ECONOMIA PORTUGUESA - DESENVOLVIMENTO

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dremanu

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ECONOMIA PORTUGUESA - DESENVOLVIMENTO
« em: Outubro 20, 2004, 12:41:18 am »
Infelizmente estou de acordo com muitas das opiniões aqui expressas por este jornalista Chileno.
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ECONOMIA PORTUGUESA - DESENVOLVIMENTO
Por Mario de Queiroz*

Indicadores económicos e sociais periodicamente divulgados pela União Europeia (UE) colocam Portugal em níveis de pobreza e injustiça social inadmissíveis num país que, desde 1986, faz parte do “clube dos ricos” do continente. Mas o golpe de misericódia foi dado pela avaliação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE): nos próximos anos Portugal ficará ainda mais distante dos países avançados.

A produtividade mais baixa da UE, a escassa modernização e vitalidade do sector empresarial, educação e formação profissional deficientes, mau uso dos fundos públicos com despesas excessivas e magros resultados, são os dados assinalados pelo relatório anual da OCDE sobre Portugal, que se estende a 30 países industriais.

Ao contrário da Espanha, Grécia e Irlanda (que fizeram parte do “grupo dos pobres” da UE), Portugal não soube aplicar no seu desenvolvimento os substanciais fundos comunitários que, sem parar, deslizaram de Bruxelas durante quase duas décadas, na opinião coincidente de políticos e economistas.

Em 1986, Madrid e Lisboa entraram na Comunidade Económica Europeia (CEE) com índices semelhantes de desenvolvimento relativo e, apenas há dez anos atrás, Portugal estava um lugar à frente da Grécia e da Irlanda no ranking geral da UE. Mas em 2001, foi folgadamente ultrapassado por esses dois países, enquanto a Espanha se perfilava a pouca distância do pelotão da frente. “A convergência da economia portuguesa com as mais avançadas da OCDE parece ter parado nos últimos anos, mostrando uma brecha significativa no rendimento per capita”, afirma a organização. No sector privado, “os meios do capitalismo nem sempre se utilizam ou interligam com eficiência, e as novas tecnologias não são rapidamente adoptadas”, afirma ainda a OCDE.

“A força laboral portuguesa conta com menos educação formal do que os trabalhadores doutros países da UE, incluindo os novos membros da Europa central e oriental”, assinala o documento.

Todas as análises sobre números de investimento coincidem num ponto: o problema central não está nos montantes investidos, mas nos métodos distributivos. Portugal gasta mais do que a grande maioria dos países da UE em remunerações a funcionários públicos, no tocante a produto interno bruto, mas não consegue melhorar significativamente a qualidade e a eficiência dos serviços. Com mais professores do que alunos do que a maior parte dos membros da OCDE, nem assim consegue garantir uma educação e formação profissional competitivas com os outros países industrializados. Nos últimos 18 anos, Portugal foi o país que recebeu mais subsídios por habitante em assistência comunitária. E no entanto, nove anos depois de se aproximar dos níveis europeus, a partir de 1995 começou a decaír e as perspectivas de hoje indicam que ficará cada vez a maior distância.

Onde foram parar os fundos comunitários? – esta é a pergunta insistente em debates televisivos e em colunas de opinião dos principais jornais do país. A resposta mais frequente é que esse dinheiro engordou a carteira daqueles que já tinham muito. Os números indicam que Portugal é o país da UE com maior desigualdade social e com os salários mínimos e médios mais baixos, pelo menos até 1 de Maio passado, aquando da ampliação de 15 para 25 nações. Também é o país do bloco em que os administradores de empresas públicas têm salários mais altos.

O argumento mais frequente dos executivos indica que “o mercado decide os salários”. Consultado pelo IPS, o ex-ministro das Obras Públicas (1995-2002) e actual deputado socialista João Cravinho, desmentiu esta teoria. “São os próprios administradores quem fixa os seus salários, deitando as culpas ao mercado”, disse.

