Unir os Pontos

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Cabeça de Martelo

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1050 em: Janeiro 30, 2024, 03:51:16 pm »
Discordo da última parte, ele é Jesuíta, como tal é impossível ser homem inculto, analfabeto nas ciências humanas, histórias e culturais que moldaram o ocidente.

Na questão da relação da Igreja aos Católicos mais fervorosos, eu tenho um desses a 5 metros de mim (emprego). É daqueles que participa ativamente na Igreja, vai todas as semanas à missa, etc; e é gay encontrando-se numa relação com um outro indivíduo à anos. Segundo ele o que não faltam são casos assim na Igreja...e quem sou eu para o desdizer?!

E, no entanto, o teu amigo gay tem estatiscamente pouca probablidade de se reproduzir e passar religião para a geração seguinte. A maioria das religiões, nos seus costumes, dogmas e escrituras estão repletas de promoção à fertilidade. Até diria que é um ponto central das religiões Abraâmicas. O teu amigo à 50 ou 100 anos era provável que mesmo sendo homossexual, se reproduzisse.
Muitas vezes a "tática" dos homosexuais (não confundir com os bisexuais) era casarem com uma mulher e terem filhos (e se recuarmos 50 anos provavelmente tinham uns 8 ou 9) e depois tinham um ou vários amantes homens.

Hoje em dia se quiserem têm filhos à mesma. Eu conheço vários casos de casais gays/lésbicas com filhos, uns porque foram pais/mães antes de se assumirem, outros adotaram e ainda outros recorreram a inseminação artificial.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1051 em: Fevereiro 01, 2024, 07:36:18 am »
Em última análise, a Igreja somos nós. PQP o bergoglio.

Excomumgado. PDM  :mrgreen:
A xenofobia é a religião dos ignorantes.

É mais fácil culpar os outros do que encarar os próprios fracassos.
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1052 em: Fevereiro 01, 2024, 09:15:58 am »
Porque é que o cabeça está a falar dele próprio na terceira pessoa?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1053 em: Fevereiro 01, 2024, 11:10:29 am »
Citação de: Evocati
A maioria das religiões, nos seus costumes, dogmas e escrituras estão repletas de promoção à fertilidade. Até diria que é um ponto central das religiões Abraâmicas. O teu amigo à 50 ou 100 anos era provável que mesmo sendo homossexual, se reproduzisse.

Eu diria que todas as religiões Abraamicas (judeus muçulmanos e cristãos) se preocupam de sobremaneira com a questão da fertilidade.
No entanto acredito que esse é um problema de todas as religiões. Até mesmo das civilizações sul americanas, que ofereciam milhares de crianças em sacrificio para aplacar os deuses.

A questão da moral sexual está sempre a aparecer em vários tópicos, também por causa dos problemas com a igreja, nomeadamente a católica, ainda que este tipo de práticas esteja muito longe de ser exclusivo dos católicos  - muito, mas muito pelo contrário.

Para lá das religiõe Abraamicas, e da moral sexual judaico-cristã (essencialmete baseada em Levitico ... "não te deitarás com homem como deitas com mulher) não podemos esquecer a moral sexual greco-romana, que na prática foi pelo menos parcialmente adotada pela igreja ortodoxa.

Hoje em dia, faz-nos muita confusão, mas a realidade é que os gregos (e aqui generalizo) tinham um comportamento sexual que hoje seria completamente desviante.
Os principais parceiros sexuais dos cidadãos gregos (fossem de Atenas e das cidades suas aliadas, fossem da liga do Peloponeso liderada por Esparta) não eram mulheres eram homens.

Depois nas preferências, a acreditar em interpretações de relatos de historiadores da época vinham as cabras e as ovelhas.
As mulheres vinham depois, e no fim da lista (digo eu, que as cabras e ovelhas nunca podiam alegar dor de cabeça).

Mas até os gregos perceberam que por muito que tentassem, nem os homens gregos, nem as cabras nem as ovelhas, produziam gregozinhos pequenininhos para crescerem e irem para a tropa. Portanto, tinham que fazer o sacrificio caso contrário acabava a Grécia.

Isto não era um problema menor. A maior parte da população das cidades-estado gregas tinha uma maioria de população escrava e de estrangeiros de outras cidades (Metecos) que não possuiam direitos politicos, ainda que de resto fossem iguais aos gregos.
A questão da população masculina era importante, pelo que não deveria ser sujeita à influência nociva das mulheres, vistas nas sociedades patriarcais gregas como algo de corrupto e negativo.

