Tratado de Lisboa

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Luso

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Re: O Tratado de Lisboa e a Aclamação de um Rei
« Responder #15 em: Janeiro 18, 2008, 10:04:04 pm »
Citação de: "Rui Monteiro"
Ou seja não é preciso um referendo para eleger um Rei, basta que a classe política ou os deputados o queiram. Para que tal seja possível só têm que mudar a Constituição no artigo 288 b)


Isso jamais iria acontecer porque um rei seria um adversário para as jogadas partidárias.
E por esse motivo defendo que a questão monárquica deverá ser referendada. Independência e isenção.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Rui Monteiro

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« Responder #16 em: Janeiro 18, 2008, 10:20:21 pm »
Caro Luso

É óbvio que é uma hipótese praticamente impossível mas na teoria a aprovação do Tratado de Lisboa torna viável esta hipótese.
É óbvio que o referendo era o melhor porque legitimava o Rei.
Causa Monarquica : http://www.causa-monarquica.tk
Forum Realistas : http://www.realistas.org
Instituto da Democracia Portuguesa : http://www.democraciaportuguesa.org/
 

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papatango

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« Responder #17 em: Janeiro 18, 2008, 10:22:09 pm »
Não creio sequer que o problema seja a legitimidade ou não legitimidade do rei.

Caso a maioria dos portugueses optasse por uma monarquia, o rei deveria ser igualmente aclamado como monarca pelo parlamento, mas isso sería, como o era no passado um mero pro-forma. Ou seja, uma cerimónia onde o rei jurava a constituição e onde, depois de a jurar era necessariamente um rei legítimo.

O problema é outro e muito mais complexo.

O problema é a sociedade portuguesa e a forma como ela funciona desde há centenas de anos. Por razões históricas e étnicas, em Portugal sempre se criaram pequenos grupos de pressão e de interesse que se organizaram ou para controlar o Estado ou para condicionar a sua ação, ou ainda para obter dele vantagem pecuniária.

Quando esses grupos entram em conflito, há necessáriamente que haver uyme intervenção de uma entidade que seja tão isenta quanto possível.

O problema português implica que em situações de crise se espera um grande grau de intervenção por parte dessa entidade.

Foi o que vimos com as intervenções de D. Carlos na política no final do século XIX e inicio do século XX, que acabaram com o seu assassinato.

E esse é o problema. Enquanto a sociedade não mudar e o sistema secular que produz os pequenos grupos continuar a existir, o Juiz não pode continuar no poder durante muito tempo, sob risco de uma das partes achar que tomou partido. Ora como o rei não pode ser votado de X em X anos, acabamos por chegar a uma situação de beco sem saída.

Foi o que aconteceu em 1908 e que resultou em 1910.

Na prática o actual sistema, desde 1974 tem instituído uma espécie de monarquia de 10 anos. O presidente é normalmente respeitado e tenta ser imparcial. Na prática, no nosso sistema o que o presidente tenta é ser rei.

Mas em caso de se chegar a uma situação de impasse, há sempre a válvula de escape da eleição.

É por isso que, embora eu não seja fanático, porque não teria nenhum problema se o país fosse uma monarquia, acho que para a nossa realidade, a república é bastante mais segura.

O nosso problema, hoje como ontem, não é nem a república nem a monarquia, mas sim os grupos de pressão e as pequenas «capelinhas» que se organizam regularmente para tomar o poder  e obter vantagens dele.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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ricardonunes

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« Responder #18 em: Janeiro 18, 2008, 10:23:46 pm »
Citação de: "Rui Monteiro"
Caro Luso

É óbvio que é uma hipótese praticamente impossível mas na teoria a aprovação do Tratado de Lisboa torna viável esta hipótese.
É óbvio que o referendo era o melhor porque legitimava o Rei.


Tenho dúvidas é em relação á votação :idea:
Potius mori quam foedari
 

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dawn_to_dusk_

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« Responder #19 em: Janeiro 19, 2008, 05:10:24 am »
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Rui Monteiro"
Caro Luso

É óbvio que é uma hipótese praticamente impossível mas na teoria a aprovação do Tratado de Lisboa torna viável esta hipótese.
É óbvio que o referendo era o melhor porque legitimava o Rei.