Nas empresas privadas com participação estatal ou nas estatais com accionistas privados minoritários, “os executivos impõem honorários astronómicos (alguns chegam a auferir 90 mil dólares mensais, mais bónus e regalias) com a cumplicidade dos accionistas de referência”, explicou Cravinho. Esses mesmos accionistas “são ao mesmo tempo altos executivos e todo este sistema, no fundo, é em prejuízo do pequeno accionista, que vê a posta grande dos lucros ir parar às contas bancárias dos dirigentes”, lamentou o ex-ministro. A crise económica que estancou o crescimento português nos últimos dois anos, “está a ser paga pelas classes menos favorecidas”, afirmou.

Esta situação de desigualdade é cada dia mais visível, com os mais variados exemplos. O último é o da indústria automóvel em crise. Os comerciantes queixam-se de uma quebra de quase 20 por cento nas vendas de automóveis de baixa cilindrada, com preços entre 15 mil e 20 mil dólares. Mas os representantes de marcas de luxo como a Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati e Lotus (veículos que valem mais de 200 mil dólares), lamentam-se de não terem capacidade para satisfazer todos os pedidos, registando um aumento de 36 por cento nas vendas.

Estudos sobre a tradicional indústria têxtil lusitana, que foi uma das mais modernas e de melhor qualidade em todo o mundo, demonstram que está estagnada porque as suas empresas não se souberam actualizar. Mas a zona norte, onde se concentra o sector têxtil, tem mais carros marca Ferrari por metro quadrado do que em Itália. Um executivo espanhol de informática, Javier Felipe, disse ao IPS que, de acordo com a sua experiência com empresários portugueses, “eles estão mais interessados na imagem que projectam do que no resultado do seu trabalho”. Para muitos, “é mais importante o automóvel que conduzem, o cartão de crédito que podem exibir ao pagar uma conta ou o modelo de telefone móvel, do que a sua eficiência gestionária”, disse Felipe, abonando que há excepções. “Tudo isto revela uma mentalidade que, ao fim e ao cabo, afecta o desenvolvmento do país”, opinou.

A evasão fiscal impune é outro aspecto que castrou os investimentos do sector público com potenciais efeitos positivos na superação da crise económica e do desemprego, que este ano chegou a 7,3 por cento da população economicamente activa. Os únicos contribuintes que cumprem o seu dever com os cofres do estado são os trabalhadores contratados, cujo salário sofre automático desconto. Nos últimos dois anos, o governo decidiu carregar mais o peso fiscal sobre essas cabeças, mantendo situações “obscenas” e “escandalosas”, segundo o economista e comentarista de televisão António Peres Metello. “Em vez de anunciar progressos na recuperação dos impostos daqueles que continuam a rir-se na cara do fisco, o governo (conservador) decidiu penalizar ainda mais aqueles que já pagam o que é devido, deixando impune a nebulosa dos transfugas fiscais, sem coerência ideológica nem visão de futuro”, criticou Metello.

A prova está explicada numa coluna de opinião de José Victor Malheiros, aparecida recentemente no diário PÚBLICO, de Lisboa, que fustiga a falta de honestidade das declarações de impostos das chamadas profissões liberais. Segundo esses documentos entregues ao fisco, médicos e dentistas declaram receitas anuais de 17.680 euros (21.750 dólares), os advogados de 10.864 (13.365 dólares), os arquitectos de 9.277 (11.410 dólares) e os engenheiros de 8.382 (10.310 dólares). Estes números indicam que por cada seis euros que pagam ao fisco, “roubam nove à comunidade”, pois estes profissionais independentes deveriam contribuir com 15 por cento do total do imposto relativo ao trabalho singular, e só são tributados em 6 por cento, explicou Malheiros. Com a devolução de impostos no termo do ano fiscal, “roubam mais do que pagam, como se um talhante nos vendesse 400 gramas de bife e nos fizesse pagar um quilo, e o caso é que há 180 mil de pessoas nas profissões liberais que, em média, nos roubam 600 gramas por quilo”, comentou com sarcasmo. Se um país “permite que um profissional liberal com duas casas e dois carros de luxo declare receitas de 600 euros (783 dólares) por mês, sem ser questionado ao menos pelo fisco, e ainda por cima recebe um subsídio do estado para o ajudar a pagar o colégio particular dos filhos, isso significa que este sistema não tem o mínimo de moral”.


