Obrigado D. Afonso Henriques

  • 83 Respostas
  • 23146 Visualizações
*

123go

  • 98
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #15 em: Junho 19, 2009, 08:34:33 pm »
Citação de: "Daniel"
123go
Citar
Acho que não nos deveríamos orgulhar de termos violado mulheres com a condição de escravas, eu pelo menos não me orgulho disso.

De termos violado mulheres :roll:

A maior parte dos soldados e marinheiros portugueses era recrutada à força, recorrendo-se a condenados e criminosos a quem o rei comutava a pena.


Citação de: "komet"
Citação de: "123go"
Citação de: "Luso"
Oh ricardo, os autores das mulatinhas fomos nós portugas, vocês incluídos -ex portugas tropicais.  :o

Preferia o genocídio dos espanhóis?


LOL você diz que são mitos mas acredita em lendas e outras histórias côr-de-rosa.  :lol:

Até parece que os portugueses não cometeram genocídios e massacres.

O escritor Georg Friederici narrou com muito realismo o ataque português contra Ceuta:

 "entregaram-se, de súbito, a tremenda chacina, não respeitando a idade, nem sexo, não poupando mulheres nem crianças. Seguiram o saque e a devastação vandálica: os assaltantes devassavam, remexiam e escavavam. Depredavam os magníficos prédios preciosos e jóias. Os lusitanos semi-bárbaros arrebentavam as jóias das mulheres e das moças, arrancado-lhes e cortando-lhes as orelhas e os dedos".

Nem vou falar nos massacres perpetrados pelos portugueses no Oriente ou contra os Mouros ou Judeus ou em África.

Aqui estão alguns massacres que quase ninguém conhece só na América do Sul:

http://www.google.pt/archivesearch?q=hi ... 68&lnav=dt

http://www.google.pt/archivesearch?q=hi ... 15&lnav=dt

http://www.google.pt/archivesearch?q=hi ... 79&lnav=dt

http://www.google.pt/archivesearch?q=hi ... 13&lnav=dt

http://www.google.pt/archivesearch?q=hi ... 27&lnav=dt

http://www.google.pt/archivesearch?q=hi ... 50&lnav=dt

http://www.google.pt/archivesearch?q=hi ... 54&lnav=dt

http://www.google.pt/archivesearch?q=hi ... 56&lnav=dt

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1623 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7284
(sem assunto)
« Responder #16 em: Junho 19, 2009, 09:18:36 pm »
Tem toda a razão, 123go.
Fomos umas pestes.
E agora, meu amigo?
Ou será que também o fomos consigo?
Pelo seu lanço não me importaria. E dormiria bem na mesma.
O que é que pretende com esse atiçar de histórias negras, verdadeiras ou não?
Não copie a atitude que agora critica. Construa!

Começo a vislumbrar um Karma histórico: o português parece condenado a ser só grande lá fora e o brasileiro, que tem tudo para ser ENORME, faz tudo e mais alguma coisa para ser pequenino.
- Apre!

Parece que há sempre uns palermas que, em vez de reforçar ligações naturais, fazem questão de as destruir ou amesquinhar por mera vaidade moral, baseada numa pretensa superioridade.
Da minha parte tudo farei para fortalecer laços luso-brasileiros. Todos têm a ganhar. E Portugal tem muito mais a oferecer do que possa à primeira vista parecer, mas não vou admitir ataques inúteis e estúpidos - sabe-se lá com que objectivos - ao meu país. Porque é isso que o 123 quer efectivamente a fazer. Não é certamente divulgar a história.

Esta canalhada não sabe mesmo em que mundo vive, safa!
Toda a ajuda é precisa, moço!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1623 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7284
(sem assunto)
« Responder #17 em: Junho 19, 2009, 09:27:13 pm »
Citação de: "123go"
A maior parte dos soldados e marinheiros portugueses era recrutada à força, recorrendo-se a condenados e criminosos a quem o rei comutava a pena.


Condenados?

No auge do império éramos uns poucos milhares espalhados por continentes inteiros.

Criminosos?

Condenados e criminosos?

Oh meu grande Tóno, consegue fazer e manter um império durante 450 anos com meia dúzia de condenados e criminosos???
Você deve ser outro menino de escola com a lavagem ao cérebro feita pelos nativistas.

