior da Força Aérea preocupação quanto à operacionalidade da frota EH-101, face à informação da FAP de que se encontravam indisponíveis quatro helicópteros”.
Menos de um ano depois, já havia cinco helicópteros em terra, sendo que um se encontrava nessas condições “há mais de um ano”. Aliás, um dos EH-101, entregue em abril de 2005, tinha estado, segundo a própria Defloc, 56 meses parado (durante quase 70% do tempo em que esteve em Portugal não pôde ser utilizado). E, numa avaliação global, o TC referia que, “entre maio de 2007 e dezembro de 2011, o período médio de inoperacionalidade por aeronave foi de 39%”, o que se traduzia numa “média de 32 meses de inoperacionalidade em 83 meses de possível utilização”.
A Defloc argumentou, nessa fase, que a “inoperacionalidade” dos helicópteros decorria da “insuficiência do modelo de assistência” em vigor. O contrato de manutenção de longo prazo assinado com o fabricante surge para colmatar essa situação. Mas o problema continua a arrastar-se, a partir daí, por “atrasos, por vezes significativos, na disponibilização por parte da secretaria-geral do Ministério da Defesa das verbas necessárias ao pagamento das faturas do fornecedor”. Perante este cenário, o Observador tentou obter junto da Força Aérea, que é obrigada a transmitir trimestralmente essa informação à Defloc — e da própria Defloc — que reporta a informação ao ministério — dados sobre a operacionalidade dos helicópteros e sobre as consequências financeiras desses resultados, a partir de 2012.
Sobre este dado em concreto, a Força Aérea justifica a ausência de resposta com a necessidade de acautelar informações sensíveis. Ao tornar públicos os dados sobre o tempo em que os helicópteros estiveram em condições de voar, o “inimigo” fica também na posse dessa informação. Do lado do ministério, a posição não foi diferente. Torna-se, por isso, impossível apurar quanto é que o Estado recebeu ou quanto teve de pagar.
https://observador.pt/2017/05/25/eh-101-defesa-refem-do-fabricante-para-renegociar-manutencao-dos-helicopteros-de-salvamento/?fbclid=IwAR1XiD27mzDsVrHd_uwuetK77ofYCDhKSDlLax3JFfd_2Zti1d6AxS5tlrY
Ainda há ano e meio se abordava a urgência destes problemas com a frota EH-101. Soluções apontadas foram algumas, decisões tomadas nenhumas.CitarEH-101. Defesa refém do fabricante para renegociar manutenção dos helicópteros de salvamento
25/5/2017, 19:04
Contrato dos EH-101 Merlin termina em 2018, dois anos antes do final do leasing operacional dos aparelhos. Só a empresa que vendeu os helicópteros pode assegurar a manutenção. Custos por definir.
O contrato em regime leasing dos helicópteros EH-101 Merlin — que fazem as operações de busca e salvamento na costa portuguesa — termina em outubro de 2020. Mas, antes disso, em outubro de 2018, caduca o contrato de manutenção dos 12 aparelhos atualmente ao serviço da Força Aérea. Esse vazio de dois anos entre o fim dos contratos tem de começar a ser acautelado pelo Ministério da Defesa dentro de alguns meses, porque os aparelhos não podem continuar a voar sem as devidas inspeções. Mas o fabricante é a única entidade capaz de assegurar a manutenção (e tem havido alguns problemas com a operacionalidade e a manutenção dos Merlin). Se quiser ter os aparelhos a voar, o Estado está dependente das condições que a italiana Leonardo Helicopters — antiga Agusta Westland — levar para a mesa das negociações. O fabricante diz ao Observador que vai tentar encontrar uma “solução financeiramente sustentável” com o Estado.
Comprados em 2001, os primeiros helicópteros EH-101 começaram a chegar a Portugal em junho de 2004. Pouco tempo depois, o Ministério da Defesa viu-se de mãos atadas porque o contrato inicial não garantia todas as necessidades de manutenção. Sem meios próprios para assegurar a manutenção das aeronaves a longo prazo, a Defloc — Locação de Equipamentos de Defesa, SA, “uma sociedade instrumental para a concretização de um único contrato”, o dos EH-101 — voltou-se para o fabricante, a Leonardo Helicopters, para negociar um contrato que garantisse a operacionalidade dos 12 aparelhos. A Força Aérea já tinha manifestado interesse em assumir essa responsabilidade, mas, sem estar credenciada para o efeito, seria uma carta fora do baralho.
Agora, a meses de o Ministério da Defesa — através da Defloc, Locação de Equipamentos de Defesa, SA, empresa participada pelo Estado — arrancar com um novo processo negocial para a manutenção dos helicópteros, dada a aproximação do fim do contrato, há semelhanças com o passado. Tal como em 2004, a Força Aérea Portuguesa (FAP) não afasta o interesse em ver-lhe atribuída a manutenção dos aparelhos usados em missões de busca e salvamento em combate e fora de combate (dez aparelhos) e de fiscalização e controlo das atividades de pesca (outros dois). Todas as hipóteses para a manutenção da frota são válidas e serão consideradas e, atempadamente, optar-se-á pela que melhor salvaguarde os interesses da Força Aérea e do país”, refere o gabinete de relações públicas do ramo, em resposta ao Observador.
Há, no entanto, diferenças em relação ao contexto em que essa intenção foi manifestada. Ainda que oficialmente esse ponto não seja assumido, a atual falta de meios humanos que se faz sentir no ramo (mas que não é exclusiva da Força Aérea) traz dificuldades acrescidas para que a FAP possa assumir tal responsabilidade. Além disso, as oficinas do ramo nunca foram credenciadas pelo fabricante para realizar a manutenção dos helicópteros. E o ministério não mostra interesse em avançar com esse processo — pelo menos antes de outubro de 2018, quando se esgota o prazo de validade do contrato em vigor. Os “trabalhos [de renegociação do contrato de manutenção] terão em conta o planeamento de emprego operacional dos meios, por parte da Força Aérea, não se encontrando, por ora, prevista qualquer alteração de fundo no contrato Full In Service Support, no sentido de alocar àquele ramo outras responsabilidades que as atuais, no que respeita à sustentação logística das aeronaves e que se cinge à manutenção quotidiana“, responde ao Observador o ministério liderado por José Alberto Azeredo Lopes. Por outras palavras, a Força Aérea continua a não ser opção.
Conclusão: a Leonardo é a única interlocutora disponível para assegurar a manutenção dos aparelhos. O Ministério da Defesa pode negociar, mas só e apenas com a empresa italiana. Da parte do fabricante, o interesse é “continuar a garantir este serviço” além da data de conclusão do contrato, no final de 2018. Vamos trabalhar arduamente em conjunto com o nosso cliente e operador para encontrar uma solução financeiramente sustentável que vá ao encontro dos requisitos operacionais” da Força Aérea, refere o fabricante, em resposta às questões colocadas pelo Observador, remetendo mais informações sobre o fim do contrato de locação para o cliente, o ministério. Anualmente, Portugal senta-se à mesa com representantes dos EUA, Canadá, Reino Unido e Itália. O chamado users group (ou grupo dos utilizadores) foi a solução encontrada para exercer pressão junto do fabricante por parte dos grandes clientes da Leonardo com EH-101 nas respetivas frotas. Todos têm a consciência da posição dominante que a construtora assume neste tabuleiro. “Juntos, somos mais fortes” podia ser o lema de um grupo que se reúne regularmente para manter alguma força na negociação de melhores condições para a compra de peças dos helicópteros e, eventualmente — muito eventualmente –, para a renegociação de contratos de manutenção.
Defesa quer “comprar” os helicópteros?
Depois, há o outro contrato, chamado contrato de locação, celebrado entre a Defloc e o Estado português, que termina em outubro de 2020. Como os EH-101 foram comprados em leasing, a propriedade dos helicópteros é da Defloc, a entidade locadora. Ao Observador, uma fonte oficial da Defesa refere que nesse momento, “ou no momento em que a locadora seja extinta” — algo que o ministério já tentou fazer por duas vezes, ambas no mandato de José Pedro Aguiar-Branco e ambas sem sucesso — “a universalidade dos direitos e responsabilidades da mesma devem ingressar na esfera jurídica do Estado e as aeronaves por si detidas deverão passar a estar afetas ao Ministério da Defesa Nacional”. A resposta do ministério abre a porta à compra dos equipamentos dentro de três anos. Mas, para tal, seria necessário que, nesse momento, o Governo tivesse disponíveis 40,4 milhões de euros para pagar o valor do crédito em falta ao BPI e à Caixa Geral de Depósitos.
Foi com recurso a empréstimos contraídos nestas duas instituições que a Defesa pôde avançar com a compra dos 12 EH-101 colocados ao serviço da Força Aérea. Para dar o contrato por resolvido, a regra é “não haver dívidas por saldar“. É, por isso, forçoso ter o dinheiro disponível — foi, aliás, essa a resposta que Aguiar-Branco recebeu quando tentou concretizar a extinção da Defloc, sendo certo que o valor a liquidar era, em 2013 e em 2015, consideravelmente superior ao atual. Para resolver o contrato hoje seriam necessários cerca de 100 milhões de euros naquela época. Uma solução alternativa passa — tal como em breve se fará com a manutenção — pela renegociação do contrato de leasing com a CGD e o BPI, prolongando o prazo de validade. O ministério não abre o jogo sobre o que pretende fazer. Por um lado, está a arrancar agora a preparação da revisão da Lei de Programação Militar e ainda serão precisos longos meses até que haja uma decisão final neste capítulo determinante para que fique definido em que áreas vão ser investidas verbas nos próximos anos. Por outro lado, a tutela argumenta que, a quatro anos de essa decisão ser tomada, “é prematuro” fechar o dossier.
Até outubro de 2020, o Estado vai pagar mais 80 milhões de euros à Defloc pelos EH-101, referentes às prestações semestrais de 11,4 milhões de euros que vencem a cada mês de abril e outubro. Chegado esse momento, ou a Defesa paga os cerca de 40 milhões de euros em falta ou renegoceia um novo prazo para o fim do contrato. “Quando o contrato [de locação] caducar, os helicópteros locados serão devolvidos à Defloc, podendo esta aliená-los ou locá-los ao Estado ou a uma terceira entidade”, de acordo com o contrato de locação.
Segredo militar blinda informação do contrato
No mesmo momento em que comprou os 12 helicópteros à Leonardo, a Defloc e o fabricante estabeleceram as condições em que os aparelhos deviam operar. Pelo menos sete dos 12 deviam estar operacionaissso a todo o momento. Menos que isso e o fabricante teria de pagar uma indemnização a Portugal; mais do que isso e seria o Estado a compensar a empresa pelo bom desempenho dos equipamentos. No relatório de uma auditoria à Empordef/Defloc, feita em 2012 e focada exclusivamente nos contratos de locação e manutenção dos EH-101, o Tribunal de Contas (TC) refere que, “em agosto de 2007, decorridos cinco meses após a entrada em vigor do referido contrato [de manutenção] de curto prazo, a Defloc, alegando não ter até então recebido qualquer verba do Ministério da Defesa Nacional, transmitiu ao ministério, à secretaria-geral do ministério e ao chefe do Estado-Maior da Força Aérea preocupação quanto à operacionalidade da frota EH-101, face à informação da FAP de que se encontravam indisponíveis quatro helicópteros”.
Menos de um ano depois, já havia cinco helicópteros em terra, sendo que um se encontrava nessas condições “há mais de um ano”. Aliás, um dos EH-101, entregue em abril de 2005, tinha estado, segundo a própria Defloc, 56 meses parado (durante quase 70% do tempo em que esteve em Portugal não pôde ser utilizado). E, numa avaliação global, o TC referia que, “entre maio de 2007 e dezembro de 2011, o período médio de inoperacionalidade por aeronave foi de 39%”, o que se traduzia numa “média de 32 meses de inoperacionalidade em 83 meses de possível utilização”.
A Defloc argumentou, nessa fase, que a “inoperacionalidade” dos helicópteros decorria da “insuficiência do modelo de assistência” em vigor. O contrato de manutenção de longo prazo assinado com o fabricante surge para colmatar essa situação. Mas o problema continua a arrastar-se, a partir daí, por “atrasos, por vezes significativos, na disponibilização por parte da secretaria-geral do Ministério da Defesa das verbas necessárias ao pagamento das faturas do fornecedor”. Perante este cenário, o Observador tentou obter junto da Força Aérea, que é obrigada a transmitir trimestralmente essa informação à Defloc — e da própria Defloc — que reporta a informação ao ministério — dados sobre a operacionalidade dos helicópteros e sobre as consequências financeiras desses resultados, a partir de 2012.
Sobre este dado em concreto, a Força Aérea justifica a ausência de resposta com a necessidade de acautelar informações sensíveis. Ao tornar públicos os dados sobre o tempo em que os helicópteros estiveram em condições de voar, o “inimigo” fica também na posse dessa informação. Do lado do ministério, a posição não foi diferente. Torna-se, por isso, impossível apurar quanto é que o Estado recebeu ou quanto teve de pagar.
https://observador.pt/2017/05/25/eh-101-defesa-refem-do-fabricante-para-renegociar-manutencao-dos-helicopteros-de-salvamento/?fbclid=IwAR1XiD27mzDsVrHd_uwuetK77ofYCDhKSDlLax3JFfd_2Zti1d6AxS5tlrY
Agora ri-me um pouco, com esta frase :
"Sobre este dado em concreto, a Força Aérea justifica a ausência de resposta com a necessidade de acautelar informações sensíveis. Ao tornar públicos os dados sobre o tempo em que os helicópteros estiveram em condições de voar, o “inimigo” fica também na posse dessa informação. Do lado do ministério, a posição não foi diferente. Torna-se, por isso, impossível apurar quanto é que o Estado recebeu ou quanto teve de pagar."
Mas esperem, supostamente nos não temos inimigos, pelo que nos tentam vender os nossos políticos, tanto é que as FA estão a tomar o rumo do "duplo uso", qual o inimigo que quer saber o tempo de voo e parados dos AW-101 ? Se ainda fossem uns AH-64...
Mas esperem, supostamente nos não temos inimigos, pelo que nos tentam vender os nossos políticos, tanto é que as FA estão a tomar o rumo do "duplo uso", qual o inimigo que quer saber o tempo de voo e parados dos AW-101 ? Se ainda fossem uns AH-64...
Deixa lá estar os Black Hawk e Apache sossegados no AMARG ou lá em terras trumpianas. Se tens 3 frotas de helicópteros militares ao serviço das Forças Armadas e todas elas a operar com problemas (por razões distintas, é certo), ainda querias juntar mais helis sem tripulações ou pessoal de terra para os voar e manter? ;)
E ainda não se sabe bem como serão "absorvidos" os helis da ANPC, vamos lá ver se não será outro "abacaxi" para a FAP descascar como é costume.
Mas quando leio artigos de oficiais do EP, a defender uma mistura de Chinooks, AW-101, NH-90 e UH-60 para o Exército já se pode esperar tudo...
Mas quando leio artigos de oficiais do EP, a defender uma mistura de Chinooks, AW-101, NH-90 e UH-60 para o Exército já se pode esperar tudo...
Eles querem o que vem nos TO o que os outros países têm, principalmente EUA, Espanha... Mas não quer dizer que façam ideia de quanto isso custa lolol.
Mas quando leio artigos de oficiais do EP, a defender uma mistura de Chinooks, AW-101, NH-90 e UH-60 para o Exército já se pode esperar tudo...
Eles querem o que vem nos TO o que os outros países têm, principalmente EUA, Espanha... Mas não quer dizer que façam ideia de quanto isso custa lolol.
ehehe, concordo, mas se fosse cumprido o que estava planeado, os EC-635, UH-90T e AW-101, já era suficiente ! Mas como sempre, roeu-se a corda.
Defesa atenta a vazio contratual para manutenção de helicópteros de busca e salvamento
Paulo Alexandre Amaral - RTP11 Jan, 2019, 15:11 / atualizado em 11 Jan, 2019, 15:53
Os helicópteros de busca e salvamento EH-101 encontram-se sem contrato de manutenção desde o início do ano, com o Ministério da Defesa "a acompanhar com atenção" este dossier, de acordo com o gabinete do ministro João Gomes Cravinho. Com as negociações em curso entre a DEFLOC, responsável pela operação destas aeronaves, e a Leonardo, empresa ítalo-britânica que desde 2009 faz a sua manutenção, fonte do processo alerta para a paralisação da frota e vazio de serviços de busca e salvamento. Mas a DEFLOC desdramatiza e aponta um acordo para os próximos dias.
A inoperacionalidade do país em questões de busca e salvamento e de vigilância é um cenário que há várias semanas ganhou visibilidade em artigos do Diário de Notícias e a forte possibilidade de os helicópteros EH-101 estarem num prazo de semanas incapacitados de voar foi agora reafirmada à RTP por fonte do processo, que alertou para a gravidade que constituiria em termos de soberania nacional a incapacidade de patrulhar a costa, as águas territoriais e o próprio território nacional. Uma das funções que vem sendo exercida pelos EH-101 é o transporte de feridos e grávidas entre ilhas no arquipélago dos Açores, onde dois helicópteros devem operar em permanência, e esse é um dos serviços que fica em risco com a inexistência do contrato de manutenção.
De acordo com a fonte da RTP, os EH-101 são helicópteros muito suscetíveis a pequenas avarias, exigindo manutenção intensiva, pelo que o vazio de um contrato que assegure essa assistência e o fornecimento de peças torna credível o cenário da incapacidade, nas próximas semanas, de ter número suficiente de aeronaves no ar para cumprir os serviços com normalidade. Paulo Santana, representante da DEFLOC, desdramatiza a situação, afastando qualquer cenário de incapacidade de voar dos EH-101: “Não há o risco de os EH-101 ficarem em terra no imediato”, garantiu, escusando-se a uma análise para o prazo de semanas.
"Com atenção"
Menos seguro parece estar o Ministério da Defesa Nacional, com o gabinete do ministro João Gomes Cravinho a admitir que o assunto está a ser acompanhado “com atenção”. O Ministério remete, contudo, o andamento das negociações para a DEFLOC, mantendo o que diz ser o primado da responsabilização das entidades a quem são entregues os processos e respectivas incumbências: “O ministro da Defesa está a acompanhar o trabalho da DEFLOC, mas é a DEFLOC que está a negociar o contrato”. Em resposta escrita à RTP, o Ministério da Defesa Nacional refere: "A Defloc está a conduzir as negociações, sendo a entidade legalmente competente para o fazer. Como tal, toda e qualquer questão deverá ser colocada a esta entidade".
"O Ministério da Defesa Nacional continuará atento ao desenrolar do processo negocial no qual também participam os Serviços Centrais (a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional) e a Força Aérea", prossegue o texto."A Força Aérea continua a cumprir as suas missões dentro da normalidade e com assinalável competência. O Ministério da Defesa Nacional continuará a trabalhar, como sempre o tem feito, para que a Força Aérea tenha todas as condições para continua a assegurar o cabal desempenho das suas missões", remata.
O obstáculo
De acordo com a fonte do processo, a negociação está a ser dificultada pela Leonardo, que exige uma verba substancialmente superior ao que vinha sendo praticado para a prorrogação do contrato de manutenção dos helicópteros EH-101. Essa verba que está neste momento em cima da mesa das negociações [entre a DEFLOC e a Leonardo] visa a assinatura de uma prorrogação do contrato que terminou no final de 2018, que deverá preencher o vazio de assistência antes de ser assinado novo contrato plurianual, nos moldes daquele que vigorou desde 2009. “A DEFLOC fez uma oferta, mas a Leonardo acabou por exigir uma verba muito superior àquela que foi proposta, o que está a dificultar as negociações”, referiu a fonte da RTP. Os valores do contrato plurianual que estabeleciam o serviço de manutenção andavam à volta dos 11 milhões de euros por ano. Uma garantia foi deixada à RTP pelo gabinete do ministro da Defesa quando, num primeiro contacto telefónico, colocámos a questão no plano da soberania nacional: “Não deixaremos a situação chegar a esse ponto” de colocar em risco a soberania do país.
https://www.rtp.pt/noticias/pais/defesa-atenta-a-vazio-contratual-para-manutencao-de-helicopteros-de-busca-e-salvamento_n1122186
CitarDefesa atenta a vazio contratual para manutenção de helicópteros de busca e salvamento
Paulo Alexandre Amaral - RTP11 Jan, 2019, 15:11 / atualizado em 11 Jan, 2019, 15:53
Os helicópteros de busca e salvamento EH-101 encontram-se sem contrato de manutenção desde o início do ano, com o Ministério da Defesa "a acompanhar com atenção" este dossier, de acordo com o gabinete do ministro João Gomes Cravinho. Com as negociações em curso entre a DEFLOC, responsável pela operação destas aeronaves, e a Leonardo, empresa ítalo-britânica que desde 2009 faz a sua manutenção, fonte do processo alerta para a paralisação da frota e vazio de serviços de busca e salvamento. Mas a DEFLOC desdramatiza e aponta um acordo para os próximos dias.
A inoperacionalidade do país em questões de busca e salvamento e de vigilância é um cenário que há várias semanas ganhou visibilidade em artigos do Diário de Notícias e a forte possibilidade de os helicópteros EH-101 estarem num prazo de semanas incapacitados de voar foi agora reafirmada à RTP por fonte do processo, que alertou para a gravidade que constituiria em termos de soberania nacional a incapacidade de patrulhar a costa, as águas territoriais e o próprio território nacional. Uma das funções que vem sendo exercida pelos EH-101 é o transporte de feridos e grávidas entre ilhas no arquipélago dos Açores, onde dois helicópteros devem operar em permanência, e esse é um dos serviços que fica em risco com a inexistência do contrato de manutenção.
De acordo com a fonte da RTP, os EH-101 são helicópteros muito suscetíveis a pequenas avarias, exigindo manutenção intensiva, pelo que o vazio de um contrato que assegure essa assistência e o fornecimento de peças torna credível o cenário da incapacidade, nas próximas semanas, de ter número suficiente de aeronaves no ar para cumprir os serviços com normalidade. Paulo Santana, representante da DEFLOC, desdramatiza a situação, afastando qualquer cenário de incapacidade de voar dos EH-101: “Não há o risco de os EH-101 ficarem em terra no imediato”, garantiu, escusando-se a uma análise para o prazo de semanas.
"Com atenção"
Menos seguro parece estar o Ministério da Defesa Nacional, com o gabinete do ministro João Gomes Cravinho a admitir que o assunto está a ser acompanhado “com atenção”. O Ministério remete, contudo, o andamento das negociações para a DEFLOC, mantendo o que diz ser o primado da responsabilização das entidades a quem são entregues os processos e respectivas incumbências: “O ministro da Defesa está a acompanhar o trabalho da DEFLOC, mas é a DEFLOC que está a negociar o contrato”. Em resposta escrita à RTP, o Ministério da Defesa Nacional refere: "A Defloc está a conduzir as negociações, sendo a entidade legalmente competente para o fazer. Como tal, toda e qualquer questão deverá ser colocada a esta entidade".
"O Ministério da Defesa Nacional continuará atento ao desenrolar do processo negocial no qual também participam os Serviços Centrais (a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional) e a Força Aérea", prossegue o texto."A Força Aérea continua a cumprir as suas missões dentro da normalidade e com assinalável competência. O Ministério da Defesa Nacional continuará a trabalhar, como sempre o tem feito, para que a Força Aérea tenha todas as condições para continua a assegurar o cabal desempenho das suas missões", remata.
O obstáculo
De acordo com a fonte do processo, a negociação está a ser dificultada pela Leonardo, que exige uma verba substancialmente superior ao que vinha sendo praticado para a prorrogação do contrato de manutenção dos helicópteros EH-101. Essa verba que está neste momento em cima da mesa das negociações [entre a DEFLOC e a Leonardo] visa a assinatura de uma prorrogação do contrato que terminou no final de 2018, que deverá preencher o vazio de assistência antes de ser assinado novo contrato plurianual, nos moldes daquele que vigorou desde 2009. “A DEFLOC fez uma oferta, mas a Leonardo acabou por exigir uma verba muito superior àquela que foi proposta, o que está a dificultar as negociações”, referiu a fonte da RTP. Os valores do contrato plurianual que estabeleciam o serviço de manutenção andavam à volta dos 11 milhões de euros por ano. Uma garantia foi deixada à RTP pelo gabinete do ministro da Defesa quando, num primeiro contacto telefónico, colocámos a questão no plano da soberania nacional: “Não deixaremos a situação chegar a esse ponto” de colocar em risco a soberania do país.
https://www.rtp.pt/noticias/pais/defesa-atenta-a-vazio-contratual-para-manutencao-de-helicopteros-de-busca-e-salvamento_n1122186
Enfim...
A #esquadra751 alcançou as 4000 vidas salvas, um marco relevante na sua história e que muito nos orgulha!
Com mais de 40 anos de história, a Esquadra 751 protagonizou diversas missões de relevo. Para atingir este marco significativo foi necessária a dedicação, ao longo de todos estes anos, de todos os militares que serviram e servem nesta unidade.
Todos os dias, os portugueses podem contar com a nossa inteira entrega na salvaguarda da vida humana, quer seja em Portugal continental, quer seja nos arquipélagos da Madeira e dos Açores.
Na última noite, a Esquadra 751 realizou uma evacuação aeromédica da ilha Terceira para a ilha de São Miguel, de um doente vítima de enfarte do miocárdio. A missão teve a duração de 01:45h de tempo de voo. Esta foi a 4000 vida salva pela Esquadra 751.
“Para que outros vivam”
Prorrogado contrato de manutenção dos helicópteros da Força Aérea
Documento vigora até março e foi assinado quando continua por aprovar o dos motores, em apreciação no Tribunal de Contas.
Manuel Carlos Freire
30 Janeiro 2019 — 18:46
O Ministério da Defesa e a empresa pública DEFLOC assinaram sexta-feira a prorrogação, até ao final de março, do contrato de manutenção dos 12 helicópteros EH-101 operados pela Força Aérea, soube o DN. O documento foi assinado no Ministério da Defesa com o fabricante italiano Leonardo, confirmou ao DN o Ministério da Defesa. Com esta prorrogação ganha-se tempo para renegociar um novo contrato plurianual por outros valores e que, segundo algumas fontes, pode duplicar o montante pago nos últimos anos - até 13,6 milhões de euros anuais, como consta do acórdão de 2012 do Tribunal de Contas (TdC).
Esse contrato de manutenção de longo prazo (FISS, sigla em inglês) é paralelo ao da manutenção dos motores dos EH-101, chumbado no final de 2018 pelo TdC e cujos juízes estão a apreciar o recurso apresentado pela DEFLOC (empresa pública criada para adquirir 10 dos 12 helicópteros em regime de leasing operacional). O presidente da DEFLOC, Paulo Santana, escusou-se a precisar ao DN quais os montantes a pagar até março, admitindo apenas que estão "dentro dos valores" vigentes em 2018 - o que, feitas as contas, significa uma verba situada na casa dos três a quatro milhões de euros. O mesmo responsável, administrador liquidatário da Empordef (holding pública das indústrias de Defesa) em representação da Parpública, adiantou não haver necessidade de enviar esse contrato ao TdC por corresponder à prorrogação do de manutenção assinado em 2014.
Estado fragilizado
O chamado FISS 2 dos EH-101, datado de 2014, terminou a 31 de dezembro de 2018 sem que as partes chegassem a acordo sobre a sua renovação. Para esse impasse contribuíram as exigências do fabricante, que alega ter "perdido dinheiro" no contrato anterior, segundo contou ao DN uma das fontes com conhecimento do processo. O facto de a Leonardo ser a única empresa capaz de fazer a manutenção dos EH-101 deixou a parte portuguesa numa posição de fragilidade. Contudo, segundo fontes políticas e militares, as exigências do fabricante têm sido recusadas devido à alegada exorbitância desses números. Essa situação aparenta ser igual à que se verifica com a brasileira Embraer, no caso das aeronaves de transporte KC-390, e que já levou responsáveis portugueses a admitir a desistência dessa aquisição.
A negociação desse contrato (com uma componente fixa e outra ligada ao custo da hora de voo) entra em linha de conta com diferentes variáveis, segundo algumas das fontes: número de helicópteros disponíveis para operação, horas de voo anuais, compensações pela paragem dos aparelhos acima dos limites estabelecidos por falta de peças sobressalentes ou de manutenção, preço das horas de voo, entre outros pontos.
Segundo soube o DN, o Ministério da Defesa definiu um teto teto financeiro para este ano no quadro da renegociação do FISS dos helicópteros e que será da ordem dos montantes que até agora eram pagos (cerca de 14 milhões de euros), segundo fontes ouvidas pelo DN. Contudo, outras fontes indicam existir já um princípio de acordo entre as partes - DEFLOC, Ministério, Leonardo - que ultrapassa aquele montante e se aproxima mesmo do dobro pago anualmente até 2018. Outra questão tem a ver com os mais de 20 dias que mediaram entre o fim do contrato anterior e a assinatura do documento que o prorroga por três meses, uma vez que o texto produz efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2019, conforme explicou Paulo Santana.
De acordo com o número 4 do artigo 45º da Lei de Organização e Processo do TdC, "os atos, contratos e demais instrumentos sujeitos à fiscalização prévia do Tribunal de Contas cujo valor seja superior a (euro) 950 000 não produzem quaisquer efeitos antes do visto ou declaração de conformidade" - o que será o caso, pois a prorrogação do FISS custará entre três a quatro milhões de euros. Note-se, porém, o mesmo artigo prevê exceções: "O disposto no número anterior não é aplicável aos contratos celebrados na sequência de procedimento de ajuste direto por motivos de urgência imperiosa resultante de acontecimentos imprevisíveis pela entidade adjudicante, que não lhe sejam em caso algum imputáveis, e não possam ser cumpridos os prazos inerentes aos demais procedimentos previstos na lei." Como disse Paulo Santana ao DN, o facto de este contrato prorrogar o FISS assinado em 2014 dispensa o seu envio para o TdC.
Contrato dos motores no limbo
Seja como for, a celebração de um novo FISS plurianual para a frota dos 12 EH-101 operados pela Força Aérea acaba por ficar dependente da aprovação do contrato de manutenção dos motores, que foi chumbado pelo TdC no final de 2018. O caso está em fase de recurso da sentença, pois o TdC entendeu que esse contrato violava regras orçamentais e as normas que regem as parcerias público-privadas (PPP). Ora, enquanto não surgir esta decisão ou se ela voltar a ser negativa, de pouco servirá haver um contrato de manutenção sem existir o dos motores e que permitem aos helicópteros voar, constatou uma das fontes. Em causa está a manutenção dos 38 motores dos helicópteros por parte da empresa Safran, cujas negociações para celebrar o contrato até ao montante de 81 milhões de euros foram autorizadas em 2016 pelo então ministro da Defesa Azeredo Lopes.
https://www.dn.pt/poder/interior/prorrogado-contrato-de-manutencao-dos-helicopteros-da-forca-aerea-10493415.html
Fim dos intermediários reduzirá custos de operação de hélis 'Merlin' para metade
Manuel Carlos Freire - 07 de Abril de 2007
Os elevados custos de operação e manutenção dos helicópteros EH101 Merlin, estimados em cerca de nove mil euros por hora de voo, serão reduzidos a cerca de metade quando for eliminada a rede de intermediários ligados a esse programa de reequipamento militar, afirmaram ao DN altas patentes da Força Aérea Portuguesa (FAP). O valor real daqueles custos associados ao EH101 continua a ser um segredo, explicável em parte por a FAP ainda não ter experiência acumulada na sua utilização. Mas um alto responsável militar revelou ao DN que o custo da hora de voo daqueles hélis rondava os nove mil euros. Esse valor exorbitante - embora normal num aparelho que é considerado o Rolls Royce dos helicópteros e cujo modelo foi escolhido para transportar o Presidente dos EUA - apanhou de surpresa os responsáveis políticos e militares porque o fabricante, Agusta-Westland (AW), garantiu (na fase final do concurso e quando havia outro concorrente em cima da mesa, o Sikorsky norte-americano), que custaria cerca de 2000 euros à hora."Era menos do que os [velhinhos] Puma" que iam substituir, disse uma das várias fontes ouvidas pelo DN. O problema, segundo as altas patentes da FAP atrás citadas, é que "não é possível, em termos jurídicos", responsabilizar a AW pela enorme diferença de custos (propostos e reais).
O que se sabe é que os custos reais de operação dos Merlin, a par do atraso na elaboração dos contratos de manutenção com a empresa Defloc (ligada à celebração dos contratos de compra do EH101 em regime de leasing operacional), obrigou o Governo a reservar verbas da Lei de Programação Militar - exclusivamente destinadas aos programas de modernização das Forças Armadas - para pagar a utilização daqueles helicópteros. E que só num exercício militar realizado já no fim de 2006 foi empregue, pela primeira vez, como meio de transporte de tropas. Sobre os custos dos EH101 operados por outros países, nomeadamente o Canadá, as fontes da FAP disseram não ser possível traçar paralelismos, tendo em conta as diferentes condições de utilização. O que acreditam é que, a prazo, "é possível reduzir os actuais custos para valores da ordem dos 1600 a 1800 euros por hora de voo" - embora só dentro de meses possam ter um valor real dos custos de operação dos aparelhos portugueses.
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Luís Araújo, ao abordar há dias o assunto em conversa com alguns jornalistas no seu gabinete, disse existir com a AW um contrato de manutenção por seis meses e prorrogável por mais seis, findo o qual deverá iniciar-se um contrato de longa duração. A prazo, "gostava que a manutenção ficasse na [empresa portu- guesa] OGMA. Mas quem sabe dos hélis é a AW, pelo que nos próximos dois a três anos" deveria ter a seu cargo a responsabilidade pelos EH101, explicou. Nesse período, acrescentou, deveria "subcontratar a OGMA" para que pudesse ser esta empresa a ficar depois com aquela tarefa.
https://www.dn.pt/arquivo/2007/interior/fim-dos-intermediarios-reduzira-custos-de-operacao-de-helis-merlin-para-metade-655621.html
Performance
Velocidade máxima: 315 km/h (196 mph)
Velocidade total em Nó: 170 kn (315 km/h)
Alcance: 2 252 km (1 400 mi)
Alcance bélico: 370,4 km (230 mi)
Razão de subida: 7,73 m/s
Tecto de serviço: 5 640 m (18 500 ft)
Governo garante operacionalidade dos helicópteros da Força Aérea
Ministério da Defesa respondeu ao CDS sobre o chumbo, pelo Tribunal de Contas, do contrato de manutenção dos motores dos helicópteros EH-101.
