Notícias do Exército Brasileiro

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mafets

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #855 em: Março 17, 2017, 09:57:30 am »
E continua...  ;) http://www.forte.jor.br/2017/03/16/exercito-discute-compra-de-avioes-c-23b-com-o-u-s-army/
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Amazon Log e aeronave de Asa Fixa foram os temas discutidos

O General Clarence K.K Chinn, Comandante do Exército Sul dos Estados Unidos, em visita ao Quartel General do Exército, em Brasília, participou de reunião no Comando Logístico (COLOG) na tarde dessa quarta-feira, 15. Os assuntos tratados foram a participação americana no Amazon Log, o exercício Logístico Multinacional que vai acontecer em novembro na cidade de Tabatinga, e as negociações para a aquisição da primeira aeronave de Asa Fixa do Exército Brasileiro, a C-23 Bravo Sherpa.

Aeronave de Asa Fixa
A projeto de implantação da aeronave de Asa Fixa no Exército Brasileiro prossegue e foi discutido com a comitiva dos Estados Unidos. A aeronave americana C-23 Bravo Sherpa é uma das opções por apresentar características de operabilidade capazes de se adequar a áreas da Amazônia e de logística humanitária.

FONTE: Comando Logístico (COLOG) do EB, via Facebook



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #856 em: Março 20, 2017, 01:24:04 pm »
Vídeo Institucional - 6ª Brigada de Inf Blindada (Os punhos de aço da Força Terrestre)

Not a valid vimeo URL
 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #857 em: Março 23, 2017, 09:43:28 pm »
Exército recebe o primeiro M109A5+ BR



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Nas fotos, a chegada do primeiro Obuseiro Autopropulsado M109A5+ BR ao Brasil. O blindado estará em exposição na LAAD Defence & Security 2017, de 4 a 07 de abril no Rio de Janeiro – RJ.

No ano passado a BAE Systems obteve um contrato de US$ 54 milhões para fornecer 32 obuseiros autopropulsados M109A5 de 155 mm atualizados para o padrão BR ao Exército Brasileiro.

Os veículos são parte de uma frota de 40 M109A5s ex-US Army anteriormente concedidos pelos EUA através do processo de “excess defence articles” (EDAs).

FONTE: Comandante Logístico, via Facebook

http://www.forte.jor.br/2017/03/23/exercito-recebe-o-primeiro-m109a5-br/

 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #858 em: Março 27, 2017, 01:18:48 am »
EXÉRCITO avalia modelos de aeronaves de ataque e de manobra

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O Exército Brasileiro (EB) está testando algumas aeronaves de ataque e de manobra. Os testes fazem parte do Programa da Aviação do EB, que pretende munir a Força com 16 aeronaves de manobra e 12 de ataque. Segundo a Força, os relatórios elaborados pelas equipes de Ensaios em Voo ainda não foram concluídos e outras aeronaves serão avaliadas. Até agora, os militares avaliaram os seguintes modelos de aeronave de manobra: Leonardo AW139M (Itália); Leonardo AW149 (Itália), Bell UH-1Y “Venon” – US Marines (USA); Leonardo AW101 Merlin (Inglaterra). Já as aeronaves de ataque são dos modelos: Leonardo T-129 “Mangusta Modernizado” (Itália); Leonardo A-129D “Mangusta” (Itália); Rostvertol MI-28NE (Rússia); Bell AH-1 “Viper” US Marines (USA). O EB não divulgou o cronograma para a definição dos modelos que serão comprados.

O programa para aquisição das aeronaves faz parte do Portfólio Estratégico do Exército, que inclui também: Sisfron, Astros 2020, Proteger, Guarani, Defesa Antiaérea e Defesa Cibernética. Conheça os projetos do Programa de Aviação do Exército:

AÇÃO COMPLEMENTAR DE INFRAESTRUTURA

O objetivo é completar a infraestrutura do Sistema Aviação do Exército, construindo, ampliando, reformando e adequando as instalações de modo a concluir o Plano Diretor das Organizações Militares de Aviação.