Tenho dúvidas é em relação á votação :idea:


epá na minha noçao de rei é se rei para a vida ("it's a job for life" ou algo assim dito por elisabete II)
 

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P44

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« Responder #20 em: Janeiro 19, 2008, 10:20:05 am »
Citação de: "dawn_to_dusk_"
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Rui Monteiro"
Caro Luso

É óbvio que é uma hipótese praticamente impossível mas na teoria a aprovação do Tratado de Lisboa torna viável esta hipótese.
É óbvio que o referendo era o melhor porque legitimava o Rei.

Tenho dúvidas é em relação á votação :idea:

epá na minha noçao de rei é se rei para a vida ("it's a job for life" ou algo assim dito por elisabete II)


gosto pouco desses "direitos divinos"
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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dawn_to_dusk_

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« Responder #21 em: Janeiro 19, 2008, 07:30:03 pm »
Citação de: "P44"
Citação de: "dawn_to_dusk_"
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Rui Monteiro"
Caro Luso

É óbvio que é uma hipótese praticamente impossível mas na teoria a aprovação do Tratado de Lisboa torna viável esta hipótese.
É óbvio que o referendo era o melhor porque legitimava o Rei.

Tenho dúvidas é em relação á votação :idea:

epá na minha noçao de rei é se rei para a vida ("it's a job for life" ou algo assim dito por elisabete II)

gosto pouco desses "direitos divinos"


divinos ou nao... eles servem para identificar uma naçao, tradiçoes e essas coisas todas que pelos vistos o o nosso pais tem perdido
 

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« Responder #22 em: Fevereiro 05, 2008, 09:06:25 pm »
Traité the Lissabon


Com a prosápia que lhe é característica e recorrendo ao populismo que lhe está na alma, o primeiro ministro do capital pediu ao parlamento para votar o triste tratado que para vergonha de Portugal e dos portugueses vai ter o nome da nossa capital.
Em primeiro lugar se existe um consenso alargado nunca um referendo iria por em xeque a posição de Portugal, uma que o referendo nestas condições iria ser sufragado por uma larga maioria. Existe é sim um amplo consenso nos partidos europeístas, que lacaios dos centros de decisão instalados nos grandes países esperam receber dos amos algumas migalhas do repasto.
Em segundo lugar se Portugal disse não ao tratado não se estava a por numa posição de inferioridade, estava sim a mostrar uma forte cultura politica e mostrar à velha Europa que o país de navegadores não se vende nem se deixa submeter.
O PS rasgou os compromissos eleitorais só para poder ver implementado um tratado que se chama de Lisboa, mas poderia perfeitamente chamar-se de Alguidares de Baixo, o que nos interessa no tratado não é o seu nome mas sim o seu conteúdo.
Ainda há pouco tempo, o Primeiro-ministro a perguntas dos jornalistas e quando exibia eufórico o novo tratado dizia que este era igual ao anterior, agora por qual passe de mágica, já usa o argumento da diferença para justificar a quebra da promessa eleitoral.

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JPM

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« Responder #23 em: Fevereiro 05, 2008, 11:43:09 pm »
E pouco a pouco deixa Portugal de pertencer aos Portugueses.

 :cry:
 

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JoseMFernandes

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« Responder #24 em: Fevereiro 06, 2008, 07:09:43 pm »
Na minha modesta opinião:

- Portugal talvez não devesse ter integrado a ECU ('euro'), pois ou não tinha então ainda as reais condições económico-financeiras para dar esse passo, ou bem que  a 'taxa de conversão  escudo-euro'  não teria sido a mais apropriada. Mas reconheço que com a justa e inevitável entrada espanhola, essa decisão alternativa não seria nada bem compreendida ou sequer aceite pela esmagadora maioria dos agentes económicos; os emigrantes cujo peso era ainda mais que hoje, imenso; e até pela generalidade da população (mesmo porque turismo 'oblige').Mas o 'fardo' de cumprir alternativas e estritas metas económicas para as quais  tínhamos escassos políticos de rigor que  pudessem 'forçar' a implementação,e um minimo de eleitorado disposto a aceitar,  tivesse sido demasiado 'pesado' para  esta nação!

