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Unificação das Forças de Segurança (votar e apresentar argumentos)

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Votos totais: 73

Votação encerrada: Fevereiro 14, 2009, 12:06:38 pm

Unificação das Forças de Segurança

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inox

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« Responder #60 em: Abril 11, 2009, 04:35:01 pm »
Citação de: "NinjaCode"
Quais são as competencias do estado maior e do comando geral?

O Comando-Geral está subordinado directamente ao MAI com o qual mantem estreita ligação, tem a função de Comandar as Divisões e de definir a Estratégia a seguir face às necessidades em matéria de segurança requeridas pelo MAI. Tem também o dever de exercer controlo; supervisão e avaliação interna fornecendo ao mesmo tempo um feedback sobre a matéria ao Governo.
O Estado Maior é um orgão que tem como objectivo principal, ser consultor do Comandante-Geral, preparando estudos e sugerindo caminhos a seguir face às diferentes missões atribuidas - ie. auxiliar o processo de tomada de decisão.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #61 em: Abril 11, 2009, 04:56:00 pm »
Citação de: "Trafaria"
Citar
Guarda-Costeira? Mais uma instituição? Já temos A marinha de Guerra, A Policia Maritima e a GNR.

Cabeça de Martelo,
Sim, uma Guarda Costeira,
Na minha opinião faz todo o sentido. A junção de todos os organismos que superintendem ou têm jurisdição nessa area numa unica força; o ISN, Policia Maritima, Brigada Fiscal da GNR, Nadadores Salvadores, etc.. etc... são umas 20 entidades...

De resto e noutros locais deste forum já me referi mais detalhadamente sobre este tema.


Mas aí já estamos a falar uma vez mais da unificação/fusão de entidades e não da criação de outra.

Se for para unir/fundir entidades numa única entidade concreta e coerente (na sua natureza), por mim tudo bem. Mas há a questão de alguns gostarem de uma Super Força de Segurança e outros em várias
Super Forças de Segurança:

Uma que unisse a PSP/GNR;
Outra que unisse a PJ/SEF;
Outra que unisse a PM/BF (ou seja lá como eles se chamam)/lanchas da marinha;
etc.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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NinjaCode

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« Responder #62 em: Abril 11, 2009, 11:41:31 pm »
Citação de: "inox"
Citação de: "NinjaCode"
Quais são as competencias do estado maior e do comando geral?
O Comando-Geral está subordinado directamente ao MAI com o qual mantem estreita ligação, tem a função de Comandar as Divisões e de definir a Estratégia a seguir face às necessidades em matéria de segurança requeridas pelo MAI. Tem também o dever de exercer controlo; supervisão e avaliação interna fornecendo ao mesmo tempo um feedback sobre a matéria ao Governo.
O Estado Maior é um orgão que tem como objectivo principal, ser consultor do Comandante-Geral, preparando estudos e sugerindo caminhos a seguir face às diferentes missões atribuidas - ie. auxiliar o processo de tomada de decisão.


Mas que experiencia teem o estado maior em materias de policiamento e investigação criminal?

Eu acho que a policia deve ter um caracter civil e não militar. Se a sua acção é primariamente civil.

Cabeça de Martelo, só falo em fundir as forças da mesma especialidade numa só e entregalas a um só ministerio.
 

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inox

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« Responder #63 em: Abril 12, 2009, 07:28:12 pm »
Citação de: "NinjaCode"
Mas que experiencia teem o estado maior em materias de policiamento e investigação criminal?

Para este caso o Estado Maior é formado por Oficiais das forças de segurança (GNR/PSP; etc) não é o Estado Maior do Exercito...

Para ser mais fácil pensa assim: o estado maior é nada mais nada menos que uma equipa de acessores/conselheiros do comandante que têm experiencia em várias áreas e aplicam esses conhecimentos no processo de tomada de decisão.
 