AÇÃO COMPLEMENTAR DE MODERNIZAÇÃO DAS AERONAVES ESQUILO/FENNEC E PANTERA

O objetivo é completar o processo de modernização de aeronaves, de modo a estender a vida útil da frota de Esquilo/Fennec e Pantera, visando manter as atuais capacidades de reconhecimento, instrução e emprego geral.

PROJETO MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE ARMAS DO “FENNEC AVEX”

A modernização de um sistema de armas para as aeronaves AS550A2 “Fennec AvEx” da Aviação do Exército permitirá incrementar a capacidade de inteligência, reconhecimento armado, vigilância e aquisição de alvos,  aprimorando o atual “Sistema Olhos da Águia – SOA”, aumentando o poder dissuasório do Exército Brasileiro. Além da possibilidade afeta ao SOA, é importante destacar que neste Projeto será incorporada na aeronave “Fennec AvEx” a capacidade de emprego armado com foguetes, metralhadoras e mísseis.

PROJETO SIMULADOR DE VOO

O Projeto prevê o desenvolvimento de software e hardware de um “FullFlightSimulator” da aeronave AS365K2 “Super Pantera” e,também, obedece a critérios de certificação conforme normas internacionais reconhecidas.

PROJETO MANUTENÇÃO DA CAPACIDADE OPERATIVA DAS AERONAVES DE MANOBRA

Este Projeto tem por objetivo dotar o Exército de novas aeronaves de médio porte, para substituir as atuais aeronaves de manobra que estão em fase de obsolescência. Está incluso neste Projeto a aquisição de 16 (dezesseis) aeronaves.

PROJETO AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE LOGÍSTICO

A aquisição de aeronaves de asa fixa capacitará a Força Terrestre a cumprir missões de Pronta Resposta Estratégica (de forma limitada), Comando e Controle (ligação de comando) e Sustentação Logística, particularmente na faixa de fronteira, apoiando os Pelotões Especiais de Fronteira.

PROJETO OBTENÇÃO DA CAPACIDADE DE ATAQUE

Este Projeto tem por objetivo permitir à Força Terrestre aprofundar o combate, apoiar as Forças de Superfície (capacidades operativas Ação Terrestre e Manobra) e atuar sobre alvos compensadores com precisão, letalidade, profundidade e efeitos adequados (capacidade operativa Apoio de Fogo). A aeronave de ataque possibilitará atuar, ainda, em missões de guerra eletrônica, inteligência, reconhecimento armado, vigilância e aquisição de alvos. O Projeto prevê a aquisição de 12 (doze) aeronaves, com dotação completa de sistemas de armas (metralhadoras, canhões, foguetes e mísseis) e optrônicos (câmera colorida, de visão noturna e infravermelha), simuladores, formação de tripulantes e manutenção
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FONTE: http://defesaeseguranca.com.br/exercito-avalia-modelos-de-aeronaves-de-ataque-e-de-manobra/
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #859 em: Março 27, 2017, 03:23:16 pm »
Projetos Estratégicos do Exército - Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron)



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O SISFRON é um sistema integrado de sensoriamento, de apoio à decisão e de emprego operacional cujo propósito é fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado na faixa de fronteira. O SISFRON foi concebido por iniciativa do Comando do Exército, em decorrência da aprovação da Estratégia Nacional de Defesa, em 2008, que orienta a organização das Forças Armadas sob a égide do trinômio monitoramento/controle, mobilidade e presença. O sistema enfatiza o adensamento de Unidades das Forças Armadas nas fronteiras e impulsiona a capacitação da indústria nacional para a conquista da autonomia em tecnologias indispensáveis à defesa.

Para o Exército, o SISFRON deverá, além de incrementar a capacidade de monitorar as áreas de fronteira, assegurar o fluxo contínuo e seguro de dados entre diversos escalões da Força Terrestre, produzir informações confiáveis e oportunas para a tomada de decisões, bem como atuar prontamente em ações de defesa ou contra delitos transfronteiriços e ambientais, em cumprimento aos dispositivos constitucionais e legais que regem o assunto, em operações isoladas ou em conjunto com as outras Forças Armadas ou, ainda, em operações interagências, com outros órgãos governamentais.

