Notícias em Geral

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Açoriano

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Re: Notícias em Geral
« Responder #195 em: Outubro 04, 2009, 01:18:57 pm »
Citação de: "Açoriano"
Gangs dão pontos por bater e roubar

As regras na rua são de clara inspiração no ‘Grand Theft Auto’, jogo de vídeo importado dos Estados Unidos e no qual, inclusive, causou grande polémica pelo espírito de violência e destruição que incute em alguns jovens. Na prática, é o que se está a passar em Faro – com estabelecimentos destruídos, pessoas esfaqueadas e espancadas sem motivo aparente. E tudo pelos pontos com que os gangs premeiam os jovens membros. Ganha mais pontos quem for mais violento; sobe na hierarquia do grupo quem tem mais pontos.
A polícia sabe disto, mas está de mãos e pés atados. A maioria destes ‘jogadores’ é menor. :shock:
Gang dos pontos espanca polícia

Nariz partido, cara inchada, uma dor nas costelas que lhe dificulta a respiração e um corte no queixo que foi suturado. É este o estado em que ficou um agente da PSP, espancado com cadeiras, socos e pedradas por um grupo de jovens em Faro. Os filhos do polícia também foram atingidos com pedradas. Os agressores fazem parte dos gangs da cidade algarvia que têm uma lista de pontos para premiar os crimes que praticam.

http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... 0000000010
 

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Açoriano

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Re: Notícias em Geral
« Responder #196 em: Outubro 07, 2009, 01:33:28 pm »
Mais 40 mil pessoas com rendimento social de inserção

Há mais 11,3% de pessoas a receber o rendimento social de inserção (RSI) este ano do que em 2008, num total de 385 164. E, destas, 68 409 (17,8%) já dependeram desta prestação para sobreviver. Têm baixas qualificações, empregos instáveis e dois em cada cinco têm menos de 19 anos. As famílias com filhos recebem, em média, 360,57 euros mensais.

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1383151
 

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Chicken_Bone

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Re: Notícias em Geral
« Responder #197 em: Outubro 11, 2009, 01:06:28 pm »
Um texto dedicado aos otarios que se preocupam com titulos.

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Somos um país de engenheiros e doutores. Porquê?
00h00m
José Miguel Gaspar
Ainda que o tratemos por Doutor, Albertino Gonçalves, sociólogo, trata-nos por tu. Não é distracção, é formação.

 "O 'tu' vem-me da TV espanhola, cresci na fronteira, em Melgaço, a ver a TVE. E os espanhóis tratam toda a gente por tu", explica vividamente o Professor Doutor. É mesmo de formação; repetiu-se mais tarde no Quartier Latin, em Paris, na Sourbonne, "e lá, o 'você' só é usado em circunstâncias de diferenciação de idade ou estatuto. Ainda hoje, muitas vezes tenho que engolir o 'tu' porque cá em Portugal isso ainda é diferente".

Mas agora é diferente, Manuel António Pina, estamos muito demudados do que fomos, dos outros, doutro tempo? É diferente, vai dizer o escritor mais à frente, assoma O'Neill, a senectude, a tangente... mas, já agora, Doutor Manuel António Pina, antes disso, como é que gosta de ser tratado, como toda a gente? "Gosto de ser tratado de qualquer maneira. Menos de duas: uma é por Doutor, a outra é por Sr. Manuel, não sou eu, é o Sr. Manuel das telefonistas de telecomunicações, tão simpáticas, Sr. Manuel, obrigado por ter esperado...".

Encalhados na posição de país com o menor número de licenciados da Europa ocidental (temos a pior média dos 27 entre os jovens de 24 anos que concluíram ensino superior: 49%; a média europeia é de 77%; acima reinam checos, polacos, eslovacos e eslovenos, todos a 90%), porque somos então titulocratas, quando começou esse vício, é neoliberal, de que fundo nos vem a atracção, o fascínio, a verdadeira compulsão pelos títulos, sua excelência, engenheiro, senhor doutor?

Vem de longe, vem das trevas, vem de nós, vai dizer Albertino Gonçalves, é doença, senhor doutor? "Não, doença não é. Mas é praga". Vamos já ver o que é que é.

