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2006 vai ser pior do que 2005 ?

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Começa época de combate a incêndios

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Doctor Z

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« Responder #30 em: Junho 05, 2006, 10:07:26 am »
Citação de: "TOMKAT"
Outros olhares sobre outros meios aéreos para combates a incêndios...
Pensar em grande como os "américas"....
É desconcertante o que o dinheiro consegue...

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Fighting fire with 747s
By Tyler Rhodes
Alaska Journal of Commerce


Evergreen International is modifying a Boeing 747 to allow it to fight fires. This composite image shows how the plane would look as it dropped retardant on a forest fire.
PHOTO/Courtesy Evergreen International


For the last few summers everything surrounding wildland fires in the United States has been big. The tens of millions of acres burned and thousands of homes destroyed has meant big news and even bigger costs. As the scale of the burns' devastation and price tags increase, Evergreen International is proposing to bring a bigger gun to the fire-fighting arsenal.
Representatives from Evergreen introduced that new weapon to the Anchorage Air Cargo Association Feb. 24 - Feb. 29 as they delivered a presentation on the company's Supertaker, a Boeing 747 equipped to drop 24,000 gallons of retardant. According to Christina Wallace, director of sales for Evergreen, the largest tanker plane currently in use, the C-130, has a maximum capacity of 5,500 gallons and is limited to carrying 5,000 gallons. The state Division of Forestry's planes, DC-6s, can drop a maximum of 3,000 gallons.
Evergreen has so far converted one 747 to a Supertanker which achieved its first flight on Feb. 19, according to Evergreen corporate writer Justin Marchand. Evergreen is hoping to have the Supertanker ready for use by this summer.

http://www.alaskajournal.com/stories/031504/loc_20040315023.shtml


Nós é que precisaríamos também de meios idênticos, podiam preservar
muita floresta e fauna ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

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ricardonunes

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« Responder #31 em: Junho 05, 2006, 10:30:26 am »
Esses meios já os tivemos, eram kits montados no C130 que largavam pó retardante, cheguei a ver em 88 ou 89, não sei precisar, uma descarga dessas, e digo-vos era mesmo eficaz.
Também se utilizava umas bombas  com o mesmo pó, que eram colocadas na frente do fogo, que ao explodirem retardava bastante o incendio, mas os Sr's Fundamentalistas da Quercos acharam que o dito pó retardante era prejudicial para a floresta, e com a pressão exercida deixou-se de utilizar estes meios.
Potius mori quam foedari
 

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« Responder #32 em: Junho 05, 2006, 02:19:01 pm »
Citação de: "Marauder"
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Incêndios: hélis russos vão ter mecânicos e pilotos lusos
A manutenção dos novos helicópteros russos de combate a incêndios, que chegarão a Portugal no próximo ano, será assegurada por mecânicos e pilotos portugueses, depois de um período de formação, da responsabilidade da empresa russa.

A notícia é avançada na edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias, que cita como fonte Ivan Chupilkin, responsável da empresa Kamov, que assegurará o fornecimento das seis aeronaves de combate a incêndios.

Como primeira etapa da sua formação, mecânicos e pilotos nacionais deslocam-se, ainda este ano, à Rússia, para receber um primeiro módulo de aprendizagem, sendo que, com a entrega do primeiro helicóptero, prevista para Fevereiro do próximo ano, é a vez dos técnicos da empresa mudarem-se para Portugal, para aqui dar continuidade ao processo formativo.

Contudo, ainda de acordo com a mesma fonte, o acompanhamento por parte dos russos terá uma vigência de 40 anos, segundo prática da companhia.

«É nossa obrigação, durante esse tempo, trabalhar junto dos portugueses para os auxiliar no que for necessário", explica Ivan Chupilkin.

Quanto à entrega das restantes aeronaves, o mesmo responsável garante que serão entregues durante o ano de 2007, até Setembro, mês em que chegará a Portugal o sexto helicóptero.

