Exército em Pristina, Kosovo (KFOR)

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zecouves

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« Responder #60 em: Fevereiro 28, 2008, 02:41:53 pm »
Citação de: "Lancero"
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Defesa: 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista projectado em Março para o Kosovo    

 
   O 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (1º BIPara/TACRES/KFOR), sob  comando do Tenente-Coronel de Infantaria Pára-quedista Serra Pedro, pertence  à Brigada de Reacção Rápida (Brig RR), sendo constituído por 290 militares  do Exército Português.  
 
   


Tenente-Coronel Serra Pedro que foi oficial de operações do 1º BIPara no 1º Batalhão que foi projectado para Timor em 2000. Também já é um "vet" do Afeganistão em 2007. Algum do pessoal desta unidade também esteve no Afeganistão e a maior parte já esteve várias vezes no Kosovo, portanto "cu calejado" é o que não falta. Boa sorte para eles!
 

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EB

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« Responder #61 em: Fevereiro 28, 2008, 03:49:30 pm »
Citação de: "Lancero"
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Defesa: 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista projectado em Março para o Kosovo    

   Lisboa, 28 Fev (Lusa) - O 1º Batalhão de Infantaria Paraquedista da  Brigada de Reacção Rápida que será projectado em Março para o teatro de  operações do Kosovo, recebe sexta-feira, em Tomar, o Estandarte Nacional.  

 

   No Kosovo, este Batalhão constituir-se-á como reserva táctica do comandante  da força da NATO (KFOR).  

 
   


Boa Tarde.

Por favor, esclareçam-me esta minha dúvida, se possível: segundo percebo, as Forças Portuguesas destacadas no estrangeiro têm sido, por norma, passadas para um segundo plano (reserva táctica) das Operações a realizar no terreno.
Esta situação deve-se basicamente a quê?
Ao nº de Homens (e equipamento) disponíveis?
A questões políticas?

Porque é que as Forças Portuguesas são sempre (tirando a Guiné muito recentemente, segundo creio) colocadas de reserva?

Cumprimentos.

P.S. - Aproveito para desejar aos Homens e Mulheres do 1º Batalhão de Infantaria Paraquedista uma boa sorte, Deus vos acompanhe e que regressem todos sãos e salvos.
"Dos Fracos Não Reza a História"
 

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Lancero

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« Responder #62 em: Fevereiro 28, 2008, 04:05:28 pm »
Segundo plano?

Eu chamava-lhes mais "bombeiros de serviço". Ou seja, disponibilidade para acorrer onde for necessário.

Isso tem a ver com duas vertentes:
1 - A ligeireza das unidades destacadas - unidades de infantaria nunca além do escalão batalhão.
2 - Política. O Governo opta por enviar essas unidades pequenas sem restrições significativas em vez de forças mais numerosas e pesadas (que as Forças Armadas, diga-se, não têm capacidade de suportar - principalmente por dificuldades de equipamento - durante muito tempo no exterior).

Isto não é negativo. E muito jeito dão aos comandantes no terreno unidades com estas características.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #63 em: Fevereiro 28, 2008, 04:32:49 pm »
Estamos a fazer a mesma coisa nos dois TO onde temos contigentes significativos, Kosovo e Afeganistão. Somos a Tropa de Elite por excelência, qual BOPE qual quê, Tropa Portuguesa é que é (BRR, BM, BI)! :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zecouves

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« Responder #64 em: Fevereiro 28, 2008, 05:13:37 pm »
Ser Reserva Táctica não é "Segundo Plano" mas antes "Primeirissimo Plano".

Entre todas as forças é a que mais se destaca pela relevancia da missão. O Comandante da Reserva Táctica no Kosovo fala directamente com o General Comandante da KFOR (COMKFOR). Temos assim um "mero" Tenente-Coronel Português sentado à mesa do COMKFOR no mesmo plano de equivalencia com os Majores-Generais Americanos, Italianos, Alemães e Franceses, boa não? E isto tudo com um unico Batalhão, enquanto os maiores contingentes têm efectivos na casa dos milhares (+-)
 

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Lancero

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« Responder #65 em: Março 06, 2008, 05:21:50 pm »
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Kosovo: Militares portugueses terminam "sem incidentes" missão em Mitrovica

Lisboa, 06 Mar (Lusa) - Os militares portugueses que integram a força  da NATO no Kosovo terminam sábado a missão de prevenção iniciada há duas  semanas em Mitrovica sem qualquer incidente a registar, disse hoje à Agência  Lusa um responsável militar do contingente.  

