Votação

Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?

Sim
30 (47.6%)
Não
33 (52.4%)

Votos totais: 63

Votação encerrada: Janeiro 09, 2007, 07:28:51 pm

Referendo do aborto

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Lightning

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« Responder #15 em: Janeiro 10, 2007, 05:39:43 pm »
Eu também voto não, não posso ser por uma politica que prefere a morte em relação à vida.
Se as meninas não kerem engravidar que tomem precauções.
Se um casal vive na miséria e/ou já tem muitos filhos e não deseja mais, então que faça esterilização e assim os papas e mamas podem "brincar" à vontade.
 

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dremanu

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« Responder #16 em: Janeiro 10, 2007, 06:17:56 pm »
No mundo em que vivemos hoje em dia, que conta com educação sexual nas escolas, com pilúlas anti-gravidez, e com preservativos, como se pode justificar o aborto?

Na minha opinião, só quando o feto está completamente deformado, de resto nada mais o justifica.

Os argumentos que defendem o uso do aborto como solução para problemas sociaís são completamente maléficos, e vêm principalmente daqueles que se auto-intitulam "defensores dos direitos humanos" e "protectores dos fracos e excluídos da sociadade", etc. É que nem se apercebem que defender o aborto como solução para problemas sociaís, é o tipo de discurso utilizado por nazis para defender a criação de uma "raça superior" eliminando os indesejaveís.

E mais, quem defende o aborto como medida de resolução de problemas sociaís, propositadamente ignora o facto que mesmo nos países mais ricos do mundo, onde vários deles têm leis liberaís em relação ao aborto, a pobreza continua a existir, abuso a menores continua a existir, e muitas mulheres continuam a ter filhos sem estarem casadas, e muitos pais a contribuir nada para a educação da(s) criança(s). Na verdade, problemas sociaís nunca deixaram de existir, seja qual for a sociadade.

No entanto, reconheço que defender o aborto de fetus mal-formados também se encaixa no tipo de discurso nazi, mas pessoalmente sinto-me confortável com este pensamento porque muitas vezes a própria natureza automaticamente se encarrega de abortar um feto mal-formado, então existe uma exemplo natural que pudemos seguir.

Argumentar a liberalização do aborto da forma leviana como está a ser feito em Portugal provavelmente só nos pode levar a mais tragédia no futuro; Mas não pudemos esperar melhor do que isto, todo este processo esta a ser manipulado pelos agentes das esquerdas, e p'ra essa gente não interessa debater nenhum assunto com profundidade, a única coisa que interessa é largar "sound-bytes" sonantes para criar falsas realidades.

Enfim....

Vivemos num mundo de merda!!!
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #17 em: Janeiro 10, 2007, 06:23:55 pm »
Citação de: "Lightning"
Eu também voto não, não posso ser por uma politica que prefere a morte em relação à vida.
Se as meninas não kerem engravidar que tomem precauções.
Se um casal vive na miséria e/ou já tem muitos filhos e não deseja mais, então que faça esterilização e assim os papas e mamas podem "brincar" à vontade.


A esterilização poderia ser uma opção não fosse a celeuma que representa ainda em algumas mentalidades mais provincianas e, porque não, incultas/ desinformadas.
Conheço muitos casos que a esterilização é vista como uma "mutilação".
Quanto aos métodos contraceptivos, se o centro de saúde ou o médico de família (se o houver) não fornecer gratuitamente, simplesmente são esquecidos........
E isto passa-se no séc. XXI, num bairro perto de si...............
E depois vai-se fazer um arraial à porta da escola devido ao Joãozinho ou a Maria terem aulas de Educação Sexual...........
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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ricardonunes

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« Responder #18 em: Janeiro 10, 2007, 06:38:43 pm »
Citação de: "Bravo Two Zero"
A esterilização poderia ser uma opção não fosse a celeuma que representa ainda em algumas mentalidades mais provincianas e, porque não, incultas/ desinformadas.
Conheço muitos casos que a esterilização é vista como uma "mutilação".


