D. Nuno Álvares Pereira é o novo santo português

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« Responder #15 em: Fevereiro 03, 2009, 10:17:41 pm »
 A figura do Santo Condestável em «Os Lusíadas»


Professor de literatura fala sobre Nuno Álvares Pereira na obra de Camões

Por Alexandre Ribeiro

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SÃO PAULO, segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009 (ZENIT.org).- No dia 3 de julho do ano passado, Bento XVI autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar os decretos que reconhecem um milagre e as virtudes heróicas do beato português Nuno Álvares Pereira.

Com isso, abriram-se as portas à canonização do leigo, general e depois professo na Ordem do Carmo, que viveu de 1360 a 1431, e foi beatificado pelo Papa Bento XV em 1918.

Nuno Álvares Pereira, também conhecido como Santo Condestável ou Beato Nuno de Santa Maria, foi o general da célebre Batalha de Aljubarrota, retratada por Camões em Os Lusíadas.

Sobre a figura do Condestável em Os Lusíadas, Zenit conversou com o Prof. Dr. Márcio Ricardo Coelho Muniz, Professor Adjunto de Literatura Portuguesa da Universidade Federal da Bahia - UFBA.

–Como D. Nuno Álvares Pereira é retratado em Os Lusíadas?

–Prof. Márcio Muniz: Nuno Álvares Pereira recebe por parte de Camões a consideração dada aos grandes heróis da pátria. Na condição de artífice da vitória na Batalha de Aljubarrota, que impediu a dominação castelhana durante a crise de 1383-1385, o Condestável terá um espaço, em termos de quantidade de estâncias ou oitavas do poema, que poucas personagens terão. Além disso, o poeta concede-lhe a voz narrativa num discurso feito durante a reunião do Conselho Real, em Abrantes, para decidir sobre a batalha, cuja força retórica só se assemelha à fala de outras importantes personagens do poema, como o Velho do Restelo, Inês de Castro e o Gigante Adamastor.

Os adjetivos com que o poeta qualificará a pessoa e as ações do herói também são representativos da deferência que lhe tem Camões. Nuno Álvares Pereira é forte, feroz, leal, verdadeiro, grande, valoroso, entre outros adjetivos que lhes ressaltam as qualidades físicas, morais e éticas. Ou seja, toda a descrição busca qualificá-lo como figura central e responsável não só pela vitória na Batalha de Aljubarrota, mas também pela construção e afirmação da liberdade do reino, governado por um novo rei, alçado ao trono por uma nova dinastia, a de Avis.

–Qual é o papel do Condestável na Batalha de Aljubarrota?

–Prof. Márcio Muniz: O Condestável é o General da Batalha. É ele, inclusive, que força o enfrentamento das hostes castelhanas, infinitamente superiores às portuguesas. Isto fica claríssimo no relato que o poema faz da reunião do Conselho de Abrantes, em sua grande parte, apoiado na Crônica de D. João I, de Fernão Lopes. Neste Conselho, D. João I buscou ouvir as diversas opiniões dos maiores do reino para decidir se enfrentava ou não o enorme exército castelhano.

Devido à superioridade das forças de Castela, a maioria dos conselheiros do monarca português sugeria uma intervenção militar pelo sul, entrando por Badajoz, de modo a obrigar as forças castelhanas a deslocarem-se para o sul, e, do mesmo modo, criando tempo para a negociação diplomática pela paz. Camões descreve esses conselheiros como "covardes", "desleais", e opõe às suas opiniões o longo e forte discurso de Nuno Álvares Pereira pelo enfrentamento imediato.

Decida a batalha, é o Condestável que organiza o combate, a estratégia da guerra, o posicionamento das diversas colunas de ataque e defesa, e é ele também, junto com seus homens, que toma a frente da batalha, enquanto D. João I permanece na retaguarda. Como se vê, a papel do Condestável na Batalha de Aljubarrota é central, tanto em Os Lusíadas, como nas crônicas que tratarão da batalha.


http://www.zenit.org/article-20700?l=portuguese
 

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TOMSK

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« Responder #16 em: Fevereiro 08, 2009, 12:35:12 am »
"Um grande dia para Portugal"



É assim que D.Saraiva Martins, ex-Prefeito para a Congregação da Causa dos Santos, vê a ideia da canonização de Nuno Álvares Pereira.

