Os 30 F16A/B MLU da FAP

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1935 em: Março 12, 2020, 11:09:55 pm »
OGMA ENTREGA NOVO F-16 MLU À FAP [M2103 – 21/2020]

O F-16 MLU que voou pela primeira vez a 24 de Janeiro transacto, foi hoje oficialmente entregue pela OGMA, que realizou os trabalhos de modernização, à Força Aérea Portuguesa, para ser integrado na frota operacional. A notícia foi divulgada pela empresa ribatejana, na rede social Twitter.

Esta célula (n/s 82-1004), que permaneceu desde Janeiro em Alverca, para trabalhos de pintura, receberá o número de cauda 15143 na FAP.

Apesar de recebida em 1999, integrada no programa Peace Atlantis II, ficaria armazenada, destinada apenas a fornecer peças à restante frota. Acabaria contudo, por ser modernizada, como consequência do contrato de alienação de 12 F-16 para a Roménia, dado que inicialmente Portugal colocou no mercado apenas nove F-16 à venda.



http://www.passarodeferro.com/2020/03/ogma-entrega-novo-f-16-mlu-fap-m2103.html

Abraços
« Última modificação: Março 12, 2020, 11:13:12 pm por tenente »
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1936 em: Março 12, 2020, 11:30:51 pm »
Resta acrescentar uma nota: segundo me foi sussurado, a taxa de operacionalidade em Monte Real já viu melhores dias, havendo mesmo quem a chegue a comparar aos piores tempos dos problemáticos A-7P. Tem havido semanas em que por vezes apenas se encontra apta a voar a parelha QRA, e se isto não é um assunto grave e a precisar de urgente reflexão e solução então sinceramente não sei o que será.  :-\

A média mensal andará em torno das 6 aeronaves operacionais, nem terá nada a ver com as aeronaves destinadas ao segundo lote romeno pois essas já estavam encostadas, por assim dizer, mas pelos vários aparelhos que se encontram a aguardar manutenção, especialmente aos motores que, por muito fiáveis que felizmente sejam, começam obviamente a acusar a idade.

Pois é meu caro, já ouvi dizer que poderia estar para antes de 2030 a "entrada" em cena dos F-35A.

Aí vamos alavancar mais uma vez as Lajes....

A situação está mesmo complicada em Monte Real, e o descaso do Ministério da Defesa é tido como impressionante ainda para mais quando o Titterington só lá aparece em Monte Real para assinar os contratos de venda de aparelhos a terceiros.

A título de exemplo: hoje foi o 3º dia consecutivo que os caças QRA noruegueses e britânicos precisaram ser activados devido às incursões russas no Mar do Norte e Mar da Irlanda com alguns Bear ASW pertencentes à Armada de Moscovo. O que me foi dito é que caso os Tupolev voltassem a descer até Sagres antes de dar meia-volta de regresso à Rússia, poderíamos ficar desprotegidos a uma qualquer altura desse trânsito se coincidisse com uma semana onde apenas poucas aeronaves se encontram operacionais.

Num caso desses, como aconteceu por exemplo em Novembro de 2016, a parelha QRA terá de os interceptar e obviamente acompanhá-los no seu trajecto, que se se prolongar colocará em causa a autonomia dos F-16. Ora como o nosso país não possui nenhum reabastecedor, na eventualidade de não se poder activar a parelha de reserva a dado ponto a peregrinação russa pode ficar livre para actuar a seu bel-prazer sem F-16 à vista! É por estas e por outras que ainda hoje a RAF (e não só) aquando dum scramble lança também um avião-tanque para que este possa ficar perto dos caças caso seja necessário fornecer-lhes combustível extra.

Por cá sem tanker, e por vezes com poucas células Fighting Falcon disponíveis, volto a repetir e frisar aquilo que ontem aqui escrevi: se isto não é um assunto grave e a precisar de urgente reflexão e solução então sinceramente não sei o que será. Ah, já me esquecia: a preocupação agora é o coronavírus e, horror dos horrores, ter sido cancelado o futebol por tempo indeterminado.  ::)



Tiras me as palavras da boca.
Pensem num KC330 ou A310MRTT.
Dado o nosso espaco precisamos de um fighter mais robusto, tipo F-35A.
Dado o nosso posicionamento precisamos de endurance sobre o atlântico, comecem a pensar também.
 

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Stalker79

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1937 em: Março 12, 2020, 11:55:57 pm »
Iamos com muita sorte neste momento com uns KC-135R em bom estado. Onde é que havia guito pra um KC-46 ou um A330/310!?
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1938 em: Março 13, 2020, 09:21:03 am »
Resta acrescentar uma nota: segundo me foi sussurado, a taxa de operacionalidade em Monte Real já viu melhores dias, havendo mesmo quem a chegue a comparar aos piores tempos dos problemáticos A-7P. Tem havido semanas em que por vezes apenas se encontra apta a voar a parelha QRA, e se isto não é um assunto grave e a precisar de urgente reflexão e solução então sinceramente não sei o que será.  :-\

A média mensal andará em torno das 6 aeronaves operacionais, nem terá nada a ver com as aeronaves destinadas ao segundo lote romeno pois essas já estavam encostadas, por assim dizer, mas pelos vários aparelhos que se encontram a aguardar manutenção, especialmente aos motores que, por muito fiáveis que felizmente sejam, começam obviamente a acusar a idade.

Pois é meu caro, já ouvi dizer que poderia estar para antes de 2030 a "entrada" em cena dos F-35A.

Aí vamos alavancar mais uma vez as Lajes....

A situação está mesmo complicada em Monte Real, e o descaso do Ministério da Defesa é tido como impressionante ainda para mais quando o Titterington só lá aparece em Monte Real para assinar os contratos de venda de aparelhos a terceiros.

A título de exemplo: hoje foi o 3º dia consecutivo que os caças QRA noruegueses e britânicos precisaram ser activados devido às incursões russas no Mar do Norte e Mar da Irlanda com alguns Bear ASW pertencentes à Armada de Moscovo. O que me foi dito é que caso os Tupolev voltassem a descer até Sagres antes de dar meia-volta de regresso à Rússia, poderíamos ficar desprotegidos a uma qualquer altura desse trânsito se coincidisse com uma semana onde apenas poucas aeronaves se encontram operacionais.

Num caso desses, como aconteceu por exemplo em Novembro de 2016, a parelha QRA terá de os interceptar e obviamente acompanhá-los no seu trajecto, que se se prolongar colocará em causa a autonomia dos F-16. Ora como o nosso país não possui nenhum reabastecedor, na eventualidade de não se poder activar a parelha de reserva a dado ponto a peregrinação russa pode ficar livre para actuar a seu bel-prazer sem F-16 à vista! É por estas e por outras que ainda hoje a RAF (e não só) aquando dum scramble lança também um avião-tanque para que este possa ficar perto dos caças caso seja necessário fornecer-lhes combustível extra.

Por cá sem tanker, e por vezes com poucas células Fighting Falcon disponíveis, volto a repetir e frisar aquilo que ontem aqui escrevi: se isto não é um assunto grave e a precisar de urgente reflexão e solução então sinceramente não sei o que será. Ah, já me esquecia: a preocupação agora é o coronavírus e, horror dos horrores, ter sido cancelado o futebol por tempo indeterminado.  ::)



Tiras me as palavras da boca.
Pensem num KC330 ou A310MRTT.
Dado o nosso espaco precisamos de um fighter mais robusto, tipo F-35A.
Dado o nosso posicionamento precisamos de endurance sobre o atlântico, comecem a pensar também.

Dado o nosso posicionamento, e especialmente a grande, enorme área marítima que temos não só que patrulhar  mas e principalmente de proteger, o que Portugal deve ter em termos de caças/interceptores, são caças bimotores, isso sim seria uma aquisição não só adequada ás necessidades das nossas características geográficas, mas principalmente responsável para a FAP.

Claro está que também deveríamos possuir não um mas dois reabastecedores, porque ter só uma aeronave com essa valência é o mesmo que durante quase metade da sua vida operacional não ter nenhuma !!

Abraços
« Última modificação: Março 13, 2020, 10:26:31 am por tenente »
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1939 em: Março 13, 2020, 10:26:32 am »
Eu já me contentava com um P3 nos Açores e outro na Madeira, a zona enconómica dos Açores é gigante, e poderá tornar-se muito maior.

“Hard times create strong men. Strong men create good times. Good times create weak men. And, weak men create hard times.”
G. Michael Hopf, Those Who Remain
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1940 em: Março 13, 2020, 10:33:57 am »
Claro está que também deveríamos possuir não um mas dois reabastecedores, porque ter só uma aeronave com essa valência é o mesmo que durante quase metade da sua vida operacional não ter nenhuma !!

Abraços

No tempo do ultramar, quando a FAP tinha 707, tinha sido fácil passar para dois KC135, o avião é o mesmo.

Mas percebo que a partir de 1975, sem territórios africanos, e a ter que arrumar a casa primeiro que tudo, ninguém ia adivinhar que cerca de 20 anos depois íamos começar a enviar forças para o estrangeiro.
 

