Cristóvão Colombo chamava-se Pedro Scotto, diz historiador espanhol
O navegador Cristóvão Colombo, conhecido como o descobridor da América e cujas origens são alvo de pesquisas, chamava-se, na realidade, «Pedro Scotto» e era genovês, afirma o historiador espanhol Alfonso Enseñat de Villalonga citado este domingo pelo jornal espanhol ABC.
A maioria dos especialistas acredita que Colombo, que teria descoberto a América em 1492, era filho de um tecelão genovês enquanto que outros dizem que era português, catalão, galego ou corso.
De facto, segundo o minucioso trabalho de Enseñat, parcialmente divulgado pelo ABC, Colombo era filho de um comerciante, foi baptizado como Pedro e nasceu em Génova (então uma república marítima independente e hoje uma cidade da Itália).
«Ele tinha olhos claros, cabelos louros, mas com fios brancos. Assim era descrito pelos seus contemporâneos. Nada a ver com as imagens tradicinais, totalmente inventadas», afirma Enseñat.
Esta hipótese apoia-se nos textos de um cronista dos reis católicos, Lucio Marineo Siculo, que referiu «Pedro Colombo» e não Cristóvão Colombo.
Villalonga diz ainda que, durante um tempo, Colombo trabalhou para o pirata Vincenzo Colombo, quando acabou por adoptar esse sobrenome para não prejudicar os seus familiares.
A complexa personalidade de Colombo (1451-1506) é descrita pelos seus biógrafos como a de um comerciante ávido de glória e riquezas e que não hesitou em vender os índios como escravos.
Lusa