Manuel Carlos Freire
08 Fevereiro 2019 — 19:47
A frota de helicópteros EH-101 da Força Aérea não é afetada pelo chumbo do Tribunal de Contas (TdC) ao contrato de manutenção dos motores, garantiu o Ministério da Defesa ao Parlamento. A informação chegou quinta-feira à Assembleia da República e teve por base um requerimento do CDS para saber quais os efeitos daquela decisão do TdC e cujo recurso está em apreciação.
Segundo o Ministério, a decisão "não implica o risco de a frota ficar operacional" porque o contrato assinado em 2010 com a empresa Safran está "ainda em vigor" e "não foi objeto da recusa de visto". O contrato em causa terminou a 31 de dezembro de 2018, sem que um novo acordo tivesse sido alcançado entre as partes devido aos valores pedidos pela Safran serem considerados excessivos pela tutela.
Mas a lógica dos contratos envolvem a sua continuidade temporária (poucos meses) a fim de dar tempo às partes para chegarem a um acordo, explicaram ao DN fontes conhecedoras desses processos. Assim, "mantê-se em vigor os atuais processos individuais de orçamentação prévia das reparações e subsequente encomenda, bem como os processos de orçamentação prévia, encomenda e aquisição de consumíveis para os motores" dos EH-101, precisou o gabinete de João Gomes Cravinho.
https://www.dn.pt/poder/interior/governo-garante-operacionalidade-dos-helicopteros-da-forca-aerea-10558284.html
Segundo o Ministério, a decisão "não implica o risco de a frota ficar operacional"
:toto:Segundo o Ministério, a decisão "não implica o risco de a frota ficar operacional"
Ah bom, assim tá bem, riscos desses não podemos correr...
A close look at the folding tail system on the Merlin helicopter.
Estado já pagou 30 milhões por helicóptero militar avariado há mais de três anos
Fatura deverá continuar a subir porque a reparação do aparelho, acidentado em agosto de 2015, dificilmente ficará concluída neste ano.
Manuel Carlos Freire
11 Fevereiro 2019 — 17:31
A empresa pública dona dos helicópteros EH-101 usados pela Força Aérea reteve quase quatro milhões de euros, pagos em setembro pelo Ministério da Defesa, para reparar um aparelho acidentado em agosto de 2015 e para o qual o Estado pagou, desde então, cerca de 30 milhões de euros. As contas são fáceis de fazer: continuaram a pagar-se as rendas pela compra do helicóptero em leasing operacional, na casa dos seis milhões de euros anuais. Multiplicados pelos quatro anos de paragem (2015-2019), dá um bolo de 24 milhões - a que se somam agora os mais de 6,5 milhões, autorizados e contabilizados em 2018, para pagar a reparação. Mais de metade da reparação já estava feita quando, em 2017, o fabricante - a Leonardo (Itália) - suspendeu os trabalhos por falta de pagamento.
A autorização dada no ano passado pelas Finanças, através de uma portaria de extensão de encargos que permitiu à Defesa pagar à Defloc quase quatro dos 6,5 milhões de euros da reparação, tornaria possível reatar os trabalhos. Só que, já com o dinheiro em caixa, a empresa entendeu pedir o visto prévio do Tribunal de Contas (TdC) - e agora não pode usar as verbas sem nova autorização, que algumas fontes garantiram ao DN ser improvável em 2019 devido às cativações. Paulo Santana, presidente da Defloc, explicou há dias a decisão ao DN: "O conselho de administração entendeu que o TdC devia analisar" o processo, face a dúvidas jurídicas entretanto surgidas e que não especificou.
TdC requereu contrato original
O problema é que deixou de haver prazo à vista para concluir a reparação do helicóptero com o número de cauda 19612: o TdC analisou o pedido da Defloc e requereu o contrato original, celebrado em 2001 com base num quadro jurídico e legal que entretanto mudou, revelaram algumas das fontes. A par da demora na análise do processo, um eventual chumbo do processo por parte do TdC - como aconteceu há semanas com o contrato de manutenção dos motores dos EH-101 (agora em fase de recurso) - fará o caso arrastar-se. Mas continuará a pagar-se por um helicóptero que não se usa.
Paulo Santana confirmou ainda que o helicóptero em causa ficou inutilizado em "agosto de 2015", o que faz que esteja parado há três anos e meio - pelo menos mais dois do que o admitido em dezembro passado pela Força Aérea e por outras fontes. O helicóptero EH-101, n.º 19612, operado pela Força Aérea é um dos dez adquiridos em 2001 pela Defloc em regime de leasing operacional, para missões de busca e salvamento. A reparação dos estragos causados pelo acidente em agosto de 2015 foi iniciada "à confiança" pela Leonardo, segundo uma das fontes ouvidas pelo DN.
Cativação bloqueou pagamento
Mas uma falha no pagamento por parte do Estado levou o fabricante a suspender essa reparação. Esse incumprimento resultou da cativação de verbas do orçamento da Defesa por parte das Finanças, em 2017, explicaram várias fontes do setor. A reparação tem de ser paga pelo orçamento do Ministério da Defesa e não com verbas da Lei de Programação Militar (LPM) por se tratar de uma despesa extraordinária, não abrangida pelos contratos de manutenção dos helicópteros - o chamado FISS - e dos motores, explicou uma das fontes. Segundo várias fontes do meio, a decisão da Defloc recorrer ao TdC para visar aquela despesa extraordinária terá sido uma medida de cautela face às alterações legais entretanto ocorridas. Um exemplo é o facto de a Defloc ter passado a ser uma entidade pública reclassificada (EPR) desde 2014. Essa reclassificação resultou da exigência europeia de contabilizar as despesas feitas pelo setor público empresarial para efeitos de défice, ficando abrangidas pela Lei de Enquadramento Orçamental.
Acresce, lembrou uma das fontes, que a lei do Orçamento do Estado para 2019 (artigo 255.º) alterou o valor dos contratos sujeitos a fiscalização prévia do TdC e que têm implicações neste caso da reparação do helicóptero parado desde 2015. Essa lei estabelece que os "atos e contratos que estejam ou aparentem estar relacionados entre si" sejam apreciados pelo TdC quando a soma dos valores ultrapassar os 750 mil euros, como é o caso. Ora isso impõe aos juízes que apreciem o contrato original, de 2001, que nessa altura estava dispensado de passar pelo crivo desse tribunal.
O próprio TdC, numa sentença de 2002 transitada em julgado, considerou que o contrato de manutenção dos EH-101 estava isento de visto prévio por ser "um verdadeiro contrato de assistência técnica". Mas a legislação mudou entretanto e a opinião do tribunal também parece ter mudado. Se em 2002 equiparou o contrato de manutenção dos EH-101 a um de assistência técnica, pelo menos numa sentença de 2015 - relacionada com a área informática -, concluiu que aqueles conceitos "não se confundem, mantendo individualidade e autonomia". Para algumas fontes, este novo entendimento também se aplicará ao caso dos helicópteros. O risco, segundo as fontes, resulta de o TdC poder questionar os moldes em que esse contrato de 2001 foi feito - a exemplo do que decidiu há semanas com o dos motores dos EH-101, considerando-o abrangido pela legislação que rege as parcerias público-privadas (PPP). E aí...
Defloc tinha alternativa?
O DN não conseguiu obter esclarecimentos adicionais junto de Paulo Santana, que deixou de responder após o DN o questionar sobre a carta em que a eurodeputada Ana Gomes punha em causa a sua idoneidade enquanto antigo quadro do Banco de Negócios Internacional Europa (BNIE). A par da estranheza com o facto de a Defloc recorrer ao TdC depois de já ter recebido os quase quatro milhões de euros para regularizar as contas com a Leonardo, algumas fontes interrogaram-se sobre o porquê de o acerto de contas não ser feito no âmbito do contrato FISS. Esta possibilidade decorre de o contrato FISS ter mecanismos de compensação entre as partes - prémios e penalizações - e que poderiam permitir a regularização das contas. Redução do número de horas de voo abrangidas, formação ou multas são alguns desses instrumentos típicos.
https://www.dn.pt/poder/interior/estado-ja-pagou-30-milhoes-por-helicoptero-militar-avariado-ha-mais-de-tres-anos-10562432.html
5 - As negociações devem ser concluídas até 15 de fevereiro de 2019.
Quanto á frota 101, é a desgraça total, sem meios humanos para operar o máximo de aeronaves possivel, com pelo menos um heli encostado por falta de verbas para a sua MNT, os quatro CSAR continuam sem ter os equipamentos/armamentos que deveriam ter para desempenhar a sua missão primária, e isto sem referir o que foi e é mais grave o plano de MNT destas 12 aeronaves para os próximos anos, que me parece ainda não ter sido aprovado/autorizado.
Quanto á frota 101, é a desgraça total, sem meios humanos para operar o máximo de aeronaves possivel, com pelo menos um heli encostado por falta de verbas para a sua MNT, os quatro CSAR continuam sem ter os equipamentos/armamentos que deveriam ter para desempenhar a sua missão primária, e isto sem referir o que foi e é mais grave o plano de MNT destas 12 aeronaves para os próximos anos, que me parece ainda não ter sido aprovado/autorizado.
Os nossos CSAR têm diferenças de "estrutura" (para além da cauda "dobrável") das restantes versões? E possuímos 4 "Defensive Aids Suite (DAS)" para eles ou apenas estão prontos para o receber?
Quanto á frota 101, é a desgraça total, sem meios humanos para operar o máximo de aeronaves possivel, com pelo menos um heli encostado por falta de verbas para a sua MNT, os quatro CSAR continuam sem ter os equipamentos/armamentos que deveriam ter para desempenhar a sua missão primária, e isto sem referir o que foi e é mais grave o plano de MNT destas 12 aeronaves para os próximos anos, que me parece ainda não ter sido aprovado/autorizado.
Os nossos CSAR têm diferenças de "estrutura" (para além da cauda "dobrável") das restantes versões? E possuímos 4 "Defensive Aids Suite (DAS)" para eles ou apenas estão prontos para o receber?
Os CSAR Mk.516 possuem a cauda dobrável, as pás do rotor principal igualmente dobráveis (de modo a caber no hangar do LPD), pontos de fixação ao convés de voo na fuselagem e capacidade - ou provisões, como por cá se diz - para a instalação de armamento defensivo (3 MG ou Miniguns), lança de reabastecimento em voo e suite completa de autoproteção, ou DAS, com RWR, LWR, MAWS e CMDS.
Embora o DAS esteja instalado penso que muito raramente ou mesmo nunca terá sido utilizado até hoje, mesmo aquando dos Hot Blade; até me arriscaria a dizer que possa mesmo estar desligado. O armamento e o sistema AAR ainda não foram adquiridos, se algum dia vierem a ser. E pobrezinhos que somos nunca sequer cogitamos adquirir também um sistema DIRCM de modo a garantir uma maior capacidade de sobrevivência em ambiente hostil. ::)
Quanto á frota 101, é a desgraça total, sem meios humanos para operar o máximo de aeronaves possivel, com pelo menos um heli encostado por falta de verbas para a sua MNT, os quatro CSAR continuam sem ter os equipamentos/armamentos que deveriam ter para desempenhar a sua missão primária, e isto sem referir o que foi e é mais grave o plano de MNT destas 12 aeronaves para os próximos anos, que me parece ainda não ter sido aprovado/autorizado.
Os nossos CSAR têm diferenças de "estrutura" (para além da cauda "dobrável") das restantes versões? E possuímos 4 "Defensive Aids Suite (DAS)" para eles ou apenas estão prontos para o receber?
Os CSAR Mk.516 possuem a cauda dobrável, as pás do rotor principal igualmente dobráveis (de modo a caber no hangar do LPD), pontos de fixação ao convés de voo na fuselagem e capacidade - ou provisões, como por cá se diz - para a instalação de armamento defensivo (3 MG ou Miniguns), lança de reabastecimento em voo e suite completa de autoproteção, ou DAS, com RWR, LWR, MAWS e CMDS.
Embora o DAS esteja instalado penso que muito raramente ou mesmo nunca terá sido utilizado até hoje, mesmo aquando dos Hot Blade; até me arriscaria a dizer que possa mesmo estar desligado. O armamento e o sistema AAR ainda não foram adquiridos, se algum dia vierem a ser. E pobrezinhos que somos nunca sequer cogitamos adquirir também um sistema DIRCM de modo a garantir uma maior capacidade de sobrevivência em ambiente hostil. ::)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/921/qXIt3z.jpg) (https://imageshack.com/i/plqXIt3zj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/KsbnyC.jpg) (https://imageshack.com/i/poKsbnyCj)
Olha agora, sobreviver em ambiente hostil, para quê e porquê ? E não é que a Leonardo também possui esse sistema, mas que coincidência, ::) porque será ??
https://www.leonardocompany.com/en/-/miysis-dircm-3
http://www.northropgrumman.com/capabilities/dircm/Pages/default.aspx
Nem eu responderia melhor....... :nice: :cool:
Abraços
Quanto á frota 101, é a desgraça total, sem meios humanos para operar o máximo de aeronaves possivel, com pelo menos um heli encostado por falta de verbas para a sua MNT, os quatro CSAR continuam sem ter os equipamentos/armamentos que deveriam ter para desempenhar a sua missão primária, e isto sem referir o que foi e é mais grave o plano de MNT destas 12 aeronaves para os próximos anos, que me parece ainda não ter sido aprovado/autorizado.
Os nossos CSAR têm diferenças de "estrutura" (para além da cauda "dobrável") das restantes versões? E possuímos 4 "Defensive Aids Suite (DAS)" para eles ou apenas estão prontos para o receber?
Os CSAR Mk.516 possuem a cauda dobrável, as pás do rotor principal igualmente dobráveis (de modo a caber no hangar do LPD), pontos de fixação ao convés de voo na fuselagem e capacidade - ou provisões, como por cá se diz - para a instalação de armamento defensivo (3 MG ou Miniguns), lança de reabastecimento em voo e suite completa de autoproteção, ou DAS, com RWR, LWR, MAWS e CMDS.
Embora o DAS esteja instalado penso que muito raramente ou mesmo nunca terá sido utilizado até hoje, mesmo aquando dos Hot Blade; até me arriscaria a dizer que possa mesmo estar desligado. O armamento e o sistema AAR ainda não foram adquiridos, se algum dia vierem a ser. E pobrezinhos que somos nunca sequer cogitamos adquirir também um sistema DIRCM de modo a garantir uma maior capacidade de sobrevivência em ambiente hostil. ::)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/921/qXIt3z.jpg) (https://imageshack.com/i/plqXIt3zj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/KsbnyC.jpg) (https://imageshack.com/i/poKsbnyCj)
Olha agora, sobreviver em ambiente hostil, para quê e porquê ? E não é que a Leonardo também possui esse sistema, mas que coincidência, ::) porque será ??
https://www.leonardocompany.com/en/-/miysis-dircm-3
http://www.northropgrumman.com/capabilities/dircm/Pages/default.aspx
Nem eu responderia melhor....... :nice: :cool:
Abraços
O que mais gosto é da legenda da 2ª imagem:
Portuguese_Navy_Rescue_Chopper_Over_the_Atlantic_(15613)
:mrgreen:
Terma provides MASE pods for a wide range of light attack fixed-wing and rotary-wing aircraft. The pods house sensors and a countermeasures suite including Directed Infrared Countermeasures (DIRCM) or chaff/flare dispensers (CMDS), electronics and Missile Warning System (MWS) sensors in a compact lightweight and rigid structure.https://www.terma.com/aeronautics/self-protection-systems/self-protection-solutions/solutions-for-helicopters/
Installation comprises two pods, one on each side of the aircraft carried on external stores mounts or existing aircraft hard points. Pods are mounted with stand-off from the main body of the fuselage and therefore produce good locations to minimise sensor blind spots and ease safe separation of expendables. The pods are easily transferrable between platforms to allow them to be maximised across assets as required for specific operations and multiple platform types. The modularity of the MASE pod has enabled tailoring for a number of helicopter platforms, including AH-64D, AW-101, Mi-17, Mi-24, and AS 550 Fennec.
A estrela do festival aéreo de Merville no ano passado, vale a pena ver em HD. ;)
The Polish Ministry of National Defence has entered into a PLN400 million (USD104.5 million) offset agreement with Leonardo MW in the UK to prepare for the expected sale of the AW101 helicopters.
Under the terms of this agreement, Leonardo is committing to establishing a maintenance capability for the helicopter and its mission systems within Polish Armaments Group’s (PGZ) Military Aviation Works No.1 in Łódź, while Gdańsk Technical University will also benefit from the offset deal.
“The scope of the offset programme fully meets the stringent requirements of the Polish Ministry of National Defence, confirming Leonardo’s commitment to a solid and long-term co-operation with the Polish armed forces and Polish industry for the delivery of relevant capabilities required for the maintenance of modern military equipment, as well as development and sustainment of the necessary skills and experience in the country,” Leonardo said.
Tribunal volta a chumbar contrato para reparar helicópteros de busca e salvamento
Manuel Carlos Freire
12 Abril 2019 — 06:30
Decisão fala em ilegalidades e põe em causa continuação dos pagamentos à empresa que faz a manutenção dos motores dos EH-101 da Força Aérea. Juízes invocam mesmo posições do agora ministro Pedro Siza Vieira contrárias aos argumentos da empresa estatal DEFLOC sobre o que são parcerias público-privadas.
O Tribunal de Contas (TdC) recusou novamente dar visto prévio ao contrato de manutenção dos motores dos helicópteros EH-101, com os quais Portugal garante as missões de busca e salvamento aéreo numa área do oceano Atlântico superior a cinco milhões de quilómetros quadrados.
O Ministério da Defesa disse ao DN que "qualquer esclarecimento relativamente aos contratos de manutenção" dos EH-101 "deverá ser obtido junto da administração da DEFLOC, uma vez que esta é a entidade responsável pela gestão da manutenção dos motores das aeronaves". O gabinete do ministro João Gomes Cravinho adiantou, no entanto, que "continuará a acompanhar de perto o trabalho" da empresa "no sentido de encontrar a solução que melhor corresponda ao interesse público".
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/12-abr-2019/interior/tribunal-volta-a-chumbar-contrato-para-reparar-helicopteros-de-busca-e-salvamento-10782077.html?target=conteudo_fechado
E por falar em cambalachos...CitarTribunal volta a chumbar contrato para reparar helicópteros de busca e salvamento
Manuel Carlos Freire
12 Abril 2019 — 06:30
Decisão fala em ilegalidades e põe em causa continuação dos pagamentos à empresa que faz a manutenção dos motores dos EH-101 da Força Aérea. Juízes invocam mesmo posições do agora ministro Pedro Siza Vieira contrárias aos argumentos da empresa estatal DEFLOC sobre o que são parcerias público-privadas.
O Tribunal de Contas (TdC) recusou novamente dar visto prévio ao contrato de manutenção dos motores dos helicópteros EH-101, com os quais Portugal garante as missões de busca e salvamento aéreo numa área do oceano Atlântico superior a cinco milhões de quilómetros quadrados.
O Ministério da Defesa disse ao DN que "qualquer esclarecimento relativamente aos contratos de manutenção" dos EH-101 "deverá ser obtido junto da administração da DEFLOC, uma vez que esta é a entidade responsável pela gestão da manutenção dos motores das aeronaves". O gabinete do ministro João Gomes Cravinho adiantou, no entanto, que "continuará a acompanhar de perto o trabalho" da empresa "no sentido de encontrar a solução que melhor corresponda ao interesse público".
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/12-abr-2019/interior/tribunal-volta-a-chumbar-contrato-para-reparar-helicopteros-de-busca-e-salvamento-10782077.html?target=conteudo_fechado
O que é a Defloc, e porque está esta associada aos EH-101? E porque é que a manutenção dos EH-101 é tão complicada ao ponto de ter problemas que não se vêem com outras unidades da FAP?
Isto parece-me uma grande complicação, e algo desnecessária. Se a dita empresa quisesse, podia na prática negar o uso dos EH-101 à FAP? Isto também se sucede com outros meios cruciais à nossa soberania, como as fragatas, F-16, submarinos?
lembrem-se que é graças aos senhores Durão Barroso, Portas e Sócrates que não temos mais submarinos operacionais.
Mas ainda não acabou. Devido aos problemas levantados pelo incumprimento das contrapartidas, os alemães ofereceram um terceiro navio de borla (que podia ser o quarto, se tivéssemos optado pela aquisição inicial de três submarinos, como foi sempre o objectivo da Marinha); esta oferta foi recusada pelo governo português da altura.Na altura os alemães queriam-nos impingir com o Papanikolis que os gregos tinham acabado de rejeitar a entrega. Acho que fizemos bem em dizer não visto que provavelmente seria um "presente" envenenado e que era um submarino ligeiramente diferente que os nossos U-209PN.
O que é a Defloc, e porque está esta associada aos EH-101? E porque é que a manutenção dos EH-101 é tão complicada ao ponto de ter problemas que não se vêem com outras unidades da FAP?
Mas ainda não acabou. Devido aos problemas levantados pelo incumprimento das contrapartidas, os alemães ofereceram um terceiro navio de borla (que podia ser o quarto, se tivéssemos optado pela aquisição inicial de três submarinos, como foi sempre o objectivo da Marinha); esta oferta foi recusada pelo governo português da altura.Na altura os alemães queriam-nos impingir com o Papanikolis que os gregos tinham acabado de rejeitar a entrega. Acho que fizemos bem em dizer não visto que provavelmente seria um "presente" envenenado e que era um submarino ligeiramente diferente que os nossos U-209PN.
Cumprimentos,
Contrato mensal de manutenção dos helicópteros da Força Aérea aumenta 60%
Defesa faz contratos bimestrais por ajuste direto com o fabricante dos EH-101, que é de 3,2 milhões de euros no primeiro trimestre e subiu para 3,8 milhões bimestrais.
Manuel Carlos Freire
18 Abril 2019
O valor do novo contrato de manutenção dos helicópteros EH-101 da Força Aérea teve um aumento mensal da ordem dos 60%, conforme resulta do contrato em vigor nos meses de abril e maio face ao pago no primeiro trimestre.
O ministro da Defesa assinou em março o despacho - publicado nesta semana - que estabelece em 3,8 milhões de euros o custo do contrato bimestral de manutenção completa (FISS, sigla em inglês) dos EH-101 celebrado com o fabricante italiano Leonardo. Contudo, o valor pago pelos mesmos serviços no primeiro trimestre foi de 3,2 milhões.
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/18-abr-2019/interior/contrato-mensal-de-manutencao-dos-helicopteros-da-forca-aerea-aumenta-60--10808851.html?target=conteudo_fechado
Parece-me que a Leonardo está a precisar de competição no nosso país...CitarContrato mensal de manutenção dos helicópteros da Força Aérea aumenta 60%
Defesa faz contratos bimestrais por ajuste direto com o fabricante dos EH-101, que é de 3,2 milhões de euros no primeiro trimestre e subiu para 3,8 milhões bimestrais.
Manuel Carlos Freire
18 Abril 2019
O valor do novo contrato de manutenção dos helicópteros EH-101 da Força Aérea teve um aumento mensal da ordem dos 60%, conforme resulta do contrato em vigor nos meses de abril e maio face ao pago no primeiro trimestre.
O ministro da Defesa assinou em março o despacho - publicado nesta semana - que estabelece em 3,8 milhões de euros o custo do contrato bimestral de manutenção completa (FISS, sigla em inglês) dos EH-101 celebrado com o fabricante italiano Leonardo. Contudo, o valor pago pelos mesmos serviços no primeiro trimestre foi de 3,2 milhões.
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/18-abr-2019/interior/contrato-mensal-de-manutencao-dos-helicopteros-da-forca-aerea-aumenta-60--10808851.html?target=conteudo_fechado
Oh mafets, esses ainda caiem mais que os Kamov. :mrgreen:
Since 2013 the CH-53E accident rate has been 79 per million flying hours, four times higher than the historic fleet average.
O K vai arranjar isso tudo... :mrgreen: ;)
(https://www.lockheedmartin.com/content/dam/lockheed-martin/rms/photo/ch53k/Sikorsky-CH-53K-1800x894.jpg.pc-adaptive.full.medium.jpeg)
O K vai arranjar isso tudo... :mrgreen: ;)
(https://www.lockheedmartin.com/content/dam/lockheed-martin/rms/photo/ch53k/Sikorsky-CH-53K-1800x894.jpg.pc-adaptive.full.medium.jpeg)
Com um price tag a variar entre os 120 e os 135M€ por unidade só mesmo em kit à escala é que poderá no futuro aparecer algum por cá. :mrgreen:
É mais um programa que continuará a dar muito que falar.
O K vai arranjar isso tudo... :mrgreen: ;)
(https://www.lockheedmartin.com/content/dam/lockheed-martin/rms/photo/ch53k/Sikorsky-CH-53K-1800x894.jpg.pc-adaptive.full.medium.jpeg)
Com um price tag a variar entre os 120 e os 135M€ por unidade só mesmo em kit à escala é que poderá no futuro aparecer algum por cá. :mrgreen:
É mais um programa que continuará a dar muito que falar.
Então mas o F35 não começou com esses preços e além das vendas chovem interessados? :mrgreen: Temos que ter fé que o K também vai baixar para os 80 milhões. :mrgreen: ;)
Cumprimentos :-P c56x1
E os EH já pararam a frota ou está quase?
Se o problema é a falta de pilotos, que se vá buscar os dos Lynx, que pelos vistos eles existem mas o helis não. ::)
Se o problema é a falta de pilotos, que se vá buscar os dos Lynx, que pelos vistos eles existem mas o helis não. ::)
Como é ?????
Na semana passada no Montijo, que é só a BOP dos helis, estava 1 e meio operacional.
A falta de pilotos na frota EH-101 tem sido, historicamente, de pilotos-comandante. Para se qualificar nessa categoria, um piloto necessita de um determinado número de horas na aeronave como piloto 'regular'. Ora não se pode pegar em pilotos de outras aeronaves e torná-los pilotos-comandante por decreto. Não é assim que as coisas funcionam na aeronáutica.
CJ explicas essa do meio operacional? É que para mim ou está capaz de executar missões ou não está. Queres dizer que existe um aparelho que rapidamente pode ser colocado em condições de voo, é isso.
PS: Se o Papa cá viesse agora estavamos lixados, não há 3 EH101 para colocar em Monte Real, alguém ia ter de ir de carro.
CJ explicas essa do meio operacional? É que para mim ou está capaz de executar missões ou não está. Queres dizer que existe um aparelho que rapidamente pode ser colocado em condições de voo, é isso.
PS: Se o Papa cá viesse agora estavamos lixados, não há 3 EH101 para colocar em Monte Real, alguém ia ter de ir de carro.
Então: segundo aparelho em vias de ficar operacional por ter pedido peças emprestadas a outro que está neste momento parado à espera de manutenção. Pronto, soa-te melhor assim? :mrgreen:
CJ explicas essa do meio operacional? É que para mim ou está capaz de executar missões ou não está. Queres dizer que existe um aparelho que rapidamente pode ser colocado em condições de voo, é isso.
PS: Se o Papa cá viesse agora estavamos lixados, não há 3 EH101 para colocar em Monte Real, alguém ia ter de ir de carro.
Então: segundo aparelho em vias de ficar operacional por ter pedido peças emprestadas a outro que está neste momento parado à espera de manutenção. Pronto, soa-te melhor assim? :mrgreen:
Essa gostei, uma canibalização Provisório/Selectiva !!!!
Ou seja, já que estás AOG, foste uma vez mais, o Foxtrot Óscar Delta Índia Delta Óscar.
Abraços
E qual é a "matemática aplicada directamente à função de piloto"? Geometria, trigonometria, cálculo vectorial, análise funcional? Todas e ainda mais! A capacidade de um piloto efectuar cálculos mentalmente de forma rápida pode ser a diferença entre a vida e a morte de centenas (ou milhares) de pessoas.
E dessas vertentes, quais é que são dadas na matemática do secundário?
um aparelho que rapidamente pode ser colocado em condições de voo, é isso.
Então: segundo aparelho em vias de ficar operacional por ter pedido peças emprestadas a outro que está neste momento parado à espera de manutenção. Pronto, soa-te melhor assim? :mrgreen:
Não é pelo currículo que há poucos pilotos na FAP e sendo o número de admissões autorizadas anualmente ridiculamente baixo, certamente que não há um problema de recrutamento. Existe um problema grave de má gestão de recursos humanos e um problema ainda mais sério de retenção de quadros.
PS: NVF, estás desactualizado, hoje em dia no secundário os miúdos já dão calculo integral. Um verdadeiro aleluia, porque os alemães e outros já o ensinavam há muito tempo no secundário, mas não deviamos querer por muita pressão nos nossos meninos.
CJ explicas essa do meio operacional? É que para mim ou está capaz de executar missões ou não está. Queres dizer que existe um aparelho que rapidamente pode ser colocado em condições de voo, é isso.
PS: Se o Papa cá viesse agora estavamos lixados, não há 3 EH101 para colocar em Monte Real, alguém ia ter de ir de carro.
Então: segundo aparelho em vias de ficar operacional por ter pedido peças emprestadas a outro que está neste momento parado à espera de manutenção. Pronto, soa-te melhor assim? :mrgreen:
Essa gostei, uma canibalização Provisório/Selectiva !!!!
Ou seja, já que estás AOG, foste uma vez mais, o Foxtrot Óscar Delta Índia Delta Óscar.
Abraços
Presumo que as regras de manutenção sejam iguais ao meio civil, se assim for as fichas de manutenção e os "documentos" de cada peça deve ser coisa gira, imaginem calcular as horas de voo de uma determinada peça? Deve haver peças a passar pela frota todo :mrgreen:
Presumo que as regras de manutenção sejam iguais ao meio civil, se assim for as fichas de manutenção e os "documentos" de cada peça deve ser coisa gira, imaginem calcular as horas de voo de uma determinada peça? Deve haver peças a passar pela frota todo :mrgreen:
Há programas informáticos que fazem isso, quando um componente é instalado num avião isso também é feito informaticamente.
Presumo que as regras de manutenção sejam iguais ao meio civil, se assim for as fichas de manutenção e os "documentos" de cada peça deve ser coisa gira, imaginem calcular as horas de voo de uma determinada peça? Deve haver peças a passar pela frota todo :mrgreen:
Há programas informáticos que fazem isso, quando um componente é instalado num avião isso também é feito informaticamente.
Sim, é a sorte, mesmo assim imagine o quanto difícil deve ser planear um revisão, ou revisões, pois se for preciso o limite de horas de voo dos componentes pode chegar ao ponto em que nenhum coincide uns com os outros ou seja no pior caso de mês a mês andam a fazer "revisões" a sorte é que os Helis não voam assim tanto.
Mesmo em condições normais ou os helis acabam por ter para mais vezes ou não se chega a aproveitar a vida útil dos componentes ou então ficam ao canto a espera de encaixarem num buraco qualquer.
Eu acho que é com estas pequenas coisas que se acaba por gastar mais dinheiro e tempo (que nos dias de hoje equivale a dinheiro) do se as coisas fossem feitas como deve ser.
A OGMA anunciou ontem 15 de Julho de 2019, através da sua conta na rede social Twitter, a celebração, com a DGRDN (Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional), de um contrato para a manutenção de 2º e 3º Escalão do sistema de armas EH101 Merlin.
No mesmo "tweet" pode ainda ler-se que o contrato cobre a totalidade dos doze helicópteros que compõem a frota ao serviço da Força Aérea Portuguesa (FAP), actualmente (e por enquanto) ainda baseados na Base Aérea nº6, sita no Montijo.
A manutenção da frota EH101 da FAP tem sido o "calcanhar de Aquiles" de uma aeronave que, sendo excelente para as missões que lhe são atribuídas, tem enfrentado sucessivos problemas de operacionalidade, devido à manutenção, cujo contrato não foi assegurado adequadamente pelo Estado Português aquando da sua aquisição. Desde Dezembro de 2018, quando terminou o anterior contrato com a Leonardo - que é também o fabricante do modelo - que a manutenção estava a ser realizada ao abrigo da extensão do mesmo contrato, que estava contudo limitada legalmente, no tempo.
(...) A candidatura portuguesa à instalação dessa nova escola europeia de helicópteros militares avançou em paralelo com a decisão da Força Aérea em transferir a sua esquadra de helicópteros EH-101 - sedeada no Montijo, onde deverá ficar o aeroporto complementar de Lisboa - para a base de Sintra (BA1). A Força Aérea prevê igualmente transferir a esquadra dos helicópteros ligeiros Koala da base de Beja para a BA1, admitiram fontes do ramo ao DN. (...)
https://www.dn.pt/poder/interior/escola-de-helicopteros-militares-da-ue-fica-em-portugal-11117418.html
"É com profundo pesar que informamos que o capitão piloto-aviador Noel Ferreira, militar da Esquadra 751, faleceu vítima de um acidente com um helicóptero de combate a incêndios".
GO-AHEAD FOR CORMORANT MID-LIFE UPGRADE
THE CANADIAN GOVERNMENT has revealed plans to acquire at least two more CH-149 Cormorant search and rescue helicopters and upgrade the 14 that are currently in service at a cost of up to $1.06 billion. The Cormorant Mid-Life Upgrade, according to the Department of National Defence, will allow the Cormorants to continue operating until 2042. The government had previously announced plans to issue a sole-source contract for the upgrades to Leonardo in May 2018. Canada originally purchased 15 Cormorants, but one crashed in 2006.
