Timor-Leste

  • 22 Respostas
  • 6865 Visualizações
*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #15 em: Dezembro 03, 2005, 12:41:43 pm »
tem razao nos ja vimos que portugal tinha e tem um grande poder diplomatico por isso diplomaticamente tinhamos evitado a invasao indonesia,mas................ :cry:  :lol:
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20285
  • Recebeu: 3001 vez(es)
  • Enviou: 2251 vez(es)
  • +1349/-3467
Timor
« Responder #16 em: Dezembro 03, 2005, 01:42:06 pm »
Vocês estão-se a esquecer que foi preciso mandar para lá uma unidade de Pára-quedistas para resgatar os militares do exército que estavam feitos prisioneiros. Mais, a Fretilin e a UDT estavam já à pancada uma com a outra e por vezes o nosso pessoal tinha que se meter no meio (muito como se faz nas missões de imposição da paz) e eles só paravam porque tinham pela frente homens bem treinados e bem equipados que imponham respeito.
No território estava uma corveta a que se juntou mais tarde uma segunda que ajudou a recolher o pessoal para Darwin. Eles detectaram 5 navios e inúmeros aviões, acham mesmo que estes navios apinhados de pessoas podiam fazer frente a vasos de guerra e a unidades militares que tinham vindo já preparadas para a guerra? E a vontade politica e militar para começar guerra numa nova frente?
Não acho que isso seja uma coisa muito realista!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #17 em: Dezembro 08, 2005, 03:04:34 pm »
Citação de: "Tomkat"
Voltamos à questão inicial, que meios humanos e materiais tinha Portugal estacionados em Timor à data da invasão indonésia?



Acho que esta é uma pergunta muito importante para perceber melhor a questão, e infelizmente ninguém parece ter dados para respondê-la.
Os pontos levantados pelo Johnnie e pelo Cabeça de Martelo acho que também ajudam a perceber a inactividade portuguesa na altura.

Jorge, foi Gerald Ford que visitou a Indonésia (e deu a luz verde) antes da invasão de Timor. Essa história dos navios americanos parece-me boato, além que em '75 não havia couraçados americanos no serviço activo.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5385
  • Recebeu: 4030 vez(es)
  • Enviou: 10047 vez(es)
  • +8453/-245
(sem assunto)
« Responder #18 em: Dezembro 09, 2005, 06:14:18 am »
O USS New Jersey serviu na Guerra do Vietnam. Ver aqui: http://www.chinfo.navy.mil/navpalib/shi ... 62-nj.html
Talent de ne rien faire
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #19 em: Dezembro 09, 2005, 06:48:04 pm »
Jorge :wink:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7494
  • Recebeu: 974 vez(es)
  • +4598/-871
(sem assunto)
« Responder #20 em: Dezembro 09, 2005, 07:19:35 pm »
Em Novembro de 1975, a Indonésia tinha apenas uma fragata operacional, uma fragata da classe Koni, do tempo da União Soviética, porque a Indonésia ainda estava a utilizar meios do tempo de Soekarno.
Com Suharto, a Indonésia ainda não tinha meios navais de relevo, fornecidos pelos Estados Unidos, nem aeronaves de ataque com capacidade para operar em Timor.

Em Novembro de 1975, o dispositivo em Timor, era o necessário para umprir os planos de sair tão rapidamente quanto possível, seguindo a politica de absoluta irresponsabilidade, delineada por Mário Soares, com o apoio dos dirigentes do PCP que recebiam ordens directas de Moscovo.

De notar no entanto, que a acção da URSS, foi especialmente relevante no que respeitou a Angola. A URSS não tinha quaisquer planos para Timor.

No irresponsável encolher de ombros que todos fizemos em 1975, Timor foi mais uma vítima.
São responsáveis todos os portugueses, mas são responsáveis também as elites, que é suposto terem capacidade para gerir as massas e dirigir os países em tempos de crise.

Mário Soares e a sua "entourage" e os dirigentes pós 11 de Março de 1975, são os responsáveis objectivos.

Não é verdade que as tropas autóctones fossem menos leais.
Alias, afirmo exactamente o contrário.

As tropas autóctones eram muito mais fiéis a Portugal, que muitos dos oficiais sargentos e praças vindos de Portugal.

É por isso que em Moçambique, as tropas locais (que eram mais de 50% do efectivo) são as primeiras a serem desarmadas.

Não devemos também esquecer, que um dos partidos timorenses, mesmo  sem o apoio de ninguém em Portugal, era favoravel a que Timor continuasse a ser parte de Portugal, como região autónoma.

Todas estas verdades de que cada vez mais se vem falando, fazem empalidecer a imagem de Pai de Pátria, desse senhor vende-pátrias que dá pelo nome de Mário Soares.

Mas claro, sobre os acontecimentos em Timor, todos somos responsáveis, mesmo aqueles que nasceram depois de 1975. As responsabilidades das nações, são responsabilidades dos povos que as constituem.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #21 em: Dezembro 09, 2005, 07:24:54 pm »
Tem razao papatango o melhor era que eles tivessem ficado como  uma regiao autonoma e fosse parte do territorio portugues. :lol:
 

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5385
  • Recebeu: 4030 vez(es)
  • Enviou: 10047 vez(es)
  • +8453/-245
(sem assunto)
« Responder #22 em: Dezembro 09, 2005, 11:36:06 pm »
Citação de: "Spectral"



NVF, da mesma página :

Citar
In 17 December 1969 New Jersey's colors were hauled down and she entered the inactive fleet, still echoing the words of her last commanding officer: "Rest well, yet sleep lightly; and hear the call, if again sounded, to provide fire power for freedom."


New Jersey was recommissioned at Long Beach, Calif., on 28 December 1982.

Do mesmo site, chinfo.navy.mil, pode-se ver que todos os couraçados americanos estavam inactivos/na reserva nessa data, tendo sido apenas reactivados na década de'80 (foi o que eu fiz) :twisted: Estava so' a complementar o que o Jorge tinha dito.

Abracos.
Talent de ne rien faire