Projecto Embraer KC-390

  • 1437 Respostas
  • 393163 Visualizações
*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8654
  • Recebeu: 3242 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6483
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20230
  • Recebeu: 2983 vez(es)
  • Enviou: 2233 vez(es)
  • +1328/-3461
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #196 em: Maio 21, 2014, 11:27:41 am »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20230
  • Recebeu: 2983 vez(es)
  • Enviou: 2233 vez(es)
  • +1328/-3461
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #197 em: Maio 22, 2014, 12:02:50 pm »
21 de maio de 2014
KC-390: seis protótipos dos motores V2500-E5 já foram enviados à Embraer

MOTORES DA IAE INTERNATIONAL AERO ENGINES, MONTADOS NAS INSTALAÇÕES DA PRATT&WHITNEY NOS ESTADOS UNIDOS, JÁ FORAM ENVIADOS À EMBRAER EM DOIS LOTES DE TRÊS UNIDADES PARA OS PRIMEIROS TESTES DE VOO DESTE ANO – EXEMPLARES DE PRODUÇÃO SE SEGUIRÃO, VISANDO A ENTRADA EM SERVIÇO DA AERONAVE EM 2016

Em nota divulgada na terça-feira, 20 de maio, a IAE (International Aero Engines AG) informou o envio de todos os seis motores protótipos modelo V2500-E5 para os novos aviões de transporte militar KC-390 da Embraer Defesa e Segurança. Os três primeiros foram entregues à empresa brasileira mais cedo neste ano, antes do prazo estabelecido, enquanto os outros três motores instrumentados foram enviados no início do mês.

Todos os seis exemplares serão usados em testes de voo que começarão em 2014, sendo que a certificação civil do novo modelo de motor está planejada para o terceiro trimestre de 2014. Há uma equipe da IAE / Pratt&Whitney trabalhando nas instalações da Embraer para apoiar o programa e o primeiro voo.


Motor V2500-E5 de testes, versão desenvolvida para o KC-390 da Embraer – foto IAE

Após a montagem realizada no centro de motores da Pratt & Whitney Middletown (em Connecticut, EUA) os motores V2500-E5  UTC Aerospace Systems – Aerostructures (em Foley, Alabama – EUA) para instalação das naceles, reversores de empuxo e outros equipamentos. Exemplares de produção serão entregues para permitir a entrada em serviço da aeronave em 2016.

O motor V2500-E5 oferece 31.330 libras de empuxo e foi selecionado pela Embraer e a Força Aérea Brasileira, que estabeleceram os requerimentos do KC-390, em julho de 2011. Enquanto a Embraer e seus clientes demandaram o máximo de comunalidade com o V2500, mudanças foram feitas para otimizar a instalação na nova aeronave.



A IAE é um consórcio multinacional de motores aeronáuticos, formado pela Pratt & Whitney (NYSE: UTX), Pratt & Whitney Aero Engines International GmbH, pela Japanese Aero Engines Corporation e pela MTU Aero Engines, e mais de 6.000 motores da família V2500 já foram entregues a cerca de 200 clientes no mundo.

FONTE / IMAGENS: IAE http://i-a-e.com/other/v2500-e5-engines ... d-embraer/

http://www.aereo.jor.br/2014/05/21/kc-3 ... a-embraer/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8654
  • Recebeu: 3242 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6483
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #198 em: Maio 28, 2014, 10:28:35 am »
http://www.aereo.jor.br/2014/05/27/ogma-entrega-a-embraer-fuselagens-centrais-do-aviao-kc390/
Citar
A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal começou a entregar os segmentos da fuselagens centrais destinada aos novos cargueiros militares da Embraer, o KC390. Com uma dimensão de 10,5 metros cada, este é um dos vários componentes deste novo avião da Embraer que estão a ser fabricados em Portugal, na fábrica da OGMA em Alverca.