-Portugal poderia ter optado por outro tipo de associação com a UE (talvez fosse possivel, mesmo  com difíceis negociações, e lembremos que faziamos parte da EFTA)   preservando a abertura total de fronteiras aos produtos comunitários( embora possivelmente também as pessoas, e aí convém não esquecer mais uma vez que os portugueses foram largamente beneficiários) bem como no acesso aos Tribunais Europeus, que contudo são extremamente apreciados pelos cidadãos em geral, como ultimo recurso perante o nosso Estado.

-A UE (que provem da CECA e depois do Mercado Comum dos anos 50) sempre teve como objectivo uma união cada vez mais aprofundada dos estados europeus a ela aderentes (Churchill, um dos seus inspiradores preconizava, 60 anos atrás, os 'Estados Unidos da Europa' ) e mesmo que a sua criação efectiva não tenha ainda acontecido,todos os considerados 'pais' do projecto europeu partilharam essa visão (Adenauer, de Gasperi, Schumann, Spaak,Monnet...)O Tratado de Roma e os que se seguiram apenas se limitaram a seguir esse caminho traçado.Quando Portugal entrou (com a Espanha...convém não esquecer, por muito que isso nos custe) as grandes vias europeístas estavam portanto já balizadas.

-Os alargamentos sucessivos criaram problemas...enquanto apenas se tratou ao longo de uma década, de casos esporádicos como a Grécia, Irlanda, Portugal ou Espanha ainda houve uma capacidade de gestão razoável (em periodo de crescimento económico geral os orçamentos comunitários eram suficientes, e sem pesar demasiado no bolso dos contribuintes, o maior dos quais(tal como hoje), o alemão, gozava de uma saúde e solidez financeira a toda a prova.Mas... depois o Muro caiu e a Alemanha viu-se 'em palpos de aranha' para financiar os antigos 'estados do Leste' (e por sinal sem grande apoio dos seus parceiros europeus).Atrás do derrube do Bloco Soviético reapareceram novos países (alguns mesmo totalmente novos) no espaço europeu, com necessidades tremendas a nível de modernização de infraestruturas, e também com capacidade humana sobredimensionada.As perspectivas que lhes tiveram de ser dadas(tanto ou mais politicas que economicas) passaram, inelutávelmente, pela promessa de uma  relativamente breve integração europeia...com a diferença que os meios financeiros postos a sua disposição eram em termos absolutos semelhantes aos anteriores e portanto percentualmente bem inferiores aos das antigas 'coesões',  sendo que os prazos para a movimentação de pessoas foram alterados...para mais.Acresce que nunca foram 'marcados' expressamente os 'limites  da Europa'...o que deu fruto a controvérsia política permanente e que subsiste...: Turquia ou não?..Ucrânia?...as fronteiras teóricamente possiveis estenderam-se cada vez mais e inquietaram (uma boa parte) os europeus...
Também aí não há consenso popular (nem haverá, digo eu...)...

-As leis que regem a UE estão  desfasadas da realidade, será preciso urgentemente alterá-las, sob pena de bloqueios institucionais...penso que chegamos a esta situação por excesso de voluntarismo, mas indubitávelmente algo tem mesmo que mudar.Ou a UE na totalidade subscreve um pacto que reforme as instituições e portanto a sua forma de actuação, permitindo uma actuação uniforme, ou está condenada a desvanecer-se na sua  forma actual.
A sua consolidação pode porém, fazer-se através de um núcleo duro, consistente económica e politicamente ( por ex. e a meu ver:  a maioria dos países fundadores,  mais a incontornável Espanha e as nações nórdicas ).E, por outro lado estabelecendo  acordos parcelares com os outros paises que abandonariam o projecto, entre os quais supostamente Portugal ( e espero a Grã-Bretanha  :) ) nos termos e medida em que estes queiram subscrever.
Recordo por outro lado que  a população europeia dos nossos dias mudou muitissimo desde o Tratado de Roma, é bem mais cosmopolita, e os seus valores são bem diferentes do que eram no imediato pós-guerra, e...receio...comece a haver em muitos casos algum conflito de interesses entre os novos e crescentemente numerosos europeus provenientes de exterior, que mantem uma ligação umbilical a sua origem, desviando-se cada vez  mais de uma ideia de base intrinsecamente europeia (visivel especialmente na dicotomia  religiosa/laica mas não só).
 
