«Crise pode pôr em causa independência nacional»

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Dinivan

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«Crise pode pôr em causa independência nacional»
« em: Junho 26, 2005, 10:14:52 am »
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O ministro da Defesa Nacional, Luís Amado, admitiu hoje que a actual crise orçamental e financeira, se não for atacada, pode pôr em causa, a prazo, "a governabilidade do País e a própria independência nacional".

A declaração foi feita pelo ministro ao discursar nas cerimónias comemorativas do Dia das Forças Armadas Portuguesas, em Estremoz, marcadas também pelo período de contenção financeira que se vive no País, o que inviabilizou a realização do desfile aéreo que estava programado.

No final da cerimónia, em declarações aos jornalistas, Luís Amado esclareceu que as suas palavras, quanto à independência nacional, tinham subjacente apenas "um sentido figurado".

No seu discurso, o governante afirmou que, a curto e médio prazos, "a vida nacional será condicionada pela gravidade da crise orçamental e financeira, cujos contornos preocupantes são de todos conhecidos".

"Esta crise, que tem raízes profundas ao nível do Estado e da economia, põe em causa, a prazo, se não for atacada com determinação e coragem, o bem-estar futuro dos portugueses, a governabilidade do País e a própria independência nacional", afirmou, na intervenção.

Nas declarações aos jornalistas, o governante adiantou que "a linha de declínio em que o País vem caindo, nos últimos anos, se não for invertida a prazo, naturalmente que poderá pôr em causa valores essenciais da identidade e da personalidade política" portuguesas.

Questionado sobre a hipótese de essa inversão não se vir a verificar, o ministro afiançou que o que poderá acontecer é que Portugal possa "empobrecer irreversivelmente" e a economia nacional vir a "definhar".

"É preciso criar condições para que o País saia deste estado de coisas", argumentou.

Ainda quanto à contenção financeira, Luís Amado justificou o cancelamento do desfile aéreo que deveria ter integrado as comemorações com a necessidade de, também nas Forças Armadas, serem dados "alguns sinais no sentido de poupar".

No seu discurso, o ministro da Defesa considerou que o "sucesso, no médio e longo prazos, da estratégia de contenção adoptada pelo Governo, vai depender do sucesso das reformas de controlo da despesa pública", as quais exigem "o contributo de todos os sectores do Estado".

"Deste esforço, patriótico, não podem alhear-se a Defesa Nacional, as Forças Armadas e os elementos que nelas servem (...)", afirmou Luís Amado, garantindo que os sacrifícios pedidos a todos "não deixarão de respeitar o estatuto da condição militar".

As cerimónias comemorativas do Dia das Forças Armadas Portuguesas foram presididas pelo Chefe de Estado, Jorge Sampaio, e contaram também com a presença do primeiro- ministro José Sócrates, os quais não prestaram quaisquer declarações aos jornalistas.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=553549&div_id=291

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Forças Armadas não estão «alheias ao clima de contenção»
2005/06/25 | 16:39
Já que «poderão ser também afectadas», considerou o Chefe do Estado Maior, almirante Mendes Cabeçadas
 
O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, almirante Mendes Cabeçadas, considerou hoje que as Forças Armadas "não podem eximir-se ao conjunto de medidas que visam o restabelecimento do equilíbrio das contas públicas".

"Não somos alheios ao clima geral de contenção que o país vive e sabemos que as Forças Armadas poderão ser também afectadas, no respeito pelos princípios da partilha de esforços e da equidade", declarou.

O almirante Mendes Cabeçadas falava, em Estremoz, durante as cerimónias comemorativas do Dia das Forças Armadas Portuguesas, presididas pelo Presidente da República, Jorge Sampaio.

Também o primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro da Defesa Nacional, Luís Amado, e outras autoridades militares, civis, religiosas e judiciais estiveram presentes na sessão.

"As Forças Armadas constituem uma instituição nacional, habituada a cumprir o seu dever em momentos difíceis e saberão fazê-lo na actual situação", realçou.

O almirante Mendes Cabeçadas sublinhou que as Forças Armadas sabem que "o principal problema não reside em si, uma vez que os recursos que o país lhes atribui representaram cerca de 1,40 por cento do PIB em 2004".

Adiantou que, nos últimos 15 anos, os recursos afectos à Defesa Nacional têm vindo tendencialmente a decrescer face às despesas públicas.

Por outro lado, o responsável pelas Forças Armadas considerou que o fim da obrigatoriedade do serviço militar constitui "uma realidade que marca inequivocamente a História Militar nacional".

"A passagem da conscrição à profissionalização foi gerida com sucesso, constituindo-se como um elemento significativo de transformação das Forças Armadas", argumentou.

"No Exército, ramo onde as consequências de mudança geravam alguma expectativa e apreensão, foram atingidos os efectivos considerados necessários para garantir a eficácia operacional", adiantou.

O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas indicou que Portugal mantém forças na região dos Balcãs e no Kosovo e que participa com uma equipa de instrutores e conselheiros na missão de treino assumida pela NATO no Iraque.

Acrescentou que Portugal contribui igualmente para as forças europeias - EUROFOR e EUROMARFOR - e integra as missões em curso no Congo e na região do Darfur, no Sudão, e está também envolvida em Missões de Apoio à Paz, sob a égide das Nações Unidas.

A presença nacional no Afeganistão, assegurada até ao momento por um avião C-130, aumentará no próximo semestre, adiantou o almirante Mendes Cabeçadas.

A cerimónia militar, no Rossio Marquês de Pombal, incluiu ainda um discurso do ministro da Defesa Nacional, Luís Amado, imposição de condecorações, homenagem aos militares, militarizados e civis das Forças Armadas já falecidos e um desfile das forças em parada (Marinha, Exército, GNR e Força Aérea).

O Dia das Forças Armadas Portuguesas evoca a batalha de S. Mamede e a figura do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, "um dos raros nomes que unanimemente é identificado com a própria existência nacional".
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http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=553554&div_id=291
 

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papatango

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« Responder #1 em: Junho 27, 2005, 02:29:02 pm »
Pelo que vejo, o ministro aprendeu cedo a cantar a canção da desgraçadinha.

Do mal o menos :D

= = = =

Um questão engraçada, neste texto e que levantou a minha curiosidade:

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O Dia das Forças Armadas Portuguesas evoca a batalha de S. Mamede e a figura do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, "um dos raros nomes que unanimemente é identificado com a própria existência nacional".


Fiquei a saber que são raros os nomes que os portugueses identificam com a propria existência nacional.

Não deixa de ser interessante pensar, que livros de história andará o autor do texto a ler.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Nautilus

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« Responder #2 em: Junho 28, 2005, 07:27:31 pm »
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Medidas de contenção orçamental

Governo admite recuo no sistema de saúde militar

Helena Pereira

 

Associações reagem com cautela. Praças da Armada convocam para amanhã marcha silenciosa

