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Substituiçao dos F-16's

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dc

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2145 em: Setembro 05, 2020, 05:59:05 pm »
Se as coisas continuarem como estão, haverá mais questões a colocar entretanto porque dificilmente conseguiremos adquirir uma plataforma de 5ª geração, e tão pouco teremos capacidade para operação simultânea de 2 tipos diferentes de caça. Por isso, a não ser que as circunstâncias e contexto internacional mudem, é muito complicado ver uma coisa dessas a acontecer, por muito que fosse o passo mais lógico dado o potencial de exploração ainda existente nas células F-16 e a ambição de querer também apanhar o comboio da 5ª geração com o F-35.

Eu entendo perfeitamente onde queres chegar. E tendo em conta esse caso, não seria de todo descabido, caso não houvesse de facto dinheiro para comprar (e manter) o F-35, seja em pequenas quantidades ou uma frota completa, optar por fazer um upgrade a todos os F-16 para o padrão V. Até por questões o horizonte temporal em que se planeava substituir os F-16, em simultâneo com a substituição das fragatas, P-3, helis navais e sabe-se lá mais o quê.

E aqui acabo por levantar outra questão. Dado o custo de compra de um novo caça, e tudo o que lhe é inerente no contrato, até que ponto não ficaríamos a ganhar ao manter F-16V com todo o armamento possível e imaginável, em vez de ter F-35 e uma dúzia de AMRAAMs e pouco mais?

Ao fazer o upgrade para versão Block 70/72(V) permite ao F-16 operar em cenários onde o adversário tem um S-300?

Num cenário com S300 opositores, para quem não tem caças stealth, o mais acertado é o uso de mísseis de cruzeiro (coisa que não temos) e eventualmente mísseis Harpoon com capacidade land-attack como é o caso dos usados pelos Tridente. A outra alternativa é pura e simplesmente ir buscar os 2 AB que tanto se falou no devido tópico, e enchê-los de Tomahawks. A outra alternativa é ainda o uso de UCAVs stealth, que para a função específica de destruir baterias AA inimigas, são tão o mais adequados que uma aeronave tripulada.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2146 em: Setembro 05, 2020, 06:06:00 pm »
Se as coisas continuarem como estão, haverá mais questões a colocar entretanto porque dificilmente conseguiremos adquirir uma plataforma de 5ª geração, e tão pouco teremos capacidade para operação simultânea de 2 tipos diferentes de caça. Por isso, a não ser que as circunstâncias e contexto internacional mudem, é muito complicado ver uma coisa dessas a acontecer, por muito que fosse o passo mais lógico dado o potencial de exploração ainda existente nas células F-16 e a ambição de querer também apanhar o comboio da 5ª geração com o F-35.

Eu entendo perfeitamente onde queres chegar. E tendo em conta esse caso, não seria de todo descabido, caso não houvesse de facto dinheiro para comprar (e manter) o F-35, seja em pequenas quantidades ou uma frota completa, optar por fazer um upgrade a todos os F-16 para o padrão V. Até por questões o horizonte temporal em que se planeava substituir os F-16, em simultâneo com a substituição das fragatas, P-3, helis navais e sabe-se lá mais o quê.

E aqui acabo por levantar outra questão. Dado o custo de compra de um novo caça, e tudo o que lhe é inerente no contrato, até que ponto não ficaríamos a ganhar ao manter F-16V com todo o armamento possível e imaginável, em vez de ter F-35 e uma dúzia de AMRAAMs e pouco mais?

Ao fazer o upgrade para versão Block 70/72(V) permite ao F-16 operar em cenários onde o adversário tem um S-300?

Num cenário com S300 opositores, para quem não tem caças stealth, o mais acertado é o uso de mísseis de cruzeiro (coisa que não temos) e eventualmente mísseis Harpoon com capacidade land-attack como é o caso dos usados pelos Tridente. A outra alternativa é pura e simplesmente ir buscar os 2 AB que tanto se falou no devido tópico, e enchê-los de Tomahawks. A outra alternativa é ainda o uso de UCAVs stealth, que para a função específica de destruir baterias AA inimigas, são tão o mais adequados que uma aeronave tripulada.

