Novos veículos blindados de rodas (parte 2)

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Miguel

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« Responder #120 em: Maio 05, 2005, 07:29:08 pm »
E porque não querer os M1Abrams????

Julgo que os nossos aliados podem nos oferecer alguns a bom preço :Tanque: M1/M2 em força na BMI
 

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papatango

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« Responder #121 em: Maio 05, 2005, 08:04:16 pm »
Acho melhor criar um tópico só para as questões da BMI
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Luso

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« Responder #122 em: Junho 15, 2005, 12:11:23 am »
Só para dizer que os Israelitas abandoram os testes do Stryker e vão optar por transformar os Merkava mais velhos em APCs. Em contrapartida vão comprar 100 Dingos. Eles sabem...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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« Responder #123 em: Junho 29, 2005, 05:32:21 pm »
Lembrar aqui que os cortes anunciados pelo MDN, também deverão afectar a aquisição de veículos blindados sobre rodas.

Aqui não sei se também não será uma boa ideia cortar alguma coisa, especialmente no numero de viaturas de transporte simples (que é provavelmente exagerado).

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Miguel

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« Responder #124 em: Junho 29, 2005, 06:46:02 pm »
PT eu acredito que modernizar os nossos M113 é jà muito bueno :wink:

e também não devemos esquecer que ainda temos os nossos VBLpanhard(40 viaturas) para missões no exterior.... e ainda podemos aguentar algum tempo com as Chaimite.
 

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tsahal

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VBLs.
« Responder #125 em: Junho 29, 2005, 07:04:04 pm »
Existem 38 VBLs e nao 40.
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #126 em: Junho 30, 2005, 01:29:47 pm »
Citação de: "Miguel"
PT eu acredito que modernizar os nossos M113 é jà muito bueno :wink:

e também não devemos esquecer que ainda temos os nossos VBLpanhard(40 viaturas) para missões no exterior.... e ainda podemos aguentar algum tempo com as Chaimite.


E há um problema: as VBL são veículos de reconhecimento, comando e luta anti-carro. Não possuem ar-condicionado, nem capacidade de transporte de pessoal. Em termos de veículos de transporte blindados a capacidade actual é francamente muito má (mandar as Chaimites para o Afeganistão seria...).
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Francisco Ferreira

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Novos veículos blindados de rodas
« Responder #127 em: Julho 02, 2005, 05:53:58 pm »
Já viram a notícia do Expresso de hoje?
Afinal estão a ser criadas condições para o fabrico destes blindados em Portugal (260+30 em opção)!

Aleluia! Será verídica esta notícia?
 

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JLRC

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Re: Novos veículos blindados de rodas
« Responder #128 em: Julho 02, 2005, 08:32:20 pm »
Citação de: "Francisco Ferreira"
Já viram a notícia do Expresso de hoje?
Afinal estão a ser criadas condições para o fabrico destes blindados em Portugal (260+30 em opção)!

Aleluia! Será verídica esta notícia?


Não pode por a notícia?
 

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Francisco Ferreira

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« Responder #129 em: Julho 02, 2005, 09:07:03 pm »
Não disponho da notícia em versão digitalizada.

Segundo esta notícia do Expresoo, para a semana será assinado em Viena, o contrato entre a GOM e a Steyr para o fabrico dos blindados numa ex-fábrica de frigoríficos situada em Pinhal Novo.  :shock:
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #130 em: Julho 02, 2005, 09:43:27 pm »
Citação de: "Francisco Ferreira"
Não disponho da notícia em versão digitalizada.

Segundo esta notícia do Expresoo, para a semana será assinado em Viena, o contrato entre a GOM e a Steyr para o fabrico dos blindados numa ex-fábrica de frigoríficos situada em Pinhal Novo.  :shock:

A notícia completa. De notar que o contrato das VBR continua a carecer da aprovação do Tribunal de Contas. Por outro lado, o MDN parece querer adiar a aquisição. No entanto isso não fica claro em nenhuma das notícias - excepto no Jornal de Notícias que, contudo, em nenhum lugar traz declarações oficiais. Assim, resta-nos especular.
Contudo, nada impede a assinatura deste contrato agora, já que pode ser retomado posteriormente.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro

Citar
260 blindados no Pinhal Novo
 
Veículos que substituem as Chaimites serão construídos numa antiga fábrica de frigoríficos  
   
VIENA SERÁ o cenário na próxima semana da assinatura do contrato entre a GOM e a Steyr para a construção dos 260 veículos blindados que substituirão as antigas Chaimites utilizadas pelo Exército e pela Marinha. Este negócio permitirá empregar cerca de 180 ex-funcionários da Bombardier/Sorefame, mas, para poder avançar, tem ainda de receber um visto do Tribunal de Contas.