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sapito

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« Responder #64 em: Abril 12, 2009, 07:42:38 pm »
eu concordo com a fusao!
para portugal nao faz sentido ter muitas policias que fazem a mesma coisa. eh mais dinheiro espalhado por varios locais quando podia ser melhor aplicado numa so instituicao.
 c34x
 

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AgentePM

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« Responder #65 em: Abril 23, 2009, 07:36:19 pm »
De acordo coma votação, a maioria gosta das coisas tal como estão  :roll:
 

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inox

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« Responder #66 em: Abril 25, 2009, 09:14:45 pm »
Nem por isso. Se somarmos o "concordo" com o "concordo parcialmente"  há mais gente a querer mudar.
 

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BLZ_xFAP

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« Responder #67 em: Abril 29, 2009, 12:52:52 am »
E que tal a criação de uns "Internal Affairs"?Há muita coisa dentro das FA e FS qua anda mal(más condições de trabalho, horas de trabalho excedentes,a recente tabela mínima de detenções mensais, viaturas de patrulha com pneus em péssimo estado quando multam um gajo por trazer um Aileron Matias, entre outros...) e não tem supervisão, não existe entidade que regule...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #68 em: Julho 25, 2009, 11:12:40 am »
Parece que no Brasil as coisas estão a se emcaminhar para uma unificação da Policia Militar (algo como a nossa GNR) e a Policia Civil.

Citar
Polícias unificadas com Formação superior...

As propostas do Ceará para a política nacional de segurança pública que o Governo Federal pretende implantar no País foram definidas ontem, durante o último dia do evento preparatório para a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg). Ao todo, foram escolhidos sete princípios e 21 diretrizes que serão encaminhadas para a etapa nacional do evento, marcada para agosto de 2008, em Brasília (DF).

Entre as propostas, estão a de criar uma polícia unificada - atualmente ela é dividida em militar e civil - e a de exigir formação de nível superior para o ingresso na carreira policial. As diretrizes sugeridas também exigem melhores salários para os profissionais e mais recursos para a área de segurança.

“Acredito que nós teremos resultados bastantes eficazes se essas propostas foram aceitas. O nível delas está muito bom”, diz o coordenador do evento no Ceará, major Plauto Roberto de Lima.

Nova política
Assim como o Ceará, todos os estados irão enviar suas propostas para Brasília. Lá, um grupo de mais de 2 mil pessoas, de todo o Brasil, irá definir quais princípios e diretrizes devem nortear as políticas públicas na área de segurança, nos âmbitos federal, estadual e municipal.

A escolha das propostas que devem constar no relatório final será feita durante o evento nacional programado para agosto. A ideia é, a partir do que for definido, construir uma política de Estado e não de Governo.

A secretária executiva adjunta da Conseg, Mariana Carvalho, explica que cada Governo, nas esferas municipal e estadual, continuará elaborando seus próprios projetos na área de segurança. O que mudará, com a nova política pública, é que esses projetos terão que seguir os princípios e as diretrizes apontadas na conferência.

“A gente espera que um um dia isso chegue a nós”, comenta dona Maria Inês Sousa, 42, moradora da comunidade Favela Vertical, no Parque São José. Ela, que é membro de uma associação comunitária no bairro, está entre as 877 pessoas que ajudaram a construir as propostas do Ceará, durante a etapa estadual do Conseg.

“É importante a sociedade civil participar desse processo porque a gente conhece os problemas da violência e da criminalidade de perto”, lembra. Todas as conferências contam com representantes da sociedade civil, de trabalhadores da área de segurança e de gestores.

DIRETRIZES PROPOSTAS

> Desmilitarizar a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros com o intuito de criar uma só Polícia, com acesso único à carreira policial através de concursos públicos que tenham como pressuposto uma formação superior.

> Garantir piso salarial nacional e uma jornada de trabalho de seis horas por dia, com hora extra, adicional noturno e risco de vida.

> Destinar, na Constituição Federal, um fundo de participação dos entes federativos (União, Distrito Federal, Estados e Municípios) como forma de cota orçamentária em um percentual destinado às políticas de segurança pública, atendendo às necessidades de reestruturação, aparelhamento, capacitação e financeiro.

> Criar o Ministério da Segurança Pública, em substituição à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), de modo a permitir o orçamento próprio para estados e municípios.