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

ruipalmeira

  • 11
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
Empresas portuguesas sao excluidas do programa KC390 Embraer
« Responder #199 em: Maio 31, 2014, 11:42:19 pm »
Lisboa - O consórcio de empresas portuguesas da área de tecnologia que havia sido formado para concorrer ao projeto KC-390, da Embraer, foi excluído pela companhia brasileira. A candidatura do consórcio Compass não foi considerada elegível, segundo um esclarecimento do Ministério da Economia prestado a deputados do Partido Socialista (PS) e revelado pelo "Diário Económico" esta quinta-feira.

"A candidatura do consórcio que reúne a oferta portuguesa na área de sistemas e "software" foi considerada não elegível, tendo a decisão de não elegibilidade sido comunicada ao promotor, encontrando-se presentemente a ser analisadas as respectivas alegações", explicou o ministro da Economia na mesma nota.

As informações dadas pelo Ministério da Economia surgiram no âmbito de questões colocadas pelos deputados socialistas Rui Paulo Figueiredo e Paulo Campos, quanto ao envolvimento das empresas portuguesas no projecto do grupo brasileiro, que já tem capacidade industrial instalada no mercado luso.

O consórcio Compass é liderado pela Empresa de Engenharia Aeronáutica (EEA) e inclui empresas como a Novabase e a Critical Software, tecnológicas portuguesas que já têm vários anos de experiência internacional, com clientes espalhados por diversos mercados.

O KC-390 é um avião de carga militar que a Embraer está a construir e que deverá ficar pronto para ser comercializado em breve. Várias partes deste cargueiro estão a ser construídas em Portugal, na fábrica que a Embraer tem em Évora e na sua participada portuguesa, a OGMA (a Embraer detém 65% da companhia).

Esta quarta-feira a própria OGMA anunciou a entrega de mais uma fuselagem central destinada à nova aeronave de transporte militar da Embraer. Com a dimensão de 10,5 metros, este é um dos vários elementos do KC-390 que estão a ser fabricados em Portugal.

Além da fuselagem central, a OGMA é também responsável pela fabricação e montagem de componentes do compartimento do trem de aterragem. Estas peças são fabricadas em material compósito e ligas metálicas.

Nas instalações da OGMA, situadas a Norte de Lisboa, são ainda fabricados e montados os lemes de profundidade para esta aeronave de transporte militar, cujo primeiro voo deve ser feito já no final deste ano, segundo a empresa portuguesa.

"O envolvimento da OGMA neste projeto reflete a confiança na indústria aeronáutica portuguesa. Além das equipas de produção, estão diretamente envolvidos nas atividades de industrialização deste projeto, cerca de 50 técnicos altamente qualificados, com competências que envolvem a engenharia, planeamento, qualidade, compras e logística", refere a OGMA em comunicado
http://www.portugaldigital.com.br/econo ... da-embraer :N-icon-Axe:  :N-icon-Axe:
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Get_It

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2271
  • Recebeu: 527 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +836/-827
Re: Empresas portuguesas sao excluidas do programa KC390 Emb
« Responder #200 em: Junho 01, 2014, 04:35:55 am »
Interessante.
Provavelmente é apenas chantagem/pressão por parte da Embraer para obrigar a FAP a comprar o C-390. (Pressão para Portugal adoptar a variante brasileira da língua portuguesa é que não deve ser...) Pode ser também que a Embraer já se apercebeu que ao ter uma subsidiária em Portugal tem acesso ao know-how necessário e aos subsídios estatais/europeus sem ter de estar a contar com as empresas portuguesas. [/sarcasmo]

(Talvez fosse melhor juntar este tópico ao tópico sobre o projecto do C-390 ou continuar a discussão lá.)

