Política em Portugal

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Re: Política em Portugal
« Responder #2235 em: Maio 07, 2024, 01:42:13 am »
Também é mágico? Não me admirava nada. Normalmente os mais "machos" têm algo a esconder.
Talent de ne rien faire
 

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Luso

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Re: Política em Portugal
« Responder #2236 em: Maio 07, 2024, 11:17:57 am »
Também é mágico? Não me admirava nada. Normalmente os mais "machos" têm algo a esconder.

Oposição controlada.
Serem "chantageáveis" ajuda a manter os moços na ordem. Vejam o Portas, esse grande fdp.
Vou-vos dizer que votei na IL, no "MAL" que me está a sair um bom choninhas.
Para a próxima vou votar no mais extremado à direita que houver, eventualmente no "Ergue-te"  ( o ADN é outra treta) mesmo que voto vá para o lixo (mas também de uma maneira ou de outra não é isso que tem acontecido?
Farto disto. Farto. Sobretudo dos tótós woke e dos coneiros da cidade, daqueles que acham que o RAP é a última coca-cola do deserto, os raminhos e os brunos nogueiras da vida, e dos que levam a sério os jornaleiros que alinham com as narrativas fofinhas.
Para mim isto já só a tiro.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Política em Portugal
« Responder #2237 em: Maio 07, 2024, 12:10:58 pm »
Viajante, estás a pedir uma linha coerente ao Chega?! Mas o Ventura como qualquer populista vai ao sabor do vento. Ele quer ficar bem no figurino e não quer saber o que realmente faz ou não sentido de acordo com uma linha ideológica específica.

Com advogados não há "linhas coerentes", nem lógica.
Nem verdade.
Apenas argumentos a usar para cada ocasião.

Além disso, dizem que abafa a palhinha.

Se abafa ou não, para mim tanto me faz, mas que mente com todos os dentes que tem na boca e mais alguns, disso não há qualquer dúvida!

Votaste no IL? O MAL tem andado muito apagado, mas a Mariana Leitão tem feito um trabalho excelente.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Kalil

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Re: Política em Portugal
« Responder #2238 em: Maio 07, 2024, 05:51:48 pm »
https://www.dn.pt/5793442629/da-avenida-da-ilha-da-madeira-ao-estadio-da-tapadinha-o-desnorte-na-defesa-nacional/

Calma, não tem nada a haver com a guerra na Ucrânia, mas sim com a evolução da carreira militar em Portugal. E não diz mentira nenhuma.
 

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Malagueta

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Re: Política em Portugal
« Responder #2239 em: Maio 09, 2024, 11:12:13 am »
Citar
https://eco.sapo.pt/2024/05/08/medina-tira-100-milhoes-a-aguas-de-portugal-para-melhorar-contas-publicas/

A Águas de Portugal pagou um dividendo extraordinário de 100 milhões de euros ao Estado no dia 29 de dezembro de 2023. O presidente da empresa pública, José Furtado, foi contra a decisão de Medina.

a 29 de dezembro de 2023, uma assembleia geral extraordinária da empresa pública Águas de Portugal (AdP), formalizada por ata e subscrita pelos acionistas Parpública (81% do capital) e CGD (19%), e um ponto na agenda: Pagamento de um dividendo extraordinário de 100 milhões de euros ao Estado, receita de capital que ajudou à redução do défice público e da dívida pública. A decisão do ministro Fernando Medina foi uma imposição à gestão da empresa pública, liderada por José Furtado, que foi contra o pagamento desse dividendo porque a AdP teria um plano de investimentos pesado e precisaria desses 100 milhões de euros.

Os objetivos de garantir um excedente orçamental e, especialmente, de levar a dívida pública abaixo dos 100% do Produto Interno Bruto (PIB) levaram o Governo de António Costa e Fernando Medina realizar um conjunto de operações financeiras que a UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental) chegou mesmo a considerar de maquilhagem e “artificial”. Num relatório recentemente publicado sobre as condições do mercado, a dívida pública e a dívida externa até março, apresentado ao Parlamento, a UTAO refere ainda que a redução do valor nominal da dívida em 2023 resultou, em grande medida, pelo “facto de entidades em todos os subsectores públicos serem investidores em parcelas significativas de dívida pública portuguesa”, sublinhando que “este efeito subiu consideravelmente em 2023 (mais 12,1 mil milhões de euros do que no ano anterior)”. A esta posição, Medina respondeu com críticas severas ao que considerou ser uma intervenção política indevida de um organismo técnico.