05-06-2006 8:37:17

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=230921

Mas..então..o problema dos Puma não era basicamente a falta de pilotos?


A falta de pilotos pelos vistos era para a FAP os operar. Além disso, segundo a notícia do Diário Digital um outro problema, bem grande, era o elevado custo na conversão dos helicópteros.

Já a formação dos mecânicos e dos pilotos portugueses resolve o problema da falta de pilotos. Acho que podemos ver isso que nem uma contrapartida pela compra dos helicópteros russos.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Doctor Z

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« Responder #33 em: Junho 06, 2006, 10:01:12 am »
Já está a começar novamente a nossa desgraça do verão ...

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Incêndios: Fogos por circunscrever nos concelhos de Barcelos e Viana do Castelo

 
Lisboa, 06 Jun (Lusa) - Dois incêndios florestais estavam hoje às 08:15 por circunscrever, em Fragoso, concelho de Barcelos, e em Costeira, concelho de Viana do Castelo, de acordo com o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

O incêndio em Fragoso lavra desde o início da tarde de domingo em Fragoso e está hoje a ser combatido por 201 bombeiros apoiados por 64 viaturas e um helicóptero bombardeiro.

O fogo de Costeira, em Viana do Castelo, teve início hoje de manhã e está a ser travado por 26 bombeiros e sete viaturas.

Uma fonte do SNBPC contactada anteriormente pela agência Lusa tinha explicado que o combate a este incêndio tem sido dificultado ao longo dos dois últimos dias pelas condições climáticas, pela existência de habitações dispersas e pelo terreno acidentado.

Por outro lado, as várias frentes de combate têm exigido dispersão de meios.

SB.

Lusa/Fim


Fonte

Quando acabará a nossa desgraça ?
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patente ao público no museu do castelo de
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« Responder #34 em: Junho 06, 2006, 01:29:36 pm »
Citação de: "Doctor Z"
Quando acabará a nossa desgraça ?

Enquanto não cimentarem tudo vai haver incêndios. Quantos, e quanto dano fazem, é que se pode alterar.

Mas sempre com a noção de que incêndios há sempre. Veja-se por exemplo aquele incêndio há dias que começou com o despenhamento de um ultra-ligeiro (asa-delta com motor, como disse o jornalista). Não há limpeza de matas e combate ao incendiarismo que consiga evitar que um incêndio destes comece.

Já agora, que é que aconteceu ao "aviador", alguém sabe?
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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« Responder #35 em: Junho 06, 2006, 03:08:16 pm »
Citação de: "emarques"
Veja-se por exemplo aquele incêndio há dias que começou com o despenhamento de um ultra-ligeiro (asa-delta com motor, como disse o jornalista). Não há limpeza de matas e combate ao incendiarismo que consiga evitar que um incêndio destes comece.

Já agora, que é que aconteceu ao "aviador", alguém sabe?


O acidente foi fatal para o "Aviador".

O corpo foi encontrado ontem numa ravina numa zona da área ardida.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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TOMKAT

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« Responder #36 em: Junho 06, 2006, 09:15:06 pm »
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Espanha ajuda a apagar fogos

Autarca de Barcelos diz que os meios aéreos «chegaram tarde». Governo garante que os aviões são ineficazes em fogos violentos. As chamas já consumiram dois mil hectares de floresta

O Serviço Nacional de Bombeiros pediu ajuda a Espanha para combater o fogo que lavra em Fragoso, Barcelos, há 48 horas.

Em declarações à Lusa, o Comandante do Serviço Nacional de Bombeiros, Joaquim Leitão, admitiu que só na madrugada de hoje as autoridades portuguesas perceberam que precisavam da ajuda de meios aéreos espanhóis para controlar este incêndio.

«Considerávamos que durante a madrugada do dia de hoje a situação estar ia resolvida», disse o segundo comandante do Serviço nacional de Bombeiros e protecção civil (SNBPC), explicando que depois de feita a avaliação as autoridades se aperceberam de que eram precisos meios aéreos espanhóis.

