Mas tem que se fazer uma distinção clara...senão chegamos ao cumulo da Igreja católica, Masturbação é um pecado...sim...estamos a dar cabo de 50% de futuras vidas ...mas para gozar com isso já temos os Monty Phyton.
Quando se combinam 2 células sexuais, uma feminina e outra masculina dá-se origem a um novo indivíduo com uma combinação de genes única, ficando logo definidas muitas das suas características físicas, psicológicas que em combinação com o ambiente e cultura darão origem a um ser humano, num percurso contínuo que só terminará com a morte. Ninguém sabe portanto quando é começa a vida, se às 10 horas, às 10 semanas ou aos 6 meses de gravidez, pelo que na minha opinião é abusivo alguém por via legislativa querer definir algo que a ciência não conseguiu saber rigorosamente.
Sim, o embrião ou óvulo fecundado (ou qualquer que seja a correcta definição) contém informação genética de ambos os progenitores, mas isso quer dizer que é automaticamente uma vida?
É sem dúvida um projecto de vida, uma muito provável futura pessoa..mas ainda falta imenso até ser considerada 1 pessoa.
da mesma forma como eu não me sinto culpado por ter dentro de mim 500mil partes de futuras vidas que não serão usadas e as mulheres 500 (falar muito por alto), não percebo porque é que existem pessoas que querem obrigar outras a terem filhos quando: não tem condições financeiras, psicológicas para tal.
Vai um caso pessoal que eu conheço, uma rapariga de 16 ou 17 anos que engravidou de um rapaz da mesma idade, não programado. A mãe do rapaz obrigou a que ela tivesse de facto a criança. Vidas estragadas.....quando secalhar um aborto de um projecto de vida, e duas futuras crianças noutra altura teria sido muito melhor.
E casos como este existem aos chutos e pontapés.
E tanta coisa que depois salta para a discussão, crianças indesejadas que são abandonadas ou dadas para adopção...penso que não é preciso falar da falta de amor e adversidades por que estas passam...
E aí as pessoas e a igreja dizem, é uma vida.....
É uma futura vida sem mente...que não é nada ainda. Será que custa tanto terminar um projecto assim, e poupar essa infeliz criatura de uma muito provável vida que não dá vontade de viver?
E talvez essa criatura poderá "nascer mais tarde" em situações condignas.
É fácil falar quando não se passa pelas situações. Quando não se vê a GNR no Alentejo à procura da mulher Y ou X porque parece que ela teve um aborto (há algum tempo atrás..)...