Parece que o "CEMGFA" Russo vai assumir directamente o comando de uma das frentes da guerra, sinal da importância da ofensiva? Da incompetência dos generais abaixo?...
https://ukranews.com/en/news/853353-russian-chief-of-general-staff-gerasimov-arrives-in-kharkiv-region-to-personally-command-offensive
Os russos estão a avançar utilizando tácticas da II guerra mundial, e isso árece neste momento ser óbvio.
Eles detetam a presença de ucranianos, atacam fortemente com artilharia de 152mm e com sistemas BM-21 tudo o que esteja na área (haja civis ou não) e depois avançam com carros de combate.
Os ucranianos não podem utilizar nesta região as tácticas que podiam utilizar em zonas com arvores onde as emboscadas são mais faceis.
O problema para os russos, é que a táctica que estão a utilizar está a demonstrar ser demasiado lenta.
Para aumentar a rapidez do avanço e o Putin poder mostrar uma vitória no dia 9, ou utiliza armas quimicas ou armas atómicas contra os ucranianos.
As coisas não estão ao correr bem para os russos em termos de tempo, mas obviamente não estão a correr bem para os ucranianos, que lentamente estão a recuar.
O outro problema é que o avanço dos russos, tentando criar uma bolsa de tropas ucranianas cercadas na região de Lugansk não é suficientemente rápido para criar uma bolsa.
Os russos ficaram com a paranoia dos avanços em pinça mas essa tática só pode funcionar com força blindadas rápidas, mas também com forças de infantaria que possam apoiar o avanço e impedir o envolvimento das próprias pinças.
Os russos não têm homens suficientes.
Estão a poupar-se... Isso é um indicativo de que provavelmente nunca viremos a entender o desastre e a carnificina que forçou os russos a retirarem do norte da Ucrânia, a raiva que provavelmente provocou os massacres...
Putin, não pode perder. Ele sabe que vai morrer na presidencia da Federação Russa.
Tem horror e pesadelos quando pensa no que aconteceu a Kadaffi.
Putin teme ser esquartejado em público. E fará tudo, até à morte do último soldado russo, para evitar o terror de ter de olhar os seus executores nos olhos.