De acordo com o responsável, um dos aviões Canadairs já está em Portugal, aguardando-se a chegada do segundo.

«Temos de tirar a ideia de que os meios aéreos são sempre a solução do problema», afirmou.

O fogo, que deflagrou no início da tarde de Domingo, já consumiu dois mil hectares floresta e ultrapassou o limite do concelho, tendo chegado a Viana do Castelo.

As chamas, que se estendem por 14 freguesias, estão agora a ser combatidas por 249 bombeiros apoiados por 72 viaturas, um helicóptero bombardeiro, bem como por um aerotanque pesado e quatro máquinas de rasto.

O combate a este incêndio tem sido dificultado ao longo dos dois últimos dias pelas condições climáticas, favoráveis a reacendimentos e dispersão do fogo por várias frentes e pelo terreno acidentado, que dificulta o acesso a homens e máquinas.

Meios aéreos ineficazes em fogos violentos

O secretário de Estado da Administração Interna respondeu hoje a críticas à ausência de meios aéreos, segunda-feira, no combate ao fogo de Fragoso, com a ineficácia deste recurso quando as chamas são muito violentas.

«Os aviões são muito importantes apenas no começo do fogo», disse aos jornalistas o secretário de Estado, Ascenso Simões, que hoje se deslocou a Fragoso, onde foi confrontado com uma manifestação de protesto da população pela intervenção tardia dos meios aéreos.

O secretário de Estado referiu que «o incêndio foi controlado no domingo ao fim da tarde pelos bombeiros e reacendeu-se, de forma violenta durante a noite, pelo que os meios aéreos, com a força das chamas, nada poderiam fazer».

Segundo o secretário de Estado, «a estratégia de combate a fogos passa pelos meios aéreos apenas no caso de a sua actuação ser capaz de extinguir o fogo antes que ele assuma grandes dimensões».

«Quando as chamas atingem grande altura, consumindo árvores e arbustos, o uso de aviões ou helicópteros apenas despende dinheiro ao país, nada resolvendo em termos de controlo do incêndio», declarou.

Ascenso Simões frisou que a água lançada a partir do ar tem, ainda, o risco de destruição de habitações.

Autarca critica planeamento do combate em Barcelos

O presidente da Junta de Freguesia de Fragoso, Leonel Vila-Chã, disse ao PortugalDiário que «deveriam ter sido chamados meios aéreos logo no domingo, não era agora, que já ardeu tudo».

O autarca referiu que já arderam mil hectares de floresta, tendo estado em risco várias habitações e escolas, e mostrou-se convicto de que os danos poderiam ter sido bem menores, casos os meios aéreos tivessem entrado imediatamente em acção.

Um helicóptero, também pedido a Espanha, chegou esta manhã.

Leonel Vila-Chã, elogiou o trabalho dos «muitos» bombeiros que têm estado no combate às chamas, que lavram há quase 24 horas, mas realça que «já estão a ficar cansados». Muitos populares também têm tentado controlar o fogo.

Incêndio florestal em Viseu e Vila Nova de Poiares

Deflagrou esta tarde, por volta das 15 horas, na localidade de Gumiei, Viseu, um incêndio florestal. No combate às chamas estão 44 bombeiros, com 11 viaturas e dois helicópteros.

Em Lagar da Rosa, Vila Nova de Poiares, um fogo florestal mobiliza 22 bombeiros, com seis veículos e um helicóptero.


fonte: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=692232&div_id=

Isto é só o começo de uma trágicomédia que se repete de ano para ano.

Trágica porque a tragédia dos incêndios continua sem solução à vista.
Comédia porque os políticos que nos governam continuam a brincar connosco.

Só a 1 de Julho todos os meios aéreos propragandeados pelo governo estarão disponíveis.

