WikiLeaks, um novo mundo?

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sergio21699

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #45 em: Dezembro 10, 2010, 08:07:19 pm »
Isso tambem, mas fica descansado que estes jornaleiros são bons, eles conseguem juntar as duas coisas  :wink:
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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Jorge Pereira

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #46 em: Dezembro 11, 2010, 01:58:13 am »
Não é tão seguro quanto o sítio onde está alojado o ForumDefesa.com, mas também não está mal :mrgreen:

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Luso

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #47 em: Dezembro 11, 2010, 01:08:55 pm »
Citação de: "Get_It"
Será que só querem é mesmo que as notícias vendam? É que olhando para certos jornais e até os próprios jornalistas encontram-se ligações a certos políticos ou organizações, às vezes ou é um primo ou é um sobrinho de alguém. É algo bastante impressionante.

Cumprimentos,


Vendas de jornais ajudam a manter a operação. Depois (ou primeiro) há a publicidade. Mas o importante mesmo é a formatação da opinião pública. Um exemplo claro disso foi a recente proposta de um grupo económico "pertencente ao governo" que propôs a um jornal (o Sol?) apoio "sem problemas" a nivel de financiamento bancário se não fosse tão hostil ou divulgasse tal notícia.
E isto é uma coisa pequena e perfeitamente documentada.

Outro exemplo disso foi a ideia de privatizar tudo e qualquer coisa, ou tecer loas às parcerias público privadas.
Ou a credibilidade de bancos.
Muitas "notícias" ou "artigos de opinião" escritos por gente a soldo de sabe-se lá quem ou o quê que querem formatar a opinião pública ou de quem decide. Quantos artigos de primeira página são escritos para influenciar não um povo mas apenas uma ou duas pessoas chave?
Ou mentiras como o "aquecimento global"?
Ou os exemplos fantásticos quer de "tigres celtas" ou paraísos romenos ou soviéticos?
Jornais são PROPAGANDA.
Esse é que é o seu verdadeiro poder e por isso são mantidos mesmo dando prejuízo, à semelhança de clubes de futebol (por motivos diferentes).
Já reparou quantos jornais ou "jornalistas" escrevem artigos com contraditório?
Quantos se limitam apenas a papagaiar o que as agências de "informação" ou assessores de imprensa ou relações públicas ou porta-vozes dizem, sem qualquer tipo de análise?
PROPAGANDA.

O "sistema" em boa parte apoiado nesta máquina de formatação mental teme a internet porque graças a espaços como este fórum é possível tomar conhecimento de realidades MUITO DIFERENTES das que nos contam.
O que tem graça, é que muitas vezes a realidade vem no próprio jornal, no mesmo número, mas é preciso relacioná-las (isto às vezes acontece, atenção).
Ou seja, o acto de pensar tem que estar sempre presente: quem pensa comprar muito cómodamente um formato de pensamento arrisca-se a alguns dissabores.

Está a ver como daria jeito a muita gente um "fenómeno disruptivo" para acabar com a liberdade de opinião da Internet?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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João Vaz

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #48 em: Dezembro 11, 2010, 04:28:14 pm »


A nova dupla dinâmica, de acordo com o WikiFugas.
"E se os antigos portugueses, e ainda os modernos, não foram tão pouco afeiçoados à escritura como são, não se perderiam tantas antiguidades entre nós (...), nem houvera tão profundo esquecimento de muitas coisas".
Pero de Magalhães de Gândavo, História da Província Santa Cruz, 1576
 

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Luso-Efe

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #49 em: Dezembro 11, 2010, 05:50:02 pm »
Os americanos e a senhora hilarry clinto deviam fazer como a avestruz e meter a cabeça de baixo da areia.   :idea:

Bem, eu pergunto onde esta a liberdade de imprensa? :idea:

Só me admira não sair nada sobre o 11 de Setembro? :?:

Para além disso a contra-informação e a desinfomação das massas nunca foi tão grande como hoje em dia.