O negócio global está avaliado em cerca de 350 milhões de euros, dos quais 80 milhões ficarão com a GOM - Gestão de Operações Metalomecânicas, empresa que terá a seu cargo a montagem de todos os veículos e a construção da estrutura metálica de 221 Pandur, nome do blindado 8x8. Além dos 260 blindados iniciais, projecto que deverá durar cerca de cinco anos, há mais 30 de opção. A fábrica onde decorrerão as operações está localizada no Pinhal Novo e dedicava-se anteriormente à produção de frigoríficos.

Uma solução para o problema social desencadeado com o encerramento da fábrica da Bombardier, a construção dos Pandur será também uma forma de assegurar a manutenção em Portugal do «know-how» produtivo. Esta é, sobretudo, a maior vantagem do negócio para Manuel Norton, ex-presidente da Bombardier e presidente da GOM. Os blindados não só mantêm operacional a tecnologia da construção de comboios, como acrescentam uma técnica em que Portugal ainda não se posicionou. Para isso, até 30 quadros da GOM serão deslocados para a Áustria, sede da Steyr, para receberem formação.

A GOM foi fundada por seis ex-quadros da Bombardier e, além dos cerca de 180 ex-trabalhadores da Bombardier que deverão ser absorvidos, terá também como accionistas, oito ex-funcionários de nível intermédio da empresa canadiana. Manuel Norton explica que o contrato com a Steyr é suficiente para assegurar a manutenção da fábrica nestes seis anos, ao longo dos quais, a GOM irá partir à conquista de novos negócios. Um dos objectivos é potenciar o recurso a fornecedores nacionais em tudo o que for possível (pneus, bancos, vidros) e acompanhar a Steyr nos planos de exportação para a América do Sul. Outra vertente, no âmbito das contrapartidas, é o desenvolvimento de negócios com a Steyr para a indústria de componentes automóveis.

Christiana Martins
 

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Spectral

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« Responder #131 em: Outubro 07, 2005, 06:24:23 pm »
Citação de: "JN"
Tribunal de Contas rejeitou concurso para blindados
decisão Juízes entenderam que os termos do contrato não respeitavam a lei no que concerne ao financiamento Finlandeses admitem recorrer a participação ao Ministério Público

O Tribunal de Contas mandou para trás o contrato de aquisição de blindados para o Exército, elaborado pelo Ministério da Defesa, considerando que os termos não respeitavam o consignado na lei, segundo apurou o JN. Em causa está o fornecimento ao Exército e à Marinha de 290 viaturas blindadas de rodas, no valor total de 265 milhões de euros.

O Tribunal de Contas confirmou a informação recolhida relativamente à decisão de devolver o contrato ao Governo, referindo que "é a terceira vez que o contrato" volta para trás, mas recusou-se a adiantar as razões concretas que estiveram na base da decisão.

No entanto, segundo fontes ligadas ao processo adiantaram ao JN, a "decisão teve por base o facto de as verbas para aquisição das viaturas terem ultrapassado o que está previsto na Lei de Programação Militar". O Ministério da Defesa ainda argumentou com a transferência de saldos para cobrir o diferencial, mas o Tribunal de Contas entendeu que essa fórmula não estava de acordo com a lei e chumbou definitivamente o contrato de aquisição.

A solução poderá agora passar por uma portaria conjunta entre o Ministério da Defesa e o Ministério das Finanças para poder suprir com verbas específicas o diferencial em causa, um valor que não é conhecido - numa altura em que aumentam as pressões para que o contrato seja assinado. É que além dos interesses financeiros e empresariais que estão em jogo, o concurso em Portugal, que foi ganho pela empresa austríaca Steyr, está a ser visto com muita atenção pela empresa-mãe, a firma norte-americana General Dynamics.

