Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas

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tyr

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #105 em: Outubro 24, 2010, 06:22:25 pm »
Cara papoila, o que queria dizer não era que os homens são melhores que as mulheres, quis foi dizer que uns são melhores numas coisas e outros noutras.
E existem sempre excepções, quer pela positiva, quer pela negativa.
Mas tenho que dar a mão à palmatoria, pois em vez de dizer a grande maioria, mandei um numero para o ar. Sendo que esse numero pode estar aproximado ou afastado da realidade, mas quando digo que regra geral (o que implica que existem excepções) as mulheres não têm grande espírito de grupo, digo o infelizmente por já o ter verificado inúmeras vezes.

Depois, o quem esta na parte operacional por vezes tem menos trabalho e mais louros, enquanto que os que os apoiam, são geralmente esquecidos (por exemplo o pessoal dos ranchos gerais e messes). Mas isso não implica que tenham menos valor. Implica sim que têm funções menos glamourosas. E que quando alguém quer entrar para o exercito regra geral quer coisas mais operacionais (obviamente existem excepções).
E para mim o "bom militar" é aquele que pode desempenhar na plenitude a função que lhe estiver atribuída, que cumpre as ordens que lhe são dadas sem hesitar e que dá sempre o seu máximo para cumprir a missão que lhe tiver sido atribuída. Quer  essa missão seja executar um golpe de mão, quer seja limpar umas latrinas, quer seja tratar dos espaços verdes da unidade, quer seja...
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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papoila

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #106 em: Outubro 24, 2010, 10:31:02 pm »
Citação de: "tyr"
Cara papoila, o que queria dizer não era que os homens são melhores que as mulheres, quis foi dizer que uns são melhores numas coisas e outros noutras.
E existem sempre excepções, quer pela positiva, quer pela negativa.
Mas tenho que dar a mão à palmatoria, pois em vez de dizer a grande maioria, mandei um numero para o ar. Sendo que esse numero pode estar aproximado ou afastado da realidade, mas quando digo que regra geral (o que implica que existem excepções) as mulheres não têm grande espírito de grupo, digo o infelizmente por já o ter verificado inúmeras vezes.

Depois, o quem esta na parte operacional por vezes tem menos trabalho e mais louros, enquanto que os que os apoiam, são geralmente esquecidos (por exemplo o pessoal dos ranchos gerais e messes). Mas isso não implica que tenham menos valor. Implica sim que têm funções menos glamourosas. E que quando alguém quer entrar para o exercito regra geral quer coisas mais operacionais (obviamente existem excepções).
E para mim o "bom militar" é aquele que pode desempenhar na plenitude a função que lhe estiver atribuída, que cumpre as ordens que lhe são dadas sem hesitar e que dá sempre o seu máximo para cumprir a missão que lhe tiver sido atribuída. Quer  essa missão seja executar um golpe de mão, quer seja limpar umas latrinas, quer seja tratar dos espaços verdes da unidade, quer seja...

Nem mais...falou numa função que na minha opnião é muito menosprezada ou diminuida digamos..o pessoal dos ranchos gerais...os outros militares ainda estão a lavar a cara e já eles trabalham à cerca de uma hora...os outros militares já estão a dormir, passear ou no café...e eles ainda trabalham...é na minha opinião das funções mais pesadas em termos de carga de trabalho...
Tyr penso que sejas militardo activo..esse espírito de de profissionalismo, pq é disso que se trata, neste momento nas FA não existe ou é muito diminuído...espírito de profissionalismo é cumprir atenpadamente e com o máximo rigor e impenho...eu sou Enfermeira Militar, e seria mentira que gosto ou tenho empatia com todos os meus doentes ou que todas as minhas funções me agradam de igual modo...mas são as minhas funções e dou o meu melhor, o meu máximo, o meu limite...
"Hic Non hostes nisi morbi”
 

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papatango

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #107 em: Outubro 25, 2010, 10:44:17 pm »
Citação de: "tyr"
PPS: As mulheres nas forças armadas, pela minha experiência pessoal são, regra geral, melhores que os homens em: funções administrativas (isto é, se não houverem muitas mulheres na mesma secretaria); em trabalhos monótonos (não têm tanta tendência a terem brincadeiras estúpidas); a manter as instalações limpas; etc... Mas em funções que implique força física, trabalho de grupo e violência, as mulheres regra geral não se dão muito bem (excepto em artigos de revistas politicamente correctas).
Por estranho que pareça, já ouvi várias teses que afirmam, que as mulheres são emocionalmente muito mais resistentes que os homens. Ou seja: Estão dispostas a lutar durante mais tempo. Estará relacionado com instinto maternal, uma característica da natureza que parece dar às femeas forças adicionais para lutar pelas crias.
As mulheres normalmente serão mais coerentes e ponderadas ao tomar decisões, sendo por isso melhores estrategas.