Parece que a época oficial de incêndios só começa a 1 de Julho,.. até lá tudo o que acontecer são "pequenas fogueiras"...

No primeiro dia do incêndio de Barcelos o, suponho, comandante operacional dos bombeiros no terreno, afirmava que os meios aéreos não eram necessários, que o incêndio estava controlado.
2 dias depois, com o incêndio por controlar, apareceram os meios aéreos, como o avião espanhol do costume,  e o incêndio foi extinto.

Depois aparece um secretário de estado a afirmar que os meios aéreos só são eficazes no início do combate ao incêndio, quando no início do fogo outro responsável dizia que não eram necessários...

Ontem quando se assistia à destruição de uma área reflorestada de um grande incêndio à 20 anos, o nosso/vosso primeiro fazia uma conveniente passeata com criancinhas nas margens do Douro "preocupadíssimo" com o ambiente deste país, numa grande representação para a fotografia, quando na fotografia ao lado a casa ardia.

Políticos e responsáveis do combate a incêndios?... "Vade retro santanaz"!!!  :evil:
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Doctor Z

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« Responder #37 em: Junho 07, 2006, 02:28:06 pm »
Citação de: "emarques"
Citação de: "Doctor Z"
Quando acabará a nossa desgraça ?
Enquanto não cimentarem tudo vai haver incêndios. Quantos, e quanto dano fazem, é que se pode alterar.

Mas sempre com a noção de que incêndios há sempre. Veja-se por exemplo aquele incêndio há dias que começou com o despenhamento de um ultra-ligeiro (asa-delta com motor, como disse o jornalista). Não há limpeza de matas e combate ao incendiarismo que consiga evitar que um incêndio destes comece.

Já agora, que é que aconteceu ao "aviador", alguém sabe?


Incêndios haverá sempre, agora uma coisa é fazer o necessário para
reduzir os prejuízos, a área ardida, etc ... e outra é fazer para o inglês
ver
sem resultado nenhum e tendo assim uma situação pior, de ano
para ano.
Blog Olivença é Portugal
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Marauder

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Incêndios: Helisul quer impugnar concurso dos helicópteros
« Responder #38 em: Junho 21, 2006, 02:43:34 pm »
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Incêndios: Helisul quer impugnar concurso dos helicópteros
Francisco Cruz
A empresa Helisul, Lda, uma das derrotadas no concurso internacional de fornecimento de seis helicópteros médios para combate a incêndios, prepara-se para entregar hoje no Supremo Tribunal Administrativo um pedido de impugnação da decisão do Conselho de Ministros de 15 de Maio, que decretou a vitória no concurso da HeliPortugal, com o helicóptero russo Kamov 32.

Segundo informações a que o Diário Digital teve acesso, a Helisul, que se apresentou a concurso com o Bell 412EP, pretende, com esta medida, «demonstrar a ilegalidade quer de algumas disposições de documentos procedimentais, quer do acto de adjudicação», uma vez que, no seu entender, a proposta da Heliportugal «viola, de forma flagrante, quer as peças concursais, quer a legislação nacional e comunitária aplicáveis».

Apontando o dedo a «vários vícios» quer da Portaria de Extensão de Encargos, quer do Programa do Concurso e do Caderno de Encargos, a Helisul denuncia, entre outros pontos, a «portaria de extensão de encargos», que «não confere cobertura orçamental obrigatória para o período de execução do contrato», «a não previsão da apresentação do preço total da proposta», «o artigo 49º do Caderno de Encargos ao diferir sine die a entrada em vigor do contrato conferindo a possibilidade de desvinculação por parte da entidade contratante sem qualquer indemnização ao co-contratante».

A empresa aponta ainda várias irregularidades na proposta vencedora, nomeadamente o facto de ter sido o próprio júri do concurso a admitir no seu Relatório Final que a HeliPortugal «decidiu apostar num preço de fornecimento extremamente baixo, propondo, em contrapartida, um preço-hora de manutenção muito mais elevado».