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2271
  • Recebeu: 527 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +836/-827
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #201 em: Junho 01, 2014, 04:37:15 am »
:snip: :snip: :Tanque:
 

*

ruipalmeira

  • 11
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Empresas portuguesas sao excluidas do programa KC390 Emb
« Responder #202 em: Junho 01, 2014, 11:19:33 am »
A presidente do Brasil, visitou as instalações onde esta a  a linha de montagem do KC390, e no discurso o responsável pelo projecto deixou claro que iria favorecer as empresas brasileiras
 No seguimento surge esta noticia,  sempre preferi parcerias com a Airbus Military, o Brasil é muito protecionista e este projecto é financiado pelo governo brasileiro
 Espero que optem pelo A4000 da Airbus Military, e ainda vão a tempo de conseguir umas contrapartidas que podem abrir as portas de empresas  portuguesas na cadeia de fornecimento da Airbus tanto militar , como civil.
 A Turquia hoje tem uma empresa a Turkish Aerospace Industries, que em oito anos, após a saída da Lockheed Martin  atingiu um volume de negócios de quase um bilião de dólares e quase 600 milhões de dólares em exportações aproveitando as contrapartidas... se quiserem entrar na cadeia de fornecimento da indústria aeronáutica só pode ser astraves ou de contrapartidas ou  como parceiros de risco.... se as compras  levam a benefícios de contrapartidas, deferia ser com aeronaves melhores, apesar do investimento ser maior o retorno também é... acho que deveriam optar pelo A400
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8654
  • Recebeu: 3242 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6483
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #203 em: Junho 01, 2014, 01:57:15 pm »
Da maneira como a Defesa Nacional é tratada cá no burgo o mais provável é os C-130H voarem até "caírem de podres" e depois vir dos EUA outros C-130 (possivelmente de versão J) em segunda mão para os substituir. Era óptimo encomendas, parcerias e o envolvimento das empresas credíveis de Defesa Nacional, etc, mas face à actual politica não estou a ver (a não ser que as "luvas" sejam muito boas  :shock:  :evil:



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

ruipalmeira

  • 11
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #204 em: Junho 01, 2014, 04:41:40 pm »
Se a decisão dos brasileiros for irreversível, e atendendo ao trabalho já desenvolvido em torno deste projecto, acho que é a decisão  mais sensata, é  optar por outras aeronaves com garantia de parecerias
 Como já disse preferia o A400, e uma participação no consorcio da Airbus, que abririam as portas a Portugal para a entrada na cadeia de fornecedores tanto de aeronaves militares como civis...
Era bom os estrategas nacionais estudassem o cluster de industrias de defesa da Turquia e o que  se conseguiu  nos últimos oito anos.
 A falta de estratégia é a única razão para o tratamento que a indústria de defesa tem... não sei como vão defender  ZEE marítima, é que existe um pouco a falta de visão que a indústria de defesa só é necessária em caso de conflito... aposta na industrias de defesa parece que  não reúne simpatia da população  :?
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8654
  • Recebeu: 3242 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6483
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #205 em: Junho 01, 2014, 06:02:46 pm »
Citação de: "ruipalmeira"
Se a decisão dos brasileiros for irreversível, e atendendo ao trabalho já desenvolvido em torno deste projecto, acho que é a decisão  mais sensata, é  optar por outras aeronaves com garantia de parecerias
 Como já disse preferia o A400, e uma participação no consorcio da Airbus, que abririam as portas a Portugal para a entrada na cadeia de fornecedores tanto de aeronaves militares como civis...
Concordo e acrescento. Foi uma estupidez termos saído do desenvolvimento do A400 e outra ainda maior quando permitimos a instalação da Embraer e a venda da OGMA aos mesmos sem contrapartidas da entrada das empresas de defesa capazes e com trabalho feito no desenvolvimento de aeronaves como o KC390.
http://expresso.sapo.pt/defesa-participacao-portuguesa-no-fabrico-do-kc-390-assegurada-ate-fim-do-ano-ministro=f603194
http://www.flightglobal.com/news/articles/embraer-portugal-could-buy-six-kc-390s-347235/