"É muito importante, acho que é um dia extraordinário, histórico para Portugal!
O Beato Nuno pode agora ser canonizado, porque o Santo Padre já aprovou o milagre e disse à Congregação das Causas Santas para emanar o decreto. O passo decisivo está dado!
Sinto-me muito feliz, porque quando tomei posse da Prefeitura da Causa dos Santos encontrei a documentação relativa à causa do Beato Nuno , mas a causa estava parada e então propus-me a retomar a causa, a levá-la para diante, vencendo algumas dificuldades, por isso, estou extremamente contente e feliz por ter conseguido aquilo que aspirava já desde o princípio"

Recorda-se que já em 1940, o Papa Pio XII tentou «canonizá-lo por decreto» como «exemplo do soldado cristão num tempo de guerra» mas pouco tempo depois optou por um processo normal, alicerçado em milagres ou graças divinas

"Vencendo algumas dificuldades"? - Hmmm, de quem terá sido a origem dessas dificuldades? De Espanha? Ou da República laica e apátrida de José Sócrates?  :twisted:
 

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TOMSK

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« Responder #17 em: Fevereiro 16, 2009, 01:34:10 am »
A espada que afirmou Portugal



"E aqui uma pequena digressão para melhor se descrever a famosa espada de D.Nuno, que, diga-se desde já, ainda hoje existe.

Segundo os velhos cronistas, bastava ver aquela espada desembainhada, para logo inspirar terror. A lâmina é direita e aguçada; o punho em cobre, tendo também à roda em espiral, fio de cobre; e na sua maior largura mede três polegadas, diminuindo sucessivamente até à ponta.

Em um dos lados da lâmina, onde também se reconhece o signo do corregedor - uma cruz e uma estrela - D.Nuno mandou gravar esta inscrição: «Excelsus super omnes gentes Dominicus».

Na outra face está gravado o santo nome de Maria, e dentro de um círculo, as palavras «Dom Nuno Álvaro», vendo-se ainda uma contramarca, com a cruz entrelaçada por flores.

Essa mesma espada encontra-se hoje no Museu Militar de Lisboa"

 Vida e Obra de Dom Nuno Álvares Pereira- G.Leslie Baker


Réplica da espada de Nuno Álvares Pereira na porta lateral do recinto da capela de Nossa Senhora dos Remédios.

Devo dizer que já fui visitar a espada do Condestável ao Museu Militar.  :Bajular:  :Bajular:
E ao lado dela, está a espada do Rei Dom João I.  Uma excelente homenagem aqueles que em vida foram quase inseparáveis na intransigente defesa de Portugal.
 

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TOMSK

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« Responder #18 em: Fevereiro 16, 2009, 11:52:37 pm »
Durante uma exposição no Convento do Carmo, assinalando o 25 de Abril.





E a verdadeira e famosa espada de Nuno Álvares, já referida anteriormente.
Terá sido esta a usada em Aljubarrota? Tudo aponta que sim.
Já agora uma curiosidade. Para quem não sabe, aquelas aberturas/ saliências na lâmina serviam, além do aspecto decorativo, para tornar a espada mais leve, e por conseguinte, mais fácil de manusear. :wink:



 

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André

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« Responder #19 em: Fevereiro 17, 2009, 01:23:32 am »
Consistório sábado para a canonização de D. Nuno Álvares Pereira - Ecclesia

A canonização do Beato Nuno de Santa Maria, D. Nuno Álvares Pereira, avança de forma "decisiva" no próximo sábado, com a realização de um Consistório público ordinário para a votação de dez causas de canonização, na presença do Papa.

O anúncio, hoje citado pela agência católica Ecclesia, consta de um comunicado assinado por D. Guido Marini, Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, publicado na sala de imprensa da Santa Sé.

Segundo a Agência de Notícias da Igreja Católica em Portugal, este é um acto formal em que Bento XVI pede o parecer de um conjunto de Cardeais sobre as causas. Estes já responderam antes do Consistório se concordam ou não com a canonização.

Bento XVI deverá indicar a data de canonização, adianta à Ecclesia o prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal José Saraiva Martins, o homem que conduziu este processo no Vaticano.

As hipóteses mais fortes são os meses de Abril ou Outubro, salientou.

Em Novembro, em Fátima, os bispos católicos portugueses tornaram público o desejo de Bento XVI se deslocar a Portugal em 2009, fazendo conciliar essa viagem com a canonização do beato Nuno Álvares Pereira.