Cumprimentos.
« Última modificação: Dezembro 11, 2010, 07:46:07 pm por Luso-Efe »
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

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Luso

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #50 em: Dezembro 11, 2010, 06:34:20 pm »



http://octopedia.blogspot.com/2010/12/w ... a-cia.html

Sexta-feira, 10 de Dezembro de 2010
Wikileaks: um projecto secreto da CIA?

Os reais objectivos de Wikileaks não são claros, o seu site é nebuloso, o seu fundador opaco.
Este tipo de divulgação de documentos ditos secretos não é transparente.
O fluxo de informação parece demasiado coordenado e orquestrado. Mais parece que estamos perante um projecto secreto, de manipulação mediática, fabricado ao mais alto nível.

Wikileaks: muitas dúvidas.

Quando visitamos o site da Wikileaks, o que mais espanta é a enorme quantidade de documentos. Ao longo da história algumas dezenas de documentos secretos foram divulgados ao público, mas nunca uma quantidade desta dimensão. Parece que subitamente resmas de ficheiros secretos da CIA foram postas à disposição de uma única organização.

Outro facto estranho, é que no site da Wikileaks apesar de centenas de milhares de documentos, estes estão classificados por categorias e permitem a consulta precisa de qualquer documento por tema. Os próprios fundadores revelam que não conhecem o conteúdo de muitos dos documentos, dado o enorme volume de dados. Não deixa de ser curioso este trabalho gigantesco de classificação que deve ter sido obra de uma grande coordenação, não sendo o resultado de qualquer grupo amador.

Tanta informação de tantos centros diplomáticos em simultâneo faz pensar que, ou todos os seus sistemas são permeáveis, o que não deixa de ser estranho, ou que estas informações foram disponibilizadas ao mais alto nível.

Como é que de repente, aparecem tantos documentos secretos?
Porque é que estes documentos são publicados em simultâneo e não ao longo do tempo?
Porque é que não existe uma única referência a Israel, país com uma grande cumplicidade com os Estados Unidos?
Porque é que os jornais escolhidos pela Wikileaks são os controlados pelos grupos financeiros americanos?

Wikileaks é um site nebuloso e o seu fundador, Julian Assange, uma personagem ainda mais nebulosa que não gosta de falar do seu passado. E justamente o passado de Julian Assange tem factos curiosos. Um deles prende-se com o episódio em que apenas saído da adolescência, já ter sido acusado de ter penetrado nos ficheiros secretos do Pentágono. Será credível que um hacker deste calibre não fosse vigiado de perto pela CIA e tenha conseguido criar um site e recolher documentos secretos sem o conhecimento e a intervenção desses serviços secretos.

O princípio do fim da liberdade na internet?

Os Estados Unidos garantem que os documentos revelados põem em perigo a segurança mundial, como se eles fossem os garantes dessa segurança, quando são os próprios através das suas guerras que destabilizam o xadrez politico mundial.
A mensagem que querem fazer passar para a opinião pública é que a livre informação, que a internet ainda representa é perigosa, logo tem de ser controlada. Não tardará muito que a liberdade de opinião na internet seja enquadrada legalmente em nome da segurança, tal como as liberdades individuais estão a ser limitadas em nome do terrorismo.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Luso-Efe

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #51 em: Dezembro 11, 2010, 07:15:50 pm »
Citação de: "Luso"



http://octopedia.blogspot.com/2010/12/w ... a-cia.html

Sexta-feira, 10 de Dezembro de 2010
Wikileaks: um projecto secreto da CIA?

Os reais objectivos de Wikileaks não são claros, o seu site é nebuloso, o seu fundador opaco.
Este tipo de divulgação de documentos ditos secretos não é transparente.
O fluxo de informação parece demasiado coordenado e orquestrado. Mais parece que estamos perante um projecto secreto, de manipulação mediática, fabricado ao mais alto nível.