Entretanto, um dos concorrentes derrotados no concurso, a firma finlandesa Patria, continua a movimentar-se, considerando que a lei não foi respeitada. Hoje deverá chegar a Portugal um dos responsáveis da Patria, Sepp Marin, que vai reunir com advogados portugueses no sentido de avaliar a possibilidade de recorrer a tribunal. É pois provável que hoje saia da reunião a decisão de entregar uma participação no Ministério Público contra o Estado Português.


244

milhões de euros é o custo de aquisição, mais 21 milhões para sobressalentes.

290 blindados destinados ao Exército e à Marinha.


A Steyr está a enfrentar fortes dificuldades num concurso para blindados que decorre na República Checa, onde o protótipo do Pandur II, com oito rodas motrizes e que concorreu igualmente em Portugal, está a ser sujeito a testes. De acordo com a última edição da revista "Jane's Defense Weekly" - a mais conceituada publicação internacional na área da defesa -, a Steyr foi obrigada a retirar do concurso a sua torre de 30 milímetros, a SP30, para dois homens, na versão da viatura para combate de infantaria, por falta de performance nos testes anfíbios, o que poderá estar associado à estabilidade da viatura na água. Curiosamente é a mesma torre que será contratada para equipar as viaturas a fornecer ao Exército e à Marinha portugueses, mas não há sinais de que o processo em Portugal venha a ser alterado por esta razão. No nosso país as viaturas a substituir serão a Chaimite e, eventualmente, o M-113.


Alguém sabe mais ?
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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papatango

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« Responder #132 em: Outubro 07, 2005, 06:43:11 pm »
Entendo o problema de estabilidade da torre de 30mm.

Mas as informações que tenho referem que Portugal não considerou aquela torre. O especificado no concurso fala de torre de 25mm e não 30mm.

De resto, esta decisão parece que já era esperada.

A solução vai ser reduzir o número de veículos, ou fazer um novo concurso. Isto porque ninguém está interessado numa encomenda, para entrega em 10 anos. :mrgreen:

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Miguel

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« Responder #133 em: Outubro 07, 2005, 07:37:57 pm »
Citação de: "Spectral"
Citação de: "JN"
Tribunal de Contas rejeitou concurso para blindados
 No nosso país as viaturas a substituir serão a Chaimite e, eventualmente, o M-113.

Alguém sabe mais ?


Eventualmente o M113!!!

 :wink:

Nunca teremos a capacidade de ter os 300 Pandur juntos a outros Tantos VCI

Eu sempre defendi que a nossa BMI deveria estar equipada com esses PandurII e eventualmente alguns LeopardII .....

Brigada Mecanizada Independente:

GCC:
1 ECC com 18 LeopardII
2 e 3 Esquadrões com 30 Pandur torre de 105mm (15 VBR105 por esq.)

1° BImec:
3 Cias Atiradores Motorizadas com 60 Pandurs
CCS
2°BImec:
idem ao 1°Bimec

GAC:
3 BBF com 12 Light Gun e 6 M109

ERec com 18 VBLMilan
CEng
BAA com 18 Chaparral ou Avenger/Stinger
CTm
CCS

BApSvc

total ;
20 Tanques LeopardII
30 Tanques ligeiros8X8 VBR com peça de 105mm
150 Pandurs em diversas versões

20 peças Artilharia
20 SAM
20 VBL/Milan para reconhecimento e combate anticarro

G36
MG3
LAW's
Morteiros
 

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Spectral

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« Responder #134 em: Outubro 07, 2005, 08:53:18 pm »
Miguel, vamos deixar este tópico apenas para discutir as VBR. Já existem vários outros tópicos para pôr orbats  :wink:


pt, na página 7 desta thread :

Citação de: "Da Revista da Armada de Fev05"

[...]
- 02 Viaturas Canhão Tiro Rápido 30 mm e Míssil Anti-Carro Longo Alcance

[...]

- A viatura Canhão Tiro Rápido 30 mm e Míssil Anti-Carro Longo Alcance tem uma guarnição de 3 elementos e capacidade para transportar uma equipa de 4 Fuzileiros; o canhão, associado a um sistema térmico de aquisição de alvos complementado por um sistema de intensificação de imagens e por um medidor de distâncias por “laser” é estabilizado a 360º; a viatura dispõe ainda de 2 tubos para lançamento de mísseis anti-carro com alcance de 4 Km.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman