Votação

2006 vai ser pior do que 2005 ?

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Votação encerrada: Maio 15, 2006, 10:21:24 am

Começa época de combate a incêndios

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Doctor Z

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Começa época de combate a incêndios
« em: Maio 15, 2006, 10:21:24 am »
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Começa época de combate a incêndios
 
 
Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro arranca nesta segunda-feira
 
 
 
 
 
O Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, cuja criação gerou polémica e contestação, inicia esta segunda-feira a sua actividade, sendo uma novidade este ano no combate aos incêndios florestais. O GIPS entra em acção um dia antes de se iniciar a "Fase Bravo" do combate aos incêndios florestais, a qual termina a 30 de Junho, seguindo-se a "Fase Charlie", geralmente a mais crítica, entre 01 de Julho e 30 de Setembro.  
 

Lusa


 
 
 
 
O Governo socialista de José Sócrates aprovou a 29 de Outubro de 2005 a criação do GIPS, um corpo profissional com cerca de 350 elementos (numa primeira fase) mobilizados dentro da Guarda Nacional Republicana (GNR) e que actuará em todo o tipo de catástrofes, como incêndios, sismos e inundações.

O GIPS vai actuar, em termos de incêndios florestais, nas zonas do Algarve, Viseu e Coimbra, que em anos anteriores foram muito fustigadas pelas chamas. Além de intervirem numa primeira fase dos incêndios, cujo combate directo continuará a cargo dos Bombeiros, os elementos do GIPS, ao contrário destes, podem deter suspeitos, por usufruírem de estatuto de autoridade.

Ao intervir no dia 03 deste mês na cerimónia comemorativa dos 95 anos da GNR e referindo-se ao GIPS, o comandante-geral da corporação, tenente-general Mourato Nunes, disse: "Aqui estão 354 militares, com formação técnica específica, bem equipados e dotados dos adequados meios de intervenção, prontos para cumprirem as novas missões de protecção e socorro atribuídas à Guarda".

Mourato Nunes sublinhou que a formação do GIPS beneficiou da "preciosa colaboração" da Escola Nacional de Bombeiros, na Lousã, Sintra e Portalegre. A criação do GIPS foi uma decisão polémica, tendo o deputado Fernando Rosas, do Bloco de Esquerda, acusado no parlamento o Governo de pretender, com essa medida, "a militarização da Protecção Civil", o que classificou de "péssima estratégia".

Resposta de António Costa

"Não vamos militarizar a Protecção Civil. Vamos, sim, aproveitar efectivos, instalações e o enquadramento da GNR para criar uma reserva profissional pronta para intervir em situações de catástrofes, nomeadamente incêndios", respondeu o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa.

O governante acrescentou que "criar um Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro no Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil sairia muito mais caro do que integrá-lo na GNR", uma força militarizada de segurança que "tem instalações em todo o país".

António Costa explicou que o GIPS "não se vai sobrepor a ninguém, vai, sim, acrescentar ao sistema que existe uma mais valia e colaborar com todos os agentes que já intervêm na área do socorro".

"O voluntariado nos Bombeiros é uma grande riqueza e desempenha uma acção de grande importância, mas temos de possuir em Portugal uma reserva profissional estratégica na área do socorro para enfrentar as calamidades", realçou o ministro da Administração Interna.

O deputado Paulo Pereira Coelho, ex-secretário de Estado da Administração Interna no anterior Governo de coligação PSD/CDS-PP, concordou com a criação do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro no seio da GNR. "Essa opção do Governo é pertinente, é correcta e merece o nosso assentimento", disse o parlamentar social-democrata.

Críticas na Protecção Civil

Dentro do sector da Protecção Civil também surgiram críticas, com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) a criticar a criação do GIPS, colocando principalmente dúvidas sobre como se vai articular esta unidade especial da GNR com os Bombeiros.

No entanto, a LBP, através do seu presidente, Duarte Caldeira, já se manifestou "esclarecida". A LBP, que se assume como a federação de todos os corpos de Bombeiros (voluntários, sapadores e privativos), preferia que o Governo investisse na profissionalização dos Bombeiros, em vez de criar o GIPS.

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) também colocou dúvidas sobre a criação do GIPS, defendendo que a nova "força deveria ser criada de raiz e sair da estrutura dos Bombeiros". Em 2005 os incêndios devastaram 325.226 hectares de floresta em Portugal.

Fonte SIC Online : http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais ... +fogos.htm


Já estamos mais uma vez a chegar a um dos pesadelos do verão, mais
outra vez ...