Sonhem, só estou a ver usar o JASSM-ER, no F-16V, além de outros "goodies", como sejam o Sniper Pod, Legion Pod (IRST) conjuntamente com o AIM-120C e AIM-9X + JHMCS II e já vamos com muita sorte mesmo !
 

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dc

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2147 em: Setembro 06, 2020, 10:55:44 am »
Sonhem, só estou a ver usar o JASSM-ER, no F-16V, além de outros "goodies", como sejam o Sniper Pod, Legion Pod (IRST) conjuntamente com o AIM-120C e AIM-9X + JHMCS II e já vamos com muita sorte mesmo !

Actualmente nem isso, por isso estar a falar de usar os nosso caças, sejam eles F-16 ou F-35, contra um adversário com S-300 ou equivalente, dependeria muito de haver vontade de comprar os ditos armamentos. Havendo vontade, a conversa é outra.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2148 em: Setembro 06, 2020, 12:05:05 pm »
A compra de 12 F-35, se fosse pelo FMS(financiamento a pelo menos 10 anos) não ia ser mais de 1/4 por ano da LPM pós 2030.

Mas é esperar para ver quem vai ser o próximo presidente da republica.

Acredito que o tempo de Donald Trump na Casa Branca esteja perto do fim. Aliás, é quase inacreditável como o mundo escapou praticamente incólume durante 4 anos, talvez se deva ao pendor do dito em apreciar ditadores, tiranos e tiranetes. ::)

A cartada das Lajes neste momento é uma incógnita, apesar de tudo. Tenho fé que com o Biden as coisas melhorem e os EUA voltem oficialmente a considerar essencial aquela unidade (porque para as Forças Armadas norte-americanas nunca deixou de o ser), o que obviamente seria benéfico para os nossos interesses. As ambições globais da China, sobretudo a nível naval que é o que nos interessa directamente, deviam começar a deixar sem sono igualmente os nossos governantes, e não noites bem dormidas a sonhar com cifrões vindos do Oriente.

« Última modificação: Setembro 06, 2020, 12:10:19 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2149 em: Setembro 06, 2020, 12:57:40 pm »
Por acaso, até acho que o Trampas vai ganhar outra vez, já que os democratas estão a cometer exactamente os mesmos erros que cometeram em 2016. Infelizmente, também acho que o próximo mandato não vai ser tão pacífico a nível externo. A escalada com a China vai continuar e a possibilidade de uma guerra entre as duas superpotências não é nada remota.
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2150 em: Setembro 06, 2020, 01:40:33 pm »
Por acaso, até acho que o Trampas vai ganhar outra vez, já que os democratas estão a cometer exactamente os mesmos erros que cometeram em 2016. Infelizmente, também acho que o próximo mandato não vai ser tão pacífico a nível externo. A escalada com a China vai continuar e a possibilidade de uma guerra entre as duas superpotências não é nada remota.

É o eterno duelo entre optimismo vs. pessimismo. ;)

Acredito que este ano até no campo dos Republicanos estejam bem mais atentos à ingerência russa nas eleições, no fim das contas mesmo para eles o Trump é um "wild card". Os Democratas estão a cometer erros por vezes infantis é verdade, e o Biden não é avesso a momentos menos felizes como quando em 2007 disse que o Obama era " articulate and bright and clean and a nice-looking guy", porém estou convencido que tal como aconteceu com o Bush pai não teremos segundo mandato de Trump. A América profunda e ignorante discordará certamente, e de facto caso a tragédia se repita um confronto com a China parece ser quase inevitável.
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2151 em: Setembro 06, 2020, 02:06:08 pm »
A compra de 12 F-35, se fosse pelo FMS(financiamento a pelo menos 10 anos) não ia ser mais de 1/4 por ano da LPM pós 2030.