«Ou seja – refere a Helisul – é o próprio Júri que admite que o concorrente HeliPortugal “manipulou” o preço em função dos subfactores».

A Helisul recorda ainda ter alertado o júri do concurso para o facto da aeronave proposta pela HeliPortugal «não cumprir com os requisitos essenciais constantes do Caderno de Encargos», nomeadamente, nas suas «características base».

Citando o Interstate Aviation Commitee Aviation Register, documento que constitui o certificado-tipo da autoridade primária de certificação, a empresa afirma que o Kamov 32 não está capacitado para transportar passageiros, «não possui certificações que demonstrem a sua capacidade em termos de concepção, desenvolvimento e produção de célula, no âmbito regulamentar europeu», além de não poder funcionar, «sem restrições, no intervalo de temperaturas do ar ambiente de -45º até +45º», conforme era exigido no programa do concurso.

Na realidade, «o Kamov apenas cumpre o requisito de registo da aceleração no eixo vertical», garante a empresa contestante.

21-06-2006 12:19:50


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=233057

A sério...estou farto de palhaçadas....em Portugal existem dois ladrões que fazem dinheiro com a desgraça do país. Os nomes....HeliSul e HeliPortugal...

Para quando é que se vê a PJ a fazer buscas a estas empresas????

Epá...o governo que dê incentivos....queremos empresas estrangeiras...porque as portuguesas só roubam..porque é que só temos 2 empresas por cá? Que mais parecem abutres...a degladiarem-se para ver quem rouba mais ao estado..

É um aparte meu...
 

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ricardonunes

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« Responder #39 em: Junho 21, 2006, 06:14:55 pm »
“Combate aos incêndios é um desafio colectivo”
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Cavaco Silva apela a um maior "sentido de responsabilidade" dos cidadãos
"O combate aos incêndios é um desafio colectivo”, defendeu, esta quarta-feira, o presidente da República, Cavaco Silva, após uma reunião de trabalho no Serviço Nacional Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), em Carnaxide.
“Apelo à consciência e sentido de responsabilidade dos portugueses para que actuem por forma a diminuir os riscos", declarou o chefe de Estado acrescentando que, nesse sentido, é necessário o "cumprimento das regras e orientações, sendo essa a responsabilidade de todos".

"Aos bombeiros e protecção [civil] exige-se muito, mas cada um dos cidadãos tem o dever de contribuir para actuar e ajudar a fazer face ao flagelo que são os incêndios", sublinhou Cavaco Silva.

O ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, esteve também no encontro onde foram debatidas as actividades da Protecção Civil, onde se destaca o combate aos incêndios florestais, mas que inclui também a prevenção de riscos e o socorro em caso de acidentes ou catástrofes.

"Criámos melhores condições para fazer frente à ameaça, mas a verdade é que a ameaça não desapareceu", disse António Costa.
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« Responder #40 em: Junho 21, 2006, 07:20:36 pm »
Alguém me sabe dizer que tal vão os números dos incêndios este ano?
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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« Responder #41 em: Junho 21, 2006, 07:41:32 pm »
Consulte o site:
http://incendiosflorestais.snbpc.pt/CNOSOn-Line.asp
Já o tinha postado anteriormente.
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ricardonunes

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« Responder #42 em: Junho 22, 2006, 12:20:02 pm »
Incêndios - Empresas disputam venda de meios aéreos
Helicópteros russos em risco no combate ao fogo

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Duas empresas portuguesas e uma polaca disputam nos tribunais uma guerra milionária. Todas querem vender ao Estado português seis helicópteros de médio porte para combate aos fogos – um cobiçado negócio de dezenas de milhões de euros.
 
O Governo abriu um concurso público internacional e a empresa Heliportugal ganhou com os aparelhos russos Kamov 32 – por 42,1 milhões de euros. Mas duas das quatro concorrentes contestaram a decisão e estalou um conflito judicial que põe em risco a utilização dos helicópteros, já a partir do próximo dia 1 de Julho, quando começa a fase Charlie, de maior risco de incêndio.