> Criar e legalizar institutos de mediação dentro das delegacias com a participação das entidades sociais de representação municipal e da Defensoria Pública.

> Construir cultura de paz através de políticas públicas com integração social das famílias, investindo em programas temáticos contra a violência.

> Criar escola de tempo integral junto aos centros comunitários e cursos de capacitação profissional para jovens, facilitando a geração de empregos.

> Unificar, padronizar e integrar as estatísticas de estados e municípios relacionadas à segurança pública, investindo na criação de um órgão nacional de estatística.

E-MAIS

> No último dia 23, o titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Roberto Monteiro, avaliou como positiva a proposta de unificar as polícias, em entrevista ao O POVO. “Qualquer polícia no mundo faz o serviço total (o da civil e o da militar). Aqui, as duas não se entendem, não dialogam”, afirmou.

> A etapa estadual da 1ª Conseg foi realizada entre os dias 24 e 26 deste mês, no Centro de Convenções e na Universidade de Fortaleza (Unifor).

> Os representantes do Ceará que irão viajar para Brasília, foram definidos ontem, por meio de eleição.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #69 em: Julho 28, 2009, 12:24:01 pm »
Acabou a Conferência Nacional de Segurança Publica no Rio Grande do Norte (Brasil) e a conclusão que eles chegaram foi:

Citação de: "henriquejr"
Terminou hoje a CONSEG etapa RN, as duas Diretrizes mais votadas foram:

1º Carreira Única, com Nível Superior, para Policiais Militares, Bombeiros e Policiais Civis.

Foi grande o loby da Polícia Civil e Federal para aprovar essa diretriz!!! Caso seja acatada na CONSEG Nacional, só haverá concurso público para ingresso nessas instituição para o cargo inicial, para chegar aos demais cargos (Oficiais e Delegado) somente atravéz de concurso interno com pré-requisito do bacherelado em Direito.

2º Desmilitarização das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares.

Foram aprovadas também:

- Regulamentação da Carga Horária de trabalho dos trabalhadores da Segurança Pública, com pagamento de horas extras e adcionais noturno caso a carga horária estabelecida seja ultrapassada.

- Piso salarial nacional para as instituições de Segurança Pública

- Criação do Ministério da Segurança Pública e do Fundo Nacional de Segurança pública.

- Regulamentação dos Agentes Penitenciários e criação da Polícia Penitenciária.

Essas foram algumas Diretrizes aprovadas e que deverão está na Proposta do RN que será encaminhada para a CONSEG NACIONAL.

Assim que tiver de posse do relatório completo disponibilizarei aqui.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Unificação das Forças de Segurança
« Responder #70 em: Maio 12, 2011, 10:46:48 am »
PSD prevê "Ministério dos Assuntos Internos e Justiça"

por VALENTINA MARCELINO

Não está no programa eleitoral apresentado na passada sexta-feira por Pedro Passos Coelho, mas num relatório, que sustenta a estratégia para a Segurança Nacional, é considerada a hipótese de juntar os ministérios da Administração Interna e da Justiça.

No documento, a que o DN teve acesso em primeira mão, são apresentadas com maior detalhe, as propostas para estas áreas. A investigação criminal, hoje dispersa por várias polícias, como a PJ, PSP, GNR e SEF, será concentrada numa só Direcção da Polícia Nacional.

 :arrow: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1850043
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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PedroI

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Re: Unificação das Forças de Segurança
« Responder #71 em: Maio 12, 2011, 02:53:39 pm »
Boas,

Não concordo com a unificação da GNR com a PSP, são distintas na índole e na função social. Se me disserem e que tal unificar o GOE com a COE, ai talvez concorde de modo a racionalizar os meios, experiência mas numa óptica de especialização máxima como uma força como o GOE ou a COE deve ter. Já as unidades de intervenção acho que nas se aplicaria.

Não concordo com as policias municipais deviam pertencer a PSP.

A PSP devia ter a exclusividade das grandes áreas citadinas mas não necessariamente  das metropolitanas, a GNR do interior e das zonas problemáticas nas cidades apenas nos locais tradicionais e honorários como a AR e Palácio de Belém, o que já existe com a USHE.

