Batalha de Caia, primeira parte.

  • 3 Respostas
  • 3437 Visualizações
*

carlos duran

  • 40
  • +0/-0
Batalha de Caia, primeira parte.
« em: Dezembro 17, 2005, 02:01:06 am »
Esta batalha coñecese na espanha com o nome de "batalla de Gudiña", e tamen na alguma fonte portuguesa com o nome de batalha de campomaior. Nao e facil atopar nos livros de historia de portugal referencia a ista batalha ainda que si faise nota da batalha de almansa, dois anos antes, certo que foi a de almansa a mais importante da guerra peninsular. Tamen na espanha falase ben pouco dista batalha e buscar informaçao dela ainda mais. Citase mais sen
 Xa saben os meus amigos do forum que com a morte do rei espanhol carlos II sem fillos houbo gran alteraçao na europa para ver quen ficaba com o reino espanhol e o seu imperio, ainda muito grande a pesar das pasadas derrotas na europa e portugal. O pretendente mais posible morreu cedo e o assunto quedou en discusao entre herdeiros das casas reais da frança e da austria.
Jose hermano saraiva di que o rei pedro II de Portugal chegou a formular pretensao ao trono espanhol, mais nao teño mais noticia disto.
   Finalmente o rei espanhol carlos II antes de morrer escolleu ao pretendente frances Filipe, neto do gran rei Luis XIV.
 Portugal tivo que escoller bando nesta guerra e pensou que era mellor ou menos grave para a naçao ir do lado da inglaterra.  Aparte Portugal tiña a promesa do pretendente austriaco de ganhar para sempre as plaças espanholas de alcantara, alburquerque y badajoz (na Estremadura) e Tui e Baiona (na Galiza).
  As operaçoes militares comezan o 3 de maio do 1704 com a invasao de portugal por forças franco-espanholas (6000 infantes e 2000 cabalos) ao mando do mesmo rei filipe V, lograndose tomar algunhas plaças como salvaterra, monsanto, castelo branco y portalegre. Mais tarde os portugueses mandados polo marqués das Minas reconquistaron algunhas plaças e o exercito espanhol retirouse ante as ameaças noutros frentes.
 Finalmente Catalunha e mais outros territorios da antiga coroa de Aragao, vemdo en perigo os seus direitos e foros com a chegada do centralismo frances, sublevaronse e apoiaron ao pretendente austriaco, carlos.
  No ano 1705 o marqués das minas, valeroso militar que tinha o seu bautismo de fogo nos asedios de badajoz e elvas no 1658 organiza uma invasao e asedia a plaça de Badajoz com exercito angloportugués de 24.000 homens segundo fontes espanholas. Se sitia a plaça no mes de Junio, retirando depois a portugal e de novo no mes de outubro, com mais homens (agora sao uns 30.000), durante 16 días. Iste asedio foi moi forte  e se abriu brecha na muralla de badajoz, mais finalmente ante a chegada dun exercito francoespanhol de socorro  o exercito angloportugues decide retirarse sen ser molestado.
 No cerco houbo muitas baixas , mortos e feridos nos dous bandos.
No ano 1705 cobra fama de valeroso o capitao geral Marqués de Bay colaborando muito na defesa de badajoz.
O se nome era Alexander Maitre, natural da França mais ao serviço do rei espanhol, naceu no ano 1650.  Iste vai a ser o xefe militar que ganhara a batalla de caia, anos mais tarde.
 Finalmente chegamos a campaña de 1706 da que falaremos na segunda parte.
A verdade nao ten patria
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7493
  • Recebeu: 974 vez(es)
  • +4596/-871
(sem assunto)
« Responder #1 em: Dezembro 21, 2005, 09:02:16 pm »
Só para colocar o tema de um outro prisma, este periodoé o periodo que ficou conhecido como guerra da sucessão espanhola.

Como sabemos, em 1640, Portugal separou-se da monarquia dos habsburgos.
Os portugueses entenderam, e bem, que a única forma de a dinastia funcionar era criando um estado centralizado, onde Portugal acabaría por desaparecer.

É por isso que Portugal sai dessa espécie de federação de estados, governados pelo mesmo rei.

No entanto, a dinastia dos Habsburgos, acabou por chegar ao fim, sessenta anos após a saída de Portugal da coroa austriaca/hispanica.

Os reinos dessa coroa foram repartidos entre vários países, e a parte mais importante, os reinos peninsulares, ficaram, após a guerra de que fala o Carlos Duran, de posse da dinastía francesa dos Bourbon.

É essa casa real de origam francesa, que continua hoje a reinar em Espanha.

Na guerra de sucessão espanhola, há duas facções. Uma, a dos Bourbon, apoiada pela França e a outra a dos próprios Habsburgos, que naturalmente tem o apoio da Áustria, e também da Inglaterra.

Nesse conflito longo, Portugal apoia os Habsburgos. Mas, a Catalunha também apoia os Habsburgos(Áustria) contra os Bourbon(França).

É essencialmente por causa da Catalunha ter apoiado os Habsburgos, que o rei francês (Bourbon) que ganha a guerra, vai retirar à Catalunha todos os seus forais e autonomía administrativa.

= = =

Uma nota curiosa:


Já falei com alguns professores de história e há quem acredite que em 1640 o duque de Bragança foi quase forçado a declarar a cessão do poder dos Habsburgos em Portugal e a sua substituição pela casa real de Bragança.

Existe a possibilidade de que, na cabeça de alguns Bragança existisse a ideia de que, havendo problemas de sucessão na monarquia dos Habsburgos, e caso os Habsburgos perdessem o poder, poderia ser a casa de Bragança a tomar o poder em Madrid.

O argumento está em forma de pergunta:

Aquando desta guerra de sucessão, entre Bourbon e Habsburgos, teria a casa de Brangança (se Portugal continuasse a ser parte da monarquia hispânica) sido aceite como compromisso, até porque se tratava da familia nobre mais rica de toda a peninsula?

Entre uma dinastia de origem Francesa (Bourbon) ou uma de origem Austriaca(Habsburgo), aceitariam os vários países peninsulares uma monarquia de origem portuguesa em Madrid?

É uma tese interessante.
= = =

Carlos Duran, o que é que você acha?


Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 


*

Benny

  • Perito
  • **
  • 365
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #3 em: Dezembro 23, 2005, 09:40:26 am »
Obrigado pelo esforço, caro Duran! Continue, por favor!

Benny