A-400 M

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ShadIntel

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« Responder #120 em: Julho 26, 2009, 03:47:12 pm »
Caso o Reino Unido avance com a compra de mais C-17 e modernização dos C-130 da RAF, duvido que tenham mais do que uma participação simbólica no resto do programa A400M, com uma reducção drástica do número de aeronaves. O único motivo para não abandonarem totalmente o programa seria a protecção do emprego nas fábricas do País de Gales.

Com a França e a Alemanha a ponderar também a possível reducção das suas encomendas, a única esperança de salvar o programa é o sucesso de um hipotético primeiro voo nos próximos meses.

Embora seja uma visão um pouco simplista e utópica das relações entre os dois continentes, gosto desta ideia publicada no New York Times umas semanas atrás:

Citar
There may be a solution: If the Europeans swallowed their pride and bought American military transport planes, then maybe the U.S. Air Force could stifle its own protectionist urges and award a much-disputed $40 billion contract for aerial refueling tankers to EADS and its U.S. partner, Northrop Grumman.

The Europeans have a refueling tanker, the A330-200, that is already up and flying. The Americans have well-tested military transport planes. Why reinvent the wheel?

Surely, burden-sharing is what the trans-Atlantic alliance is all about. Why should the United States and Europe duke it out for orders when, in another 20 years, they will both be desperate to save their defense industries from being overtaken by China and India?

The point isn’t to chip away at one aerospace industry at the expense of the other, but rather to save them both. Letting politics dictate business decisions — or tying down political projects with commercial contracts — isn’t the way to go. The A400M is one example.
 

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« Responder #121 em: Julho 26, 2009, 06:48:30 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "nelson38899"
tem razão

 :wink: , mas as suas outras hipoteses são todas possiveis, umas mais e outras menos, mas todas possiveis.

Eu pessoalmente penso que se não comprarmos o A400M, então deve ser o C-130J, porque o Antonov além de ser Russo é muito grande, o C-17 também é muito grande e o Embraer é pequeno, só se o aumentarem.


 Caro amigo que avião da EMBRAER você se refere, pois se for o KC-390, ele fará tudo que o C-130J faz de maneira mais rápida e ouso dizer que até melhor, e será mais barato de adiquirir, de manutenção mais barata pois sera turbofan e terá apenas dois motores o que reduz drasticamente os custo de manutenção.
Viva os Paises Lusofonos!

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Get_It

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« Responder #122 em: Julho 27, 2009, 03:21:49 am »
Citação de: "Leonardo Besteiro"
Caro amigo que avião da EMBRAER você se refere, pois se for o KC-390, ele fará tudo que o C-130J faz de maneira mais rápida e ouso dizer que até melhor, e será mais barato de adiquirir, de manutenção mais barata pois sera turbofan e terá apenas dois motores o que reduz drasticamente os custo de manutenção.

Redundância. Duplicação de meios. É nisso que penso quando leio ou ouço a alguém a referir no C-390 para a FAP. No actual modo operacional não faz sentido estar a adquirir uma aeronave como o C-390 quando já temos o C-295 para complementar os C-130 (seja H, J, T, V, X ou Z).

Manutenção mais barata? Temos de olhar também para os custos operacionais.

Vou tentar encontrar uma página, acho que neste mesmo tópico, onde até tinha explicado este ponto de vista.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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« Responder #123 em: Julho 27, 2009, 07:46:14 pm »
Primeiro quantos C-130 a FAP tem? De que modelo são? Segundo o KC-390 transportará 19 tonelas o C-295 transporta 9 tonelas. Por último o custo do KC-390 pelas projeções da EMBRAER (e olha que ela costuma acertar) em comparação ao C-130 novo de fábrica, o KC-390 será mais barato de adiquirir, de operar, de manutenção, terá um evelope de voo melhor, então o que pesa contra o produto da EMBRAER?
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AC

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« Responder #124 em: Julho 27, 2009, 09:27:57 pm »
3 C-130H e 3 C-130HE.

IMHO, o KC-390 nunca será capaz de substituir o C-130 no transporte tático e não me parece que venhamos a abdicar disso tão cedo.

Também é capaz de haver interesse em ter um avião com mais capacidade que um C-130J, algo que possa efectivamente movimentar um Pandur II de A para B.
 

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« Responder #125 em: Julho 27, 2009, 11:31:55 pm »
Caro AC por que o KC-390 nunca será capaz de substituir o C-130, eu fiquei curioso?
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Chicken_Bone

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« Responder #126 em: Julho 27, 2009, 11:47:24 pm »
Entrada da Wikipedia para o KC-390
http://en.wikipedia.org/wiki/Embraer_KC-390

Antes que fiqueis todos excitados, se perceberdes Inglês, lede o artigo da capa da revista do link
http://www.zinio.com/reader.jsp?issue=416083334
Ele fala nos vários aviões de carga. É edificante.
"Ask DNA"
 

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AC

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« Responder #127 em: Julho 28, 2009, 12:30:06 am »
O KC-390 tem 2 motores turbo-fan, swept back wings e tudo nele dá a impressão de ser derivado dos E-Jet civis. Tudo isso deixa antever uma avião que não foi pensado para operar de pistas curtas e em mau estado e, portanto, incapaz de substitui o C-130 _nessa função_.
 