Mas é esperar para ver quem vai ser o próximo presidente da republica.

Acredito que o tempo de Donald Trump na Casa Branca esteja perto do fim. Aliás, é quase inacreditável como o mundo escapou praticamente incólume durante 4 anos, talvez se deva ao pendor do dito em apreciar ditadores, tiranos e tiranetes. ::)

A cartada das Lajes neste momento é uma incógnita, apesar de tudo. Tenho fé que com o Biden as coisas melhorem e os EUA voltem oficialmente a considerar essencial aquela unidade (porque para as Forças Armadas norte-americanas nunca deixou de o ser), o que obviamente seria benéfico para os nossos interesses. As ambições globais da China, sobretudo a nível naval que é o que nos interessa directamente, deviam começar a deixar sem sono igualmente os nossos governantes, e não noites bem dormidas a sonhar com cifrões vindos do Oriente.



Meu caro, foi na era Obama, que houve o maior "cut" nas Lajes, infelizmente claro.

Poder ser que o facto dos Chineses e Russos andarem mais activos no nosso "quintal" comum, faça repensar as pessoas do lado de lá do lago, já que aqui ninguém se importa.
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2152 em: Setembro 06, 2020, 05:06:06 pm »
Eu sou pessimista porque conheço os gajos. A maior parte do povo é apático em relação à política e não vota. No entanto, o mesmo não se passa com a malta do MAGA que são quase um culto, completamente devotos ao homem laranja.

Muitos dos meus colegas, há 15 anos nem sequer falavam de política, ou eram simpatizantes dos democratas; hoje são MAGA. E a maioria deles têm bons empregos e educação terciária. Curiosamente, muitos dos meus amigos republicanos do nordeste vão votar Biden.
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2153 em: Setembro 06, 2020, 06:26:50 pm »
As eleições geriátricas dos EUA não vão decidir-se pelas qualidades extraordinárias dos candidatos, mas sim pelas suas falhas!

Quem comete mais falhas? O Biden que não pára de dar tiros nos pés ou o Trump que não consegue controlar a doença...... mas que pode apresentar uma vacina antes das eleições!?!?!?

Uma coisa é certa, seja o Biden ou o Trump o próximo Presidente dos EUA, devido à crise pandémica e os efeitos tremendos na economia e ao encolher da política externa como polícia do mundo, em contraste com o aumento significativo e imparável da China, o próximo Presidente pode muito bem continuar a desinvestir na política externa.

É verdade que o Trump tem apoiantes muito mais leais que o Biden!!!

A propósito: Um debate muito interessante e também sobre a política externa americana (a partir do minuto 17)
« Última modificação: Setembro 06, 2020, 06:35:15 pm por Viajante »
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2154 em: Setembro 06, 2020, 07:01:05 pm »
Eu sou pessimista porque conheço os gajos. A maior parte do povo é apático em relação à política e não vota. No entanto, o mesmo não se passa com a malta do MAGA que são quase um culto, completamente devotos ao homem laranja.

Muitos dos meus colegas, há 15 anos nem sequer falavam de política, ou eram simpatizantes dos democratas; hoje são MAGA. E a maioria deles têm bons empregos e educação terciária. Curiosamente, muitos dos meus amigos republicanos do nordeste vão votar Biden.

O slogan deste ano não é KAGA? :mrgreen:
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2155 em: Setembro 07, 2020, 06:51:37 pm »
Eu sou pessimista porque conheço os gajos. A maior parte do povo é apático em relação à política e não vota. No entanto, o mesmo não se passa com a malta do MAGA que são quase um culto, completamente devotos ao homem laranja.

Muitos dos meus colegas, há 15 anos nem sequer falavam de política, ou eram simpatizantes dos democratas; hoje são MAGA. E a maioria deles têm bons empregos e educação terciária. Curiosamente, muitos dos meus amigos republicanos do nordeste vão votar Biden.

