Aviação Naval Brasileira

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Saul Galeno

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Aviação Naval Brasileira
« em: Julho 25, 2006, 06:24:50 am »
Olá Amigos,

Estou à procura de informações detalhadas sobre a Aviação Naval da Marinha do Brasil no tocante aos seus esquadrões, tipos de treinamentos, intruções e demais informações. Porque sou membro da Marinha do Brasil Virtual que utiliza o Flight Simulator 2004 como base. Então gostaria de pedir a ajuda dos amigos para obter tais informações.

Um abraço,
Galeno
 

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Paisano

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As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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P44

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Setembro 29, 2006, 01:43:14 pm »


Brazil – S-70B Helicopters and Engines
 
 
(Source: US Defense Security Cooperation Agency; dated Sept. 27, issued Sept. 28, 2006)
 
   
 
 WASHINGTON --- The Defense Security Cooperation Agency notified Congress of a possible Foreign Military Sale to Brazil of S-70 helicopters as well as associated equipment and services. The total value, if all options are exercised, could be as high as $300 million.  
 
The Government of Brazil has requested a possible sale of six (6) S-70B helicopters, 13 T-700-401C engines, spare and repair parts, communications and support equipment, publications and technical data, personnel training and training equipment, contractor engineering and technical support services and other related elements of logistics support. The estimated cost is $300 million.  
 
This proposed sale will contribute to the foreign policy and national security of the United States by helping to improve the security of a friendly country which has been, and continues to be, an important force for political stability and economic progress in South America.  
 
Brazil needs these helicopters to fulfill its strategic commitments for search and rescue and self-defense within the region. The Brazilian Armed Forces’ possession of an enhanced capability to conduct search and rescue operations, maritime interdiction operations, and provide other types of maritime support reduces requirements for U.S. forces. This procurement also will enable the Brazilian Navy to be interoperable with U.S. forces on routine training exercises and deployments in support of peacekeeping security operations. Brazil plans to use this equipment to augment or replace existing SH-3 helicopters. Brazil will have no difficulty absorbing these helicopters into its armed forces.  
 
The proposed sale of this equipment and support will not affect the basic military balance in the region.  
 
The principal contractors will be: Sikorsky Aircraft (United Technologies) Corporation of Stratford, Connecticut and General Electric Engines of Lynn, Massachusetts. There are no known offset agreements proposed in connection with this potential sale.  
 
Implementation of this proposed sale may require the assignment of two contractor representatives in Brazil for a period of up to three years.  
 
There will be no adverse impact on U.S. defense readiness as a result of this proposed sale.  
 
This notice of a potential sale is required by law; it does not mean that the sale has been concluded.  
 
-ends-  
 
FONTE
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #3 em: Setembro 29, 2006, 02:56:19 pm »
Citação de: "P44"
Brazil – S-70B Helicopters and Engines

Quer isto dizer que eles vão se livrar do Lynx no futuro ou que apenas vão ficar com uma salada russa ainda maior?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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« Responder #4 em: Setembro 30, 2006, 03:29:58 am »
Deverão substituir os SH-3 (Sea King), presumo.


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

(sem assunto)
« Responder #5 em: Outubro 03, 2006, 02:55:51 pm »
Citação de: "p_shadow"
Deverão substituir os SH-3 (Sea King), presumo.


Cumptos


   Correto. A princípio esta Concorrência(concurso) de helicópteros ASW visa à substituição dos SH-3B/H do esquadrão HS-1, mas diz-se que poderiam tb à médio prazo substituir os SH-14(Super Puma) do esquadrão HU-2, na função de transporte e logística em alto-mar.

  Sds

   Walter
So há dois tipos de navios:
Os SUBMARINOS e os ALVOS...
 

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« Responder #6 em: Outubro 04, 2006, 03:06:44 am »
Citação de: "projetociclone"
A princípio esta Concorrência(concurso) de helicópteros ASW visa à substituição dos SH-3B/H do esquadrão HS-1, mas diz-se que poderiam tb à médio prazo substituir os SH-14(Super Puma) do esquadrão HU-2, na função de transporte e logística em alto-mar.


Espero que o Brasil escolha o NH90, sem dúvida a melhor opção.

Embora a hipótese H-60 seja a mais provável aquisição. A cadeia logística "uniformizada" já está lançada agora que a FAB já começou a operar os UH-60L.


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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SSK

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« Responder #7 em: Junho 18, 2007, 02:23:58 pm »
Não tem muito em comum com o tópico mas aqui vai

Citar
Estandarte da Marinha condecorado pelo Presidente Luiz Inácio
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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SSK

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« Responder #8 em: Junho 18, 2007, 02:41:32 pm »
Citar
Aos 90 anos, a Aviação Naval busca um patrono

Curtiss F5

A primeira instituição brasileira ligada à aviação foi o Aero Club Brasileiro, nascido em 1911. A ele se seguiu a Escola Brasileira de Aviação, na qual foram matriculados dez oficiais de Marinha: CT Estanislau Przevodowski, 1º T Raul Vianna Bandeira, 1º T Virginius Brito De Lamare, 1º T Affonso Celso de Ouro Preto, 2º T Belisário de Moura, 2º T Fabio de Sá Earp , 2º T Irineu Gomes, GM Mario da Cunha Godinho, GM Heitor Plaisant, e GM Victor de Carvalho e Silva.
Estes são as primícias dos aviadores navais. Infelizmente, com o insucesso da instituição, não foram eles os primeiros aviadores navais de fato. Já em 1914, o Aviso nº 3986, do dia 22 de agosto, determinava a criação da Escola de Submersíveis e Aviação: um só serviço, um submarino, outro aéreo, gêmeos em idade.
A Escola de Aviação Naval, contudo, só foi fundada pelo Decreto nº 12.167, de 23 de agosto de 1916, assinado pelo Presidente Wenceslau Braz, “avô” da aviação naval brasileira. Note-se: entre seus primeiros alunos havia oficiais de Exército, dentre o quais alguns já passados pela Escola Brasileira de Aviação. Foram formados pela Marinha os formadores de Aviação Militar, quinta Arma do Exército Brasileiro.
Até aqui baseamo-nos na primeira edição do livro “A Aviação Naval Brasileira 1916-1940”, de Antônio Pereira Linhares, editada no Rio de Janeiro em fins de dezembro de 1971.