Based on the AW101, the helicopters entered service in 2000. Under the plans, the CH-149s will be upgraded to the AW101 Mk612 configuration, which is currently being delivered to Norway for its SAR missions. CH-149s are currently based at 19 Wing/CFB Comox, British Columbia, 9 Wing/CFB Gander, Newfoundland, and 14 Wing/CFB Greenwood, Nova Scotia. The acquisition of additional aircraft will permit the assignment of 8 Wing/CFB Trenton, Ontario, which had operated CH-149s until 2005. The SAR mission at that base is currently handled by smaller CH-146 helicopters. The Cormorants will receive upgraded navigation, communication and flight recorder systems that will be compliant with new Canadian, US, and European airspace requirements. Additionally, the aircraft will gain digital ‘glass’ displays, improved sensors and more powerful engines. Although the project is currently in its definition phase, work will begin in 2020, and the delivery of the first upgraded Cormorant should follow in 2022.
It was initially unclear whether the two additional helicopters would be newly produced examples or would use some of the nine VH-71A airframes that were acquired from the US Navy in 2012. However, it was later revealed that the airframes — which were originally part of the US Navy’s Presidential Helicopter Program — would instead be stripped of their useful parts to support the upgraded/expanded CH-149 fleet.
Tom Kaminski
Para além de ir adquirir mais duas aeronaves, o Canadá vai avançar com o MLU aos seus AW101 Cormorant actualizando-os para a versão Mk.612 utilizada pela Noruega. Por cá é o mesmo de sempre, não se passa nada... ::)
Retirado da revista "Combat Aircraft November 2019"CitarGO-AHEAD FOR CORMORANT MID-LIFE UPGRADE
THE CANADIAN GOVERNMENT has revealed plans to acquire at least two more CH-149 Cormorant search and rescue helicopters and upgrade the 14 that are currently in service at a cost of up to $1.06 billion. The Cormorant Mid-Life Upgrade, according to the Department of National Defence, will allow the Cormorants to continue operating until 2042. The government had previously announced plans to issue a sole-source contract for the upgrades to Leonardo in May 2018. Canada originally purchased 15 Cormorants, but one crashed in 2006.
Based on the AW101, the helicopters entered service in 2000. Under the plans, the CH-149s will be upgraded to the AW101 Mk612 configuration, which is currently being delivered to Norway for its SAR missions. CH-149s are currently based at 19 Wing/CFB Comox, British Columbia, 9 Wing/CFB Gander, Newfoundland, and 14 Wing/CFB Greenwood, Nova Scotia. The acquisition of additional aircraft will permit the assignment of 8 Wing/CFB Trenton, Ontario, which had operated CH-149s until 2005. The SAR mission at that base is currently handled by smaller CH-146 helicopters. The Cormorants will receive upgraded navigation, communication and flight recorder systems that will be compliant with new Canadian, US, and European airspace requirements. Additionally, the aircraft will gain digital ‘glass’ displays, improved sensors and more powerful engines. Although the project is currently in its definition phase, work will begin in 2020, and the delivery of the first upgraded Cormorant should follow in 2022.
It was initially unclear whether the two additional helicopters would be newly produced examples or would use some of the nine VH-71A airframes that were acquired from the US Navy in 2012. However, it was later revealed that the airframes — which were originally part of the US Navy’s Presidential Helicopter Program — would instead be stripped of their useful parts to support the upgraded/expanded CH-149 fleet.
Tom Kaminski
Eu diria, que os EH101, já precisam de um upgrade ao motor e aos instrumentos de busca e salvamento.
3- O upgrade para HM2 custaria cerca de 200M€.
4- A FAP nunca pagaria um upgrade de 200M€ para um helicóptero de uso civil.
ESQUADRA 751 - "PUMAS"
MISSÃO
Executar operações de apoio tático e de busca e salvamento.
https://www.emfa.pt/esquadra-46-esquadra-751-pumas
3- O upgrade para HM2 custaria cerca de 200M€.
4- A FAP nunca pagaria um upgrade de 200M€ para um helicóptero de uso civil.
Civil?!? :oCitarESQUADRA 751 - "PUMAS"
MISSÃO
Executar operações de apoio tático e de busca e salvamento.
https://www.emfa.pt/esquadra-46-esquadra-751-pumas
Qual foi a ultima vez que os EH-101 não foram usados para SAR ou evacuação medica? 8)
Estes meninos vão ter de durar até 2070, há que poupar nas horas de voo ::) ::) ::)
só não os vi até hoje a trabalharem com o DAE.
só não os vi até hoje a trabalharem com o DAE.
Ver também nunca vi, mas pelo menos exercícios já fizeram.
só não os vi até hoje a trabalharem com o DAE.
Ver também nunca vi, mas pelo menos exercícios já fizeram.
Epá mas que excelente heli de EvaKuação aparece nas filmagens.........., mas nós temos cá disso ???? :banana: :nice: :conf:
E ainda andamos á procura de melhor do que já temos ???
Abraços
Alguém sabe porque é que não se equacionará o reforço do numero de EH101 para colmatar a tal capacidade "evacuação"? Parece-me que com o valor dos novos heli daria para mais dois EH101. E pelas contas que fiz, dois EH101 transportam mais infantaria que seis H145, por exemplo. A par disto, as potenciais economias na manutenção dado já operarmos o modelo.
Uma bela de evacuação que se fazia, era o que era :mrgreen:
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a5/HH-101A_Caesar_7731.jpg/1280px-HH-101A_Caesar_7731.jpg)
Cumprimentos
Entendo e concordo com a referida poupança custo/hora voo, mas há também poupanças que não são desprezáveis em só ter um único modelo a saber:
- Cadeia de manutenção mais curta, não há duplicação de equipas de manutenção, não se anda a comprar peças em pequenas quantidades para pequenas frotas, logo previsivelmente conseguiremos um melhor preço.
- Menos tripulações necessárias, partindo do principio que cada tripulação só voa uma aeronave.
- Custo de aquisição mais baixos, isto é, não há necessidade de formar mecânicos, pilotos, comprar material para a manuteção na nova aeronave, etc...
E agora um aparte, fala-se tanto na questão da manutenção dos EH101 e das suas dificuldades, mas o problema é mesmo da aeronave ou é nosso e das habilidades e "sofisticações" contratuais que gostamos de inventar?
Um abraço
O problema do EH-101 é que é um helicóptero muito caro de operar. E se se fosse para ter um helicóptero de transporte o melhor seria o NH-90 que tem muitos componente em comum com o EH-101 (sobretudo o motor) e é mais barato.
Mas o problema é que nós queremos um helicóptero misto, capaz de transportar uma equipa de assalto e ainda lhe dar suporte de fogo.
O ideal seria uns MH-60M ou HH-60W, mas não temos orçamento para isso.
A ESQ 751 REPRESENTA O QUE DE MELHOR TEM O POVO LUSITANO !!!!
UM ENORME BEM HAJA PARA TODOS OS ELEMENTOS DESTA EXCELENTE, para mim só a MELHOR, ESQUADRA DA FAP!!!!!
PARA QUE OUTROS VIVAM !!! :Piloto: :G-Ok:
Vitor Santos, obrigado por divulgares.
Abraços
RETIRADO DO ARTIGO ANTERIOR SOBRE A 751 !!!!
A FAP é a única operadora de EH-101 Merlin no mundo que voa com apenas dois motores sobre o mar.
E ainda, encomendaram os 119 para efectuar SAR, só mesmo quem é ignorante ou tem um desprezo enorme pela vida humana aloca um heli monomotor como o 119, em missões SAR !!!!
Abraços
RETIRADO DO ARTIGO ANTERIOR SOBRE A 751 !!!!
A FAP é a única operadora de EH-101 Merlin no mundo que voa com apenas dois motores sobre o mar.
E ainda, encomendaram os 119 para efectuar SAR, só mesmo quem é ignorante ou tem um desprezo enorme pela vida humana aloca um heli monomotor como o 119, em missões SAR !!!!
Abraços
Nem fazia idea de que algo assim era possivel! Então podem desligar o 3º motor!?
:-\
RETIRADO DO ARTIGO ANTERIOR SOBRE A 751 !!!!
A FAP é a única operadora de EH-101 Merlin no mundo que voa com apenas dois motores sobre o mar.
E ainda, encomendaram os 119 para efectuar SAR, só mesmo quem é ignorante ou tem um desprezo enorme pela vida humana aloca um heli monomotor como o 119, em missões SAR !!!!
Abraços
Nem fazia idea de que algo assim era possivel! Então podem desligar o 3º motor!?
:-\
RETIRADO DO ARTIGO ANTERIOR SOBRE A 751 !!!!
A FAP é a única operadora de EH-101 Merlin no mundo que voa com apenas dois motores sobre o mar.
E ainda, encomendaram os 119 para efectuar SAR, só mesmo quem é ignorante ou tem um desprezo enorme pela vida humana aloca um heli monomotor como o 119, em missões SAR !!!!
Abraços
Nem fazia idea de que algo assim era possivel! Então podem desligar o 3º motor!?
:-\
Sim, para poupar combustível, voltando a ligá-lo quando o esforço o exige. Em velocidade de cruzeiro isso é comum noutras aeronaves, por exemplo no P-3 é costume desligar-se os dois motores mais próximos da ponta das asas por essa mesma razão, ou seja, aumentar a quantidade de fuel disponível e, por conseguinte, o raio de acção e duração do voo. ;)
Safran Helicopter Engines has signed a 10-year contract with @fap_emfa to support the RTM322 engines of the service's twelve EH-101 Merlin helicoprers, available in SAR, CSAR and SIFICAP versions.
Over 38 engines will be covered by the company's global support package.
(https://imagizer.imageshack.com/v2/640x480q90/922/4AF4a0.jpg) (https://imageshack.com/i/pm4AF4a0j)
https://twitter.com/Defence360/status/1222834209460490242
Abraços
Safran Helicopter Engines has signed a 10-year contract with @fap_emfa to support the RTM322 engines of the service's twelve EH-101 Merlin helicoprers, available in SAR, CSAR and SIFICAP versions.
Over 38 engines will be covered by the company's global support package.
(https://imagizer.imageshack.com/v2/640x480q90/922/4AF4a0.jpg) (https://imageshack.com/i/pm4AF4a0j)
https://twitter.com/Defence360/status/1222834209460490242
Abraços
Mais vale tarde que nunca... ::)
Resta acrescentar que logo após a assinatura do contrato de manutenção dos EH-101 em Junho do ano passado, a OGMA pôs mãos à obra tendo entregue à FAP até aos últimos dias de Dezembro cerca de 6 aeronaves completamente inspeccionadas e revistas.
(https://pbs.twimg.com/media/EMy0UwgXUAAr_K-?format=jpg&name=4096x4096)
https://twitter.com/OGMA_PT/status/1210540680172507136
Safran signs contract to support Portuguese EH101 Merlin engines
Posted on January 29, 2020; Safran Helicopter Engines Press Releases
Safran Helicopter Engines has signed a 10-year contract with the Portuguese Air Force (Força Aérea Portuguesa) to support Portuguese RTM322-powered EH101 Merlin fleet. Over 38 engines will now be covered by Safran’s Global Support Package (GSP). This new agreement satisfies the Portuguese Air Force requirement for optimum availability during its domestic and international military operations. LGen Cartaxo Alves from Portuguese Air Force, said: “We look forward to this agreement ensuring sufficient engines to support operational tasks during the period. The contract reaffirms the excellent working relationship that exists between us and Safran.”
Frederic Fourciangue, Safran Helicopter Engines Support France vice president, said: “This contract marks a major milestone in our partnership with Portuguese Air Force. We are extremely proud of this new commitment for a GSP contract to support RTM322-powered rotorcrafts. We are committed to offer world-class support to the Portuguese Air Force.” Under the GSP, the customer receives a commitment to have serviceable engines available whenever they need them. Other GSP principles include budget stability, fixed price per engine flying hour and a technical partnership with the OEM. GSP is part of EngineLife Services, Safran’s range of solutions for helicopter engine operators.
https://www.verticalmag.com/press-releases/safran-signs-contract-to-support-portuguese-eh101-merlin-engines/
Só para complementar o que o VB deixou no Twitter e que o tenente aqui partilhou.CitarSafran signs contract to support Portuguese EH101 Merlin engines
Posted on January 29, 2020; Safran Helicopter Engines Press Releases
Safran Helicopter Engines has signed a 10-year contract with the Portuguese Air Force (Força Aérea Portuguesa) to support Portuguese RTM322-powered EH101 Merlin fleet. Over 38 engines will now be covered by Safran’s Global Support Package (GSP). This new agreement satisfies the Portuguese Air Force requirement for optimum availability during its domestic and international military operations. LGen Cartaxo Alves from Portuguese Air Force, said: “We look forward to this agreement ensuring sufficient engines to support operational tasks during the period. The contract reaffirms the excellent working relationship that exists between us and Safran.”
Frederic Fourciangue, Safran Helicopter Engines Support France vice president, said: “This contract marks a major milestone in our partnership with Portuguese Air Force. We are extremely proud of this new commitment for a GSP contract to support RTM322-powered rotorcrafts. We are committed to offer world-class support to the Portuguese Air Force.” Under the GSP, the customer receives a commitment to have serviceable engines available whenever they need them. Other GSP principles include budget stability, fixed price per engine flying hour and a technical partnership with the OEM. GSP is part of EngineLife Services, Safran’s range of solutions for helicopter engine operators.
https://www.verticalmag.com/press-releases/safran-signs-contract-to-support-portuguese-eh101-merlin-engines/
"International military operations" é uma expressão que dá que pensar, mas tendo em conta que se refere a Portugal será só mesmo uma maneira de falar. :mrgreen: ::)
Finalmente! Pode ser que a partir de agora possam ser empregues em mais missões que apenas SAR.
Finalmente! Pode ser que a partir de agora possam ser empregues em mais missões que apenas SAR.Não continuam a faltar pilotos comandante suficientes?
Não se tem ouvido notícias sobre isso, deve pelo menos estar normal.
Em 2014 esteve muito mau, só havia 6 pilotos comandantes na 751, as coisas um bocado presas por arames, o único piloto comandante de EH101 que estivesse nos Açores tinha que salvar toda a gente em metade do Atlântico norte lol.
https://sol.sapo.pt/artigo/109582/helicoptero-da-forca-aerea-em-porto-santo-parado-ha-dois-meses
Em 2015 Porto Santo já tinha tripulação completa.
https://www.google.com/amp/s/observador.pt/2015/01/06/helicoptero-para-busca-e-salvamento-na-madeira-ja-pode-voar/amp/
E em 2016 conseguiu duas tripulaçoes nos Açores
https://www.acorianooriental.pt/noticia/ca-aerea-coloca-segunda-tripulacao-para-helicopteros-na-base-aerea-n-4
Se estivermos assim, 2 tripulaçoes nos Açores e 1 no Porto Santo, mais uma ou duas de alerta no Montijo, não é mau.
Não se tem ouvido notícias sobre isso, deve pelo menos estar normal.
Em 2014 esteve muito mau, só havia 6 pilotos comandantes na 751, as coisas um bocado presas por arames, o único piloto comandante de EH101 que estivesse nos Açores tinha que salvar toda a gente em metade do Atlântico norte lol.
https://sol.sapo.pt/artigo/109582/helicoptero-da-forca-aerea-em-porto-santo-parado-ha-dois-meses
Em 2015 Porto Santo já tinha tripulação completa.
https://www.google.com/amp/s/observador.pt/2015/01/06/helicoptero-para-busca-e-salvamento-na-madeira-ja-pode-voar/amp/
E em 2016 conseguiu duas tripulaçoes nos Açores
https://www.acorianooriental.pt/noticia/ca-aerea-coloca-segunda-tripulacao-para-helicopteros-na-base-aerea-n-4
Se estivermos assim, 2 tripulaçoes nos Açores e 1 no Porto Santo, mais uma ou duas de alerta no Montijo, não é mau.
As benditas cativações são a causa destas situações, a ver vamos se não terá havido falhas na respostas SAR devido a esta situação !
https://observador.pt/2018/12/27/forca-aerea-helicoptero-de-busca-e-salvamento-parado-ha-ano-e-meio-por-falta-de-verba/
Neste fórum alguns ainda mencionam as LPM's como os meios disponíveis para o reequipamento das FFAA, no entanto, essas pseudo LPM's, não são mais que embustes armados pelos nossos incompetentes e corruptos, politicozecos de pacotilha, reparem quantas aquisições de meios, referidas nessas LPM's se concretizaram.
Bastava que se cumprissem os orçamentos anuais alocados á defesa e teríamos umas FFAA excelentes !!
o PIB em 2018 foi um pouco superior a 200.000 milhões, se o orçamento das FFAA fosse 1,2% do PIB teríamos um valor de 2.400 milhões, para os três ramos.
No entanto não só esse valor nunca foi alocado ás FFAA como desgraçadamente, os nossos DesGovernantes ainda vem alardoar um aumento expressivo de gastos com a defesa, em virtude dos custos relacionados com compra dos C390, dos NPO's, do NPL, e demais equipamentos !
Esses custos de aquisição dos C390, dos NPO's do AOR, do NPL e afins conseguem ser suportados pelos orçamentos anuais das FFAA, que se forem no MÁXIMO, rpt MÁXIMO de 1,5% do PIB, 2.800 a 3.000 milhões de euros, e usados integralmente nas FFAA, não em cativações, ou números de circo, previamente planeados !
Esses mesmos políticos não nos conseguem é explicar porque os helis estão AOG por falta de MNT/reparação, porque os Classe Tejo não estão operacionais ao fim de quatro anos, daí eu dizer que as reparações serão das mais dispendiosas e morosas da nossa MdG, porque os NPO's não tem armamento nem os semirrígidos adequados, porque os F16 não são melhorados, porque não há dinheiro para os MLU's das VdG, porque não se substitui o NRP Bérrio, já quase com cinquenta anos, porque se reduz o numero de Vamtacs, porque se compraram só cinco helis ligeiros e ainda por cima monomotores, porque a infantaria mecanizada ainda continua a operar os M113, porque não temos porta morteiros nas unidades da BriInt, porque os batalhões de infantaria não estão completos, porque é que a artilharia só possui 21 M119 quando no mínimo deveria ter 36 BF desse calibre, porque se continua com o filme muito longo e triste da aquisição da substituta da G3 que já passa de orçamento em orçamento gastando sempre os mesmos valores, porque o efectivo do exército ainda tem tantos oficiais e sargentos, cerca de 6000, como praças, porque será ????
Porque a incompetência, e, o desprezo dos políticos pela Instituição Militar, tem um enorme aliado, as Altas chefias militares que colaboram com as decisões tomadas a favor de manterem os seus lugares de chefia !!!
https://www.tsf.pt/economia/interior/oe2018-defesa-com-21513-me-mais-75-face-a-estimativa-de-2017-8842435.html
https://www.pordata.pt/Europa/Produto+Interno+Bruto+(Euro)-1786
As FFAA não necessitam de esmolas dos políticos, antes destes existirem já Portugal possuía FFAA!
As FFAA Nacionais necessitam de Chefias competentes e que RESPEITEM os Homens e Mulheres que as Integram. :N-icon-Axe:
Abraços
As benditas cativações são a causa destas situações, a ver vamos se não terá havido falhas na respostas SAR devido a esta situação !
https://observador.pt/2018/12/27/forca-aerea-helicoptero-de-busca-e-salvamento-parado-ha-ano-e-meio-por-falta-de-verba/
Neste fórum alguns ainda mencionam as LPM's como os meios disponíveis para o reequipamento das FFAA, no entanto, essas pseudo LPM's, não são mais que embustes armados pelos nossos incompetentes e corruptos, politicozecos de pacotilha, reparem quantas aquisições de meios, referidas nessas LPM's se concretizaram.
Bastava que se cumprissem os orçamentos anuais alocados á defesa e teríamos umas FFAA excelentes !!
o PIB em 2018 foi um pouco superior a 200.000 milhões, se o orçamento das FFAA fosse 1,2% do PIB teríamos um valor de 2.400 milhões, para os três ramos.
No entanto não só esse valor nunca foi alocado ás FFAA como desgraçadamente, os nossos DesGovernantes ainda vem alardoar um aumento expressivo de gastos com a defesa, em virtude dos custos relacionados com compra dos C390, dos NPO's, do NPL, e demais equipamentos !
Esses custos de aquisição dos C390, dos NPO's do AOR, do NPL e afins conseguem ser suportados pelos orçamentos anuais das FFAA, que se forem no MÁXIMO, rpt MÁXIMO de 1,5% do PIB, 2.800 a 3.000 milhões de euros, e usados integralmente nas FFAA, não em cativações, ou números de circo, previamente planeados !
Esses mesmos políticos não nos conseguem é explicar porque os helis estão AOG por falta de MNT/reparação, porque os Classe Tejo não estão operacionais ao fim de quatro anos, daí eu dizer que as reparações serão das mais dispendiosas e morosas da nossa MdG, porque os NPO's não tem armamento nem os semirrígidos adequados, porque os F16 não são melhorados, porque não há dinheiro para os MLU's das VdG, porque não se substitui o NRP Bérrio, já quase com cinquenta anos, porque se reduz o numero de Vamtacs, porque se compraram só cinco helis ligeiros e ainda por cima monomotores, porque a infantaria mecanizada ainda continua a operar os M113, porque não temos porta morteiros nas unidades da BriInt, porque os batalhões de infantaria não estão completos, porque é que a artilharia só possui 21 M119 quando no mínimo deveria ter 36 BF desse calibre, porque se continua com o filme muito longo e triste da aquisição da substituta da G3 que já passa de orçamento em orçamento gastando sempre os mesmos valores, porque o efectivo do exército ainda tem tantos oficiais e sargentos, cerca de 6000, como praças, porque será ????
Porque a incompetência, e, o desprezo dos políticos pela Instituição Militar, tem um enorme aliado, as Altas chefias militares que colaboram com as decisões tomadas a favor de manterem os seus lugares de chefia !!!
https://www.tsf.pt/economia/interior/oe2018-defesa-com-21513-me-mais-75-face-a-estimativa-de-2017-8842435.html
https://www.pordata.pt/Europa/Produto+Interno+Bruto+(Euro)-1786
As FFAA não necessitam de esmolas dos políticos, antes destes existirem já Portugal possuía FFAA!
As FFAA Nacionais necessitam de Chefias competentes e que RESPEITEM os Homens e Mulheres que as Integram. :N-icon-Axe:
Abraços
Depois desta introdução altamente elucidativa sobre o estado das nossas FFAA, vou fazer uma pergunta muito estúpida.
Os 101 estão ao serviço desde 2004, há já dezasseis anos, correcto ???
Para quando se prevê que seja efectuado o MLU aos doze helis existentes ?? ::)
Este MLU não deveria ter sido efectuado, ou na pior das hipóteses, estar já em andamento, pois se a FAP possui aeronaves indispensáveis ao salvamento de vidas humanas, estas, mesmas aeronaves, são os EH101, os helis que equipam a ESQ 751 !!
Abraços
As benditas cativações são a causa destas situações, a ver vamos se não terá havido falhas na respostas SAR devido a esta situação !
https://observador.pt/2018/12/27/forca-aerea-helicoptero-de-busca-e-salvamento-parado-ha-ano-e-meio-por-falta-de-verba/
Neste fórum alguns ainda mencionam as LPM's como os meios disponíveis para o reequipamento das FFAA, no entanto, essas pseudo LPM's, não são mais que embustes armados pelos nossos incompetentes e corruptos, politicozecos de pacotilha, reparem quantas aquisições de meios, referidas nessas LPM's se concretizaram.
Bastava que se cumprissem os orçamentos anuais alocados á defesa e teríamos umas FFAA excelentes !!
o PIB em 2018 foi um pouco superior a 200.000 milhões, se o orçamento das FFAA fosse 1,2% do PIB teríamos um valor de 2.400 milhões, para os três ramos.
No entanto não só esse valor nunca foi alocado ás FFAA como desgraçadamente, os nossos DesGovernantes ainda vem alardoar um aumento expressivo de gastos com a defesa, em virtude dos custos relacionados com compra dos C390, dos NPO's, do NPL, e demais equipamentos !
Esses custos de aquisição dos C390, dos NPO's do AOR, do NPL e afins conseguem ser suportados pelos orçamentos anuais das FFAA, que se forem no MÁXIMO, rpt MÁXIMO de 1,5% do PIB, 2.800 a 3.000 milhões de euros, e usados integralmente nas FFAA, não em cativações, ou números de circo, previamente planeados !
Esses mesmos políticos não nos conseguem é explicar porque os helis estão AOG por falta de MNT/reparação, porque os Classe Tejo não estão operacionais ao fim de quatro anos, daí eu dizer que as reparações serão das mais dispendiosas e morosas da nossa MdG, porque os NPO's não tem armamento nem os semirrígidos adequados, porque os F16 não são melhorados, porque não há dinheiro para os MLU's das VdG, porque não se substitui o NRP Bérrio, já quase com cinquenta anos, porque se reduz o numero de Vamtacs, porque se compraram só cinco helis ligeiros e ainda por cima monomotores, porque a infantaria mecanizada ainda continua a operar os M113, porque não temos porta morteiros nas unidades da BriInt, porque os batalhões de infantaria não estão completos, porque é que a artilharia só possui 21 M119 quando no mínimo deveria ter 36 BF desse calibre, porque se continua com o filme muito longo e triste da aquisição da substituta da G3 que já passa de orçamento em orçamento gastando sempre os mesmos valores, porque o efectivo do exército ainda tem tantos oficiais e sargentos, cerca de 6000, como praças, porque será ????
Porque a incompetência, e, o desprezo dos políticos pela Instituição Militar, tem um enorme aliado, as Altas chefias militares que colaboram com as decisões tomadas a favor de manterem os seus lugares de chefia !!!
https://www.tsf.pt/economia/interior/oe2018-defesa-com-21513-me-mais-75-face-a-estimativa-de-2017-8842435.html
https://www.pordata.pt/Europa/Produto+Interno+Bruto+(Euro)-1786
As FFAA não necessitam de esmolas dos políticos, antes destes existirem já Portugal possuía FFAA!
As FFAA Nacionais necessitam de Chefias competentes e que RESPEITEM os Homens e Mulheres que as Integram. :N-icon-Axe:
Abraços
Depois desta introdução altamente elucidativa sobre o estado das nossas FFAA, vou fazer uma pergunta muito estúpida.
Os 101 estão ao serviço desde 2004, há já dezasseis anos, correcto ???
Para quando se prevê que seja efectuado o MLU aos doze helis existentes ?? ::)
Este MLU não deveria ter sido efectuado, ou na pior das hipóteses, estar já em andamento, pois se a FAP possui aeronaves indispensáveis ao salvamento de vidas humanas, estas, mesmas aeronaves, são os EH101, os helis que equipam a ESQ 751 !!
Abraços
Os 514 e 515 não precisam de MLU, precisam é de bons contratos de manutenção.
Os 516 é que é outra historia, mas que provavelmente só vai ter novidades a quando da chegada do NAVPOL, ou se quem sabe, talvez se compre um substituto para o Bérrio que permita o uso dos Merlin e opções tenham que ser feitas.
As benditas cativações são a causa destas situações, a ver vamos se não terá havido falhas na respostas SAR devido a esta situação !
https://observador.pt/2018/12/27/forca-aerea-helicoptero-de-busca-e-salvamento-parado-ha-ano-e-meio-por-falta-de-verba/
Neste fórum alguns ainda mencionam as LPM's como os meios disponíveis para o reequipamento das FFAA, no entanto, essas pseudo LPM's, não são mais que embustes armados pelos nossos incompetentes e corruptos, politicozecos de pacotilha, reparem quantas aquisições de meios, referidas nessas LPM's se concretizaram.
Bastava que se cumprissem os orçamentos anuais alocados á defesa e teríamos umas FFAA excelentes !!
o PIB em 2018 foi um pouco superior a 200.000 milhões, se o orçamento das FFAA fosse 1,2% do PIB teríamos um valor de 2.400 milhões, para os três ramos.
No entanto não só esse valor nunca foi alocado ás FFAA como desgraçadamente, os nossos DesGovernantes ainda vem alardoar um aumento expressivo de gastos com a defesa, em virtude dos custos relacionados com compra dos C390, dos NPO's, do NPL, e demais equipamentos !
Esses custos de aquisição dos C390, dos NPO's do AOR, do NPL e afins conseguem ser suportados pelos orçamentos anuais das FFAA, que se forem no MÁXIMO, rpt MÁXIMO de 1,5% do PIB, 2.800 a 3.000 milhões de euros, e usados integralmente nas FFAA, não em cativações, ou números de circo, previamente planeados !
Esses mesmos políticos não nos conseguem é explicar porque os helis estão AOG por falta de MNT/reparação, porque os Classe Tejo não estão operacionais ao fim de quatro anos, daí eu dizer que as reparações serão das mais dispendiosas e morosas da nossa MdG, porque os NPO's não tem armamento nem os semirrígidos adequados, porque os F16 não são melhorados, porque não há dinheiro para os MLU's das VdG, porque não se substitui o NRP Bérrio, já quase com cinquenta anos, porque se reduz o numero de Vamtacs, porque se compraram só cinco helis ligeiros e ainda por cima monomotores, porque a infantaria mecanizada ainda continua a operar os M113, porque não temos porta morteiros nas unidades da BriInt, porque os batalhões de infantaria não estão completos, porque é que a artilharia só possui 21 M119 quando no mínimo deveria ter 36 BF desse calibre, porque se continua com o filme muito longo e triste da aquisição da substituta da G3 que já passa de orçamento em orçamento gastando sempre os mesmos valores, porque o efectivo do exército ainda tem tantos oficiais e sargentos, cerca de 6000, como praças, porque será ????
Porque a incompetência, e, o desprezo dos políticos pela Instituição Militar, tem um enorme aliado, as Altas chefias militares que colaboram com as decisões tomadas a favor de manterem os seus lugares de chefia !!!
https://www.tsf.pt/economia/interior/oe2018-defesa-com-21513-me-mais-75-face-a-estimativa-de-2017-8842435.html
https://www.pordata.pt/Europa/Produto+Interno+Bruto+(Euro)-1786
As FFAA não necessitam de esmolas dos políticos, antes destes existirem já Portugal possuía FFAA!
As FFAA Nacionais necessitam de Chefias competentes e que RESPEITEM os Homens e Mulheres que as Integram. :N-icon-Axe:
Abraços
Depois desta introdução altamente elucidativa sobre o estado das nossas FFAA, vou fazer uma pergunta muito estúpida.
Os 101 estão ao serviço desde 2004, há já dezasseis anos, correcto ???
Para quando se prevê que seja efectuado o MLU aos doze helis existentes ?? ::)
Este MLU não deveria ter sido efectuado, ou na pior das hipóteses, estar já em andamento, pois se a FAP possui aeronaves indispensáveis ao salvamento de vidas humanas, estas, mesmas aeronaves, são os EH101, os helis que equipam a ESQ 751 !!
Abraços
Os 514 e 515 não precisam de MLU, precisam é de bons contratos de manutenção.
Os 516 é que é outra historia, mas que provavelmente só vai ter novidades a quando da chegada do NAVPOL, ou se quem sabe, talvez se compre um substituto para o Bérrio que permita o uso dos Merlin e opções tenham que ser feitas.
Red baron podes-me explicar porque motivo os 514 e 515 não necessitam de MLU ?
Aguardo a tua resposta.
Para mim, a ser realizado algum tipo de MLU, era para elevar e padronizar as capacidades militares de todos os hélis, ficando apenas pequenas diferenças como as que se vê no 516 (cauda e pás dobráveis) e as pequenas diferença da versão SIFICAP face às 514. De resto, ECMs, RWR, sonda de AAR (caso o 390 fique certificado para abastecer os Merlin), etc, tudo padronizado entre as 12 aeronaves para que o seu uso militar não fique dependente da disponibilidade dos diferentes modelos de helicóptero.
Mesmo que algum dia venhamos a ter algum tipo de "helicóptero de evacuação", os Merlin continuarão a ser o único heli militar pesado ao nosso serviço.
As benditas cativações são a causa destas situações, a ver vamos se não terá havido falhas na respostas SAR devido a esta situação !
https://observador.pt/2018/12/27/forca-aerea-helicoptero-de-busca-e-salvamento-parado-ha-ano-e-meio-por-falta-de-verba/
Neste fórum alguns ainda mencionam as LPM's como os meios disponíveis para o reequipamento das FFAA, no entanto, essas pseudo LPM's, não são mais que embustes armados pelos nossos incompetentes e corruptos, politicozecos de pacotilha, reparem quantas aquisições de meios, referidas nessas LPM's se concretizaram.
Bastava que se cumprissem os orçamentos anuais alocados á defesa e teríamos umas FFAA excelentes !!
o PIB em 2018 foi um pouco superior a 200.000 milhões, se o orçamento das FFAA fosse 1,2% do PIB teríamos um valor de 2.400 milhões, para os três ramos.
No entanto não só esse valor nunca foi alocado ás FFAA como desgraçadamente, os nossos DesGovernantes ainda vem alardoar um aumento expressivo de gastos com a defesa, em virtude dos custos relacionados com compra dos C390, dos NPO's, do NPL, e demais equipamentos !
Esses custos de aquisição dos C390, dos NPO's do AOR, do NPL e afins conseguem ser suportados pelos orçamentos anuais das FFAA, que se forem no MÁXIMO, rpt MÁXIMO de 1,5% do PIB, 2.800 a 3.000 milhões de euros, e usados integralmente nas FFAA, não em cativações, ou números de circo, previamente planeados !