Honestamente, sinto que dificilmente  possa haver  uma forte probabilidade de, por votação directa, fazer aceitar integralmente  um 'texto reformador'(seja ele qual for) por todos os paises... e se tivermos  em conta a especificidade político-partidária interna que   normalmente acaba por se envolver...então  nesse caminho ainda acredito menos !.Motivo de resto, porque então compreenderia e aceitaria uma saída como a que propugnei no último ponto.
Mesmo considerando-me um europeísta, que assumiu a sua escolha, reconheço o crepúsculo desses ideais...
até porque, e  finalmente, os eleitores no seu pleno direito vão alterando as suas ideias com o tempo, a experiência sofrida e a visão pessoal que projectam para o futuro comum; e de que, para bem ou mal, serão eles que receberão as devidas consequências ...  

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Citar
Il faudra, demain, plus que des habiletés tactiques pour redonner sens et dynamique au projet européen. Or celui-ci reste, en dernière analyse, la seule arme sérieuse dont dispose encore le "Vieux Continent" pour se protéger des bouleversements vertigineux dans lesquels la mondialisation, l'émergence de l'Asie et la menace terroriste nous entraînent.


'precisamos no futuro imediato, bem mais que habilidades tácticas para  dar sentido e nova dinâmica ao projecto europeu.No entanto, este é em última análise, a única arma séria que o 'Velho Continente' ainda dispôe para se proteger das vertiginosas transformações  para as quais a mundialização, o crescimento exponencial da Ásia e a ameaça terrorista nos arrastam.'
  final do editorial de "Le Monde "-6/2/08-
 

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papatango

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« Responder #25 em: Fevereiro 07, 2008, 01:02:32 am »
Citar
Portugal talvez não devesse ter integrado a ECU ('euro'), pois ou não tinha então ainda as reais condições económico-financeiras para dar esse passo, ou bem que a 'taxa de conversão escudo-euro' não teria sido a mais apropriada.


É algo que nos dias de hoje é mais evidente que o era na altura. No entanto, sendo a esmagadora maioria das nossas exportações dirigidas para os países da UE, na verdade eles funcionam como se fossem o nosso mercado interno. A actual valorização do Euro não deveria por isso constituir um problema, pelo menos o principal problema.

Para mim, entre os vários problemas, está o da escolha do modelo economico.
Quando Portugal aderiu à UE, em 1986, a URSS ainda existia e a possibilidade de desmoronamento do império soviético era algo que não passava pela cabeça de ninguém.

A cortina de ferro estava ali e a Europa não tinha mais expansão possível.

Nesse contexto, Portugal teria bastante tempo para absorver o choque da adesão, e seguir um caminho de modernização que não poderia ser acelerado por causa dos tradicionais problemas com a educação e o nível cultural dos portugueses.

Hoje, o principal problema dentro da União Europeia, é o facto de terem aparecido países que vêm para concorrer connosco, ocupando aquele que era o lugar que era suposto nós ocuparmos durante 30 ou 40 anos. Ou seja, o tempo que demora uma ou duas gerações a mudar a sociedade.
Ficariamos nesse limbo, como reserva de mão de obra barata, com a qual nenhum país da UE poderia concorrer.
Era uma situação em que não havia como perder.

