Votação

Quais as melhores fontes de energia para o nosso futuro?

Eólica e Solar
0 (0%)
Nuclear
2 (16.7%)
Fusão Nuclear
3 (25%)
Marés
0 (0%)
Hidroeléctrica
0 (0%)
Petróleo e derivados
0 (0%)
Carvão
0 (0%)
Todas as renováveis (Eólica, Solar, Hidro e Marés)
7 (58.3%)
Todas os combústiveis fósseis (Petróleo, Carvão)
0 (0%)
Outras
0 (0%)

Votos totais: 12

Votação encerrada: Julho 09, 2005, 03:56:02 pm

Quais as melhores fontes de energia para o nosso futuro?

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komet

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Quais as melhores fontes de energia para o nosso futuro?
« em: Julho 01, 2005, 03:56:02 pm »
Nos últimos anos tem-se assistido ao que já era prevísivel, uma crise petrolífera em grande escala, por essa razão acho que é importante saber a opinião dos utilizadores deste fórum no que toca a este importante tema, sem o qual teríamos que acender fogueiras em casa para sobreviver...
"History is always written by who wins the war..."
 

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JLRC

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« Responder #1 em: Julho 01, 2005, 09:04:30 pm »
É óbvio, que quando (e se) estiverem a funcionar, os reactores de fusão serão a melhor opção para o futuro. Mas isso será num futuro muito distante e os nossos problemas são actuais. Por isso, votei na opção das energias renováveis.
 

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TestDummie

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« Responder #2 em: Julho 05, 2005, 12:13:55 am »
Actualmente as alternativas são as energias renováveis.
Antes de qualquer país fazer a transição para energias renováveis "limpas", que ainda necessitam de desenvolvimento devem apostar no biodiesel e no biogás.
Estas energias são poluentes mas as energias que actualmente utilizámos também o são e estas, pelo menos, são energias renováveis e tem um maior rendimento do que as energias renováveis "limpas".
O importante para o nosso país é (algo que deveria ser feito há muito tempo) tornar-se o mais independente possível do petróleo e delinear uma política a médio prazo que atinja este objectivo.
 

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papatango

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« Responder #3 em: Julho 06, 2005, 04:23:00 pm »
Acho que a energia das ondas e das marés são as que t~em mais futuro.

No entanto quero lembrar uma coisa:

Neste momento já há grupos de ecologistas contra os moinhos geradores, por causa do barulho que fazem.
A energia das marés de uma forma, e a das ondas de outra, alteram dramáticamente a nossa linha costeira.

A energia das marés, implica a criação de grandes reservatórios que entre a maré baixa e a maré alta, aproveitam o desnível das águas para criar energia.

A energia das ondas é aproveitada, colocando (por exemplo) grandes cilindros dentreo de água, na zona costeira, que é onde há mais ondas, que criam energia aproveitando o movimento oscilante das ondas.

Haverá bastante poluição "visual". Não é possível aproveitar as ondas "debaixo de água" e não se podem aproveitar os fluxos das marés sem reter a água até que baixe a maré, para depois esvaziar o reservatório (e produzir energia) e manter o reservatório vazio, até que a maré encha, para então deixar entrar a água e produzir assim energia.

Portanto, aguardemos, mas sempre sabendo que mesmo estas energias que são de facto limpas, vão traduzir-se em quilometros de costa cheios de pequenas torres de geração de energia.

Não há bela sem senão. A outra alternativa "com algum futuro" é a conversão directa  da energia solar, utilizando células fotovoltaicas. Mas aí, já se está a construir no Alentejo a maior central fotovoltaica da Europa. Nem tudo vai mal, no Reino de Portugal.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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fgomes

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« Responder #4 em: Julho 06, 2005, 06:11:49 pm »
Não há nenhuma solução energética milagrosa. A fusão nuclear será uma solução só que ainda estamos muito longe de a alcançar. Quanto às energias renováveis, têm grandes problemas como a sua disponibilidade ser incerta e o custo elevadíssimo. O actual entusiasmo com a energia eólica só é possível devido aos subsídios da UE.
 

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JLRC

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« Responder #5 em: Julho 06, 2005, 08:00:26 pm »
Não sei se haverá algum companheiro da área da geologia que possa responder a uma dúvida que tenho, mas vou pô-la na mesma. Temos falado em muitos tipos de energia, mas nunca se falou em energia geotérmica (julgo que é assim que se designa), energia de origem vulcânica. Julgo que nos Açores já há uma central geotérmica, mas não sei se será suficiente. E no Continente? Não é possível? Eu sei que não existe nenhum vulcão activo no Continente, mas existem muitas zonas com vestígios vulcânicos, tais como as "sulfúrias" e as termas de água quente. Será que não existe energia geotérmica suficiente para por a funcionar uma central?
 