"Depois de tanto tempo e tantos anos, chegou ao seu termo a causa de canonização desta grande figura da hagiografia portuguesa", assinala à Ecclesia o cardeal José Saraiva Martins, frisando que "a canonização vai ser um dia histórico".

O prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos revela à agência católica "um sentimento de gratidão a Deus" pelo "privilégio" que lhe deu por poder concluir o processo de canonização do Beato Nuno Alvares Pereira.

Quanto ao local da canonização do Beato Nuno, o Cardeal Saraiva Martins lembra à Ecclesia que "o princípio é que as canonizações sejam feitas em Roma" e as beatificações nas igrejas locais. "Se não houve nenhum pedido por parte de Portugal, é natural que seja em Roma", sublinha.

Hoje, com os pobres a aumentarem, a mensagem do Nuno Álvares Pereira é "extremamente actual", conclui o cardeal português.

O Beato Nuno de Santa Maria (1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV e nos últimos anos, a Ordem do Carmo (onde ingressou em 1422), em conjunto com o Patriarcado de Lisboa, decidiram retomar a defesa da causa da canonização. A sua memória litúrgica celebra-se, actualmente, a 6 de Novembro.

O processo de canonização foi reaberto a 13 de Julho de 2004, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, em sessão solene presidida por D. José Policarpo.

A cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe.

A cura de Guilhermina de Jesus, depois de ter pedido a intervenção do Santo Condestável, foi observada por diversos médicos em Portugal e foi analisada por uma equipa de cinco médicos e teólogos em Roma, que a consideraram miraculosa, aponta a Ecclesia.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #20 em: Fevereiro 18, 2009, 12:46:38 am »
Porque escolheu o Beato Nuno os Carmelitas?

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Durante mais de um século, o convento de Moura continuou a ser o único que os Carmelitas possuiam em terras lusitanas, até à intervenção do imortal Condestável D. Nuno Álvares Pereira, o instrumento por Deus escolhido para dar nova vida a Portugal e ao Carmo português. As glórias e grandezas conquistadas nos campos de Aljubarrota e Valverde, realizando a libertação da sua Pátria estremecida, Nuno as depôs humildemente aos pés da Virgem, orando pelo desapêgo a libertação da sua própria alma. Num poema de pedra e granito externou a sua gratidão para com Nossa Senhora, construindo em sua honra uma magnífica igreja gótica e um mosteiro para os religiosos que seriam chamados para o culto divino. A igreja devia ser a mais bela e espaçosa de toda a Côrte. E Nuno conseguiu realizar o seu piedoso sonho.
A primeira pedra foi lançada em 1389, no mês de Julho, e alguns anos mais tarde as obras estavam tão adiantadas que o Condestável podia revelar a segunda parte do seu grandioso projecto: a escolha dos religiosos que haviam de cantar os louvores da Virgem Maria em tão monumental igreja: os Carmelitas de Moura.

Nos meados do último decénio do século XIV, dirige uma carta, “encantadora de forma, de estilo e de espírito português”, ao Vigário Geral Dr. Frei Afonso de Alfama, então Prior de Moura, comunicando-lhe a sua resolução de inaugurar a igreja e o mosteiro e, referindo-se a entendimentos anteriores, pede que sejam agora enviados os frades que haviam de morar no novo convento. Eis o teor da carta, transmitida por Pereira e na nossa acomodação:


“Ao mui honrado Frei Afonso de Alfama, Vigário Geral do Mosteiro de Santa Maria de Moura; Salvé Deus!

Antes de tudo beijo o vosso santo escapulário, dom extremado da Mãe de Deus, que o trouxe do Céu, para a defesa dos seus frades, pela muita afeição que lhes devia desde sua vida; e desde então aprouve-lhe que não fosseis mais ofendidos pelos maus nas terras onde estáveis. Tudo isto merecestes pela vossa vida exemplar que agrada à bendita Mãe do Carmo. Sabei que por ora vos rogo e peço aquilo de que vos já falei e que é de grande serviço para Deus e sua santa Mãe, que me fizeram grandes graças e favores. E por tudo que recebi estou fazendo este mosteiro para Maria Santíssima, o qual, graças a Deus, vai bem adiantado, com os bens que o mesmo Senhor me deu. E como quer que desde o começo determinei que nele estivessem frades, ou freiras do meu agrado, o que, segundo creio, já vos contei, agora vos peço e rogo, como mercê, que venhais para maior serviço de Deus e de sua Mãe, que do alto estarão olhando para tudo que em sua glória fizerdes. Além disso vos rogo que o Dr. Frei Gomes, que boa e merecida fama tem, venha como prior dos outros frades, pois que assim agrada a meu Rei e Senhor, que me falou de sua vontade de, quanto a este mosteiro, combinar em tudo comigo e de auxiliar-me conforme a minha intenção.