Citação de: "ruipalmeira"
Era bom os estrategas nacionais estudassem o cluster de industrias de defesa da Turquia e o que  se conseguiu  nos últimos oito anos.
Pois era, mas mesmo que estudem estamos a falar de decisões politicas. Aliás, no passado investiu-se na construção de Patrulhões, Pandur, no desenvolvimento do A-400, Nh-90 e no final acabamos com 2 navios, 190 pandur e com uns bons milhões de euros perdidos em projectos que saímos (só para citar alguns) e muita coisa por resolver em tribunal e que nos arriscamos a pagar. Não se esqueça também que o caso da Turquia é particular já que como pais complexo que é e numa situação estratégica especifica, é obrigada a desenvolver a sua industria de defesa, não vá qualquer embargo deixar o pais sem os habituais fornecedores.



Citação de: "ruipalmeira"
A falta de estratégia é a única razão para o tratamento que a indústria de defesa tem... não sei como vão defender  ZEE marítima, é que existe um pouco a falta de visão que a indústria de defesa só é necessária em caso de conflito... aposta na industrias de defesa parece que  não reúne simpatia da população  :?
A nossa ZEE pode ser defendida com recursos a material estrangeiro, como maioritariamente tem acontecido até hoje, e  não passa obrigatoriamente por uma industria de defesa nacional. Por norma, em termos financeiros a compra sai mais barato do que o desenvolvimento e produção próprios, principalmente no inicio com largos investimentos (a maioria estatal) e até existir potenciais compradores, sendo que nem mesmo isso assegura face à concorrência a sobrevivência das empresas (por exemplo em Espanha, a CASA e a Santa Barbara acabaram inseridas na AM e na GDLS). O problema é que comprando nem a industria nacional participa, não se adquire "nowhow" técnico e humano e ficamos totalmente dependentes dos outros. Agora também para ser como nos casos nacionais que citei à pouco e depois não haver continuidade e se perder dinheiro e o pessoal qualificado, mas vale comprar directamente. Quanto à população, por norma diz aquilo que ouve, mas trabalhos científicos feitos nesta área normalmente dizem o contrario do que a imprensa  e alguns iluminados apregoam.

Citar
Necessidade e importância das Forças Armadas
 
A maioria dos inquiridos (83,2%) considera que as Forças Armadas são necessárias e apenas
2,7% que as “Forças Armadas são desnecessárias e deveriam ser extintas”.
 
Em média, atribuem muita importância ao papel das Forças Armadas para a Defesa Nacional
(8.17) sendo a instituição em que mais confiam (uma confiança moderada, apesar de tudo:
6.98), seguindo-se as “Nações Unidas” (6.47) e a “Polícia” (6.46). As instituições ou actores
colectivos em que menos confiam são os “Políticos” (3.39) e os “Partidos Políticos” (3.35).
http://fa.cies.iscte.pt/content/news/inquerito%20defesa%20e%20forcas%20armadas_sintese%20dos%20resultados.pdf
http://sociologico.revues.org/113

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Get_It

*

ruipalmeira

  • 11
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #206 em: Junho 01, 2014, 06:20:19 pm »
Sim, claro, mas o que falo é de parcerias ou contrapartidas, podemos  defender nossa ZEE marítima com material estrangeiro, devemos fazer essas compras mas procurando uma inteligente politica de contrapartidas, o que a Turquia fez foi isso, eles são fornecedores de  estruturas para a Boeing, da Airbus, a Turkish Aerospace Industries, tem 5% da Airbus military porque é um exemplo bem sucedido de aproveitamento das contrapartidas... eu como portugues não me importaria que se esperasse mais uns tempos e se comprasse  outras aeronaves que comprar os KC390  praticamente só com benefícios para a Embraer... :)
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Get_It, mafets

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2271
  • Recebeu: 527 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +836/-827
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #207 em: Junho 01, 2014, 08:23:29 pm »
Citação de: "mafets"
Da maneira como a Defesa Nacional é tratada cá no burgo o mais provável é os C-130H voarem até "caírem de podres" e depois vir dos EUA outros C-130 (possivelmente de versão J) em segunda mão para os substituir. Era óptimo encomendas, parcerias e o envolvimento das empresas credíveis de Defesa Nacional, etc, mas face à actual politica não estou a ver (a não ser que as "luvas" sejam muito boas  :shock:  :evil:
A esta altura do campeonato bem preferia que se comprassem C-130, por exemplo aos britânicos e mesmo que em segunda mão, e que se poupasse dinheiro* para outros programas onde sim poderíamos ser parceiros.