Vamos o que vai trazer as novas políticas do governo nesse sentido ...
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Marauder

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« Responder #1 em: Maio 16, 2006, 02:02:08 pm »
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Um quarto dos bombeiros voluntários indisponível no Verão
Um quarto dos bombeiros voluntários (11 mil) não está disponível para combater os fogos no Verão, apesar de a tarefa estar praticamente nas suas mãos, segundo a edição desta segunda-feira do Diário de Notícias.

Muitos dos inscritos não prestam serviço há muito tempo e aproveitam esta época para trabalhar no estrangeiro e outros receiam o desemprego e não arriscam faltar ao trabalho para prestar serviço no quartel.

Ao que o jornal apurou, do total de 40 mil bombeiros voluntários, outros 24 mil só podem trabalhar parcialmente, sendo que, apenas 5.100 homens estão disponíveis a 100%.

De acordo com o DN, a situação está a preocupar a Liga dos Bombeiros, que apela à criação de uma estrutura profissional.

15-05-2006 8:44:30


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=227725


Isto não é nada bom...mas por outro lado, o país não está tão em seca como em 2005.
 

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Rui Elias

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« Responder #2 em: Maio 16, 2006, 04:47:20 pm »
Creio que pior que 2005 ou 2003 é muito difícil e por isso votei no "não".

Independentemente do actual Governo ter tido mais tempo para tratar da coordenação dos meios, e desse corpo especial da GNR agora criado e que foi ontem apresentado.
 

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Doctor Z

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« Responder #3 em: Maio 16, 2006, 05:21:13 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Creio que pior que 2005 ou 2003 é muito difícil e por isso votei no "não".

Independentemente do actual Governo ter tido mais tempo para tratar da coordenação dos meios, e desse corpo especial da GNR agora criado e que foi ontem apresentado.


Se 2006 for pior que 2003 ou 2005, então ficaremos muito mal ...

Oxalá que não, precisamos tanto das nossas florestas.

Também acho que esse novo grupo possa ser uma mais valia para o
combate aos fogos florestais.
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sierra002

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« Responder #4 em: Maio 17, 2006, 11:41:20 am »
¿Se ha empezado ya a negociar la ayuda de España?
 

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Aponez

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« Responder #5 em: Maio 17, 2006, 12:22:48 pm »
Citação de: "sierra002"
¿Se ha empezado ya a negociar la ayuda de España?


No hay nada que negociar Sierra, son sus incendios y sus problemas, nosotros solo deberemos preocuparnos si el fuego llega a España, ademas no olvides que para ellos España no existe solo somos el Estado Castellano :twisted:
 

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Doctor Z

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« Responder #6 em: Maio 17, 2006, 12:37:40 pm »
Citação de: "Aponez"
Citação de: "sierra002"
¿Se ha empezado ya a negociar la ayuda de España?

No hay nada que negociar Sierra, son sus incendios y sus problemas, nosotros solo deberemos preocuparnos si el fuego llega a España, ademas no olvides que para ellos España no existe solo somos el Estado Castellano :twisted:


Oh meninos, este é um assunto acerca dos incêndios florestais em
Portugal, por isso se for para falar de outra coisa, há a secção da area
livre.

Obrigado.

De qualquer forma, penso que a Espanha ficou sempre a ganhar quando
o nosso governo vos pediu ajuda.

Quanto a ti Aponez, não entendi a utilidade da tua reflexão, porque não
construío nada ...
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Aponez

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« Responder #7 em: Maio 17, 2006, 02:06:37 pm »
Doctor Z ¿esta seguro vocé de que España so tem a ganhar? Co envio de ajuda a Portugal é España a que esta a pagar parte dos medios que se utilizan para combater os incendios en Portugal, pon en risco a vida dos seus efectivos e reduze os medios destinados á combater o fogo en España, non si ó final ainda vai a resultar que nos saimos ganhando e todo :roll:
 

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papatango

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« Responder #8 em: Maio 17, 2006, 02:14:01 pm »
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é España a que esta a pagar parte dos medios que se utilizan para combater os incendios en Portugal,


A "ajuda" espanhola, é paga à hora !!!

A "ajuda" é de agradecer, naturalmente, mas não é gratis. E além disso, só existe quando não há fogos em Espanha.

Quando não há fogos em Espanha, os meios espanhóis estão parados. Ao vir apagar fogos em Portugal, os espanhóis acabam por reduzir os seus custos.

Isto tanto ocorre com os meios espanhóis, como marroquinos como franceses.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Aponez

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« Responder #9 em: Maio 17, 2006, 02:21:43 pm »
Citação de: "papatango"
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é España a que esta a pagar parte dos medios que se utilizan para combater os incendios en Portugal,

A "ajuda" espanhola, é paga à hora !!!

A "ajuda" é de agradecer, naturalmente, mas não é gratis. E além disso, só existe quando não há fogos em Espanha.

Quando não há fogos em Espanha, os meios espanhóis estão parados. Ao vir apagar fogos em Portugal, os espanhóis acabam por reduzir os seus custos.