Curiosamente há uma lenda portuguesa sobre a defesa da praça de Monção durante as guerras fernandinas no século XIV, que afirma que a mulher do alcaide defendeu a cidade de um cerco, utilizando a «manha» para levar os castelhanos a desistir. Reza a lenda que estando Monção cercada e quase sem víveres, Deuladeu Martins mandou fazer pão com o resto do trigo que havia, deitando-o muralha fora e oferecendo o pão aos castelhanos com a frase «Se esperais render-nos pela fome, aqui tendes para vossa ajuda.»

Temos também a curiosidade de a mais memoravel vitória militar portuguesa sobre os castelhanos, também estar directamente ligada com a lenda da padeira de Aljubarrota.
Ou seja: As nossas lendas dão às mulheres na guerra, um papel e uma importância que merece ser estudado.
Nenhum país cria heroínas, sem que haja razões muito fortes e objectivas para o fazer.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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tyr

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #108 em: Outubro 25, 2010, 11:38:37 pm »
Citação de: "papatango"
Por estranho que pareça, já ouvi várias teses que afirmam, que as mulheres são emocionalmente muito mais resistentes que os homens. Ou seja: Estão dispostas a lutar durante mais tempo. Estará relacionado com instinto maternal, uma característica da natureza que parece dar às femeas forças adicionais para lutar pelas crias.
As mulheres normalmente serão mais coerentes e ponderadas ao tomar decisões, sendo por isso melhores estrategas.

Tambem ja ouvi essas teses, mas pelo que esperienciei (sobretudo nas situações em que existe muita pressão fisica e/ou psicologica), deduzo que o instinto feminino é principalmente de autopreservação e preservação da prol, enquanto o homem tem o instinto de se necessario sacrificar-se pelo bem do grupo.
E o ser mais ponderado a tomar decisões, por vezes implica que em situações que precepcionam como de risco para a sua integridade fisica, ponderam em autoprezervar-se e fazer chantagem emocional (tantas vezes que tive que ir tirar meninas em modo lapa de cima do portico (mas com os rapazes, mesmo os cromos do pelotão costuma ser suficiente mandar dois ou três berros e se isso não funcionar meter o resto do pelotão à cambalhota)).

A lenda de Monção revela inteligencia de uma portuguesa (que foi de uma mulher, mas poderia ter sido um homem).
Relativamente à padeira de aljubarrota, conheço pelo menos duas militares de que me lembre, que mandariam uma real malha de porrada na maiorira dos homens.
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Trafaria

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #109 em: Outubro 26, 2010, 12:13:39 am »
Nao será por acaso que ainda está para aparecer a primeira que consiga concluir o curso do OE da PSP.
Creio que o de OP também nao, mas neste nao tenho a certeza.

Não sao lendas, está documentado.
A Brites era forte que nem um touro, meia amalucada e toda a vida fora violenta.
Gosto muito mais da Deladeu Martins, feminina, dura e muito inteligente...  :wink:
Hustórias lindas... que todos os miúdos deveriam saber de cor para com elas aprenderem...
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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #110 em: Outubro 26, 2010, 10:47:11 am »
Ainda no último curso para o Corpo de Intervenção a única que se apresentou nem passou nos fisicos. É pena, aposto que havia muito menino das claques que não se importava de apanhar de uma destas... :lol:

A única mulher que eu vi que se aguentava à bombaca era a 1ª Rosa, as outras mal saiam do Pinhal do BI...toca acartar com elas. :cry:

PS: não sei para quê tanta polémica, hoje em dia são todos uns bandos de frouxos, tanto eles como elas (é claro que eu também ouvia isso dos Cabos que ainda eram do tempo da FAP. :oops:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #111 em: Junho 02, 2011, 04:20:53 pm »
Aquando da noticia da violência nos fuzileiros, a primeira página deste tópico apareceu hoje no jornal da tarde da RTP1.  :mrgreen:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #112 em: Junho 02, 2011, 06:17:58 pm »
Citação de: "HSMW"
Aquando da noticia da violência nos fuzileiros, a primeira página deste tópico apareceu hoje no jornal da tarde da RTP1.  :mrgreen:

o video que vi, não mostra nada

http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Marinha-condena-agressao-a-antigo-recruta.rtp&headline=20&visual=9&article=448024&tm=8

aqui está o video

http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Casos-graves-de-violencia-entre-militares-sucedem-se-em-todo-o-mundo.rtp&headline=20&visual=9&article=448026&tm=8
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #113 em: Junho 03, 2011, 01:48:35 am »
Ao minuto 1:14. Somos melhores que a agência Lusa.  :mrgreen:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #114 em: Junho 03, 2011, 02:23:28 am »
Citação de: "HSMW"
Ao minuto 1:14. Somos melhores que a agência Lusa.  :mrgreen:

 