Esses mesmos políticos não nos conseguem é explicar porque os helis estão AOG por falta de MNT/reparação, porque os Classe Tejo não estão operacionais ao fim de quatro anos, daí eu dizer que as reparações serão das mais dispendiosas e morosas da nossa MdG, porque os NPO's não tem armamento nem os semirrígidos adequados, porque os F16 não são melhorados, porque não há dinheiro para os MLU's das VdG, porque não se substitui o NRP Bérrio, já quase com cinquenta anos, porque se reduz o numero de Vamtacs, porque se compraram só cinco helis ligeiros e ainda por cima monomotores, porque a infantaria mecanizada ainda continua a operar os M113, porque não temos porta morteiros nas unidades da BriInt, porque os batalhões de infantaria não estão completos, porque é que a artilharia só possui 21 M119 quando no mínimo deveria ter 36 BF desse calibre, porque se continua com o filme muito longo e triste da aquisição da substituta da G3 que já passa de orçamento em orçamento gastando sempre os mesmos valores, porque o efectivo do exército ainda tem tantos oficiais e sargentos, cerca de 6000, como praças, porque será ????
Porque a incompetência, e, o desprezo dos políticos pela Instituição Militar, tem um enorme aliado, as Altas chefias militares que colaboram com as decisões tomadas a favor de manterem os seus lugares de chefia !!!
https://www.tsf.pt/economia/interior/oe2018-defesa-com-21513-me-mais-75-face-a-estimativa-de-2017-8842435.html
https://www.pordata.pt/Europa/Produto+Interno+Bruto+(Euro)-1786
As FFAA não necessitam de esmolas dos políticos, antes destes existirem já Portugal possuía FFAA!
As FFAA Nacionais necessitam de Chefias competentes e que RESPEITEM os Homens e Mulheres que as Integram. :N-icon-Axe:
Abraços
Depois desta introdução altamente elucidativa sobre o estado das nossas FFAA, vou fazer uma pergunta muito estúpida.
Os 101 estão ao serviço desde 2004, há já dezasseis anos, correcto ???
Para quando se prevê que seja efectuado o MLU aos doze helis existentes ?? ::)
Este MLU não deveria ter sido efectuado, ou na pior das hipóteses, estar já em andamento, pois se a FAP possui aeronaves indispensáveis ao salvamento de vidas humanas, estas, mesmas aeronaves, são os EH101, os helis que equipam a ESQ 751 !!
Abraços
Os 514 e 515 não precisam de MLU, precisam é de bons contratos de manutenção.
Os 516 é que é outra historia, mas que provavelmente só vai ter novidades a quando da chegada do NAVPOL, ou se quem sabe, talvez se compre um substituto para o Bérrio que permita o uso dos Merlin e opções tenham que ser feitas.
Red baron podes-me explicar porque motivo os 514 e 515 não necessitam de MLU ?
Aguardo a tua resposta.
Porque ainda são muito capazes na sua missão de SAR.
Se no MLU adicionassem 3 fuscas e sistemas de contra-medidas pelo menos nos 4 CSAR já era bom. Agora que são as Ogma a fazer a manutenção devem haver mais disponíveis (sou um homem de fé). Depois vem as tripulações, spares e técnicos de manutenção... ::)
(https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcR5RJsv4vcuFRy4xvkuU1EKHOka-tFp3k4eg6m_Ei8994vOSsR0)
(https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcR-FVQYIm4fLJtHtXYybMpiKVkEZKL91XlN1_ktYtNmeGRpVNlZ)
Saudações
Para mim, a ser realizado algum tipo de MLU, era para elevar e padronizar as capacidades militares de todos os hélis, ficando apenas pequenas diferenças como as que se vê no 516 (cauda e pás dobráveis) e as pequenas diferença da versão SIFICAP face às 514. De resto, ECMs, RWR, sonda de AAR (caso o 390 fique certificado para abastecer os Merlin), etc, tudo padronizado entre as 12 aeronaves para que o seu uso militar não fique dependente da disponibilidade dos diferentes modelos de helicóptero.
Mesmo que algum dia venhamos a ter algum tipo de "helicóptero de evacuação", os Merlin continuarão a ser o único heli militar pesado ao nosso serviço.
nem mais todos os helis devem ser intervencionados e melhorados ainda por cima sendo os únicos com excelentes capacidades raio de acção e transporte que possuímos, mas pelos vistos ainda há quem pense que a fadiga de material e a obsolescência atinja só alguns equipamentos militares…..
https://www.leonardocompany.com/en/products/mid-life-upgrade
https://www.janes.com/article/94226/uk-completes-merlin-hc3-3a-helo-upgrades
https://www.defenseindustrydaily.com/2-bn-for-british-eh101-merlin-multirole-upgrades-01745/
https://www.defensenews.com/naval/2015/09/06/upgraded-merlins-to-boost-royal-marines-air-mobility/
https://airforcesmonthly.keypublishing.com/2009/12/16/raf-merlins-get-urgent-upgrade/
https://www.militaryfactory.com/aircraft/detail.asp?aircraft_id=705
Abraços
A Excelente 751, no seu metier diário !!!
Hoje de manhã, dia 23 de Fevereiro, a #esquadra751 resgatou um tripulante do navio "VIZCONDE DE EZA".
A tripulação de alerta na Base Aérea nº6, Montijo, descolou pelas 06:55h em direcção ao navio, a cerca de 54 Km's a Norte do Montijo. A missão teve a duração de 01:40h. O tripulante do navio foi estabilizado a bordo pela tripulação do EH-101 "Merlin" e transportado para o aeroporto Humberto Delgado a fim de receber cuidados hospitalares.
"Para que outros vivam"
https://www.facebook.com/Esquadra751/videos/550333882492152/
Abraços
El buque de investigación oceanográfica Vizconde de Eza, de la Secretaría General de Pesca, participa desde hoy y hasta el 2 de marzo, en la campaña “Sardinha 2020” para la estimación de la biomasa de la sardina ibérica. La obtención de más y mejores datos es imprescindible para mejorar la gestión sostenible de este recurso.
Esta participación es fruto de la estrecha colaboración entre España y Portugal para mejorar el conocimiento de un recurso de tanta importancia socioeconómica para ambos países como es la sardina.
El área de estudio abarca desde aguas españolas de la Bahía de Cádiz hasta la desembocadura del río Miño. Esta campaña trienal, enmarcada en el Programa anual de muestreo biológico de Portugal, se desarrollará por primera vez a bordo del Vizconde de Eza, bajo la dirección científica del “Instituto Português do Mar e da Atmosfera”.
(https://profesionaleshoy.es/construccion-naval/wp-content/multimedia/sites/7/2020/02/160622vizcondedeeza1_tcm30-219388.jpg)
La importancia de la evaluación del stock para los intereses de la actividad pesquera ha supuesto que el Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación priorizara la ejecución de esta campaña, en la que aporta el buque y la tripulación.
Para llevar a cabo este estudio, se tomarán datos a partir del método de producción diario de huevos, la determinación del área de puesta y la caracterización de las condiciones hidrográficas.
De manera complementaria, y con el objetivo de fomentar una gestión sostenible del medio marino, se valorará la biodiversidad de cetáceos y aves, y la presencia de residuos flotantes en la superficie marina o ingeridas por las especies.
Este estudio sobre la situación de la sardina tendrá su continuación en la campaña “Sareva”, que comenzará en el mes de marzo en aguas españolas.
Esses são todos da família Commando, que tirando o radar são os primos do 516.
Os 516 estão altamente desatualizados, alias ao não terem vindo com Datalink, para mim já vinham desatualizados quando os compramos. 8)
Esses são todos da família Commando, que tirando o radar são os primos do 516.
Os 516 estão altamente desatualizados, alias ao não terem vindo com Datalink, para mim já vinham desatualizados quando os compramos. 8)
Red Baron, estás a referir-te ao Link 16? É comum helis CSAR de países NATO ser equipados com tal capacidade? Tanto quanto sei, só os Apache têm tal capacidade.
A minha questão punha-se mais com a relativa raridade do Link 16 em helicópteros. Pelo que é público, somente o AH-64E, os MH-60R/S e o MQ-8C (UAV) utilizam este protocolo. Provavelmente, helis pertencentes ao SOCOM também possuem esta capacidade.
Parece-me que o nosso amigo Red Baron tem um problema com os 516: primeiro foi o DIRCM agora é o TDL.
Mas aos menos os Merlin têm FLIR. :mrgreen:
Sea King versão AEW; okay faz sentido. Na família AW101 tens o Caesar e provavelmente o Crownsnest porque vais substituir o Sea King AEW. Na família S70 tens os MH-60R/S. Já agora, quais são os Chinook e NH90 equipados com Link 16?
Claro que seria óptimo que todos os Merlin fossem equipados com Link 16, mas dada a natureza da missão dos Persuader e dos Lynx da Marinha, daria prioridade a estas duas frotas antes de equipar os Merlin. Mas aos menos os Merlin têm FLIR. :mrgreen:
O CASS é bastante popular, até foi utilizado no upgrade dos MH-65 da USCG, mas não é sinonimo de Link 16; nem todos os helis equipados com CASS têm Link 16. Tens alguma referência que sustente tal afirmação?
O radar italiano dos Merlin já é algo antiquado, mas ainda é relativamente adequado às nossas necessidades multi-uso" (não bélicas). Apesar do APS-717 operar na Banda X, o FLIR é mais eficaz a detectar pessoas na água, especialmente com mau tempo (sea clutter).
The Government of Spain has requested to buy seventeen (17) CH-47F cargo helicopters with customer-unique modifications, twenty-one (21) Common Missile Warning System (CMWS) AN/AAR-57A(V)8, and forty-two (42) Embedded Global Positioning System (GPS) Inertial Navigation System (INS) (EGI). Also included are mission equipment, hardware and services required to implement customer-unique modifications, communication, Aircraft Survivability Equipment (ASE), and navigation equipment including AN/ARC-231 Multi-mode radios, AN/ARC-201D SINCGARS radios, AN/ARC-220 High Frequency (HF) Radio, Identification, Friend or Foe (IFF), AN/AAR-57A(V)8, and the Radar Signal Detecting Set (RSDS), AN/APR-39A(V)1, special tools and test equipment, ground support equipment, airframe and engine spare parts, technical data, publications, MWO/ECPs, technical assistance, transportation of aircraft and training, and other related elements of logistics and program support. The estimated total case value is $1.3 billion.
@Red Baron — acho que andamos aqui às voltas. A informação que postaste não contém qualquer referência a Link 16. Só porque um rádio inclui um modem, não significa que dispõe de terminais Link 16. Existem outras aplicações para modems, por exemplo, para comunicação entre aeronaves e FACs/JTACs.Temos a informação de que tem uma consola capaz de enviar e receber dados, meios de transmissão capazes de operar na gama Link 16 , mas a verdade é que não sabemos que software esta instalado. 8)
Num Ápice passaram quinze anos, os 101 da ESQ751, completam agora, meia vida ao serviço da FAP!
O Desempenho desta ESQ das suas tripulações e do seu Pessoal de terra tem sido EXCELENTE, MUITO HONRANDO A FAP E DIGNIFICANDO AS FFAA PORTUGUESAS
Está na hora dos 101 serem sujeitos aos respectivos MLU's, para que estes excelentes helis sejam tão eficazes quanto os que os operam !!!!
PARA QUE OUTROS VIVAM !!!
https://www.facebook.com/Esquadra751/videos/1857571027883979/
Abraços
Despacho n.º 5382/2020 - Diário da República n.º 91/2020, Série II de 2020-05-11 133321149
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Sistema de armas EH101 - início de procedimento para celebração de um contrato de reparação/overhaul de componentes da aeronave EH101
https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/133321149/details/1/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=133321134
Despacho n.º 5382/2020 - Diário da República n.º 91/2020, Série II de 2020-05-11 133321149
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Sistema de armas EH101 - início de procedimento para celebração de um contrato de reparação/overhaul de componentes da aeronave EH101
https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/133321149/details/1/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=133321134
Quando para fazer a manutenção de um meio que faz 90% das horas de voo em missões civis é preciso ir a LPM, diz muito do estado das FA.
Despacho n.º 5382/2020 - Diário da República n.º 91/2020, Série II de 2020-05-11 133321149
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Sistema de armas EH101 - início de procedimento para celebração de um contrato de reparação/overhaul de componentes da aeronave EH101
https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/133321149/details/1/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=133321134
Quando para fazer a manutenção de um meio que faz 90% das horas de voo em missões civis é preciso ir a LPM, diz muito do estado das FA.
Tendo em conta que a aquisição e os contratos de manutenção são ao abrigo da LPM...não vejo qualquer problema.
Agora a utilização da frota isso já é gestão do Estado e tendo em conta que o Estado não paga diretamente as horas efetuadas isso já é outro problema...
Nada a ver com o Estado das FFAA
Se não fosse este meio aéreo muitas populações não teriam hipóteses...mais notório nas regiões autónomas...
O "serviço" SAR na área de responsabilidade atribuída a Portugal é "pago"...? Ou seja quando se vai evacuar um tripulante (passageiro) os navios têm um seguro que é accionado?Sim...? Sim! Se a memória não falha depois é às seguradoras que é cobrado o custo do resgate. Só não sei se cobre os custos envolvidos na totalidade.
Sim mas o retorno para as Forças Armadas é praticamente nulo...ou seja nesse ano fiscal já não entra, entra sim nos cofres do Estado.
O problema é que enviar o Merlin sozinho para o RCA, é servir de alvo. Sem escolta a sua operação estaria sempre limitada.
Aliás, com a proliferação de conflitos do género por toda a África, começo a perguntar se não passará a ser um "must" ter helis de ataque puros. Mas isto é outra conversa...
Não é de admirar que queiram fazer mais, têm um dos melhores helis do mundo, com um potencial enorme!
O problema é que enviar o Merlin sozinho para o RCA, é servir de alvo. Sem escolta a sua operação estaria sempre limitada.
Aliás, com a proliferação de conflitos do género por toda a África, começo a perguntar se não passará a ser um "must" ter helis de ataque puros. Mas isto é outra conversa...
Não é de admirar que queiram fazer mais, têm um dos melhores helis do mundo, com um potencial enorme!
O problema é que enviar o Merlin sozinho para o RCA, é servir de alvo. Sem escolta a sua operação estaria sempre limitada.
Aliás, com a proliferação de conflitos do género por toda a África, começo a perguntar se não passará a ser um "must" ter helis de ataque puros. Mas isto é outra conversa...
Não é de admirar que queiram fazer mais, têm um dos melhores helis do mundo, com um potencial enorme!
A malta da 751 sempre foi adepta de dotar os 4 helicópteros especializados do seu equipamento completo, de modo a poder participar num leque muito maior de missões. Se puderes comer carne, peixe e vegetariana não te ficas pelo peixe somente, é a metáfora que utilizaram. E tanto assim é que, segundo ouvi, a opinião que fizeram chegar às chefias da FAP é de que precisamos, isso sim, de "aparelhos de escolta" (que se pode traduzir entre helicóptero armado com limitada capacidade de transporte ou de ataque puro), mas que até agora não houve feedback, algo que não é propriamente negativo pois pode estar na génese do atraso na conclusão dos requisitos operacionais dos novos aparelhos. No entanto são unânimes em afirmar que há uma lacuna em termos de capacidades entre o Koala e o Merlin, e que pese embora os constrangimentos de ordem orçamental ficaríamos melhor se essa mesma lacuna fosse preenchida. Têm é de ser formados mais pilotos, isso é certo, porque os que há (mesmo os de secretária) não chegarão para tudo.
Isso é tudo muito bonito, mas a verdade é que tivemos pelo menos um Mk.516 parado mais de um ano a espera de manutenção.
A 751 que divulgue as horas de voo da frota, para vermos umas coisas.
Por alguma razão o Exercito foi formar os pilotos fora da FAP, simplesmente a FAP não tem doutrinas para operar um helicóptero de combate.
Por alguma razão o Exercito foi formar os pilotos fora da FAP, simplesmente a FAP não tem doutrinas para operar um helicóptero de combate.
Isso é tudo muito bonito, mas a verdade é que tivemos pelo menos um Mk.516 parado mais de um ano a espera de manutenção.
A 751 que divulgue as horas de voo da frota, para vermos umas coisas.
Por alguma razão o Exercito foi formar os pilotos fora da FAP, simplesmente a FAP não tem doutrinas para operar um helicóptero de combate.
E por acaso a culpa é da Esquadra? Sinceramente não estou a ver o sentido da tua afirmação.
Além disso, como tu bem saberás, desejos e opiniões dos operacionais junto das chefias e/ou tutela tanto podem surtir efeito como não (poucas vezes surtem). A opinião de quem voa e está por dentro do assunto é aquela que reproduzi, agora se é exequível é outra história completamente diferente até porque as vontades, sejam elas políticas ou €€€, podem estar orientadas para outro lado totalmente distinto.
Nós, que temos pouco e falhas gritantes em certas capacidades, deveríamos alocar parte dos nossos escassos recursos em meia dúzia de helicópteros de ataque, especializados, para escolta dos EH-101 (onde teríamos de investir também nos 4 CSAR)...?
Não concordo... todas as fichas em +-8 helicópteros "médios" (UH-60 usados preferencialmente, "ligeiros" tipo AW169M, que novos não há dinheiro para mais); se sobrar invistam em equipamento para os 4 EH-101 CSAR.
Claro que a culpa também é da esquadra, não do Zé ou do Manel, mas de quem comanda a esquadra.
Se tens duvidas olha para as esquadras de F´s que conseguiram acabar com o V dos 300 e avançar para os F-35.
Nós, que temos pouco e falhas gritantes em certas capacidades, deveríamos alocar parte dos nossos escassos recursos em meia dúzia de helicópteros de ataque, especializados, para escolta dos EH-101 (onde teríamos de investir também nos 4 CSAR)...?
Não concordo... todas as fichas em +-8 helicópteros "médios" (UH-60 usados preferencialmente, "ligeiros" tipo AW169M, que novos não há dinheiro para mais); se sobrar invistam em equipamento para os 4 EH-101 CSAR.
Isso é tudo muito bonito, mas a verdade é que tivemos pelo menos um Mk.516 parado mais de um ano a espera de manutenção.
A 751 que divulgue as horas de voo da frota, para vermos umas coisas.
Por alguma razão o Exercito foi formar os pilotos fora da FAP, simplesmente a FAP não tem doutrinas para operar um helicóptero de combate.
E por acaso a culpa é da Esquadra? Sinceramente não estou a ver o sentido da tua afirmação.
Além disso, como tu bem saberás, desejos e opiniões dos operacionais junto das chefias e/ou tutela tanto podem surtir efeito como não (poucas vezes surtem). A opinião de quem voa e está por dentro do assunto é aquela que reproduzi, agora se é exequível é outra história completamente diferente até porque as vontades, sejam elas políticas ou €€€, podem estar orientadas para outro lado totalmente distinto.
Claro que a culpa também é da esquadra, não do Zé ou do Manel, mas de quem comanda a esquadra.
Se tens duvidas olha para as esquadras de F´s que conseguiram acabar com o V dos 300 e avançar para os F-35.
O problema é que enviar o Merlin sozinho para o RCA, é servir de alvo. Sem escolta a sua operação estaria sempre limitada.
Aliás, com a proliferação de conflitos do género por toda a África, começo a perguntar se não passará a ser um "must" ter helis de ataque puros. Mas isto é outra conversa...
Não é de admirar que queiram fazer mais, têm um dos melhores helis do mundo, com um potencial enorme!
A malta da 751 sempre foi adepta de dotar os 4 helicópteros especializados do seu equipamento completo, de modo a poder participar num leque muito maior de missões. Se puderes comer carne, peixe e vegetariana não te ficas pelo peixe somente, é a metáfora que utilizaram. E tanto assim é que, segundo ouvi, a opinião que fizeram chegar às chefias da FAP é de que precisamos, isso sim, de "aparelhos de escolta" (que se pode traduzir entre helicóptero armado com limitada capacidade de transporte ou de ataque puro), mas que até agora não houve feedback, algo que não é propriamente negativo pois pode estar na génese do atraso na conclusão dos requisitos operacionais dos novos aparelhos. No entanto são unânimes em afirmar que há uma lacuna em termos de capacidades entre o Koala e o Merlin, e que pese embora os constrangimentos de ordem orçamental ficaríamos melhor se essa mesma lacuna fosse preenchida. Têm é de ser formados mais pilotos, isso é certo, porque os que há (mesmo os de secretária) não chegarão para tudo.
Há a hipótese 4, que com 6 UH-1Y e 4 AH-1Z, tens o melhor dos dois mundos sem ter duas linhas logísticas completamente diferentes.
Se (não há...) houver dinheiro para a opção 1 e, apesar de ganharmos uma capacidade que não temos, perdemos a hipótese de ter um helicóptero "polivalente" entre os Koalas e os EH-101... também duvido que haja dinheiro para a hipótese 2 e/ou que não afecte a nossa capacidade SAR...
Agora todos estes planos vão por água abaixo se gastarem os 53 milhões em AW-169. Heli este que apesar de ser armado, não é bem um heli scout, e muito menos de ataque, devido à sua dimensão também não é um heli capaz de fazer tudo o que um UH-1 ou UH-60 fazem.
Cá temos 3 hipóteses:
-4 AW-101 CSAR +8 Helis de Ataque/Escolta dedicados ( T-129) por exemplo ou AH-64D/E Surplus;
-6 a 8 UH-60V com capacidade de ataque/escolta;
-4 AW-101 e uns 6 a 8 AH-6I ou OH-58D Kiowa Warrior Surplus;
O problema é que o AW-101 não é transportável em KC-390 ? ou C-130J.
Cá temos 3 hipóteses:
-4 AW-101 CSAR +8 Helis de Ataque/Escolta dedicados ( T-129) por exemplo ou AH-64D/E Surplus;
-6 a 8 UH-60V com capacidade de ataque/escolta;
-4 AW-101 e uns 6 a 8 AH-6I ou OH-58D Kiowa Warrior Surplus;
O problema é que o AW-101 não é transportável em KC-390 ? ou C-130J.
Ai rapaz, este sol quente não anda a fazer nada bem. ;D ;) Então achas que alguma vez poderíamos ficar com Apache Longbow ou Guardian mesmo em segunda-mão e ao abrigo do FMS? Nem penses nisso. :mrgreen:
Quanto muito uns AH-1W em melhor estado, mas a intenção será mesmo um heli para todo o serviço tipo UH-60 com capacidade para 8 a 12 homens no máximo, blindagem, armamento defensivo e talvez algum axial. Os Kiowa Warrior podiam ter vindo sim senhor mas não houve interesse, e apesar da idade estão a dar muito boa conta de si na Croácia, Grécia e Tunísia. Para nós não serviam.
No C-130H/J-30 e/ou C-390 o Merlin não entra, nem mesmo num A400M; só do Antonov An-124 em diante.
(https://helihub.com/wordpress/wp-content/uploads/141106-aw101-nigeria2.jpg)
Eu sei que todos "sonhamos" com uma Força Aérea com capacidades que não temos e, tendo em conta as Grécias / Croácias / etc, não ter helicópteros dedicados de ataque é uma falha... a juntar a muitas outras. Mas, na realidade, tem muito mais lógica ter 6/8 UH-60 (nem coloco letra, para não sonhar muito) do que usar oportunidade para ter os "Apaches" - necessitamos de ter no inventário mais helicópteros e que não sejam Koalas.
No C-130H/J-30 e/ou C-390 o Merlin não entra, nem mesmo num A400M; só do Antonov An-124 em diante.
No C-130H/J-30 e/ou C-390 o Merlin não entra, nem mesmo num A400M; só do Antonov An-124 em diante.
Cabe no C17.
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2f/RAF_Unloading_Merlin_Helicopter_from_C17_Aircraft_in_Afghanistan_MOD_45154462.jpg)
Eu sei que todos "sonhamos" com uma Força Aérea com capacidades que não temos e, tendo em conta as Grécias / Croácias / etc, não ter helicópteros dedicados de ataque é uma falha... a juntar a muitas outras. Mas, na realidade, tem muito mais lógica ter 6/8 UH-60 (nem coloco letra, para não sonhar muito) do que usar oportunidade para ter os "Apaches" - necessitamos de ter no inventário mais helicópteros e que não sejam Koalas.
Sim concordo, mas vindo dos EUA , podia-se ter os UH-60 e OH-58, (estes últimos oferecidos) a Grécia por exemplo e Croácia.
Triste sina !
Cá temos 3 hipóteses:
-4 AW-101 CSAR +8 Helis de Ataque/Escolta dedicados ( T-129) por exemplo ou AH-64D/E Surplus;
-6 a 8 UH-60V com capacidade de ataque/escolta;
-4 AW-101 e uns 6 a 8 AH-6I ou OH-58D Kiowa Warrior Surplus;
O problema é que o AW-101 não é transportável em KC-390 ? ou C-130J.
Ai rapaz, este sol quente não anda a fazer nada bem. ;D ;) Então achas que alguma vez poderíamos ficar com Apache Longbow ou Guardian mesmo em segunda-mão e ao abrigo do FMS? Nem penses nisso. :mrgreen:
Quanto muito uns AH-1W em melhor estado, mas a intenção será mesmo um heli para todo o serviço tipo UH-60 com capacidade para 8 a 12 homens no máximo, blindagem, armamento defensivo e talvez algum axial. Os Kiowa Warrior podiam ter vindo sim senhor mas não houve interesse, e apesar da idade estão a dar muito boa conta de si na Croácia, Grécia e Tunísia. Para nós não serviam.
No C-130H/J-30 e/ou C-390 o Merlin não entra, nem mesmo num A400M; só do Antonov An-124 em diante.
(https://helihub.com/wordpress/wp-content/uploads/141106-aw101-nigeria2.jpg)
Cá temos 3 hipóteses:Sinceramente para escolta dos EH-101 mk516 preferia um turboprop. Não só temos mais doutrina, como sempre servia para formação avançada.
-4 AW-101 CSAR +8 Helis de Ataque/Escolta dedicados ( T-129) por exemplo ou AH-64D/E Surplus;
-6 a 8 UH-60V com capacidade de ataque/escolta;
-4 AW-101 e uns 6 a 8 AH-6I ou OH-58D Kiowa Warrior Surplus;
O problema é que o AW-101 não é transportável em KC-390 ? ou C-130J.
Temos tanta doutrina num turboprop COIN como num helicóptero de ataque, ou seja, possuis aeronaves turboprop convencionais, sem capacidade de ataque, e o mesmo se sucede com os helis. Depois uma missão de escolta implica acompanhar o meio a ser escoltado, e se num heli de ataque, este pode descolar e aterrar exactamente do mesmo sítio que um Merlin (base sem pista, LPD, etc), o mesmo não se pode dizer de um Super Tucano. Depois quando tivesses o Merlin a descarregar tropas, o Super Tucano tinha de fazer passagens sucessivas? Ou andava em círculos e caso surgisse uma ameaça ao Merlin, e o tempo de reacção para colocar a aeronave na direcção do inimigo seria muito maior, quando um heli de ataque apenas tem que apontar o canhão?
Temos tanta doutrina num turboprop COIN como num helicóptero de ataque, ou seja, possuis aeronaves turboprop convencionais, sem capacidade de ataque, e o mesmo se sucede com os helis. Depois uma missão de escolta implica acompanhar o meio a ser escoltado, e se num heli de ataque, este pode descolar e aterrar exactamente do mesmo sítio que um Merlin (base sem pista, LPD, etc), o mesmo não se pode dizer de um Super Tucano. Depois quando tivesses o Merlin a descarregar tropas, o Super Tucano tinha de fazer passagens sucessivas? Ou andava em círculos e caso surgisse uma ameaça ao Merlin, e o tempo de reacção para colocar a aeronave na direcção do inimigo seria muito maior, quando um heli de ataque apenas tem que apontar o canhão?
Temos tanta doutrina num turboprop COIN como num helicóptero de ataque, ou seja, possuis aeronaves turboprop convencionais, sem capacidade de ataque, e o mesmo se sucede com os helis. Depois uma missão de escolta implica acompanhar o meio a ser escoltado, e se num heli de ataque, este pode descolar e aterrar exactamente do mesmo sítio que um Merlin (base sem pista, LPD, etc), o mesmo não se pode dizer de um Super Tucano. Depois quando tivesses o Merlin a descarregar tropas, o Super Tucano tinha de fazer passagens sucessivas? Ou andava em círculos e caso surgisse uma ameaça ao Merlin, e o tempo de reacção para colocar a aeronave na direcção do inimigo seria muito maior, quando um heli de ataque apenas tem que apontar o canhão?
Acho que devias escrever um trabalho e enviar para a USAF, pois claramente estão a fazer mal a cerca de 50 anos.
É que por lá os Sandy são aviões e agora até são a jato(A-10).
Temos tanta doutrina num turboprop COIN como num helicóptero de ataque, ou seja, possuis aeronaves turboprop convencionais, sem capacidade de ataque, e o mesmo se sucede com os helis. Depois uma missão de escolta implica acompanhar o meio a ser escoltado, e se num heli de ataque, este pode descolar e aterrar exactamente do mesmo sítio que um Merlin (base sem pista, LPD, etc), o mesmo não se pode dizer de um Super Tucano. Depois quando tivesses o Merlin a descarregar tropas, o Super Tucano tinha de fazer passagens sucessivas? Ou andava em círculos e caso surgisse uma ameaça ao Merlin, e o tempo de reacção para colocar a aeronave na direcção do inimigo seria muito maior, quando um heli de ataque apenas tem que apontar o canhão?
Acho que devias escrever um trabalho e enviar para a USAF, pois claramente estão a fazer mal a cerca de 50 anos.
É que por lá os Sandy são aviões e agora até são a jato(A-10).
EH guardados no hangar velho
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/21465/1/46_CapJoaoConde_TII_VF.pdf
Calcanhar :mrgreen:
Calcanhar :mrgreen:
Sempre a criticar...
Tens é dor de joelho!
De manhã quando acordo já tenho uma dor aqui, uma dor ali :mrgreen:.
O 19612 é um Mk516. Será que estarão a “poupar” as células por não haver dinheiro para manutenção? E nós aqui com conjecturas sobre o tipo de heli de evacuação que irá (eventualmente) ser adquirido, quando não há sequer dinheiro, nem pessoal, para operar as duas principais frotas da nossa minúscula frota de helicópteros: a dos Merlin e a dos Super Lynx.
De manhã quando acordo já tenho uma dor aqui, uma dor ali :mrgreen:.
Sempre que me levanto agora é *trec* e *plec* por todo o lado. Cheguei à conclusão de que estou a ficar estaladiço e crocante como uma batata frita de pacote. :mrgreen:O 19612 é um Mk516. Será que estarão a “poupar” as células por não haver dinheiro para manutenção? E nós aqui com conjecturas sobre o tipo de heli de evacuação que irá (eventualmente) ser adquirido, quando não há sequer dinheiro, nem pessoal, para operar as duas principais frotas da nossa minúscula frota de helicópteros: a dos Merlin e a dos Super Lynx.
Numa das últimas Mais Alto, um dos pilotos da Esquadra 751 fala sobre a rápida obsolescência do sistema de armas e na necessidade cada vez mais premente de actualizar os nossos Merlin, caso contrário ficar-se-á com um aparelho cada vez mais envelhecido e por conseguinte menos capaz. É claro que logo no início vem a indicação de que o texto do autor não reflecte necessariamente a posição da Força Aérea, e muito do que nós temos vindo aqui a defender há anos a fio vem lá escrito. Vou tentar transcrevê-lo para aqui.
MAIS ALTO Nº 447 - OUTUBRO 2020
Esquadra 751
De EH101 a AW101
Texto: Capitão PILAV Rodolfo Gouveia
(O teor do presente artigo expõe a opinião do autor, não espelhando obrigatoriamente a doutrina institucional.)
A plataforma que hoje conhecemos como EH-101 "Merlin" começou por ser desenvolvida no final da década de 1980. Este facto é desconhecido por muitos e torna ainda mais fantástica a história por trás desta plataforma que, ainda hoje, é opção para substituir outros helicópteros em fim de vida. O primeiro voo do EH-101 "Merlin", protótito PP1 (Pre-Production 1), aconteceu a 9 de Outubro de 1987. Para Portugal, e para a Força Aérea Portuguesa, o processo aquisitivo para a substituição do SA-330 "Puma" foi lançado no segundo semestre do ano de 1999, final do século passado. Com a celebração do contrato de aquisição em 2001 e posterior entrega do primeiro helicóptero no início de 2004, o helicóptero EH-101 Português é maioritariamente constituído por tecnologia anterior aos grandes desenvolvimentos tecnológicos do início do século. Estes desenvolvimentos foram fruto de novas tecnologias e de soluções desenvolvidas perante as dificuldades sentidas nos teatros que operaram helicópteros durante a primeira década.
O helicóptero EH-101 Português conta com mais de 15 anos ao serviço da Nação, e no próximo ano [2021] contabilizam-se 20 anos do início da sua compra e posterior início de fabricação dos modelos 514, 515 e 516. A chegar a metade da sua vida útil espectável é essencial debater-se o futuro desta plataforma, que conta com mais de 185 células construídas mundialmente.
Por fora e por dentro
Um Sistema de Armas (SA) pode ser analisado de uma forma simplista; por um lado observa-se a componente física da aeronave - no caso do helicóptero: a estrutura, rotores, propulsão e outros -, e por outro lado a componente de sistemas que esta abriga e faz uso para a missão que lhe é destinada. De uma forma mais acessível, reporta-se ao exterior e interior da aeronave. Ao comparar a primeira versão do EH-101 com as versões mais recentes, apesar de uma diferença temporal superior a 40 anos, observamos que a plataforma em que assenta o helicóptero praticamente pouco se alterou. É certo que existiram algumas modificações ao nível da motorização, com a utilização de motores diferentes, modificações ao nível do rotor de cauda e, pontualmente, outras alterações estruturais associadas aos equipamentos aplicados na plataforma. Contudo, o cerne da estrutura em que a plataforma assenta em nada foi modificado desde então. Esta observação permite concluir que, como plataforma de um Sistema de Armas, o EH-101 cumpre os requisitos para o qual foi desenhado. Observa-se que o helicóptero efetua diferentes missões e detém um lugar exclusivo no universo dos helicópteros existentes, dadas as suas características. O EH-101 é considerado um helicóptero médio - com peso máximo à descolagem de 15.600 quilogramas - e com capacidades significativas, nomeadamente para o tamanho da sua cabine e, no caso português, o seu alcance (sem reabastecimento aéreo).