*jornalista chileno do IPS
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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papatango

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Outubro 20, 2004, 01:34:20 am »
Citar
Em 1986, Madrid e Lisboa entraram na Comunidade Económica Europeia (CEE) com índices semelhantes de desenvolvimento relativo
Referir que quando Portugal entrou na União Europeia tinha um nivel de desenvolvimento idêntico ao de Espanha, da Irlanda ou mesmo da Grécia, é uma mentira de todo o tamanho (nem sequer se pode falar em faltar a verdade) essa informação é FALSA.

Nunca tivemos, desde 1920, indicadores economicos superiores aos da Irlanda. Quem quer que seja que o diga, está a mentir propositadamente. Não há sobre isto a mais pequena sombra de duvida. Nem sequer podemos considerar que o jornalista se enganou, nos anos. Está a mentir!

Porque porque o faz, ou quem lhe pagou, isso não sei, mas desconfio... :mrgreen:
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Quanto à questão da evasão fiscal, do funcionalismo público incompetente, dos escandalos nos salarios dos administradores,  aí não há nada a dizer. É evidente que os problemas existem. O que por outro lado nos dizem, é que Portugal, é hoje mais rico que aquilo que as estatisticas dizem. E como o problema se acentuou nos ultimos anos, quase que poderíamos concluir que a economia terá (teoricamente) crescido mais que o que as estatisticas demonstram.

Há alguns comentários engraçados. Eu gostava de saber qual é o país do mundo onde em tempo de crise, o numero de carros de topo de gama. Gama Alta-Alta, entra em declinio. Essa é uma realidade estatística de todos os países com economia de mercado. A Russia, nos piores dias da crise nos anos 90, era dos melhores mercados para os Mercedes de topo de gama, dos BMW ou dos Jaguar.

Noto no entanto que ninguém nos explica, por exemplo, porque é que a Irlanda (o tigre Celta) continua a ter uma percentagem de pobres maior que Portugal e que a Espanha ou a Grécia, continuem com taxas de desemprego muito maiores que a nossa(é engraçado como estas estatísticas nunca vêm a lume e quando vêm ninguém lhes liga).

Em certas alturas, determinado tipo de comentários soam a campanha eleitoral.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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ferrol

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Hai, PT, PT...
« Responder #2 em: Outubro 21, 2004, 11:05:04 am »
Hola PT: Un saudiño. ¿Que tal andamos de enlaces? Parece que seguimos sen indicar ningún onde confirmar as súas descualificacións.

Coma sempre, fiarse do que vostede nos di, ven sendo unha cuestión de fé... i eu que non vou a misa desde hai tempo...

Veña home, a cuidarse...
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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JNSA

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(sem assunto)
« Responder #3 em: Outubro 21, 2004, 11:25:11 am »
Ferrol, não percebo que incorrecções é que o Papatango disse.

Quanto ao PIB, ele tem razão - Portugal está mais próximo da Espanha, do que a Espanha da Alemanha.

Segundo estimativas de 2003
PIB per capita:
Portugal - 18,000$
Espanha - 22,000$
Alemanha - 27,600$

Quanto à taxa de desemprego, ele tem novamente razão - o desemprego em Portugal é inferior ao da Espanha (mas não ao da Irlanda, pelo menos em 2003).
Portugal - 6%
Espanha - 11,7%
Irlanda - 5%

Pode verificar isto no CIA Factbook, em http://www.cia.gov/cia/publications/factbook/
 

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ferrol

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pelotón de frente...
« Responder #4 em: Outubro 21, 2004, 11:40:56 am »
Lémbrolle que o artigo se refire ó "pelotón de frente" non a Alemaña.