Manuel António Pina ri, acabou de contar uma anedota. "Um engraxador, um cliente, num café. Estão em Coimbra, a cidade de todos os títulos. Pergunta o de baixo: 'Ó Sr. Dr., o Sr. Dr. não é o caixeiro viajante que vem aqui todas as semanas?'". E Manuel António Pina torna a rir, um riso de desconcertar. E o outro, o que respondeu? Nada. O que há para responder?

Pergunta-se: e o ridículo, mas então, o estrambólico, não nos mata? Manuel António Pina olha para trás. "Já matou mais, por exemplo no tempo de Salazar, na sociedade dos títulos, da sabujice, do senhor professor doutor. Culturalmente é uma evolução, pelo menos já temos o sentido do ridículo". Mas, é isso, é ridículo? "É. Mas Camilo também escrevia para a comenda, queria o título de Visconde [título nobiliárquico de categoria superior à de barão e inferior à de conde], e lá o conseguiu. É o mistério dos títulos".

Mas o que é o título, a coisa académica, o que é que é para lá da certificação de uma aptidão? E o que é esse estranha atracção, a subserviência perante a pose e quando começou? Albertino Gonçalves, sociólogo, não se esconde atrás do discurso da académica certidão: "Não sei. Só posso dar palpites. Não nos resolvemos bem com o antigo regime. E sempre tivemos uma nobreza frágil, que não nos incha, nada que se compare com Espanha ou com França. Mas houve sempre uma população que quis adquirir os tiques e as prerrogativas e os símbolos dessa nobreza conforme ela desapareceu".

É a primeira hipótese - ainda não resolvemos bem tanto tempo de governo sem consentimento, ausentes na orfandade de plebiscito. Mas é a História que nos explica? Num certo sentido: "Quase tudo o que é corporação, sobretudo corporações ligadas à razão, têm rituais antiquíssimos", lembra o doutoral. "Veja o cortejo académico, a entrada no salão nobre, a música de Handel - sim, Handel, é barroco -, aquelas filas enormes de professores, mais de 600, dois a dois, todos por ali fora, à frente o 'establishment' dos reitores, depois o corpo doutoral, os catedráticos, as hierarquias, as cadeiras, são 600 e todos, todos sabem as suas posições! Isso fazia-se na Idade Média! Mas mostrar e cimentar estatuto é uma necessidade. Fazemos isso constantemente em Portugal".

Mas não estamos diferentes, Manuel António Pina, cronista de "O anacronista", não estamos demudados do tempo que aturamos Salazar? Diz o escritor:

"Dantes era a maturidade, era a idade - mas a senectude é tempo, não é virtude, dizia O'Neill -, agora vivemos noutro tempo, noutro título, noutro culto, cultivamos a juventude. Até temos, como na política, os jovens profissionais". É essa, para os contemporâneos, a titulada aspiração? "Também é. A juventude é hoje um título que se exibe, que se cultiva, é como se fosse uma religião. É o novo, é o jovem, é a inovação - são as palavras dominantes na sociedade actual, basta ver publicidade. Mas a juventude é à mesma como a senectude, é tempo, não é virtude".

Cultivadores de aparências, os títulos, ou a sua doença, remetem-nos para a relação do ser e do ter. Manuel António Pina, que tem sempre 30 anos em Abril, tem memória: "Sabe o que o Salazar disse do Kennedy quando chegou a presidente, aos 44 anos? Que era um garoto, um garoto à frente do maior país do mundo".

Torna Albertino Gonçalves, 50 anos, sociólogo da Universidade do Minho, e vem com uma palavra mágica na mão: cartão de crédito. "Ter o dr. no cartão de crédito não é só ter um título; é querer usá-lo. É a perspectiva de que o título rende alguma coisa. E o que é mais engraçado é que rende. Quando vêm o dr., as pessoas sintonizam. Não é efectivamente só uma mania - tem os seus efeitos práticos". Funciona assim: "É um índice. Não é rígido como um símbolo, mas acrescenta informação, uma informação com capacidade de transmissão. É assim".

O título é, então, uma identidade? Nós somos o título que temos? "Sim, se vestirmos o título, temos sempre que o vestir. Aliás, todos os títulos são de vestir.

Não por acaso, os títulos têm símbolos, adereços, formas de pôr, modos, muitas maneiras de usar".