A empresa polaca PZL, uma das empresas derrotadas, interpôs no início de Junho uma providência cautelar junto do Supremo Tribunal Administrativo (STA). A Helisul, outra das preteridas, avançou ontem para o STA com um pedido de impugnação da decisão do Conselho de Ministros de 27 de Abril, de onde saiu a vitória da Heliportugal.

Cinco empresas apresentaram-se a concurso e a decisão do júri foi conhecida em Abril. A Helibravo e a Eurocopter afastaram-se, enquanto a Helisul e a PZL não se conformaram com a decisão. Acusaram a Heliportugal de ter violado, “de forma flagrante, grosseira e dolosa”, as normas do concurso – e dizem que a proposta vencedora não é “economicamente a mais vantajosa”. Só a manutenção dos aparelhos ascende a cerca de 1 667 600 euros: 4169 euros por hora de voo, multiplicados por 400 horas anuais.

O Governo contestou a acção judicial da PZL, dentro do prazo máximo de 15 dias, e declarou interesse público urgente do contrato – para garantir os helicópteros em Portugal até ao final do mês.

Mas, conforme fonte do Ministério da Administração Interna admitiu ao CM, “há sempre a hipótese de o STA se pronunciar nos próximos dias e a decisão ser desfavorável”. Nesse caso, o Governo avança para o aluguer dos seis helicópteros em falta.

"DERAM MELHORES CONDIÇÕES"

O júri que tomou a decisão sobre a aquisição dos meios aéreos é constituído por sete elementos, escolhidos pelo ministro da Administração Interna, António Costa: um funcionário do Instituto Nacional de Aviação Civil; um representante do Ministério das Finanças; um coronel da Força Aérea; o chefe de gabinete do secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Sequeira; o jurista Diogo Lacerda; e o presidente da AFOCELCA (agrupamento de empresas de combate aos incêndios florestais), Pedro Moura.

Contactada pelo CM, fonte do Ministério da Administração Interna garante “a máxima competência do júri” – e diz que a Heliportugal apresentou as melhores condições. “Depois de tudo bem ponderado – preços, qualidade e eficiência –, os helicópteros Kamov são os melhores para a missão a desempenhar”. As empresas concorrentes “queixam-se de a Heliportugal ter apresentado preços de manutenção mais elevados”, mas, “tendo em conta os vários factores, é de longe a melhor solução”. E, da parte da Heliportugal, o gerente, José Carlos Coelho, diz-se “tranquilo”.

CAVACO APELA À CONSCIÊNCIA

Polémicas à parte, o Presidente da República, Cavaco Silva, apelou ontem “a um maior sentido de responsabilidade” por parte das pessoas, de modo a diminuir o risco de fogos florestais. “O combate aos incêndios é um desafio colectivo e por isso apelo à consciência dos portugueses, para o cumprimento das regras e orientações, sendo essa uma responsabilidade de todos”, disse o Presidente, após duas horas de reunião com o ministro da Administração Interna, António Costa, e com os responsáveis máximos do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, em Carnaxide. “Aos bombeiros e protecção [civil] exige-se muito, mas cada um dos cidadãos tem o dever de contribuir para actuar e ajudar a fazer face ao flagelo que são os incêndios”, referiu o Chefe de Estado. Cavaco Silva considerou “notável” o esforço de melhoramento da organização, meios e coordenação do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. “Criámos melhores condições para fazer frente à ameaça, mas a verdade é que a ameaça não desapareceu”, disse o ministro da Administração Interna, António Costa.

PASSOS DO NEGÓCIO

30.11.05 - O Governo formou um júri de sete elementos e lançou os dois concursos públicos internacionais para aquisição de helicópteros: seis médios e quatro ligeiros. Para a venda dos médios, entraram logo na corrida a Heliportugal, Helisul, Helibravo, Eurocopter e a polaca PZL.