Veja isto. Não é uma página portuguesa.

http://www.colonialvoyage.com/index.html

Procure conhecer por si mesmo os vestígios culturais e humanos deixados por esses criminosos e condenados mesmo depois de passados 300 anos!
Investigue, envergonhe-se e comova-se!
Procure e até lá não chateie, seu ignorante!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1623 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7284
(sem assunto)
« Responder #18 em: Junho 19, 2009, 09:30:54 pm »
http://www.colonialvoyage.com/Planguage.html

Citar
The Portuguese language (in relation to the trade and colonial expansion of Portugal), was in XVI – XVII – XVIII centuries the trade language of the Indian Ocean shores.
Portuguese was used, at that time, not only in the eastern cities conquered by the Portuguese but was also used by many local rulers in their relations with the other European powers (Dutch, English, Danish, etc. ).
In Ceylon, for example, Portuguese was used for all contacts between the Europeans and the indigenous peoples; several Kings of Ceylon were fluently in speaking it, Portuguese names were common among the nobility.
When the Dutch occupied coastal Ceylon they, particularly under Van Goens, took measures to stop the use of Portuguese. However, it had become so well established among the Ceylonese that even the families of the Dutch Burghers started to speak it.
In 1704, the Governor Cornelius Jan Simonsz said that "if one spoke Portuguese in Ceylon, one could be understood everywhere".
Also in the Dutch eastern capital city of Batavia (today’s Jakarta) Portuguese was the spoken language in XVII-XVIII centuries.
The religious missions contributed to the great spreading of the Portuguese language. Indeed, as many communities converted to Christianity, they adopted the Portuguese mother tongue. Also the protestant missions (Dutch, Danish, English…) that worked in India were forced to use of Portuguese as their evangelisation language.
The Portuguese language has also influenced many an oriental language.
Many Portuguese words were permanently lent to various kinds of Eastern languages such as the Indians languages, Swahili, Malay, Indonesian, Bengali, Japanese, Ceylonese languages, Tetum of Timor, Afrikaans in South Africa, etc…
Besides, where the Portuguese presence was stronger or lasted longer, flourishing communities of "Casados" and "Mestiços" were developed that adopted a variety of the mother tongue: a kind of Creole Portuguese. What remains today is very little. However it is interesting to notice that, to this day, there are small communities of peoples spread throughout Asia that continue to use Creole Portuguese, although for many years (for centuries, in some cases) there had no contact with Portugal.
Another interesting aspect to contemplate is that, during the best period of Portuguese presence in Asia, the number of Portuguese there was never more than 12.000 to 14.000 souls, including the clergy.


Agora somos 10 milhões. Ponham-se a fanques senão começamos o V Império antes do tempo!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

FoxTroop

  • Investigador
  • *****
  • 1845
  • Recebeu: 669 vez(es)
  • Enviou: 389 vez(es)
  • +336/-6308
(sem assunto)
« Responder #19 em: Junho 19, 2009, 09:35:44 pm »
Hoje sou eu que o digo

Podemos estar em desacordo em muita coisa, caro Luso, mas hoje....
 :G-beer2:
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1623 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7284
(sem assunto)
« Responder #20 em: Junho 19, 2009, 09:45:32 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Hoje sou eu que o digo

Podemos estar em desacordo em muita coisa, caro Luso, mas hoje....
 :G-beer2:


Bem vistas as coisas, só discordamos mesmo é nas mariquices. :wink:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #21 em: Junho 19, 2009, 09:51:24 pm »
Espero que estes exertos esclareçam certas mentes sobre a postura dos Portugueses no Mundo ...  :roll:

Citar
A destruição da cultura Azteca no México, dos Incas do Peru, dos Guanches nas Canárias e dos índios norte-americanos não teve situação paralela na História escrita por portugueses. Isto não significa de modo nenhum que a construção do mundo lusíada tenha sido sempre pacífica.

As más linguas do século XVI diziam que Deus tinha criado o branco, o castanho, o amarelo e o negro e o portugueses tinham criado o mestiço. Há algo de verdade nesta interpretação. Os portugueses optaram pelo que historicamente se considera "a política da cama". Sendo poucos, mas bons, resolveram impor-se com as suas armas sofisticadas apenas quando se tratava de uma questão de luta pela sobrevivência ou quando a quebra de um tratado a isso os obrigava.