Mas um título é um confronto, explicitará o professor da ciência humana que estuda a sociedade, que analisa comportamento humano em função do meio, que vê e revê os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. "O título só é eficaz quando faz corpo. Vazio e abstracto, no deserto, nada vale. Implica sempre o Outro".

Manuel António Pina, eminente autor de "Algo parecido com isto, da mesma substância" [1992, poesia], vai por outro caminho: "O que somos? Somos a nossa memória. Sim, nós somos feitos de memória, memória social, cultural e biológica. O que é o nosso ADN senão toda a nossa memória biológica?".

Contaminados, mérito e título andam sempre ligados. Muitos méritos podem dar um bom título, mas muitos títulos não significa que são necessariamente meritórios. Dito de outro modo: não importa o que possuímos, importa o que fazemos com aquilo que sabemos. O sociólogo simplifica e chama um novo exemplo de titularidade: "Nem de propósito, veja-se a reforma na Educação, com a divisão, nas escolas, entre professores titulares e não-titulares; uns assumem que têm certo tipo de prerrogativas; os outros sentem-se evidentemente privados dessa prerrogativa. É assim, dá-se o título e o título e o título torna-se contagioso".

Mas não acontece só entre professores e doutores. "É toda a sociedade que cultiva as mínimas diferenças - o que faz, desde logo, aumentar os argumentos de autoridade entre quem tem e quem não tem", entende o professor. "Socialmente, nós, portugueses, fazemos todo o tipo de distinções, de iscriminações, e gostamos sempre disso. Veja os nossos carros, que não têm paralelo com o que vemos no resto da Europa, como os ostentamos e nos queremos distinguir através deles. O que é que isso diz de nós? Ou vejamos os conflitos de gosto nas casas dos emigrantes, casas que pronunciam, que expõe pessoas, que as denunciam como elas são".

Somos então titulocratas, temos a mania dos títulos toda atravessada em nós. "Os títulos tanto são uma forma frequente de cortesia - como é para os políticos, excelências que às vezes não têm excelência absolutamente nenhuma - como de sabujice saloia", conclui Manuel António Pina, autor de "Ainda não é o fim nem o princípio do Mundo, calma é apenas um pouco tarde" [1974, poesia].

E somos contraditórios? Certamente, sabe o sociólogo Albertino Gonçalves. "Tanto prezamos os títulos como confusamente os queremos desprezar, suspender, ser mais solidários, mais humanos". Será essa ambivalência uma enfermidade, a titulocracia uma doença? "Não. Não é doença. Pode ser praga - e por isso será tão difícil de tratar. Mas é obra nossa. Não é destino, não é tragédia, não é doença. É natural, é obra nossa".

 

http://jn.sapo.pt/Domingo/Interior.aspx ... id=1386829
"Ask DNA"
 

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Chicken_Bone

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Re: Notícias em Geral
« Responder #198 em: Outubro 11, 2009, 01:07:50 pm »
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Ensino Superior é dos mais caros da Europa
10h47m
Custos da Educação em Portugal para um estudante do Ensino Superior são dos mais elevados da Europa.

Luísa Cerdeira, professora e administradora da Universidade de Lisboa, estudou o financiamento do Ensino Superior, compilando as várias áreas abordadas num livro, que será lançado durante uma conferência internacional a realizar segunda e terça-feira, em Lisboa.

"Parte do trabalho (realizado em 2005) resultou de um inquérito a uma amostra representativa dos estudantes portugueses sobre a sua entrada no ensino superior" e os custos que acarretou, "não só custos de ensino, mas também custos de vida", explicou à Agência Lusa.  

"Além desse estudo, comparei os custos dos estudantes portugueses no contexto internacional" no que se refere à capacidade de suportar as despesas face a outros países, com base no Produto Interno Bruto (PIB) per capita, por ser um indicador universal, disse.  

"Verifiquei que os custos com a Educação em Portugal (no ensino superior) são dos mais elevados da Europa: representam 11 por cento do PIB per capita português", revelou.  

Custos de vida “são próximos”  

Por outro lado, os custos de vida, que incluem os gastos com alimentação e alojamento, são "próximos" dos restantes países desenvolvidos, representando em Portugal 18 por cento do PIB per capita.  

"Quando quantificamos a ajuda do apoio social por aluno, Portugal está muito aquém" do valor europeu, referiu, congratulando-se com as últimas medidas anunciadas pelo Governo nos critérios para atribuição de bolsas.  

