Fusão? Nunca. Interoperabilidade, e elevar as nossas forças a um nível mais ou menos semelhante? Sim.
Uma fusão, era um passo mais próximo de perder a independência. Serviria também de pretexto para se desinvestir ainda mais, virando a MGP para uma mera Guarda Costeira, e a parte de Marinha de Guerra pra o lado dos espanhóis. Quer dizer, "coisas" não-críticas, como meios aéreos para combate aos fogos florestais, não se faz isso, mas para algo tão crítico como as FA já fazia sentido?
As vantagens de uma fusão seriam muito poucas (a maioria delas pendia para os espanhóis, enquanto que do nosso lado, apenas o Governo teria de gastar menos dinheiro com a Defesa).
Poderá é haver determinados sectores da Defesa que poderiam ser fundidos/conjuntos, como o transporte estratégico (A-400M ou mesmo C-17), capacidade AAR (MRTT), capacidade BMD, os AOR, os LPDs/LHDs, navios hospitais. Essencialmente meios de apoio e/ou meios que seriam demasiado caros para operarmos sozinhos, mas que fariam sentido numa capacidade conjunta ibérica.