A grande riqueza que entrou em Portugal no século XVI não teve origem nos saques a populações, como aconteceu no México e no Peru. A actuação dos portugueses mais pode ser comparada com a dos fenícios, milénios antes.

Hoje podemos rir-nos das contas de vidro, dos espelhos e outras bugigangas que os portugueses levavam consigo para trocar. Mas para um lider africano em pleno século XV, valia mais um espelho onde ele pela primeira vez podia ver a sua cara do que um dente de elefante que ele facilmente poderia conseguir.

Enquanto que a expansão das outras nações europeias teve sempre um cariz militar de imposição da vontade do mais forte ao necessariamente mais fraco, mas sempre com o perigo de rebeldia, coube aos portugueses a criação de novas famílias onde todos se sentavam à mesa como iguais.

in Portugal - A missão que falta cumprir
« Última modificação: Junho 20, 2009, 01:42:41 pm por André »

 

*

123go

  • 98
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #22 em: Junho 20, 2009, 03:52:02 am »
Citação de: "Luso"
Tem toda a razão, 123go.
Fomos umas pestes.
E agora, meu amigo?
Ou será que também o fomos consigo?
Pelo seu lanço não me importaria. E dormiria bem na mesma.
O que é que pretende com esse atiçar de histórias negras, verdadeiras ou não?
Não copie a atitude que agora critica. Construa!

Construo o quê?

Uma farsa? Uma ilusão?

Prefiro ser realista a viver de saudosismos e fantasias Sebastianistas.

Os Lusíadas não são uma boa fonte histórica e factos são factos.

Eu deixo esses lirismos e devaneios mitológicos cheios de emoção para si.

A História não é uma telenovela.


Citação de: "Luso"

Começo a vislumbrar um Karma histórico: o português parece condenado a ser só grande lá fora e o brasileiro, que tem tudo para ser ENORME, faz tudo e mais alguma coisa para ser pequenino.
- Apre!

Parece que há sempre uns palermas que, em vez de reforçar ligações naturais, fazem questão de as destruir ou amesquinhar por mera vaidade moral, baseada numa pretensa superioridade.

Da minha parte tudo farei para fortalecer laços luso-brasileiros. Todos têm a ganhar. E Portugal tem muito mais a oferecer do que possa à primeira vista parecer, mas não vou admitir ataques inúteis e estúpidos - sabe-se lá com que objectivos - ao meu país. Porque é isso que o 123 quer efectivamente a fazer. Não é certamente divulgar a história.


Interprete como quiser como um ataque aos laços luso-brasileiros ou outra coisa qualquer, mas isso não me vai fazer calar, nem me importo com o que os outros pensam.

O pensamento crítico e a verdade doí a muita gente e para mim a verdade é mais importante que epopeias heróicas e nostalgias e patriotismos lusófonos bacocos.

A versão portuguesa da história é só isso mesmo uma versão, a história contada pelo outro lado não é a mesma.

*

123go

  • 98
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #23 em: Junho 20, 2009, 04:01:47 am »
Citação de: "Luso"
Citação de: "123go"
A maior parte dos soldados e marinheiros portugueses era recrutada à força, recorrendo-se a condenados e criminosos a quem o rei comutava a pena.

Condenados?

No auge do império éramos uns poucos milhares espalhados por continentes inteiros.

Criminosos?

Condenados e criminosos?

Oh meu grande Tóno, consegue fazer e manter um império durante 450 anos com meia dúzia de condenados e criminosos???
Você deve ser outro menino de escola com a lavagem ao cérebro feita pelos nativistas.

Veja isto. Não é uma página portuguesa.

http://www.colonialvoyage.com/index.html

Procure conhecer por si mesmo os vestígios culturais e humanos deixados por esses criminosos e condenados mesmo depois de passados 300 anos!
Investigue, envergonhe-se e comova-se!
Procure e até lá não chateie, seu ignorante!


Você parece a máquina de propaganda do Estado Novo.

No tempo do Salazar é que se enaltecia muito a história do império português.

http://jpn.icicom.up.pt/2004/06/09/esta ... _raca.html


O comércio das especiarias, monopolizado pelas cidades italianas e desenvolvidas do Mediterrâneo, prejudicava os restantes países do continente. A razão era muito simples: os produtos eram vendidos por um preço muito alto e, quem acabasse com os intermediários obteria lucros fabulosos.