O Ministério da Defesa admite recuar nas alterações previstas ao sistema de saúde militar, que já foram aprovadas em Conselho de Ministros. O sinal foi dado por Luís Amado, que anunciou a fusão dos três subsistemas de saúde dos ramos num só, mas as associações de militares estão a reagir com cautela a essa disponibilidade. Para amanhã, mantém-se a convocação de uma marcha silenciosa entre o Terreiro do Paço e a Assembleia da República, feita pela Associação de Praças da Armada.
O ministro da Defesa defendeu, no sábado, Dia das Forças Armadas, que a saúde militar deve ser encarada "como um sistema, articulando-o funcionalmente com o serviço nacional de saúde", e que os subsistemas de saúde dos três ramos vão passar a ser "integrados" num só. "Os esforços pedidos a todos não deixarão de respeitar o estatuto da condição militar, que queremos aliás dignificar", garantiu.
Um dos diplomas já aprovados com medidas de contenção orçamental previa a uniformização dos actuais sete subsistemas de saúde públicos: ADSE, a Assistência na Doença aos Militares do Exército, Armada e Força Aérea, ADMG (Assistência na Doença à Guarda Nacional Republicana), SAD PSP (Serviços de Assistência na Doença da Polícia de Segurança Pública) e ainda os SSMJ (Serviços Sociais do Ministério da Justiça). A partir de dia 1 de Outubro, os militares que entram ficam sujeitos já ao regime da ADSE.
Contudo, o Governo admite agora conservar um regime de excepção para os militares e não aplicar de forma cega este diploma, que seria extensível a toda a administração pública. Um membro do gabinete do ministro afirmou ontem ao PÚBLICO que "o princípio que orienta as alterações é o de convergência e harmonização" com a ADSE, mas sem já falar em "uniformização" da saúde militar nas regras daquele regime.
A obrigatoriedade de, a partir de dia 1 de Outubro, os militares que entrem ficarem sujeitos à ADSE também está a ser revisto. A aplicação aos militares das regras gerais da segurança social, que estão a criar igualmente muita contestação, também poderá vir a sofrer um recuo.
O porta-voz da Associação de Oficiais das Forças Armadas, coronel Tasso de Figueiredo, afirma que tem havido "algumas declarações públicas para tranquilizar os militares", mas que o que conta são os diplomas que foram aprovados e, esses, sublinham, "apontam inequivocamente para a convergência do sistema de saúde dos militares com a ADSE e da protecção social com o regime geral da segurança social".
"Se for como o ministro disse, vemos a racionalização do sistema de saúde como uma medida correcta e com esperança que contribua para melhorar essa mesma assistência. Mas, neste momento, não temos dados para saber como isso vai ser feito", acrescentou.
A convergência com o regime geral de segurança social significa, entre outras coisas, que os militares deixam de poder reformar-se com 36 anos de serviço e que o cálculo para a pensão de reforma será feito de acordo com os últimos dez anos em vez de, como actualmente, corresponder a 80 ou a 90 por cento do vencimento.
A Associação de Praças da Armada, uma das que estiveram reunidas com o ministro da Defesa há duas semanas para debater as medidas de contenção orçamental, entende que o Governo está a proceder a uma "expropriação de direitos, compensações e regalias" dos militares. Daí que se mantenha a convocação da marcha silenciosa. Os militares podem manifestar-se desde que estejam vestidos à civil, não exibam qualquer símbolo das Forças Armadas e desde que a manifestação não seja de natureza partidária ou sindical.

Helena Pereira Jornal Publico


Valentes praças á que lutar pelos direitos.
 :Soldado2:
"Que o país deixe de ter medo!"
Humberto Delgado

Cumprimentos
Nautilus
 

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Nautilus

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« Responder #3 em: Junho 29, 2005, 11:20:31 pm »
Hoje pela primeira vez houve uma manifestação de militares pelas ruas de Lisboa a exigirem que o governo respeite os seus direitos e não somente que exiga que morram pela patria.
Foi uma manifestação organizada pela Associação de Praças da Armada e foi silenciosa e muito sinbolica.
"Que o país deixe de ter medo!"
Humberto Delgado

Cumprimentos
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papatango

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« Responder #4 em: Junho 30, 2005, 12:38:24 pm »
Em primeiro lugar, temos que aceitar todos os protestos, porque estamos numa democracia.

No entanto:

Há décadas que a Pátria não pede que se morra por ela.
Há décadas que se criou nas Forças Armadas a ideia de que "arranha-se" um bocado no inicio, e depois é uma "peluda" até à reforma.

O que se passa é que "a Peluda" pode afinal não ser tão interessante como era suposto ser. O que mais ouvimos, é pessoas a dizer que "quando fiz o contrato, não era a isto que vinha".