Por outro lado, olhando mais atentamente para os sistemas aplicados nas diversas versões ao longo dos anos, verifica-se um salto substancial quando comparados com as versões iniciais de produção. Aos dias de hoje é possível constatar que não fazem parte das últimas versões do AW101 a maioria dos sistemas instalados no EH-101 português. Do cockpit à cabine, muito mudou. Atualmente, o cockpit do helicóptero apresenta monitores maiores, equipamentos de navegação atuais, radares eletrónicos e toda uma panóplia de equipamentos de missão atualizados, capazes de cumprir as missões mais árduas e exigentes. Na cabine verificam-se melhores equipamentos de vigilância, equipamentos de defesa ativa e passiva de última geração e equipamentos de missão específicos muito mais capazes do que os desenvolvidos inicialmente. Todo este desenvolvimento tecnológico é fruto da constante evolução e adaptação aos cenários em que opera esta tipologia de helicópteros. Com a presença em teatros de operações como o Afeganistão, pela frota Inglesa e Dinamarquesa, no Iraque, e mais recentemente, com a transição da frota de AW101 da Força Aérea Britânica para a Marinha Britânica, o EH-101 foi obrigado a sofrer diversas atualizações de equipamentos que o tornaram mais capaz e robusto para atuar e marcar a sua presença nestas missões.
Esta análise permite concluir que o helicóptero desenvolvido continua a servir o propósito de diversas Forças Armadas; um helicóptero médio capaz de efetuar missões com uma versatilidade incrível. Nos dias de hoje, o EH-101desempenha uma panóplia de missões pelo mundo inteiro. Os Ingleses com a nova versão do helicóptero [Merlin Mk.4] passaram a operar da sua nova classe de porta-aviões, projetando a sua capacidade pelo mundo inteiro. Em Itália, a mais recente versão do helicóptero operada pela sua Força Aérea [HH-101A Caesar/Mk.611] apresenta uma enorme quantidade de equipamento e possibilita desempenhar missões de apoio tático com toda a segurança. A norte, a Noruega elegeu um helicóptero totalmente desenvolvido para Busca e Salvamento [AW101 Mk.612 *], que apresenta a variedade de inovações tecnológicas, das quais se realça o seu radar eletrónico de 360 graus (a primeira vez aplicado nesta plataforma). Perante estas evidências, o EH-101 continua a demonstrar a sua versatilidade como plataforma, de forma que, ainda nos dias de hoje, é selecionado para desempenhar um espectro alargado de missões de âmbito militar e/ou civil. Ao fazer valer-se de uma plataforma fiável, e fazendo upgrade para sistemas e equipamentos de missão atuais, o AW101 tornou-se num helicóptero de referência na sua classe.
AW101, porquê?
Em linha com a visão estratégica do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea é necessário traçar um caminho para uma "Força Aérea robusta e dimensionada" e ao mesmo tempo de "última geração e pessoal altamente qualificado". Tendo esta visão como base, urge debater o futuro do SA EH-101 dado que é expectável que este ainda terá mais duas décadas ao serviço da Nação. Com todas as capacidades referidas anteriormente, refletir sobre novas capacidades para o EH-101 obriga em primeiro lugar, imaginar qual o lugar que este deverá ocupar na Força Aérea Portuguesa. Atualmente, a FAP possui duas frotas de helicópteros, o EH-101 e o mais recente AW-119 Koala. Com estas duas frotas a FAP é capaz de dar resposta às diversas solicitações que Portugal necessita. Por um lado, um helicóptero ligeiro de fortes valências e capaz de dar resposta em Portugal Continental no âmbito da Busca e Salvamento, nas missões de apoio tático e em missões no âmbito da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), sem esquecer as missões de instrução. Por outro lado, um helicóptero médio, com um longo alcance que dá resposta às solicitações de Busca e Salvamento no mar Português, em transportes médicos nos arquipélagos, nas missões de apoio tático e outras necessidades.
Se por um lado o EH-101 demonstrou toda a sua capacidade e versatilidade no desempenho de missões de Busca e Salvamento ao longo destes anos em território Nacional, por outro lado uma das capacidades que ficou aquém foi o apoio em missões de Interesse Nacional fora do território Nacional. Com a aquisição de uma variante CSAR do EH-101, a Esquadra 751 ganharia a capacidade de apoiar missões a Forças Nacionais Destacadas (FND). Contudo, apesar de um contínuo treino e participação em alguns exercícios ao longo dos anos **, da inclusão de tripulações e helicópteros para o "Battle Group", em 2011, a Esquadra 751 acabou por limitar as suas ações - neste âmbito - ao território Nacional. É importante sublinhar este apontamento, pois a plataforma existente nos dias de hoje não é capaz de acompanhar com segurança e com a capacidade exigida em missões desse género. Atualmente, melhores equipamentos de autoproteção ativa e passiva seriam necessários de forma a ultrapassar esta barreira. Carregar o EH-101 para este século e torná-lo num AW101 ao nível dos restantes, obrigaria a uma definição do nível de ambição pretendido para esta plataforma. Uma definição de missões e emprego de capacidades serão o primeiro passo para a formulação das necessidades de modernização.
Por outro lado, o lugar desta plataforma na Busca e Salvamento é inegável! Todavia, observa-se que, com a constante evolução dos equipamentos, mesmo esta variante do EH-101 Português começa a ficar para trás em termos de equipamentos para desempenhar a missão da forma mais eficiente possível. Comparativamente com outras plataformas, o EH-101 Nacional possui diversas lacunas ao nível de equipamentos, quer seja ao nível da plataforma quer seja ao nível de equipamentos de missão. Identifica-se que: a falta de equipamentos de proteção de gelo para o rotor principal é um dos elementos mais limitativos na operação do helicóptero - neste âmbito - tornando as restrições impostas pela existência de gelo na atmosfera uma das principais condicionantes para o total aproveitamento do EH-101; a localização do guincho não é a mais apropriada para a missão, equívoco que o fabricante identificou e que corrigiu nas versões posteriores; os sistemas de comunicação existentes são comparativamente mais simplistas do que os sistemas atuais, identificando-se a falta de comunicações via satélite ou transmissão de dados com terceiros uma grande desvantagem; as novas capacidades de navegação existentes seriam uma mais-valia para uma operação mais eficiente e segura. Seria possível descrever outros inúmeros desenvolvimentos nestas áreas, que ao longo dos anos foram trazendo para outras plataformas capacidades de possível interesse para o EH-101 Português.
AW101, onde?
O SA EH-101 demonstrou, e demonstra diariamente, a sua importância no território Nacional e Insular. Sem dúvida, a sua presença é uma mais-valia e uma garantia de bem-estar e segurança para as populações. Ao longo dos anos tem marcado a vida de muitas comunidades e marcou o país em determinados momentos. O território Nacional será sempre um local onde esta plataforma terá o seu maior impacto, oferecendo as suas valências aos serviço dos Portugueses. Continuar a fazê-lo nas próximas décadas, e de uma forma mais eficaz, poderá levar a que seja necessário atualizar alguns equipamentos do helicóptero, tornando-o mais capaz. Reconhece-se que a plataforma poderia ter sido empregue em diversos cenários de apoio às FND, em missões da NATO e da UE (como é o caso do FRONTEX). Esta realidade teria sido benéfica para a Esquadra dado que acrescentaria experiência e conhecimento nesta área, bem como ajudaria bastante as forças no terreno. Em retrospetiva, é sem dúvida neste âmbito que se verifica a maior lacuna na operação da plataforma. Não foi possível dar o espaço para que esta pudesse operar nestas missões e os motivos para tal foram variando ao longo dos anos. Tornar a plataforma EH-101 mais atual poderia trazer mais capacidades à existente e seria uma forma de motivar o seu emprego mais alargado. Ao mesmo tempo capacitar ainda mais o EH-101 para efetuar as missões de apoio tático, acrescentaria também mais capacidades para efetuar missões de Busca e Salvamento.
O espaço Europeu apresenta missões compatíveis com a Esquadra 751, missões da EDA ou do FRONTEX, onde seria possível operar e obter retorno significativo para a Força Aérea. Ao mesmo tempo, o espaço onde neste momento operam as FND Portuguesas, no âmbito de missões da UE e da NATO, fora do continente Europeu, também poderiam tornar-se em cenários possíveis para o emprego da plataforma. As mais-valias da existência de meios de asa rotativa nestes teatros estão sobejamente identificadas. Até ao momento, Portugal nunca dispôs de tais meios próprios nestes cenários, recorrendo, ou sendo suportado, por meios de forças estrangeiras. Colmatar este vazio, para além de benéfico, seria um evoluir no suporte e segurança das FND, lançando também as bases para um maior conhecimento deste tipo de operação por parte da Esquadra 751. Reforça-se esta visão, visto que este ano inaugura-se o Centro de Formação Multinacional de Helicópteros militares da EU, em Sintra, na Base Aérea nº 1. Com este Centro, sediado em território Nacional, teremos certamente fonte para o aumento do conhecimento nesta área, quer pela proximidade quer pela troca de experiências. Obrigatoriamente os níveis de conhecimento neste campo será mais alargados por parte da Esquadra 751. Posteriormente, com um eventual emprego desde conhecimento em missões e aquisição de prática tática, o próprio país ficar capacitado para a fornecer e retribuir conhecimento e experiência ao próprio Centro. As sinergias que poderão ser criadas serão certamente benéficas e será exequível atingir novas capacidades para Portugal.
Uma plataforma, vários destinos
Diariamente são conhecidas novas tecnologias e produtos que possibilitam saltos tecnológicos de capacidades anteriormente impensáveis. Os meios de asa rotativa, apesar de algum atraso em relação aos de asa fixa, neste campo, têm vindo a ser cada vez mais alvo de melhoria e desenvolvimento por parte dos fabricantes. Vemos que todos os dias novas tecnologias, ou outras adaptadas de distintas áreas da aviação, são incorporadas nos meios de asa rotativa. Os desenvolvimentos são tais que, plataformas bastante capazes tornam-se obsoletas perante estes acontecimentos.
O EH-101 Português foi concebido para suplantar o seu antecessor e sem dúvida que o fez. Missões noturnas, missões de Busca e Salvamento de longa distância, missões de apoio a populações e outras mostraram que o EH-101 cumpriu e cumpre com o seu desígnio pretendido à data da sua aquisição. Contrasta-se com o definido para a participação em missões de apoio tático em que claramente ficou aquém. Perspetivar o futuro desta plataforma perante a versatilidade que esta apresenta torna-se difícil. É necessário traçar o caminho para que esta seja conduzida a trilhá-lo com sucesso e aproveitamento. Fica patente que a flexibilidade que a plataforma EH-101 apresenta, possibilita que a mesma galgue qualquer que seja o caminho pretendido para o seu emprego.
Capacidade de Transporte e Projeção de Força
Aeronave EH-101 da Esquadra 751
Tripulação Tática: 5
Militares Equipados: 35
Macas de Campanha: 16
Carga Suspensa: 4535kg
* O AW101 Norueguês veio apresentar a última versão desta plataforma. Dotado de um radar inovador, um sistema eletro-ótico de última geração e de um sistema de comunicações avançado, permite que este helicóptero se torne a referência no âmbito de equipamentos de Busca e Salvamento.
** A Esquadra 751, no âmbito da sua missão de apoio tático, tem na última década procurado fornecer aos seus tripulantes o treino necessário para garantir elevados níveis de desempenho. Este treino tem passado pela participação em exercícios HOTBLADE, SWIFTBLADE, ou NIGHTHAWK; ou pela participação em exercícios nacionais como o REAL THAW, ORION, SOFEC entre outros. A assídua presença da Esquadra 751 nestes exercícios, aliada a uma formação teórica cada vez mais ativa, tem permitido uma constante evolução no desempenho de missões de cariz tático.
A treinar para uma missão com recurso a um meio aéreo que afinal não está preparado para a poder executar… ::)
(https://lh3.googleusercontent.com/-jKZbHDQQg2A/YDE9WzKAyuI/AAAAAAAAGvY/_4N98CKMkWwLbgdn2BOTKVGvLrjJbPnDQCLcBGAsYHQ/w640-h424/152256436_2726068137641867_4674117517714344762_o.jpg)
http://www.passarodeferro.com/2021/02/exercito-treina-com-merlin-da-fap-para.html
A treinar para uma missão com recurso a um meio aéreo que afinal não está preparado para a poder executar… ::)
(https://lh3.googleusercontent.com/-jKZbHDQQg2A/YDE9WzKAyuI/AAAAAAAAGvY/_4N98CKMkWwLbgdn2BOTKVGvLrjJbPnDQCLcBGAsYHQ/w640-h424/152256436_2726068137641867_4674117517714344762_o.jpg)
http://www.passarodeferro.com/2021/02/exercito-treina-com-merlin-da-fap-para.html
Podiam ter usado um mk516, espera ....
::)
Madeira sem meios aéreos para busca e salvamento
17 de Abril de 2021
A Força Aérea retirou, por "motivos operacionais", o helicóptero EH-101 Merlin, que estava sediado no Porto Santo desde 2006. Missões de resgate na Região Autónoma da Madeira estão "temporariamente" dependentes das bases dos Açores e do Montijo.
https://www.dnoticias.pt/2021/4/17/258101-madeira-sem-meios-aereos-para-busca-e-salvamento/
Em 28 de abril de 1978 era criada a Esquadra 751 – "Pumas". São 43 anos de história dedicados sobretudo às missões de busca e salvamento, missão essencial da esquadra desde a sua fundação.
Equipada inicialmente com os helicópteros SA-330 PUMA, a qual deve o cognome, em 2005 a Esquadra 751 recebia o atual sistema de armas EH-101 Merlin. Um marco significativo que permitiu à esquadra ficar dotada de tecnologia de ponta e aumentar a capacidade de operação.
Prova disso são as mais de 4470 vidas salvas desde que a esquadra opera com o EH-101 Merlin, que registou este ano o marco das 30 mil horas de voo.
Sediada na Base Aérea N.º 6 (BA6), atualmente a Esquadra 751 tem como missão executar operações de apoio tático e de busca e salvamento, que incluiu operações de busca e salvamento e de evacuação sanitária; mobilidade e assalto; transporte tático e geral; reconhecimento e apoio; operações de vigilância e fiscalização marítima; e extração de combatente no âmbito de busca e salvamento em combate (CSAR).
Os militares que compõem a Esquadra 751 dedicam-se 24 horas por dia, 365 dias por ano, com tripulações de alerta permanente na BA6, em Montijo, no Aeródromo de Manobra N.º 3 (AM3), no Porto Santo, e Base Aérea N.º 4 (BA4), nas Lajes, tudo “Para que Outros Vivam”.
https://emfa.pt/noticia-3287-?fbclid=IwAR2ePML4NPbzHsI_RGcBfoneNQwZzhGEjiPQLHkLzMwfExtI6fLoHx02xes
Aos poucos abre-se o caminho para a privatização dos meios de SAR... ::)
Aos poucos abre-se o caminho para a privatização dos meios de SAR... ::)
Daqui a nada descobriremos que a culpa é do fabricante, que os nossos grandes decisores tudo fizeram, mas o grande capital e os seus tentáculos não os quiseram ajudar. No final, e para embelezar o ramalhete, contratam o serviço SAR a uma empresa Nacional( neste caso o grande capital já é amigo, sendo amigo a palavra chav€ ) que por sua vez subcontrará o serviço a uma empresa estrangeira.
Aos poucos abre-se o caminho para a privatização dos meios de SAR... ::)
Aos poucos abre-se o caminho para a privatização dos meios de SAR... ::)
Por acaso acho que seria uma óptima oportunidade para as Forças Armadas se dedicarem aquilo que é a sua missão principal. O SAR já é assegurado por privados no Reino Unido, por exemplo. Porque não entre nós?
É que de tanto fazer SAR evacuações aeromédicas e transporte de orgãos e vigilância de fogos e transporte VIP digam~me lá o que é que sobra em investimentos militares e missões de treino e capacitação de meios?
Pode-se falar do FLIR para o Koala mas também do AIM-9X ou instalação de armas nos EH101 CSAR ou na substituição dos Condor ou... ou.... (a lista é muito longa...)
ao
Estado reclamava uma dívida de mais de 13 mil euros na sequência de uma operação de socorro da FAP em Outubro de 2002, para o resgate de um pescador a quem foi diagnosticada uma apendicite aguda.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/forca-aerea-cobra-resgates-em-alto-mar
Aos poucos abre-se o caminho para a privatização dos meios de SAR... ::)
Por acaso acho que seria uma óptima oportunidade para as Forças Armadas se dedicarem aquilo que é a sua missão principal. O SAR já é assegurado por privados no Reino Unido, por exemplo. Porque não entre nós?
É que de tanto fazer SAR evacuações aeromédicas e transporte de orgãos e vigilância de fogos e transporte VIP digam~me lá o que é que sobra em investimentos militares e missões de treino e capacitação de meios?
Pode-se falar do FLIR para o Koala mas também do AIM-9X ou instalação de armas nos EH101 CSAR ou na substituição dos Condor ou... ou.... (a lista é muito longa...)
ao
Se tu entregares essas funções civis a privados, terás os mesmos problemas que o combate aos incêndios. Bem que o Inem usa privados e até agora tirando um ou outro caso de corrupção a coisa até tem vindo a funcionar!
Outro dos problemas em entregar a privados estas funções, levarás a que o orçamento ainda diminua e com isto a tropa irá ficar sem merlin entre outros equipamentos.
A FAP tem como fonte de receita os salvamentos que faz. Aqui tens quanto a FAP cobraCitarEstado reclamava uma dívida de mais de 13 mil euros na sequência de uma operação de socorro da FAP em Outubro de 2002, para o resgate de um pescador a quem foi diagnosticada uma apendicite aguda.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/forca-aerea-cobra-resgates-em-alto-mar
A vantagem de executar missões civis é que permitem a aquisição de meios, se o SAR fosse civil, não íamos ter EH101, possívelmente com o fim do Alouette a FAP até deixava de ter helicópteros, ou só tinha Koalas ou parecido para exercícios com o exército.
A vantagem de executar missões civis é que permitem a aquisição de meios, se o SAR fosse civil, não íamos ter EH101, possívelmente com o fim do Alouette a FAP até deixava de ter helicópteros, ou só tinha Koalas ou parecido para exercícios com o exército.
não acredito que tal acontecesse, quando muito teriamos uma frota de 101 ou outro tipo de heli médio com umas seis/oito unidades, agora deixar de ter helis médios não faz sentido.
Abraços
Força Aérea Portuguesa insere militares do Exército Português no terreno, por fast rope, no Exercicio NATO TIGER MEET.
Tinha lido na AFM que os italianos iam acabar com essa pintura em preto... ???
Tinha lido na AFM que os italianos iam acabar com essa pintura em preto... ???
Esse aparelho italiano é uma boa oportunidade para os militares do EH101 verem o que querem para o MLU :mrgreen:.
Segundo consta por aí, sempre chegámos a adquirir 4 conjuntos de lanças de reabastecimento e material associado para os EH-101 Mk.516 CSAR, que estarão neste momento armazenadas em Alverca. Assim sendo, e fazendo fé na fonte, ainda é mais incompreensível o estado a que está a ser votada esta frota, a sua baixa taxa de operacionalidade e o facto de não se equipar os 516 como deve ser de modo a que possam cumprir igualmente esta missão. ::)Incrível com a falta de meios e principalmente de helicópteros que temos, tendo o potencial militar e a excelente capacidade dos EH-101 e neste caso os 516 CSAR como é possível continuar a não aproveitar estas capacidades, isto é ridículo, são meios valiosos e extremamente capazes e não os aproveitamos, realmente há coisas que não dá para perceber é só estúpido por assim dizer.
Segundo consta por aí, sempre chegámos a adquirir 4 conjuntos de lanças de reabastecimento e material associado para os EH-101 Mk.516 CSAR, que estarão neste momento armazenadas em Alverca. Assim sendo, e fazendo fé na fonte, ainda é mais incompreensível o estado a que está a ser votada esta frota, a sua baixa taxa de operacionalidade e o facto de não se equipar os 516 como deve ser de modo a que possam cumprir igualmente esta missão. ::)
Segundo consta por aí, sempre chegámos a adquirir 4 conjuntos de lanças de reabastecimento e material associado para os EH-101 Mk.516 CSAR, que estarão neste momento armazenadas em Alverca. Assim sendo, e fazendo fé na fonte, ainda é mais incompreensível o estado a que está a ser votada esta frota, a sua baixa taxa de operacionalidade e o facto de não se equipar os 516 como deve ser de modo a que possam cumprir igualmente esta missão. ::)
Porque a prioridade é o SAR, e mesmo este por vezes falha como se viu na Madeira.
Para termos EH101 dedicados a operações tácticas teríamos que ter as posições SAR todas completas e ainda mais 2 ou 3 helis extra, para o táctico.
Porque a prioridade é o SAR, e mesmo este por vezes falha como se viu na Madeira.
Para termos EH101 dedicados a operações tácticas teríamos que ter as posições SAR todas completas e ainda mais 2 ou 3 helis extra, para o táctico.
CJ, isso dos helicópteros de evacuação ainda é para ser levado a sério? (Pergunta séria e não simples sarcasmo.)
Cumprimentos,
CJ, isso dos helicópteros de evacuação ainda é para ser levado a sério? (Pergunta séria e não simples sarcasmo.)
Cumprimentos,
Sim, é, porém já esticaram o processo de aquisição até 2030. É mais um programa para a próxima década, como tantos outros. ::)
Cockpit dos Mk.514/15/16 moderno, mas claramente a necessitar de actualização...
(https://scontent.fopo2-1.fna.fbcdn.net/v/t1.6435-9/193847308_2212851642187981_6746744733445606825_n.jpg?_nc_cat=109&ccb=1-3&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=WIR_gVdOH_0AX9KwToy&_nc_ht=scontent.fopo2-1.fna&oh=0d5d0647bb210834072c50b6efebfdac&oe=60DB68E1)
(https://cdn.airplane-pictures.net/images/uploaded-images/2014/1/31/360363.jpg)
AW101 Mk.612 - Noruega
(https://www.aviationtoday.com/wp-content/uploads/2018/07/aw101_cockpit_on_display_at_farnborough.jpg)
AW101 Mk.611/HH-101A Caesar - Itália
(https://gallery.vtol.org/images/2018/01/07/2_PRP2368_L39.jpg)
Cockpit dos Mk.514/15/16 moderno, mas claramente a necessitar de actualização...
(https://scontent.fopo2-1.fna.fbcdn.net/v/t1.6435-9/193847308_2212851642187981_6746744733445606825_n.jpg?_nc_cat=109&ccb=1-3&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=WIR_gVdOH_0AX9KwToy&_nc_ht=scontent.fopo2-1.fna&oh=0d5d0647bb210834072c50b6efebfdac&oe=60DB68E1)
(https://cdn.airplane-pictures.net/images/uploaded-images/2014/1/31/360363.jpg)
AW101 Mk.612 - Noruega
(https://www.aviationtoday.com/wp-content/uploads/2018/07/aw101_cockpit_on_display_at_farnborough.jpg)
AW101 Mk.611/HH-101A Caesar - Itália
(https://gallery.vtol.org/images/2018/01/07/2_PRP2368_L39.jpg)
https://www.dnoticias.pt/2021/6/4/263920-porto-santo-vai-recuperar-temporariamente-helicoptero-de-busca-e-salvamento
Bom, e continua a saga sobre o estado das Forças Armadas pela pena do Vítor Matos, do Expresso. Desta feita é a vez da Força Aérea, nada de muito novo, mas vale a pena ler para ver em que ponto as coisas estão, sobretudo nas frotas EH-101 e C-130.
Tal como a Marinha, a Força Aérea está com problemas graves de falta de pessoal e de operacionalidade em esquadras essenciais: a frota dos 12 helicópteros EH-101, que fazem a busca e salvamento em todo o território marítimo, teve uma taxa de operacionalidade abaixo de 30% em 2020, e dos cinco aviões de transporte estratégico C-130, só dois estão ao serviço e nem sempre operacionais.
Os problemas de prontidão são de tal ordem que a Madeira não tem qualquer helicóptero EH-101 desde Março, embora esteja previsto que esta semana uma aeronave regresse a Porto Santo, sabe o Expresso, apenas de ser uma decisão precária, devido aos problemas com a manutenção dos aparelhos. Nos últimos meses, a esquadra tem tido apenas 4 dos 12 helicópteros operacionais (dois nos Açores e dois no Continente), seguindo agora um quinto para a região autónoma da Madeira. Segundo o relatório da Lei de Programação Militar de 2020, a média do ano foi de 3,6 helicópteros disponíveis. Dois deles, aliás, inutilizados e canibalizados para fornecerem peças aos restantes, uma vez que a relação com a Leonardo, marca fornecedora, é difícil. Segundo o mesmo relatório, Portugal correr o risco de "não conseguir obter um número de aeronaves prontas necessárias para assegurar a missão que está atribuída à Esquadra", ou seja, assegurar os salvamentos no seu mar territorial. "É uma vergonha", lamenta ao Expresso o general Luís Araújo, ex-CEMGFA que também chefiou a Força Aérea. "Estas são operações críticas. Devíamos ter oito ou nove aeronaves prontas". E acrescenta uma preocupação: "De certeza que o CEMFA não dorme descansado por não ter nenhum helicóptero em Porto Santo. Se acontece alguma coisa tem de ir daqui um a correr e quando lá chegar será tarde", avisa.
https://www.dnoticias.pt/2021/6/4/263920-porto-santo-vai-recuperar-temporariamente-helicoptero-de-busca-e-salvamentoBom, e continua a saga sobre o estado das Forças Armadas pela pena do Vítor Matos, do Expresso. Desta feita é a vez da Força Aérea, nada de muito novo, mas vale a pena ler para ver em que ponto as coisas estão, sobretudo nas frotas EH-101 e C-130.Citação de: Vítor Matos, Expresso, 4 de Junho de 2021Tal como a Marinha, a Força Aérea está com problemas graves de falta de pessoal e de operacionalidade em esquadras essenciais: a frota dos 12 helicópteros EH-101, que fazem a busca e salvamento em todo o território marítimo, teve uma taxa de operacionalidade abaixo de 30% em 2020, e dos cinco aviões de transporte estratégico C-130, só dois estão ao serviço e nem sempre operacionais.
Os problemas de prontidão são de tal ordem que a Madeira não tem qualquer helicóptero EH-101 desde Março, embora esteja previsto que esta semana uma aeronave regresse a Porto Santo, sabe o Expresso, apenas de ser uma decisão precária, devido aos problemas com a manutenção dos aparelhos. Nos últimos meses, a esquadra tem tido apenas 4 dos 12 helicópteros operacionais (dois nos Açores e dois no Continente), seguindo agora um quinto para a região autónoma da Madeira. Segundo o relatório da Lei de Programação Militar de 2020, a média do ano foi de 3,6 helicópteros disponíveis. Dois deles, aliás, inutilizados e canibalizados para fornecerem peças aos restantes, uma vez que a relação com a Leonardo, marca fornecedora, é difícil. Segundo o mesmo relatório, Portugal correr o risco de "não conseguir obter um número de aeronaves prontas necessárias para assegurar a missão que está atribuída à Esquadra", ou seja, assegurar os salvamentos no seu mar territorial. "É uma vergonha", lamenta ao Expresso o general Luís Araújo, ex-CEMGFA que também chefiou a Força Aérea. "Estas são operações críticas. Devíamos ter oito ou nove aeronaves prontas". E acrescenta uma preocupação: "De certeza que o CEMFA não dorme descansado por não ter nenhum helicóptero em Porto Santo. Se acontece alguma coisa tem de ir daqui um a correr e quando lá chegar será tarde", avisa.
É por estas e outras que dá pena e ao mesmo tempo piada ver qualquer discussão em tom sério sobre meios de CAS, helicópteros de evacuação, substituição dos Alpha Jet ou compra de F-35. Vejam só a diferença de à 2 meses atrás para cá aqui no fórum, quando os principais temas mudaram de notícias sobre compra e substituição de novos meios para a discussão das últimas notícias que têm vindo a sair.
Continuo com a ideia que vamos chegar a 2030 com parte (se não totalmente) da busca e salvamento privatizada ou com a busca e salvamento no continente entregue à UCC da GNR (https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=13050.0). É nesse sentido que se tem vindo a trabalhar nos últimos anos. Os briefings e a conversa na GNR de dotar a UCC de meios aéreos de vigilância marítima de asa fixa e rotativa não é nada de novo.
Cumprimentos,
https://www.dnoticias.pt/2021/6/4/263920-porto-santo-vai-recuperar-temporariamente-helicoptero-de-busca-e-salvamentoBom, e continua a saga sobre o estado das Forças Armadas pela pena do Vítor Matos, do Expresso. Desta feita é a vez da Força Aérea, nada de muito novo, mas vale a pena ler para ver em que ponto as coisas estão, sobretudo nas frotas EH-101 e C-130.Citação de: Vítor Matos, Expresso, 4 de Junho de 2021Tal como a Marinha, a Força Aérea está com problemas graves de falta de pessoal e de operacionalidade em esquadras essenciais: a frota dos 12 helicópteros EH-101, que fazem a busca e salvamento em todo o território marítimo, teve uma taxa de operacionalidade abaixo de 30% em 2020, e dos cinco aviões de transporte estratégico C-130, só dois estão ao serviço e nem sempre operacionais.
Os problemas de prontidão são de tal ordem que a Madeira não tem qualquer helicóptero EH-101 desde Março, embora esteja previsto que esta semana uma aeronave regresse a Porto Santo, sabe o Expresso, apenas de ser uma decisão precária, devido aos problemas com a manutenção dos aparelhos. Nos últimos meses, a esquadra tem tido apenas 4 dos 12 helicópteros operacionais (dois nos Açores e dois no Continente), seguindo agora um quinto para a região autónoma da Madeira. Segundo o relatório da Lei de Programação Militar de 2020, a média do ano foi de 3,6 helicópteros disponíveis. Dois deles, aliás, inutilizados e canibalizados para fornecerem peças aos restantes, uma vez que a relação com a Leonardo, marca fornecedora, é difícil. Segundo o mesmo relatório, Portugal correr o risco de "não conseguir obter um número de aeronaves prontas necessárias para assegurar a missão que está atribuída à Esquadra", ou seja, assegurar os salvamentos no seu mar territorial. "É uma vergonha", lamenta ao Expresso o general Luís Araújo, ex-CEMGFA que também chefiou a Força Aérea. "Estas são operações críticas. Devíamos ter oito ou nove aeronaves prontas". E acrescenta uma preocupação: "De certeza que o CEMFA não dorme descansado por não ter nenhum helicóptero em Porto Santo. Se acontece alguma coisa tem de ir daqui um a correr e quando lá chegar será tarde", avisa.
É por estas e outras que dá pena e ao mesmo tempo piada ver qualquer discussão em tom sério sobre meios de CAS, helicópteros de evacuação, substituição dos Alpha Jet ou compra de F-35. Vejam só a diferença de à 2 meses atrás para cá aqui no fórum, quando os principais temas mudaram de notícias sobre compra e substituição de novos meios para a discussão das últimas notícias que têm vindo a sair.
Continuo com a ideia que vamos chegar a 2030 com parte (se não totalmente) da busca e salvamento privatizada ou com a busca e salvamento no continente entregue à UCC da GNR (https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=13050.0). É nesse sentido que se tem vindo a trabalhar nos últimos anos. Os briefings e a conversa na GNR de dotar a UCC de meios aéreos de vigilância marítima de asa fixa e rotativa não é nada de novo.
Cumprimentos,
Começo a pensar que este governo é anti-FA (pela frente não é) mas por trás sim, senhor CEMFA, tome uma atitude....
Se isso for verdade é muito grave, estão a pôr o país em risco propositadamente e se assim é este governo tem de cair nas próximas eleições.
Começo a pensar que este governo é anti-FA (pela frente não é) mas por trás sim, senhor CEMFA, tome uma atitude....
BOM DIA!!!!!
Finalmente!
https://www.dnoticias.pt/2021/6/4/263920-porto-santo-vai-recuperar-temporariamente-helicoptero-de-busca-e-salvamentoBom, e continua a saga sobre o estado das Forças Armadas pela pena do Vítor Matos, do Expresso. Desta feita é a vez da Força Aérea, nada de muito novo, mas vale a pena ler para ver em que ponto as coisas estão, sobretudo nas frotas EH-101 e C-130.Citação de: Vítor Matos, Expresso, 4 de Junho de 2021Tal como a Marinha, a Força Aérea está com problemas graves de falta de pessoal e de operacionalidade em esquadras essenciais: a frota dos 12 helicópteros EH-101, que fazem a busca e salvamento em todo o território marítimo, teve uma taxa de operacionalidade abaixo de 30% em 2020, e dos cinco aviões de transporte estratégico C-130, só dois estão ao serviço e nem sempre operacionais.