Os meios de sensoriamento do SISFRON estarão desdobrados ao longo dos 16.886 quilômetros da faixa de fronteira, monitorando uma faixa de 150 Km ao longo de toda linha de fronteira, o que potencializará o emprego das organizações subordinadas aos Comandos Militares do Norte, da Amazônia, do Oeste e do Sul. Além disso, servirá de instrumento para a integração da atuação dos vários escalões de emprego da Força Terrestre, desde patrulhas e postos de controle na faixa de fronteira, passando pelos batalhões, brigadas, divisões, Comandos Militares de Área e chegando ao Comando de Operações Terrestres (COTER), em Brasília.

Dessa forma, o SISFRON terá condições de compartilhar os benefícios de seus produtos e serviços com outros órgãos governamentais em todos os níveis.

O SISFRON também atende às orientações estratégicas do Plano Estratégico de Fronteiras, estabelecido pelo Governo Federal em 2011, particularmente no que diz respeito à implementação de projetos estruturantes para o fortalecimento da presença estatal na região de fronteira e à atuação integrada dos órgãos de segurança pública e das Forças Armadas, bem como de outras agências governamentais.





























 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #860 em: Março 29, 2017, 12:47:59 pm »
TESTES E DIAGNÓSTICOS DO SISFRON

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Amambai (MS) – O SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) é um Programa Estratégico do Exército, que visa ao fortalecimento da presença e da capacidade de ação do Estado, ao longo de quase 17 mil quilômetros de extensão da faixa de fronteira, com o emprego de equipamentos de comunicações com alta tecnologia agregada. Concebido em 2010, esse Programa encontra-se atualmente em fase de testes e diagnósticos de materiais e sistemas, no âmbito do Comando Militar do Oeste, onde o programa-piloto foi implantado nas organizações militares subordinadas à 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, localizada em Dourados (MS).

O Comandante da Brigada, General de Brigada Lourenço William da Silva Ribeiro Pinho, salientou que “essa é a etapa de validação operacional do sistema, necessária para a verificação das ações e posterior expansão aos demais Comandos Militares de Área localizados na faixa de fronteira”.

Entre os dias 20 e 24 de março, as avaliações tático-operacionais ocorreram na área do 17° Regimento de Cavalaria Mecanizado (Amambai/MS), sob a supervisão do Escritório de Projetos do Exército e do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército. Dentre outras atividades, foram realizados testes de bancada e no terreno, sincronização dos sistemas de comunicações táticas, testes de optrônicos e operações noturnas.

O Comandante do Regimento, Tenente-Coronel Rovian Alexandre Janjar, destacou a importância dessa fase de diagnósticos, “com foco nos atuadores, ou seja, os militares que empregam os meios do SISFRON, para que as potencialidades do sistema sejam atingidas”.













 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #861 em: Março 30, 2017, 04:01:42 am »
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #862 em: Março 30, 2017, 01:47:38 pm »
Comandante do Exército Brasileiro, anuncia o fim da missão no Haiti

 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #863 em: Abril 01, 2017, 10:25:12 pm »
CERIMÔNIA DE ENTREGA DO FACÃO DO GUERREIRO DE SELVA



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Marabá (PA) – Na manhã de 22 de março, oficiais e praças de todas as organizações militares da 23ª Brigada de Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl) participaram da 113ª Cerimônia de Entrega do Facão do Guerreiro de Selva. A tradicional solenidade aconteceu no “Tapiri da Mística” da Grande Unidade e envolveu militares possuidores do Curso de Operações na Selva, realizado no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus (AM).

Dentre as autoridades presentes, estiveram o Comandante da 23ª Bda Inf Sl, General Eugênio Pacelli Vieira Mota; o Comandante da Polícia Militar do Estado do Maranhão, Coronel José Frederico Gomes Pereira; e o Comandante do CIGS, Coronel Nilton de Figueiredo Lampert.

Participaram, também, os Comandantes do 1° Grupo de Artilharia de Campanha de Selva; dos 50°, 51° e 52° Batalhões de Infantaria de Selva; da Companhia de Comando da 23ª Bda Inf Sl; do 33° Pelotão de Polícia do Exército; e o Diretor do Hospital de Guarnição de Marabá.