A necessidade de quebrar esse monopólio passou a ser uma questão de sobrevivência para uma economia monetária, o numerário era insuficiente para as monarquias e para um comércio em plena expansão.

Era preciso, com urgência, encontrar ouro. Como diversas lendas colocassem grandes tesouros na África e na Ásia, os europeus sonhavam em se apossar dessas fortunas.

Além da necessidade de conseguir ouro, a Europa encontrava-se apertada entre o mar e os turcos, o caminho para o oriente estava fechado para os europeus.

Portugal, por sua posição geográfica, lançou-se ao mar mais cedo.  

Havia outro motivo: as condições eram precárias para as actividades agrícolas em Portugal, razão pela qual a sua população tinha que tirar o alimento do mar.

Pescando, os Portugueses afastaram-se do litoral, atingindo a Terra Nova, rica em bacalhau, salmão etc. Aos poucos, os portugueses foram aperfeiçoando os seus navios.

Para justificar a sua expansão, os portugueses alegaram a defesa do cristianismo.

Tinham como divisa "A difusão da Igreja de Cristo e a conversão dos infiéis", dando a impressão de que se tratava de uma nova cruzada.

Acontece que o objetivo era real outro bem diferente: a busca desesperada pelo ouro.

A finalidade da expansão europeia era, tão somente, a busca de riquezas.

E mais: durante o processo de colonização no continente americano, portugueses, espanhóis, franceses, holandeses e ingleses igualaram-se no vandalismo.

Contrariando, assim, os princípios cristãos que diziam defender... A evangelização dos gentios se resumia apenas ao trabalho dos missionários.

Os colonos, contudo, procuravam explorar os nativos, realizando às vezes, verdadeiros massacres.

*

komet

  • Investigador
  • *****
  • 1662
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-1
(sem assunto)
« Responder #24 em: Junho 20, 2009, 04:07:41 am »
Citando esse jornaleco: "“Aos mitos da Fundação e da Restauração, o Estado Novo aliou o mito da Expansão de Portugal nos cinco cantos do mundo."

Qual mito? Queres ver que não houve expansão nenhuma?
 :roll:
"History is always written by who wins the war..."
 

*

123go

  • 98
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #25 em: Junho 20, 2009, 04:09:16 am »
Citação de: "Luso"
http://www.colonialvoyage.com/Planguage.html

Citar
The Portuguese language (in relation to the trade and colonial expansion of Portugal), was in XVI – XVII – XVIII centuries the trade language of the Indian Ocean shores.
Portuguese was used, at that time, not only in the eastern cities conquered by the Portuguese but was also used by many local rulers in their relations with the other European powers (Dutch, English, Danish, etc. ).
In Ceylon, for example, Portuguese was used for all contacts between the Europeans and the indigenous peoples; several Kings of Ceylon were fluently in speaking it, Portuguese names were common among the nobility.
When the Dutch occupied coastal Ceylon they, particularly under Van Goens, took measures to stop the use of Portuguese. However, it had become so well established among the Ceylonese that even the families of the Dutch Burghers started to speak it.
In 1704, the Governor Cornelius Jan Simonsz said that "if one spoke Portuguese in Ceylon, one could be understood everywhere".
Also in the Dutch eastern capital city of Batavia (today’s Jakarta) Portuguese was the spoken language in XVII-XVIII centuries.
The religious missions contributed to the great spreading of the Portuguese language. Indeed, as many communities converted to Christianity, they adopted the Portuguese mother tongue. Also the protestant missions (Dutch, Danish, English…) that worked in India were forced to use of Portuguese as their evangelisation language.
The Portuguese language has also influenced many an oriental language.
Many Portuguese words were permanently lent to various kinds of Eastern languages such as the Indians languages, Swahili, Malay, Indonesian, Bengali, Japanese, Ceylonese languages, Tetum of Timor, Afrikaans in South Africa, etc…
Besides, where the Portuguese presence was stronger or lasted longer, flourishing communities of "Casados" and "Mestiços" were developed that adopted a variety of the mother tongue: a kind of Creole Portuguese. What remains today is very little. However it is interesting to notice that, to this day, there are small communities of peoples spread throughout Asia that continue to use Creole Portuguese, although for many years (for centuries, in some cases) there had no contact with Portugal.
Another interesting aspect to contemplate is that, during the best period of Portuguese presence in Asia, the number of Portuguese there was never more than 12.000 to 14.000 souls, including the clergy.