Os problemas de prontidão são de tal ordem que a Madeira não tem qualquer helicóptero EH-101 desde Março, embora esteja previsto que esta semana uma aeronave regresse a Porto Santo, sabe o Expresso, apenas de ser uma decisão precária, devido aos problemas com a manutenção dos aparelhos. Nos últimos meses, a esquadra tem tido apenas 4 dos 12 helicópteros operacionais (dois nos Açores e dois no Continente), seguindo agora um quinto para a região autónoma da Madeira. Segundo o relatório da Lei de Programação Militar de 2020, a média do ano foi de 3,6 helicópteros disponíveis. Dois deles, aliás, inutilizados e canibalizados para fornecerem peças aos restantes, uma vez que a relação com a Leonardo, marca fornecedora, é difícil. Segundo o mesmo relatório, Portugal correr o risco de "não conseguir obter um número de aeronaves prontas necessárias para assegurar a missão que está atribuída à Esquadra", ou seja, assegurar os salvamentos no seu mar territorial. "É uma vergonha", lamenta ao Expresso o general Luís Araújo, ex-CEMGFA que também chefiou a Força Aérea. "Estas são operações críticas. Devíamos ter oito ou nove aeronaves prontas". E acrescenta uma preocupação: "De certeza que o CEMFA não dorme descansado por não ter nenhum helicóptero em Porto Santo. Se acontece alguma coisa tem de ir daqui um a correr e quando lá chegar será tarde", avisa.
É por estas e outras que dá pena e ao mesmo tempo piada ver qualquer discussão em tom sério sobre meios de CAS, helicópteros de evacuação, substituição dos Alpha Jet ou compra de F-35. Vejam só a diferença de à 2 meses atrás para cá aqui no fórum, quando os principais temas mudaram de notícias sobre compra e substituição de novos meios para a discussão das últimas notícias que têm vindo a sair.
Continuo com a ideia que vamos chegar a 2030 com parte (se não totalmente) da busca e salvamento privatizada ou com a busca e salvamento no continente entregue à UCC da GNR (https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=13050.0). É nesse sentido que se tem vindo a trabalhar nos últimos anos. Os briefings e a conversa na GNR de dotar a UCC de meios aéreos de vigilância marítima de asa fixa e rotativa não é nada de novo.
Cumprimentos,
Eu vendia já os 119 á GNR e com essa verba mais os 53 milhões dos EvaKuativos, ficavam 73 milhões para se conseguir adquirir, se não melhor heli, uma meia dúzia de 169M.
Abraços
A GNR sendo dotada de helicópteros deverá ser algo nestes moldes: Multi-Role Model: Miami-Dade’s Leonardo AW139s (https://verticalmag.com/multi-role-model-leonardo-aw139/) (Vertical Mag, 3 de Maio de 2021).Eu vendia já os 119 á GNR e com essa verba mais os 53 milhões dos EvaKuativos, ficavam 73 milhões para se conseguir adquirir, se não melhor heli, uma meia dúzia de 169M.
Abraços
Não vendias, tinhas de ceder...
E os helis para formação de pilotos?
https://www.dnoticias.pt/2021/6/4/263920-porto-santo-vai-recuperar-temporariamente-helicoptero-de-busca-e-salvamentoBom, e continua a saga sobre o estado das Forças Armadas pela pena do Vítor Matos, do Expresso. Desta feita é a vez da Força Aérea, nada de muito novo, mas vale a pena ler para ver em que ponto as coisas estão, sobretudo nas frotas EH-101 e C-130.Citação de: Vítor Matos, Expresso, 4 de Junho de 2021Tal como a Marinha, a Força Aérea está com problemas graves de falta de pessoal e de operacionalidade em esquadras essenciais: a frota dos 12 helicópteros EH-101, que fazem a busca e salvamento em todo o território marítimo, teve uma taxa de operacionalidade abaixo de 30% em 2020, e dos cinco aviões de transporte estratégico C-130, só dois estão ao serviço e nem sempre operacionais.
Os problemas de prontidão são de tal ordem que a Madeira não tem qualquer helicóptero EH-101 desde Março, embora esteja previsto que esta semana uma aeronave regresse a Porto Santo, sabe o Expresso, apenas de ser uma decisão precária, devido aos problemas com a manutenção dos aparelhos. Nos últimos meses, a esquadra tem tido apenas 4 dos 12 helicópteros operacionais (dois nos Açores e dois no Continente), seguindo agora um quinto para a região autónoma da Madeira. Segundo o relatório da Lei de Programação Militar de 2020, a média do ano foi de 3,6 helicópteros disponíveis. Dois deles, aliás, inutilizados e canibalizados para fornecerem peças aos restantes, uma vez que a relação com a Leonardo, marca fornecedora, é difícil. Segundo o mesmo relatório, Portugal correr o risco de "não conseguir obter um número de aeronaves prontas necessárias para assegurar a missão que está atribuída à Esquadra", ou seja, assegurar os salvamentos no seu mar territorial. "É uma vergonha", lamenta ao Expresso o general Luís Araújo, ex-CEMGFA que também chefiou a Força Aérea. "Estas são operações críticas. Devíamos ter oito ou nove aeronaves prontas". E acrescenta uma preocupação: "De certeza que o CEMFA não dorme descansado por não ter nenhum helicóptero em Porto Santo. Se acontece alguma coisa tem de ir daqui um a correr e quando lá chegar será tarde", avisa.
É por estas e outras que dá pena e ao mesmo tempo piada ver qualquer discussão em tom sério sobre meios de CAS, helicópteros de evacuação, substituição dos Alpha Jet ou compra de F-35. Vejam só a diferença de à 2 meses atrás para cá aqui no fórum, quando os principais temas mudaram de notícias sobre compra e substituição de novos meios para a discussão das últimas notícias que têm vindo a sair.
Continuo com a ideia que vamos chegar a 2030 com parte (se não totalmente) da busca e salvamento privatizada ou com a busca e salvamento no continente entregue à UCC da GNR (https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=13050.0). É nesse sentido que se tem vindo a trabalhar nos últimos anos. Os briefings e a conversa na GNR de dotar a UCC de meios aéreos de vigilância marítima de asa fixa e rotativa não é nada de novo.
Cumprimentos,
Eu vendia já os 119 á GNR e com essa verba mais os 53 milhões dos EvaKuativos, ficavam 73 milhões para se conseguir adquirir, se não melhor heli, uma meia dúzia de 169M.
Abraços
Não vendias, tinhas de ceder...
E os helis para formação de pilotos?
https://www.dnoticias.pt/2021/6/4/263920-porto-santo-vai-recuperar-temporariamente-helicoptero-de-busca-e-salvamentoBom, e continua a saga sobre o estado das Forças Armadas pela pena do Vítor Matos, do Expresso. Desta feita é a vez da Força Aérea, nada de muito novo, mas vale a pena ler para ver em que ponto as coisas estão, sobretudo nas frotas EH-101 e C-130.Citação de: Vítor Matos, Expresso, 4 de Junho de 2021Tal como a Marinha, a Força Aérea está com problemas graves de falta de pessoal e de operacionalidade em esquadras essenciais: a frota dos 12 helicópteros EH-101, que fazem a busca e salvamento em todo o território marítimo, teve uma taxa de operacionalidade abaixo de 30% em 2020, e dos cinco aviões de transporte estratégico C-130, só dois estão ao serviço e nem sempre operacionais.
Os problemas de prontidão são de tal ordem que a Madeira não tem qualquer helicóptero EH-101 desde Março, embora esteja previsto que esta semana uma aeronave regresse a Porto Santo, sabe o Expresso, apenas de ser uma decisão precária, devido aos problemas com a manutenção dos aparelhos. Nos últimos meses, a esquadra tem tido apenas 4 dos 12 helicópteros operacionais (dois nos Açores e dois no Continente), seguindo agora um quinto para a região autónoma da Madeira. Segundo o relatório da Lei de Programação Militar de 2020, a média do ano foi de 3,6 helicópteros disponíveis. Dois deles, aliás, inutilizados e canibalizados para fornecerem peças aos restantes, uma vez que a relação com a Leonardo, marca fornecedora, é difícil. Segundo o mesmo relatório, Portugal correr o risco de "não conseguir obter um número de aeronaves prontas necessárias para assegurar a missão que está atribuída à Esquadra", ou seja, assegurar os salvamentos no seu mar territorial. "É uma vergonha", lamenta ao Expresso o general Luís Araújo, ex-CEMGFA que também chefiou a Força Aérea. "Estas são operações críticas. Devíamos ter oito ou nove aeronaves prontas". E acrescenta uma preocupação: "De certeza que o CEMFA não dorme descansado por não ter nenhum helicóptero em Porto Santo. Se acontece alguma coisa tem de ir daqui um a correr e quando lá chegar será tarde", avisa.
É por estas e outras que dá pena e ao mesmo tempo piada ver qualquer discussão em tom sério sobre meios de CAS, helicópteros de evacuação, substituição dos Alpha Jet ou compra de F-35. Vejam só a diferença de à 2 meses atrás para cá aqui no fórum, quando os principais temas mudaram de notícias sobre compra e substituição de novos meios para a discussão das últimas notícias que têm vindo a sair.
Continuo com a ideia que vamos chegar a 2030 com parte (se não totalmente) da busca e salvamento privatizada ou com a busca e salvamento no continente entregue à UCC da GNR (https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=13050.0). É nesse sentido que se tem vindo a trabalhar nos últimos anos. Os briefings e a conversa na GNR de dotar a UCC de meios aéreos de vigilância marítima de asa fixa e rotativa não é nada de novo.
Cumprimentos,
O Estado não pode vender ao Estado algo que já lhe pertence. Podia, sim, haver uma transferência dos activos de um organismo para outro e, em contrapartida, uma transferência de verbas entre ministérios como compensação — mas isto seria uma opção política, já que juridicamente não seria necessário.
Os problemas de prontidão são de tal ordem que a Madeira não tem qualquer helicóptero EH-101 desde Março, embora esteja previsto que esta semana uma aeronave regresse a Porto Santo, sabe o Expresso, apenas de ser uma decisão precária, devido aos problemas com a manutenção dos aparelhos. Nos últimos meses, a esquadra tem tido apenas 4 dos 12 helicópteros operacionais (dois nos Açores e dois no Continente), seguindo agora um quinto para a região autónoma da Madeira.
CitarOs problemas de prontidão são de tal ordem que a Madeira não tem qualquer helicóptero EH-101 desde Março, embora esteja previsto que esta semana uma aeronave regresse a Porto Santo, sabe o Expresso, apenas de ser uma decisão precária, devido aos problemas com a manutenção dos aparelhos. Nos últimos meses, a esquadra tem tido apenas 4 dos 12 helicópteros operacionais (dois nos Açores e dois no Continente), seguindo agora um quinto para a região autónoma da Madeira.
Só seguiu entretanto um Merlin para Porto Santo porque este ano as comemorações oficiais do 10 de Junho são na Madeira, e ficaria muito mal na fotografia haver algum percalço com um VIP e não estar lá o helicóptero. É ao ponto a que isto chegou. ::)
Mas por que carga de água é que despesas correntes, como a manutenção de equipamento existente, são financiadas por um mecanismo de investimento, como é o caso da LPM?É uma das respostas de o porque de não se cumprirem as LPM, como há cativações do MDN para as despesas normais cabimentadas, vão buscar a LPM....
Mas por que carga de água é que despesas correntes, como a manutenção de equipamento existente, são financiadas por um mecanismo de investimento, como é o caso da LPM?É uma das respostas de o porque de não se cumprirem as LPM, como há cativações do MDN para as despesas normais cabimentadas, vão buscar a LPM....
Mas por que carga de água é que despesas correntes, como a manutenção de equipamento existente, são financiadas por um mecanismo de investimento, como é o caso da LPM?
Mas por que carga de água é que despesas correntes, como a manutenção de equipamento existente, são financiadas por um mecanismo de investimento, como é o caso da LPM?
Quando foi a bronca de Tancos. Com a vedação do perímetro das instalações toda ferrugenta e podre. Torres de vigia com alumínio de marquise com o vidros todos partidos etc.
Ouvimos o MD da altura a dizer que isso iria ser solucionado porque já estava inscrita uma verba na LPM para solucionar o problema. Por isso estás a ver.
Eu até estou desconfiado que eles compram o material de escritório e o papel higiénico com verbas inscritas na LPM.
Mas por que carga de água é que despesas correntes, como a manutenção de equipamento existente, são financiadas por um mecanismo de investimento, como é o caso da LPM?
Quando foi a bronca de Tancos. Com a vedação do perímetro das instalações toda ferrugenta e podre. Torres de vigia com alumínio de marquise com o vidros todos partidos etc.
Ouvimos o MD da altura a dizer que isso iria ser solucionado porque já estava inscrita uma verba na LPM para solucionar o problema. Por isso estás a ver.
Eu até estou desconfiado que eles compram o material de escritório e o papel higiénico com verbas inscritas na LPM.
Essas despesas fazem parte de outra lei a LIM( lei das infraestruturas militares)
Mas por que carga de água é que despesas correntes, como a manutenção de equipamento existente, são financiadas por um mecanismo de investimento, como é o caso da LPM?
Quando foi a bronca de Tancos. Com a vedação do perímetro das instalações toda ferrugenta e podre. Torres de vigia com alumínio de marquise com o vidros todos partidos etc.
Ouvimos o MD da altura a dizer que isso iria ser solucionado porque já estava inscrita uma verba na LPM para solucionar o problema. Por isso estás a ver.
Eu até estou desconfiado que eles compram o material de escritório e o papel higiénico com verbas inscritas na LPM.
Essas despesas fazem parte de outra lei a LIM( lei das infraestruturas militares)
Pode ser. Mas o artolas do ministro disse LPM.
Mas pode ser LPM ou LIM ou outra merda qualquer. Isso não altera a realidade e nem a questão de fundo. O que é facto é que aquilo naquele estado de degradação e de desleixo, nem no Burundi ou na Bolívia.
A voar baixinho...
Militares dos Zangões - Esq. 552 e da Esquadra 751 - “Pumas” estão na Hungria a participar num curso que tem como objetivo formar os primeiros instrutores táticos de helicópteros.
O Helicopter Tactics Instructor Course, desenvolvido pela European Defence Agency, decorre na Hungria até 22 de outubro e entrou no passado dia 4 na “flying phase”.
(https://scontent.fopo2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.6435-9/244972081_2320934481379696_1429250018361641084_n.jpg?_nc_cat=107&ccb=1-5&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=_P8_wSafBW4AX_0kgSL&_nc_ht=scontent.fopo2-2.fna&oh=5c56d10de2b81e39b7fdb8169f97db35&oe=618DF177)
Under the current contract with the Maintenance Directorate of Weapons Systems (DMSA) - Portuguese Air Force, for the acquisition of maintenance services for its EH-101 fleet, #OGMA has delivered an EH-101 aircraft, last December 23rd, at Air Base No. 6 (BA6). The aircraft was released after performing an inspection, being accepted by the Portuguese Air Force on December 29th. #ogma #EH101https://www.linkedin.com/company/ogma-ind%C3%BAstria-aeron%C3%A1utica-de-portugal-sa/
CitarUnder the current contract with the Maintenance Directorate of Weapons Systems (DMSA) - Portuguese Air Force, for the acquisition of maintenance services for its EH-101 fleet, #OGMA has delivered an EH-101 aircraft, last December 23rd, at Air Base No. 6 (BA6). The aircraft was released after performing an inspection, being accepted by the Portuguese Air Force on December 29th. #ogma #EH101https://www.linkedin.com/company/ogma-ind%C3%BAstria-aeron%C3%A1utica-de-portugal-sa/
CitarUnder the current contract with the Maintenance Directorate of Weapons Systems (DMSA) - Portuguese Air Force, for the acquisition of maintenance services for its EH-101 fleet, #OGMA has delivered an EH-101 aircraft, last December 23rd, at Air Base No. 6 (BA6). The aircraft was released after performing an inspection, being accepted by the Portuguese Air Force on December 29th. #ogma #EH101https://www.linkedin.com/company/ogma-ind%C3%BAstria-aeron%C3%A1utica-de-portugal-sa/
É o Mk.515/SIFICAP "19608".
(https://pbs.twimg.com/media/FIf-CvLWQAYLUl6?format=jpg&name=large)
https://twitter.com/OGMA_PT/status/1479430361558011904
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É o Mk.515/SIFICAP "19608".
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𝐍𝐨 𝐝𝐢𝐚 𝟏𝟔 de 𝐅𝐄𝐕𝐄𝐑𝐄𝐈𝐑𝐎, 𝐚 𝐄𝐬𝐪𝐮𝐚𝐝𝐫𝐚 𝟕𝟓𝟏 “𝐏𝐮𝐦𝐚𝐬”, 𝐟𝐨𝐢 𝐚𝐜𝐭𝐢𝐯𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐛𝐮𝐬𝐜𝐚 𝐞 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 (𝐒𝐀𝐑), 𝐚𝐨 𝐧𝐚𝐯𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚𝐬, 𝐅𝐄𝐋𝐈𝐂𝐈𝐓𝐘 𝐀𝐂𝐄.
O navio com bandeira do Panamá, navegava a cerca de 170 km a sudoeste da Ilha do Faial, quando activou um alerta (𝗱𝗶𝘀𝘁𝗿𝗲𝘀𝘀 𝗰𝗮𝗹𝗹), reportando um fogo activo no porão. O EH-101 descolou às 11h30, e concluiu com sucesso a sua missão, tendo resgatado os 22 tripulantes em duas viagens, evacuando a tripulação para a Ilha do Faial. Às 17h40, o EH-101 Merlin aterrou na Base Aérea, totalizando 5h45 de tempo de voo.
(https://scontent.flis8-2.fna.fbcdn.net/v/t39.30808-6/274095010_415699823689856_132296288284901825_n.jpg?_nc_cat=107&ccb=1-5&_nc_sid=a26aad&_nc_ohc=VBW1qNRQE1sAX8Ue8g_&tn=QR2WPemICuRpxFs6&_nc_ht=scontent.flis8-2.fna&oh=00_AT-GMebwEaMkEuwTdBhHclGJ7h8wS0Y2SNIIS9UIJZlegw&oe=6213CDFB)
𝐄𝐬𝐪𝐮𝐚𝐝𝐫𝐚 𝟕𝟓𝟏 “𝐏𝐮𝐦𝐚𝐬”
“𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑸𝒖𝒆 𝑶𝒖𝒕𝒓𝒐𝒔 𝑽𝒊𝒗𝒂𝒎”
c56x1 :DCitar𝐍𝐨 𝐝𝐢𝐚 𝟏𝟔 de 𝐅𝐄𝐕𝐄𝐑𝐄𝐈𝐑𝐎, 𝐚 𝐄𝐬𝐪𝐮𝐚𝐝𝐫𝐚 𝟕𝟓𝟏 “𝐏𝐮𝐦𝐚𝐬”, 𝐟𝐨𝐢 𝐚𝐜𝐭𝐢𝐯𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐛𝐮𝐬𝐜𝐚 𝐞 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 (𝐒𝐀𝐑), 𝐚𝐨 𝐧𝐚𝐯𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚𝐬, 𝐅𝐄𝐋𝐈𝐂𝐈𝐓𝐘 𝐀𝐂𝐄.
O navio com bandeira do Panamá, navegava a cerca de 170 km a sudoeste da Ilha do Faial, quando activou um alerta (𝗱𝗶𝘀𝘁𝗿𝗲𝘀𝘀 𝗰𝗮𝗹𝗹), reportando um fogo activo no porão. O EH-101 descolou às 11h30, e concluiu com sucesso a sua missão, tendo resgatado os 22 tripulantes em duas viagens, evacuando a tripulação para a Ilha do Faial. Às 17h40, o EH-101 Merlin aterrou na Base Aérea, totalizando 5h45 de tempo de voo.
(https://scontent.flis8-2.fna.fbcdn.net/v/t39.30808-6/274095010_415699823689856_132296288284901825_n.jpg?_nc_cat=107&ccb=1-5&_nc_sid=a26aad&_nc_ohc=VBW1qNRQE1sAX8Ue8g_&tn=QR2WPemICuRpxFs6&_nc_ht=scontent.flis8-2.fna&oh=00_AT-GMebwEaMkEuwTdBhHclGJ7h8wS0Y2SNIIS9UIJZlegw&oe=6213CDFB)
𝐄𝐬𝐪𝐮𝐚𝐝𝐫𝐚 𝟕𝟓𝟏 “𝐏𝐮𝐦𝐚𝐬”
“𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑸𝒖𝒆 𝑶𝒖𝒕𝒓𝒐𝒔 𝑽𝒊𝒗𝒂𝒎”
https://www.emfa.pt/noticia-3609-?fbclid=IwAR1GfGfWR5lnxdAf7QQ-nx5hhUE5PJBEFM1BzgU_N-Tyorj8DANxoHpIUFk
(...) Entre os helicópteros de busca e salvamento EH-101, que estão com problemas de fornecimento do fabricante, há aeronaves canibalizadas, a servir para fornecer peças, enquanto outras ficam no chão porque não têm lâmpadas nos holofotes essenciais para os voos arriscados que fazem no mar. (...)
https://expresso.pt/politica/o-novo-cemfa-piloto-de-pavio-curto-a-frente-de-uma-forca-aerea-em-crise/
Essas Lâmpadas são caríssimas, ao ponto de se encostar um ou mais 101 por causa do custo de aquisição, isto é um circo completo, não falta nada !!
Under the current contract with the Weapons Systems Maintenance Directorate (DMSA) - Portuguese Air Force, for the acquisition of maintenance services for its EH-101 fleet, the #OGMA team has delivered an EH-101 aircraft, last February 17th, at Air Base No. 6 (BA6). The aircraft was released after performing an inspection, being accepted by the @Portuguese Air Force in February 23rd.
(https://media-exp1.licdn.com/dms/image/C4E22AQE0KeU9IY3Tjw/feedshare-shrink_1280/0/1646316690012?e=1649289600&v=beta&t=gQFSwAboqm2_PdLCGn4_AXXWy0XIz3t1SIx-f83e7L4)
https://www.linkedin.com/company/ogma-ind%C3%BAstria-aeron%C3%A1utica-de-portugal-sa/?miniCompanyUrn=urn%3Ali%3Afs_miniCompany%3A8441887&lipi=urn%3Ali%3Apage%3Ad_flagship3_feed%3BpYUG27lJQAqT9DMXlYGk%2Bg%3D%3D&licu=urn%3Ali%3Acontrol%3Ad_flagship3_feed-actor_container&lici=cOiJbV7j3CB4rgD5x2QXtg%3D%3D
CitarUnder the current contract with the Weapons Systems Maintenance Directorate (DMSA) - Portuguese Air Force, for the acquisition of maintenance services for its EH-101 fleet, the #OGMA team has delivered an EH-101 aircraft, last February 17th, at Air Base No. 6 (BA6). The aircraft was released after performing an inspection, being accepted by the @Portuguese Air Force in February 23rd.
(https://media-exp1.licdn.com/dms/image/C4E22AQE0KeU9IY3Tjw/feedshare-shrink_1280/0/1646316690012?e=1649289600&v=beta&t=gQFSwAboqm2_PdLCGn4_AXXWy0XIz3t1SIx-f83e7L4)
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O da foto é um 516.
É um 516 CSAR sim senhor. :-[:domador::Esmagar:
Raios partam as dioptrias e a PDI! :mrgreen:
FDX, já andas assim ???? ::)
Epá tú és um gajo novo, vê lá se te cuidas ........ :mrgreen:
A OGMA (re)entregou à FAP no mês passado um EH-101 Mk.514 (SAR "19606"), após ter sido efectuada no Montijo a manutenção de 2º e 3º Escalões à aeronave.
(https://pbs.twimg.com/media/FoRma2MWIAEv7FI?format=jpg&name=medium)
https://twitter.com/OGMA_PT/status/1622535622438146053
Possivelmente a primeira foto do EH101 a fazer "isto".
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=605794618255145&id=100064738358564
Parece que vão ser modernizados.
Só agora?
https://www.facebook.com/100064576306420/posts/pfbid02MbtsCjTyobZ98pFEHDLxkNAPFnYTFPzjgp1pANxKrr3optcJx91mF3eZEnggxjfHl/?sfnsn=mo
“Montijo is perfectly placed to conduct numerous training serials that we need to be proficient in. From low flying to air gunnery, mountain flying, winching and fast roping to ships at sea, the training estate available to 751 Squadron is impressive with easy access to all of it within an hour’s flying time. The biggest bonus is the excellent flying weather they have here for most of the year.”https://www.royalnavy.mod.uk/news-and-latest-activity/news/2023/june/08/230608-chf-trains-in-portugal
A Força Aérea reactivou a Esquadra 752, doravante reconhecida como "Fénix", numa cerimónia que decorreu hoje, 14 de Junho, na Base Aérea N.º 4 (BA4), nas Lajes, onde ficará sediada.Fonte: https://www.emfa.pt/noticia-4197-Esquadra%20752%20renasce%20como%20F%C3%A9nix (https://www.emfa.pt/noticia-4197-Esquadra%20752%20renasce%20como%20F%C3%A9nix)
Equipada com helicópteros EH-101 Merlin, a reactivação da Esquadra 752 surge como forma de garantir o cumprimento da missão da Força Aérea e os compromissos assumidos, nomeadamente na assistência às populações na Região Autónoma dos Açores.
Através da presença permanente de uma esquadra de voo sobretudo dedicada à missão de busca e salvamento e transporte médicos aéreos, a Força Aérea cria condições para dar resposta ao aumento de 236% registado na última década do empenhamento do destacamento da Esquadra 751 - "Pumas". Paralelamente, cria condições para permitir a conjugação da vida pessoal e familiar dos militares, materializada pela diminuição do número de destacamentos.
Dirigindo-se aos militares da Esquadra 752, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, que presidiu a cerimónia, disse esperar «exemplar profissionalismo, abnegação e coragem, numa atitude que prestigia, dignifica e honra o percurso histórico da Força Aérea no Arquipélago dos Açores e em todo o território nacional». Esperando dos militares a geração de um «sentido de pertença, para encherem de honra e orgulho a nossa Força Aérea», manifestou disponibilidade para um acompanhamento próximo e «total apoio pessoal e institucional».
Investido como Comandante da Esquadra 752, o Major Hélder Costa valorizou os «símbolos representativos desta esquadra renascida, a qual se libertou do nome Pumas para passar a ser designada tão apropriadamente de Fénix». Explicando, «como se viu pela sua história, mais uma vez se ergue das cinzas para cumprir a sua missão, para voar "Para que outros vivam", lema partilhado com a nossa esquadra irmã, a 751, e com a qual queremos trabalhar em estreita relação e cooperação».
Recorde-se que foi em 1978 que a Esquadra 752 foi constituída pela primeira vez, na altura equipada com helicópteros SA-330 Puma e sob o cognome "Pumas". Depois de ter sido renomeada, em 1993, de Esquadra 711, voltaria ao nome original em 2008, aquando da reactivação de forma temporária que perdurou até 2011.
A BA4 volta a ver atribuída uma esquadra de voo, depois de um interregno apenas a garantir apoio aos destacamentos da Esquadra 502 - "Elefantes" e 751 - "Pumas", ambas sediadas na Base Aérea N.° 6, no Montijo. A Esquadra 502 continuará a funcionar com destacamento permanente na BA4.
Não percebo
Não seria possível ter Merlins da 751 em Lajes e estes pertencerem à mesma esquadra na mesma?
Sabem que para fazer isso, não era necessário criar de propósito uma nova esquadra, certo? É que a capacidade de manter os Merlin nas Lajes durante longos períodos de tempo ao invés de um destacamento de curta duração, estará sempre associada a haver pessoal e capacidade de fazer manutenção localmente. Não me parece que reerguer a 752 faça alguma diferença a este nível.
A ideia é essa. Dar estabilidade familiar para se possa ter a capacidade no local. Ninguém merece ficar 15 dias sem ver a família. Assim podem ir para lá viver e inscrever os filhos na escola.
Sabem que para fazer isso, não era necessário criar de propósito uma nova esquadra, certo? É que a capacidade de manter os Merlin nas Lajes durante longos períodos de tempo ao invés de um destacamento de curta duração, estará sempre associada a haver pessoal e capacidade de fazer manutenção localmente. Não me parece que reerguer a 752 faça alguma diferença a este nível.
A ideia é essa. Dar estabilidade familiar para se possa ter a capacidade no local. Ninguém merece ficar 15 dias sem ver a família. Assim podem ir para lá viver e inscrever os filhos na escola.
Primeiro a 711 operava mais do que um tipo de equipamento.Sabem que para fazer isso, não era necessário criar de propósito uma nova esquadra, certo? É que a capacidade de manter os Merlin nas Lajes durante longos períodos de tempo ao invés de um destacamento de curta duração, estará sempre associada a haver pessoal e capacidade de fazer manutenção localmente. Não me parece que reerguer a 752 faça alguma diferença a este nível.
A ideia é essa. Dar estabilidade familiar para se possa ter a capacidade no local. Ninguém merece ficar 15 dias sem ver a família. Assim podem ir para lá viver e inscrever os filhos na escola.
Sim, mas essas alterações, não obrigam a que se crie uma esquadra de propósito. Se antes da nova esquadra "não era possível", revela mais os problemas em termos de burocracia por trás destas decisões, do que outra coisa.
Só por curiosidade, se eventualmente se quisesse ter uma parelha de F-16 em QRA permanente nos Açores e outra na Madeira (sem terem de voltar para Monte Real de 15 em 15 dias), criavam-se de propósito 2 esquadras para 2 aeronaves cada uma? Vai-se fazer isso com os C-295? Se assim for, vamos ter mais esquadras que aviões, zero ganhos operacionais e aumento das despesas com postos de comando.
Primeiro a 711 operava mais do que um tipo de equipamento.
Depois é um crime desaproveitar a BA4.
Desde F16, passando pelos P3, não se entende porque não há, pelo menos, destacamentos destes em permanência.
A existência de uma esquadra poderia facilitar tudo isto.
Assim são instalações quase às moscas...
Temos 2 esquadras de F-16, que noutros tempos, seriam divididas uma em Monte Real e a outra em Beja, mas para contenção de custos, foi colocado tudo em Monte Real.
Resumindo, criar esquadras, não muda nada, e isto que vai acontecer com os Merlin, podia muito bem ter sido feito sem criar uma esquadra de propósito para fins de um destacamento mais prolongado.
Se os hélis de evacuação sempre vierem, tomem lá mais uma esquadra. E se quiserem ser justos com o pessoal associado ao Merlin destacado na Madeira, tomem lá mais uma esquadra.
Isso é falso, que já no tempo das vacas gordas dos anos 80, as duas esquadras de A-7 estavam juntas em Monte Real, nunca estiveram separadas.
Como?
Comparar o esforço do que se faz na Madeira com o que se faz nos Açores é pura ignorância.
É claro que se vierem os helicópteros de evacuação vão ser unidade própria.
Mas agora critica-se ter mais unidades operacionais? Dizer mal é que importa.
Meu caro, antes de falares de ignorância, vai lá ver que aeronave operava a esquadra 301 antes de passar a F-16.
Como o quê? Vais dizer que não dava para ser tomada a decisão de colocar em "permanência" os Merlin, sem ter de ser ir por toda a burocracia e complicação de se elevar uma esquadra para o mesmo efeito? :o
Conta lá essa do esforço. Não está lá um Merlin destacado? Ou é diferente só porque sim?
Teoricamente nada impede um destacamento de ter mais aeronaves e mais elementos, mas para quê castigar ainda mais pessoas de andar aos 15 dias para cá e para lá? Chegava a ser um acumulado de meses ao fim de um único ano. Por causa de uma bandeira? Se é necessário 3 ou 4 tripulações nos Açores, 3 ou 4 EH101, e 30 ou 40 mecânicos, porque é que essa força não pode ser uma esquadra própria?
Através da presença permanente de uma esquadra de voo sobretudo dedicada à missão de busca e salvamento e transporte médicos aéreos, a Força Aérea cria condições para dar resposta ao aumento de 236% registado na última década do empenhamento do destacamento da Esquadra 751 - "Pumas". Paralelamente, cria condições para permitir a conjugação da vida pessoal e familiar dos militares, materializada pela diminuição do número de destacamentos.
E se...criassem as Esquadras nos Açores que dessem os aviões a Madeira?
A distancia é algo inferior dos Açores a Madeira que do Continente à Madeira. Se calhar já justificava melhor as Esquadras afectas aos Açores e que em acumulação faziam Madeira.
Isto teoricamente e só pensando em meios, quanto a mobilidade de efectivos nem me meto
Ter Merlin e C295 complementados por algum C130.
Não sei não entendo bem porque é obrigatório em certos casos cada modelo ter de ser uma Esquadra. é como digo se vierem 2 ou 3 A400 é outra esquadra com toda a estrutura administrativa e de comando?
Ninguém está a propor que se mantenham as rotações das tripulações de 15 em 15 dias. O que disse, é que para alterar o formato com que é feito, não era necessário reinventar a roda, com uma nova esquadra. Em vez de criar uma Esquadra do zero, não era preferível, e até mais rápido, e até mais simplificado em termos da linha de comando, reforçar a 751, de forma a ter essa capacidade?
Dito isto, esta nova esquadra parece, não uma solução para a situação das tripulações dos Merlin nos Açores, mas uma "solução" para o excesso de oficiais nas FA, que precisam de cargos para justificar a sua permanência. Pensava que a ideia era cortar gorduras, não ganhar mais.
Por momentos pensei que tivesses compreendido o que quis dizer, mas afinal não.
Ninguém está a propor que se mantenham as rotações das tripulações de 15 em 15 dias.
O que disse, é que para alterar o formato com que é feito, não era necessário reinventar a roda, com uma nova esquadra. Em vez de criar uma Esquadra do zero, não era preferível, e até mais rápido, e até mais simplificado em termos da linha de comando, reforçar a 751, de forma a ter essa capacidade?
SE...como o exemplo dos Pumas e Aviocar no passado, essa Esquadra tivesse 4 H 101 e 4 C295?
Já se tornava uma Esquadra com meios substanciais e melhor justificada em termos de comando e administração.
Fazem falta no continente os 12 C295, com 4 C130 e depois os Kacetes?
SE...como o exemplo dos Pumas e Aviocar no passado, essa Esquadra tivesse 4 H 101 e 4 C295?
