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Conflitos => Conflitos do Presente => Tópico iniciado por: fgomes em Fevereiro 03, 2006, 09:36:46 pm

Título: As caricaturas de Maomet
Enviado por: fgomes em Fevereiro 03, 2006, 09:36:46 pm
A polémica sobre estas caricaturas não para de crescer, não se sabendo onde irá parar. Pessoalmente respeito todas as religiões e nunca me passaria pela cabeça ofender alguém propositadamente, mas a atitude dos líderes muçulmanos demonstra uma total ignorância sobre o Ocidente e sobre o valor da liberdade, neste caso de opinião. Pressionarem os governos europeus para proibir a publicação destas caricaturas, não lembra ao diabo!
Embora lamente que se possam ter ofendido os muçulmanos, as atitudes que  e as ameaças que vêm do mundo islâmico são completamente inaceitáveis e espero que os dinamarqueses e os norugueses não cedam a nehum tipo de chantagem.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 03, 2006, 10:21:54 pm
Pessoalmente já não tenho paciência nem capacidade e compreensão para com activistas muçulmanos.
O momento actual mostra à saciedade o anacronismo de uma civilização incapaz de responder às mudanças económicas, ciêntificas e filosóficas da humanidade. Mas querem as vantagens sem os inconvenientes.
Por mim fiquem na deles mas que não atrapalhem.
E nós temos que fazer todo o possível para depender o menos possível desses senhores.
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: TOMKAT em Fevereiro 03, 2006, 10:54:24 pm
Citação de: "fgomes"
A polémica sobre estas caricaturas não para de crescer, não se sabendo onde irá parar.

A religião muçulmana proíbe a reprodução da figura do profeta.
Cricaturado, a reação foi a esperada de extremistas que não aceitam a diferença.
Também houve alguma falta de bonsenso da imprensa ocidental em reproduzir as caricaturas,....com as relações tensas existentes entre a civilização ocidental e o mundo muçulmano, foi como deitar gasolina na fogueira.
É mais uma arma na mão de líderes extremistas para manipularem populações fácilmente influenciávieis.

Citação de: "Luso"
E nós temos que fazer todo o possível para depender o menos possível desses senhores


Esse deverá ser o grande receio das lideranças desses países ou grupos.
Quando conseguirmos ser independentes da fonte de energia-petróleo, os coitados morrem à fome.
O petróleo por si só não "mata a fome"
Talvez seja uma das razões para a obsessão nuclear do Irão,...terem mais um trunfo na manga, além do petróleo.

Em tempos conheci um líbio, secretário da embaixada em Lisboa, e em conversa fiquei a saber que a Líbia além de combustíveis fósseis, produzia amendoins!!!
O resto era um espécie de agricultura de subsistência,....que não dava para subsistir.
Bom na altura o Kadhafi ainda não tinha iniciado o transvase de água para o deserto. Poderá ser diferente agora.
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: me163 em Fevereiro 03, 2006, 11:48:36 pm
Citação de: "TOMKAT"

Esse deverá ser o grande receio das lideranças desses países ou grupos.
Quando conseguirmos ser independentes da fonte de energia-petróleo, os coitados morrem à fome.
O petróleo por si só não "mata a fome"


Olhe que não é bem assim, Tomkat, a Arábia Saudita é o quarto maior produtor mundial de trigo.
Os Emirados Árabes Unidos estão a apostar fortemente no turismo, especialmente turismo de luxo. E uma grande aposta no sector imobiliário, com a criação de uma série de complexos de ilhas para venda de apartamentos como casas de férias.

Portanto, acho que hoje em dia, só os governos doidos é que não procuram ou tem já alternativas à riqueza que provém do petroleo.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Fevereiro 03, 2006, 11:52:04 pm
Eu não acredito em Deus.

Mas sinceramente não havia necessidade nenhuma de fazer o que na religião muçulmana é a pior coisa. Retratar o Profeta, e mais grave ainda,
caricaturá-lo.
Assim como não estou de acordo que em mesquitas em território europeu, se atice o ódio contra o Ocidente.
Título:
Enviado por: Johnnie em Fevereiro 03, 2006, 11:56:06 pm
Eu por mim já estou farto é destes radicais religiosos...

Por essas e por outras é que o Bush foi reeleito, embora seja um energumeno foi lá á terra deles e por 2 vezes puxou as orelhas destes pseudo mauzões sem dó nem piedade, apesar do alarido que estes fizeram.

Que fiquem na Idade Média se isso os faz feliz, mas não nos chateiem.

Só isso.
Título:
Enviado por: emarques em Fevereiro 04, 2006, 12:21:20 am
Na minha opinião, enquanto não recorreram à violência, os manifestantes tiveram toda a razão do seu lado, tinham tanto direito a expressar a sua opinião como o jornal dinamarquês. A liberdade de expressão não garante que toda a gente tenha que gostar das ideias expressas, só garante que o governo não intervirá para impedir os cidadãos de expressar as suas opiniões (pelo menos enquanto essas opiniões não atravessem certas fronteiras para a região da difamação, incitamento à violência e coisas assim).

Lembram-se disto?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.citi.pt%2Fcultura%2Fartes_plasticas%2Fcaricatura%2Fantonio%2Fimages%2Fimagem_004.jpg&hash=d86c7d5cd74beabd312e617173878ad9)

Se não me engano, grupos de cristãos indignados dirigiram protestos à Assembleia da República para castigar a publicação dessa caricatura. E acho que a Polónia dirigiu um protesto formal ao governo português.

Ao menos a caricatura de João Paulo II tinha alguma razão de ser à luz da polémica com os contraceptivos (e estava engraçada), as caricaturas de Maomé publicadas são provocação barata e na maioria nem sequer são grande coisa. Não sei como são as leis de liberdade de expressão na Dinamarca, mas creio que em alguns sítios poderiam ser consideradas incitação à discriminação religiosa.
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: TOMKAT em Fevereiro 04, 2006, 02:24:10 am
Citação de: "me163"
Citação de: "TOMKAT"

Esse deverá ser o grande receio das lideranças desses países ou grupos.
Quando conseguirmos ser independentes da fonte de energia-petróleo, os coitados morrem à fome.
O petróleo por si só não "mata a fome"

Olhe que não é bem assim, Tomkat, a Arábia Saudita é o quarto maior produtor mundial de trigo.

 A Arábia Saudita tem trigo e povavelmente outros países árabes também têm outras produções agricolas com algum relevo, mas o que seria da economia desses países se o petróleo deixasse de ter a importância que tem para a economia mundial?
Ou se o petróleo acabasse, porque algum dia vai acabar?
Creio que regressariam a um estado de desenvolvimento próximo da época mediaval.

Citação de: "me163"
Os Emirados Árabes Unidos estão a apostar fortemente no turismo, especialmente turismo de luxo. E uma grande aposta no sector imobiliário, com a criação de uma série de complexos de ilhas para venda de apartamentos como casas de férias.

Portanto, acho que hoje em dia, só os governos doidos é que não procuram ou tem já alternativas à riqueza que provém do petroleo.


Uma qualquer convulsão religiosa num desses países e a indústria do turismo esfuma-se como um fósforo em dia de vento.

Acabe-se o conforto dos petródolares e muita coisa mudará na maioria desses países.

ps. tenho em arquivo uma caricatura de Bento XVI.
Se a colocásse aqui não creio que surgissem radicais católicos a ameaçar-me de morte.
Título:
Enviado por: mamifero em Fevereiro 04, 2006, 02:37:40 am
 http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=3082 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=3082)

a quem desejar ver os ditos cartoons
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 04, 2006, 10:21:57 am
Eu ODEIO esses malucos

Eu QUERO limpar essa escumalha

ISLAMISMO é NAZISMO

ISLAMISM is NAZISM

 :Soldado2:

E viva os Estados Unidos.
Título:
Enviado por: sierra002 em Fevereiro 04, 2006, 10:32:42 am
Creo que no se puede discutir el derecho de los musulmanes a sentirse ofendidos. Lo que se debe discutir es su reacción. El Vaticano se ha sentido ofendido por la caricatura que vemos aquí de Juan Pablo II, pero no ha amenazado de muerte a nadie.
Título:
Enviado por: sierra002 em Fevereiro 04, 2006, 10:33:31 am
Citar
E viva os Estados Unidos.


En Estados Unidos se han puesto del lado de los musulmanes en este asunto.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 04, 2006, 10:36:26 am
:shock:

Amigos Espanhois

Eu ando a  "espiar" forums e blogs maroquis, é extremamente grave, os objetivos deles.

O desejo deles é a RECONQUISTA da peninsula IBERICA.
Título:
Enviado por: sierra002 em Fevereiro 04, 2006, 10:57:38 am
Si lees esos forums entonces comprenderas que si España adquiere Leo IIA IV E y fragatas F 100 no es para invadir Portugal.

El ejercito español es, a día de hoy, un baluarte de la independencia de toda la peninsula Ibérica, incluida Portugal.

Postea direcciones de esos forums
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 04, 2006, 11:02:30 am
O Forum dos nossos innimigos Mouros

 :Esmagar:

Neste forum, poderas verificar, que "Persil" foi um teste, a reacção de Espanha.

Creio que por algums anos vão esperar, mas dentro de 5 ou 7 anos, voltaremos a ter uma crise.
Ceuta?
Mellila?
Canarias?
Título:
Enviado por: mamifero em Fevereiro 04, 2006, 11:57:28 am
Citação de: "Miguel"
Eu ODEIO esses malucos

Eu QUERO limpar essa escumalha

ISLAMISMO é NAZISMO

ISLAMISM is NAZISM

 :Soldado2:

E viva os Estados Unidos.


ignorancia não tem limites !

ignorance has no limits !!



 :roll:
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 04, 2006, 12:34:39 pm
:lol: o mamifero, sente-se mal?
Título:
Enviado por: mamifero em Fevereiro 04, 2006, 12:38:43 pm
Citação de: "Miguel"
:lol: o mamifero, sente-se mal?
e se me sentir ? estou no meu direito , certo ? isto ainda é supostamente um país "livre e democrático" !
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Fevereiro 04, 2006, 03:07:55 pm
Citação de: "emarques"
as caricaturas de Maomé publicadas são provocação barata e na maioria nem sequer são grande coisa. Não sei como são as leis de liberdade de expressão na Dinamarca, mas creio que em alguns sítios poderiam ser consideradas incitação à discriminação religiosa.


Existe um nome para isso BLASFEMIA, como boa parte dos jornais e revistas europeus salientaram durante a semana, a 'blasfémia' deixou ha muito de ser crime na Europa, e no Ocidente em geral(no minimo desde o fim da Inquisiçao), mas esse crime existe na maior parte dos paises muçulmanos que o condenam severamente, mesmo até com pena capital.
Nao me parece e nao aceito  que por causa dos muçulmanos se va voltar atras neste aspecto fundamental dos direitos...sendo certo que a critica desbragada as outras religioes, especialmente a crista é uma das suas caracteristicas.Embora num outro plano, nao houve memoria de aquando da destruiçao dos Budas gigantes no Afeganistao (um crime contra o patrimonio mundial de resto) ter havido alguma reacçao visivel do mundo muçulmano, condenando e tentando impedir o facto, apenas o Ocidente se manifestou e a meu ver de modo nao demasiado firme.

Por outro lado nao devemos confundir com a caricatura critica de pessoas que pode estar sujeita a queixa dos visados por erro, ma-fé ou denegrimento pessoal, e mesmo assim muito raramente é sancionado, ou sendo-o limita-se a condenaçoes quase simbolicas.Repito que estamos sempre falando de caricaturas.Imaginem queixas contra o 'Contra-Informaçao'...por ex...o limite com o ridiculo poderia ser muito ténue.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 04, 2006, 05:59:52 pm
Estou de acordo com o que escreveu o JoseMFernandes.
Os protestos que vemos nas ruas são feitos por pessoas que nunca viram os cartoons, (porque não podem ser publicados) e são dirigidas e manietadas por imãs e mulahs analfabetos, que na sua maioria são tão atrasados e retrógrados que também não sabem o que estão a dizer.

O problema do Islão, é a cultura, ou a falta dela.

O comportamento dos jornais europeus pode configurar efectivamente uma situação que poderiamos chamar de "Blasfémia".

O problema, não é o que o cartoon diz ou se é desrespeitoso ou não, mas sim o facto de ser proíbido para a fé muçulmana a representação de Maomé (de facto não é só Maomé, mas sim qualquer figura himana).

Se continuamos neste caminho, dentro de alguns anos, os muçulmanos europeus, vão não só considerar que as suas mulheres têm o direito de andar com a cara destapada, como também vão começar a alegar que as mulheres cristãs não deveriam ter a cara destapada porque o Islão diz que as mulheres não podem ter a cara destapada.

Há fronteiras que não podem ser ultrapassadas e uma das marcas civilizacionais daquilo a que chamamos ocidente, é a liberdade de expressão.

Eu aceito que pode haver limites. Mas num mundo em que há filmes como "A última tentação de Cristo" ou obras como as de Saramago, que são para muitos cristãos ofensivas, mas mesmo assim têm o direito de passar nos cinemas e de ser impressas, com que direito os representantes de uma religião com origem na arábia têm o direito de me dizer a mim o que é que eu posso ver ou não?

O que vemos neste triste caso é um aproveitamento. Da mesma forma que os neonazis aproveitam os portugueses mortos na África do Sul para venderem a sua banha da cobra, também os fundamentalistas islâmicos fazem o mesmo com este tipo de situação, aproveitando para vender as suas Jihads e as suas orgias exposivas.

Os pobres de espirito são sempre os mais facilmente "orientáveis".

As pessoas nos países do ocidente não podem ficar reféns desta gente.

Os "cartoons" nem têm em si nada de ofensivo. Ao que consta o que incendiou os ânimos foi o editorial do jornal dinamarquês que publicou a noticia, mas como eu não li o editorial, não posso dizer se há ou não razão por parte dos muçulmanos na origem.

Mas tenham ou não tenham razão, a questão extrapolou para coisas muito sérias como a liberdade de expressão e o próprio direito à liberdade.

Não podemos aceitar as regras dos Mulahs, como também não devemos aceitar as regras de qualquer Seita cristã, quando elas colocam em causa o direito à liberdade dos cidadãos.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: ragnarok em Fevereiro 04, 2006, 06:25:50 pm
Noto que existe uma certa intolerância nos participantes desta discussão...há uma imensa comunidade islâmica por essa europa fora, e portugal não é excepção, esses muçulmanos SÃO PORTUGUESES, como tal têm que ser respeitados, portanto, quando acharem por bem institucionalizar a poligamia, teremos que aceitar, sob pena de ficarem ofendidos, quando pretenderem retirar os direitos às mulheres e transformá-las em autênticas escravas, teremos que aceitar, afinal de contas eles são portugueses, porque PORTUGUÊS É QUEM O QUER SER!!!!!!! temos que nos adaptar aos costumes de quem nos invade, ups, de quem nos vem enriquecer culturalmente, se essas pessoas querem vir para cá, temos de os acolher, sujeitando-nos à sua cultura, desde que queiram ser portugueses, por favor sejam tolerantes

cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 04, 2006, 07:35:15 pm
O que define as pessoas de uma nação, não é a cor da pele, mas sim os códigos a que essa pessoa obedece.
Eu não esperarei de um muçulmano português que se indigne com os cartoons de Maomé, mais que um católico se indigna com cartoons sobre Jesus Cristo.

Eu esperarei que em Portugal um muçulmano siga as mesmas regras que um cristão, se quiser protestar contra aquilo que está no direito de achar incorrecto. Para lá das marcas civilizacionais, que evidentemente são cristãs, eu aceito que o Estado é, e deve ser laico.

Por isso, seguindo as regras e os códigos que são nossos, de todos os portugueses, qualquer cidadão tem o direito de estar indignado.

O que não tem é o direito de exigir que se institua a censura, apenas porque não gosta do que está escrito.
Título:
Enviado por: mamifero em Fevereiro 05, 2006, 12:48:26 am
As forças da ordem sírias impediram hoje ao princípio da noite que várias pessoas que se manifestavam contra a publicação de caricaturas de Maomé pela imprensa europeia se aproximassem da embaixada da França, em Damasco.

As forças da ordem dispersaram os manifestantes com a ajuda de gás lacrimogéneo e canhões de água.

Entretanto, a Noruega, a exemplo da Dinamarca, instou hoje os seus cidadãos a abandonarem imediatamente a Síria, depois de a sua embaixada ter sido incendiada por manifestantes.

"Confirmo que apelámos aos noruegueses para abandonarem a Síria", disse Oeystein Boe, funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros norueguês, minutos depois de idêntica tomada de posição por Copenhaga.

Dezenas de manifestantes em protesto pela publicação das caricaturas do profeta Maomé na imprensa europeia entraram nas embaixadas dos dois países nórdicos, saquearam-nas e lançaram-lhes fogo em seguida.

Centenas de pessoas manifestaram-se contra a publicação de caricaturas do Maomé na Dinamarca, na Suécia e Grã-Bretanha, enquanto dirigentes europeus tentam que os protestos não se desenvolvam.

Militantes de extrema-direita manifestaram-se na cidade dinamarquesa de Hilleroed, enquanto grupos de esquerda e de muçulmanos organizavam uma contra-manifestação.

Durante cerca de hora e meia, cinquenta manifestantes de extrema-direita gritaram "A Dinamarca para os dinamarqueses" e troçaram de cerca de cem muçulmanos que, por trás de um cordão de polícia, ajoelharam no chão para as orações da tarde.

Os extremistas de direita, incluindo membros do Movimento Social-Nacionalista da Dinamarca, deixaram depois a cidade em autocarros providenciados pelas autoridades. Pouco depois, os manifestantes de esquerda e os muçulmanos confrontaram-se com a polícia, quando esta tentava encaminhá-los para comboios. Pelo menos 112 pessoas foram detidas.

Horas antes, em Copenhaga, cerca de três centenas de muçulmanos contestaram também a publicação das caricaturas do Profeta, no jornal dinamarquês Jyllands-Posten. Houve pequenos confrontos com a polícia, quando esta os impediu de embarcarem em comboios para Hilleroed e alguns atiraram pedras e garrafas à polícia, tendo sido detidos quarenta.

A polícia disse que, ao todo, foram detidas 140 pessoas, em relação com os protestos de Copenhaga e Hilleroed, algumas delas por vandalizarem um comboio. Também em Londres, cerca de 700 manifestantes demonstraram o seu desagrado pela publicação das caricaturas, que consideraram insultuosas para a sua religião.

Em Atenas, várias centenas de muçulmanos (egípcios, iraquianos, paquistaneses) desfilaram em grupos, durante a tarde, em direcção da Embaixada da Dinamarca, mas foram impedidos de se aproximarem do edifício, cercado por um cordão policial.

Entretanto, os dirigentes europeus empenham-se em que os protestos não ganhem novas dimensões. A chanceler alemã Angela Merkel lembrou hoje que a liberdade de imprensa é "uma componente da democracia" mas que a liberdade de religião também o é.

Javier Solana, responsável pelas relações externas da União Europeia, defendeu que a "tolerância e o respeito mútuo" têm um papel social de destaque, tal como a liberdade de opinião.

O primeiro-ministro da Polónia, Kazimierz Marcinkiewicz, criticou o jornal Rzeczpospolita, que republicou duas caricaturas, considerando que se tratou de uma decisão ofensiva para os muçulmanos e para todos os defensores da tolerância religiosa. O jornal italiano Il Giornale cita um dirigente do Hamas como tendo afirmado que as caricaturas são "um insulto inesquecível" que deve ser punido com a morte.

"Devíamos matar todos aqueles que ofendem o Profeta mas, em vez disso, estamos a protestar pacificamente", terá dito Mahmoud Zahar.
Título: IMAGENS
Enviado por: Leonidas em Fevereiro 05, 2006, 03:23:00 pm
Suadações guerreiras.

Este tópico está bastante interessante. Eu aproveito a embalagem e que vai das minhas.

É um assunto polémico, as imagens lançadas acerca do Maomé e etc. Acho mesmo difícil de ser um assunto que gere consensos, assim como acho difícil para qualquer pessoa fazer uma análise interpretativa de cada imagem e dizer se são ou não ofensivas, porque se para uns pode ser ofensivo para outros pode não o ser, ou seja há um elevado grau de subjetividade nestas coisas. Pessoalmente não tenho uma opinião formada porque vejo sinais contraditórios quando analiso as imagens. todo vai depender do recetor.

Penso que dá para toda a gente perceber que há uma diferença muito grande a nível organizacional entre o Islamismo e o Catolicismo (aqui não posso falar do Cristianismo porque não há um líder, uma voz central, uma opinião central e formal que responda por todos os cristãos, porque quer nos cristãos ortodoxos, quer os cristãos protestantes utilizam os Bispos como chefes máximos, havendo assim, uma semelhança entre o Islamismo no geral. Quero dizer com isto que aquilo que eventualmente se possa estar a atacar não é o Islão, ou nunca foi, mas somente o clero muçulmano.

No Catolicismo é diferente, porque existe o Papa (um líder), e um estado católico que é o Vaticano, ou seja há um centralismo, uma voz que emite a/uma doutrina e disso faz lei, ou seja, tem poderes para tornar a voz do Papa/Vaticano/Igreja Católica (como instituição) como voz oficial, quer perante os católicos, quer perante o resto das comunidades a nível universal.
(Atenção que nem todo as mensagens do Vaticano são de caráter religioso, mas tambérm não quero dizer que seja de caratér político,porque não o é, a interpretação é que pode ser de carater político)  

Há sempre problemas quando algum país não muçulmano emite algo sobre o tema religião muçulmana e quando fala, na grande maioria dos casos, deve gerar problemas. Das duas, uma, ou quem emite não sabe daquilo que estão a falar e isso é causa da ira e revolta deles, ou então pode-se interpretar como uma avaliação demasiado extremista daquilo que se está a passar por parte dos atingidos. (caso por exemplo do Salman Rushdie e os sues “Versículos Satânicos”, lembram-se?)

Temos que ver que, também que há, como em todo o lado e até mesmo no seio dos muçulmanos muitos que não concordam com as atitudes emanadas dos seus líderes religiosos. Estas questões também se colocam a qualquer religião, atenção, mesmo até ao Catolicismo.
Vou aproveitar a imagem que o Emarques postou para continuar com o meu raciocínio.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg473.imageshack.us%2Fimg473%2F2687%2Fjoaopaulo9yt.jpg&hash=18b48c622d1dbc35899ae2a3d26578ba)

Esta imagem para mim é só provocadora, mas pode ser considerada e ofensiva somente para a pessoa que o autor quis visar ou instituição, nada mais. Aqui o que há da parte do autor do desenho é a sátira da condenação do uso do preservativo por parte do Papa ou Igreja, mas somente com instituição e não todos os católicos, em si, que, como eu, que discordam da posição oficial da instituição. Quero dizer também que se fosse a imagem de Jesus Cristo então o caso mudava de figura e aí até eu “lançava” uma jihad ao autor do quadro. Se fosse o José Vilhena esse, pela sátira porno e ofensiva que fazia (porque já morreu) era autêntica blasfémia da mais pura, porque provavelmente o quadro sairia 1 milhão de vezes pior. E não duvidaria que antes de morrer ficasse a apodrecer atrás das grades, condenado em tribunal por isso mesmo. É preciso estabelecer comparações e limites.  


Outra coisa que quero deixar bem claro, é o seguinte: uma coisa são as Leis de Deus e nessas são sagradas e não se podem alterar (porque senão passamos a ser protestantes sem querer). Outra coisa são as regras/leis que são feitas pelos homens, mas que obrigatoriamente têm que ser baseadas naquilo que são as Leis Divinas, porque essas são perfeitas e a referência (mais um dogma). Em relação ás leis feitas pelo homem, mesmo sendo baseadas nas Leis de Deus, essas podem e devem ser contestadas/discutidas/alteradas vezes sem conta, porque não são as próprias Leis de Deus. (desculpem se estar sempre a perguntar, mas se não entenderem dêem um toque, ok? Não levem a mal).

Penso que é necessário fazer um pequeno esforço para entendê-los, também. Se para eles se é blasfémia a reprodução ou invocação do Profeta seja onde for então acho que deve ser respeitada. O preofeta é como se fosse o "próprio" Deus deles. A sua imagem vale tanto como se de Jesus Cristo se tratasse para os cristãos. A questão é que eles não entendem o que é fazer humor com a religião deles, partindo do principio que não existe nenhuma intencionalidade maléfica por parte de quem faz humor, a questão também pode ser essa. Justa ou não penso que não me cabe dizer isso. Agora não me venham com histórias, não têm razão quando lançam as jihads só por causa disto, mas têm-na quando se sentem ofendidos e se manifestam. Pessoalmente acho que há razões para eles se chatearem, não com todas as fotos, mas com algumas só.

Outra coisa que se tem que ver é o seguinte, a maneira como se faz humor e o que se pretende emitir e eventualmente tentar averiguar o que possa estar por detrás disso todo. Lembrem-se que o clima para atear mais um fogo é muito propício por causa da questão do Irão e todos nos sabemos o que a casa gasta com isso mesmo. Pode haver manipulação intencional desfarçada, também (não é nenhum dogma são só as minhas teorias da conspiração). Estas duas imagens por ex. são completamente inofensivas, para mim, no entanto lidam com coisas muito sérias. Há aqui algo que se possa dizer blasfémia ou heresia? Eu julgo que não. Mas lá está tudo dependerá do recetor.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg386.imageshack.us%2Fimg386%2F6441%2Fjesuscisto9li.jpg&hash=59dccf0f830fc4d8b869ab9bba6cd199) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg391.imageshack.us%2Fimg391%2F5136%2Fressuscitou9bx.png&hash=47851e1da6d38115a0db659fb4e748e7)

Existe o livro pequeno de BD já pá aí com 15 anos, ou até mais. Tem como tema a morte de J. Cristo crussificado e retratando-o de diverssas formas. O livro está de tal maneira engraçado que só dá mesmo para rir e feito sem qualquer tipo de exagero, revelando-se muito inteligente e imaginativo. É tipo Quino, só que meis ou menos em formato A5. Vou tentar digitalizar algumas imagens. O livro não é meu e pertence a uma instituição ligada á Igreja Católica.

Agora olhando para as imagens em questão:

(A)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg391.imageshack.us%2Fimg391%2F9948%2Fmohamedcrime7fp.jpg&hash=4a4c3b62ce22e4356ac181fa345e3298) (B)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg391.imageshack.us%2Fimg391%2F3134%2Fmohamedescola8uh.jpg&hash=98f5744d573d51da6e543d1e45b8061a)
Estas duas poderei considerá-las ofensivas. Tenho que saber o que está escrito. No entanto, caso o que está escrito na (A) seja inofensivo, a imagem, em si, pode ser muito bem ofensiva, somente, para eles e não para os cristãos caso estivesse lá o J.Cristo e porquê? Porque o p´roprio J. Cristo antes de ser crussificado foi misturado com a ralé, dado como criminoso, julgado e condenado como tal. Daí poder-se ir muito mais longe, do que em relação ao Islão que não tevo o seu J. Cristo. Tevo o Profeta, mas que não passou os vexames a que J. Cristo passo, mesmo sendo o filho de Deus na terra. Mas lá está, tudo depende também como as coisas são feitas.

(C)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg391.imageshack.us%2Fimg391%2F3956%2Fmohamedbombista2dx.jpg&hash=3291cb3819c0b94601157bae18c8237f)(D)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg386.imageshack.us%2Fimg386%2F7712%2Fmohamedquartocrescente6yu.jpg&hash=e48f8bec892a6de5186a6c5c11e6fa12)
(C)Acho esta ofensiva, porque liga diretamente o Islão ao terrorismo. Nesta, para mim, têm razão para se chatearem.
(D) Nesta, por exemplo. já não vejo qualquer razão para escandalo

Cumprimentos
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Fevereiro 05, 2006, 06:26:16 pm
Transcrevo Jean François Clément,( especialista em islamismo, e particularmente da imagem no Islao, autor de varios livros, nomeadamente do conhecido' L'Islam' com Olivier Roy) numa entrevista ao jornal frances LE MONDE em 4/2/2006.
Citar
(...)
Le Monde:- Nas actuais manifestaçoes a argumentaçao é sobretudo religiosa ou politica ?

JFClément:- Mais politica que religiosa.Estas caricaturas sao consideradas como um ultrage aos muçulmanos num cenario de 'choque de civilizaçoes', imaginado nos Estados Unidos, mas que os paises muçulmanos também integraram perfeitamente desde o 11 de Setembro.Esta questao de caricaturas faz parte de uma mentalidade de 'vitimizaçao': a imprensa europeia e os ocidentais em geral nao os compreendem, nao os amam, achincalham graças a sua liberdade de expressao, o que tem de mais precioso - a sua fé - e estabelecem leis contra os muçulmanos.Dizem também que assimilar Islao e islamismo violento é dar uma imagem terrorista do Profeta.
Mas ha tres argumentos especificamente religiosos, todos eles falsos ou absurdos: o Corao proibe a representaçao do Profeta; que  o Profeta nunca foi representado ao longo da historia do Islao; e enfim se representamos o Profeta, estaria a tentar criar-se um idolo.
Acrescentemos que os muçulmanos nao compreendem que ataques contra judeus sejam punidos pelas leis europeias, mas nao quando atingem muçulmanos.Enfim, para muitos, Maomé nao é apenas o profeta dos muçulmanos, mas de todos os homens e a esse titulo deve ser respeitado.

Le Monde: - Pensa que as proclamaçoes, na Europa, em defesa da liberdade de imprensa e do direito a caricatura e ao ridiculo possam fazer avançar uma tomada de consciencia nos paises arabes ?

JFClément:- As criticas provem especialmente de paises nos quais a imprensa em geral esta subjugada aos governos.O Ocidente conseguiu fazer coabitar o direito a expressao e ao escarnio com o respeito das diferentes  crenças, mas foi o preço de longas batalhas historicas.Estamos perante paises que nao se desenvolvem economicamente, que vivem num universo dominado pela ideia que é por culpa dos outros que eles sao pobres.
O verdadeiro problema - e la voltamos a imagem -  é na representaçao que eles tem deles proprios e da que fazem dos outros.
 


De resto, ao longo da entrevista JFClément explica que a caricatura existe no mundo muçulmano (relembra desenhos do papa com imagem enegrecida e nariz retorcido apontando o Libano a soldados ocidentais  vestidos de cruzados, além de outras figuras ocidentais, e obviamente judeus), salientando que a partida o Corao nao proibe especificamente a imagem do Profeta, ao contrario do que se podera pensar, sendo apenas nos séc. IX-XIII que os teologos endureceram as disposiçoes iniciais, que tinham mais a ver com os idolos do paganismo, especialmente  Muhammad al-Bukhari (séc. IX), que escreveu que Deus censura aos criadores de imagens tentarem equiparar-se a Ele, quando nao eram capazes de dar alma a matéria, ou seja lembrando que apenas Ele tinha o monopolio da criaçao completa.Isto nao impediu que ao longo dos tempos se fizessem inumeras representaçoes, contornando o interdito de varios modos: uso de miniaturas(uma figura reduzida nao se poderia confundir com uma real), ou entao retirando-lhe o rosto da figura ou tapando-o com um véu...Curiosamente esta representaçao do Profeta nao teve continuaçao nos sécs XVII e XVIII(poderia ter sido a Renascença muçulmana), sendo apenas retomada ja no fim do séc. XIX, no Egipto,  com imagens dos profetas Adao, Noé, Abraao ou mesmo Ali (genro de Maomé) e seus filhos, mas ja nao o proprio Profeta.
Curiosamente o culto da imagem expandiu-se extraordinariamente nos ultimos tempos no mundo muçulmano, sendo paradoxal que  muitos islamitas, que pretendem a pureza das 'origens' fazem hoje um uso abundante da imagem figurativa.Na Faixa de Gaza por ex. vendem-se milhares de exemplares de fotos de 'martires' palestinianos, para nao falar de Ben-laden, Zawahiri ou Zarqaoui...

Para finalizar um cronologia destes acontecimentos:

30-9-2005 - JYLLANDS-POSTEN publica as 12 imagens de Maomé

19-10-2005-Protesto de doze embaixadores de paises muçulmanos, mas  o PM dinamarques recusa-se a recebe-los

2-12-2005 - A 'cabeça' dos desenhadores dinamarqueses é posta a prémio, por islamistas paquistaneses

29-12-2005 - A Liga Arabe cebsura fortemente o governo dinamarques.

10-1-2006 -  Um jornal noruegues publica os desenhos

23-1-2006 - Boicote aos produtos dinamarqueses e o movimento espalha-se em todo o Proximo Oriente., com manifestaçoes e ameaça de atentados.

1-2-2006 - FRANCE-SOIR publica os desenhos, logo seguido por outros jornais europeus.

5-2-2006 - O Consulado da dinamarca em Beirute é incendiado, depois de na véspera o mesmo ter acontecido em Damasco aos consulados dinamarques e noruegues..Ordem de evacuaçao da zona para todos os nacionais destes paises.Manifestaçoes em varias cidades europeias com forte presença muçulmana.

Esperemos uma acalmia para breve, mais dificil sera esquecer o que se passou...
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 05, 2006, 06:48:01 pm
Leonidas, não me lembro de nenhum sururu planetário sobre esta obra...
http://en.wikipedia.org/wiki/Piss_Christ (http://en.wikipedia.org/wiki/Piss_Christ)


"Piss Christ
From Wikipedia, the free encyclopedia
 
Piss ChristPiss Christ is a controversial photograph by American photographer Andres Serrano. It depicts a small plastic crucifix submerged in a glass of the artist's urine. Some have suggested that the glass may also contain the artist's blood. The piece was underwritten by the National Endowment for the Arts, which offers support and funding for projects that exhibit artistic excellence.