Wikileaks: muitas dúvidas.

Quando visitamos o site da Wikileaks, o que mais espanta é a enorme quantidade de documentos. Ao longo da história algumas dezenas de documentos secretos foram divulgados ao público, mas nunca uma quantidade desta dimensão. Parece que subitamente resmas de ficheiros secretos da CIA foram postas à disposição de uma única organização.

Outro facto estranho, é que no site da Wikileaks apesar de centenas de milhares de documentos, estes estão classificados por categorias e permitem a consulta precisa de qualquer documento por tema. Os próprios fundadores revelam que não conhecem o conteúdo de muitos dos documentos, dado o enorme volume de dados. Não deixa de ser curioso este trabalho gigantesco de classificação que deve ter sido obra de uma grande coordenação, não sendo o resultado de qualquer grupo amador.

Tanta informação de tantos centros diplomáticos em simultâneo faz pensar que, ou todos os seus sistemas são permeáveis, o que não deixa de ser estranho, ou que estas informações foram disponibilizadas ao mais alto nível.

Como é que de repente, aparecem tantos documentos secretos?
Porque é que estes documentos são publicados em simultâneo e não ao longo do tempo?
Porque é que não existe uma única referência a Israel, país com uma grande cumplicidade com os Estados Unidos?
Porque é que os jornais escolhidos pela Wikileaks são os controlados pelos grupos financeiros americanos?

Wikileaks é um site nebuloso e o seu fundador, Julian Assange, uma personagem ainda mais nebulosa que não gosta de falar do seu passado. E justamente o passado de Julian Assange tem factos curiosos. Um deles prende-se com o episódio em que apenas saído da adolescência, já ter sido acusado de ter penetrado nos ficheiros secretos do Pentágono. Será credível que um hacker deste calibre não fosse vigiado de perto pela CIA e tenha conseguido criar um site e recolher documentos secretos sem o conhecimento e a intervenção desses serviços secretos.

O princípio do fim da liberdade na internet?

Os Estados Unidos garantem que os documentos revelados põem em perigo a segurança mundial, como se eles fossem os garantes dessa segurança, quando são os próprios através das suas guerras que destabilizam o xadrez politico mundial.
A mensagem que querem fazer passar para a opinião pública é que a livre informação, que a internet ainda representa é perigosa, logo tem de ser controlada. Não tardará muito que a liberdade de opinião na internet seja enquadrada legalmente em nome da segurança, tal como as liberdades individuais estão a ser limitadas em nome do terrorismo.

x 2  :!:

Tal como está escrito, isto pode bem ser um projecto secreto, de manipulação mediática, fabricado ao mais alto nível para mais uma vez enganar as massas, o chamado Mind Control, com o objectivo de no futuro censurar a internet, visto que esta se transformou num veiculo por onde muita informação é veiculada, o que incomoda muitos governos.

Depois não deixa de ser estranho que tamanha fuga de informação seja imputada a um soldado raso de 22 anos, que supostamente era uma analista do serviços secretos e que teria descarregado dezenas de milhares de documentos.

Mesmo tendo ele a função que tinha, supostamente não devia ser assim tão fácil, devia haver diversos patamares e niveis de controle e acesso à informação. :idea:

Cumprimentos.
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #52 em: Dezembro 12, 2010, 02:30:09 pm »
De facto caro Luso aquilo que diz faz sentido, seria o esquema brilhante para justificar o controlo da internet, e depois do que os americanos foram capazes de orquestrar no 11/9 já nada me surpreende. Também será uma forma de desacreditarem outras acusações de conspirações, do genero: se não apareceu no wikileaks é porque é mentira...
 

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Lusitano89

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #53 em: Dezembro 12, 2010, 11:11:40 pm »
A WikiLeaks inaugurou o terrorismo digital
Paulo Pereira de Almeida

A divulgação via Internet - e, portanto, acessível a qualquer cidadão de um país democrático e onde exista liberdade de expressão - de documentos classificados como secretos pelo site WikiLeaks (imagina-se que o nome seja uma paródia de gosto duvidoso à Wikipedia) inaugurou a era do terrorismo digital.