E podereis trazer os frades, até ao número que antes vos disse, e que sejam bons, portugueses fiéis à Pátria, do modo que vos parecer melhor, pois sois o Superior deles na Religião.

E como, segundo a vossa lei, não comeis carnes e tendes jejuns muito prolongados, não achareis aqui falta de provisão, porque ficará aos meus cuidados dar-vos comida e roupa suficientes, pois do que é meu, e do que Deus e o Rei meu Senhor me deram, posso fazer mercê, e isto é tornar a ele o que antes me concedeu.

E por circunstância alguma deixai de vir imediatamente depois de meu pedido, para fazerdes todos os serviços sacerdotais para o tempo que estiverdes aqui neste mosteiro encarregados da sua cura espiritual, pois haverá bastante lugar para fazerdes a vossa oração e onde podeis viver retirados no silêncio da vossa regra, que vos como corre a fama, deram tão grandes merecimentos diante de Deus. E por ora não tenho mais que dizer.

Escrita em Lisboa, no primeiro de Janeiro, no ano da Era mil quatrocentos e trinta e tal”. (1)


Frei Diogo Gil, um dos primeiros habitantes do novo convento e o segundo provincial da Província, dá, como tempo da chegada dos Carmelitas a Lisboa, o ano de 1397; “Era de Cesar 1435”. Bieron os Padre de Moura Carmelitas para o mosteiro do Carmo de Lisboa, que habia feixo o Codestabre Nuno Alberes Pereira... (2)

Destas pouca notícias podemos ver que o Beato Nuno conhecia bem os Carmelitas e a Regra que seguiam. E porque lhe agradara a sua vida exemplar e mariana, convidou-os para tomarem posse da fundação que fizeram em honra da Santíssima Virgem. A doação, porém, ainda não era definitiva, pois o Santo Condestável desejava verificar pessoalmente se a vida dos frades escolhidos correspondia à fama. Sòmente os melhores seriam considerados dignos de servirem a Nossa Senhora no mosteiro de Santa Maria. Em 1423, a 6 de Julho, celebrou-se o primeiro capítulo provincial de Portugal, sob a presidência de Dr. Frei Afonso de Alfama, que foi eleito Provincial e como tal confirmado, em 1425, no Capítulo Geral da Ordem.

Durante este primeiro Capítulo da Província lusitana, o Condestável fez a doação definitiva à Ordem Carmelita da Igreja e do Convento, com todos seus bens que lhe haviam sido incorporados, mandando depois lavrar uma escritura, datada em 28 de Julho de 1423: “E que por quanto el no dito mosteiro via fraires bons, e virtuosos, e que vivem bem, e em serviço de Deos” que el declarava sua vontade que ataa hora em o tempo tivera guardada. E que daqui em diante provocava o dito mosteiro ser da Virgem Santa Maria, e da sua Ordem do Carmo, e que fazia del pura doaçom para sempre a dita Ordem com todas as rendas, e direitos, que o el ha dotado para os fraires da dita Ordem...” (3)

Poucos dias depois, no início do mês de Agosto, Nuno Álvares Pereira fez mais outra doação, a última que podia fazer: a doação de si mesmo, entrando para a Ordem, como humilde Irmão leigo ou semi-frater, a fim de consumar a sua obra principal: a santificação da sua própria alma. Durante pouco menos de 8 anos havia de edificar a todos por sua profunda humildade e piedade. Faleceu no 1º de Abril, provàvelmente de 1431, no meio de seus irmãos desolados, e pranteado por todo o Portugal. (Escapulário do Carmo, Outubro, 1956, pp. 10-12).


Manuel Maria Wermers [Escapulário do Carmo, Outubro, 1956, pp. 10-13]

NOTAS:

1 - Começando a Era de César 38 anos antes da nossa, a carta podia ser escrita entre 1394 e 1401

2 - Por essa notícia vê-se que a carta do Condestável foi escrita entre 1394 e 1397, ano da chegada.