The piece caused a scandal when it was exhibited in 1987, with detractors accusing Serrano of blasphemy and others raising this as a major issue of artistic freedom. On the floor of the United States Senate, Senators Al D'Amato and Jesse Helms expressed outrage that the piece was supported by the National Endowment for the Arts, since it is a federal taxpayer-financed institute.

Serrano produced other similar works to much less controversy; Madonna and Child II (1989), for example, in which the subject is similarly submerged in urine, is not nearly so well known as "Piss Christ".

Piss Christ is often used as a test-case for the idea of freedom of speech, and was described in the journal Arts & Opinion as "a clash between the interests of artists in freedom of expression on the one hand, and the hurt such works may cause to a section of the community on the other." [1] It is referred to in many popular publications including the book by Bill Maher When You Ride Alone You Ride with Bin Laden.

"Piss Christ" is also said to highlight the humanity of Jesus. While some see the submersion of the crucifix in urine as debasement of Christ, some supporters see it as an illumination of Jesus' connection to man. They contend that "Piss Christ" reminds viewers of the most basic and biological functions that made Christ human and the fact that during the crucifixion, Jesus would probably have voided his bowels; therefore reinforcing the connection between Christ and man."

Espantosa a interpretação descrita no último parágrafo, própria de uma mente doentia.
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Fevereiro 05, 2006, 07:23:41 pm
Leonidas :
Citar
Estas duas poderei considerá-las ofensivas. Tenho que saber o que está escrito. No entanto, caso o que está escrito na (A) seja inofensivo, a imagem, em si, pode ser muito bem ofensiva, somente, para eles e não para os cristãos caso estivesse lá o J.Cristo e porquê? Porque o p´roprio J. Cristo antes de ser crussificado foi misturado com a ralé, dado como criminoso, julgado e condenado como tal.

 


A= "Hmm...I don't recognize him "

B= Lars Refn nao desenha o Profeta, mas um aluno dinamarques Muhammad que escreveu no quadro, em persa: - "Os jornalistas do Jyllands-Posten sao um bando de provocadores reaccionarios "

http://face-of-muhammed.blogspot.com (http://face-of-muhammed.blogspot.com)   com atençao aos links que ali constam

 e também

petiçoes on-line : a favor do jornal :  www.petitiononline.com/danmark/petition.html (http://www.petitiononline.com/danmark/petition.html)
                       e  contra o jornal: www.petitiononline.com/mod_perl/signed.cgi?prophet (http://www.petitiononline.com/mod_perl/signed.cgi?prophet)

Cumprimentos
Título: Re: IMAGENS
Enviado por: mamifero em Fevereiro 06, 2006, 07:03:01 pm
Citação de: "Leonidas"
Suadações guerreiras.

Pessoalmente não tenho uma opinião formada porque vejo sinais contraditórios quando analiso as imagens. todo vai depender do recetor.

para quem não tem opinião formada , dás uns grandes sermões ! :lol:
Título:
Enviado por: fgomes em Fevereiro 06, 2006, 09:05:50 pm
Sobre as manifestações de muçulmanos, ocorrem-me algumas algumas reflexões:

- As caricaturas foram publicadas em Setembro de 2005, os problemas ocorrem em Fevereiro de 2006.
- Num estado policial como o sírio, há manifestações que ficam fora de controlo! Portanto tudo muito "espontâneo".
- É surpreendente a velocidade com que aquela gente arranjou bandeiras dinamarquesas para queimar, por este andar ainda se esgotam primeiro que as virgens!
- Onde estão os nossos defensores do laicismo, tão preocupados com crucifixos em salas de aula? O seu silêncio começa a ser ensurdecedor.
- Estas caricaturas estão pura e simplesmente a mostrar que o multiculturalismo não passa de fantasia.
- O Ocidente está perante o maior desafio civilizacional, desde que os turcos chegaram às portas de Viena.
Título:
Enviado por: Leonidas em Fevereiro 06, 2006, 09:53:18 pm
Arte

Saudações guerreiras.

Citação de: "Luso"
Leonidas, não me lembro de nenhum sururu planetário sobre esta obra...

Caro Luso, eu desconhecia por completo o que colocou. Por não se ter dado nenhum alarido sobre este assunto não quer dizer que tenha passado despercebido ao Vaticano. Aliás, tenho uma teoria, digo que o Vaticano de ter uma rede de informações bem melhor que a CIA ou a Mossad.  :roll:  :conf:  Foi uma excelente ideia ter postado o blog. Fiquei assim com uma ideia muito mais clara sobre o assunto. Eu vi ontem á noite na tv todo aquele espectáculo das manifestações e mesmo assim continuei com dúvidas.

Mas se agora estiver a olhar para um puzzle com as peças completas e bem encaixadas, então acho que os de turbante têm razão em protestar. Agora perdem-na porque não souberam ter o sangue frio para civilizadamente, pacificamente e inteligentemente (através dos tribunais, por exemplo) apelar para a sua causa.    
Pessoalmente acho que os muçulmanos têm razão para a indignação e revolta, mas também há nisso muita hipocrisia e aproveitamento há mistura da parte deles, atenção.

Se o objetivo era contar piadas, então foram de muito mau gosto e puseram ainda mais gasolina na fogueira . Falta de subtileza, na mensagem, mas há excepções (*). Esta espantou-me pelo argumento? (**)
Resumindo... Se não havia uma intenção deliberadamente provocatória, o que não deixa de ser um facto é que ela tá lá e, para mim, isso é claro.
Falta de tacto e bom senso.

(*)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg529.imageshack.us%2Fimg529%2F7012%2Fmohamedranoutofvirginsii9mr.gif&hash=3728b8290934e32996c543bf552b52f6)Esta até pode ter um efeito pedagógico sobre aqueles que acreditam piamente que depois de lutarem e morrerem nas "jihads" as suas virgens irão estar lá à espera.(**)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg236.imageshack.us%2Fimg236%2F381%2Fmohamedespadasii2vq.jpg&hash=ef0672f13f854917dd6d379c77985d18) Será que estão a pedir clemência ou a tentarem-se desculpabilizar? :mrgreen: Chico-espertos  :wink:  

Cumprimentos a ambos
Título:
Enviado por: emarques em Fevereiro 06, 2006, 10:28:19 pm
Citação de: "JoseMFernandes"
Citação de: "emarques"
as caricaturas de Maomé publicadas são provocação barata e na maioria nem sequer são grande coisa. Não sei como são as leis de liberdade de expressão na Dinamarca, mas creio que em alguns sítios poderiam ser consideradas incitação à discriminação religiosa.

Existe um nome para isso BLASFEMIA, como boa parte dos jornais e revistas europeus salientaram durante a semana, a 'blasfémia' deixou ha muito de ser crime na Europa, e no Ocidente em geral(no minimo desde o fim da Inquisiçao), mas esse crime existe na maior parte dos paises muçulmanos que o condenam severamente, mesmo até com pena capital.

Não, o que está escrito nessa parte da minha mensagem não descreve a blasfémia. O que eu disse foi que (independentemente da opinião muçulmana) algumas da caricaturas poderiam violar leis de limitação da liberdade de expressão. Por exemplo, na Suécia é proibido incitar ao ódio contra etnias, orientação sexual e religiões. E algumas das caricaturas em causa podem ser consideradas como uma representação do estereótipo "muçulmano = terrorista", e portanto incitar ao ódio religioso. Por isso é que eu disse que "Não sei como são as leis de liberdade de expressão na Dinamarca, mas creio que em alguns sítios poderiam ser consideradas incitação à discriminação religiosa".
Título:
Enviado por: mamifero em Fevereiro 06, 2006, 10:44:49 pm
Citação de: Leonidas


mas afinal o senhor propõe que medidas para resolver a questão ?? perde se por aí em infindaveis teorias , mas espremido
não tem conteudo nenhum ...  :?  tipico de quem pretende contornar a questão , evitando assim ter de formular uma posição ...
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Fevereiro 07, 2006, 07:45:24 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg330.imageshack.us%2Fimg330%2F995%2Fimaget55770911iv.jpg&hash=345de94b8f16517526f66aade5b80143) (http://http)
A conhecida revista satirica francesa CHARLIE HEBDO vai sair amanha (8/2/2005), com um 'numero especial profeta ' depois do pedido de suspensao e apreensao feito pelo CFCM - Conselho Frances de Culto Muçulmano ter sido rejeitado pelo Tribunal de G. Instancia de Paris.
Este numero  reproduzira os desenhos que tanta polémica tem causado.Sob o antetitulo ' Maomé farto de integristas ' e as suas palavras - " é duro ser amado por estes idiotas !! ', acima poderao ja visionar a capa a ser publicada.
Isto quando se convoca uma manifestaçao para Paris no fim de semana, por parte de organizaçoes muçulmanas... esperemos que a situaçao nao degenere...
Título:
Enviado por: fgomes em Fevereiro 07, 2006, 09:10:33 pm
Acabei de ouvir nas notícias o comunicado do MNE Freitas do Amaral e fiquei indignado, que vergonha! Completamente de cócoras perante os radicais islâmicos  e nenhuma solidariedade com a Dinamarca!
Por este andar e com estes políticos, qualquer dia estamos a viver sob a lei islâmica!
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 07, 2006, 09:12:53 pm
Amanha vou buscar o Charlie Hebdo...
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 07, 2006, 09:18:22 pm
Vejam o castigo de um garoto no Irão

http://www.garfos.letrascomgarfos.net/ (http://www.garfos.letrascomgarfos.net/)

Impressionante.
Título:
Enviado por: Paulo em Fevereiro 07, 2006, 10:12:15 pm
Esta questão veio tornar-se muito + complicada do q seria de prever..

 1º os cartoons; abuso de liberdade de imprensa ou não? não sei, mas acredito que não, o que não implica deixar de considerar que foram uma falta de respeito. Se o Islão não permite desenhos nem qualquer imagem de Maomé, qual é a necessidade que jornalistas de países tão desenvolvidos como a Dinamarca e a Noruega tinham de fazer aquilo? Ainda por cima pra ilustrar uma ligação directa entre o Islão e os atentados, quando se sabe que a questão é muito + complexa.

 2º a reacção muçulmana: a minoria barulhenta e fanática muçulmana vem pra rua gritar devido a uns desenhos do seu profeta, que considera blasfémia ou heresia, mas acha muito bem queimar bandeiras e atacar embaixadas de Estados de Direito. Tenham juízo!

 3º o que vem aí? : já há relato de muçulmanos atacados e ameaçados na Escandinávia, de movimentações no seio de organizações extremistas e radicais de direita, devido a esta desmedida reacção dos islâmicos. Perdemos nós, europeus, perdem eles, muçulmanos.

  Td mt complexo, mas que seria evitável.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 07, 2006, 10:21:38 pm
E tudo graças a quem?

Aos bananas cobardolas e emasculados (para não utilizar o termo técnico de cinco letras começado em "c") amantes do políticamente correcto, que nada mais fazem a não ser adiar a resolução dos problemas até que eles estoirem.

Gosta de partilhar convosco um artigo que li recentemente (mas não sei onde!) de um muçulmano residente na Dinamarca que dizia que se devia expulsar toda a gente que não respeita o país que pôde dar liberdade e oportunidades a eles e aos seu filhos e que só trazem má fama a quem nada mais quer a não ser trabalhar e levar uma vida pacata e ordeira.

Brindo a essa gente.
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Fevereiro 08, 2006, 08:17:16 am
Citação de: "fgomes"
Acabei de ouvir nas notícias o comunicado do MNE Freitas do Amaral e fiquei indignado, que vergonha! Completamente de cócoras perante os radicais islâmicos  e nenhuma solidariedade com a Dinamarca!
Por este andar e com estes políticos, qualquer dia estamos a viver sob a lei islâmica!

Tem toda a razao fgomes, tinha pensado o mesmo.Incompreensivel (ou talvez nao ?) aquela tomada de posiçao...que de resto um editorial de hoje(8/2/06) do PUBLICO  vem reiterar firmemente.

Citar
Um péssimo serviço a Portugal e à Europa

Nuno Pacheco


A declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros sobre a polémica dos cartoons presta um péssimo serviço à Europa e cobre Portugal de vergonha