Curtiss HS 2L

“Idosa“ de quase 90 anos, nossa aviação naval tem “avô” definido neste resumo: tem “pai” – o Alte Alexandrino de Alencar – escolhido pela imprensa da década de 1920, mas é “órfã” de patrono até hoje.
Já em 12 de outubro de 1916, o então Capitão-de-Corveta Protógenes Pereira Guimarães, designado primeiro comandante da Escola de Aviação Naval, tendo como piloto o mecânico da Curtiss, realizava o primeiro “raid” à Enseada Batista das Neves, na baía da Ilha Grande. Imagine-se o quanto esse vôo deve ter exigido de preparação numa ocasião em que não se podia contar com qualquer apoio meteorológico e de radiocomunicação. Isto leva a crer que, mesmo antes do decreto 12.167, os aerobotes Curtiss F já estavam no Brasil, sendo montados sob a direção de Hoover, do contrário não poderiam estar disponíveis menos de dois meses depois da criação governamental da escola.
Protógenes não era (como não foi) piloto, mas, sem dúvida, foi um “fanático” aviador naval. Chegamos, mesmo, a cogitar que dele deverá ter partido a idéia de convencer o Alte. Alexandrino de Alencar, autor do Aviso nº 3986 de 1914, a baixá-lo (Protógenes, na ocasião, servia no gabinete de Alexandrino).
Homem envolvido politicamente, foi um dos integrantes do movimento tenentista, que lutou bravamente durante toda a década de 1920 pela verdadeira democratização do país. Por isso, esteve preso e foi afastado da Marinha. Voltou em 1930, com a vitória da revolução liderada por Getulio Vargas. Voltou e foi nomeado Ministro da Marinha.
Em 1930 a aviação naval brasileira estava praticamente inoperante, vítima da tumultuada década de 1920. Claro que o novo ministro assumiu sua restauração. E o fez. A década 1930/1940 foi uma década de ouro de nossa aviação naval. Cresceram os centros e as bases; criou-se o Correio Aéreo Naval; aparelharam-se as esquadrilhas de patrulha (PMs e Savooias S55-A); de esclarecimento e bombardeio (Fairey Gordons); de observação (Corsairs); de caça (Boeing F4B-4s); de instrução (Moths, “Pintassilgos”, Focke Wulfss bimotores, NAs  “Perna Dura”) e aviões de apoio (Wacos CSO, F5, “Cabine”) e, especialmente para o Correio Aéreo Naval, os Beech D17A, chegados já em 1940, meses antes da extinção da Aviação Naval. Vale dizer que Protógenes deixou o Ministério da Marinha em 12 de novembro de 1935, tendo sido substituído pelo Alte. Henrique Aristides Guilhem, que deu continuidade ao programa de restauração da Aviação Naval, exitosamente

Fairey Gordon

A Aviação Naval da MB do período 1920-1940 tinha por missão básica a defesa aérea do litoral. Decorria desta missão a necessidade de a MB aparelhar-se com os meios flutuantes e aéreos adequados e com os meios de apoio, como o de formação de pessoal e logístico; de bases e ligação entre elas. Por que não, também, os meios de divulgação e propaganda? Protógenes não desprezou estas alavancas. Organizou “raids”, então muito em moda, e eventos que atraíam a atenção da sociedade e do público em geral. Um desses eventos, já mencionado, foi o primeiro de todos os “raids” brasileiros – a viagem de ida-e-volta, a Batista das Neves. Pouco depois, em janeiro de 1917, o vôo pioneiro a Campos, com visita aos prefeitos dos municípios em que houve escala. Em 1923, com quatro Curtiss HS-2L, o vôo de ida-e-volta a Aracaju, com escala especial em Salvador, pois a 2 de julho comemorava-se, naquela capital, o centenário da independência da Bahia. Este “raid” teve enorme repercussão social.
Em 15 de  agosto de 1919, dois HS-2H (números 10 e 11) decolaram na primeira missão de ligação com a Esquadra, em manobra na região da Ilha Grande. Foi a inauguração do Correio Aéreo da Esquadra, serviço este, que por sua natureza, era executado segundo as necessidades da frota em exercício.
Protógenes está presente, direta ou indiretamente, em tudo o que escrevemos até aqui. Se Wenceslau Braz é “avô”, se Alexandrino Faria de Alencar é o “pai”, por que não Protógenes ser o “patrono”?
Aliás, Protógenes e sua esposa Dona Celina tiveram uma filha – Maria José, que veio a se casar com o Capitão-Tenente Aviador Naval, futuro Brigadeiro-do-Ar Helio Costa, ganhador dos três prêmios da Escola Naval (Greenhalgh, Faraday e Anadia) e exponencial aviador de nossa Aviação Naval em sua primeira fase. Nasceu em 23 de outubro de 1916. Não obstante os dois meses exatos de diferença entre as datas de nascimento, Protógenes dizia ter duas filhas gêmeas: Maize e a Aviação Naval. Tinha, por esta, quase a mesma afeição que dedicava àquela. Por que não, então, declara-lo PATRONO da Aviação Naval da Marinha do Brasil ? •
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo