Tal como o colega Marauder, eu também penso que fazer dos PandurII um IFV "improvisado" ou mesmo utilizar os M-113 para esse fim, ainda que eventualmente modernizados e com reforço na blindagem é coisa pouca, para justuificar a vinda de MBT's de 1ª linha como serão os (infelizmente) poucos Leopard 2A6.
Ou seja:
Para que se justifique a existência de MBT's em Portugal, há que utilizar um binómio MBT + IFV como muitos outros países o usam.
Sejam eles os Marder alemãos, o Bradley americanos ou os Ulan autríacos, ou ainda os seus "primos" Pizarro espanhóis.
O resto é improviso e irresponsabilidade, caso se queira enviar uma companhia de infantes para avançar e progredir num terreno em conflito.
Jugo que novo ou usado, a vinda de 37 ou futuramente mais MBT's de geração recente justifia e obriga a que o Exército faça ver que os MBT's poderão ter todas as suas potencialidade exploradas ao máximo, se forem complementados por uns IFV, numa relação de 1MBT para 3 IFV, seguindo na rectaguarda do binómio, os M-113 e/ou eventualmente os PandurII, dependendo das caracterísitcas do terreno.
Acho indispensável que se garanta a médio prazo a compra, ainda que usados, de um conjunto de viaturas que sejam verdadeiros IFV's para que o nosso Exército se possa orgulhar de manter uma capacidade de intervenção verdadeiramente real e autónoma, ainda que integrada em missões multinacionais.
Ou se asim não for, e se um dia Portgal enviar parte dos seus MBT's para um teatro de média/elevada intensidade e queira fazer progressão no terreno, terá que se articular necessáriamente com outros países para que lhes transorte a infantaria nos seus veículos, sendo Portugal mais uma vez um parceiro menor nessa força.