Ou seja, o costume. Resolvam os problemas do país, mas deixem-me de fora.

O tradicional do funcionalismo público. Os "gajos dos privados", que trabalhem e que paguem impostos, que tenham poucas ou nenhumas regalias sociais. Afinal eles estão habituados a levar porrada, um aperto de cinto a mais não se vai sentir.

Agora EU? que consegui um empreguinho certinho e arrumadinho, para não ter que me chatear com essas coisas chatas como trabalhar e produzir senão vou para a rua....
Eu não!!!
Afinal, há que defender o estatuto de Funcionário Público.

Aqueles que mais têm, aqueles que mais protecções sociais têm, aqueles que mais capacidade organizativa possuem, são aqueles que estão em melhores condições de defender os seus interesses corporativos, e exigir receber salários que são pagos pelos impostos daqueles que não estão nas manifestações.

Estas pessoas deviam ter um pouco de vergonha e pensar:
Quase todos os dias ouvimos falar em empresas que fecham as portas, por causa das deslocalizações. Há pessoas que vivem tragédias porque podem não alimentar os filhos, o país perde parte do seu tecido produtivo, e perde postos de trabalhos que geravam impostos, e esta gente vem-se queixar porque lhe estão a lixar a reforma antecipada.

Deviam por a mão na consciência e entender que se continuamos assim NÃO VAI HAVER REFORMA PARA NINGUÉM, PORQUE NÃO VAI HAVER DINHEIRO PARA PAGAR NEM AOS FUNCIONARIOS PUBLICOS, QUANDO O PAÍS ENTRAR EM COLAPSO E ACABARMOS NUMA GUERRA CIVIL.

O país não está à beira de um precipício.
O PAÍS JÁ ESTÁ EM QUEDA LIVRE!!!

E AS CORPORAÇÕES RECUSAM-SE A PUXAR A ARGOLA DO PARA-QUEDAS, PORQUE ISSO NÃO ESTAVA NO CONTRATO.

O adjectivo que conheço que melhor define a situação é:

PREVERSO.

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Luso

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« Responder #5 em: Junho 30, 2005, 01:50:37 pm »
Eu partilho do péssimismo do PT, péssimismo que já é de longa data conforme os meus amigos podem observar no meu historial de "postagens". Alguém viu o Medina Carreira no "Prós e Contras"?
Antológico e de serviço público ímpar.
Mas poucos o viram. Incluindo gente que tinha obrigação de o ver...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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alfsapt

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« Responder #6 em: Junho 30, 2005, 02:35:54 pm »
Citação de: "papatango"
Em primeiro lugar, temos que aceitar todos os protestos, porque estamos numa democracia.

E opiniões, e o direito de lutar pelo que cada um acredita.
Naão vou comentar esta manifestação porque AINDA desconheço os motivos e a posição do MDN.

No entanto:

Citação de: "papatango"
Há décadas que a Pátria não pede que se morra por ela.


Isto não é razão para justificar nada ou argumento para o que quer que seja porque para muitos bastou ter-se-lhes pedido uma única vez.
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma."
Padre Antonio Vieira
 

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Moi

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« Responder #7 em: Julho 08, 2005, 11:33:41 pm »
Talvez não seja estranho o facto de serem praças... que cada vez há menos... em comparação com as altas patentes...

Para quando a discussão do «deviamos era ter menos Generais e afins...»

Ou isso não interessa a quem está «á frente» dos bares...

Cumprimentos...
 

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Luso

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« Responder #8 em: Julho 08, 2005, 11:44:21 pm »
Citar
Para quando a discussão do «deviamos era ter menos Generais e afins...