Isto pode parecer (e parece) absurdo nos dias de hoje, mas a realidade é que muitos conceitos transitaram até aos dias de hoje ...



Costumo lembrar o exemplo do Islão...
Uma religião que como outras, condena praticas entre pessoas do mesmo sexo...

Mas depois há coisas que não batem certo...
O Islão considera que cada homem pode ter até quatro mulheres legítimas e um número de concubinas que dependerá da sua capacidade para as sustentar.
O Islão promove esta prática, sendo considerado um ato de responsabilidade, quando uma mulher fica viuva, toma-la como concubina, para a proteger.

Mas, isto é em grande parte baseado num mito de que haveria sete mulheres para cada homem, e que cada homem teria direito ao seu pequeno rebanho de mulheres.  Na realidade não é assim e mesmo se na antiguidade, morressem muitos homens com as guerras, a quantidade de mulheres não era assim tão superior à de homens.
Esta questão levanta uma pergunta... Quantos muçulmanos não têm mulher nenhuma ? E se não têm mulher nenhuma como é que fazem ?

A própria religião, aponta para a criação de uma situação em que grande parte dos homens não tem parceiro sexual do sexo feminino.
Depois, temos outra característica do Corão, que é a de afirmar que Deus desculpa tudo. E se um homem for forçado a fazer uma coisa que em principio vai contra a vontade de Deus, caso seja mesmo necessário e não haja outra opção, Deus desculpa.

Isto é utilizado como justificação para o terrorismo islâmico, em que há quem defenda que Deus dá o paraiso a quem morrer por ele.
Deus desculpa tudo...

Por isso, as práticas dos beduinos, de ter relações com crianças do sexo masculino, desde que não tivessem desenvolvido pelo no corpo, é referida por vários historiadors do tema. Na antiguidade, o conceito de pedofilia não existia e aparentemente, até aos dias de hoje, as práticas continuam a ser aceites. A pedofilia na igreja, não é por isso exclusiva, é apenas alvo da comunicação social...

A maior pressão sobre a igreja católica é facilmente identificavel. As criticas a alguns religiosos já existiam há muitos anos nos Estados Unidos, mas quando Barak Obama chegou ao poder, os conservadores católicos estavam entre os seus maiores opositores. É nessa altura que a pressão aumenta de forma devastadora e se transforma numa questão a nível nacional.

Os americanos acabam por levar a Europa atrás e os movimentos LGBT...Z aproveitam para bater nos conservadores, porque afinal eles são dos principais críticos desses movimentos.


O problema, é um problema de percepção. Ou seja, o problema existe porque aparece na comunicação social e é do conhecimento de todos, mas na realidade é algo muito mais complexo e muito mais complicado.
Estamos numa situação, em que se considera a possibilidade de, aceitar à vista de todos, aquilo que durante milénios foi a prática comum.

E é isso que irrita tanta gente.
Não é que as praticas existam, é que elas sejam reconhecidas.
Preferimos não falar das coisas, mesmo sabendo que os problemas existem. Preferimos olhar para o lado, e depois ficamos irritados quando somos obrigados a falar do que preferiamos que ficasse no armário.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1054 em: Fevereiro 01, 2024, 11:17:56 am »
Porque é que o cabeça está a falar dele próprio na terceira pessoa?

Sim bebe, que tu queres festa já eu sei. Vai mas é chorar para a porta da prisão a exigir a libertação imediata do Macaco! FCP, FCP, à grand'a portista!


















PS: senhores moderadores, peço alguma clemência para o companheiro P44, porque a resposta não será a mais "agradável". Obrigado!
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Re: Unir os Pontos
« Responder #1055 em: Fevereiro 01, 2024, 11:54:12 am »
Porque é que o cabeça está a falar dele próprio na terceira pessoa?

Sim bebe, que tu queres festa já eu sei. Vai mas é chorar para a porta da prisão a exigir a libertação imediata do Macaco! FCP, FCP, à grand'a portista!


















PS: senhores moderadores, peço alguma clemência para o companheiro P44, porque a resposta não será a mais "agradável". Obrigado!