27.04.06 - A opção do júri estava tomada. Na última quinta-feira de Abril, saiu do Conselho de Ministros a decisão de comprar à Heliportugal os seis helicópteros Kamov 32, por 42,1 milhões de euros. O acordo prevê a chegada dos aparelhos a Portugal no dia 1 de Julho.

01.06.06 - Depois de comparar a proposta vencedora com a sua, e de avaliar os critérios do júri, a resposta da empresa polaca PZL não se fez esperar. Interpôs uma providência cautelar junto do Supremo Tribunal Administrativo. O Governo contra-atacou com uma declaração de interesse público do contrato.

21.06.06 - A empresa Helisul seguiu o exemplo da PZL e foi mais longe. Fez ontem chegar ao Supremo Tribunal Administrativo um pedido de impugnação da decisão do Conselho de Ministros de 27 de Abril.

PROPOSTAS DERROTADAS

- 62,3 milhões de euros era o preço dos seis helicópteros médios Bell 412 EP proposto pela Helisul. O preço de manutenção dos aparelhos apresentado era de 1600 euros à hora e cada litro de água lançada custaria 0,26 euros.

- 52,2 milhões de euros foi o valor posto pela PZL aos seus seis helicópteros Heli PZL. A manutenção das aeronaves custaria ao Estado 1378 euros à hora e o valor do litro de água lançado seria de 0,26 euros.

- 67,8 milhões de euros era o valor mais alto a concurso, apresentado pela Helibravo pelos seis Heli Eurocopter. A manutenção dos aparelhos seria de 1576 euros por hora, enquanto o litro de água lançada custaria 0,26 euros.

- 56,6 milhões de euros foi o preço apresentado a concurso público pela Eurocopter pela venda de seis aeronaves Heli Eurocopter. Para a manutenção, os gastos seriam de 7763 euros por hora e o litro de água lançada teria um valor de 0,65 euros.
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TOMKAT

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« Responder #43 em: Junho 24, 2006, 02:25:03 am »
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Três peritos vão avaliar avião russo de combate

Três peritos portugueses vão acompanhar todos os voos que o avião russo Beriev 200 fará no combate a fogos florestais, durante os meses de Julho e Agosto. Dois elementos já estão escolhidos (um deles indicado pela Força Aérea e outro pelo Instituto Nacional de Aviação Civil), faltando a confirmação do terceiro.

O avião anfíbio chega a Portugal no próximo dia 29 à noite mas, ao contrário do que tinha sido anunciado inicialmente, ficará estacionado em Monte Real (Leiria) e não em Ovar. "A indicação foi dada pela Força Aérea, depois de analisadas especificações técnicas", explicou ao JN Rocha Andrade, subsecretário de Estado da Administração Interna. O avião irá operar em todo o país, "independentemente da base".

Os três peritos encarregues de acompanhar o gigante Beriev terão que produzir, depois de Agosto, um relatório sobre a sua operacionalidade. A esta avaliação feita do interior do avião juntar-se-ão relatórios de observação em terra, entregues pelos comandantes operacionais.

Como ponto de partida, o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil definiu nove parâmetros de avaliação (como velocidade, capacidade de abastecimento em albufeiras e foz de rios e descarga de água). Só depois será tomada uma decisão quanto à eventual aquisição de aparelhos, no âmbito da negociação de uma antiga dívida da Federação Russa a Portugal. Inês Cardoso


fonte:http://jn.sapo.pt/2006/06/20/primeiro_plano/tres_peritos_avaliar_aviao_russo_com.html
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Doctor Z

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(sem assunto)
« Responder #44 em: Junho 26, 2006, 11:27:33 am »
Caso esses aparelhos correspondem as expectatívas, serão adquiridos
pelo o estado português ?

Este ano, não teremos meios próprios para combate aos incêndios ?
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