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komet

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« Responder #6 em: Julho 06, 2005, 08:47:36 pm »
Pelo que sei a energia geotérmica além de dispendiosa é relativamente poluente, além disso penso que a pouca actividade de origem vulcânica no continente não o justifica.
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TestDummie

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« Responder #7 em: Julho 07, 2005, 03:39:12 am »
Citar
Neste momento já há grupos de ecologistas contra os moinhos geradores, por causa do barulho que fazem.


Esses ecologistas nunca estão contentes com nada, são sempre do contra CAMBADA DE REACCIONÁRIOS IRRA !!!

Lembro-me de ver algum tempo um alto dirigente da Quercus responder:

Locutor - Você utiliza o automóvel, qual o combustível que ele usa?
"Ambientalista" - Usa diesel, diesel verde! :P

Boas a todos!
 

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NVF

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« Responder #8 em: Agosto 27, 2005, 01:14:20 pm »
Olha nao consigo votar  :x  Todavia, o meu voto vai para o nuclear. A fusao ainda vai demorar uns 50 anos, ou mais, ate' ser viavel em grande escala. Ate' la', o nuclear e', quanto a mim, a opcao mais viavel, por ser a mais eficiente e barata.

Claro que a aposta dever ser na diversificacao, pelo que vamos ter os combustiveis fosseis e o nuclear a coexistir com as fontes renovaveis, cujo peso relativo devera' ter que aumentar.
Talent de ne rien faire
 

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Jorge Pereira

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« Responder #9 em: Setembro 22, 2005, 03:31:45 pm »
Citação de: "Expresso 17/09/05"
Eólicas já valem uma nuclear

NO FIM do ano, os no parques eólicos ligados à rede terão uma potência instalada equivalente à de uma central nuclear e ao abastecimento de electricidade de uma comunidade de 600 mil habitantes. Os mil megawatts (MW) são comparáveis aos 1700 do projecto nuclear defendido por Patrick Monteiro de Barros, que exigiria um investimento de €3,5 mil milhões. Os parques que dependem dos humores do vento produzem, para uma mesma potência instalada, apenas um quarto da energia eléctrica de outro tipo de centrais, mas, face às vantagens ambientais, ao custo nulo da matéria-prima e às reduzidas perdas no transporte, apresentam preços unitários atractivos que os tornam uma das fontes preferidas pêlos especialistas em energias renováveis.
Eduardo Oliveira Fernandes, ex-secretário de Estado e consultor do Ministério da Economia, defende a instalação «off-shore» de centrais, como na Dinamarca, de forma a reforçar a potência eólica, e considera «criminoso» que se lance a questão nuclear, que, na sua opinião, «não passa de urna manobra de diversão».
Há quatro anos, Oliveira Fernandes apontou para a ambiciosa fasquia de 3000 MW, que o actual Governo já subiu para 4500. Mas, se até agora, «sem dores de parto» e enfrentando resistências do Ministério do Ambiente, se atingiu a dimensão de uma central nuclear e 6% da electricidade consumida pelo país, «podemos ser mais ambiciosos e apontar para 8 ou 10 mil MW».
Numa recente conferência nos Estados Unidos, Oliveira Fernandes confirmou que os especialistas vaticinam que a exaustão do petróleo se verificará antes do final do século e admitem virtualidades no processo de retirar carbono ao carvão, armazenando o COi em cavernas. Mas não hesitam em apontar as energias renováveis como o único caminho sustentável e com futuro. Estes especialistas acreditam que a energia da biomassa, eólica, solar térmica e fotovoltaica são as que apresentam uma maior margem de progressão.
«A fotovoltaica será a energia coqueluche deste século», anuncia Oliveira Fernandes. Foi com alivio e satisfação que os conferencistas verificaram que o preço do kW/hora da fotovoltaica já está abaixo dos 3 dólares. Em Moura, no Alentejo, está prevista a construção da maior central fotovoltaica do mundo (64 MW, produzindo electricidade para abastecer 6o mil pessoas). Mas uma segunda central, esta solar térmica (50 MW), está igualmente na rampa de lançamento para a zona Sul do país.
Oliveira Fernandes garante que, com vontade política, será fácil a Portugal obter metade das suas necessidades em energia eléctrica através de fontes renováveis. Mas lembra que a electricidade representa apenas um quarto do total de energia consumida no país.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Cabeça de Martelo

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Eólica
« Responder #10 em: Setembro 22, 2005, 04:34:55 pm »
Posso dizer-vos que na minha terra já temos 5 parques eólicos que produzem o suficiente para 35.000 pessoas e vão continuar a investir nesses parques. Só há beneficios, criam-se postos de trabalho, compra-mos menos energia no estrangeiro, etc.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.