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1056 em: Fevereiro 04, 2024, 04:52:15 pm »
Citação de: Evocati
A maioria das religiões, nos seus costumes, dogmas e escrituras estão repletas de promoção à fertilidade. Até diria que é um ponto central das religiões Abraâmicas. O teu amigo à 50 ou 100 anos era provável que mesmo sendo homossexual, se reproduzisse.

Eu diria que todas as religiões Abraamicas (judeus muçulmanos e cristãos) se preocupam de sobremaneira com a questão da fertilidade.
No entanto acredito que esse é um problema de todas as religiões. Até mesmo das civilizações sul americanas, que ofereciam milhares de crianças em sacrificio para aplacar os deuses.

A questão da moral sexual está sempre a aparecer em vários tópicos, também por causa dos problemas com a igreja, nomeadamente a católica, ainda que este tipo de práticas esteja muito longe de ser exclusivo dos católicos  - muito, mas muito pelo contrário.

Para lá das religiõe Abraamicas, e da moral sexual judaico-cristã (essencialmete baseada em Levitico ... "não te deitarás com homem como deitas com mulher) não podemos esquecer a moral sexual greco-romana, que na prática foi pelo menos parcialmente adotada pela igreja ortodoxa.

Hoje em dia, faz-nos muita confusão, mas a realidade é que os gregos (e aqui generalizo) tinham um comportamento sexual que hoje seria completamente desviante.
Os principais parceiros sexuais dos cidadãos gregos (fossem de Atenas e das cidades suas aliadas, fossem da liga do Peloponeso liderada por Esparta) não eram mulheres eram homens.

Depois nas preferências, a acreditar em interpretações de relatos de historiadores da época vinham as cabras e as ovelhas.
As mulheres vinham depois, e no fim da lista (digo eu, que as cabras e ovelhas nunca podiam alegar dor de cabeça).

Mas até os gregos perceberam que por muito que tentassem, nem os homens gregos, nem as cabras nem as ovelhas, produziam gregozinhos pequenininhos para crescerem e irem para a tropa. Portanto, tinham que fazer o sacrificio caso contrário acabava a Grécia.

Isto não era um problema menor. A maior parte da população das cidades-estado gregas tinha uma maioria de população escrava e de estrangeiros de outras cidades (Metecos) que não possuiam direitos politicos, ainda que de resto fossem iguais aos gregos.
A questão da população masculina era importante, pelo que não deveria ser sujeita à influência nociva das mulheres, vistas nas sociedades patriarcais gregas como algo de corrupto e negativo.

Isto pode parecer (e parece) absurdo nos dias de hoje, mas a realidade é que muitos conceitos transitaram até aos dias de hoje ...



Costumo lembrar o exemplo do Islão...
Uma religião que como outras, condena praticas entre pessoas do mesmo sexo...

Mas depois há coisas que não batem certo...
O Islão considera que cada homem pode ter até quatro mulheres legítimas e um número de concubinas que dependerá da sua capacidade para as sustentar.
O Islão promove esta prática, sendo considerado um ato de responsabilidade, quando uma mulher fica viuva, toma-la como concubina, para a proteger.

Mas, isto é em grande parte baseado num mito de que haveria sete mulheres para cada homem, e que cada homem teria direito ao seu pequeno rebanho de mulheres.  Na realidade não é assim e mesmo se na antiguidade, morressem muitos homens com as guerras, a quantidade de mulheres não era assim tão superior à de homens.
Esta questão levanta uma pergunta... Quantos muçulmanos não têm mulher nenhuma ? E se não têm mulher nenhuma como é que fazem ?

A própria religião, aponta para a criação de uma situação em que grande parte dos homens não tem parceiro sexual do sexo feminino.
Depois, temos outra característica do Corão, que é a de afirmar que Deus desculpa tudo. E se um homem for forçado a fazer uma coisa que em principio vai contra a vontade de Deus, caso seja mesmo necessário e não haja outra opção, Deus desculpa.

Isto é utilizado como justificação para o terrorismo islâmico, em que há quem defenda que Deus dá o paraiso a quem morrer por ele.
Deus desculpa tudo...

Por isso, as práticas dos beduinos, de ter relações com crianças do sexo masculino, desde que não tivessem desenvolvido pelo no corpo, é referida por vários historiadors do tema. Na antiguidade, o conceito de pedofilia não existia e aparentemente, até aos dias de hoje, as práticas continuam a ser aceites. A pedofilia na igreja, não é por isso exclusiva, é apenas alvo da comunicação social...