O livro traça um retrato dos vários países e dos sistemas que adoptaram relativamente à partilha de custos no ensino superior, às propinas e aos empréstimos, passando pela acção social.  

Um dos capítulos analisa o que aconteceu em Portugal nos últimos anos, contextualizando as questões de financiamento e apoio social.  



http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1387228
"Ask DNA"
 

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ShadIntel

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« Responder #199 em: Outubro 12, 2009, 01:44:53 pm »
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PJ recupera pistolas roubadas há mais de 30 anos

Ornamentadas a ouro e prata, as duas pistolas foram fabricadas no séc. XIX para uso pessoal do rei D. Pedro IV. A PJ recuperou-as num antiquário em Lisboa, depois de terem sido roubadas do Museu Militar, em 1973, e de terem corrido o mundo.



A Directoria de Lisboa da Polícia Judiciária  recuperou ontem um par de pistolas pertencentes à Casa Real Portuguesa, que tinham sido roubadas do Museu Militar há mais de 30 anos.

Ornamentados a ouro e prata e actualmente avaliados em mais de 100 mil euros, os dois revólveres  foram fabricados em 1817 pelo famoso mestre armeiro do Arsenal Real de Lisboa, para uso pessoal do rei D. Pedro IV.

Roubadas em 1973 do Museu Militar, as pistoas, propriedade do Estado português, encontravam-se à venda numa leiloeira da região de Lisboa quando foram ontem apreendidas pela PJ, no âmbito de uma acção de fiscalização.

Cobiça internacional

Nos mais de 30 anos em que estiveram desaparecidas, as duas pistolas correram o mundo e foram cobiçadas internacionalmente, obrigando o Estado português a uma longa batalha judicial.

Apesar de o autor do roubo ter sido julgado e condenado há vários anos, a PJ nunca tinha conseguido recuperar as duas pistolas, uma vez que estas já tinham saído do país.

No início dos anos 1990, as autoridades portuguesas tomaram conhecimento de que as armas estavam na posse de um cidadão alemão, que as tinha colocado à venda numa conhecida leiloeira londrina.

Processos judiciais perdidos

Na altura, o Estado português instaurou um processo judicial na Justiça britânica e um segundo processo num tribunal alemão para reclamar a posse dos revólveres, mas a decisão da Justiça germânica não foi favorável a Portugal.

O caso parecia perdido até que as pistolas vieram a ser novamente introduzidas no circuito comercial, tendo sido compradas por um português que agora tinha decidido vendê-las no estabelecimento de leilões onde ontem acabaram por ser detectadas e apreendidas.
Expresso
 

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Chicken_Bone

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Re: Notícias em Geral
« Responder #200 em: Outubro 14, 2009, 06:09:57 pm »
Nao admira q sejamos um pais de "artistas"

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Portugal é o país com mais ensino artístico no Básico
17h31m

Portugal é o país da União Europeia que mais horas dedica à educação artística no primeiro ciclo do ensino básico.

As crianças portuguesas entre os 6 e os 10 anos têm, em média, nos primeiros quatro anos de escolaridade, 165 horas de educação artística por ano, o que coloca Portugal no topo da lista dos 27, à frente da França (105 horas) e Alemanha (100), segundo um estudo apresentado hoje, quarta-feira, em Bruxelas.

O estudo, baseado em dados do ano lectivo de 2007-08, revela que cerca de metade dos países consagram entre 50 e 100 horas por ano ao ensino artístico na escola primária, ficando destacadamente de fora deste intervalo Portugal, pela positiva, e o Luxemburgo, pela negativa (apenas 36 horas anuais).

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1390751
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Camuflage

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Re: Notícias em Geral
« Responder #201 em: Outubro 16, 2009, 12:09:58 am »
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15 Outubro 2009 - 00h30
Ovar: Fogo controlado pelos bombeiros
Ex-pára-quedista com várias armas
Fotografava às escondidas uma mulher que se prostituía em Ovar. Foi surpreendido e perseguido por aquela e pelas amigas, acabando por fugir de forma precipitada. Dias depois voltou ao local e incendiou o carro da prostituta.