O slogan deste ano não é KAGA? :mrgreen:

KAGAQUI, e KAGALI !!!! :mrgreen:

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2156 em: Setembro 08, 2020, 12:01:11 am »
Eu sou pessimista porque conheço os gajos. A maior parte do povo é apático em relação à política e não vota. No entanto, o mesmo não se passa com a malta do MAGA que são quase um culto, completamente devotos ao homem laranja.

Muitos dos meus colegas, há 15 anos nem sequer falavam de política, ou eram simpatizantes dos democratas; hoje são MAGA. E a maioria deles têm bons empregos e educação terciária. Curiosamente, muitos dos meus amigos republicanos do nordeste vão votar Biden.

É verdade, mas o sentimento hoje é diferente de há 4 anos. Nessa altura as pessoas estavam fartas do status quo e o Trump apresentava-se como um disruptor e a Hillary era possivelmente a pior candidata que os Democratas podiam ter levado a jogo. Hoje, muita gente percebeu que ele não é disruptor, é apenas ditador, e há um sentimento diferente. Eu moro em Cleveland, Ohio, ou seja, no coração do Midwest e conheço muita gente arrependida... é uma questão de irem votar... vamos ver...

Dito isto, acho que se o Biden for eleito vai haver um reassumir do papel dos Estados Unidos na cena internacional e um renovar da contenção da China e da Rússia. Esta última, em particular, pode ter consequências ao nível da importância da base das Lajes, que pode vir a desempenhar de novo um papel importante (embora não tanto como antigamente). Isso poder-nos-á trazer algum benefício, haja interesse por parte das autoridades nacionais.

Ab
Joao
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2157 em: Setembro 08, 2020, 12:07:16 am »
A compra de 12 F-35, se fosse pelo FMS(financiamento a pelo menos 10 anos) não ia ser mais de 1/4 por ano da LPM pós 2030.

Mas é esperar para ver quem vai ser o próximo presidente da republica.

Acredito que o tempo de Donald Trump na Casa Branca esteja perto do fim. Aliás, é quase inacreditável como o mundo escapou praticamente incólume durante 4 anos, talvez se deva ao pendor do dito em apreciar ditadores, tiranos e tiranetes. ::)

A cartada das Lajes neste momento é uma incógnita, apesar de tudo. Tenho fé que com o Biden as coisas melhorem e os EUA voltem oficialmente a considerar essencial aquela unidade (porque para as Forças Armadas norte-americanas nunca deixou de o ser), o que obviamente seria benéfico para os nossos interesses. As ambições globais da China, sobretudo a nível naval que é o que nos interessa directamente, deviam começar a deixar sem sono igualmente os nossos governantes, e não noites bem dormidas a sonhar com cifrões vindos do Oriente.



Meu caro, foi na era Obama, que houve o maior "cut" nas Lajes, infelizmente claro.

Poder ser que o facto dos Chineses e Russos andarem mais activos no nosso "quintal" comum, faça repensar as pessoas do lado de lá do lago, já que aqui ninguém se importa.

O enquadramento estratégico era completamente diferente nessa altura. Hoje não há aqui ninguém que advogue uma política de apaziguamento relativamente à China e à Rússia. Seja quem for o eleito, a competição estratégica a três vai continuar. Agora a questão é se vai ser feita com cabeça e de forma sistemática, ou ao sabor dos humores do POTUS...
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2158 em: Setembro 08, 2020, 12:23:13 am »
A compra de 12 F-35, se fosse pelo FMS(financiamento a pelo menos 10 anos) não ia ser mais de 1/4 por ano da LPM pós 2030.

Mas é esperar para ver quem vai ser o próximo presidente da republica.