Além das operações de recompra de dívida do Fundo da Segurança Social e da CGA — como o ECO revelou em primeira mão –, as Finanças ‘raparam o tacho’ das empresas e organismos públicos com fundos disponíveis. Um dos casos, talvez o de maior impacto, foi mesmo o da empresa Águas de Portugal, a sociedade empresarial pública que tem concessões como a Epal e com melhores resultados (com exceção da Caixa Geral de Depósitos). Depois de ter transferido 30 milhões de dividendos por conta dos lucros de 2022, da ordem dos 100 milhões de euros, acabou o final do ano a reforçar essa transferência, com uma operação extraordinária de 100 milhões de euros. Somados, foram 130 milhões de dividendos, superiores ao valor dos lucros, e a ‘comer’ os resultados acumulados transitados.

De acordo com uma fonte contactada pelo ECO, o presidente executivo da companhia, José Furtado, manifestou-se contra a operação, chegou a admitir a renúncia ao mandato, mas acabou por aceitar um compromisso que terá sido assumido, em primeiro lugar, pelo próprio primeiro-ministro António Costa e depois também subscrito por Fernando Medina: O Governo comprometeu-se a garantir um aumento de capital assim que a Águas de Portugal precisasse daqueles 100 milhões de euros para prosseguir o plano de investimentos.

Questionado pelo ECO, o ex-ministro Fernando Medina escusou-se a comentar o caso particular da AdP, mas garante ao ECO que “as empresas com excesso de capital fizeram pagamentos extraordinários” ao Estado. O atual deputado do PS afirma que “as empresas com situações líquidas negativas ou dívidas elevadas receberam aumentos de capitais elevados. O valor das primeiras foi no global mais ou menos simbólico, o das segundas, que receberam, foi elevado“, justifica, sem dar mais exemplos. Desta explicação, acrescenta Medina, “excecionou-se a CGD que, tendo de longe a situação de capital mais elevada (até para padrões europeus) foi decidido não alterar em 2023“

Como é que estes dividendos extraordinários beneficiaram as contas públicas e o ‘brilharete orçamental”? A AdP é uma empresa fora do perímetro das Administrações Públicas, por isso, os depósitos no IGCP — o ‘banco’ das entidades públicas, empresariais e outras — são uma responsabilidade e, logo, a pesar na dívida. A decisão do ministro Fernando Medina permitiu receita de capital para a Parpública, que consolida dentro do perímetro do Estado, e diminuiu as responsabilidades, isto é, a dívida.

Já o prometido aumento de capital na AdP — pelo anterior Governo — é um dos pontos na agenda da assembleia geral da Águas de Portugal, que se realiza esta quarta-feira de manhã. Além deste ponto, estão também pontos sobre a prestação de contas, os resultados de 2023 foram de 102 milhões de euros, e outro sobre o plano de atividades para os anos seguintes, que ainda não foi aprovado pela UTAM, a entidade do Ministério das Finanças que tem de dar parecer prévio. Por isso, outra fonte garante ao ECO que o ponto do aumento de capital deverá ser retirado da agenda.

As contas públicas deixadas por Fernando Medina em 2023 — o saldo excedentário de 1,2% do PIB e uma dívida pública abaixo dos 100% do PIB — e a forma como os objetivos foram assegurados dominaram as duas últimas semanas de discussão política entre o novo Governo e o PS. O ECO revelou, por exemplo, que o Governo PS aprovou mais de 40 resoluções de conselho de ministros depois da demissão, a 7 de novembro, com uma despesa associada de 1,2 mil milhões de euros e sem estarem inscritos em programas orçamentais

De resto, acusando o anterior Governo de não ter sido “claro nem transparente” quanto à situação das contas públicas, estimando 2,5 mil milhões de euros em despesas e compromissos que não estavam no Orçamento do Estado para 2024, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, assegurou esta terça-feira que mantém a “ambição de terminar o ano com um saldo orçamental positivo”, mas ressalvou que a “situação é mais exigente” e vai obrigar a “um maior esforço e controlo orçamental”.

 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: fora isto deverá existir mais minas e armadilhas deixado pelo anterior governo, o PS no seu explendor....
 
