Programa de substituição do C-130

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1785 em: Julho 01, 2019, 08:34:18 pm »
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Airbus and the Organisation for Joint Armament Co-operation (OCCAR) announced on 1 July that they had signed a new Support contract for the A400M transport aircraft, replacing a previous agreement from 2016.

The A400M Global Support Step 2 contract includes all of the launch nations of Belgium, France, Germany, Luxembourg, Spain, Turkey, and the UK, replacing the Step 1 contract, which only covered France, Spain, and the UK.

E nos de vamos de KáCê. :-X

somos diferentes e mais espertos que os outros Países, enfim é o que temos por 827 milhões, estamos mesmos fod...s !

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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typhonman

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1786 em: Julho 01, 2019, 11:31:37 pm »
Hoje em Monte Real a conversa era toda se o KáCê que estava em Alverca ia lá aparecer para uma visita surpresa, até telefonemas para Alverca foram feitos à minha frente para saber se ainda lá estava, e então lá para o fim da tarde veio a informação que ele era para sair, não se sabe para onde, mas não chegou a descolar.

Ai o KaCê, mas que maravilha das maravilhas, vamos adquirir uma excelente aeronave, que vai estar em contradição com a estonteante demonstração de Força e de capacidades que a FAP de hoje em dia possui.

A FAP de hoje não é mais que simples e pálida sombra do que já foi.

A FAP de hoje, nem uma simples parelha de helis ligeiros possui para fazer umas evoluções acrobáticas, foi necessário recorrer a Espanha para tal, bem já num passado bem recente foi necessário recorrer a Espanha para que os donativos/ajudas humanitárias com destino a Moçambique para este País fossem enviadas, é triste !!

Mas também não é de estranhar pois Portugal, quando necessita de meios aéreos médios/pesados de asa fixa, para combater os FF, recorre sempre a Espanha e não só.

A FAP de hoje nem consegue colocar operacionais metade dos 101 de modo a empregar uma única, unidade como apoio ás FND na RCA.

A FAP de hoje em vez de equipar alguns dos helis vocacionados para CSAR vai gastar 53 milhões em helis, que muito provavelmente serão a versão armada dos " Kualitas ", mais uma excelente decisão de compra á semelhança do que vai acontecer com o 390.

A FAP de hoje em dia, com 67 anos de idade, está em linha com a situação operacional dos dois outros Ramos das FFAA, está nas lonas, não possui aeronaves devidamente equipadas quer para combate, transporte e instrução e sofre de uma falta atroz de pilotos .

Abraços

Sem dúvida, a capacidade de combate está em mínimos, faltam pilotos e aviões, mais detalhadamente:

-Possuímos caças de 4º geração, em pouca quantidade ( 25);
-Não se antevê a compra do F-35A, nos próximos tempos;
-Não possuímos armamento em quantidade e qualidade para os mesmos ( AIM-9X,AIM-120D,GBU-39,AGM-84,JSOW,HARM etc);
-Não possuímos helis de ataque/apoio táctico/evacuação (Tiger e UH-60M por exemplo);
-Não possuímos capacidade de AAR ( KC-767 ou MRTT);
-Não possuímos capacidade de transporte estratégico  ( A-400M), ( visto a possibilidade de países onde poderá ser necessário, como por exemplo, Venezuela,Angola,Moçambique,Timor etc);
-Não possuímos capacidade CSAR, ou está morta..;
-Não possuímos capacidade de defesa aérea das bases mais importantes ( a baixa e média altitude), por exemplo contra os Kalybr ( mísseis russos de cruzeiro);
-Não possuímos capacidade CI4;
-Não possuímos ER, nos Açores;
-Não possuímos capacidade de ELINT,EW ( a não ser alguma com os P-3C);
-Não há armamentos stand-off;
-Treino Básico e Avançado ( uma lástima);

Agora pergunto como é que temos 6000 pessoas na FAP para capacidades tão limitadas...