Mas com o colapso do bloco comunista, milhões de potênciais trabalhadores com salários menores e qualificação muito mais elevada passaram a fazer parte da União. O desenvolvimento e as etapas do modelo inicial ficaram bloqueadas. Tudo deixou de fazer sentido quando caiu o muro de Berlim.

É aí que entra o problema de falta de visão quer de Cavaco Silva que não se apercebeu das consequências, mas especialmente do governo que foi eleito em 1995, que tinha a obrigação de ter trabalhado no sentido de tentar rapidamente tapar buracos como o da nossa enorme deficiência no sistema educativo.

No papel, as coisas até foram feitas. Toda a gente sabe os rios de dinheiro que se gastaram com os cursos de formação da União Europeia.
Mas os cursos da UE não podiam competir com cursos de engenharia, mesmo que não tivessem sido uma farsa.

Neste momento, de nada nos serve chorar sobre leite derramado. A União Europeia faz sentido como entidade económica e faz sentido como forma de evitar a decadência completa da Europa, que os europeus e não só os portugueses não entendem que está a acontecer.

Nós começámos o que na Índia chamam de "A era Vasco da Gama". Mas a era Vasco da Gama acabou.

Se não coordenar as suas forças, no futuro a Europa será reduzida ao que era no passado: Uma ponta pobre numa Eurasia, onde a China e a Índia criaram sociedades de riqueza inimaginável, quando nós estávamos na idade das trevas.

A Europa não tem outra solução que não seja a de se organizar para resistir à inevitável perda de influência no mundo.
O problema para os países pequenos e para os países médios é o que fazer para dentro da Europa, preservar a sua identidade.

É por isso, que acho que todos esses regionalismos intra-fronteiriços são disparates.
Os povos europeus não têm que ser forçados a viver num mesmo super-estado. Têm é que aprender que com todas as suas diferenças partilham uma história e uma cultura comum, quando se comparam com a China a Índia, o Japão ou o mundo Árabe.

Só há um caminho. O outro, coloca-nos todos a falar chinês, indiano ou obriga-nos a rezar voltados para Meca.

Cumprimentos
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« Responder #26 em: Fevereiro 07, 2008, 12:14:45 pm »
que saudades do Muro de Berlim e da Cortina de Ferro...estariamos muito melhor hoje :roll:  :?
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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JPM

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« Responder #27 em: Fevereiro 07, 2008, 06:12:23 pm »
Citação de: "papatango"
Toda a gente sabe os rios de dinheiro que se gastaram com os cursos de formação da União Europeia.
Mas os cursos da UE não podiam competir com cursos de engenharia, mesmo que não tivessem sido uma farsa.

Cursos esses que a maioria dos empregados não recebeu. O patrão fazia circular pela fábrica uma folha que todos tinham de assinar em como tinham recebido a formação, todos assinavam, mas ninguém a tinha realmente recebido.
Não se se passou em todo o lado, mas sei que se passou em muitos lados.


Citar
A Europa não tem outra solução que não seja a de se organizar para resistir à inevitável perda de influência no mundo.



A Europa, com federação ou sem federação, vai perder grande parte do poder e da influência que tem no mundo. Aos próprios Estados Unidos da América vai acontecer o mesmo, que estão com um défice que cresce ao ritmo de milhares de milhões de dollars por dia.

O mundo como o conhecemos, meus senhores, está perto do fim.

O mundo ocidental tornou-se num velhinho maricas. A esquerda liberal e o politicamente correcto foram, e são, os culpados disso.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #28 em: Fevereiro 08, 2008, 10:42:21 am »
Xiiiiiiiiiiiiiiiiii, outro faducho?! Já não me bastava o P44 no DB agora o pessoal aqui tb deu para andar a cantar o fado?! :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #29 em: Fevereiro 08, 2008, 11:59:48 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Xiiiiiiiiiiiiiiiiii, outro faducho?! Já não me bastava o P44 no DB agora o pessoal aqui tb deu para andar a cantar o fado?! :lol: então, para cantar os louvores ao sr .engenheiro estás cá tu...nós somos o "contraditório"...... :twisted:
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