Explicarei - naturalmente - esta afirmação em três pontos. Até porque estou consciente de que as posições assumidas por alguém como o fundador da WikiLeaks (um personagem de passado complexo e que chegou a abandonar em directo uma entrevista da CNN, mas cujos documentos foram antecipados pela Al-Jazeera) assumem, para algumas das franjas da opinião pública, um sentido quase quixotesco. Se mal explicadas, podem aparentar uma ideia de luta desigual entre poderosos e indefesos: uma espécie de versão do Robin dos Bosques da era digital. E esta é - obviamente - uma linha de raciocínio que apresenta tanto de enganador como de perigoso. Vamos, então, aos três pressupostos da minha tese.

Em primeiro, há na atitude da WikiLeaks uma intenção de causar dano em massa sem que, aparentemente, se controlem as suas consequências. Ou seja, se o responsável pelo site WikiLeaks tivesse alguma preocupação com as identidades das pessoas nomeadas nos diferentes documentos diplomáticos que divulgou teria - por uma questão de protecção da sua identidade e, no limite, da sua integridade -, demonstrado alguma vontade em ocultar nomes e datas. Mas não: a aparente necessidade de protagonismo e a de alcance de fama mundial foram os dois valores ponderados para este tipo de operação. Em bom rigor não se parou um momento para pensar que muitas destas pessoas são pagas pelos respectivos governos para fazerem este tipo de trabalho. Trata-se de cidadãos a cumprir orientações políticas.

Em segundo, há uma intenção de replicar os danos de forma reiterada e amplificar as suas consequências. Na verdade, a criação de sites-espelho que reproduzem vezes sem conta os conteúdos da WikiLeaks (encarregando-se mesmo alguns da sua tradução) está já a produzir um efeito de contágio e de disseminação da informação inicial, propagando as suas consequências e amplificando a intenção de dano. Ora este é um fenómeno que - muito à semelhança do que nos ensina o professor Cass Sunstein na sua obra Dos Rumores - dificilmente poderá ser contido e que, na verdade, terá um número considerável de consequências não inicialmente previstas. E perdurará no tempo.

Em terceiro, há na atitude da WikiLeaks um fundo ideológico de desafio aos sistemas de segurança nacional dos países. Ora, como bem sabemos, são justamente as nossas sociedades - livres e abertas - que, precisamente por terem essas características, se tornam elas próprias mais vulneráveis a este tipo de ameaças à segurança nacional. Infelizmente, esta tem sido uma vulnerabilidade muito explorada pelos grupos com intenções terroristas. E estes - como agora sabemos - podem aparecer aos comandos de um avião de inocentes colocado numa rota suicida; ou estar à distância de um comando de computador. Entrámos - a partir do dia 23 de Outubro - na era do terrorismo digital.

Jornal Defesa / DN
 

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Luso

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #54 em: Dezembro 12, 2010, 11:47:13 pm »
Citar
A WikiLeaks inaugurou o terrorismo digital
Paulo Pereira de Almeida

A divulgação via Internet - e, portanto, acessível a qualquer cidadão de um país democrático e onde exista liberdade de expressão - de documentos classificados como secretos pelo site WikiLeaks (imagina-se que o nome seja uma paródia de gosto duvidoso à Wikipedia) inaugurou a era do terrorismo digital.

Pronto, aí está.
Já não é teoria de conspiração, pois não?

Quem é este Paulo Pereira de Almeida?
Está a contribuir para um lindo mundo, está, com a sua apologia indirecta da censura.
O que será no futuro quando alguém divulgar casos de corrupção ou de gestão danosa?