Cumprimentos,
« Última modificação: Julho 01, 2019, 11:32:37 pm por typhonman »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1787 em: Julho 02, 2019, 02:37:53 am »
Sem dúvida, a capacidade de combate está em mínimos, faltam pilotos e aviões, mais detalhadamente:

-Possuímos caças de 4º geração, em pouca quantidade ( 25);
-Não se antevê a compra do F-35A, nos próximos tempos;
-Não possuímos armamento em quantidade e qualidade para os mesmos ( AIM-9X,AIM-120D,GBU-39,AGM-84,JSOW,HARM etc);
-Não possuímos helis de ataque/apoio táctico/evacuação (Tiger e UH-60M por exemplo);
-Não possuímos capacidade de AAR ( KC-767 ou MRTT);
-Não possuímos capacidade de transporte estratégico  ( A-400M), ( visto a possibilidade de países onde poderá ser necessário, como por exemplo, Venezuela,Angola,Moçambique,Timor etc);
-Não possuímos capacidade CSAR, ou está morta..;
-Não possuímos capacidade de defesa aérea das bases mais importantes ( a baixa e média altitude), por exemplo contra os Kalybr ( mísseis russos de cruzeiro);
-Não possuímos capacidade CI4;
-Não possuímos ER, nos Açores;
-Não possuímos capacidade de ELINT,EW ( a não ser alguma com os P-3C);
-Não há armamentos stand-off;
-Treino Básico e Avançado ( uma lástima);

Agora pergunto como é que temos 6000 pessoas na FAP para capacidades tão limitadas...

Cumprimentos,

O "problema" é que muitas destas lacunas poderiam ser resolvidas recorrendo a meios em segunda-mão. Houvesse vontade para tal.
Outros teriam de ser meios novos, mas mesmo nestas situações nem sempre fazemos as aquisições mais inteligentes e lógicas.

Começando por cima:
-Os F-16 são o melhor que temos na FAP, e ficariam muito bem com um upgrade para V.
-Os F-35 não me parecem realistas nos próximos 10 anos, no entanto não é de descurar a operação de 12 unidades a partir de 2030 como forma de transição/obtenção de valências (operando em conjunto com os F-16V do PA I)
-Além da qualidade e quantidade, falta também variedade. Querermos usar JDAM para atacar todo o tipo de alvos terrestres e navais, parece-me imprudente. Existem armas especializadas por alguma razão, e mesmo que não fossem adquiridas quantidades astronómicas, pelo menos as suficientes para se criar rotinas em torno do seu uso, e como meio dissuasor.
-Os Tiger julgo que seriam muito caros, mas para nós bastava e sobrava uns quantos AH-1Z. Podem inclusive ser operados a partir de navios tipo LPD/LHD. O UH-60 parece-me a escolha mais executável, especialmente havendo em segunda-mão. Eu até iria mais longe, em vez dos UH-60, adquirir-se logo SH-60, assim a mesma esquadrilha de helicópteros estaria apta para dar resposta aos três ramos.
-Não há dúvidas quanto à necessidade de um MRTT ou semelhante. E a capacidade de transportar pessoal é uma mais valia.
-A-400 + KC-390 ou C-130 seria a opção mais favorável, apesar de originar duas linhas de manutenção.
-CSAR, passaria por: primeiro fazer um upgrade a todos os Merlin para esta capacidade e segundo, partilhar esta missão com os UH/SH-60.
-Capacidade AA, parece-me executável com meios em segunda-mão. Mais concretamente uns Patriot PAC-2, uns M-167 Vulcan e eventualmente uns Avenger. Em alternativa, e havendo dinheiro, podia-se optar por meios novos como o Nasams, entre outros. Igualmente importante, radares 3D móveis, como o Sentinel.
-1 ou 2 aeronaves AEW também dariam jeito.
-Mísseis de cruzeiro para os F-16 e P-3, excelentes meios dissuasores.
-UAVs, de diversas dimensões, e incluindo UCAVs. 6/8 Predator C Avenger, 2 MQ-4 Tritton, 6 UAVs de média dimensão... assim se combate a falta de pilotos em certos domínios.
 

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Lightning

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1788 em: Julho 02, 2019, 07:51:55 am »
Agora pergunto como é que temos 6000 pessoas na FAP para capacidades tão limitadas...

Acho que é mais 5000, mas adiante.
Porque excepto o efectivo das esquadras de voo, o restante quadro de pessoal não altera com o tipo e número de aeronaves existentes.

Os PA têm na mesma que fazer segurança, os Opsas e controladores têm que existir para a pista estar funcional, na cozinha tem que ter cozinheiros, nos escritórios tem que ter pessoal administrativo, etc.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1789 em: Julho 02, 2019, 10:12:18 am »
Agora pergunto como é que temos 6000 pessoas na FAP para capacidades tão limitadas...

Acho que é mais 5000, mas adiante.
Porque excepto o efectivo das esquadras de voo, o restante quadro de pessoal não altera com o tipo e número de aeronaves existentes.

Os PA têm na mesma que fazer segurança, os Opsas e controladores têm que existir para a pista estar funcional, na cozinha tem que ter cozinheiros, nos escritórios tem que ter pessoal administrativo, etc.

