De facto depois de alguns incidentes num curso no Regimento de Comandos, a instrução foi suspensa e o pessoal instruendo e alguns instrutores foram transferidos para Chaves,com a intenção de criar um Batalhão de Infantaria especial,com direito a utilização de boina própria.
A noticia se a memória não me engana até foi publicada no jornal Expresso nos anos 80.
Não foi exactamente assim, mas quando houve a 3ª morte (por afogamento numa instrução de botes no rio Douro) no 1º curso de Comandos de 1988, a instrução foi suspensa, pois já tinham morrido 2 instruendos na "prova de choque" nesse curso e a opinião publica andava a "descascar forte e feio" nos Comandos.
Inclusivé no Jornal de Noticias, saiam quase todos os dias noticias e imagens sobre os cursos de Comandos (tipo fotonovela).
Esse curso esteve parado cerca de um mês (os instruendos foram para casa de licença) e a instrução recomeçou já na Amadora sendo complementada após o terminus do mesmo, para colmatar o tempo perdido.
O efectivo para o 2º curso desse ano, que iria incorporar em Agosto, foi mandado para o RI 19 (as praças) e EPI (os quadros) em virtude da especialidade CMD estar suspensa e haver um grande contingente para incorporar (cerca de 700 homens), não esquecendo que se tratava de SMO e que de qualquer modo teriam que ser incorporados.
Não houve nenhum grupo de instrutores do Regimento de Comandos a ser destacado para Chaves para dar formação especial.
Quanto á intenção de formar ou não algum batalhão de choque, desconheço e como tal não me pronuncio.
O que é certo é que os cursos de Comandos foram reactivados no ano seguinte, passando durante algum tempo a ser de apenas um por ano, quando do antecendente eram dois.
Cumprimentos