3 - Certos autores afirmam que o mosteiro tenha sido doado aos Carmelitas Descalços. Ora, no tempo do Beato Nuno não existia nenhum Carmelita Descalço. A Ordem dos Descalços, ou dos Teresianos, foi fundada quase 200 anos mais tarde. Quando se fala em Carmelitas, sem mais outra especificação, devemos entender os Carmelitas da Antiga Observância, e não os Carmelitas Descalços que dela se afastaram.



http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_ ... tipoid=108
 

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comanche

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« Responder #21 em: Fevereiro 18, 2009, 12:55:15 am »
Canonização em Outubro



O Papa vai canonizar D. Nuno Álvares Pereira no próximo mês de Outubro.


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A cerimónia vai decorrer no Vaticano e será o culminar de um longo processo que eleva aos altares uma figura que há muito o povo consagrou como o Santo Condestável.

Domingo 11 ou Domingo 18 de Outubro são as datas mais prováveis porque a canonização vai coincidir com os trabalhos do Sínodo Africano e, à semelhança do que já aconteceu no último Sínodo que também se realizou em Outubro, o Papa aproveita um desses domingos para fazer canonizações.

São 10 os novos Santos já anunciados: quatro italianos, dois espanhóis, uma francesa (fundadora das Irmãzinhas do Pobres), um polaco, um belga (o famoso padre Damião, apóstolo dos leprosos) e o português Nuno de Santa Maria.

No Consistório do próximo sábado, Bento XVI vai anunciar as datas (Abril ou Outubro) em que estes novos santos sobem aos altares e como vão ser agrupadas as canonizações. Só então se fica a saber quem será canonizado ao mesmo tempo que o Santo Condestável.

Todas as canonizações terão lugar em Roma.

O Consistório do próximo sábado é um mero acto formal em que Bento XVI pede o parecer dos Cardeais para confirmar processos de canonização já terminados. No caso do Santo Condestável, este processo foi concluído e entregue ao Papa na passada Primavera.


CC/Aura Miguel  

http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx ... tId=277133
 

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comanche

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« Responder #22 em: Fevereiro 18, 2009, 01:04:15 am »
Le pape Benoît XVI annoncera la canonisation de dix bienheureux

Le 16 février 2009 -  Eucharistie Sacrement de la Miséricorde - Samedi 21 février 2009, à 11h00, dans Salle Clémentine du Palais Apostolique du Vatican, le pape Benoît XVI présidera un Consistoire Ordinaire Public pour la Canonisation de dix Bienheureux qui se déroulera, parmi lesquels la Française Jeanne Jugan (1792-1879), fondatrice des Petites sœurs des pauvres.  A cette occasion, le Saint-Père annoncera également les dates de leur prochaine canonisation.

Citar
- Nuno de Santa María Alvares Pereira, religieux carme. (1360-1431)

Nuno Alvares Pereira, plus connu au Portugal sous le vocable de "Saint connectable”, naquit au château de Bonjardim le 24 juin 1360.

A peine âge de 13 ans il faisait déjà partie de la suite du roi Ferdinand I et fut ensuite fait chevalier.

Obéissant à son père, il épouse Dona Leonor de Alvim, riche dame de Entre-Douro-e-Minho. Cette union fut bénie par la naissance d’une fille, Dona Beatriz.

Après la mort du roi Ferdinand et, parce que la fille de celui-ci était l’épouse du roi d’Espagne, Nuno Alvares comprit que l’indépendance du pays était menacée ; alors il reprit une activité politique et s’allia au Maître d’Avis qui le nomma Régent et Défenseur du Royaume.

Après les succès obtenus en plusieurs batailles et, tout particulièrement celle d’Aljubarrota, le 15 août 1385 - tout près de Fatima, là où campe le beau monastère de Batalha - et alors veuf, il se lance dans la construction du couvent des Carmes, à Lisbonne.

Mais, revenons à cette fameuse bataille :

Les Espagnols, beaucoup plus nombreux que les Portugais qui n’étaient guère que six mille, enfoncent les lignes lusitaniennes et tout porte alors à croire que l’issue de la bataille leur sera favorable…

Nuno Alvares disparaît alors… On le cherche avec angoisse et on le trouve derrière un rocher en train de prier Marie…

- Je viens, dit-il, ne vous inquiétez pas !

Il revint quelques instants plus tard et l’issu de la bataille fut favorable aux troupes portugaises…

Le bienheureux « connectable » avait alors promis à la Vierge de faire construire un sanctuaire en son honneur, si l’issue de la bataille lui était favorable. Il fut exaucé et le monument construit : Sainte Marie de la Batalha, près de Fatima.