O que significa o “Facão do Guerreiro de Selva”

As tropas de elite mais famosas do mundo não são identificadas somente pelo valor de seus combatentes, mas também se diferenciam por possuírem uma faca ou um facão que revela o significado histórico das instituições às quais pertencem.

O “Facão do Guerreiro de Selva” é constituído de lâmina em metal preto-fosco, de alta resistência, de duplo corte, em formato de meia-lua. Em uma das faces, possui as inscrições “Guerra na Selva” e “CIGS”, seguidas do número de série. A outra face é personalizada com a inscrição do nome de guerra e do número de guerreiro de selva do detentor. Na extremidade do cabo, uma cabeça de onça, em metal dourado, representa o animal-símbolo da guerra na selva.







FONTE:  http://www.eb.mil.br/en/web/noticias/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/MjaG93KcunQI/content/id/8080562
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #864 em: Abril 01, 2017, 10:33:41 pm »
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #865 em: Abril 04, 2017, 09:55:13 am »
Ninguém se aleijou é o que interessa. http://www.gbnnews.com.br/2017/04/paraquedistas-pousam-em-telhados-no-rj.html?m=1
Citar
Na ultima sexta (31), cinco paraquedistas do Exército Brasileiro pousaram sobre o telhado de casas durante um exercício.

O acidente aconteceu durante exercícios da Brigada da Infantaria Pára-quedista na Base Aérea dos Afonsos. Os militares não ficaram feridos no incidente.

Os cinco militares estavam em treinamento quando pousaram sobre as casas. Durante o salto, eles saltaram antes da área de pouso e salto. Nenhum dos militares se feriu, causando apenas danos em alguns telhados.

De acordo com o Comando Militar do Leste, os danos foram levantados e os imóveis já estão sendo recuperados pelos próprios militares. As causas serão apuradas.



Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #866 em: Abril 04, 2017, 02:21:15 pm »
 :-\ :-\ :o

Acontece. ???
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #867 em: Abril 04, 2017, 03:01:17 pm »
CAAdEx inaugura Centro de Simulação na Vila Militar

Citar
Rua Duque de Caxias, nº 950, Deodoro (Vila Militar), Rio de Janeiro. Há um ano, T&D registrou nesse endereço os 20 anos do Centro de Avaliação de Adestramento do Exército (CAAdEx), dentro do contexto de uma série de reportagens sobre simulação militar no Exército Brasileiro ( Ver T&D Nº tal). Em 2017, a reportagem da revista retorna aquela unidade para a inauguração da Divisão de Simulação e a apresentação de novos equipamentos, veículos e sistemas. Algumas das soluções foram criadas na própria unidade usando tecnologia nacional, e os novos equipamentos de simulação (em fase de testes e avaliações pelo CAAdEx), foram disponibilizados pela empresa suíça RUAG até o final do primeiro semestre corrente.

A cerimônia inaugural e demonstração de material contou coma presença do chefe do Comando de Operações Terrestres (COTER), general-de- exército Paulo Humberto César de Oliveira, do comandante da1ª Divisão de Exército Guarnição da Vila Militar, general-de- divisão Mauro Sinott Lopes, do 1º Subchefe do COTER, general-de- brigada José Eduardo Pereira, e dos  coronéis Neuzivaldo dos Anjos Ferreira, ex-comandante do CAAdEx e atualmente no COTER, e o atual, coronel Urubatã Muterle Gama.

As mudanças efetuadas no CAADEX começam por uma nova fachada da organização militar, que foi ampliada e remodelada. A reforma das instalações que deram origem ao Centro de Simulação abrigam um conjunto de salas destinadas a simulação  onstrutiva e virtual. O Sistema de Tiro de Armas Leves (STAL) ocupa a maior delas e realiza o treinamento virtual do tiro de fuzil e pistola em ambiente controlado, possibilitando o aprimoramento contínuo e facilitado, anulando riscos e minimizando custos. Dotado de grande realismo e precisão, permite ainda atiradores simultâneos, em cenários virtuais variados e de grande fidelidade. A
simulação construtiva faz o uso do software COMBATER para treinar um Estado-Maior. Criado pela empresa RustCon, pode ser utilizado em exercícios de nível Unidade, Brigada e Divisão.

Permite simular operações de combate nos diversos ambientes operacionais do território brasileiro, em exercícios que duram vários dias. Essa atividades são monitoradas a partir da direção do exercício (DIREX), em uma sala separada com servidores e terminais para uso dos controladores.

Durante a apresentação das instalações, Erlei Melgarejo, diretor de Produção e Negócios da Defii Ateliê de Software realizou demonstrações de dois produtos, a nova versão de um aplicativo para planejamento de operações táticas, o VCARTA, um "caixão de areia" tático virtual usado como ferramenta de apoio ao ensino (em junho de 2016 foram entregues 300 licenças da versao 2.0 à Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas - EASA), e o Sistema de Acompanhamento de Adestramento (SAAd), um projeto novo feito em parceria com o CAADEx. Essa ferramenta abrange uma base de dados com questões a serem aplicadas no adestramento. Essas perguntas são organizadas pelo aplicativo em baremas, onde os OCAs irão realizar o acompanhamento dos exercícios. Esses baremas são importados em tablets e as respostas são transmitidas para o servidor em tempo real, o que propicia ao controle do exercício acompanhar seu progresso. O SAAd servirá para extratificar os dados dos adestramentos fonte para a tomada de decisão sobre oportunidades de melhoria.

Novos equipamentos

No último dia três de março chegou a Divisão de Simulação do CAAdEx uma remessa de material da suíça RUAG. Entre as novas tecnologias testadas estão a família de coletes Gladiador (G11 Gladiator CTC Man Worn Simulation Unit), usados pelos combatentes na simulação viva, novos integrated laser unit (a "arma" de zerar o colete, usada pelos OCA), simuladores de granadas de mão (simulation handgranade), emissores laser acoplados ao cano do armamento, interagindo com o Gladiador e demais dispositivos. Uma particularidade do sistema de emissores laser da RUAG é que esse equipamento não precisa utilizar o tiro de festim para iniciar o processo (tal como o sistema DSET da Saab), o que significa menor desgaste do armamento, economia de munição no treinamento sem perda de qualidade nos resultados. A fidelidade do tiro é garantida por outro equipamento, o Aiming Alignment Unit (AAU), uma estação de aferição e calibração do laser de cada arma pago ao soldado. Com os equipamentos ligados, é feita a pontaria, o tiro e o equipamento informa os ajustes necessários, que devem ser introduzidos com uma pequena ferramenta que faz parte do kit.

Mais um disparo de conferência, e o sistema está calibrado para combater em uma simulação viva. A empresa suíça também forneceu dispositivos de emissão/recepção de sinais wi-fi, tanto do tipo miniatura, para colocação em áreas confinadas/dentro de viaturas, quanto maiores, tipo torre, para retransmissão de sinal em campo, de fácil montagem. Denominada Mobile Field Transponder possui alcance de 1,4 km, e pode ser distribuída pela área de instrução, criando um perímetro integrado on-line, com geo-referenciamento em carta e controle nominal dos soldados, viaturas e veículos. Segundo dados demonstrados pelo fabricante, até mil militares podem atuar em simulação viva conectados pelo sistema.

Made in CAAdEx

Para interagir com essas tecnologias, e buscando racionalizar procedimentos logísticos, a equipe do CAAdEx demonstrou para a comitiva do COTER dois novos veículos que estão sendo finalizados para inclusão em carga e foram concebidos/desenvolvidos pela OM. Um deles é uma Unidade de Comando e Controle Móvel, capacitada para acompanhar exercícios de simulação viva em campo com recursos de comunicação e transmissão/recepção de imagens a cores usando tablets e câmeras portáveis por um soldado. Os controladores responsáveis pelo exercício (seja da divisão de adestramento seja um comandante de subunidade) podem analisar cada ação e a evolução da simulação viva por intermédio de uma rede wifi criptografada. Os Tablets, a mochila com a câmera e sua antena são de fabricação nacional, assim como os monitores, instalação e integração desse material no caminhão cinco toneladas
militarizado, também dotado de antena receptora do tipo visada.Esse caminhão também pode disponibilizar e visualizar imagens de um drone com câmera colorida (transmitindo para um smarthphone acoplado) dando um amplo campo de visão das atividades sendo desenvolvidas durante uma instrução. O operador do drone faz parte da equipe destacada no veículo. Nas telas, é possível identificar nominalmente cada militar e seu posicionamento, em cartas digitais, mais as imagens das várias câmeras, já que o caminhão também dispõe de uma.