Não vou dizer que não há necessidade de mais C295 nos Açores, pode haver. Mas enquanto os helicópteros passamos de 10 Puma para 12 EH101, também passamos de 20/22 Aviocar para 12 C295, com a agravante destes fazerem muitas missões internacionais, como os Frontex nos paises Mediterrâneos e de transporte no Mali, agora não há tanta quantidade de aviões como com os Aviocar.
https://ensina.rtp.pt/artigo/a-forca-aerea-portuguesa-na-frontex/CitarJá se tornava uma Esquadra com meios substanciais e melhor justificada em termos de comando e administração.
Existem casos de esquadras com 3 ou 4 aeronaves, a esquadra 504 acho que só tinha 3 Falcon 50, a esquadra 501 só tem 4 C-130 (e alguns até estão indisponíveis na OGMA a fazer upgrade).CitarFazem falta no continente os 12 C295, com 4 C130 e depois os Kacetes?
Não sou contra ir mais algum C295 para os Açores, os C-130 defendo que devem continuar juntos e não se separarem, onde quer que seja, mas também não me parece que "façam falta" nos Açores, pelo menos numa base diária, uma ideia até podia ser, os C-130 ficarem com as operações Continente - Ilhas, e os KC390 por terem uma maior velocidade ficarem com os voos logísticos para a Lituânia, Roménia, África, etc.
Com os 4 C130 já operacionais, mais 8 C295 não poderia ser assegurado por ambos? dispensando os restantes 4 C295 para os Açores
SE...como o exemplo dos Pumas e Aviocar no passado, essa Esquadra tivesse 4 H 101 e 4 C295?
Não vou dizer que não há necessidade de mais C295 nos Açores, pode haver. Mas enquanto os helicópteros passamos de 10 Puma para 12 EH101, também passamos de 20/22 Aviocar para 12 C295, com a agravante destes fazerem muitas missões internacionais, como os Frontex nos paises Mediterrâneos e de transporte no Mali, agora não há tanta quantidade de aviões como com os Aviocar.
https://ensina.rtp.pt/artigo/a-forca-aerea-portuguesa-na-frontex/CitarJá se tornava uma Esquadra com meios substanciais e melhor justificada em termos de comando e administração.
Existem casos de esquadras com 3 ou 4 aeronaves, a esquadra 504 acho que só tinha 3 Falcon 50, a esquadra 501 só tem 4 C-130 (e alguns até estão indisponíveis na OGMA a fazer upgrade).CitarFazem falta no continente os 12 C295, com 4 C130 e depois os Kacetes?
Não sou contra ir mais algum C295 para os Açores, os C-130 defendo que devem continuar juntos e não se separarem, onde quer que seja, mas também não me parece que "façam falta" nos Açores, pelo menos numa base diária, uma ideia até podia ser, os C-130 ficarem com as operações Continente - Ilhas, e os KC390 por terem uma maior velocidade ficarem com os voos logísticos para a Lituânia, Roménia, África, etc.
"com a agravante destes fazerem muitas missões internacionais, como os Frontex nos paises Mediterrâneos e de transporte no Mali"
Quando os 4 C130 estiverem já operacionais, mais 8 C295 não poderia ser assegurado por ambos? dispensando os restantes 4 C295 para os Açores
Dentro em breve serão 4 C130, 12 C295 e 6 KC
Será que não fazia sentido modificar 2 C295 para uma versão mais patrulha marítima e luta asw? Aquela versão persuader existente é uma versão minimi de patrulha marítima
Os P3 estão a ficar velhinhos e cada vez mais a probabilidade de ficarem menos disponíveis e, a substituição tarda. E mesmo de pois de serem substituídos provavelmente será por um numero escasso de aviões. Os 2 C295 seriam sempre uma mais valia neste imenso Atlântico, até sediados nos Açores e os outros ASW maiores no Continente
A vantagem de aproveitar a frota de 12 C295 é, seja qual for a versão é o mesmo avião, só muda a tecnologia interna
SE...como o exemplo dos Pumas e Aviocar no passado, essa Esquadra tivesse 4 H 101 e 4 C295?
Não vou dizer que não há necessidade de mais C295 nos Açores, pode haver. Mas enquanto os helicópteros passamos de 10 Puma para 12 EH101, também passamos de 20/22 Aviocar para 12 C295, com a agravante destes fazerem muitas missões internacionais, como os Frontex nos paises Mediterrâneos e de transporte no Mali, agora não há tanta quantidade de aviões como com os Aviocar.
https://ensina.rtp.pt/artigo/a-forca-aerea-portuguesa-na-frontex/CitarJá se tornava uma Esquadra com meios substanciais e melhor justificada em termos de comando e administração.
Existem casos de esquadras com 3 ou 4 aeronaves, a esquadra 504 acho que só tinha 3 Falcon 50, a esquadra 501 só tem 4 C-130 (e alguns até estão indisponíveis na OGMA a fazer upgrade).CitarFazem falta no continente os 12 C295, com 4 C130 e depois os Kacetes?
Não sou contra ir mais algum C295 para os Açores, os C-130 defendo que devem continuar juntos e não se separarem, onde quer que seja, mas também não me parece que "façam falta" nos Açores, pelo menos numa base diária, uma ideia até podia ser, os C-130 ficarem com as operações Continente - Ilhas, e os KC390 por terem uma maior velocidade ficarem com os voos logísticos para a Lituânia, Roménia, África, etc.
"com a agravante destes fazerem muitas missões internacionais, como os Frontex nos paises Mediterrâneos e de transporte no Mali"
Quando os 4 C130 estiverem já operacionais, mais 8 C295 não poderia ser assegurado por ambos? dispensando os restantes 4 C295 para os Açores
Dentro em breve serão 4 C130, 12 C295 e 6 KC
Será que não fazia sentido modificar 2 C295 para uma versão mais patrulha marítima e luta asw? Aquela versão persuader existente é uma versão minimi de patrulha marítima
Os P3 estão a ficar velhinhos e cada vez mais a probabilidade de ficarem menos disponíveis e, a substituição tarda. E mesmo de pois de serem substituídos provavelmente será por um numero escasso de aviões. Os 2 C295 seriam sempre uma mais valia neste imenso Atlântico, até sediados nos Açores e os outros ASW maiores no Continente
A vantagem de aproveitar a frota de 12 C295 é, seja qual for a versão é o mesmo avião, só muda a tecnologia interna
Os C-130 são suposto só durarem até 2028 na FAP. Não é suposto atuarem juntos na totalidade.
A não ser que na missão de combate aos fogos.
Quanto aos C295 com os problemas de motor que temos, ter metade disponível já era muito bom.
Não existe dinheiro, ponto um (por isso o C130 que tem peças em barda, até para encomendar um pneu é um pincel, na FAP). ::)
(https://1.bp.blogspot.com/-wOqZY9uvaQ8/X89wAz-hhiI/AAAAAAAAGis/DCJqeCJAybkdIMrQCTCuSsCK2hNNRpj-QCLcBGAsYHQ/w640-h480/s50690527808_c08bbcfce4_h.jpg)
Muito se tem falado da qualidade do material europeu, mas para mim o que é mais grave é a deficiente logística. Algo que o material americano não tem e por norma a manutenção é mais fácil, sobretudo porque ao contrario dos Merlin, não é preciso fornecer primeiro aos Italianos e Britânicos e depois aos tugas e aos Dinamarqueses. ;)
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/15/Danish_air_force_EH-101_Merlin.jpg)
Os próprios interesses da FAP em material concentrado em algumas empresas, tem que se lhe diga. Primeiro foi a Casa, agora Airbus, continuando para a Leonardo e agora para a Embraer. Resta saber se esta última tem melhor logística... :P
(https://www.infodefensa.com/images/showid2/5564519?w=900&mh=700)
Saudações
P.S. Pessoalmente faz-me sentido destacamentos das esquadras espalhados pelo país. Por exemplo 4 F16 nas Lajes, 2 Merlin e 2 C295 no mínimo. O mesmo na Madeira. Até no Continente da mesma forma que existe um heli em Ovar ( o ideal seriam 2), também não era descabido ter para SAR por exemplo em Faro. Se existisse o tal destacamento a serio para incêndios (que está planificado), o ideal era existir algumas unidades no interior. Agora dinheiro, pessoal e vontade de organizar a Fap desta ou qualquer outra maneira não existe. Simples. ;)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwarriors.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2022%2F08%2F54495-4.jpg&hash=596ac55db58b241a65863173eb0ab735)
Hoje no dia da Base Aérea n6, passou uma formação de 3 helicópteros EH101, se juntarmos aos que estão fora na Madeira e nos Açores, já começa a ser alguma coisa.
Hoje no dia da Base Aérea n6, passou uma formação de 3 helicópteros EH101, se juntarmos aos que estão fora na Madeira e nos Açores, já começa a ser alguma coisa.
Devem estar a chegar as peças, ou foram mais pilhados
“PUMAS” TREINAM OPERAÇÕES TÁTICAS NA HUNGRIA
04 de Outubro de 2023
Desde segunda-feira, 02 de outubro, 23 militares da Esquadra 751 – “Pumas” encontram-se na Hungria a participar na fase prática do curso de instrutores de operações táticas em helicóptero, o Helicopter Tactics Instructor Course 2023 (HTIC), ministrado pela Agência de Defesa Europeia (EDA). Aquele curso é o culminar de uma série de formações organizadas pela EDA, com o objetivo de dotar os países membros com conhecimento e capacidade para operar em conjunto com outros países, em diversos ambientes desafiadores.
Desempenhando um papel crucial na formação das tripulações em geral e, em particular, de instrutores, para a utilização eficiente de helicópteros em operações táticas, o HTIC permitirá aos nossos militares estarem preparados para participar em operações de contingência, segurança e defesa mútua, em conformidade com a Política Comum de Segurança e Defesa da Europa. Paralelamente, os militares que concluem com êxito o curso são internacionalmente reconhecidos como instrutores táticos, o que lhes permite formar futuras tripulações no seu país de origem e apoiar os programas do Helicopter Exercise Programme (HEP).
Desde 2021 que a Força Aérea tem destacado militares da Esquadra 751 para aquele curso, permitindo que os “Pumas” alcancem qualificações de Ouro, Prata ou Bronze. Fruto desse investimento, será a primeira vez que um militar da esquadra atingirá o nível de qualificação de Ouro, o que reflete a capacidade e a dedicação para com o programa dos militares nomeados.
EH-101 Mk.516 (CSAR) "19611"
(https://i.postimg.cc/MZmPFFZm/htic.jpg)
https://www.emfa.pt/noticia-4353-8220pumas8221-treinam-operacoes-taticas-na-hungria
Já agora
Existem diferenças externas que sejam possíveis de identificar para distinguir os Merlin CSAR dos SAR?
Todas as transferências efetuadas têm por base quer os compromissos assumidos neste âmbito, bem como as solicitações apresentadas pelo Ramo. Do saldo apurado, 1.797 M€, respeitam a compromissos assumidos. Adicionalmente, este projeto foi dador no montante de 11.591 M€, no âmbito da gestão flexível, para antecipar o pagamento da etapa contratual “Estação de Montagem Estrutural AC2” do projeto KC-390 – Aquisição. Esta verba, já se encontra no presente ano, disponível neste projeto, aguardando unicamente o valor de 1.797 M€, assim que o processo de transição de saldo de 2022 esteja concluído
Para a FAP é mais importante um avião brasileiro, que os EH101.
Boa FAP, como contribuinte fiquei mesmo feliz e garanto que se um dia precisar de um heli e não o tiver processo a FAP até ao último cêntimo.CitarTodas as transferências efetuadas têm por base quer os compromissos assumidos neste âmbito, bem como as solicitações apresentadas pelo Ramo. Do saldo apurado, 1.797 M€, respeitam a compromissos assumidos. Adicionalmente, este projeto foi dador no montante de 11.591 M€, no âmbito da gestão flexível, para antecipar o pagamento da etapa contratual “Estação de Montagem Estrutural AC2” do projeto KC-390 – Aquisição. Esta verba, já se encontra no presente ano, disponível neste projeto, aguardando unicamente o valor de 1.797 M€, assim que o processo de transição de saldo de 2022 esteja concluído
Para a FAP é mais importante um avião brasileiro, que os EH101.
Boa FAP, como contribuinte fiquei mesmo feliz e garanto que se um dia precisar de um heli e não o tiver processo a FAP até ao último cêntimo.CitarTodas as transferências efetuadas têm por base quer os compromissos assumidos neste âmbito, bem como as solicitações apresentadas pelo Ramo. Do saldo apurado, 1.797 M€, respeitam a compromissos assumidos. Adicionalmente, este projeto foi dador no montante de 11.591 M€, no âmbito da gestão flexível, para antecipar o pagamento da etapa contratual “Estação de Montagem Estrutural AC2” do projeto KC-390 – Aquisição. Esta verba, já se encontra no presente ano, disponível neste projeto, aguardando unicamente o valor de 1.797 M€, assim que o processo de transição de saldo de 2022 esteja concluído
Para quem manda, só interessa agradar ao governo, e ao governo só interessa agradar a Embraer.
Por isso o KC e o A-29 são as prioridades.
Cps
Para a FAP é mais importante um avião brasileiro, que os EH101.
Boa FAP, como contribuinte fiquei mesmo feliz e garanto que se um dia precisar de um heli e não o tiver processo a FAP até ao último cêntimo.CitarTodas as transferências efetuadas têm por base quer os compromissos assumidos neste âmbito, bem como as solicitações apresentadas pelo Ramo. Do saldo apurado, 1.797 M€, respeitam a compromissos assumidos. Adicionalmente, este projeto foi dador no montante de 11.591 M€, no âmbito da gestão flexível, para antecipar o pagamento da etapa contratual “Estação de Montagem Estrutural AC2” do projeto KC-390 – Aquisição. Esta verba, já se encontra no presente ano, disponível neste projeto, aguardando unicamente o valor de 1.797 M€, assim que o processo de transição de saldo de 2022 esteja concluído
Andam por ai Merlin estrangeiros? Parece-me passar um pela margem sul cinzento...
Para a FAP é mais importante um avião brasileiro, que os EH101.
Boa FAP, como contribuinte fiquei mesmo feliz e garanto que se um dia precisar de um heli e não o tiver processo a FAP até ao último cêntimo.CitarTodas as transferências efetuadas têm por base quer os compromissos assumidos neste âmbito, bem como as solicitações apresentadas pelo Ramo. Do saldo apurado, 1.797 M€, respeitam a compromissos assumidos. Adicionalmente, este projeto foi dador no montante de 11.591 M€, no âmbito da gestão flexível, para antecipar o pagamento da etapa contratual “Estação de Montagem Estrutural AC2” do projeto KC-390 – Aquisição. Esta verba, já se encontra no presente ano, disponível neste projeto, aguardando unicamente o valor de 1.797 M€, assim que o processo de transição de saldo de 2022 esteja concluído
Andam por ai Merlin estrangeiros? Parece-me passar um pela margem sul cinzento...
Nas últimas semanas têm estado 4 Mk.4 da Royal Navy no Montijo para treinar com a 751. Se viste um cinza é porque ainda cá estão. :)
https://twitter.com/846NAS/status/1726895073877750141
Andam por ai Merlin estrangeiros? Parece-me passar um pela margem sul cinzento...
Nas últimas semanas têm estado 4 Mk.4 da Royal Navy no Montijo para treinar com a 751. Se viste um cinza é porque ainda cá estão. :)
https://twitter.com/846NAS/status/1726895073877750141
Esta notícia chamou-me à atenção por falar em meios britânicos, mas como não há fotos, também podem ter sido esses helis e dizerem erradamente Royal Air Force.
Esta notícia chamou-me à atenção por falar em meios britânicos, mas como não há fotos, também podem ter sido esses helis e dizerem erradamente Royal Air Force.
Command of the UK Merlin HC3/3A fleet was formally transferred from the RAF to the Royal Navy during a ceremony at RAF Benson on 30 September 2014. As part of the same ceremony, the RAF's 78 Sqn was disbanded and the Royal Navy's 846 Naval Air Squadron stood-up with the Merlin. The upgrade of the Royal Navy Commando Helicopter Force's (CHF's) 25-strong Merlin HC3/3A helicopter fleet to HC4/4A standard was completed on December 2022.
Ainda há umas horas, quando um dos F's, passou por aqui a caminho de Beja, tivemos um a sobrevoar a zona.
Esta notícia chamou-me à atenção por falar em meios britânicos, mas como não há fotos, também podem ter sido esses helis e dizerem erradamente Royal Air Force.CitarCommand of the UK Merlin HC3/3A fleet was formally transferred from the RAF to the Royal Navy during a ceremony at RAF Benson on 30 September 2014. As part of the same ceremony, the RAF's 78 Sqn was disbanded and the Royal Navy's 846 Naval Air Squadron stood-up with the Merlin. The upgrade of the Royal Navy Commando Helicopter Force's (CHF's) 25-strong Merlin HC3/3A helicopter fleet to HC4/4A standard was completed on December 2022.
BA6, semana passada
(https://i.postimg.cc/BQt3g0M0/403758250-7150555584966719-3809552615964825144-n-1.jpg)
(https://i.postimg.cc/NM6H0XWQ/405885200-7246868625325869-5418984126832578670-n.jpg)
Os artilheiros dos Merlin da Royal Navy foram esta manhã afinar a pontaria para a carreira de tiro da Escola Prática de Infantaria, em Mafra.
(https://i.postimg.cc/2S8D7dSz/GAv2-ET-WUAAY3wg.jpg)
https://twitter.com/846NAS/status/1732749043313303774/photo/1
O memorando de entendimento assinado entre a Esquadra 751 e a 846 Naval Air Squadron em Maio passado está a colher frutos. A troca de experiências, de conhecimentos, de conceitos, de doutrinas, e a promoção crescente da interoperabilidade entre ambas as unidades que operam o Merlin (sem falar na mais velha aliança militar no mundo), tem granjeado rasgados elogios de parte a parte e será para continuar no futuro. :)
Peça no site da Royal Navy sobre a recente estadia de 3 semanas de tripulações e helicópteros do 846 NAS no Montijo.
https://www.royalnavy.mod.uk/news-and-latest-activity/news/2023/december/14/231214-merlins-in-portugal
Peça no site da Royal Navy sobre a recente estadia de 3 semanas de tripulações e helicópteros do 846 NAS no Montijo.
https://www.royalnavy.mod.uk/news-and-latest-activity/news/2023/december/14/231214-merlins-in-portugal
A diferença que fez investir em cursos de pilotos. Existe um mundo fora do SAR para explorar.
Peça no site da Royal Navy sobre a recente estadia de 3 semanas de tripulações e helicópteros do 846 NAS no Montijo.
https://www.royalnavy.mod.uk/news-and-latest-activity/news/2023/december/14/231214-merlins-in-portugal
A diferença que fez investir em cursos de pilotos. Existe um mundo fora do SAR para explorar.
Até 2022, (guerra), a mentalidade woke e do MDN, era que o SAR era a única missão...
Mas os nossos 101 não foram sempre também utilizados para assalto aéreo?Peça no site da Royal Navy sobre a recente estadia de 3 semanas de tripulações e helicópteros do 846 NAS no Montijo.
https://www.royalnavy.mod.uk/news-and-latest-activity/news/2023/december/14/231214-merlins-in-portugal
A diferença que fez investir em cursos de pilotos. Existe um mundo fora do SAR para explorar.
Até 2022, (guerra), a mentalidade woke e do MDN, era que o SAR era a única missão...
Mas os nossos 101 não foram sempre também utilizados para assalto aéreo?Peça no site da Royal Navy sobre a recente estadia de 3 semanas de tripulações e helicópteros do 846 NAS no Montijo.
https://www.royalnavy.mod.uk/news-and-latest-activity/news/2023/december/14/231214-merlins-in-portugal
Ás vezes, era raro... Só no hotblade, porque se não fossem os EH-101, tinham de enviar os Koala... ::)
A diferença que fez investir em cursos de pilotos. Existe um mundo fora do SAR para explorar.
Até 2022, (guerra), a mentalidade woke e do MDN, era que o SAR era a única missão...
?Mas os nossos 101 não foram sempre também utilizados para assalto aéreo?Peça no site da Royal Navy sobre a recente estadia de 3 semanas de tripulações e helicópteros do 846 NAS no Montijo.
https://www.royalnavy.mod.uk/news-and-latest-activity/news/2023/december/14/231214-merlins-in-portugal
Ás vezes, era raro... Só no hotblade, porque se não fossem os EH-101, tinham de enviar os Koala... ::)
A diferença que fez investir em cursos de pilotos. Existe um mundo fora do SAR para explorar.
Até 2022, (guerra), a mentalidade woke e do MDN, era que o SAR era a única missão...
Peça no site da Royal Navy sobre a recente estadia de 3 semanas de tripulações e helicópteros do 846 NAS no Montijo.
https://www.royalnavy.mod.uk/news-and-latest-activity/news/2023/december/14/231214-merlins-in-portugal
A diferença que fez investir em cursos de pilotos. Existe um mundo fora do SAR para explorar.
Até 2022, (guerra), a mentalidade woke e do MDN, era que o SAR era a única missão...
A vinda da escola da NATO para Sintra veio mudar isso. Era uma vergonha ter cá a escola e não ter lá formadores.
A escola deve ter formadores de vários paises, mas já que a escola é cá concordo, alguns devem ser portugueses.
Comandantes de helicópteros de salvamento batem com a porta. Substitutos também
18 JANEIRO 2024 23:31
Vítor Matos
Jornalista
Devia haver 14 tripulações nos helicópteros EH-101, mas só há 9. Militares estão exaustos. Pilotos preferem pedir abate ao quadro
A falta de meios, a exaustão e a desilusão dos pilotos da Força Aérea, está a gerar uma crise inédita nas esquadras de busca e salvamento, que o ano passado executaram 57 resgates de pessoas a bordo de embarcações e salvaram 39 vidas. O militares em postos de comando já não protestam: vão-se embora. Os comandantes das duas esquadras dos helicópteros EH-101 Merlin no Montijo e nos Açores pediram abate ao quadro. E os dois pilotos nomeados para os substituir fizeram o mesmo: recusaram a nomeação para o comando e preferiram sair da vida militar. Ainda houve um quinto a meter os papéis. E deve haver mais saídas, apurou o Expresso. Esta recusa sistemática de operacionais com mais de 20 anos de serviço em comandar unidades através da decisão radical de sair das Forças Armadas é sinal da crise profunda que o ramo aéreo atravessa.
No caso de um destes comandantes, a situação foi descrita ao Expresso como “rocambolesca”: um major nomeado para comandar a Esquadra 752, nas Lajes, Ilha Terceira, foi transportado num avião militar, aterrou nos Açores, entregou o papel de abate ao quadro ao comandante da Base Aérea nº 4 e regressou ao Continente no voo de regresso. A Força Aérea confirma a existência destes pedidos, que enquadra numa “tendência de saída prematura de pessoal”, cujo aumento “já era expectável". (...)
https://expresso.pt/politica/defesa/2024-01-18-Comandantes-de-helicopteros-de-salvamento-batem-com-a-porta.-Substitutos-tambem-03228e6a
Comandantes de helicópteros de busca e salvamento saem da Força Aérea
Inês André Figueiredo
19 jan. 2024, 01:17
A Força Aérea está a deparar-se com várias saídas no ramo da busca e salvamento, com os militares exaustos e com queixas de situações de burnout.
Os comandantes de duas esquadras dos helicópteros EH-101 Merlin no Montijo e nos Açores bateram com a porta e os seus substitutos fizeram exatamente o mesmo, recusando a nomeação e deixando a vida militar, revela o semanário Expresso. A falta de meios levou a que pilotos que estavam noutras funções estejam a ser convocados, com a necessidade de passarem por uma fase de instrução por já terem perdido as qualificações.
Em causa está o facto de a Força Aérea, avança o semanário, manter o nível de exigência, mas de isso não ser espelhado no pessoal e número de helicópteros. Com as tripulações insuficientes para os helicópteros de busca e salvamento que estão em funções, os militares estão muito mais tempo de prontidão do que era suposto (30 minutos durante meses quando deviam ser apenas 15 dias) e há casos de militares com situações de burnout, mas também de uma elevada taxa de divórcios, desmotivação e cansaço.
Neste momento a Força Aérea enfrenta o problema de estar a ver sair vários operacionais com mais de 20 anos de serviço, um sinal da crise que o setor atravessa, com destaque para o descontentamento dos militares que estão a abandonar as funções. Em declarações ao Expresso, a Força Aérea confirma estes bater de porta e refere que a tendência de saída prematura de pessoal “já era expectável este ano”.
https://observador.pt/2024/01/19/comandantes-de-helicopteros-de-busca-e-salvamento-saem-da-forca-aerea/
Chocante.....
Perder efetivamente 4 comandantes de esquadra logo em tão pouco tempo e ainda um quinto? (Não percebo se este quinto era para ser comandante ou não)
Deve ser até mesmo inédito?
Infelizmente as coisas talvez só mudem se alguém morrer no mar......esperemos que não
Esta crise só esta acontecer nas unidades/subunidades mencionadas ou há outras que não têm nada a ver com resgate e salvamento e estão a sofrer do mesmo problema?CitarComandantes de helicópteros de busca e salvamento saem da Força Aérea
Inês André Figueiredo
19 jan. 2024, 01:17
A Força Aérea está a deparar-se com várias saídas no ramo da busca e salvamento, com os militares exaustos e com queixas de situações de burnout.
Os comandantes de duas esquadras dos helicópteros EH-101 Merlin no Montijo e nos Açores bateram com a porta e os seus substitutos fizeram exatamente o mesmo, recusando a nomeação e deixando a vida militar, revela o semanário Expresso. A falta de meios levou a que pilotos que estavam noutras funções estejam a ser convocados, com a necessidade de passarem por uma fase de instrução por já terem perdido as qualificações.
Em causa está o facto de a Força Aérea, avança o semanário, manter o nível de exigência, mas de isso não ser espelhado no pessoal e número de helicópteros. Com as tripulações insuficientes para os helicópteros de busca e salvamento que estão em funções, os militares estão muito mais tempo de prontidão do que era suposto (30 minutos durante meses quando deviam ser apenas 15 dias) e há casos de militares com situações de burnout, mas também de uma elevada taxa de divórcios, desmotivação e cansaço.
Neste momento a Força Aérea enfrenta o problema de estar a ver sair vários operacionais com mais de 20 anos de serviço, um sinal da crise que o setor atravessa, com destaque para o descontentamento dos militares que estão a abandonar as funções. Em declarações ao Expresso, a Força Aérea confirma estes bater de porta e refere que a tendência de saída prematura de pessoal “já era expectável este ano”.
https://observador.pt/2024/01/19/comandantes-de-helicopteros-de-busca-e-salvamento-saem-da-forca-aerea/
Esta crise só esta acontecer nas unidades/subunidades mencionadas ou há outras que não têm nada a ver com resgate e salvamento e estão a sofrer do mesmo problema?
(https://i.ibb.co/hghCT83/Screenshot-20240119-152217-X.jpg) (https://ibb.co/x2P3r5x)
João 𐤅𐤉 BIOTECH 🔬🧬𒈗
@joaopeniche1
·
2h
um major nomeado para comandar a Esquadra 752, nas Lajes, Ilha Terceira, foi transportado num avião militar, aterrou nos Açores, entregou o papel de abate ao quadro ao comandante da Base Aérea nº 4 e regressou ao Continente no voo de regresso.
(https://i.ibb.co/hghCT83/Screenshot-20240119-152217-X.jpg) (https://ibb.co/x2P3r5x)
João 𐤅𐤉 BIOTECH 🔬🧬𒈗
@joaopeniche1
·
2h
um major nomeado para comandar a Esquadra 752, nas Lajes, Ilha Terceira, foi transportado num avião militar, aterrou nos Açores, entregou o papel de abate ao quadro ao comandante da Base Aérea nº 4 e regressou ao Continente no voo de regresso.
A FAP neste momento com o KC:
(https://i.ibb.co/9HSPdN4/2xlg2w.jpg) (https://imgbb.com/)
Nada como uma última viagem em pleno conforto antes de largar a bomba de deixar a vida militar. :mrgreen: c56x1(https://i.ibb.co/hghCT83/Screenshot-20240119-152217-X.jpg) (https://ibb.co/x2P3r5x)
João 𐤅𐤉 BIOTECH 🔬🧬𒈗
@joaopeniche1
·
2h
um major nomeado para comandar a Esquadra 752, nas Lajes, Ilha Terceira, foi transportado num avião militar, aterrou nos Açores, entregou o papel de abate ao quadro ao comandante da Base Aérea nº 4 e regressou ao Continente no voo de regresso.
A FAP neste momento com o KC:
(https://i.ibb.co/9HSPdN4/2xlg2w.jpg) (https://imgbb.com/)
É verdade, o Major foi muito elogioso relativamente ao conforto a bordo do KáCê, em comparação com o "Cê Abana e Ronca Mas não Cai 130". :mrgreen:
Nada como uma última viagem em pleno conforto antes de largar a bomba de deixar a vida militar. :mrgreen: c56x1
Ai se o fogo alastra...Nada como uma última viagem em pleno conforto antes de largar a bomba de deixar a vida militar. :mrgreen: c56x1
Foi basicamente isso, sim. :mrgreen:
É uma situação complexa, com pormenores alguns deles complicados e delicados, e que só quem lá está é que sabe dar o devido valor, e possa explicar o porquê desta tomada de decisão caso o deseje. Conheço uns quantos destes casos, não falarei sobre nenhum deles por razões óbvias mesmo que fosse autorizado a isso, e de facto as queixas prendem-se com um conjunto alargado de factores que vai (muito) para além da vertente financeira. Por exemplo, uma reivindicação comum a muitos é a de se querem ramos profissionais, então que tratem os militares com profissionalismo.
É por estas e por outras que no Exercito não têm direito ao Brevet. :mrgreen:
Chocante.....
Perder efetivamente 4 comandantes de esquadra logo em tão pouco tempo e ainda um quinto? (Não percebo se este quinto era para ser comandante ou não)
Infelizmente acontece em pelo menos mais duas unidades sim, e só não é mais notório devido ao rácio tripulações disponíveis vs. aeronaves prontas a voar não ser assim tão mau. O que indica, por outro lado, que a taxa de disponibilidade destas frotas é relativamente baixa, algo que vem aumentar ainda mais todo este problema.
E sendo a missão SAR primordial por todas as razões e mais algumas, esta é uma situação bastante preocupante e que não deveria deixar ninguém descansado. E já nem vou aflorar o facto dos Merlin estarem a necessitar de ser rapidamente modernizados, sob risco de colocarem missões e tripulações em causa a médio prazo.
Por exemplo, uma reivindicação comum a muitos é a de se querem ramos profissionais, então que tratem os militares com profissionalismo.Deixem estar que está tudo a correr como planeado. Nem deve ser preciso mais uma década para depois virem com a história que é preciso começar a privatizar/subcontratar o SAR e transporte de doentes/evacuações médicas entre ilhas.
Redacção, Pássaro de Ferro, 29 de Novembro de 2035.Fonte: http://www.passarodeferro.com/2017/11/futurologia-pesadelo-ou-provavel_29.html (http://www.passarodeferro.com/2017/11/futurologia-pesadelo-ou-provavel_29.html)
«Termina amanhã, dia 30 de Novembro de 2035, a rotação de 5 caças ingleses F-35 na Base Aérea nº 5, em Monte Real, no âmbito de mais um "Portugal Air Policing".
Estes aparelhos, relembra-se, permaneceram os últimos três meses em Portugal no âmbito do programa da NATO de patrulhamento aéreo nos países que não tem essa capacidade – Países Bálticos, Islândia e agora Portugal, iniciado no nosso caso no princípio deste ano, com a presença de 5 caças Eurofighter espanhóis modernizados, de Janeiro a Abril e depois, de Maio a Agosto, por quatro caças F-35 da Bélgica.
(...)
Tudo isto, aliado ainda às sucessivas dificuldades orçamentais que foram restringindo até níveis mínimos admissíveis o envio de pilotos para formação em países terceiros, por falta de meios de formação próprios e, lá está, por constrangimentos financeiros públicos e notórios, através de sucessivas governações que descuraram a defesa nacional, considerando-a... "redimensionável".
Para agravar a situação, foi-se registando uma forte saída de pilotos militares para a aviação civil, desmotivados pelas fracas condições no meio militar, pelo próprio definhar e decadência das operações e horas de voo, aliciados igualmente pelo "boom" da aviação comercial, situações cuja resolução foi sendo sempre adiada, como já se aludiu, por sucessivos governos.»
(...)
Missão de busca e salvamento da Força Aérea está a ficar sem militares
A Força Aérea está a ficar sem militares devido à falta de meios e exaustão por parte dos pilotos dos helicópteros. Os comandantes da esquadra do Montijo e dos Açores pediram abate ao quadro, ou seja, querem sair antes do tempo a que o estado os obriga a permanecer pagando uma indemnização do próprio bolso.
SIC Notícias
14:07, 19 jan.2024
A missão das tripulações na busca e salvamento tornou-se muito mais dura ao longo dos últimos anos, as tabelas salariais não cresceram e a falta de gente obriga a muito mais horas em alerta constante. O jornal Expresso conta que os comandantes das duas esquadras dos helicópteros EH-101 Merlin no Montijo e nos Açores pediram abate ao quadro. E os dois pilotos que foram nomeados para os substituir fizeram o mesmo, recusaram a nomeação para o comando e fartos da Força Aérea preferiram sair da vida militar, como tem vindo a acontecer a muitos outros ao longo dos anos.
Os pilotos da missão de busca e salvamento da força aérea, conhecidos também por transportar o Papa quando vem a Portugal, são hoje obrigados a dar à instituição 20 anos da sua vida, seis na formação da academia, o resto ao serviço. Quando pedem o abate ao quadro, das duas uma: ou já fizeram o tempo todo e basta dizer "adeus", ou ainda lhes falta cumprir uma parte e têm de indemnizar a instituição. Mas a procura que têm por parte das companhias aérea é tanta que mesmo com valores altos a pagar à força aérea, para muitos não restam dúvidas, compensa sair.