E quantos desses 5000 estão no Estado Maior da FAP? ::) ::)

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1790 em: Julho 02, 2019, 03:12:17 pm »
E quantos desses 5000 estão no Estado Maior da FAP? ::) ::)

Se ao dizeres Estado-Maior queres dizer tudo o que existe no complexo de Alfragide, Estado-Maior, os Comandos (excepto CA), as Direcções, a UAL (Unidade de Apoio Lisboa) ex-Grupo de Apoio do EMFA. Não deve andar longe de 1000.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1791 em: Julho 02, 2019, 03:19:23 pm »
1000 pessoas... isso não podia estar tudo debaixo de um comando conjunto entre os 3 ramos? Mais parece uma Força Administrativa, com alguns aviõezitos pelo meio.
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1792 em: Julho 02, 2019, 03:52:45 pm »
Gostava de saber é o rácio entre unidades de combate (aqueles andam com o dedo no gatilho) vs unidades de apoio (logística e afins)
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1793 em: Julho 02, 2019, 05:05:19 pm »
Pelo menos no Exército as unidades de apoio estão bem piores que as operacionais...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1794 em: Julho 02, 2019, 05:57:38 pm »
1000 pessoas... isso não podia estar tudo debaixo de um comando conjunto entre os 3 ramos?

Isso é o EMGFA certo?  :mrgreen:
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1795 em: Julho 02, 2019, 06:15:15 pm »
E quantos desses 5000 estão no Estado Maior da FAP? ::) ::)

Se ao dizeres Estado-Maior queres dizer tudo o que existe no complexo de Alfragide, Estado-Maior, os Comandos (excepto CA), as Direcções, a UAL (Unidade de Apoio Lisboa) ex-Grupo de Apoio do EMFA. Não deve andar longe de 1000.

Se forem 1000 só prova que estamos mesmo a brincar com a DN da Nação !
Então em Alfragide a FAP tem 1/6 do seu efectivo, isto se forem 6000 que eu duvido e acho que são menos ,o que ainda piora o figurino, o remanescente, também em abono da verdade, é mais que suficiente para as 80 e poucas aeronaves que possuímos, e contando que todas estejam operacionais o que não acontece nunca , portanto estamos bem, desde que haja pilim para os ordenados, tudo bem !

Abraços

« Última modificação: Julho 03, 2019, 04:41:28 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1796 em: Julho 02, 2019, 06:18:25 pm »
1000 pessoas... isso não podia estar tudo debaixo de um comando conjunto entre os 3 ramos?

Isso é o EMGFA certo?  :mrgreen:

um milhar para coordenar as acções/missões da FAP, será que ainda haverá generais que pensam que ainda estamos em Guerra ????
 :conf: :nice:

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1797 em: Julho 02, 2019, 06:52:06 pm »
1000 pessoas... isso não podia estar tudo debaixo de um comando conjunto entre os 3 ramos?

Isso é o EMGFA certo?  :mrgreen:

A questão é mais, quantas dessas pessoas estão a executar funções duplicadas entre os diversos estados maiores? É que num país onde não se abrem vagas para pilotos por a sua formação ser "cara", acho um desperdício de verba este dinheiro ser gasto num excesso de pessoal administrativo que a certo ponto já não contribuem em nada para a operacionalidade da força aérea.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1798 em: Julho 02, 2019, 08:09:33 pm »
E quantos desses 5000 estão no Estado Maior da FAP? ::) ::)

Se ao dizeres Estado-Maior queres dizer tudo o que existe no complexo de Alfragide, Estado-Maior, os Comandos (excepto CA), as Direcções, a UAL (Unidade de Apoio Lisboa) ex-Grupo de Apoio do EMFA. Não deve andar longe de 1000.

Se forem 1000 só prova que estamos mesmo a brincar com a DN da Nação !
Então em Alfragide a FAP tem 1/6 do seu efectivo, isto se forem 6000 que eu duvido e acho que são menos ,o que ainda piora o figurino, o remanescente, também em abono da verdade, é mais que suficiente para as 80 e poucas aeronaves que possuímos, e contando que todas estejam operacionais o que não acontece nunca , portanto estamos bem, desde que haja pilim para os ordenados, tudo bem !

Abraços

A questão é mesmo essa, alguém viu militares na rua a lutar por melhores equipamentos ?

Sempre foi a questão salarial.

Enquanto chover ao fim do mês, tanto faz ter A-119 como UH-60.

 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1799 em: Julho 02, 2019, 09:18:51 pm »
Porque essa é uma necessidade básica.

Os putos lá em casa não comem A119 nem vão para a escola de UH-60...
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