Está boa essa, do "terrorismo digital" que será o newspeak que servirá paar cercear o que se diz. Este forum disso não se escapa. Divulgar a pouca vergonha aqui também vai ser "terrorismo digital".  
Mas afinal quem se aterroriza com este "terrorismo digital"?
Bimbo, este PPA!

PS: esse PPA será um prof universitário (claro!) do ISCTE, sítio famoso por produzir belas biscas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Pereira_de_Almeida
« Última modificação: Dezembro 12, 2010, 11:56:15 pm por Luso »
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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #55 em: Dezembro 12, 2010, 11:53:56 pm »
Citar
A divulgação via Internet - e, portanto, acessível a qualquer cidadão de um país democrático e onde exista liberdade de expressão - de documentos classificados como secretos pelo site WikiLeaks (imagina-se que o nome seja uma paródia de gosto duvidoso à Wikipedia) inaugurou a era do terrorismo digital.

Lá está a palavra maldita...... Tenham medo, muito medo, que os terroristas digitais andam aí..... num PC perto de si..... uhuhuhuhhhhh medo.....


Citar
Em primeiro, há na atitude da WikiLeaks uma intenção de causar dano em massa sem que, aparentemente, se controlem as suas consequências. Ou seja, se o responsável pelo site WikiLeaks tivesse alguma preocupação com as identidades das pessoas nomeadas nos diferentes documentos diplomáticos que divulgou teria - por uma questão de protecção da sua identidade e, no limite, da sua integridade -, demonstrado alguma vontade em ocultar nomes e datas. Mas não: a aparente necessidade de protagonismo e a de alcance de fama mundial foram os dois valores ponderados para este tipo de operação. Em bom rigor não se parou um momento para pensar que muitas destas pessoas são pagas pelos respectivos governos para fazerem este tipo de trabalho. Trata-se de cidadãos a cumprir orientações políticas

Pois é. Eu penso exactamente o mesmo dos guardas dos gulags siberianos, dos pobres SS dos campos de vergonha ou dos guardas de Bagram e outros sitios cheios de liberdade e amor à democracia. São apenas simples cidadãos a cumprir o que os seus governos lhe mandam.


Citar
Em segundo, há uma intenção de replicar os danos de forma reiterada e amplificar as suas consequências. Na verdade, a criação de sites-espelho que reproduzem vezes sem conta os conteúdos da WikiLeaks (encarregando-se mesmo alguns da sua tradução) está já a produzir um efeito de contágio e de disseminação da informação inicial, propagando as suas consequências e amplificando a intenção de dano. Ora este é um fenómeno que - muito à semelhança do que nos ensina o professor Cass Sunstein na sua obra Dos Rumores - dificilmente poderá ser contido e que, na verdade, terá um número considerável de consequências não inicialmente previstas. E perdurará no tempo

Ah...... Esses malvados terroristas, pá. Temos de criar para aí uns filtros à democrata chinês para ver se da próxima isso não acontece.


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Em terceiro, há na atitude da WikiLeaks um fundo ideológico de desafio aos sistemas de segurança nacional dos países. Ora, como bem sabemos, são justamente as nossas sociedades - livres e abertas - que, precisamente por terem essas características, se tornam elas próprias mais vulneráveis a este tipo de ameaças à segurança nacional. Infelizmente, esta tem sido uma vulnerabilidade muito explorada pelos grupos com intenções terroristas. E estes - como agora sabemos - podem aparecer aos comandos de um avião de inocentes colocado numa rota suicida; ou estar à distância de um comando de computador. Entrámos - a partir do dia 23 de Outubro - na era do terrorismo digital.

Livres e abertas?!!! As únicas coisas livres e abertas que para aqui andam são umas loiras e morenas voluptuosas e, mesmo assim, abertas apenas quando há €'s, senão..... É que esta sociedade de livre e aberta só se for para nos oruscar cá num sitio.