 

   Segundo o major Moreira Pires, contactado telefonicamente pela Lusa,  a missão foi "bastante facilitada" pela circunstância de esta ser "a quarta  vez em seis meses" que os 295 militares portugueses estiveram colocados  em Mitrovica, cidade dividida do norte do Kosovo na qual se situa o maior  enclave sérvio do território, com cerca de 15.000 pessoas, que vê do outro  lado do rio que separa a povoação uma comunidade albanesa cinco vezes maior.  

 

   "A relação com a população local é boa, não sentimos hostilidade e,  pontualmente, há mesmo pessoas que nos manifestam o seu agrado, o que também  está associado à acção civil-militar que desenvolvemos no passado com as  crianças", disse o major, referindo-se a acções como a dinamização de um  teatro e a realização de arranjos numa escola primária.  

 

   Durante as duas semanas que permaneceram em Mitrovica, a sua acção passou  muito pelo enquadramento das duas manifestações diárias, junto ao Tribunal  e junto à ponte que divide os bairros sérvios dos bairros albaneses, que  decorreram sempre "de forma calma e pacífica", apesar do "clima de tensão"  que se vive na cidade desde a declaração unilateral de independência do  Kosovo, a 17 de Fevereiro.  

 

   Os militares portugueses começam a sair de Mitrovica de regresso a Pristina  na sexta-feira e são rendidos no sábado por um contingente integrado por  'carabinieri' italianos e 'gendarmes' franceses.  

 

   O seu destacamento para Mitrovica, a 20 de Fevereiro, teve por objectivo  ter uma força de prevenção e foi decidido na sequência de ataques a dois  postos fronteiriços da região, no âmbito dos protestos sérvios contra a  independência e dias depois de distúrbios em Belgrado contra embaixadas  de países que estiveram entre os primeiros a reconhecer o Kosovo.  

 

   Portugal está entre os países que ainda não se pronunciaram sobre a  independência do Kosovo.    

 

   A decisão compete ao governo, depois de ouvidos o Presidente da República  e os partidos, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, tem  sublinhado que a decisão será "tomada a seu tempo e sem precipitação".  

 

   O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, manifestou reticências  em relação à declaração unilateral de independência e chamou a atenção para  presença de três centenas de militares portugueses no Kosovo, que estão  "na fronteira entre as comunidades albano-kosovar e sérvia".  

 

   Por outro lado, os partidos portugueses estão divididos em relação a  esta questão, concordando apenas em manter a prudência e não reconhecer  a independência por enquanto.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #66 em: Março 12, 2008, 04:47:56 pm »
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Kosovo: Partida de militares portugueses marcada por incerteza, saudade e nostalgia  



    Lisboa, 12 Mar (Lusa) - Os 126 militares portugueses que vão integrar a Força de Reacção Rápida da KFOR, no Kosovo, partiram esta manhã do aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, levando na bagagem um misto de incerteza, saudade e nostalgia.  

 

    O destacamento português integra a primeira Companhia de Manobra da KTM/KFOR (Kosovo Tactical Manouevre/Kosovo Force) constituída por militares do Exército, da 13ª Companhia de Atiradores Pára-quedistas, e por um Destacamento de Apoio de Serviços.  

 

    "Esta missão tem uma particularidade: foi auto-proclamada a independência do Kosovo que criou um clima de incerteza que nos impede de saber qual será o desenrolar da situação naquele território", disse, na partida, o comandante da força portuguesa, tenente-coronel Serra Pedro, do 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista da Brigada de Reacção Rápida.  

 

    Segundo o comandante da força, "a maior preocupação neste momento é que haja tumultos e necessidade de intervenção" face a essa situação.  

 

    "Poderá ser uma missão calma se conseguirmos apaziguar os ânimos, quer dos kosovares albaneses, quer dos kosovares sérvios, ou poderá haver um aumento de violência e aí será mais complicado", referiu.  

 

    Para o segundo cabo Bruno Inácio, que admitiu à Lusa levar "sempre saudade e nostalgia" quando parte em missão, a possibilidade da ocorrência de tumultos não é preocupação pois diz-se "preparado para tudo".  

 

    Em Lisboa deixa a namorada que garante estar à sua espera daqui a seis meses, quando Bruno regressar.  

 

    A KFOR, Força Multinacional liderada pela NATO e responsável por estabelecer e manter a segurança no Kosovo, encontra-se no território desde 12 de Junho de 1999, cumprindo um mandato da Organização das Nações Unidas (ONU) que teve por base a resolução nº 1244 do Conselho de Segurança.  