A maior pressão sobre a igreja católica é facilmente identificavel. As criticas a alguns religiosos já existiam há muitos anos nos Estados Unidos, mas quando Barak Obama chegou ao poder, os conservadores católicos estavam entre os seus maiores opositores. É nessa altura que a pressão aumenta de forma devastadora e se transforma numa questão a nível nacional.

Os americanos acabam por levar a Europa atrás e os movimentos LGBT...Z aproveitam para bater nos conservadores, porque afinal eles são dos principais críticos desses movimentos.


O problema, é um problema de percepção. Ou seja, o problema existe porque aparece na comunicação social e é do conhecimento de todos, mas na realidade é algo muito mais complexo e muito mais complicado.
Estamos numa situação, em que se considera a possibilidade de, aceitar à vista de todos, aquilo que durante milénios foi a prática comum.

E é isso que irrita tanta gente.
Não é que as praticas existam, é que elas sejam reconhecidas.
Preferimos não falar das coisas, mesmo sabendo que os problemas existem. Preferimos olhar para o lado, e depois ficamos irritados quando somos obrigados a falar do que preferiamos que ficasse no armário.

Não tenho acesso ou tempo para investigar fontes primárias, mas este vídeo de um historiador com alta reputação e amplamente reconhecido diz exatamente o contrário. A homossexualidade não era comum na Grécia e não era de todo algo aceitável. Isso é um mito histórico originado de universidade americanas que de alguma de maneira se entranhou na cultura ou história "popular".


"Se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma." - Padre António Vieira
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1057 em: Fevereiro 04, 2024, 07:47:52 pm »
As religiões são um cancro da humanidade.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Unir os Pontos
« Responder #1058 em: Fevereiro 04, 2024, 07:51:31 pm »
Discordo da última parte, ele é Jesuíta, como tal é impossível ser homem inculto, analfabeto nas ciências humanas, histórias e culturais que moldaram o ocidente.

Na questão da relação da Igreja aos Católicos mais fervorosos, eu tenho um desses a 5 metros de mim (emprego). É daqueles que participa ativamente na Igreja, vai todas as semanas à missa, etc; e é gay encontrando-se numa relação com um outro indivíduo à anos. Segundo ele o que não faltam são casos assim na Igreja...e quem sou eu para o desdizer?!

E, no entanto, o teu amigo gay tem estatiscamente pouca probablidade de se reproduzir e passar religião para a geração seguinte. A maioria das religiões, nos seus costumes, dogmas e escrituras estão repletas de promoção à fertilidade. Até diria que é um ponto central das religiões Abraâmicas. O teu amigo à 50 ou 100 anos era provável que mesmo sendo homossexual, se reproduzisse.
Muitas vezes a "tática" dos homosexuais (não confundir com os bisexuais) era casarem com uma mulher e terem filhos (e se recuarmos 50 anos provavelmente tinham uns 8 ou 9) e depois tinham um ou vários amantes homens.

Hoje em dia se quiserem têm filhos à mesma. Eu conheço vários casos de casais gays/lésbicas com filhos, uns porque foram pais/mães antes de se assumirem, outros adotaram e ainda outros recorreram a inseminação artificial.
Estás a confundir a estrada da Beira com a beira da estrada. Eu estou a explicar o comportamento de homens e mulheres homosexuais antes de poderem assumir a sua orietação sexual como podem fazer hoje. Embora seja verdade que os casais homosexuais possam continuar a ter filhos hoje em dia de outras formas, a probabilidade de o fazerem continua mais baixa do que num casal heterosexual por uma variedade de razões (uma ou outra pode ser resolvida com a maior tolerância aos casais homosexuais mas as restantes não).
« Última modificação: Fevereiro 04, 2024, 08:13:09 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1059 em: Fevereiro 04, 2024, 08:15:19 pm »
As religiões são um cancro da humanidade.
O ódio irracional pelos outros é um cancro, especialmente porque é principalmente auto-ódio de quem se olha no espelho
A xenofobia é a religião dos ignorantes.

É mais fácil culpar os outros do que encarar os próprios fracassos.
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1060 em: Fevereiro 04, 2024, 08:45:07 pm »
As religiões são um cancro da humanidade.
O ódio irracional pelos outros é um cancro, especialmente porque é principalmente auto-ódio de quem se olha no espelho

O ódio ódio racional não é cancro: é auto-defesa.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1061 em: Fevereiro 04, 2024, 11:01:26 pm »
Apenas os covardes vivem em medo constante e apenas os  esquizofrênicos vivem com medo de inimigos imaginários
« Última modificação: Fevereiro 04, 2024, 11:01:59 pm por obviamente »
A xenofobia é a religião dos ignorantes.