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Re: Política em Portugal
« Responder #2240 em: Maio 10, 2024, 12:27:38 pm »
Governo diz que Portugal pode ser suspenso de Schengen

Atraso na instalação do novo sistema de controlo de fronteiras que tem de ser validado em julho

O Governo considera que há um risco de Portugal ser suspenso do Espaço Schengen devido a um atraso na instalação dos sistemas necessários para a entrada em vigor dos novos sistemas de controlo de fronteiras na UE. Em causa estão equipamentos que têm de ser testados e validados até julho — data em que os Estados-membros têm de fazer uma declaração de prontidão — mas cujos procedimentos ainda não estão concluídos.

https://expresso.pt/semanario/primeiro/em-destaque/2024-05-09-governo-diz-que-portugal-pode-ser-suspenso-de-schengen-d0bdf108
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Política em Portugal
« Responder #2241 em: Maio 10, 2024, 05:33:23 pm »
Agradeçam ao PS.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Política em Portugal
« Responder #2242 em: Maio 10, 2024, 07:20:02 pm »
Agradeçam ao PS.

Agradeçam a quem votou no PS

Potius mori quam foedari
 
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Re: Política em Portugal
« Responder #2243 em: Maio 11, 2024, 12:32:33 am »
Mas é para acreditar em tudo o governo diz? A semana passada ficamos a saber que fazemos parte da Alianca do Atlético Norte..

A previsao de crescimento do PIB a 4% ao longo dos próximos anos, também é para acreditar? E os 5000 milhões de alívio fiscal?

Um pouco mais de 1,8 milhões de eleitores poderão ficar desiludidos, pelo que ainda vai ser preciso escrever muita tinta e arranjar muitas desculpas antes que se marquem novas eleições.






 

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Re: Política em Portugal
« Responder #2244 em: Maio 11, 2024, 07:01:02 am »
Já o ano passado se falava nisto.

A política de bar aberto do PS deu nisto. Por mim que suspendam que é para ver se a gentalha abre os olhos.
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Re: Política em Portugal
« Responder #2245 em: Maio 11, 2024, 07:55:03 am »
Já o ano passado se falava nisto.

A política de bar aberto do PS deu nisto. Por mim que suspendam que é para ver se a gentalha abre os olhos.

Mais que correta a sua afirmação

União Europeia abre processo contra Portugal por vistos automáticos a brasileiros

Publicado em 4 de outubro de 2023 às 12h57.

Citar
Desde março, uma lei autoriza a residência "automática" para imigrantes dos países da CPLP, formada, além de Portugal, por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O modelo possibilita que imigrantes do países do grupo solicitem permanência de um ano em Portugal, com autorização para trabalhar, estudar e alugar imóveis.

A UE considera que o acordo de mobilidade entre os países não está em conformidade com o modelo definido pelo regulamento do bloco, além de violar o espaço Schengen, que define um espaço de livre circulação na Europa. Na decisão, a Comissão afirma que as pessoas com os vistos automáticos da CPLP não podem viajar pelos países do bloco e deu dois meses para Portugal apresentar o seu posicionamento sobre o caso. Caso isso não ocorra, o bloco vai emitir um parecer. Não está claro qual o tipo de penalidade que a UE pode aplicar contra o governo português.

Só quem anda muito distraído é que não via que isto ia dar merda...
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Re: Política em Portugal
« Responder #2246 em: Maio 11, 2024, 01:26:25 pm »
https://observador.pt/2024/05/11/nav-e-casa-da-moeda-tambem-tiveram-de-entregar-dinheiro-a-medina/

NAV e Casa da Moeda também tiveram de entregar dinheiro a Medina
Depois de ter sido conhecido o dividendo extraordinário que a Águas de Portugal foi obrigada a entregar ao Estado, é agora também noticiado que a NAV e a Casa da Moeda tiveram de entregar dinheiro.

A NAV e a Casa da Moeda também tiveram de entregar dinheiro adicional ao acionista Estado no final do ano passado, avança este sábado o Público. Tal como a Águas de Portugal que teve de pagar um dividendo extraordinário em dezembro de 2023 de 100 milhões de euros.