 







 

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Partida de militares do Exército da 13ª Companhia de Atiradores Pára-quedistas e por um Destacamento de Apoio de Serviços com 126 militares que vai integrar a Força de Reacção Rápida da KFOR, AT1, Figo Maduro, 12 Março 2008, em Lisboa MARIO CRUZ/LUSA
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Cabeça de Martelo

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« Responder #67 em: Março 12, 2008, 04:59:11 pm »
Citação de: "Lancero"
Kosovo: Partida de militares portugueses marcada por incerteza, saudade e nostalgia  

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Partida de militares do Exército da 13ª Companhia de Atiradores Pára-quedistas e por um Destacamento de Apoio de Serviços com 126 militares que vai integrar a Força de Reacção Rápida da KFOR, AT1, Figo Maduro, 12 Março 2008, em Lisboa MARIO CRUZ/LUSA


Que façam a sua missão e voltem todos sãos e salvos.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zecouves

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« Responder #68 em: Março 17, 2008, 02:05:27 pm »
 

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zecouves

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« Responder #69 em: Março 18, 2008, 03:32:05 pm »
Está mesmo bom: http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... l=91&p=200

Os comentários dos leitores demonstram uma dose de ignorancia aflitiva que "alguem" não esteve, não está, nem estará preocupado em esclarecer... :cry:
 

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typhonman

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« Responder #70 em: Março 18, 2008, 04:20:50 pm »
Nada de novo em relação ao nosso "povinho"...
 

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comanche

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« Responder #71 em: Março 19, 2008, 09:01:20 pm »
Defesa: Arranca hoje último voo de rendição do contingente militar português no Kosovo

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Lisboa, 19 Mar (Lusa) - O último grupo de 162 militares portugueses que vai integrar a Força de Reacção Rápida da KFOR no Kosovo parte quinta-feira de manhã a bordo de uma aeronave civil fretada para o efeito, informou o Estado-Maior General das Forças Armadas.

Os primeiros 126 militares portugueses deste contingente partiram no dia 12 tendo participado hoje na cerimónia de rendição do anterior destacamento.

Estes militares constituem o segundo e último grupo da KTM/KFOR (Kosovo Tactical Manouevre) composto por Comando e Secção de Comando, Companhia de Manobra (11ª Companhia de Atiradores Pára-quedistas) e por pessoal do Destacamento de Apoio de Serviços.

A Força Nacional Destacada é comandada pelo tenente-coronel Serra Pedro, do 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista da Brigada de Reacção Rápida.

"Esta missão tem uma particularidade: foi auto-proclamada a independência do Kosovo que criou um clima de incerteza que nos impede de saber qual será o desenrolar da situação naquele território", disse, na partida, o comandante da força portuguesa, tenente-coronel Serra Pedro.

Segundo o comandante da força, "a maior preocupação neste momento é que haja tumultos e necessidade de intervenção" face a essa situação.

Portugal ainda não reconheceu oficialmente a declaração unilateral de independência do Kosovo devido à presença deste seu contingente militar no novo país, e para evitar eventuais retaliações da comunidade sérvia local.

Ao fim da tarde de hoje, regressam os 175 militares do 2º batalhão de Infantaria, comandado pelo tenente-coronel João Magalhães, que terminou a missão de seis meses no teatro de operações do Kosovo.

A presença do novo contingente militar no Kosovo ter�� uma duração de seis meses, com um total de 290 militares do Exército. Portugal assegura ainda seis militares no Estado-Maior do quartel-general da KFOR.

 

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Lancero

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« Responder #72 em: Abril 04, 2008, 06:16:51 pm »


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Portuguese NATO peacekeepers patrol in the northern, Serb-dominated, part of the ethnically divided town of Kosovska Mitrovica, Friday, April 4, 2008. The U.N. tribunal in The Hague, Netherlands, ruled on Thursday that there was not enough evidence to convict former Kosovo Prime Minister Ramush Haradinaj of murder, torture and rape of Serbs and non-Albanians during the Kosovo war. (AP Photo/Zveki)
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major-alvega

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« Responder #73 em: Maio 01, 2008, 09:39:47 pm »
Citação de: "Miguel"
G3 uma das melhores armas em serviço



de facto são boas, mas são um pouco pesadas

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Johnny

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« Responder #74 em: Maio 09, 2008, 07:30:28 pm »
Alguem me sabe dizer quantos Batalhões de Infantaria Paraquedista temos e qual a quantidade de efectivos que constituem cada um deles?