Foi preso pela Polícia Judiciária de Aveiro e a descoberta em sua casa surpreendeu os investigadores: tinha armas de guerra de calibre elevadíssimo, algumas delas que nem sequer são comercializadas na Europa. Como, por exemplo, uma carabina de .300, adaptada com um silenciador e uma mira telescópica de longo alcance. Tinha também uma espingarda shotgun com coronha retráctil.

A posse e a utilização daquelas armas está longe de ser clara. O suspeito, ex-pára--quedista e actualmente camionista, tem apenas 22 anos e reside na zona de Ovar. Poderá dedicar-se a assaltos violentos, porque na sua posse foram também encontrados capuzes. Mas não há provas claras que o indiquem, atendendo a que as autoridades não suspeitavam da participação do jovem em qualquer gang.

Também não há notícia do uso daquelas armas em assaltos, estando agora a investigação em curso para apurar se foi detectado aquele calibre em algum assalto armado.

O suspeito foi, entretanto, detido e indiciado por posse de arma proibida e também por incêndio doloso. À hora de fecho desta edição, era ainda desconhecida a medida de coacção a aplicar.

Refira-se, também , que, relativamente ao incêndio, este acabou por destruir o carro, tendo-se depois propagado à mata. As chamas foram controladas pelos bombeiros.

In: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000010
 

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P44

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Re: Notícias em Geral
« Responder #202 em: Outubro 21, 2009, 12:01:11 pm »
http://dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.as ... ccao=Media

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Liberdade de imprensa
Portugal cai para 30.º lugar em 'ranking'


por LINA SANTOS, LUSA Hoje


Na lista, elaborada anualmente pela organização Repórteres sem Fronteiras, o país perdeu 14 posições.

Portugal caiu do 16.º para 30.º lugar no ranking de liberdade de imprensa elaborado pela organização Repórteres Sem Fronteiras, e divulgado ontem. Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Noruega e Suécia partilham o primeiro lugar, enquanto Cuba, Birmânia, Irão, Turquemenistão, Coreia do Norte e Eritreia ocupam os últimos lugares da lista.

O estudo - que analisa o respeito pelo trabalho do jornalistas e o número de obstáculos que enfrentam para chegar à informação - foi realizado em 175 países e considerou o período entre 1 de Setembro de 2008 e 1 de Setembro de 2009. São contabilizadas, entre outros variáveis, o número de agressões, prisões e ameaças políticas e económicas aos profissionais de comunicação, ameaças indirectas e pressões e censura.

Apesar de classificar Portugal como estando "em boa situação" face à liberdade de imprensa, a organização internacional afirma ter-se verificado uma queda de 14 posições na lista dos mais respeitadores da liberdade de imprensa, passando a estar ao nível da Costa Rica e do Malí. Em 2008, Portugal estava em 16º lugar, com a Holanda, Lituânia e República Checa.

A Repórteres Sem Fronteiras alerta ainda que a Europa, em conjunto, recuou em termos de liberdade de impressa.

Paquete de Oliveira, sociólogo, provedor do espectador da RTP, afirma que através do ranking "constata-se que os próprios órgãos de comunicação social foram acusando os condicionalismos. Nos últimos anos vimos grande conflitualidade política e isso originou maiores condicionamentos", diz, comentando os resultados de Portugal à luz dos obstáculos que vão sendo colocados aos jornalistas.

O jornalista Adelino Gomes, provedor do ouvinte da RDP, recebeu a notícia com "surpresa e lamento", considerando que "é um péssimo sinal porque é contra a liberdade de imprensa"

O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação social Azeredo Lopes, recusou comentar "positiva ou negativamente" a posição de Portugal no ranking, porque os dados de 2008 "foram elaborados com um número muito baixo de respostas". "Se forem em número suficiente, pronuncio-me", declarou ao DN.