Acredito que o tempo de Donald Trump na Casa Branca esteja perto do fim. Aliás, é quase inacreditável como o mundo escapou praticamente incólume durante 4 anos, talvez se deva ao pendor do dito em apreciar ditadores, tiranos e tiranetes. ::)

A cartada das Lajes neste momento é uma incógnita, apesar de tudo. Tenho fé que com o Biden as coisas melhorem e os EUA voltem oficialmente a considerar essencial aquela unidade (porque para as Forças Armadas norte-americanas nunca deixou de o ser), o que obviamente seria benéfico para os nossos interesses. As ambições globais da China, sobretudo a nível naval que é o que nos interessa directamente, deviam começar a deixar sem sono igualmente os nossos governantes, e não noites bem dormidas a sonhar com cifrões vindos do Oriente.



Meu caro, foi na era Obama, que houve o maior "cut" nas Lajes, infelizmente claro.

Poder ser que o facto dos Chineses e Russos andarem mais activos no nosso "quintal" comum, faça repensar as pessoas do lado de lá do lago, já que aqui ninguém se importa.

O enquadramento estratégico era completamente diferente nessa altura. Hoje não há aqui ninguém que advogue uma política de apaziguamento relativamente à China e à Rússia. Seja quem for o eleito, a competição estratégica a três vai continuar. Agora a questão é se vai ser feita com cabeça e de forma sistemática, ou ao sabor dos humores do POTUS...

Nos anos 80 e 90 não fizemos valer em termos de "equipamentos" as FA,a excepção foram os F-16.


Já agora,como sonhar não custa...em 2007..


https://www.revistamilitar.pt/artigopdf/233
« Última modificação: Setembro 08, 2020, 12:35:24 am por typhonman »
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #2159 em: Setembro 08, 2020, 02:48:02 pm »
E está em curso o segundo fôlego do F-16.

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How Lockheed Martin plans to speed up sales with commoditised F-16
By Garrett Reim 4 September 2020

The US Air Force (USAF) and Lockheed Martin believe a commoditised version of the F-16 will accelerate Foreign Military Sales of the fighter. The jet is already the most popular combat aircraft in the world, with 2,280 examples in service at the end of 2019, according to FlightGlobal’s 2020 World Air Forces directory report. That is about 16% of the total world fleet, or more than double the second-most numerous competitor, the Russian-built Sukhoi Su-27/30. Yet, Lockheed believes it can sell even more – faster – with the help of a new base model configuration. As part of an indefinite-delivery and indefinite-quantity (IDIQ) fixed-price-incentive contract, which has a $62 billion ceiling and was granted by the US Air Force (USAF) in August, the company plans to offer standardised examples of its new-build F-16 Block 70/72 aircraft.

The traditional process of pricing and customising the F-16 for foreign buyers was cumbersome, says JR McDonald, vice-president of business development in Lockheed’s integrated fighter group.“The development of the pricing, and the back and forth with the country on the pricing, and then the actual pricing when we deliver it to them in the form of an offer and acceptance letter, that takes a very long time,” he says. “And, it takes a lot of money to develop those individual contracts for each individual country.”Now, the US government’s Foreign Military Sales process will start with a base model of F-16 that comes with a standardised price and a standard set of features, including avionics, mission systems, an active electronically scanned array radar, electronic warfare suite, Automatic Ground Collision Avoidance System and an engine, among other typical items. The standardised items in the contract are at the lowest possible price, adds McDonald.

The idea for a standardised F-16 pricing list came from the USAF’s System Program Office. Lockheed believes all international sales of the fighter will now go through the IDIQ contract and the Foreign Military Sales process, with the exception of the potential F-21 variant the company is proposing for the Indian air force’s 110-unit fighter programme. The USAF and Lockheed believe that by using the same contract over and over again, instead of writing new contracts for each customer, time will be saved in the sales process of the fighter.“It’s a way to streamline contracting, make the pricing as transparent as possible in an [Foreign Military Sales] environment,” says McDonald. “Everybody knows what the baseline is.”The process should also save time and money on the production line as customisations typically slow work, he adds. Lockheed builds the F-16 at its Greenville, South Carolina facility, which started producing the fighter in 2019 after final assembly was moved from Fort Worth, Texas.