Já cá faltava a comparação entre uns e outros, haja paciência...... Começo é a pensar que as pessoas são masoquistas e merecem mesmo o que lhe andam a armar.
« Última modificação: Dezembro 13, 2010, 12:04:32 am por FoxTroop »
 

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FoxTroop

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #56 em: Dezembro 12, 2010, 11:59:11 pm »
Citação de: "Luso"
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A WikiLeaks inaugurou o terrorismo digital
Paulo Pereira de Almeida

A divulgação via Internet - e, portanto, acessível a qualquer cidadão de um país democrático e onde exista liberdade de expressão - de documentos classificados como secretos pelo site WikiLeaks (imagina-se que o nome seja uma paródia de gosto duvidoso à Wikipedia) inaugurou a era do terrorismo digital.

Pronto, aí está.
Já não é teoria de conspiração, pois não?

Quem é este Paulo Pereira de Almeida?
Está a contribuir para um lindo mundo, está, com a sua apologia indirecta da censura.
O que será no futuro quando alguém divulgar casos de corrupção ou de gestão danosa?

Está boa essa, do "terrorismo digital" que será o newspeak que servirá paar cercear o que se diz. Este forum disso não se escapa. Divulgar a pouca vergonha aqui também vai ser "terrorismo digital".  
Mas afinal quem se aterroriza com este "terrorismo digital"?
Bimbo, este PPA!


Pois é, caro Luso, teorias da conspiração, mas o certo é que tudo se alinha. Um belo bailado, cuidadosamente encenado, mas que é que isso interessa? Vamos todos é ver o Secret History oh lá que raio aquilo se chama.  :wink:
 

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #57 em: Dezembro 13, 2010, 12:06:14 am »
Fox, graças a este fdp PPA, tomei conhecimento da existência de um "Instituto Transatlântico Democrático"...
Estás já a topar o que é, não?

http://www.itd-tdi.org/quem_somos.html
http://www.itd-tdi.org/protocolos.html

Pareces bruxo...

E o tipo ainda cita o Cass Sunstein...

http://www.americanthinker.com/blog/200 ... _idea.html

July 12, 2009
Cass Sunstein's despicable ideas on regulating the internet
Ed Lasky
In the past, we have seen Barack Obama and his supporters attempt to chill any sort of scrutiny or criticism of him. Many of his records - whether they are transcripts from Occidental or Columbia - have not been released. He lost his senior thesis (on Soviet nuclear disarmament)  from Columbia University (how likely was that to happen, given that he felt his own life was important enough to write an autobiography in his young 20s), and his records from his time in the Illinois state senate were "lost".

Having records "disappeared" (as well as ditching embarrassing people from his past under the bus) was just  one aspect of attempts to avoid scrutiny. Another manifestation of this dynamic, was the constant use during the campaign of the "race card" to brand any critics as racists or smear artists (even Sean Wilent of the liberal The New Republic noticed this strategy).

One more manifestation of this phenomenon was his campaign's use of supporters to bombard radio hosts with calls to jam lines when critics of Barack Obama appeared on radio call in shows. The "authoritarian tactics being employed by the Obama campaign to stifle and intimidate its critics" were on full display. Of course, the specter of the Fairness Doctrine being passed by Congress is also another card in the deck meant to chill criticism of Barack Obama and his fellow travelers.

Now comes a more insidious form of thought control a la 1984, courtesy of long-time friend and probable new regulatory czar Cass Sunstein (who recently married another long-time confidant of Barack Obama's, foreign policy guru Samantha Power).  Kyle Smith writes in the New York Post about one aspect of Sunstein's ideology:

Cass Sunstein, a Harvard Law professor who has been appointed to a shadowy post that will grant him powers that are merely mind-boggling, explicitly supports using the courts to impose a "chilling effect" on speech that might hurt someone's feelings. He thinks that the bloggers have been rampaging out of control and that new laws need to be written to corral them.