O outro veículo desenvolvido pelo CAAdEx e demonstrado durante a visita foi uma Reserva de Material Móvel que chega para resolver alguns contratempos encontrados durante os exercícios de simulação viva fora de sede. Configurado internamente com uma série de escaninhos e prateleiras adaptadas para cada tipo de equipamento, a Reserva Móvel paga aos militares em campo os ítens de simulação viva previstos, de lança rojões AT-4 e canhões sem recuo Carl Gustav até os coletes Gladiador e armamento preparado com emissor laser.

Identificado por leitura biométrica e código de barra registrado em rede, o militar procede a seguir com a calibragem do seu emissor laser acoplado ao armamento e está pronto para simular/combater. O interior do veículo é climatizado e dividido em seções, empregando um criativo sistema de ancoragem por varetas para entregar os coletes aos instruendos, e espaços para os cases que preservam o material durante deslocamentos e transporte/armazenagem.

Quando pronto, essa reserva móvel vai atender tanto aos fuzis PARA-Fal e metralhadoras MAG 7,62 mm, quanto os novos fuzis M-16A2 e Imbel IA2 de 5,56mm recentemente entregues ao CAAdEx.

Esses dois veículos deverão dar maior agilidade e eficácia as ações fora de sede, melhorando a logística e o controle do desgaste de material. Igual atenção é dispensada ao material em carga na OM, as reservas de material estão sempre climatizadas e organizadas, e um criterioso programa de rodízio e manutenção mantém a disponibilidade alta.

Em ação

Toda essa tecnologia foi posta em uso durante demonstração realizada no pátio do CAAdEx. A Força Oponente (FOR OP) ataca uma tropa inimiga destruindo uma viatura Marruá com um IED (armadilha explosiva), e um caminhão usando uma arma anticarro AT-4, ambos simulados.

No combate de rua que se seguiu, baixas são registradas nos dois lados, inclusive vitimados por boobtraps simulados. Enquanto os socorristas resgatam feridos e são avaliados nos procedimentos, o combate chega ao fim.

Em outro momento da demonstração, ocorreu um combate em uma posição distante do caminhão de Comando e Controle, visualizado no interior deste através das câmeras e tablets disponíveis aos OCA. Cada homem estava referenciado e identificado nas imagens recebidas on-line. Em outra parte da demo, um atirador de elite (Caçador), integrante da Cia Prec (Precursores Paraquedistas da Brigada de Infantaria Paraquedista), executa um tiro de mais de 640 metros de distância, atingindo simuladamente um inimigo equipado com o Gladiador.

Para alcançar esse feito, o caçador usou um fuzil Imbel AGLC 7,62mm dotado com o emissor laser calibrado para aquele tipo de armamento. Dessa forma, um amplo leque de possibilidades para a realização de exercícios de simulação viva em campo estão em gestação e estudo no CAAdEx. Com as demandas cada vez maiores por adestramento de tropas profissionais para emprego no país e no exterior, em missões de Paz e similares, essas tecnologias se revestem de grande significado. Adicionalmente,

simulações podem ser feitas em rede com outros núcleos do Exército como a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO), a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e o ACA Sul de Santa Maria (RS).

FONTE / CRÉDITOS: Roberto Caiafa















 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #868 em: Abril 05, 2017, 11:10:03 am »

19 de abril, Dia do Exército

O vídeo está muito bom!
Mas o mesmo já não se pode dizer do som.
 Especialmente o Leopard a passar na agua em 1:19.  ::) ::)
« Última modificação: Abril 05, 2017, 02:15:29 pm por HSMW »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #869 em: Abril 05, 2017, 01:10:06 pm »
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O vídeo está muito bom!
Mas o mesmo já não se pode dizer do som.
 Especialmente o Leoparda a passar na agua em 1:19.  ::) ::)

Você está coberto de razão. O vídeo é ótimo (melhorou muito em relação aos antigos vídeos institucionais do EB) porém a edição de áudio não teve a mesma primazia.