De acordo com o Público, a administração da Casa da Moeda foi convocada ao Ministério das Finanças a 22 de dezembro, tendo-lhe sido comunicada a pretensão do Governo de que a empresa pública entregasse um dividendo extraordinário de 20 milhões de euros. A Casa da Moeda (INCM) contrapôs, dizendo que esse valor teria impacto na situação financeira da companhia, pelo que propôs em alternativa ir às reservas e entregar ou 10 ou 5 milhões. Acabou por entregar 10 milhões de euros, tendo a Casa da Moeda proposto, na assembleia geral que decorreu em março deste ano, proposto que os resultados de 2023 ficassem na empresa em resultados transitados, não pagando qualquer dividendo.

NAV entregou quase 20 milhões em resultados transitados
Também a NAV, segundo o mesmo jornal, entregou dinheiro ao Estado. Segundo revela ao Observador, fonte oficial da NAV,  no final do ano passado a NAV Portugal “recebeu uma orientação das tutelas financeira e setorial para proceder à remuneração dos capitais investidos, por conta de distribuição de resultados acumulados disponíveis”. E assim transferiu 19,6 milhões de euros por resultados gerados entre 2016 e 2022, que estavam contabilizados no balanço em resultados transitados.

“O montante pago (€19.615.478) ao acionista respeita a resultados gerados pela empresa no período compreendido entre 2016 e 2022, incluídos no balanço da empresa na rubrica resultados transitados”, tendo recebido esta entrega de dinheiro, segundo a NAV, “parecer positivo do Revisor Oficial de Contas da empresa”.

A empresa de navegação aérea, que é uma EPE (empresa pública empresarial), diz, por isso, que o seu caso é distinto do da AdP e garante que “mantém a sua robustez e solidez financeira, em resultado de uma atividade operacional equilibrada, não dependendo de qualquer verba do acionista Estado para desenvolver a sua atividade ou o seu plano de investimentos”.

Ao Observador a NAV garante ainda que “não foi assumido qualquer compromisso sobre distribuição de dividendos do exercício de 2023”.

São mais dois casos de entregas extraordinárias ao Estado no final do ano passado, o que ajudou nas contas públicas no final do mandato de Fernando Medina, que acabou por anunciar a descida da dívida pública para um valor abaixo de 100% do PIB, e que conseguiu, ainda, um excedente orçamental de 1,2%, o maior da história da democracia.

Na última semana foi conhecido o pagamento de um dividendo extraordinário de 100 milhões de euros pela Águas de Portugal que pretendia, na assembleia geral de maio, aumentar o capital em igual montante, o que acabou por não ser discutido. Miranda Sarmento travou esse aumento de capital. O presidente da Águas de Portugal, entretanto, comunicou a sua demissão, tendo o Ministério do Ambiente dissociado essa renúncia deste episódio mas conforme noticiado pelo Eco e pelo Público, José Furtado teria mesmo ameaçado demitir-se quando lhe foi exigido o dividendo extraordinário tendo ficado depois de alegadamente lhe ter sido prometido que havia um aumento de capital quando a empresa precisasse. Entretanto o Ministério do Ambiente anunciou o convite a Carmona Rodrigues, ex-ministro do PSD e ex-presidente da Câmara de Lisboa, para suceder na Águas de Portugal a José Furtado.
 
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Re: Política em Portugal
« Responder #2247 em: Maio 11, 2024, 04:24:41 pm »
Citação de: MAL
Escutei a entrevista do cabeça de lista do CH às europeias e creio que percebi a estratégia do partido para as europeias: roubar votos ao ADN, ao Ergue-te e ao BE, tudo de uma assentada.

https://twitter.com/malliberal/status/1788991345454940425
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Política em Portugal
« Responder #2248 em: Maio 11, 2024, 11:26:22 pm »
https://observador.pt/2024/05/11/nav-e-casa-da-moeda-tambem-tiveram-de-entregar-dinheiro-a-medina/

NAV e Casa da Moeda também tiveram de entregar dinheiro a Medina
Depois de ter sido conhecido o dividendo extraordinário que a Águas de Portugal foi obrigada a entregar ao Estado, é agora também noticiado que a NAV e a Casa da Moeda tiveram de entregar dinheiro.

A NAV e a Casa da Moeda também tiveram de entregar dinheiro adicional ao acionista Estado no final do ano passado, avança este sábado o Público. Tal como a Águas de Portugal que teve de pagar um dividendo extraordinário em dezembro de 2023 de 100 milhões de euros.