É mais fácil culpar os outros do que encarar os próprios fracassos.
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1062 em: Fevereiro 05, 2024, 12:26:22 am »
Citação de: Evocati
Não tenho acesso ou tempo para investigar fontes primárias, mas este vídeo de um historiador com alta reputação e amplamente reconhecido diz exatamente o contrário. A homossexualidade não era comum na Grécia e não era de todo algo aceitável. Isso é um mito histórico originado de universidade americanas que de alguma de maneira se entranhou na cultura ou história "popular".

Eu compreendo que não tenhamos muitas vezes tempo para estudar as coisas, no entanto, nunca tinha ouvido este senhor, não sei se é reputado, renomeado ou o que quer que seja.

O que posso afirmar é que pelo que vi, e confesso que depois de cinco minutos, saltei o video e vi apenas uns excertos, nada do que aqui se afirma tem o que quer que seja a ver com o fato de haver ou não haver comportamentos homossexuais na Grécia.

A questão é muito complexa e dava pano para mangas e podia tornar-se chata.

É tão complexa, que o próprio video que nos colocou, confunde comportamentos homosexuais e mistura relações homosexuais com relações amorosas, que poderão ou não ter desenvolvimento sexual.

Os  comportamentos em causa, estão mais que estudados e dissecados, foram objeto de análise e referência por historiadores (que como o video refere) até se dedicavam a determinar se uma relação entre dois homens era de carater meramente sexual, ou se existia uma deriva afetiva.

Nas academias militares, estuda-se o caso mais conhecido, que é o das forças  militares da cidade-estado de Tebas, em que se juntavam amantes por se achar que eles assim combatiam melhor.

Talvez a mais vocal de todas as criticas às práticas dos gregos, já depois de Jesus Cristo ter andado pela terra e de se tentar impor a moral sexual judaico cristã (plasmada em Levitico - "não te deitarás com homem como com mulher" ) aos gregos, seja a própria Biblia cristã.
Isto ocorre no novo testamento, nas Epístolas de Paulo, ou cartas de Paulo aos Corintios (entenda-se, Gregos)

As referências ao comportamento sexual dos gregos vão do século VIII AC ao século I DC.

E posso estar enganado, mas tenho a impressão de que naqueles tempos não havia universidades americanas, nem consta que o apóstolo Paulo tivesse passado por Harvard, Yale ou Princeton.


De um lado temos a esquerda maluca americana, que realmente polui a mentes das pessoas nas universidades, mas do outro temos a não menos pérfida direita religiosa americana, que proibe os filhos de estudarem a Teoria da Evolução, porque o senhor Deus criou os dinossauros e os homems ao mesmo tempo, e depois, o Adão teve que derrotar os Tiranossauros à pedrada ...  :mrgreen:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Evocati

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1063 em: Fevereiro 05, 2024, 02:35:35 pm »
Citação de: Evocati
Não tenho acesso ou tempo para investigar fontes primárias, mas este vídeo de um historiador com alta reputação e amplamente reconhecido diz exatamente o contrário. A homossexualidade não era comum na Grécia e não era de todo algo aceitável. Isso é um mito histórico originado de universidade americanas que de alguma de maneira se entranhou na cultura ou história "popular".

Eu compreendo que não tenhamos muitas vezes tempo para estudar as coisas, no entanto, nunca tinha ouvido este senhor, não sei se é reputado, renomeado ou o que quer que seja.

O que posso afirmar é que pelo que vi, e confesso que depois de cinco minutos, saltei o video e vi apenas uns excertos, nada do que aqui se afirma tem o que quer que seja a ver com o fato de haver ou não haver comportamentos homossexuais na Grécia.

A questão é muito complexa e dava pano para mangas e podia tornar-se chata.

É tão complexa, que o próprio video que nos colocou, confunde comportamentos homosexuais e mistura relações homosexuais com relações amorosas, que poderão ou não ter desenvolvimento sexual.

Os  comportamentos em causa, estão mais que estudados e dissecados, foram objeto de análise e referência por historiadores (que como o video refere) até se dedicavam a determinar se uma relação entre dois homens era de carater meramente sexual, ou se existia uma deriva afetiva.