"A Europa, que foi durante muito tempo um exemplo em matéria de respeito pela liberdade de imprensa", recuou na lista, contabilizando apenas 15 países na lista dos 20 primeiros classificados, contra os habituais 18.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Açoriano

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Re: Notícias em Geral
« Responder #203 em: Outubro 21, 2009, 12:51:26 pm »
«Alguém diga a Berlusconi que não é nenhum George Clooney»

Comentário do PM italiano a insinuar que opositora é feia e burra deixa milhares de mulheres furiosas

O primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, provocou a ira de milhares de italianas, após insinuar que uma deputada da oposição era feia e burra, noticia a «Reuters».
Cerca de 97 mil mulheres assinaram o manifesto «Mulheres ofendidas pelo primeiro-ministro», após Berlusconi ter dito à senadora da esquerda, Rosy Bindi, durante um programa na TV, que era «mais bonita do que inteligente», num ataque tanto à sua aparência como ao seu cérebro.

http://www.tvi24.iol.pt/internacional/b ... -4073.html

Berlusconi sempre a somar :!:
 

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legionario

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Re: Notícias em Geral
« Responder #204 em: Outubro 28, 2009, 09:47:08 am »
Padre de Boticas preso por ter armas em casa .
No passado dia 26, agentes da GNR encapuçados ( :mrgreen: ) invadiram uma igreja de Boticas para prender um padre pistoleiro !  Foi interrogado até às 11 da noite e a sua saida foi aguardada por alguns populares. Alguns destes apoiavam o padre enquanto outros gritavam "pistoleiro"  e adiantavam detalhes como :  "limpava as armas diante dos alunos que ficavam todos assustados" , "tinha explosivos e pistolas em casa, é um criminoso como os outros", "deu porrada no sacristao" !...   "O homem tinha armas mas nao matou niguem nem roubou nada ! disse outra popular que afirmou estar ali para ajudar o padre no que fosse preciso.

Ri-me muito com esta noticia, e comecei-me logo a rir quando vi as imagens dos guardas a entrar pela igreja a dentro como se fossem prender um perigoso caïd da droga.

A Guarda, pela qual tenho até uma grande consideraçao, estara a pôr ao gosto do dia  antigos procedimentos da época conturbada da implantaçao da républica ?  Nesta época, a cavalaria da Guarda republicana tambem entrava pelas igrejas a dentro de sabre na mao, mas pelo menos nao iam encapuçados...

Houve um grande exagero nao so no tratamento desta informaçao como tambem no comportamento da GNR que alias contribuio muito para saliantar o show mediatico que aqui foi  criado.
 

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TOMSK

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Re: Notícias em Geral
« Responder #205 em: Outubro 29, 2009, 03:01:47 pm »
«A descolonização enfraqueceu o país»



Trinta anos volvidos sobre o fim da guerra colonial, Brandão Ferreira questiona no livro «Em Nome da Pátria» se os portugueses travaram uma «Guerra justa» e se tinham o direito de a fazer e conclui que a descolonização enfraqueceu o país.

O livro, com quase 600 páginas, é lançado quarta-feira, na Academia Militar, em Lisboa, pela Publicações D. Quixote.

No prefácio, o professor universitário Adriano Moreira recorda que «foi o elo militar o definitivamente atingido pela fadiga, e a decisão, do centro do poder que deslizou para as bases, foi a de colocar um ponto final na guerra, logo com o apoio ao regime político mas inevitavelmente com o efeito colateral de colocar um ponto final no conceito estratégico secular»

Para Brandão Ferreira, não é surpreendente que, três décadas depois de terminada a guerra colonial (1961-1975), «a nossa sociedade se encontre completamente dividida em relação àquilo que se passou e à verdadeira interpretação a dar aos complexos acontecimentos então vividos».

No entender do autor, impõe-se «conseguir um conjunto elaborado de conhecimento que permita que a nação portuguesa caminhe para um futuro assente em bases sólidas e verdadeiras e não sobre falsos postulados».

O tenente-coronel piloto-aviador Brandão Ferreira, 56 anos, é um militar de transição entre dois regimes políticos. Estava ainda na Academia Militar quando ocorreu o 25 de Abril de 1974 e seguiu depois para os Estados Unidos.

Esteve 27 anos na Força Aérea e foi adido de Defesa na Guiné-Bissau, Senegal e Guiné-Conacri. Nunca combateu na guerra colonial mas os valores que professa no livro (Pátria, um Portugal do Minho a Timor) são os dessa época.

Os seus princípios parecem inabaláveis: «Por aquilo que é secundário, negoceia-se; pelo que é importante, combate-se; pelo que é fundamental, morre-se»

No seu entender, com a descolonização, os portugueses perderam «liberdade estratégica» e ficaram «enfraquecidos e divididos como comunidade».