É esse tipo de mentalidade que me faz confusão, a esterilização é vista como uma "mutilação" e o aborto é visto como?
Será um simples tratamento clínico?
Potius mori quam foedari
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #19 em: Janeiro 10, 2007, 07:42:58 pm »
Respondo-lhe com um testemunho que ouvi de um pai de 8 filhos e que a principal ocupação é a tasca e esperar pelo cheque do rendimento social de inserção:
" Abortos sempre houve, a fulana tal fazia, o fulano doutor tal faz, agora esterilizações nem pensar !!!!!!!! E se a patroa já não consegue satisfazer-me ? "
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Miguel

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« Responder #20 em: Janeiro 10, 2007, 07:48:34 pm »
Votei Sim

Muitas raparigas escondem a gravidez, etc... etc... enfim

E sempre melhor controlar que ser feito escondido ou em Espanha.

Depois cada um faz aquilo que quer.
 

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ricardonunes

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« Responder #21 em: Janeiro 10, 2007, 07:51:48 pm »
Não sei o que lhe dizer :conf:

Somente, que para mim esse tipo de atitude, mentalidade é que me leva a ser contra a despenalização, pois como eu já disse, e outros disseram, isto o que se vai tornar é a liberalização do aborto.
Potius mori quam foedari
 

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komet

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« Responder #22 em: Janeiro 10, 2007, 08:22:24 pm »
Não sei qual será o resultado, mas penso que desta vez vai andar muito equilibrado entre o sim e o não...
"History is always written by who wins the war..."
 

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Doctor Z

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« Responder #23 em: Janeiro 11, 2007, 10:44:41 am »
Aqui pelo o menos já está equilibrado ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Jorge Pereira

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« Responder #24 em: Janeiro 11, 2007, 01:37:51 pm »
Uma mulher normal, com um feto normal e uma gravidez normal não pode ter o direito de destruir uma vida.

A pergunta não passa de uma mentira. O que está em causa é liberar o aborto.

Como é possível defender a morte de um ser completamente indefeso, que podia ter sido qualquer um de nós, só porque não se tem “condições” para ter a criança? :roll:  É este o caminho? E a seguir quem vem? Os velhos? Os deficientes?

Também não percebo como se pode ser contra a pena de morte e apoiante do aborto. Em princípio (e eu sou contra a pena de morte) o condenado pelo menos cometeu um crime grave, e o feto? Qual foi o crime dele?

Também acho piada ao argumento de que assim se evita a pobreza e o sofrimento da futura criança. Ok. Então vamos acabar com por exemplo a Etiópia e o Sudão para evitar o sofrimento deles. Que tal? É absurdo o exemplo? Pois é, os etíopes ou os sudaneses terão ao menos a possibilidade de se defender!

Outro disparate é o argumento de ser um direito da mulher! Não, não o é. A criança que ela leva dentro não lhe pertence, não é como cortar o cabelo ou pôr silicone nos peitos. É uma vida perfeitamente independente sobre a qual nem ela nem ninguém têm o direito de decidir se deve ou não nascer.

Pobre das sociedades que não são capazes de proteger e defender os seus membros mais fracos e vulneráveis.

De facto, as ideologias nazis e suas congéneres ganham cada vez mais força. E isso, um dia, todos nós o vamos pagar bem caro.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Luso

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« Responder #25 em: Janeiro 11, 2007, 03:10:44 pm »
Na Holanda já se pratica a eutanásia de crianças deficientes. Já foi proposta a eutanásia dos velhos também (desconheço se já é legalmente permitida)
Tem graça (sinistra) como os "progressistas" defendem a eugenia que tanto associam a uma certa corrente política para a atacar. Mas como tudo, tendem a utilizar o argumento vitimizador para atacar quando lhes convêm.