Agora somos 10 milhões. Ponham-se a fanques senão começamos o V Império antes do tempo!


Os primeiros europeus a visitarem o Sri Lanka foram os portugueses: Dom Lourenço de Almeida chegou à ilha em 1505, e encontrou-a dividida em sete reinos que guerreavam entre si, incapazes de derrotar um invasor.

Os portugueses fundaram a cidade de Colombo em 1517, e gradualmente estenderam seu controle pelas áreas costeiras. Em 1592 os cingaleses mudaram sua capital para a cidade interior de Kandy, local mais seguro contra o ataque de invasores. Guerras intermitentes prosseguiram durante o século XVI.

Muitos cingaleses se converteram ao cristianismo, porém a maioria budista odiava os portugueses, e apoiariam qualquer um que os enfrentasse.

Então, em 1602, quando o capitão holandês Joris Spilberg chegou à ilha, o rei de Kandy pediu-lhe auxílio. Porém, somente em 1638 os holandeses atacaram pela primeira vez, e apenas em 1656 Colombo foi tomada. Por volta de 1660 os holandeses controlavam toda a ilha, exceto o reino de Kandy.

Repression of Buddhism in Sri Lanka by Portuguese

http://www.buddhistchannel.tv/index.php ... 84,0,0,1,0

*

123go

  • 98
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #26 em: Junho 20, 2009, 04:12:55 am »
Citação de: "André"
Espero que estes exertos esclareçam certas mentes sobre a postura dos Portugueses no Mundo ...  :roll:

Citar
A destruição da cultura Azteca no México, dos Incas do Peru, dos Guanches nas Canárias e dos índios norte-americanos não teve situação paralela na História escrita por portugueses. Isto não significa de modo nenhum que a construção do mundo lusíada tenha sido sempre pacífica.

As más linguas do século XVI diziam que Deus tinha criado o branco, o castanho, o amarelo e o negro e o portugueses tinham criado o mestiço. Há algo de verdade nesta interpretação. Os portugueses optaram pelo que historicamente se considera "a política da cama". Sendo poucos, mas bons, resolveram impor-se com as suas armas sofisticadas apenas quando se tratava de uma questão de luta pela sobrevivência ou quando a quebra de um tratado a isso os obrigava.

A grande riqueza que entrou em Portugal no século XVI não teve origem nos saques a populações, como aconteceu no México e no Peru. A actuação dos portugueses mais pode ser comparada com a dos fenícios, milénios antes.

Hoje podemos rir-nos das contas de vidro, dos espelhos e outras bugigangas que os portugueses kevavam consigo para trocar. Mas para um lider africano em pleno século XV, valia mais um espelho onde ele pela primeira vez podia ver a sua cara do que um dente de elefante que ele facilmente poderia conseguir.

Enquanto que a expansão das outras nações europeias teve sempre um cariz militar de imposição da vontade do mais forte ao necessariamente mais fraco, mas sempre com o perigo de rebeldia, coube aos portugueses a criação de novas famílias onde todos se sentavam à mesa como iguais.

in Portugal - A missão que falta cumprir



Afonso de Albuquerque tentou por meio do casamento de portugueses com mulheres indígenas criar uma raça luso-indiana que fosse fiel à coroa Portuguesa, isso aconteceu em outros territórios como cabo-verde e São Tomé que eram ilhas desabitadas e devido ao clima ser agreste para o europeu se tentou colonizar o território com povos mestiços, uma vez que também havia falta de homens.

Isto chama-se Eugenia.

Todos os países europeus que tiveram colónias tiveram famílias mestiças e se misturaram isso não é algo genuínamente português ou algo único de especial importância e que nos deveríamos de orgulhar.

Portugal também levou alguns Guanches para a Madeira como escravos.

*

inlin3

  • 26
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #27 em: Junho 20, 2009, 05:36:48 am »
Citação de: "123go"
A versão portuguesa da história é só isso mesmo uma versão, a história contada pelo outro lado não é a mesma.


A contada pelo outro lado, também é isso mesmo, uma versão...

A mais aceita é a que encontra na maioria dos livros de historia escritos em qualquer língua...