Apesar de declarar que não pretende impor «uma linha de pensamento único» mas sim reflectir sobre o tema, Brandão Ferreira opina que «Portugal fez uma guerra justa e, além disso, tinha toda a razão do seu lado».

Admite, contudo, que «a guerra é sobretudo uma luta de vontades»

O militar culpa Marcelo Caetano («uma pessoa de bem», com «grandes qualidades intelectuais») de nada ter feito «para contrariar eficazmente» aqueles que então começaram a defender a independência das ex-colónias.

No livro, Brandão Ferreira rejeita Nega que a guerra fosse insustentável, nomeadamente devido ao número de baixas portuguesas: «A verdade é que, por ano, morria mais gente nas estradas de Portugal Continental do que nas três frentes de luta em África», sustenta.

«Será mais digno combater no Afeganistão que no Estado português da Índia? No Líbano que em Angola? Na Bósnia que na Guiné-Bissau? No Kosovo, que em Moçambique? São estes os novos ventos da história?», pergunta.

http://diario.iol.pt/sociedade-nacional ... -4555.html
 

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zeNice

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Re: Notícias em Geral
« Responder #206 em: Outubro 29, 2009, 03:31:38 pm »
Porque é que não são senhores assim que governam o País? Senhores que realmente querem governar o País e não o tacho? Senhores cuja a prioridade não é Espnha, Espanha, Espanha?

Não gosto de ler, ou secalhar até gosto e não sei, mas vou ler esse livro.
 

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Chicken_Bone

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Re: Notícias em Geral
« Responder #207 em: Novembro 03, 2009, 09:09:31 pm »
O presidente da Câmara de London é demais.

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'Knight on a shining bicycle': Boris Johnson saves film-maker from girl gang attack

By Kate Loveys
Last updated at 8:51 PM on 03rd November 2009

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He pledged to tackle the 'scourge' of crime and yob behaviour, promising to 'lead the fight back against it' to make the streets of London safer.

And it seems Boris Johnson is not afraid to practice what he preaches.

The Mayor of London was cycling home when he rushed to the aid of a woman who was being attacked by a group of hoodie-wearing young girls, one of whom was brandishing an iron bar.
Enlarge   London Mayor Boris Johnson

Crime-fighter: London Mayor Boris Johnson
Enlarge   filmmaker Franny Armstrong

Saved: Franny Armstrong was surrounded by hoodie-clad girls

Documentary film-maker and climate change activist Franny Armstrong was walking home last night when she was pushed against a car by the girls.

She called out for help to a passing cyclist, who turned out to be Mr Johnson.

He chased after the girls, waving the iron bar they had dropped and shouting 'oiks'.

Valiant Mr Johnson,45, then returned to the shaken woman, Franny Armstrong,  and insisted on walking her home.

Miss Armstrong, 37,  from Camden, London, praised her 'knight in shining armour' for his bravery.

She said: 'He said to the girls: "What do you think you are doing?". He picked up the iron bar, called after the girls and cycled after them. He returned a few minutes later and walked me home.

 
More...

    * Caught on CCTV: The moment BBC presenter floors taunting yob with his karate expertise

'He was my knight on a shining bicycle.'

Miss Armstrong was walking home alone in Camden on Monday night when the she was surrounded by the young girls.

She was texting and did not notice the girls until they pushed her 'quite hard' against a car. She feared she would be mugged.

'I noticed that one had an iron bar in her hand - it was frightening. At that moment a man cycled past and I called out for help.'

To her surprise her rescuer turned out to be the foppish Mayor of London.

She has praised his efforts despite disagreeing with his politics. She had voted for his rival Ken Livingstone in the Mayoral elections.

'If you find yourself down a dark alleyway and in trouble I think Boris would be of more use than Ken,' she said.

Miss Armstrong directed the film Age of Stupid and is the founder of the 10:10 campaign which aims to cut 10 percent of carbon emissions in 2010 and has attracted support from leading firms and personalities.

Yesterday the Mayor's office confirmed Mr Johnson's part in the incident, saying he had pledged to 'tackle crime' in his electoral campaign.

Shortly after signing the declaration of office at City Hall in May last year, Mr Johnson pledged to tackle to 'scourge' of crime and outlined one of his key priorities was to make the streets of London safer.