* Raciocínio: Em princípio aeronaves em segunda mão seriam mais baratas; uma possível utilização da base de Beja pelos norte-americanos poderia também ajudar a pagar futuros C-130; e os custos de adaptação ao C-130J, quer em treino e logística, seriam mais baixos dado que já operamos os C-130H. A juntar a isto há também que ter em consideração o acesso à escola de aviação norte-americana e a continuação do apoio da Lockheed Martin à OGMA para esta continuar certificada na manutenção do C-130.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: mafets

*

Alvalade

  • Especialista
  • ****
  • 1073
  • Recebeu: 271 vez(es)
  • Enviou: 79 vez(es)
  • +51/-13
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #208 em: Junho 01, 2014, 08:28:10 pm »
:arrow:
Alem disso o C-130 é uma aeronave provada, o C-390 ainda nem a prototipo chegou.
 

*

ruipalmeira

  • 11
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #209 em: Junho 03, 2014, 08:06:26 pm »
Afinal deve ter sido conversa para pressionar o governo a se decidir se compra o KC390


Consórcio de empresas portuguesas na corrida ao KC-390 aguarda decisão da Embraer
Consórcio COMPASS concorreu a vários concursos para o fornecimento de tecnologia como sistemas e 'software' para o cargueiro militar da Embraer e continua na corrida. Brasileira ainda não fechou lista de fornecedores.

O consórcio COMPASS, constituído por várias empresas portuguesas e coordenado pela EEA - Empresa de Engenharia Aeronáutica, aguarda ainda a decisão da brasileira Embraer relativamente a vários concursos para o fornecimento de tecnologia ao KC-390, o cargueiro militar que está a ser construído pela brasileira e que tem parte da fuselagem a ser fabricada na OGMA.

A COMPASS concorreu a vários concursos para os diferentes sistemas e 'software' relacionado com o avião, "alguns que se destinam a ser integrados no mesmo, outros que serão operados em solo", explica ao Económico Jacinto Bettencourt, presidente da EEA, acrescentando que existem "vários sistemas aviónicos que são fornecidos por diversas empresas".

"O programa KC-390 trouxe às empresas portuguesas, através da EEA, um conjunto de oportunidades junto da Embraer para fornecimentos diversos ao programa do KC-390", explica, acrescentando que "essas oportunidades implicam a apresentação de propostas para sistemas e 'software específicos, que foram apresentadas pelas empresas do consórcio COMPASS".

"Neste momento, as propostas estão em análise ou fase final de selecção não tendo a Embraer tomado qualquer decisão sobre as mesmas", frisa.

A COMPASS foi, contudo, excluída num concurso para o acesso a fundos comunitários. "O projecto apresentado pelo consórcio ao QREN tem por objectivo o financiamento de várias actividades de investigação e desenvolvimento com vista à criação de novos produtos e soluções para o mercado aeronáutico", explica. A proposta foi, contudo, considerada não elegível.

"O consórcio, à semelhança de qualquer outra empresa ou grupo de empresas portuguesas que assim o entendam, julga reunir as principais competências nacionais em sistemas e 'software' aeronáuticos. Na candidatura em causa, e apesar de estarmos ainda em fase de alegações, considerou o júri, a título preliminar, que não estão ainda reunidas todas as condições de elegibilidade", afirmou Jacinto Bettencourt. Ainda assim, a COMPASS apresentou alegações e esclarecimentos adicionais, conclui o presidente da EEA.

 
http://economico.sapo.pt/noticias/conso ... 94851.html :?