Ainda a propósito dos Reis de Espanha, aquando da visita de férias aos Açores :
«Corvetas. No meu artigo anterior, Um rei no meio do Atlântico, comentei a presença de duas corvetas espanholas que teriam acompanhado a visita particular do rei Juan Carlos ao arquipélago dos Açores. De imediato recebi esclarecimentos do correspondente do Expresso, Estêvão Gago da Câmara, sobre cuja peça jornalística construíra os comentários, do comandante da Zona Militar dos Açores, do Chefe de Estado- -Maior da Armada, do Ministério da Defesa Nacional e da Presidência da República, que me ilustraram com um Comunicado à Imprensa emanado do gabinete do CEMA, que não consegui ver na comunicação social. Mas não quero deixar de considerar um excelente sinal de reacção rápida daquelas entidades. Segundo estas "durante a estadia dos reis de Espanha nos Açores não esteve presente qualquer corveta da Armada espanhola, nas águas açorianas, como noticiado, mas sim as três corvetas indicadas" (a Baptista de Andrade, a João Coutinho e a Jacinto Cândido).
Congratulo-me pelos esclarecimentos prestados e agradeço-os, em meu nome e certamente no dos leitores do DN que leram o artigo. Nunca duvidei do cabal cumprimento das missões que tivessem sido atribuídas à Marinha portuguesa na emergência. E evidenciei no referido artigo de 2 de Agosto que "a Armada portuguesa tem uma prática assinalável de patrulhamento das águas do arquipélago, através das suas corvetas"».
(Prof. Medeiros Ferreira ao DN, 16-08-2005)
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Pronto, já cá não está quem suspeitou que as corvetas que patrulhavam os rios de Angola, não podiam servir no Atlântico Norte ...