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #115 em: Junho 03, 2011, 11:05:55 am »
Se é verdade o que eu ouvi, que o individuo em questão foi "incentivado" a aplicar-se mais, porque estavam fartos de serem praxados pelos graduados porque ele não fazia a sua parte...bendita esfrogona! :twisted:  :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitanian

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #116 em: Junho 15, 2011, 01:45:52 pm »
Epá é assim: sempre foi assim na vida militar. O meu pai e tios disseram mesmo isso. Isso sempre aconteceu, e é normal. Sim é normalissimo. Ele proprio diz que já participou nessa "praxe" quando andava na Marinha. Lá o espirito é de criar união, confiança, camaradagem, honra, dever. E isso funciona como? Uma unidade inteira trabalhando como equipa. Se todos são castigados por causa de um aluno que recusa fazer certas coisas, ou que não esforça, então os outros encarregam-se de o "incentivar". Sempre foi assim e sempre será. Os médias gostam imenso de dramatizar tudo e qualquer coisa, e depois como não é obrigatório o Recrutamento, logo boa parte da população não participa nisso, o que faz com que alguma situações presenciadas ou vistas sejam "chocantes". Deviam pensar que aquilo era muito amor, amigaços do peito, conversinhas de confiança e "acreditar em ti mesmo"  :? ...epá é vida militar, aquilo é duro, pesado, e impedioso (não tanto credo). Aquilo acontece de vez em quando, e só porque meteram um video, já é polémico? Para mim a culpa é de não haver obrigatoriedade de servir nas Forças Armadas, por um X de meses, e outra é largamente dos médias, que são uns palhaços que gostam e adoram dramatizar, e escrevem "Agressão, Polémica, Praxe Violenta" e tudo mais alguma coisa só para captar audências.
Uns são mais violentos, outros são mais "chatos" como o do video do recruta, mas tudo vai dar ao mesmo, "incentivo á militar". Atenção que não falo de praxes ou castigos, como levar um poderoso pontapé na boca, pegar no gajo e atirá-lo contra a parede, dar golpadas na cabeça. Pois isso não são praxes ou castigos, são mesmo gajos em que são espancados violentamente. Falo apenas de pancadas que todos nós alguma vez na vida apanhamos.
Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.
Por Portugal, e mais nada!
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PereiraMarques

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violent
« Responder #117 em: Outubro 25, 2011, 09:28:23 am »
Citar
Portaria n.º 767/2011

Por portaria de 03 de Outubro de 2011 de S. Ex.ª o Chefe do Estado-
-Maior do Exército, após Despacho de 03 de Outubro de 2011 de S. Ex.ª o
Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional exarado sobre Oficio
da DGPRM, ingressaram no Quadro Permanente da Arma de infantaria
no posto de alferes, nos termos do artigo 213.º e da alínea c) do n.º 1 do
artigo 68.º ambos do EMFAR, os seguintes militares:

Aspirante, 06491905, Luís Augusto Ferreira Calado, 15,13
Aspirante, 05541206, Pedro Daniel de Barros Gonçalves Meneses,
14,35
Aspirante, 09807804, Gonçalo Amaro Bernardo Pereira, 14,18
Aspirante, 08676306, Miguel Alexandre das Neves Nunes Gameiro,
14,03
Aspirante, 05084403, Luís Miguel da Cunha Medeiros, 13,72
Aspirante, 11577805, José Afonso Fontinha André, 13,72
Aspirante, 10861604, Marco André Oliveira Lopes, 13,49
Aspirante, 12807602, Gabriel António de Sousa Batista, 13,41
Aspirante, 15066900, João Salvador das Neves Correia, 13,40
Aspirante, 12984805, Cláudio Daniel Torres da Cruz, 13,30
Aspirante, 11719805, Cláudio Miguel Henriques Pires, 13,26
Aspirante, 11744906, Marco António Ribeiro Caldas Domingues,
13,25
Aspirante, 10747105, Amadeu Jorge de Figueiredo Lopes, 13,09
Aspirante, 15471605, André Árias Miranda Novais, 13,06
Aspirante, 13436705, Joaquim José Correia da Silva Tavares, 12,92
Aspirante, 03786205, Tiago de Vilarigues Baião, 12,85
Aspirante, 16358404, Mauro André da Fonseca Ferreira, 12,78
Aspirante, 02441104, Márcio Filipe dos Santos Pinto, 12,53
Aspirante, 05551000, Michael Rodrigues Cabral, 12,24
Aspirante, 11803004, Andreia Verónica Martins Freitas, 12,03

Entretanto já existe uma mulher nos Quadros Permanentes da Arma de Infantaria.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violent
« Responder #118 em: Outubro 25, 2011, 02:01:16 pm »
Aposto que foi para Infantaria porque não tinha média para mais nada... :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Trafaria

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violent
« Responder #119 em: Outubro 25, 2011, 02:27:55 pm »
Like!   :wink:
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