The USAF plans three pricing periods over 10 years for the base model F-16. The initial pricing period will be relatively short. Lockheed is already in negotiations with the US government for the second period, which will last two or three years. The third will span the remainder of the contract. Lockheed has already secured two contracts via the IDIQ totalling 90 aircraft: 66 examples of the F-16 for Taiwan and 24 for Morocco.

The manufacturer believes now is a particularly ripe time to offer a commoditised F-16. McDonald points out that many former member states of the Soviet Union, especially those still flying aged Mikoyan MiG-21 and MiG-23 or RAC MiG-29 fighters, are on the market for new jets. “Those are in the end of service life and countries around the world are having to find themselves in a situation where they need to replace them,” he says. There are 348 MiG-21s still in service, including a couple of dozen between newer NATO members Croatia and Romania, according to Cirium fleets data. The MiG-21 was introduced into service in 1959. And, there are 214 MiG-23s still in service, many within the air forces of African nations, such as Angola and Ethiopia. The MiG-23 was introduced into service in 1970.

Some customers of the former Soviet Union that have attempted to renew their fleets with Russian-made aircraft have been frustrated by the USA’s Countering America’s Adversaries Through Sanctions Act (CAATSA), which punishes countries for buying from Moscow, said Viktor Kladov, director of international cooperation and regional policy for Rostec at the 2019 MAKS air show. Rostec is the Russian government-owned holding company which controls Sukhoi and RAC MiG’s parent company United Aircraft.“We feel like some nations are more cautious,” said Kladov in August 2019. “For instance, yesterday I talked to the Indonesian chief of the air force and he mentioned CAATSA, the US law. From what he says, I understand they receive threats. They are dependent not just on Russian equipment, they are dependent on a large part of US-made equipment. If as a punishment measure, let’s say, American manufacturers stop supplying spares, stop supporting American-made equipment, then there will be a breach in security in national defence in Indonesia. So, they are very cautious.”

In November 2019, Jakarta said it planned to buy two squadrons of F-16 Block 72 fighters, while also buying a squadron of Sukhoi Su-35s. The country appeared to attempt avoiding financial sanctions with a cash and barter arrangement with Russia that might include local farm products such as palm oil and coffee. Then in July, the nation’s plans appeared to change again when it reportedly made an offer for Austria’s 15 Eurofighters. Sanctions have no role in countries deciding to switch from Russian fighters to the US-made F-16, insists McDonald. Rather, what is driving sales is the fighter’s performance, low life-cycle cost and its ability to serve as a connection to the USA’s security apparatus, he says.

McDonald says, for some nations, the F-16 could serve as a stepping stone to the Lockheed F-35 stealth fighter – sales of which are tightly controlled by the Pentagon and permitted only to the USA’s allies and most-trusted partners. “Not every country in the world is ready today for an F-35. And, that can be either because they from a policy perspective haven’t become that level of partner with the United States yet, or maybe just the maturity of their military: it’s hard to jump from a MiG-21 directly into an F-35,” he says. “An F-16 is the perfect pathway to F-35. You gain that familiarity with the United States, you become a reliable partner with the United States and then the next step into the F-35 is not such a stretch.”

https://www.flightglobal.com/fixed-wing/how-lockheed-martin-plans-to-speed-up-sales-with-commoditised-f-16/140055.article


Outra hipótese que podia perfeitamente ser estudada é a da frota iraquiana de F-16IQ Block 52 praticamente nova. Escândalos e acusações de corrupção, pouca operacionalidade derivada da retirada norte-americana do território, e o facto da reorientação das aquisições militares muito provavelmente voltar a pender para o lado de Moscovo, poderão levar a frota a ser vendida em breve dado quase toda ela se encontrar parada segundo os relatos mais recentes.

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