Advance copies of Sunstein's new book, "On Rumors: How Falsehoods Spread, Why We Believe Them, What Can Be Done," have gone out to reviewers ahead of its September publication date, but considering the prominence with which Sunstein is about to be endowed, his worrying views are fair game now. Sunstein is President Obama's choice to head the White House Office of Information and Regulatory Affairs. It's the bland titles that should scare you the most.

In "On Rumors," Sunstein reviews how views get cemented in one camp even when people are presented with persuasive evidence to the contrary. He worries that we are headed for a future in which "people's beliefs are a product of social networks working as echo chambers in which false rumors spread like wildfire." That future, though, is already here, according to Sunstein. "We hardly need to imagine a world, however, in which people and institutions are being harmed by the rapid spread of damaging falsehoods via the Internet," he writes. "We live in that world. What might be done to reduce the harm?"

Sunstein's book is a blueprint for online censorship as he wants to hold blogs and web hosting services accountable for the remarks of commenters on websites while altering libel laws to make it easier to sue for spreading "rumors."

Smith notes that bloggers and others would be forced to remove such criticism unless they could be "proven". The litigation expense would be daunting; the time necessary to defend a posting (or an article) would work to the benefit of the public figure being criticized since the delay would probably allow the figure to win an election before the truth "won out". The mere threat of retaliatory actions would be enough to dissuade many commentators from daring to issue a word of criticism or skepticism.

Often bloggers raise issues to encourage others (perhaps with more resources) to further investigate issues. Skepticism about candidates often begin on the web or talk radio-these steps (so vital to a democracy) would be chilled should Sunstein's ideas be put into practice. One should not dismiss that prospect: this is the most ideologically driven administration in many years. A Democratic Congress willing to do Barack Obama's bidding will not serve as a check on Sunstein (or Obama). Democrats know that criticism over their conduct often emerges from the web and talk radio since traditional media is so reliably in their corner. Sunstein did not join the administration for a title or to be close to his wife. He joined, as have other ideologues throughout history, to put his ideas into practice.

We should note that another step is being taken by Congress that might chill free speech on the internet. Representative Linda Sanchez from California is behind the Megan Meier Cyber Bullying Prevention Act, an effort to impose regulations on the internet. Eugene Volokh, the brilliant law professor who founded Volokh Conspiracy (one of the leading, and most stimulating, blogs) noted the overly broad language of the bill. and how it can be used by a politician to stifle criticism.

Federal Felony To Use Blogs, the Web, Etc. To Cause Substantial Emotional Distress Through "Severe, Repeated, and Hostile" Speech?
That's what a House of Representatives bill, proposed by Rep. Linda T. Sanchez and 14 others, would do. Here's the relevant text:
Whoever transmits in interstate or foreign commerce any communication, with the intent to coerce, intimidate, harass, or cause substantial emotional distress to a person, using electronic means to support severe, repeated, and hostile behavior, shall be fined under this title or imprisoned not more than two years, or both....

["Communication"] means the electronic transmission, between or among points specified by the user, of information of the user's choosing, without change in the form or content of the information as sent and received; ...

["Electronic means"] means any equipment dependent on electrical power to access an information service, including email, instant messaging, blogs, websites, telephones, and text messages.

He questions the motives of the lawmakers supporting such a constitutionally vague bill which would make just about any criticism made by blogs subject to fines or imprisonment.
As we should question the motives not just of them but of Barack Obama and his close friend, Cass Sunstein.



E ainda (isto está mesmo a compor-se!)


http://www.prisonplanet.com/obama-czar- ... sites.html

Obama Czar Wants Mandatory Government Propaganda On Political Websites
Cass Sunstein, who wrote a white paper calling for “conspiracy theories” to be banned, wants to legally force Americans to “do what’s best for our society” and dilute their own free speech

Paul Joseph Watson
Prison Planet.com
Monday, May 17, 2010

Disturbing audio has emerged of White House information czar Cass Sunstein, who in a previous white paper called for banning “conspiracy theories,” demanding that websites be mandated by law to link to opposing information or that pop ups containing government propaganda be forcibly included on political blogs.