En 1422 il partage ses biens et entre en religion chez les Carmes, le 15 août 1423. Encore le 15 août, jour festif de l’Assomption de Marie, à conduire les hauts moments de sa vie…

Le voici maintenant ascète, détaché de toutes les frivolités de la vie, occupé uniquement à l’adoration et au service de Dieu : il est alors le héros d’une autre bataille : abandonner le monde, pour n’être plus qu’un simple et humble moine, Frère Nuno de Sainte-Marie.

Il rendit son âme à Dieu en 1431.

Le 15 janvier 1918 la Sacrée Congrégation des Rites, en session plénière, approuva et reconnu le culte envers le « saint connectable » et, le pape Benoît XV, par un décret du 23 janvier de cette même année, le confirma.

Il est fêté le 6 novembre.


http://eucharistiemisericor.free.fr/ind ... onsistoire
 

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TOMSK

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« Responder #23 em: Fevereiro 18, 2009, 01:11:28 am »
É pena ser no Vaticano, mas pronto... :P

Que auréola te cerca?
É a espada que, volteando,
Faz que o ar alto perca
Seu azul negro e brando.

Mas que espada é que, erguida,
Faz esse halo no céu?
É Excalibur, a ungida,
Que o Rei Artur te deu.

'Sperança consumada,
S.Portugal em ser,
Ergue a luz da tua espada
Para a estrada se ver!
 

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André

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« Responder #24 em: Fevereiro 21, 2009, 02:26:22 pm »
Nuno Álvares Pereira canonizado a 26 de Abril


O Papa Bento XVI anunciou hoje a canonização este ano de dez beatos, entre os quais o carmelita português Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, segundo um comunicado do Vaticano.

Nuno Álvares Pereira integra, ao lado de quatro italianos, o primeiro grupo, que será canonizado no próximo dia 26 de Abril.

Os quatro italianos são o padre Arcangelo Tadini (1846-1912), fundador da Congregação das irmãs operárias de Sagrada Família, a religiosa Caterina Volpicelli (1839-1894), fundadora da Congregação das Ancelles do Sagrado-Coração, o teólogo Bernardo Tolomei (1272-1348), fundador da Congregação do Mont-Olivet, e Gertrude Caterina Comensoli (1847-1903), fundadora das Irmãs Sacramentinas.

O segundo grupo de cinco beatos será canonizado a 11 de Outubro e integra a francesa Jeanne Jugan (1792-1879), fundadora das Pequenas Irmãs dos Pobres, o arcebispo polaco Zygmunt Szczesny Felinski (1822-1895) e dois religiosos espanhóis, o dominicano Francisco Coll y Guitart (1812-1875) e o irmão trapista Rafael Arnaiz Baron (1911-1938), assim como o belga Jozef Damian de Veuster (1840-1889), membro da Congregação dos Sagrados-Corações de Jesus e Maria.

Desde o início do seu pontificado, Bento XVI proclamou 18 novos santos mas contrariamente ao seu antecessor, João Paulo II, não preside às missas de beatificação, normalmente celebradas nos países de origem dos beatos, lembra a agência especializada I-media.

O Beato Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira, 1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV e, nos últimos anos, a Ordem do Carmo (onde ingressou em 1422), em conjunto com o Patriarcado de Lisboa, decidiram retomar a defesa da causa da canonização. A sua memória litúrgica celebra-se, actualmente, a 06 de Novembro.

O processo de canonização foi reaberto a 13 de Julho de 2004, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, em sessão solene presidida por D. José Policarpo.

Uma cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo, por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe.

O cardeal Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos, conduziu no Vaticano o processo de canonização.

Segundo D. José Saraiva Martins, a idosa sofria de "uma úlcera na córnea, uma coisa gravíssima".

"E os médicos, realmente, chegaram à conclusão que aquilo [a cura] não tinha explicação científica", frisou, em declarações recentes à Lusa, explicando que o processo de canonização de D. Nuno Álvares Pereira chegou ao fim "em três meses", entre Abril e Julho de 2008.

Em Abril, "o milagre atribuído à intervenção do beato Nuno foi examinado pelos médicos [do Vaticano]" e, em Maio, pelos teólogos, "no sentido de saber se tinha sido efeito da oração feita pela doente, pedindo-lhe a sua cura".

