Ui, por ter usado os mesmos termos que tu, já sou um extremista anti ocidente que faz ataques pessoais. Está bonito isto..
Quais termos? É que chamar-te mentiroso quando mentes, ou hipócrita quando o és, é bem diferente de acusar alguém de "superioridade racial" sem ter qualquer fundamento nisso. Mas a mim podes chamar o que bem te apetecer, que continuas zarolho e não acertas uma.
Sim, és um extremista anti-Ocidente, algo que fica bem revelado em comentários recentes. Ninguém falou em Ocidente, nem em ser bom, mau ou o melhor, sem seres tu. Lá está, é algo que te está entranhado, e é o argumento a que recorres quando não tens como argumentar.
E ainda tens a lata de usar os mesmos argumentos que os racistas usam. Admites publicamente que és anti-sionista (e se alguém dissesse que era anti-outra coisa qualquer, acusavas de xenofobia), deixas implícito que não se devia ter criado ali um estado "Ocidental", no meio dos outros, e que é "normal" assim haver conflitos, que é o mesmo que alguém dizer a um emigrante que "se não queres sofrer racismo, não vás para o país dos outros". Mas para ti, isto será xenofobia positiva/racismo do bem.
Estiveste tanto tempo em silêncio para vires agora falar de qualidade humana, quando continuas a defender uma matança?
Porquê a preocupação do tempo que eu demoro a responder a isto? Não só tenho vida fora disto, não só, ao contrário de ti, não vivo obcecado com o tema "Gaza/Israel", como, quando venho ao Fórum, dou prioridade a outros tópicos. Se estás assim tão desesperado por atenção, podes sempre usar sites de encontros.
Quanto à qualidade humana, só falo nela, porque tu queres passar a imagem de boa pessoa (que já ficou comprovado que não o és), de neutralidade e de só te interessares pela paz. Essencialmente, o mesmo MO de vários pró-russos que no início do outro conflito, vinham aqui fingir que eram neutros e pacifistas, mas que entretanto se revelaram.
Tu és simplesmente chato, é rara a publicação que façam aqui, sem que tu mandes uma boca a desconversar, descontextualizar ou simplesmente a implicar. A maioria do que tu escreves está cheio até ao pescoço de cinismo. Repara que criticas muito, mas nunca és capaz de enriquecer o debate com alternativas/soluções. Criticar só por criticar, de nada serve num debate, e mais parece uma birra infantil.
Quanto ao que eu defendo, sabes lá tu. Já se sabe que não tens jeito para tirar ilações, nem inteligência para "ligar os pontos", e muito menos para interpretar o que dizem. Basta ver que, no que foi dito antes, presumiste erradamente uma narrativa de superioridade Ocidental, e de que "nós" (não sei quem) podemos matar à vontade.
Mas a tua táctica aqui, é de tentar rebaixar/vilificar os outros, para tu pareceres moralmente correcto. O Putin usa truques similares.
A unica evolução nas ultimas semanas foi a do número de mortos e da miséria. Reféns, ninguém quer saber deles. Hamas, continua a explodir merkavas. IDF, continua a matar civis. Tudo a correr conforme o previsto.
E o que tenho eu a ver com isso? Não tenho qualquer influência nos acontecimentos de lá. Mas mesmo que tivesse, teria muito mais chances de arranjar soluções do que tu, que te resumes a birras.
Hás-de me nostrar onde é que eu disse que ataques terroristas eram a solução para alguma coisa. A solução para acabar com os colunatos, é acabar com os colonatos.
Se calhar não a solução, mas justificativo (quando a conversa era a causa-efeito) para tal acontecer.
E a solução para os colonatos, vai depender da existência de um governo de Israel mais brando (assumindo que o actual não muda de política neste aspecto). Para um governo mais brando chegar ao poder, é preciso que a população que vota se sinta em segurança para votar num partido diferente. Enquanto houver ameaça, dificilmente irá acontecer. A solução para colonatos, não é certamente esfaqueamentos por parte de "civis" a polícias/militares, atirar pedras e esconder-se atrás de ambulâncias, disparar centenas ou milhares de rockets todos os anos, ensinar (doutrinar) nas escolas o ódio por israelitas, etc.
A solução para a paz nunca foi fácil, mas há aqui gente, nomeadamente a extrema esquerda, que acha que a paz aparece havendo apenas boa vontade.
Por acaso a China afirmou recentemente que os palestinianos têm direito à sua defesa, e que no contexto de luta pela sua independência, as ações militares não podem ser consideradas terrorismo. Isso é o que esta definido pelo Direito Internacional.
Sim, a China é um belo exemplo de respeito pela soberania dos outros, e do seu direito à independência. E a luta pela independência tem muito que se lhe diga. Um maluquinho qualquer disparar contra um quartel militar ou uma esquadra da polícia, e alegar que está a lutar pela independência, é um ataque terrorista.
Existem contextos, existem formas de o fazer, existem regras. O Hamas não só não obedece a nada disto (rapto não faz parte do Direito Internacional, nem o uso de hospitais, escolas e túneis debaixo destes como base de operações), tal como o Hamas não luta pela independência, principalmente quando defendem o controlo da totalidade do território "do rio ao mar".
Tu, por exemplo, consideras que matar crianças à fome é uma acção militar.
Nope, e não me vês em lado nenhum dizer isso, seja de forma explícita ou implícita. Mas já mencionei esta tua estratégia acima, não é preciso repetir.
O terrorismo -- pelo menos segundo a definição do Império Britânico da altura -- está na génese do Estado de Israel. Convém não esquecer.
E a Alemanha era Nazi, o Japão imperialista, e por ai fora. Todos têm telhados de vidro, e não faz sentido estar a penalizar os países hoje, pelo que os seus antepassados fizeram. Infelizmente, os argumentos históricos, são muito usados quando convém.
Vemos por exemplo a utilização da Filistina como argumento a favor da Palestina ter direito a existir naquela região, e ignora-se que em meados da mesma altura, existiu também um Reino de Israel, o que serviria também de argumento para o direito de Israel moderno existir ao lado da Palestina, e era isto que devia acontecer hoje.