In an audio excerpt of an interview which was posted on the Breitbart.tv website today, Sunstein discusses how conservative websites should provide links to liberal websites and vice versa or even how political blogs should be made to include pop ups that show “a quick argument for a competing view”.

Sunstein said that if this system couldn’t be implemented voluntarily, “Congress should hold hearings about mandates,” which would legally force people to dilute their own free speech. The Harvard Professor also said that blogs should be forced to list a random draw of 25 popular websites, such as CNN.com.

“The best would be for this to be done voluntarily,” said Sunstein, “But the word voluntary is a little complicated and people sometimes don’t do what’s best for our society,” he added (emphasis mine).

“The idea would be to have a legal mandate as the last resort….an ultimate weapon designed to encourage people to do better,” Sunstein concluded.

As we previously reported, in a January 2008 white paper entitled “Conspiracy Theories,” the Harvard Professor who is currently President Obama’s head of information technology in the White House called for “conspiracy theories,” that is any political opinion which didn’t concur with the establishment view, to be taxed or even banned outright.

In a set of proposals designed to counter “dangerous” ideas, Sunstein suggested that the government could, “ban conspiracy theorizing,” or “impose some kind of tax, financial or otherwise, on those who disseminate such theories”.

So-called “conspiracy theories that Sunstein said could be subject to government censorship included beliefs held by the vast majority of Americans, such as the notion that the JFK assassination occurred as part of a wider plot.

In his white paper, Sunstein also cited the belief that “global warming is a deliberate fraud” as another marginal conspiracy theory to be countered by government censorship.

Ludicrously, the Harvard Professor even characterized as “false and dangerous” the idea that exposure to sunlight is healthy, despite the fact that top medical experts agree prolonged exposure to sunlight reduces the risk of developing certain cancers.

Essentially, Sunstein wants it to be written into law that the government can dictate the very nature of reality to Americans and that their opinions can only be voiced at best when accompanied by mandatory federal propaganda or at worst that Americans can be silenced entirely by federal decree.

This callous disregard for the First Amendment represents a fundamental threat the very fabric of the country and is even more alarming considering the position of Obama’s Supreme Court nominee Elena Kagan with regard to free speech. During the Citizens United vs. FEC case, Kagan’s office argued that the government can ban books and political pamphlets. In separate writings, Kagan argued that the government could “disappear” free speech it deemed to be offensive.


Ai e tal, checks and ballances...
Pois, pois...
« Última modificação: Dezembro 13, 2010, 12:25:29 am por Luso »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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FoxTroop

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #58 em: Dezembro 13, 2010, 12:19:35 am »
Citação de: "Luso"
Fox, graças a este fdp PPA, tomei conhecimento da existência de um "Instituto Transatlântico Democrático"...
Estás já a topar o que é, não?

http://www.itd-tdi.org/quem_somos.html
http://www.itd-tdi.org/protocolos.html

Pareces bruxo...


Luso, tudo "bons" nomes por lá. Até tem um "Marcelo de Sousa".  :wink:

Isto lembra-me um comediante americano, George Carlin. Ele era "terrivel" a mandar mensagens a quem quisesse realmente ouvir e num dos seus ultimos espectáculos disse uma verdade assustadora (a plateia preferiu rir a pensar sobre as palavras dele)

http://www.youtube.com/watch?v=acLW1vFO-2Q

http://www.youtube.com/watch?v=hWiBt-pqp0E&feature=related
 

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PereiraMarques

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Re: WikiLeaks, um novo mundo?
« Responder #59 em: Dezembro 13, 2010, 12:40:50 am »
Citação de: "FoxTroop"
Luso, tudo "bons" nomes por lá. Até tem um "Marcelo de Sousa".  :wink:

Rebelo de Sousa, António Rebelo de Sousa, é um dos irmãos do Marcelo, este é economista,
http://www.antoniorebelodesousa.pt/cv.html