É também curiosa a defesa do aborto ou dificultar o nascimento para apoiar imigrantes (mais os africanos e muçulmanos que os caucasianos, o que é curioso e merece bem outro tópico) e dar-lhes o direito a voto para aumentar o poder. Mas então eliminar os mais desfavorecidos não é também destruir a alegada base de poder "progressista"?

Direi que a mentalidade de certos "progressistas" geralmente "caviar", assenta num sentimento de culpa devido a confortos imerecidos, a uma existência que não exprimentou o esforço, e muito tempo de ócio teve para se dedicar a conceitos violentos " revolucionários" que os fizessem sentir vivos e os retirassem do torpor dos seus ambientes superprotegidos. E é essa gente que se julga uma elite, que se julga moralmente superior, já que não se regem, não estão limitados pelas convenções que restingem os "mortais".
Porém, quando a vida prega rasteiras a essa gente, cedo se apercebem que os valores apurados pelos séculos defendem a vida, do próprio e da sociedade.

Já agora, conhecerá o P44, Antoni Gaudí?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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antoninho

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« Responder #26 em: Janeiro 11, 2007, 06:07:24 pm »
Por este andar o 3º reich ainda vai ser um autentico prima dona ao pé de certas mentes progressistas ( estou falando da eutanásia ok)
 

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Luso

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« Responder #27 em: Janeiro 11, 2007, 09:13:57 pm »
O Nazismo, o Fascismo e o Comunismo são irmãos desavindos, por aquilo que ao longo dos tempos me tenho vindo a aperceber.

Associar o Nazismo à "Direita" não é correcto. Todos eles, na sua base teórica se dizem inimigos do capitalismo e não só, como sabemos.
Há muitas nuances que, de facto, ajudam a separar o trigo do joio. Mas isso deixo para o Papatango, a quem não faltam bases teóricas, verbo, paciência e algum tempo - aquele que ele usa enquanto não está a zurzir nos espanhóis. :mrgreen:

Entretanto...

http://criticomusical.blogspot.com/2007 ... risia.html

Hipocrisia: é dizer que se concorda com o aborto liberalizado para defender os pobres.

Hipocrisia: é liberalizar o aborto para permitir a quem tem meios abortar de forma indiscriminada deixando os desgraçados na mesma.

Mas será que ninguém percebeu que vão ser estes que continuarão a abortar de forma mortal, em condições degradantes, porque não terão dinheiro para pagar os abortos nas clínicas privadas. Ou será que o Estado vai comparticipar o aborto liberalizado e a pedido no Serviço Nacional de Saúde? Passando os casos de aborto a pedido à frente nas listas de espera?

Será ético, ou mesmo possível, um caso de aborto a pedido e sem razões ponderosas objectivas (saúde da mãe, do feto, violação,...) passar à frente numa lista de espera do SNS onde figuram casos gravíssimos que esperam eternidades? Um aborto até às dez semanas não é adiável...

Como disse D. Duarte, e desta vez muito bem: O Estado em vez de liberalizar o aborto deveria apoiar e ajudar os mais desfavorecidos a ultrapassar a sua situação.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Yosy

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« Responder #28 em: Janeiro 12, 2007, 02:25:14 pm »
Que grande exagero. Os partidários do "não" agarram-se sempre as essas teses de que é a "cultura da morte" blá, blá, blá - a cultura da morte é agora, quando uma mulher vai fazer um aborto clandestino e acaba por morrer ela também.

Há, e a história da matar uma vida - por amor de Deus, vocês andam a "matar vidas" sempre que vão na rua e pisam os insectos debaixo dos vossos pés.
 

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Doctor Z

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« Responder #29 em: Janeiro 12, 2007, 02:39:41 pm »
Citação de: "Yosy"
Há, e a história da matar uma vida - por amor de Deus, vocês andam a "matar vidas" sempre que vão na rua e pisam os insectos debaixo dos vossos pés.


Yosy, apesar de não concordar contigo, respeito a tua opinião, mas será que
não há diferenças entre matar um insecto e um feto ? :P )
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