Acho que há alguma confusão de valores nesta discussão.
As FA são um dos pilares de um Estado, estão ao seu serviço, e não, o contrário!
Num cenário de guerra - não sei se já alguém reparou mas, não é o nosso - as FA sobrepõem se a outros sectores por serem a garantia (ou não) de independência ou existência. Num cenário como o actual, não há focos de potencial hostilidade à nossa Pátria, pelos menos externos.
Então, segundo a teoria de alguns neste fórum, como não há guerra, não há verdadeiras missões militares pelo que, não há necessidade de manter as FA em geral. Isto de distinguir missões civis de militares não faz sentido. Tal como pensar que num país com a nossa dimensão económica, existem mercado suficiente para a existência de uma aviação civil.. Não há. Os concursos para o INEM ou os fogos são ganhos pelas únicas empresas q se apresentam a concurso, não há concorrência.
É óbvio que estas empresas n ficariam contentes com a "nacionalização" do helitransporte de doentes mas, a mim enquanto cidadão contribuinte, o que me interessa é a melhor solução para todos nós. Se for mais barato e permitir à FAP ter mais helis e melhor operacionalidade não quero saber das empresas civis. Aliás, já não é a FAP que forma os pilotos de qualquer forma??
As soluções que eu apontei foram exatamente no sentido de aumentar o número de helis na FAP, aumentar as suas funções, repartir os custos pelos diferentes ministérios, e criar uma capacidade de formação, manutenção e operação que de outra forma não se justificam.
Em última análise isso permitiria à FAP ter 30 helis operacionais, isso não beneficia o País em caso de necessidade militar??
Esqueçam essas ideias de helis de ataque e delírios afins, ponham os pés na terra e esperem que quem decide faça o mesmo.
Cumpimentos!