Os cardeais da Congregação das Causas dos Santos viriam a aprovar as conclusões, "tanto dos médicos como dos teólogos, e, em Julho, a documentação resultante foi presente ao Papa Bento XVI por D. José Saraiva Martins.

Em Novembro, em Fátima, os bispos católicos portugueses tornaram público o desejo de Bento XVI se deslocar a Portugal em 2009, fazendo conciliar essa viagem com a canonização de Nuno de Santa Maria.

Lusa

 

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TOMSK

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« Responder #25 em: Fevereiro 22, 2009, 12:13:23 am »
Presidente da República congratula-se com decisão da Santa Sé sobre canonização de D. Nuno Álvares Pereira


Na sequência do anúncio hoje feito pela Santa Sé sobre a canonização de D. Nuno Álvares Pereira, cuja cerimónia decorrerá em 26 de Abril, no Vaticano, o Presidente da República congratulou-se com a decisão, numa mensagem com o seguinte teor:

“O Presidente da República congratula-se, em nome de Portugal, pela notícia da decisão tomada hoje no processo de canonização de D. Nuno Álvares Pereira, figura maior da nossa História, que, no passado como no presente, deve inspirar os Portugueses na busca de um futuro melhor.“
 

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« Responder #26 em: Fevereiro 22, 2009, 12:25:28 am »
Lá apareceu a noticia no telejornal ( de 30 segundos entre os 3 minutos do caso freeport e os 4 dos casamentos gay)    :crit:  :evil:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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comanche

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« Responder #27 em: Fevereiro 22, 2009, 12:34:39 am »
Canonização do Santo Condestável marcada para 26 de Abril

Bento XVI confirma Nuno Álvares Pereira como um dos novos Santos da Igreja


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A cerimónia de canonização do Beato Nuno de Santa Maria, D. Nuno Álvares Pereira, terá lugar no próximo dia 26 de Abril. O anúncio foi feito pela Santa Sé, no final do Consistório deste Sábado, presidido pelo Papa.

O Consistório Público Ordinário representou o passo final do processo para a canonização do Santo Condestável. Juntamente com o novo santo português serão canonizados Arcangelo Tadini, Bernardo Tolomei, Gertrude (Caterina) Comensoli e Caterina Volpicelli. Outras cinco canonizações terã lugar a 11 de Outubro.


O homem que conduziu este processo no Vaticano, Cardeal José Saraiva Martins, referiu à Agência ECCLESIA que "depois de tanto tempo e tantos anos chegou ao seu termo a causa de canonização desta grande figura da hagiografia portuguesa”, frisando que “a canonização vai ser um dia histórico”.


O prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos revela “um sentimento de gratidão a Deus pelo privilégio que me deu por poder concluir praticamente o processo de canonização do Beato Nuno Alvares Pereira”.

“É um dom de Deus à Igreja portuguesa, que todos os portugueses devemos agradecer”, assegura.

Quanto ao local, o Cardeal Saraiva Martins lembra que “o princípio é que as canonizações sejam feitas em Roma” e as beatificações nas igrejas locais. “Se não houve nenhum pedido por parte de Portugal, é natural que seja em Roma”, sublinha.

O Cardeal português diz que “todos os santos são modelos para serem imitados” e no caso do Beato Nuno: destaca “a caridade para com os pobres”.

Hoje, com os pobres a aumentar, a mensagem do Nuno Álvares Pereira é “extremamente actual”.

“É um modelo muito interessante”, assinala D. José Saraiva Martins, que lembra ainda a devoção do Santo Condestável a Nossa Senhora.

O Beato Nuno de Santa Maria (1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV e nos últimos anos, a Ordem do Carmo (onde ingressou em 1422), em conjunto com o Patriarcado de Lisboa, decidiram retomar a defesa da causa da canonização. A sua memória litúrgica celebra-se, actualmente, no dia 6 de Novembro.

O processo de canonização foi reaberto no dia 13 de Julho de 2003, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa.

A cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe.

A cura de Guilhermina de Jesus, depois de ter pedido a intervenção do Santo Condestável, foi observada por diversos médicos em Portugal e foi analisada por uma equipa de cinco médicos e teólogos em Roma, que a consideraram miraculosa.

A história deste processo já poderia ter conhecido o seu epílogo quando, em 1947, o papa Pio XII se manifestou interessado em canonizar o Beato português por decreto. O estado de uma Europa destruída pela II Guerra Mundial fez, porém, com que a Igreja portuguesa recusasse este motivo de festa.