De acordo com o Público, a administração da Casa da Moeda foi convocada ao Ministério das Finanças a 22 de dezembro, tendo-lhe sido comunicada a pretensão do Governo de que a empresa pública entregasse um dividendo extraordinário de 20 milhões de euros. A Casa da Moeda (INCM) contrapôs, dizendo que esse valor teria impacto na situação financeira da companhia, pelo que propôs em alternativa ir às reservas e entregar ou 10 ou 5 milhões. Acabou por entregar 10 milhões de euros, tendo a Casa da Moeda proposto, na assembleia geral que decorreu em março deste ano, proposto que os resultados de 2023 ficassem na empresa em resultados transitados, não pagando qualquer dividendo.

NAV entregou quase 20 milhões em resultados transitados
Também a NAV, segundo o mesmo jornal, entregou dinheiro ao Estado. Segundo revela ao Observador, fonte oficial da NAV,  no final do ano passado a NAV Portugal “recebeu uma orientação das tutelas financeira e setorial para proceder à remuneração dos capitais investidos, por conta de distribuição de resultados acumulados disponíveis”. E assim transferiu 19,6 milhões de euros por resultados gerados entre 2016 e 2022, que estavam contabilizados no balanço em resultados transitados.

“O montante pago (€19.615.478) ao acionista respeita a resultados gerados pela empresa no período compreendido entre 2016 e 2022, incluídos no balanço da empresa na rubrica resultados transitados”, tendo recebido esta entrega de dinheiro, segundo a NAV, “parecer positivo do Revisor Oficial de Contas da empresa”.

A empresa de navegação aérea, que é uma EPE (empresa pública empresarial), diz, por isso, que o seu caso é distinto do da AdP e garante que “mantém a sua robustez e solidez financeira, em resultado de uma atividade operacional equilibrada, não dependendo de qualquer verba do acionista Estado para desenvolver a sua atividade ou o seu plano de investimentos”.

Ao Observador a NAV garante ainda que “não foi assumido qualquer compromisso sobre distribuição de dividendos do exercício de 2023”.

São mais dois casos de entregas extraordinárias ao Estado no final do ano passado, o que ajudou nas contas públicas no final do mandato de Fernando Medina, que acabou por anunciar a descida da dívida pública para um valor abaixo de 100% do PIB, e que conseguiu, ainda, um excedente orçamental de 1,2%, o maior da história da democracia.

Na última semana foi conhecido o pagamento de um dividendo extraordinário de 100 milhões de euros pela Águas de Portugal que pretendia, na assembleia geral de maio, aumentar o capital em igual montante, o que acabou por não ser discutido. Miranda Sarmento travou esse aumento de capital. O presidente da Águas de Portugal, entretanto, comunicou a sua demissão, tendo o Ministério do Ambiente dissociado essa renúncia deste episódio mas conforme noticiado pelo Eco e pelo Público, José Furtado teria mesmo ameaçado demitir-se quando lhe foi exigido o dividendo extraordinário tendo ficado depois de alegadamente lhe ter sido prometido que havia um aumento de capital quando a empresa precisasse. Entretanto o Ministério do Ambiente anunciou o convite a Carmona Rodrigues, ex-ministro do PSD e ex-presidente da Câmara de Lisboa, para suceder na Águas de Portugal a José Furtado.

O antigo Governo do PS sacou todo o dinheiro que pode de todas as empresas públicas, incluindo as pensões (já tinha colocado aqui que obrigou a CGA e SS a investirem mais de 12 mil milhões de euros em dívida), para fazerem baixar a dívida pública artificialmente!!!!!!

Mas os sem-vergonha foram ao cúmulo de sacarem 100 milhões de euros das Águas de Portugal relativos ao exercício de 2023, através de uma distribuição de dividendos extraordinários a 29 de Dezembro de 2023, sem a empresa ainda nem ter fechado as contas de 2023!!!!!! E depois ainda acorda com a empresa devolver os 100 milhões quando a empresa precisar..................... o aldrabão do Medina nessa data sabia que não ía continuar, não ía ser ele a pagar a conta!!!!!

Não há a mínima seriedade!!!! Só jogadas que passam despercebidas ao comum dos mortais!
O que se passou nas Águas de Portugal foi um roubo:

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