Agora que se semeie um bocadinho de tudo na quintinha da GNR já não concordo.

Agora a unificação, como solução, não tenho duvidas para as áreas de direito publico marítimo. Sim juntar policia marítima, capitanias, ISN e toda a quinta da GNR com vista para a praia  :lol: , numa óptica de força para-militarizada assim como a GNR está para o Exercito, claro que a Marinha, a GNR e os pançudos das Capitanias não iam achar piada.

SEF com PJ não me soa grande coisa com a falta de inspectores ainda por alguns de controlar vistos, e operações relacionadas com lenocínio e ou prostituição simples, a menos que haja indícios de associações criminosas, tráficos, etc. Mas isso também já acontece hoje em dia creio.

Para finalizar o principal problema que as diversas forças de segurança atravessam hoje em dia não decorre das competências de cada uma, eventualmente sobrepostas, ou da falta de recursos, é a meu ver a total falta de respeito da hierarquia politica pelas forças e ainda pior a sua desautorização pelos mesmos e pelo sistema judicial.

Não podemos ter agentes, guardas e inspectores a trabalhar por amor a camisola que "fazem-se e desejam-se"  para prender alguém para o sistema judicial os porem em liberdade.
Que mandando parar, ninguém para, e quando os fazem parar são acusados de homicídio negligente e outras que tais.

Cumprimentos.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Unificação das Forças de Segurança
« Responder #72 em: Maio 12, 2011, 03:02:52 pm »
Citação de: "PedroI"
Boas,

Não concordo com a unificação da GNR com a PSP, são distintas na índole e na função social.

A GNR e a PSP têm exactamente a mesma missão, a única diferença é que em caso de guerra a GNR pode ter um papel activo na defesa do território nacional.

Já agora as pessoas esquecem-se, mas nas Regiões Autónomas quem lá estão é a PSP.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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PereiraMarques

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Re: Unificação das Forças de Segurança
« Responder #73 em: Maio 12, 2011, 03:32:32 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "PedroI"
Boas,

Não concordo com a unificação da GNR com a PSP, são distintas na índole e na função social.

A GNR e a PSP têm exactamente a mesma missão, a única diferença é que em caso de guerra a GNR pode ter um papel activo na defesa do território nacional.

Já agora as pessoas esquecem-se, mas nas Regiões Autónomas quem lá estão é a PSP.

Também existe GNR:

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Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, os comandos territoriais têm sede em Ponta Delgada e no Funchal e, sem prejuízo de outras missões que lhes sejam especialmente cometidas, prosseguem, na respectiva área de responsabilidade,as atribuições da Guarda no âmbito da vigilância da costa e do mar territorial e da prevenção e investigação de infracções tributárias e aduaneiras, dependendo funcionalmente da Unidade de Controlo Costeiro e da Unidade de Acção Fiscal, relativamente às respectivas áreas de competência.
 

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PedroI

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Re: Unificação das Forças de Segurança
« Responder #74 em: Maio 12, 2011, 03:58:28 pm »
Enquanto respondia a este tópico passei no site da GNR para confirmar a sigla da USHE e dei com esta imagem muito interessante relativamente ao papel da GNR.



Uma dos muitos amigos próximos que tenho na GNR costuma dizer que apoia incondicionalmente que a PSP seja sindicalizada e que tenha o direito a greve, é no entanto o primeiro a dizer que à GNR não devem ser permitido ambos.

Por uma razão muito simples as pessoas sabem que se mandarem a GNR bater ela bate, se mandarem a GNR carregar a velhinha ao colo ela carrega, se mandarem um soldado desgraçadamente para um posto no cú de Judas sem condições dormir na mesma área que o seu cavalo como acontecia na costa Vicentina ele vai sem reclamar, ou melhor reclama mas só para ele.

Está certo? Talvez não, agora é inegável ser dai que advém o respeito que a sociedade civil pela GNR e os Guardas respeitam isso.

(Não estou a dizer que a GNR só serve para bater e muito menos que quando a mandam bater é bem mandada)