Isso é um aspecto importantíssimo que não deve ser esquecido. Além do facto da justiça não estar a funcionar como devia perante essa... classe.
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C. E. Borges

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As reformas e a eterna inércia
« Responder #9 em: Julho 19, 2005, 11:25:05 am »
Um Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, competentemente assessorado por outros especialistas militares, não tem capacidade para propor ao Ministro as reformas necessárias no âmbito das velhas estruturas militares ? Parece que ficamos sempre a olhar uns para os outros e a dizer que são precisas reformas e que são precisas reformas ...
Mas já se percebe o problema, e este é que vivemos todos uma situação que os entendidos designam por «double bind», isto é, à inércia e aos interesses das corporações - quaisquer corporações - junta-se-lhes o muito elevado custo de qualquer reforma, exactamente numa altura em que o país vive uma tremenda crise financeira. Do que há-de concluir-se que o escrutínio das nossas elites políticas tem sido uma tragédia em falta de visão e em falta de competência. Vamos em deslizando ...
 

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Luso

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« Responder #10 em: Julho 19, 2005, 12:25:42 pm »
Os chefes militares são nomeados não pelas suas qualidades mas por fazerem o frete aos políticos senão lá se vai a reforma. Ficam caladinhos e no final da carreira lá recebem o pré de reforma e uma comendazita dada pelo "tachista em chefe"...

As chefias deste País um dia vão ter que responder pelo que não/fizeram e pagar por isso...
E ainda lhes dão tempo de antena na televisão: vitorinos, marcelos e outros que tal.
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emarques

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« Responder #11 em: Julho 19, 2005, 03:47:22 pm »
Alguém já leu o livro "Psicologia da Incompetência Militar?" Vi-o à venda, e fiquei curioso. Gostava de saber se alguém o leu, e se se recomenda. :)
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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C. E. Borges

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emarques
« Responder #12 em: Julho 19, 2005, 05:34:33 pm »
Não li, mas sei que está publicada a 2ª edição (2005) na Dom Quixote e que o «resumo» do livro está disponível na "Net" assim :

A velha ideia de que os desastres militares, e incompetência que revelam, se devem a simples estupidez é, neste livro, posta em causa pela primeira vez. Norma Dixon rebate completamente esta ideia, procurando mostrar que raramente se aplica, pois que as causas da incompetência militar são, em geral, de ordem emocional e não intelectual. Assim, este livro descreve as causas humanas dos desastres militares e revela o paradoxo intrigante de como as características mais desajustadas a posições de comando efectivo são, muitas vezes, exactamente as mesmas que tendem a favorecer as subidas de posto.(...).

Cherchez la femme (o paradoxo intrigante) ...
 

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Luso

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« Responder #13 em: Julho 19, 2005, 05:48:51 pm »
Eu pessoalmente faço triagem das minhas leituras rejeitando liminarmente TUDO o que é escrito por mulheres. Ainda não encontrei nada que valha a pena e o que li foi irrelavante. E então manuais científicos e escolares nem é bom falar (dava um bom estudo dissertar sobre o tema).
Para essa questão da incompetência das chefias militares e que se podem extrapolar para as outras recomendo

ABOUT FACE : THE ODYSSEY OF AN AMERICAN WARRIOR
http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/de ... s&n=507846

É excelente!
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Yosy

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« Responder #14 em: Julho 19, 2005, 09:04:45 pm »
Citação de: "emarques"
Alguém já leu o livro "Psicologia da Incompetência Militar?" Vi-o à venda, e fiquei curioso. Gostava de saber se alguém o leu, e se se recomenda. :)


Também o vi á venda na FNAC. Como estava lá para outra coisa só dei uma vista de olhos. Lembro-me é de certas passagens: havia um capítulo sobre "a suposta incompetência intelectual dos oficiais" (estava lá escrito isto). Dizia que Douglas Haig era o filho estúpido da sua família e só entrou á segunda para a Academia Militar de Sanhurst, depois ter tido explicações com um professor que, devido ao seu conhecimento da academia, "garantiria a entrada até ao mais obtuso dos alunos".