Qualquer aquisição de qualquer tipo de equipamento militar, por muito lógica que fosse, seria trágica neste momento.
Os credores internacionais já tiveram que ser convencidos de que Portugal precisa de um exército. Se houver necessidade de um segundo resgate, então nem se fala.
Para lá dos compromissos internacionais, mesmo que os holandeses nos oferecessem um navio de apoio logístico novo e de graça, a canalhice dos políticos portugueses é de tal forma e de tal grau, que a aquisição mesmo a custo zero seria considerada seguramente uma negociata, porque toda a aquisição militar tem custos escondidos, nem que sejam os custos de manutenção.
Se fosse ao contrário, a direita também aproveitaria para criticar uma compra desse tipo, embora as criticas fossem seguramente menores.
Mas com uma oposição de esquerda, estava o circo montado.
Até a Armenia e o pederasta do Marais dançavam a balalaika de minisaia em cima da estátua do marquês de pombal.
E o povinho, burro, imbecil e sem qualquer sentido de estado (o Zé nunca o teve, por isso não é de estranhar) vai sempre neste tipo de conversa, como foi na conversa da Ana Gomes sobre os submarinos.
A nossa realidade é de perguntar se vale a pena chorar perante a situação. Parecemos estar num barco que se afunda, onde alguns teimam em tirar a água com baldes de praia e outros protestam pelo facto de o barco se estar a afundar, afirmam o seu direito de estar num barco que flutue, berram contra o buraco por onde a água entra e berram contra quem nos emprestou tábuas para tentar tapar o buraco. MAS NÃO MEXEM UMA PALHA.
Essa corja de filhos de uma mulher da vida, só vai entender o problema, quando o barco bater no fundo.
É essa mesma corja, que tornaria impossível qualquer aquisição para as forças armadas, porque não entendem o estado de sucateamento a que chegámos.