Nas academias militares, estuda-se o caso mais conhecido, que é o das forças  militares da cidade-estado de Tebas, em que se juntavam amantes por se achar que eles assim combatiam melhor.

Talvez a mais vocal de todas as criticas às práticas dos gregos, já depois de Jesus Cristo ter andado pela terra e de se tentar impor a moral sexual judaico cristã (plasmada em Levitico - "não te deitarás com homem como com mulher" ) aos gregos, seja a própria Biblia cristã.
Isto ocorre no novo testamento, nas Epístolas de Paulo, ou cartas de Paulo aos Corintios (entenda-se, Gregos)

As referências ao comportamento sexual dos gregos vão do século VIII AC ao século I DC.

E posso estar enganado, mas tenho a impressão de que naqueles tempos não havia universidades americanas, nem consta que o apóstolo Paulo tivesse passado por Harvard, Yale ou Princeton.


De um lado temos a esquerda maluca americana, que realmente polui a mentes das pessoas nas universidades, mas do outro temos a não menos pérfida direita religiosa americana, que proibe os filhos de estudarem a Teoria da Evolução, porque o senhor Deus criou os dinossauros e os homems ao mesmo tempo, e depois, o Adão teve que derrotar os Tiranossauros à pedrada ...  :mrgreen:

Apelo que assista ao vídeo todo. Nunca referi que comportamentos homossexuais ou a homossexualidade em si não existia na Grécia, simplesmente não era tão comum como é agora descrito ou sequer remotamente aceitável.

Ainda, achar que todos os gregos se comportavam de forma igual é uma falácia histórica enorme. Os costumes e cultura variavam muito de cidade para cidade.

"Se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma." - Padre António Vieira
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1064 em: Fevereiro 05, 2024, 04:09:23 pm »
Citação de: Evocati
Apelo que assista ao vídeo todo. Nunca referi que comportamentos homossexuais ou a homossexualidade em si não existia na Grécia, simplesmente não era tão comum como é agora descrito ou sequer remotamente aceitável.

Ainda, achar que todos os gregos se comportavam de forma igual é uma falácia histórica enorme. Os costumes e cultura variavam muito de cidade para cidade.

Veja... Eu não precisei de ver o video todo para entender o que o autor pretendia afirmar.
E não o fiz, porque eu estou de acordo com o que ele diz.

A questão é como disse muito complexa ...

E prende-se com o problema de quando falamos neste tipo de comportamentos, estarmos a falar de duas morais sexuais diferentes e que não têm ligação entre si em muitos casos.

Os atuais movimentos LGBTxpto pretendem afirmar que existe um precedente para casamentos entre pessoas do mesmo sexo e procuram legitimar essas posições com a reallidade da sexualidade no mundo greco-romano.

Isso é um absurdo, porque aquilo que eles querem fazer, é introduzir a aceitação de comportamentos sexuais que eram comuns na moral greco-romana, no mundo onde prevalece a moral sexual judaico-cristã.

Eu já aqui referi a questão, nomeadamente na questão da guerra da Ucrânia e na propaganda russa contra o ocidente, em que os russos acusam os europeus e os americanos de serem todos maricas.

Com a devida ressalva e pedido de desculpas por utilização de expressões mais ou menos próximas do vernáculo, eu chamo à atenção para o seguinte:

Nós no mundo ocidental, chamamos maricas a coisas diferentes daquilo a que os países de cultura Ortodoxa, influenciada pela moral sexual greco-romana definem como maricas.

Um russo por exemplo, pode estar a ter relações com outro homem, na posição dita de ativa ou de penetração do outro. Essa atividade sexual, é vista pelo russo como um ato de punição e humilhação e não uma ato homosexual.
Portanto, se você chamar o russo de maricas, ele vai ficar indignado e vai achar que você o insultou.

Mesmo o humilhado, se for forçado a assumir a posição passiva, caso declare que não gostou da humilhação, será visto como vítima, mas não como maricas.

A moral sexual greco-romana -  que aí sim, as universidades americanas e a esquerda destrambelhada dos dias de hoje nos querem vender como uma coisa muito bonita -  é (pelo contrário), cruel, criminosa, porque aceita a humilhação, e a pedofilia como fazendo parte dos preceitos em que se baseia essa mesma moral.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...