Agora, segundo o que vostede entenda por "pelotón de frente" o articulista pode ou non ter razón no que escribe, polo que adxectivos maiúsculantes como "MENTIRA" e "FALSO", como nos pon PT, son cando menos esaxerados.

E o párrafo que subliña PT, dí simplemente que España está máis preto do pelotón de frente que Portugal e iso é tan certo como que España medrou máis que Portugal desde que o ano 1986, que é o que analiza o artigo.

E sigo crendo que un enlaciño de cando en vez por parte de PT, non enferma a ninguén.

Saudos.
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
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papatango

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« Responder #5 em: Outubro 21, 2004, 01:04:29 pm »
Na minha condição de utilizador do Forum Defesa, solicito ao utilizador Ferrol, em nome do direito de defesa do meu Bom Nome, que foi aqui posto em causa, que informe os utilizadores do seguinte:

1.
Onde foram produzidas desqualificações.

2.
Que razões tem o utilizador em causa, para duvidar da minha palavra.

3.
Onde, neste forum, estará alguma declaração ou informação falsa, que permita ao utilizador Ferrol, ajuizar sobre a minha honradez, ao duvidar dos numeros aqui apresentados.

4.
Em alternativa, solicito saber que razões tem o utilizador Ferrol, para duvidar das publicações da Editora Abril, nomeadamente do almanaque mundial 1986, onde são publicadas estatisticas internacionais.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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manuel liste

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(sem assunto)
« Responder #6 em: Outubro 21, 2004, 05:56:13 pm »
Los PIB per capita de los paises de la OCDE en el año 2003 pueden verse pulsando aquí:
http://www.oecd.org/dataoecd/48/5/2371372.pdf

Su evolución en años anteriores puede verse pulsando aquí:
 http://europa.eu.int/comm/eurostat/newcronos/reference/display.do?screen=detailref&language=en&product=EU_economy_finance&root=EU_economy_finance/economy/main/overview/yearlies/da/daa/daa10000

Mejor utilizar datos de la OCDE o de Eurostat que de la Cía, digo yo  :wink:
 

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ferrol

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Hooola PT...
« Responder #7 em: Outubro 22, 2004, 02:24:37 pm »
¿Que tal PT? Vaia mensaxe máis seria que me mandou. Desde logo da gusto velo así. Serio, firme, agardando un pequeno resbalón para caer con toda a súa lóxica sobre a víctima, neste caso o ferrol. Por certo, Ferrol é unha bonita vila do noroeste galego, asoballado durante centurias por "casteláns" e treboadas, jeje... e ferrol é o seu seguro servidor, un pequeno galego que participa neste foro. Así que xa sabe, Ferrol nome propio de vila, ferrol, nome de forista. Non confundamos o todo (Ferrol) coa parte (ferrol). Se tiger22 fala "polos portugueses" eu non me atrevo a falar nin polos ferrolanos. Gracias mil.

De todos xeitos, pídeme vostede razón das miñas verbas anteriores, e na honra da nosa crecente amizade e polo aprecio que lle teño, pois non me importa explicar o que faga falta.:

http://www.rae.es/
Citar
descalificar.
 (De des- y calificar).
 1. tr. Desacreditar, desautorizar o incapacitar.

Citação de: "PapaTango"
essa informação é FALSA.
Citação de: "PapaTango"
Está a mentir!
Citação de: "PapaTango"
Falso, absolutamente falso,
Para mín que estas expresións desautorizan os razoamentos do autor... ¿Interpretaríaos eu mal?