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nelson38899

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« Responder #128 em: Julho 28, 2009, 09:28:06 am »
Citação de: "AC"
O KC-390 tem 2 motores turbo-fan, swept back wings e tudo nele dá a impressão de ser derivado dos E-Jet civis. Tudo isso deixa antever uma avião que não foi pensado para operar de pistas curtas e em mau estado e, portanto, incapaz de substitui o C-130 _nessa função_.


Ele precisa de 1100 metros para levantar, segundo o artigo.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #129 em: Julho 28, 2009, 10:43:17 am »
Desculpem o off-topic:

 c34x
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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sivispacem

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« Responder #130 em: Julho 28, 2009, 11:48:15 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Desculpem o off-topic:

 c34x


Conclusão: o KC-390 até pode precisar de 4kms de pista para levantar, que vai ser ele que substituirá (e se calhar a curto prazo....) o C130 na nossa Força Aérea....

Cpmts,
Carlos Ferreira
 

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« Responder #131 em: Julho 28, 2009, 10:44:04 pm »
Mas vocês tem de ver que é um projeto, temos de ver o que ele fará nos teste, e o avião  que o amigo AC sitou a meu ver ele foi deixado de lado, pois as asas terão desenho novo, o leme será difente os motores serão outros pois ha estudos para o uso de motores mais potentes, e ele será preparado sim para uso em pistas de terra, irregulares, esburacadas como vocês quiserem pois esse é um dos requisitos da FAB. Mas não ha problema fiquem a vontade para comprar C-130 usados e inferiores ao KC-390 ou comprem C-130 novos de fabrica muito mais caros e ainda inferiores.
Viva os Paises Lusofonos!

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AC

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« Responder #132 em: Julho 28, 2009, 11:17:17 pm »
Citação de: "sivispacem"
Conclusão: o KC-390 até pode precisar de 4kms de pista para levantar, que vai ser ele que substituirá (e se calhar a curto prazo....) o C130 na nossa Força Aérea....


A "curto prazo" nunca será, uma vez que por um lado o projecto evoluiu para um avião razoavelmente novo e portanto irá levar algum tempo e por outro lado, não iremos substituir os C-130 tão cedo.
Mas pode estar pronto em 2018-2020, que é o nosso horizonte de substituição do C-130.
 

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Lightning

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« Responder #133 em: Julho 29, 2009, 12:50:22 am »
Eu pessoalmente, se o KC-390 conseguir fazer o mesmo (ou melhor) que o C-130 não tenho nenhum problema em substituir um pelo outro, até prefiro porque:

1- do ponto de vista de Portugal é menos uma aeronave em que dependemos do "sim" dos americanos para actualizar com o que quisermos, operar em certos paises, etc. e talvez até pudesse para parte dele ser construido nas OGMA.

2- do ponto de vista do Brasil, a Força Aérea Portuguesa operar com um avião deles e mostrar bom serviço com ele, seria uma boa porta de entrada para futuras vendas no mercado Europeu, NATO e dos PALOP.
 

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AC

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« Responder #134 em: Julho 29, 2009, 01:45:04 am »
Naturalmente.

Mas não me parece que vá fazer _tudo_ o que um C-130 faz. Por exemplo, com motores turbo-fan montados naquela posição há um risco enorme de ingestão de objectos pelo motor o que torna o avião um no-go em certo tipo de operação.

E para acalmar os nossos amigos brasileiros, não quero com isto dizer que o KC-390  seja uma má ideia ou um maus avião. A Embraer não chegou aonde está sendo burra nem a fazer maus aviões.

O C-130 é muito usado, e 90% do tempo, como avião de transporte da pista A para a pista B. Nessa função, o KC-390 será melhor, mais rápido, mais económico, mais barato.

O C-130 e o A-400M pagam caro as exigências do transporte tático.
O C-130 é velho e comum, por isso facilmente pensamos que estamos a falar de aviões simples mas é errado.
Por exemplo, estes aviões exigiram o desenvolvimento de motores muito mais potentes que o normal. Tanto quanto sei, no ocidente _nunca_ se produziram motores turboprop com mais de 2700cv, excepto os motores do C-130 (~4.600cv) e os do A-400M (11.000cv -- yep, onze mil).
Os motores turbo-prop e as asas desenhadas para maximizar a sustentação a baixa velocidade também não são grandes opções para voar depressa e a grandes altitudes, onde o ar é menos denso e a economia de combústivel é melhor.

Para forças aéreas dispostas a abdicar do transporte tático, o KC-390 faz muito sentido. Para forças aéreas maiores que a nossa, substituir (grande) parte dos C-130 por KC-390 também. E para operadores civis, também há mercado: o KC-390 pode transportar cargas que não se podem transportar em aviões de carga derivados de aviões de passageiros nem precisa de aeroportos com equipamento de carga como estes.

Para a FAP que neste momento só opera 6 (seis) aviões... ou abdicamos do transporte tático ou compramos outra coisa qualquer.
Ou então há um milagre e compramos outra coisa qualquer e uns KC-390.
« Última modificação: Julho 29, 2009, 02:05:24 am por AC »