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Lightning

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1941 em: Março 13, 2020, 10:39:38 am »
Eu já me contentava com um P3 nos Açores e outro na Madeira, a zona enconómica dos Açores é gigante, e poderá tornar-se muito maior.

MATRA, mas o que ganha com esse dispositivo em relação ao actual? A despesa de ter esses dois destacamentos permanentes? Em pessoal, ter que adquirir mais aviões, pois com esses 2 aviões ocupados, mais os aviões parados em manutenção, ficamos sem nenhum para missões ao estrangeiro. É que o avião após descolar rapidamente se põe em qualquer local.



Segundo o site da FAP o P3 Orion tem uma velocidade de 760km/h, e a ilha Terceira fica a quase 1685km de Beja, o que significa que pode fazer essa distância em pouco mais de 2h. Porto Santo fica a 930km, que podem ser percorridos em pouco mais de 1h.

PS: não encontro a imagem com melhor qualidade, mas o que nos interessa é as linhas verdes, representam o alcance do P3 a partir de Beja, Porto Santo e base das Lajes.
« Última modificação: Março 13, 2020, 10:53:32 am por Lightning »
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1942 em: Março 13, 2020, 10:46:47 am »
Eu já me contentava com um P3 nos Açores e outro na Madeira, a zona enconómica dos Açores é gigante, e poderá tornar-se muito maior.

MATRA, mas o que ganha com esse dispositivo em relação ao actual? Meia hora? E a despesa de ter esses dois destacamentos permanentes? É que o avião após descolar rapidamente se põe em qualquer local.



PS: não encontro a imagem com melhor qualidade, mas o que nos, interessa é as linhas verdes, representam o alcance do P3 a partir de Beja, Porto Santo e base das Lajes.

Eu sou de opinião que os Açores até deveriam ter dois P3C em permanência no Arquipélago, já a Madeira não necessita de um meio destes, um 295 devidamente equipado é o suficiente.
Bem rapidamente isso não é bem assim se a aeronave estacionada nos acores tiver que sair para patrulhar uma zona a 300 milhas a Oeste do Arquipelago leva 40/50 minutos a alcançar a area, mas se a aeronave destacada estiver baseada em PXO leva pelo menos o triplo do tempo a chegar a essa zona, por isso o termo rapidamente deve equivaler a duas horas e meia de voo, mínimo !!!

Abraços
« Última modificação: Março 13, 2020, 10:56:14 am por tenente »
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1943 em: Março 13, 2020, 10:59:15 am »
Sim Tenente, rapidamente, quero dizer, algumas (poucas) horas de diferença.

São contas que têm que ser feitas.
E a missão em que o tempo é o mais importante é o SAR e para isso também temos os C295 destacados, pois missões de patrulha marítima, que são planeadas com tempo, por exemplo, encontrar o navio X no Atlântico suspeito de transporte de droga, ou o navio Y suspeito de qualquer coisa no Mediterrâneo, se for preciso o P3 aterra em qualquer ilha para abastecer e operar de lá.

A realidade é que só temos 5 aeronaves destas, na melhor das hipóteses temos umas 3 operacionais e 2 em manutenção. O pessoal não abunda, etc, áreas de actuação permanente no Atlântico e Mediterrâneo, se calhar Beja é o menos mau, e os aviões descolam de lá para os Açores, Cabo Verde, Sigonella, etc, conforme a necessidade.
« Última modificação: Março 13, 2020, 11:03:51 am por Lightning »
 
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1944 em: Março 13, 2020, 11:00:13 am »
Eu já me contentava com um P3 nos Açores e outro na Madeira, a zona enconómica dos Açores é gigante, e poderá tornar-se muito maior.

MATRA, mas o que ganha com esse dispositivo em relação ao actual? A despesa de ter esses dois destacamentos permanentes? Em pessoal, ter que adquirir mais aviões, pois com esses 2 aviões ocupados, mais os aviões parados em manutenção, ficamos sem nenhum para missões ao estrangeiro. É que o avião após descolar rapidamente se põe em qualquer local.



Segundo o site da FAP o P3 Orion tem uma velocidade de 760km/h, e a ilha Terceira fica a quase 1685km de Beja, o que significa que pode fazer essa distância em pouco mais de 2h. Porto Santo fica a 930km, que podem ser percorridos em pouco mais de 1h.

PS: não encontro a imagem com melhor qualidade, mas o que nos interessa é as linhas verdes, representam o alcance do P3 a partir de Beja, Porto Santo e base das Lajes.

Lightning as aeronaves deste tipo, pelos motivos óbvios, raramente voam á velocidade máxima, e estás a considerar para os tempos de voo, a distância de base a base ????
Não entendo o teu raciocinio, qual a utilidade disso ??
Se a zona a patrulhar, como é lógico,  pode estar a centenas de milhas da base das Lages essas distâncias não fazem qq sentido.
As contas devem ser feitas para as distâncias mais afastadas possível das bases que operam os meios P3C, e, a partir daí decidir onde deverão estar estacionadas as aeronaves, e quantas as necessárias para desempenhar as missões eficazmente !!

Abraços
« Última modificação: Março 13, 2020, 11:15:17 am por tenente »
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1945 em: Março 13, 2020, 11:16:54 am »
Lightning as aeronaves deste tipo, raramente voam á velocidade máxima, e estás a considerar para os tempos de voo, a distância de base a base ????
Não entendo o teu raciocinio, qual a utilidade disso ??

Sim, foi um raciocínio simplista, fui buscar a velocidade da aeronave ao site da FAP e a distância entre dois pontos para calcular os km a percorrer, que não são os corredores aéreos que as aeronaves percorrem, mas também não tenho acesso à dados profissionais  :mrgreen:

Estava a tentar entender, como disse de um modo simples, a diferença de tempo entre um P3 descolar da Terceira/Porto Santo, ou descolar da base de Beja e chegar à posição dos aviões que descolariam da Terceira/Porto Santo se lá estivessem.

Claro que ainda pode ser mais demorado, ou não, a zona a operar até pode ficar antes de chegar às ilhas e o tempo ser igual saindo das ilhas ou de Beja, ou pode ficar tão longe a oeste ou sul que obriga o P3 a parar (Porto Santo ou Terceira) para abastecer, o que ainda aumenta mais o tempo.
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1946 em: Março 13, 2020, 11:20:02 am »
Então sonho molhado dos P3, gostava de uma Esquadra nos Açores, operações no Atlântico Norte e uma Esquadra em Cabo Verde operações no Atlântico Sul :mrgreen:
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1947 em: Março 13, 2020, 12:17:22 pm »
Ontem não foram Bears da Marinha Russa, antes Blackjacks da Força Aérea que as parelhas de alerta norueguesas, britânicas e francesas tiveram de interceptar e escoltar.







Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1948 em: Março 13, 2020, 12:25:34 pm »
Ou seja, realisticamente (muito uso eu a palavra e sou republicano), deslocar em permanência uma estrutura para permitir ter baseado nos Arquipélagos os nosso (poucos) P3 Orion não é lógico - têm de estar centralizados e usar as bases nos arquipélagos para reabastecimento... ficam aí baseados os C-295, pois para missões SAR o tempo é essencial.           
« Última modificação: Março 13, 2020, 12:29:07 pm por Lightning »
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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« Responder #1949 em: Março 13, 2020, 12:33:01 pm »
Ou seja, realisticamente (muito uso eu a palavra e sou republicano), deslocar em permanência uma estrutura para permitir ter baseado nos Arquipélagos os nosso (poucos) P3 Orion não é lógico - têm de estar centralizados e usar as bases nos arquipélagos para reabastecimento... ficam aí baseados os C-295, pois para missões SAR o tempo é essencial.         

é muito mais lógico teres mais P3C nos Açores que no continente.

A estrutura principal do SAR Oceânico deveria estar montada nos Açores e nunca no Continente, das cinco aeronaves que possuímos, que deveriam ser no mínimo seis/sete, pelo menos duas das cinco lá deveriam estar em permanência, assim como além dos dois 101 deveria existir, quando os tivermos, depois do konaVirus ir embora, um/dois helis EvaKuativos, bimotores, para as missões que não exijam ou pela distância ou pelo numero de vitimas, o emprego dos 101s.
Claro que se deveriam manter o(s) 295 também no arquipélago.
Estes sim seriam os meios que deveriam estar alocados nos Açores, não só ao SAR mas e também ás missões de evacuação, inter-ilhas, caso dos helis EvaKuativos, a comprar, mas isto sou eu a pensar alto em especial nos meios necessários para um patrulhamento e SAR eficaz numa zona marítima de enormes proporções.
Isto de termos esquadras só com um tipo de aeronave já deu o que tinha a dar, no caso das esquadras 552 e 751, a sua flexibilização
e emprego de meios para várias missões exige que tenham não um mas pelo menos dois tipos de heli ao serviço, ( a 552 deveria ter o Kualita Civil, o futuro EvaKuativo e os quatro 101 CSAR ) quanto á 751 deveria ter os oito 101 restantes e pelo menos uns três/quatro EvaKuativos.







Quanto ás ESQ 501 e 502, porque não fundi-las numa só ESQ com os dois tipos de aeronaves ??
O que impede que tal aconteça ???
O seu desempenho fica fragilizado ???





Abraços

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