He said at the time: 'This problem of kids growing up without boundaries and getting lost in tragic and self-destructive choices is the number one issue we face in this city.
'It's the job of me as mayor to lead the fight back against it.'

As Mayor of London, conservative Mr Johnson is Chairman of the Metropolitan Police Authority. A spokesman for the Metropolitan Police said the incident had not been reported to the force.
London Mayor Boris Johnson

Boris Johnson and the Queen today at the 2012 Olympic Park site in Stratford

http://www.dailymail.co.uk/news/article ... rrer=yahoo
"Ask DNA"
 

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Camuflage

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Re: Notícias em Geral
« Responder #208 em: Novembro 04, 2009, 10:16:04 pm »
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Processo de sequestro do imã Abu Omar
Itália: 23 ex-agentes da CIA condenados
Naquele que é o primeiro caso dos chamados ‘voos da CIA’ julgado na Europa, um tribunal de Milão condenou esta quarta-feira 23 dos 26 agentes da CIA acusados do sequestro do clérigo muçulmano egípcio Abu Omar em 2003 a penas entre cinco e oito anos de prisão.

O juiz, Óscar Magi, não aplicou a sentença ao ex-director dos serviços secretos de Itália (SISMI), Niccolò Pollari, nem ao seu antigo número dois, invocando o segredo de Estado do país.

A pena maior, de oito anos, foi para um alto funcionário da CIA em Milão, Robert Seldon Lady, para quem o Ministério Público tinha pedido 12 anos de prisão

Dos 26 agentes imputados no processo, que não compareceram em tribunal, três foram absolvidos absolvidos por gozarem de imunidade diplomática.

Todos os acusados terão que pagar uma indemnização de 500 mil euros à mulher do sequestrado, que terá sido transladado de Itália para o Egipto, onde foi aprisionado e, supostamente, torturado.

O processo começou a 8 de Junho de 2007 mas foi interrompido diversas vezes por violação do segredo de Estado.

in: http://www.destakes.com/redir/4b4cf83e4 ... f6af6b2a5f
 

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Chicken_Bone

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Re: Notícias em Geral
« Responder #209 em: Novembro 05, 2009, 08:05:10 am »
Ideia mt engraçada.

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Israeli university puts professors on trains

Yesterday, 04:18 pm
AFP Gavin Rabinowitz

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A morning commute seems like a good time to embark on an ambitious train of thought. Skip related content
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At least, that was the idea from the Hebrew University of Jerusalem, which put a professor on a train on Wednesday to lecture commuters.

Passengers on the 9:00 am train from the suburban community of Modiin to Tel Aviv put away their morning tabloids and iPods to listen to a talk from Professor Hanoch Gutfreund on "Einstein's love letters."

The lecture was the first of the university's "scientists on the rails" programme -- an attempt to broaden the appeal of higher education and bring academia to the people.

"The public needs to understand the importance of higher education," said university spokeswoman Orit Sulitzeanu. "Higher education is facing a crisis, its status is eroding and people need to understand it's a strategic asset for the country."

Gutfreund, a former university president, regaled commuters with the details of Albert Einstein's love letters to his two wives, showing how the personal details gave an insight into the life of the great scientist during the period he revolutionised the way we understand the universe.

"We wanted something scientific, but that would also speak to the wider population," Sulitzeanu said, explaining the choice of topic.

The university is also home to the Albert Einstein Archives, the repository of his personal papers.

"I've never given a lecture before where half of the people have their backs to me," said Gutfreund of the talk that was warmly received despite the occasional interruption from the conductor announcing the next station.

"It was wonderful," said Isabelle Tovi, a regular commuter on the line.

"I'd love to attend university lectures, but I just don't have the time," she said, adding that she might consider changing the time of her morning commute to catch the lectures.

Unsure how the move would be received, the train talks have been scheduled for just after morning rush-hour and only in one carriage on the train to avoid antagonising people, said Sulitzeanu.

As the train chugged through tunnels and past the airport, one woman interrupted the professor with a question.

"Will you finish your talk before we reach (Tel Aviv's) Arlozorof station?" she wanted to know.

"Madam, by the time we reach Arlozorof you'll have your BA," came the reply from Gutfreund.

http://uk.news.yahoo.com/18/20091104/to ... 81b96.html
"Ask DNA"