Isto tanto ocorre com os meios espanhóis, como marroquinos como franceses.

Cumprimentos



Alto ahí PT, melhor informese bem por que o ano pasado a pesares dos incendios que había en Galicia o goberno español NON retirou nada da ajuda que tinha en Portugal, e isso que aquí en localidades como Carnota ou mesmo onde eu vivo o lume chegou muito perto das casas.
 

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papatango

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« Responder #10 em: Maio 17, 2006, 02:51:01 pm »
Aponez:

Há várias situações (diferentes entre si)

- 1 -
Fogos na Galiza ou Castela-Leão, nomeadamente perto da fronteira.
Nestes casos, quer os meios espanhóis quer os meios portugueses consideram a necessidade de atacar as chamas onde elas são mais perigosas.

Se as autoridades espanholas, considerarem que um incendio em Portugal, pode ser mais perigoso porque se não for controlado pode causar mais estragos, então o fogo deve ser combatido do outro lado da fronteira (em Portugal) para evitar males maiores.

- 2 -
Outra coisa são os incendios que não têm a ver com a região fronteiriça.
O ano passado sucedeu (como sucede varias vezes) que os meios espanhois só vêm para Portugal se e quando estão realmente disponíveis.

Aliás, isso ocorre com os espanhóis, como ocorreu com os franceses e também com os alemães.

O que aliás não me parece estranho, uma vez que primeiro estão os respectivos países, e não faz sentido andar a apagar fogos na cada do vizinho quando a nossa está em chamas.

Cumprimentos
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sierra002

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« Responder #11 em: Maio 17, 2006, 03:44:47 pm »
Aponez, no todos los portugueses son fascistas. Se ayudará a Portugal en la medida de lo posible y eso teniendo en cuenta que los bomberos tienen sueldo haya o no haya fuego y el material no se desgasta (ni el agua de los pantanos) si no tienen trabajo. Por lo cual no se les hace ir a arriesgarse al país vecino por ahorrar costos, decir eso es una bajeza.

Y yo me pregunto ¿pasaría lo mismo al contrario? Yo estoy seguro de que muchos portugueses apoyarian el ayudar a España pero también habría muchos en contra. En cambio en España nadía discute la ayuda a Portugal.
 

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Aponez

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« Responder #12 em: Maio 17, 2006, 04:25:10 pm »
Citação de: "sierra002"
Aponez, no todos los portugueses son fascistas. Se ayudará a Portugal en la medida de lo posible y eso teniendo en cuenta que los bomberos tienen sueldo haya o no haya fuego y el material no se desgasta (ni el agua de los pantanos) si no tienen trabajo. Por lo cual no se les hace ir a arriesgarse al país vecino por ahorrar costos, decir eso es una bajeza.

Y yo me pregunto ¿pasaría lo mismo al contrario? Yo estoy seguro de que muchos portugueses apoyarian el ayudar a España pero también habría muchos en contra. En cambio en España nadía discute la ayuda a Portugal.


¿Y cuando dije yo que se les mandaba para ahorrar costos? Eso lo dijo el "inteligente" de turno que sabe tanto de España, su historia y sus gentes como se yo de los venusianos  :roll:
 

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Rui Elias

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« Responder #13 em: Maio 17, 2006, 05:07:53 pm »
Só é pedida ajuda ao utros países quando a situação no terreno o obriga.

Por isso é prematuro agora estar a negociar com Espanha esse pedido de ajuda que pode não vir a ser accionado.

Par além de Espanha, países como Itália, Alemanha e até Marrocos já nos ajudaram.

Portugal está agora no caminho de se guarnenecer com uma frota própria de meios aéreos e com a criação de corpos terrestres que poderão dar conta do recado.

Em qulaquer caso, Espanha não é maior que o mundo, e um dia também poderá ter que pedir ajuda a alguém.
 

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fgomes

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« Responder #14 em: Maio 17, 2006, 09:43:41 pm »
Tudo vai depender da meteorologia! Vai ser o principal factor condicionador da época dos incêndios.
Estão-se a constituir equipas de intervenção rápida para combater os incêndios, mas continua-se a investir pouco ou nada na detecção precoce dos incêndios. Cada vez mais se está desligar a problemática dos incêndios da gestão florestal e do ordenamento do território, tendo-se chegado ao ponto dos Serviços Florestais já quase não terem nada a ver com o combate aos incêndios. Continuamos sem sistemas de informação geográfica sobre a nossa floresta que possiblitem constituir uma vigilância eficaz e permitam prever a evolução dos incêndios.

Nota: Os participantes castelhanos deste forum estarão bons da cabeça? Apresentam graves sintomas de "papatangofobia" aguda!