O que você ainda não percebeu é que se não tivessem sido os infames Portugueses, você hoje não existiria, e se existisse estaria algures na amazona a falar um qualquer dialecto indígena... Se por outro lado não fossem os Portugueses e tivessem sido os Holandeses, ou Espanhóis... Bem estaria a falar holandês ou castelhano... Quanto à actualidade do pais, olhe para a América do sul e veja qual a grande potencia económica... olhe que fala Português...
 

*

inlin3

  • 26
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #28 em: Junho 20, 2009, 05:49:45 am »
Citação de: "123go"
O comércio das especiarias, monopolizado pelas cidades italianas e desenvolvidas do Mediterrâneo, prejudicava os restantes países do continente. A razão era muito simples: os produtos eram vendidos por um preço muito alto e, quem acabasse com os intermediários obteria lucros fabulosos.

A necessidade de quebrar esse monopólio passou a ser uma questão de sobrevivência para uma economia monetária, o numerário era insuficiente para as monarquias e para um comércio em plena expansão.

Era preciso, com urgência, encontrar ouro. Como diversas lendas colocassem grandes tesouros na África e na Ásia, os europeus sonhavam em se apossar dessas fortunas.

Além da necessidade de conseguir ouro, a Europa encontrava-se apertada entre o mar e os turcos, o caminho para o oriente estava fechado para os europeus.

Portugal, por sua posição geográfica, lançou-se ao mar mais cedo.  


Havia outro motivo: as condições eram precárias para as actividades agrícolas em Portugal, razão pela qual a sua população tinha que tirar o alimento do mar.

Pescando, os Portugueses afastaram-se do litoral, atingindo a Terra Nova, rica em bacalhau, salmão etc. Aos poucos, os portugueses foram aperfeiçoando os seus navios.

Para justificar a sua expansão, os portugueses alegaram a defesa do cristianismo.

Tinham como divisa "A difusão da Igreja de Cristo e a conversão dos infiéis", dando a impressão de que se tratava de uma nova cruzada.

Acontece que o objetivo era real outro bem diferente: a busca desesperada pelo ouro.

A finalidade da expansão europeia era, tão somente, a busca de riquezas.

E mais: durante o processo de colonização no continente americano, portugueses, espanhóis, franceses, holandeses e ingleses igualaram-se no vandalismo.

Contrariando, assim, os princípios cristãos que diziam defender... A evangelização dos gentios se resumia apenas ao trabalho dos missionários.

Os colonos, contudo, procuravam explorar os nativos, realizando às vezes, verdadeiros massacres.


Falso, Falso, Falso, Falso!

Não sabe do que fala, pura e simplesmente é ignorante. Chega a contradizer-se! E dizer bboseiras históricas.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20285
  • Recebeu: 3001 vez(es)
  • Enviou: 2251 vez(es)
  • +1349/-3467
(sem assunto)
« Responder #29 em: Junho 20, 2009, 10:38:47 am »
Citação de: "123go"
Afonso de Albuquerque tentou por meio do casamento de portugueses com mulheres indígenas criar uma raça luso-indiana que fosse fiel à coroa Portuguesa, isso aconteceu em outros territórios como cabo-verde e São Tomé que eram ilhas desabitadas e devido ao clima ser agreste para o europeu se tentou colonizar o território com povos mestiços, uma vez que também havia falta de homens.

Isto chama-se Eugenia.

Todos os países europeus que tiveram colónias tiveram famílias mestiças e se misturaram isso não é algo genuínamente português ou algo único de especial importância e que nos deveríamos de orgulhar.

Portugal também levou alguns Guanches para a Madeira como escravos.


Diga-me um outro povo europeu que tenha feito o mesmo. Já agora eugenia costuma ser o melhoramento da "raça" na busca de uma raça pura, certo?! Ora o que os Portugueses fizeram foi o oposto, misturaram-se com os povos dos 4 cantos do mundo. E uma última questão, falou de violações e criminosos (eu digo que houve estas duas situações), mas neste caso as indianas casavam de boa vontade, certo?! Eu lembro-me de ler um texto na escola em que uma indiana gabava os portugueses como maridos, até porque não tinha que se deixar queimar viva depois de ele morrer.
« Última modificação: Junho 20, 2009, 02:45:14 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.