Como não há tripulações suficientes para os helicópteros de busca e salvamento, os militares estão em estado de prontidão permanente de 30 minutos durante meses, quando o normal seria de apenas 15 dias. A SIC pediu esclarecimentos ao ministério da defesa e à força aérea, mas não recebeu resposta. Ao Expresso, a chefia de estado maior admite que tem vindo a alertar a tutela, que o efetivo atual é uma preocupação. No total devia haver 14 tripulações nos helicópteros EH-101, mas atualmente só há nove.
https://sicnoticias.pt/pais/2024-01-19-Missao-de-busca-e-salvamento-da-Forca-Aerea-esta-a-ficar-sem-militares-19af0924
é caso para ponderar que a reativação da esquadra nos açores em vez de manterem o formato destacamento é capaz de não ter sido boa ideia...e agora para desenrolar o imbróglio ainda vai demorar a resolver...
cada esquadra com as suas dores de cabeça...não está fácil para nenhuma, ou escassez de pilotos ou de mecânicos ou de motores prontos ou de rotores...ou de aviões mesmo...
é caso para ponderar que a reativação da esquadra nos açores em vez de manterem o formato destacamento é capaz de não ter sido boa ideia...e agora para desenrolar o imbróglio ainda vai demorar a resolver...
A reativação da 752 é apontada quase de forma unânime como um completo disparate. Uma fuga para a frente sem qualquer sentido, querendo esticar uma capacidade que já de si é escassa. É compreensível o espírito pelo qual foi feito (principalmente a tentativa de fixação dos militares), mas o tiro saiu pela culatra e o CEMFA tem sido alvo de muitas críticas a este respeito.cada esquadra com as suas dores de cabeça...não está fácil para nenhuma, ou escassez de pilotos ou de mecânicos ou de motores prontos ou de rotores...ou de aviões mesmo...
Estamos numa situação bastante complicada, e infelizmente com tendência a não melhorar nos tempos mais próximos. E não é apenas com a aquisição de novos sistemas de armas que a coisa se resolve, antes pelo contrário.
A reativação da 752 é apontada quase de forma unânime como um completo disparate. Uma fuga para a frente sem qualquer sentido, querendo esticar uma capacidade que já de si é escassa. É compreensível o espírito pelo qual foi feito (principalmente a tentativa de fixação dos militares), mas o tiro saiu pela culatra.
Não admira interesses em tucanitos, e cargueiros. É inauguração da Força Aérea de terceiro mundo.
Quem foi o jeitoso que em tempos falou do tucano com misseis anti navio. Maravilha
Defesa aérea??? Toda a gente sabe que isso não interessa.
Segue o caminho de Fragatas na Marinha. É caro
Barato é sustentar pesadas mordomias e interesses pessoais e políticos com externos da coisa bilateral
Não admira interesses em tucanitos, e cargueiros. É inauguração da Força Aérea de terceiro mundo.
Quem foi o jeitoso que em tempos falou do tucano com misseis anti navio. Maravilha
Defesa aérea??? Toda a gente sabe que isso não interessa.
Segue o caminho de Fragatas na Marinha. É caro
Barato é sustentar pesadas mordomias e interesses pessoais e políticos com externos da coisa bilateral
O que é que a Embraer tem a ver com as carreiras remuneratórias dos pilotos da FAP?
Não admira interesses em tucanitos, e cargueiros. É inauguração da Força Aérea de terceiro mundo.
Quem foi o jeitoso que em tempos falou do tucano com misseis anti navio. Maravilha
Defesa aérea??? Toda a gente sabe que isso não interessa.
Segue o caminho de Fragatas na Marinha. É caro
Barato é sustentar pesadas mordomias e interesses pessoais e políticos com externos da coisa bilateral
O que é que a Embraer tem a ver com as carreiras remuneratórias dos pilotos da FAP?
Comprar Tucanos ou KC-390, quando os C-130H modernizados faziam o mesmo "efeito".
Cps
Quem foi o jeitoso que em tempos falou do tucano com misseis anti navio. Maravilha
Quem foi o jeitoso que em tempos falou do tucano com misseis anti navio. Maravilha
Fui eu. Cometi o erro de partir do princípio que os Tucanos vinham e pensar se podiam ser usados noutras missões. Não sabia, na altura, que era proibido pensar fora da caixa no Fórum da Defesa.
Mas não se aflijam que vou continuar a pensar fora da caixa e a propor soluções diferentes para outros sistemas de armas.
Votem PS !
Entretanto, um dos que defendia os Super Tucanos e ex piloto de F-16M, antigo comandante da esquadra dos Harpias, também bateu com a porta, e foi trabalhar para a .... Pilatus !
Pode ser que ainda tenha a FA como cliente.
Cps.
the situation has developed not necessarily to FAP's advantage :mrgreen:
Fui eu. Cometi o erro de partir do princípio que os Tucanos vinham e pensar se podiam ser usados noutras missões. Não sabia, na altura, que era proibido pensar fora da caixa no Fórum da Defesa.
Mas não se aflijam que vou continuar a pensar fora da caixa e a propor soluções diferentes para outros sistemas de armas.
Entretanto, um dos que defendia os Super Tucanos e ex piloto de F-16M, antigo comandante da esquadra dos Harpias, também bateu com a porta, e foi trabalhar para a .... Pilatus !
Pode ser que ainda tenha a FA como cliente.
Cps.
Entretanto, um dos que defendia os Super Tucanos e ex piloto de F-16M, antigo comandante da esquadra dos Harpias, também bateu com a porta, e foi trabalhar para a .... Pilatus !
Pode ser que ainda tenha a FA como cliente.
Cps.
Entretanto, um dos que defendia os Super Tucanos e ex piloto de F-16M, antigo comandante da esquadra dos Harpias, também bateu com a porta, e foi trabalhar para a .... Pilatus !
Pode ser que ainda tenha a FA como cliente.
Cps.
Entretanto, um dos que defendia os Super Tucanos e ex piloto de F-16M, antigo comandante da esquadra dos Harpias, também bateu com a porta, e foi trabalhar para a .... Pilatus !
Pode ser que ainda tenha a FA como cliente.
Cps.
A vida dá muitas voltas, é verdade. Anteriormente essa personagem era um acérrimo defensor do Super Tucano, até porque esteve um ano e tal no Brasil a avaliá-lo operacionalmente enquanto possível futura aeronave de treino avançado da FAP. Porém, agora que é Diretor de Vendas da Pilatus desde o Verão passado, já teve hipótese de comprovar que o PC-21 é superior ao Super Tucano. Bom, por mim nada contra. :mrgreen:
Peço desculpa pelo off-topic. ;)
Quando vou dizendo que aqui se anda a discutir um mundo de fantasia, irreal, que a casa se constrói pelos alicerces, outros insistem em discutir caças 5G e helicópteros de ataque à dúzia, fragatas FREMM e mísseis não sei quê... como?
O problema é transversal a toda a nossa sociedade.
Simplesmente não ganhamos o que deveríamos e cada vez mais isso é notório. Não só nas FA's.
A partir daí resta a desilusão, desânimo...
E falta gente qualificada em todo o lado.
Os poucos que sobram vão, para já, tapando os buracos conforme podem.
Mas até isso está a colapsar a olhos vistos.
SNS, escolas, tribunais...
O povo hibernou em abril.
Entretanto, um dos que defendia os Super Tucanos e ex piloto de F-16M, antigo comandante da esquadra dos Harpias, também bateu com a porta, e foi trabalhar para a .... Pilatus !
Pode ser que ainda tenha a FA como cliente.
Cps.
A vida dá muitas voltas, é verdade. Anteriormente essa personagem era um acérrimo defensor do Super Tucano, até porque esteve um ano e tal no Brasil a avaliá-lo operacionalmente enquanto possível futura aeronave de treino avançado da FAP. Porém, agora que é Diretor de Vendas da Pilatus desde o Verão passado, já teve hipótese de comprovar que o PC-21 é superior ao Super Tucano. Bom, por mim nada contra. :mrgreen:
Peço desculpa pelo off-topic. ;)
Peço desculpa de continuar o off-topic, mas acho que importa esclarecer que a pessoa em questão não era defensor acérrimo do Super Tucano.
Nem tão pouco esteve envolvido no processo pós-avaliação operacional do avião no Brasil.
Peço desculpa de continuar o off-topic, mas acho que importa esclarecer que a pessoa em questão não era defensor acérrimo do Super Tucano.
Nem tão pouco esteve envolvido no processo pós-avaliação operacional do avião no Brasil.
Explica-me lá essa melhor se não te importas, PM. Não ia afirmar o que escrevi sem conhecimento de causa, atenção a esse ponto.
Esteve diretamente envolvido na avaliação operacional do Super Tucano no Brasil, enquanto Exchange Pilot, tendo até vindo a tornar-se IP. Ninguém falou no pós-OPEVAL.
Que era defensor da vinda do ST para os Caracóis, é um facto sobejamente conhecido e falado.
Uma coisa é avaliar positivamente o avião do ponto de vista técnico, para as funções que foi considerado.
Mas isso não significa que seja imediatamente um acérrimo defensor do mesmo.
A vida dá muitas voltas, é verdade. Anteriormente essa personagem era umacérrimodefensor do Super Tucano, até porque esteve um ano e tal no Brasil a avaliá-lo operacionalmente enquanto possível futura aeronave de treino avançado da FAP. Porém, agora que é Diretor de Vendas da Pilatus desde o Verão passado, já teve hipótese de comprovar que o PC-21 é superior ao Super Tucano. Bom, por mim nada contra. :mrgreen:
OT:Uma coisa é avaliar positivamente o avião do ponto de vista técnico, para as funções que foi considerado.
Mas isso não significa que seja imediatamente um acérrimo defensor do mesmo.
Então trata-se somente de uma questão de semântica? É que quem lesse as tuas duas linhas seria levado a pensar que o que eu tinha escrito anteriormente era mentira, quando não é. E factos não faltam para o comprovar.A vida dá muitas voltas, é verdade. Anteriormente essa personagem era umacérrimodefensor do Super Tucano, até porque esteve um ano e tal no Brasil a avaliá-lo operacionalmente enquanto possível futura aeronave de treino avançado da FAP. Porém, agora que é Diretor de Vendas da Pilatus desde o Verão passado, já teve hipótese de comprovar que o PC-21 é superior ao Super Tucano. Bom, por mim nada contra. :mrgreen:
Está melhor assim, PM?
P.S. Conheço-o até bastante bem, tal como a esposa, e faço votos que tenha muito sucesso na Pilatus. Saiu porque achou que era altura disso, e só quem opta por dar esse passo é que sabe o que motivou a fazê-lo. E na sua nova condição de Diretor de Vendas da Pilatus, espero que seja uma influência ativa e positiva num possível interesse da FAP no PC-21. :)
Fim de OT
A forma como disseste dá a entender que é um defensor da vinda do ST para pt, quando ele se limitou a cumprir a missão, que era avaliar a adequabilidade do ST para cumprir os objectivos que foram estabelecidos pela FAP.
O facto de ter avaliado positivamente o avião do ponto de vista técnico para esses objectivos, não deixa subentender mais nada, até porque da missão não fazia parte comparação com qualquer outra aeronave potencialmente concorrente.
A forma como disseste dá a entender que é um defensor da vinda do ST para pt, quando ele se limitou a cumprir a missão, que era avaliar a adequabilidade do ST para cumprir os objectivos que foram estabelecidos pela FAP.
O facto de ter avaliado positivamente o avião do ponto de vista técnico para esses objectivos, não deixa subentender mais nada, até porque da missão não fazia parte comparação com qualquer outra aeronave potencialmente concorrente.
Tudo bem, de acordo. A forma como criticaste as minhas palavras anteriores também davam a entender que estaria a mentir em relação àquilo que afirmei - o que não acontece -, e por isso estamos quites.
Para finalizar este off-topic, até porque decididamente já vai bastante longo, não percebi ainda bem porque estás tão investido nesta questão. Em hora alguma a honra e bom nome do ex-Major foi colocada em causa, e por isso ele não necessita de advogado de defesa. A questão inicial nem se prendia com a Embraer, mas antes com a sua saída da FAP para a Pilatus no ano passado (mais uma saída da Força Aérea). Tudo o resto tem a importância que queiras dar a alguém que anda nestes meandros e escreve em fóruns enquanto passatempo há sensivelmente 25 anos, e por pouco mais do que isso é conhecido.
No hard feelings ;)
E para te provar que não há quaisquer hard feelings entre nós, devolvo-te o ponto negativo que me ofereceste após a tua última publicação. ;)
Saídas de pilotos na Força Aérea estão a acelerar
A Força Aérea admite a sangria, mas recusa aumento dos riscos de segurança com a requalificação de pilotos.
21 MARÇO 2024 - 22:57
Vítor Matos
Jornalista
As saídas de pilotos na Força Aérea — que são difíceis de substituir no curto prazo — estão a agravar os problemas de sobrecarga do pessoal das esquadras. Desde o início de 2023, as Forças Armadas perderam 19 pilotos-aviadores que pediram para sair das fileiras por abate ao quadro, mas a tendência está a acelerar: ao longo do ano passado saíram 11 pilotos, e no primeiro trimestre de 2024 a contabilidade já vai em oito, segundo dados fornecidos pelo gabinete do chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general João Cartaxo Alves.
https://expresso.pt/semanario/primeiro/em-destaque/2024-03-21-Saidas-de-pilotos-na-Forca-Aerea-estao-a-acelerar-d6073319
Continua a sangria de pilotos na FAP, principalmente nas Esquadras EH-101 como adianta a edição de hoje do semanário Expresso.CitarSaídas de pilotos na Força Aérea estão a acelerar
A Força Aérea admite a sangria, mas recusa aumento dos riscos de segurança com a requalificação de pilotos.
21 MARÇO 2024 - 22:57
Vítor Matos
Jornalista
As saídas de pilotos na Força Aérea — que são difíceis de substituir no curto prazo — estão a agravar os problemas de sobrecarga do pessoal das esquadras. Desde o início de 2023, as Forças Armadas perderam 19 pilotos-aviadores que pediram para sair das fileiras por abate ao quadro, mas a tendência está a acelerar: ao longo do ano passado saíram 11 pilotos, e no primeiro trimestre de 2024 a contabilidade já vai em oito, segundo dados fornecidos pelo gabinete do chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general João Cartaxo Alves.
https://expresso.pt/semanario/primeiro/em-destaque/2024-03-21-Saidas-de-pilotos-na-Forca-Aerea-estao-a-acelerar-d6073319
E para te provar que não há quaisquer hard feelings entre nós, devolvo-te o ponto negativo que me ofereceste após a tua última publicação. ;)
;D ;D ;D
1- Autorizar a Força Aérea a realizar a despesa com a celebração de um contrato de suporte logístico para sustentação das aeronaves EH-101, até ao montante máximo de 70 000 000,00 EUR (setenta milhões de euros), IVA não aplicável, a financiar através das verbas inscritas na Lei de Programação Militar, na capacidade "Busca e Salvamento", projeto "Sustentação de Aeronaves SAR".
2 - Fixar que os encargos orçamentais decorrentes da execução da despesa referida no número anterior, não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes:
2024: 2 000 000,00 EUR (dois milhões de euros);
2025: 14 000 000,00 EUR (catorze milhões de euros);
2026: 18 000 000,00 EUR (dezoito milhões de euros);
2027: 21 000 000,00 EUR (vinte e um milhões de euros);
2028: 15 000 000,00 EUR (quinze milhões de euros).
Citar1- Autorizar a Força Aérea a realizar a despesa com a celebração de um contrato de suporte logístico para sustentação das aeronaves EH-101, até ao montante máximo de 70 000 000,00 EUR (setenta milhões de euros), IVA não aplicável, a financiar através das verbas inscritas na Lei de Programação Militar, na capacidade "Busca e Salvamento", projeto "Sustentação de Aeronaves SAR".
2 - Fixar que os encargos orçamentais decorrentes da execução da despesa referida no número anterior, não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes:
2024: 2 000 000,00 EUR (dois milhões de euros);
2025: 14 000 000,00 EUR (catorze milhões de euros);
2026: 18 000 000,00 EUR (dezoito milhões de euros);
2027: 21 000 000,00 EUR (vinte e um milhões de euros);
2028: 15 000 000,00 EUR (quinze milhões de euros).
https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/3369-2024-857789152 (https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/3369-2024-857789152)
Citar1- Autorizar a Força Aérea a realizar a despesa com a celebração de um contrato de suporte logístico para sustentação das aeronaves EH-101, até ao montante máximo de 70 000 000,00 EUR (setenta milhões de euros), IVA não aplicável, a financiar através das verbas inscritas na Lei de Programação Militar, na capacidade "Busca e Salvamento", projeto "Sustentação de Aeronaves SAR".
2 - Fixar que os encargos orçamentais decorrentes da execução da despesa referida no número anterior, não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes:
2024: 2 000 000,00 EUR (dois milhões de euros);
2025: 14 000 000,00 EUR (catorze milhões de euros);
2026: 18 000 000,00 EUR (dezoito milhões de euros);
2027: 21 000 000,00 EUR (vinte e um milhões de euros);
2028: 15 000 000,00 EUR (quinze milhões de euros).
https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/3369-2024-857789152 (https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/3369-2024-857789152)
Impressionante, sustentação da frota, mas modernização/MLU nicles. Para além de, uma vez mais, se tratar de um valor ridículo. ::)
É uma situação complexa e delicada, como já abordámos aqui no fórum, e ao que tudo indica possivelmente ainda em desenvolvimento. E a decisão do CEMFA de reativar a Esq. 752 veio agravar este problema, não obstante os vários avisos efetuados internamente.
Vamos ver o que o novo Governo fará relativamente a esta e a outras situações. De acordo com a imprensa, o PR terá pedido a Montenegro especial cuidado na escolha dos futuros detentores de 4 pastas em particular, entre as quais a Defesa Nacional, mas a esperança de uma mudança palpável na condução do rumo das coisas nas Forças Armadas continua a ser diminuta.
Caro Charlie Jaguar,
Por acaso sabe quantos helicópteros EH-101 estão atribuídos à Esquadra 752 ?
E já agora as matrículas, se souber.
Apenas por curiosidade…
Caro Charlie Jaguar,
Por acaso sabe quantos helicópteros EH-101 estão atribuídos à Esquadra 752 ?
E já agora as matrículas, se souber.
Apenas por curiosidade…
@Paraquedista,
sem confirmação oficial, na minha pesquisa e cruzamento de várias fontes, tenho a seguinte distribuição:
19601 751 – Pumas (MOB)
19602 751 – Pumas (FOB 1)
19603 751 – Pumas (MOB)
19604 752 – Fénix (MOB)
19605 752 – Fénix (MOB)
19606 752 – Fénix (MOB)
19607 751 – Pumas (FOB 2)
19608 751 – Pumas (FOB 1)
19609 752 – Fénix (MOB)
19610 751 – Pumas (MOB)
19611 751 – Pumas (MOB)
19612 751 – Pumas (MOB)
MOB - Main operating base: BA6 (LPMT) Pumas ou BA4 (LPLA) Fénix
FOB1 - Forward operating base: BA4 (LPLA) Pumas
FOB2 - Forward operating base: AM3 (LPPS) Pumas
Mas, se possível, peço também ao @Charlie Jaguar, a confirmação, por favor-
Obrigado,
GM
Caro Charlie Jaguar,
Por acaso sabe quantos helicópteros EH-101 estão atribuídos à Esquadra 752 ?
E já agora as matrículas, se souber.
Apenas por curiosidade…
@Paraquedista,
sem confirmação oficial, na minha pesquisa e cruzamento de várias fontes, tenho a seguinte distribuição:
19601 751 – Pumas (MOB)
19602 751 – Pumas (FOB 1)
19603 751 – Pumas (MOB)
19604 752 – Fénix (MOB)
19605 752 – Fénix (MOB)
19606 752 – Fénix (MOB)
19607 751 – Pumas (FOB 2)
19608 751 – Pumas (FOB 1)
19609 752 – Fénix (MOB)
19610 751 – Pumas (MOB)
19611 751 – Pumas (MOB)
19612 751 – Pumas (MOB)
MOB - Main operating base: BA6 (LPMT) Pumas ou BA4 (LPLA) Fénix
FOB1 - Forward operating base: BA4 (LPLA) Pumas
FOB2 - Forward operating base: AM3 (LPPS) Pumas
Mas, se possível, peço também ao @Charlie Jaguar, a confirmação, por favor-
Obrigado,
GM
Caro GM,
Obrigado pelas informações.
Se a Esquadra 752 Fénix se confirmar ter 4 helicópteros atribuídos para mim parece fazer sentido e acho que seria mesmo o mínimo necessário para cobrir todas as missões e a área de responsabilidade.
Agora não estou a perceber é a Esquadra 751 manter a FOB 1 na BA4 ? Quando já lá está a Esquadra 752 com 4 helicópteros…
Faria mais sentido a Esq 751 só ter de fazer a FOB em Porto Santo.
Cumprimentos
Após a introdução do EH-101 "Merlin" existiu uma reestruturação do dispositivo SAR (busca e salvamento) nacional e assim os cerca de 100 militares que compõem a Esquadra 751 trabalham para que a mesma tenha, 24 horas por dia, 365 dias por ano, uma tripulação de alerta permanente na Base Aérea N.º 6, Montijo, uma tripulação e aeronave no AM3 Porto Santo e duas tripulações e duas aeronaves na Base Aérea N.º 4, Lajes.
100 pessoas para operar e manter uma esquadra de 12 aeronaves parece ser um número extremamente baixo.
Citar1- Autorizar a Força Aérea a realizar a despesa com a celebração de um contrato de suporte logístico para sustentação das aeronaves EH-101, até ao montante máximo de 70 000 000,00 EUR (setenta milhões de euros), IVA não aplicável, a financiar através das verbas inscritas na Lei de Programação Militar, na capacidade "Busca e Salvamento", projeto "Sustentação de Aeronaves SAR".
2 - Fixar que os encargos orçamentais decorrentes da execução da despesa referida no número anterior, não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes:
2024: 2 000 000,00 EUR (dois milhões de euros);
2025: 14 000 000,00 EUR (catorze milhões de euros);
2026: 18 000 000,00 EUR (dezoito milhões de euros);
2027: 21 000 000,00 EUR (vinte e um milhões de euros);
2028: 15 000 000,00 EUR (quinze milhões de euros).
https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/3369-2024-857789152 (https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/3369-2024-857789152)
Há-que ter em atenção que no Montijo existem vários células inoperacionais e/ou a servirem de "vacas", e que na OGMA poderão estar uma ou duas em manutenção.
Pelos últimos relatos, estarão em condições de voo por esta altura 5 a 6 helicópteros, sendo o número de tripulações disponíveis desconhecido (até devido aos problemas existentes).
Obrigado pelas informações.
Se a Esquadra 752 Fénix se confirmar ter 4 helicópteros atribuídos para mim parece fazer sentido e acho que seria mesmo o mínimo necessário para cobrir todas as missões e a área de responsabilidade.
Agora não estou a perceber é a Esquadra 751 manter a FOB 1 na BA4 ? Quando já lá está a Esquadra 752 com 4 helicópteros…
Faria mais sentido a Esq 751 só ter de fazer a FOB em Porto Santo.
Cumprimentos
19601 751 – Pumas (MOB)
19601 751 – Pumas (MOB)
Gonçalo:
19601 BA4, Esq. 752 (FOB1)
19605 // , // //
Acho que em vez de foreign é forward (operating base).
Está na 752 mas a plataforma logistica a casa mãe é no Montijo.
A edificação da esquadra é para acabar com a questão dos destacamentos permanentes, os voos de transito dos helis para as manutenções maiores e as rotações das tripulações nos voos semanais para as Lajes.
Na pratica acho que logisticamente as manutenções maiores ainda dependem de peças/sobressalentes oriundos do Montijo. Porém logisticamente em gestão de meios e tripulações a opção pela 752 foi...o que foi. vamos ver quanto tempo dura.
Na prática permite mais um comandante de esquadra, que por acaso o atual ainda é capitão...depois da última "sangria".
19601 751 – Pumas (MOB)
Gonçalo:
19601 BA4, Esq. 752 (FOB1)
19605 // , // //
Caro Charlie Jaguar,
Quer isto dizer que a Esq 752, tem apenas essas duas aeronaves atruibuidas neste momento ?
E porque continua a chamar FOB (forward operating base) se esta é a base da 752 ? Acho isso confuso
Obrigado
Quanto a vocês não sei, mas a mim parece-me que ou começam a pagar bem melhor às tripulações, ou vão ter que arranjar pessoal originário das respectivas regiões para os Merlin.
Em situações destas, e com os meios actuais, se calhar até era preferível ter um Lynx da Marinha ocasionalmente destacado (pelo menos na Madeira), para tentar solucionar minimamente situações como esta. Pelo menos deixavam de ser apenas táxis aéreos durante 90% do tempo, e permitiam uma melhor agilização da rotação dos Merlin. Aproveitavam e certificavam o convés de voo dos NPOs, permitindo-lhes estender o seu alcance se necessário, quando houvesse um navio destes na zona. Faltava-lhes era o FLIR, para ajudar.
Se aumentos de salários e recrutar tripulações locais não resultarem, era de pensar seriamente num novo modelo de rotação, menos prolongado, e eventualmente a contar com o esforço combinado de mais do que uma frota de helis (passando a incluir, quando necessário, os Lynx e/ou os UH-60 na rotação).
Lembrai-vos dos diálogos sobre a sangria dos pilotos-comandante da Esquadra 751, por causa da criação/edificação da 752 e colocação em permanência de tripulações nas Lajes sem a rotação?...bom pois é...parece que o Arquipélago da Madeira, nos próximos tempos só vai contar com o C-295...
Na ausência de tripulação completa...ao que li nas redes sociais, o EH-101 do AM3 Porto Santo retraiu para o Montijo...até termos melhores dias.
Confirma-se?
Despedida ao EH-101
abril 25, 2024
Depois de muito tempo sem tripulação, o EH-101 da Esquadra 751 destacado no AM3 - Porto Santo, teve esta semana direito a uma tripulação....para levar o helicóptero de volta à BA6 - Montijo, ontem (24.Abr.2024) , depois de alguns problemas terem surgido no dia anterior....
Ou seja, depois de várias situações em que navios de cruzeiro (e, eventualmente outros) tiveram de fazer grandes desvios para os Açores ou outro sítio qualquer para lhe serem efetuadas evacuações médicas por via aérea, este cantinho do Atlântico, à responsabilidade do Estado Português ficam completamente abandonado, no que toca à vertente de SAR por helicóptero...
Uma verdadeira vergonha nacional, que demonstra bem o estado do Estado e uma incúria de níveis há muito não vistos no que toca às responsabilidades do país no só para com a Região como para com todos os que cruzam as nossas águas diariamente.
Depois de ver um EH-101 marcar presença nos céus de Lisboa, é inevitável pensar se a pressa de levar este meio para o continente, se ficou a dever à necessidade de show off para o 25 de Abril, em que tal é mais importante que a salvaguarda da Vida Humana e em que os meios materiais e humanos estão de tal forma depauperados que é impossível dar um ar da sua graça sem desguarnecer completamente um dos mais importantes sectores à responsabilidade de Portugal.....
https://planesandstuff.blogspot.com/2024/04/despedida-ao-eh-101.html?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR06b-haduvcHMBvB9X2-GhVenzNWGQtcb48StE_42eXazn2cJG_6yKKrlg_aem_AcXz_Q5PHNDfIlVJuYSQfPxtyxl290uHWTC3lnd0gyyBzjJQ4rRcbmxJ9hzS5YnVtDiVAbV2Ka4AQNzl025Alovj
Lembrai-vos dos diálogos sobre a sangria dos pilotos-comandante da Esquadra 751, por causa da criação/edificação da 752 e colocação em permanência de tripulações nas Lajes sem a rotação?...bom pois é...parece que o Arquipélago da Madeira, nos próximos tempos só vai contar com o C-295...
Mais depressa vamos ver a busca e salvamento a ser privatizada do que a FAP a executar combate aos incêndios ou o MAI a ter Canadair.
A tua ideia é interessante porém...o alcance efetivo da aeronave e a capacidade do mesmo tem de ser tida em consideração na escolha.
Há uns anos no arquipélago mais acima num dia de tempestade no naufragio de uma embarcação a tripulação do EH101 teve de optar entre recolher o resto dos tripulantes do navio naufragado bem para lá do corvo, num dia de tempestade mesmo tempestade, ou voltar para base porque o combustivel que tinham não chegava para voltar para a base... e em vez de regressar ficaram a resgatar os dois ultimos tripulantes...e voaram a vapores até à base, com o apoio de uma aeronave de asa fixa...penso que durante um exercicio de busca e salvamento.
Isto para dizer que sem o EH101, muitas vidas podem não ser salvas e helis com menor alcance efetivo podem também não ser solução.
Na Madeira em concreto a proximidade das duas ilhas e o facto de serem apenas duas, é quase perder o taxi aéreo, porque a nivel de resgate existe na ilha um heli ao serviço da proteção civil local que vai ter de fazer as vezes do EH nessa componente de resgates de montanha.
E que tal serem as regiões autônomas a terem os seus próprios serviços de evacuações aero-médicas, como lhes compete, ficando as FA's apenas e somente para casos de emergência??? (e SAR, claro está)
Fiquei curioso sobre a suposta modernização dos EH101 ser muito cara, e fui ver os canadianos.
Realmente...
https://www.canada.ca/en/department-national-defence/services/procurement/cormorant-mid-life-upgrade.html
Parece que vão ficar com helis ao mesmo nivel da Noruega e vão gastar 1.24 billion. :o
Não é muito esclarecedor quanto é que os nossos custaram, pois existe toda aquela história da "locação", mas parece que custaram 364 milhões pela notícia abaixo. :o
https://www.rtp.pt/noticias/pais/apurada-derrapagem-de-120-milhoes-em-negocio-de-helicopteros-militares_n577933
Se calhar mais vale comprar novos :mrgreen:
Não se admirem, se em breve houver notícias da privatização do SAR..
Cps
É uma hipótese discutível mas que não é nada de transcendente na Europa. Assim que me recorde de repente: Espanha, Reino Unido, Suécia e Países Baixos têm o SAR adjudicado a entidades privadas.
É uma hipótese discutível mas que não é nada de transcendente na Europa. Assim que me recorde de repente: Espanha, Reino Unido, Suécia e Países Baixos têm o SAR adjudicado a entidades privadas.
Com a fama de bom pagante do Português, adjudicar a busca e salvamento a privados teria tudo para correr bem. ::)
Fiquei curioso sobre a suposta modernização dos EH101 ser muito cara, e fui ver os canadianos.
Realmente...
https://www.canada.ca/en/department-national-defence/services/procurement/cormorant-mid-life-upgrade.html
Parece que vão ficar com helis ao mesmo nivel da Noruega e vão gastar 1.24 billion. :o
Não é muito esclarecedor quanto é que os nossos custaram, pois existe toda aquela história da "locação", mas parece que custaram 364 milhões pela notícia abaixo. :o
https://www.rtp.pt/noticias/pais/apurada-derrapagem-de-120-milhoes-em-negocio-de-helicopteros-militares_n577933
Se calhar mais vale comprar novos :mrgreen:
The contract includes upgrades of 13 existing Cormorant SAR helicopters and the augmentation of a further three aircraft, delivering greater capabilities and extending fleet life expectancy to 2042+.Fonte: https://www.leonardo.com/en/press-release-detail/-/detail/23-12-2022-leonardo-awarded-1-billion-can-%E2%82%AC690-million-contract-for-the-aw101-ch-149-cormorant-sar-helicopter-mid-life-upgrade-cmlu-project (https://www.leonardo.com/en/press-release-detail/-/detail/23-12-2022-leonardo-awarded-1-billion-can-%E2%82%AC690-million-contract-for-the-aw101-ch-149-cormorant-sar-helicopter-mid-life-upgrade-cmlu-project)
The programme will be executed by Team Cormorant led by Leonardo and comprising IMP Aerospace and Defence, GE Canada and Collins Aerospace Canada.
Profumo: "With the Cormorant helicopter the Canadian Government is getting the right equipment for their Forces, at the best price for Canadians, with the right benefits for Canadian industry."
The Canadian Department of National Defence has awarded Leonardo (through Leonardo U.K. Ltd of Yeovil) a $1 billion CAN (€690 million) contract for the AW101/CH-149 "Cormorant" Mid-Life Upgrade (CMLU) Project for 16 aircraft in total, comprising 13 existing Cormorant Search and Rescue Helicopter (CSH) currently in-service and the augmentation of a further three aircraft. This contract will enhance the aircraft's systems and technologies, ensure compliance with emerging airspace requirements, extend the life expectancy of the fleet to 2042+ and enable the return of Cormorant helicopters to the Main Operating Base (MOB) Trenton.
After distinguished 20-years of service life, the CH-149 Cormorant fleet will now undergo a mid-life upgrade, further to Team Cormorant’s proposition. The team is a collaboration of Leonardo and is supported by its principle Canadian subcontractor IMP Aerospace and Defence together with GE Canada, and Collins Aerospace Canada. The majority of the CMLU work will be performed in Canada, primarily at IMP’s Halifax, N.S. facilities.
The CMLU Project will transition Canada’s AW101/CH-149 "Cormorant" SAR helicopter fleet to the latest standard currently being delivered for SAR in Norway and arguably the best search and rescue helicopter in the world. The CMLU Project will include; state-of-the-art avionics, a new glass cockpit, more powerful digitally-controlled engines, wireless in-cabin communications, the latest SAR sensors including Electro Optical Infra-Red device and Mobile Phone Detection Location System –enabling less search and more rescue.
[continua]
É uma hipótese discutível mas que não é nada de transcendente na Europa. Assim que me recorde de repente: Espanha, Reino Unido, Suécia e Países Baixos têm o SAR adjudicado a entidades privadas.
Com a fama de bom pagante do Português, adjudicar a busca e salvamento a privados teria tudo para correr bem. ::)