Trabalhos levados a cabo pelos Cardeais Patriarcas de Lisboa D. José III (1883-1907) e D. António I (1907-1929), secundados pela Ordem do Carmo, culminaram com o Decreto da Congregação dos Ritos “Clementissimus Deus” de 15 de Janeiro de 1918, ratificado e aprovado pelo Papa Bento XV em 23 do mesmo mês e ano. Esses trabalhos, retomados pelo Episcopado Português, culminaram com a já referida permissão de Pio XII para que o processo da canonização prosseguisse......]


http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia. ... iaid=69825
 

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André

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« Responder #28 em: Fevereiro 22, 2009, 01:00:54 am »
Citação de: "comanche"
Canonização do Santo Condestável marcada para 26 de Abril

Bento XVI confirma Nuno Álvares Pereira como um dos novos Santos da Igreja


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A cerimónia de canonização do Beato Nuno de Santa Maria, D. Nuno Álvares Pereira, terá lugar no próximo dia 26 de Abril. O anúncio foi feito pela Santa Sé, no final do Consistório deste Sábado, presidido pelo Papa.

O Consistório Público Ordinário representou o passo final do processo para a canonização do Santo Condestável. Juntamente com o novo santo português serão canonizados Arcangelo Tadini, Bernardo Tolomei, Gertrude (Caterina) Comensoli e Caterina Volpicelli. Outras cinco canonizações terã lugar a 11 de Outubro.


O homem que conduziu este processo no Vaticano, Cardeal José Saraiva Martins, referiu à Agência ECCLESIA que "depois de tanto tempo e tantos anos chegou ao seu termo a causa de canonização desta grande figura da hagiografia portuguesa”, frisando que “a canonização vai ser um dia histórico”.


O prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos revela “um sentimento de gratidão a Deus pelo privilégio que me deu por poder concluir praticamente o processo de canonização do Beato Nuno Alvares Pereira”.

“É um dom de Deus à Igreja portuguesa, que todos os portugueses devemos agradecer”, assegura.

Quanto ao local, o Cardeal Saraiva Martins lembra que “o princípio é que as canonizações sejam feitas em Roma” e as beatificações nas igrejas locais. “Se não houve nenhum pedido por parte de Portugal, é natural que seja em Roma”, sublinha.

O Cardeal português diz que “todos os santos são modelos para serem imitados” e no caso do Beato Nuno: destaca “a caridade para com os pobres”.

Hoje, com os pobres a aumentar, a mensagem do Nuno Álvares Pereira é “extremamente actual”.

“É um modelo muito interessante”, assinala D. José Saraiva Martins, que lembra ainda a devoção do Santo Condestável a Nossa Senhora.

O Beato Nuno de Santa Maria (1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV e nos últimos anos, a Ordem do Carmo (onde ingressou em 1422), em conjunto com o Patriarcado de Lisboa, decidiram retomar a defesa da causa da canonização. A sua memória litúrgica celebra-se, actualmente, no dia 6 de Novembro.

O processo de canonização foi reaberto no dia 13 de Julho de 2003, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa.

A cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe.

A cura de Guilhermina de Jesus, depois de ter pedido a intervenção do Santo Condestável, foi observada por diversos médicos em Portugal e foi analisada por uma equipa de cinco médicos e teólogos em Roma, que a consideraram miraculosa.

A história deste processo já poderia ter conhecido o seu epílogo quando, em 1947, o papa Pio XII se manifestou interessado em canonizar o Beato português por decreto. O estado de uma Europa destruída pela II Guerra Mundial fez, porém, com que a Igreja portuguesa recusasse este motivo de festa.

Trabalhos levados a cabo pelos Cardeais Patriarcas de Lisboa D. José III (1883-1907) e D. António I (1907-1929), secundados pela Ordem do Carmo, culminaram com o Decreto da Congregação dos Ritos “Clementissimus Deus” de 15 de Janeiro de 1918, ratificado e aprovado pelo Papa Bento XV em 23 do mesmo mês e ano. Esses trabalhos, retomados pelo Episcopado Português, culminaram com a já referida permissão de Pio XII para que o processo da canonização prosseguisse......]

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comanche

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« Responder #29 em: Fevereiro 22, 2009, 01:18:51 am »
Citação de: "André"

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O titulo da noticia é igual á anterior, mas o conteudo da mesma não, achei pertinente colocar algumas novas declarações do Cardeal José Saraiva Martins.

Cumprimentos.