Citação de: "PapaTango"
Porque porque o faz, ou quem lhe pagou, isso não sei, mas desconfio...
E aquí o incapacita para opinar, xa que o autor se debe a intereses escuros, porque vostede desconfía del...

http://www.rae.es/
Citar
dudar.
 (Del lat. dubit?re).
 1. intr. Tener el ánimo perplejo y suspenso entre resoluciones y juicios contradictorios, sin decidirse por unos o por otros.
 2. intr. Desconfiar, sospechar de alguien o algo.
 3. tr. Dar poco crédito a una información que se oye.
¿Razóns para dubidar da súa palabra? Supoño que as mesmas que as súas para discuti-la miña. "Ánimo de polémica" sería unha boa explicación.

Citação de: "PapaTango"
segundo os dados da OCDE, e mesmo os da União Europeia, relativos ao PIB. Portugal, mesmo com a crise, está mais proximo de Espanha que a Espanha está da Alemanha, por exemplo.
Respondo cos datos do eurostat dados por Manuel Liste en forma de enlaces (grande invento este do enlace):
Citar
Purchase Power Parities, 2003
Germany....26.400
Spain.........23.300
Portugal.....18.300
E non me diga, por favor, que o PPP non ten que ver co PIB. As estatísticas son o menos claro que hai no mundo. Sempre unha estatística pode desbotar outra. Por eso é que dubido de TODOS os datos estatísticos que se dan, moito máis se non se indican as fontes e/ou un lugar para verificalas. ¿Que lle parece? :lol:

Siiiiigamos:
¿Declaracións falsas? Pois verá, entendo que como co-administrador do foro é vostede sequera responsable en parte dos contidos que na páxina se presentan ¿non sí?
Logo ¿podo facelo a vostede co-partícipe, senón patrocinador, do engadido do enlace a unha páxina externa ó foro onde claramente se pode ler "Olivença é terra portuguesa"? ¿Pensa vostede que esa non é unha declaración falsa?

Pero busquemos outra máis directa: En cada mensaxe adxunta un enlace á súa páxina na rede. Ben deseñada, pero que engade a confusión de poñer á Galicia dentro dun grupo que califica de "lingua portuguesa":
Citar
<meta name="Description" CONTENT="Site sobre as forças armadas dos países de lingua portuguesa">
Pero no foro de defensa.org, admite vostede que é o portugués o que ven do galego, admitindo logo que son dous idiomas distintos:
http://www.defensa.org/modules.php?name=Forums&file=viewtopic&t=2180&highlight=&sid=2e32ce5ed1efdc24984c6a2bea18bcdc
Citar
Nadie pone en cuestión que la lengua portuguesa tiene de una forma clarísima, su origen en el Gallego. La lengua de Galicia y de Portugal, solo se separan en el siglo XIII.
É curioso que segundo onde se escriba, as cousas parecen ter outra cor.

Citação de: "PapaTango"
(como normalmente se lhes refere ?La Junta de Extremadura? governada pelo Sr. Ibarra (Ein Reich, Ein Volk Ein Fuhrer)
¿Parécelle certa esta asociación de ideas? Porque lla vai ter que explicar ó medio millón de extremeños que votaron ó señor Ibarra.

Logo si quere lle poño varios máis...

¿Falamos da editora Abril? Perfecto:
¿pode ter o utilizador ferrol aceso en línea ós contidos do almanaque de 1986 da editora Abril?¿Pode ter acceso o usuario ferrol ás fontes utilizadas pola editorial abril para elaborar ese almanaque?¿Pode  ter o utilizador ferrol a seguridade de que a editorial non errou na transcripción dos datos, nin de que o utilizador PapaTango non os manipulou para facelos máis "agradables" ós resultados buscados?...¿Pode o utilizador ferrol crer o que non veu baseándose na palabra do utilizador PapaTango?

Repítollo unha vez máis PT. Unha idea, un enlace. Gracias.

E saudos a tod@s
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papatango

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« Responder #8 em: Outubro 23, 2004, 03:45:53 pm »
Este tema continua na pagina 4 do tema "Portugal e Espanha" por se afastar das questões económicas.
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... 75e2#13747

Naturalmente que qualquer outra questão sobre o texto apresentado, deve continuar neste tópico.

Cumprimentos
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