Ontem, o ministro dos Negócios Estrangeiros emitiu uma declaração lamentável que não beneficia Portugal, nem a Europa, nem a convivência entre povos e crenças. Alguns excertos: "Portugal lamenta a publicação de desenhos e/ou caricaturas que ofendem as crenças ou a sensibilidade religiosa dos povos muçulmanos." Os povos muçulmanos pediram a Portugal alguma coisa? Não. Mas o MNE achou que devia dá-la. Daí a lamentação. Mais adiante, num esforço de pedagogia de um primarismo que brada aos céus, explica que "a liberdade de expressão" tem como "principal limite o dever de respeitar a liberdade e direitos dos outros", destacando "o direito de ver respeitados os símbolos fundamentais da religião que professa". Para quem tivesse dúvidas do que está em causa, o MNE especifica que "para os católicos esses símbolos são as figuras de Cristo e da Sua Mãe, a Virgem Maria", e "para os muçulmanos um dos principais símbolos [aqui houve alguma preguiça em procurar outros] é a figura do Profeta Maomé". Pergunta-se: os tão polémicos cartoons terão posto em causa a liberdade de alguém a não ser a dos seus autores, agora ameaçados de morte por quem é e continua a ser livre não só de professar a religião que quer, como se arroga ainda o direito de ameaçar e matar em nome dela? É óbvio que não. Então o que pretende o MNE com este comunicado, que inclusive recorre a Abraão para considerar "lamentável" o que se passou "em alguns países europeus"? Pretende que não se confunda "liberdade" com "licenciosidade" e apela, ainda que em surdina, a uma condenação dos tais países e, claro, a uma futura acção censória para que mais nenhuma religião se queixe (repare-se que em nenhum ponto do comunicado se refere a iniciativa rigorosamente privada das caricaturas, nem se condena ou sequer se lamenta a violenta ofensiva de fanáticos islâmicos a pretexto dos cartoons).
Quando a Europa se confunde e divide numa coisa tão simples quanto a sua própria liberdade, o que se dispensa são comunicados destes, afectados por uma cegueira que toca as raias do absurdo. Porque, mais uma vez, embora muitos discursos acentuem o carácter de responsabilidade que a liberdade deverá ter, essa responsabilidade só existirá, se houver liberdade. Num clima de medo e censura só há medo e censura. Sabemos isso, por experiência própria, e também o saberão muitos muçulmanos que têm de suportar os ditames dos seus chefes. Por isso, a Europa devia entender-se quanto ao princípio da liberdade que professa antes de se dividir em autoflagelações dispensáveis e indecorosas. A Europa não tem que pedir desculpa por ser livre. A Dinamarca, país reconhecidamente generoso para com inúmeros países e causas (tal como os restantes países nórdicos), não tem que ser martirizada perante a pusilanimidade europeia, só porque há quem dê mais importância a uns desenhos do que à vida humana ou aos mais elementares direitos sociais. Quando se deu o 11 de Setembro, horrível para todos, levantaram-se no Ocidente milhões de vozes para dizer que os muçulmanos não deviam ser castigados ou perseguidos pelo acto hediondo de um grupo de fanáticos. Agora, por uns simples cartoons satíricos, os dinamarqueses são perseguidos por toda a parte, inclusive no seu próprio país, sem que no mundo árabe alguma voz se levante contra tamanha injustiça e com a Europa (Portugal incluído, para nossa vergonha) a pedir desculpas por crimes que decididamente não cometeu. Ainda iremos a tempo de repor o equilíbrio ou a barbárie vencerá?
Título:
Enviado por: Leonidas em Fevereiro 08, 2006, 10:13:29 pm
Saudações guerreiras
Citação de: "Luso"
Aos bananas cobardolas e emasculados (para não utilizar o termo técnico de cinco letras começado em "c") amantes do políticamente correcto, que nada mais fazem a não ser adiar a resolução dos problemas até que eles estoirem.
Se o Luso fosse um decisor que medidas tomava, por ex. ?  :oops:  :oops: . Não podemos por todos dentro do mesmo saco sob a pena de estarmos a cometer uma grave injustiça para aqueles que não têm nada a ver com o terrorismo de extremistas. É por isso que existe a secreta. É a melhor arma para combater este flagelo.

É preciso que impere uma muito boa dose de muito bom censo, nesta questão, para que não haja mais problemas. Já agora, houve uma série de países que não ajudaram em nada, para que estejam do lado da razão (e vá-se lá saber o que isso é neste mundo, quando cada um a pode reivindicar como legítima!!!!). Portugal incluído, lembra-se? Ou seja, está-se a ver que no fundo ninguém tem razão para apontar o dedo. Quer uns, quer outros, todos têm telhados de vidro. A Dinamarca é um deles, também. Neste caso, venha o diabo e escolha. Eu não vejo outra solução, senão meter água na fervura e deixar isto tudo passar e esperar por outra polémica do género ou outra.
No fundo e sem querer desculpabilizar quem abusou da sua liberdade, de um lado ou do outro, a respostas é esta:


Citação de: "PapaTango"
O problema do Islão, é a cultura, ou a falta dela.

Tivemos muito recentemente o sabor do extremismo no fórum, por isso ... Isso tudo foi importante, mas não deixou de ser desagradável e perfeitamente dispensável, pelo menos para mim, mas se teve que acontecer, então que tivesse que acontecer...
Por isso é que a educação será sempre muito importante para qualquer comunidade. Mesmo por mais humilde que seja.

Citação de: "JFClément"
O verdadeiro problema - e la voltamos a imagem - é na representação que eles tem deles próprios e da que fazem dos outros.
Outra coisa muito verdadeira.

-----------------------------

A ser verdade a posição do governo português, é só de lamentar não ter ido mais longe e ter-se ficado só pelo lamento feito a propósito das imagens que ofendem o Islão, quando também deveria ter abertamente criticado ou, pelo menos, ter feito referência á violência causada por extremistas religiosos,  condenando-a respetivamente. Outra coisa que me deixa espantando  :oops:  – a minha alma está parva ... - é que para esta questão das imagens e SIMBULOS religiosos agora serve para o governo, quando este mesmo governo há uns meses atrás foi o primeiro a apoiar uma iniciativa de caráter discriminatório e ofensivo para os católicos, a questão dos crucifixos (A). Quaaannta HIPÓCRISIA, meu Deus.  :shock:  :roll: :roll:

Cá está a prova:

Citação de: "um "inteligente" qualquer do governo disse e o jornalista"
... explica que "a liberdade de expressão" tem como "principal limite o dever de respeitar a liberdade e direitos dos outros", destacando "o direito de ver respeitados os símbolos fundamentais da religião que professa" ...


(A): http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2653 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2653)

Outras imagens engraçadas e sem ofensa:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg51.imageshack.us%2Fimg51%2F4516%2Fpaparubinho3bx.jpg&hash=158f8fb7f4b8c4370ffa845c88749b1a) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg207.imageshack.us%2Fimg207%2F8730%2Fpapalula4jn.th.jpg&hash=18502c3cb177bdb64256100bc7212e86) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg329.imageshack.us%2Fimg329%2F9219%2Fvaticanoxbrasilianepo29ka.th.jpg&hash=4fba88344a6a3e0e44c86b2126b35a33) (http://http)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg329.imageshack.us%2Fimg329%2F921%2Fvaticanoxbrasiliacomissa7gq.th.jpg&hash=59f5cba4eafeeb2f00c262b033f85cea) (http://http)

Para estragar a festa, infelizmente, também encontrei esterco onde fui buscar estas, por causa do Papa ser alemão e ter combatido na Flack (anti-aérea alemã) durante a II WW.
As pessoas podem ter a sua graça, mas há que respeitar os outros.
Divirtam-se.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: resident_evil em Fevereiro 09, 2006, 09:31:29 am
Embora não concordando totalmente com a opinião do Leónidas, exponho o o que para mim se discute, isto é a verdadeira razão de todas actuações. Primeiro acho que a situação não deve descambar para xenofofias que podem pôr em causa a liberdade defendida pelos caricaturistas e de toda a sociedade ocidental.
Mas temos que "assacar" responsabilidades aos muçulmanos. Pelas atitudes tomadas nos países islâmicos, e pela não actuação no ocidente. Os muçulmanos ocidentais deveriam também fazer por mostrar ao mundo islâmico como são cá acolhidos, como talvez fosse melhor evoluir a sociedade, mesmo respeitando os seus princípios religiosos e mostrar que a evolução é desejável. Há exemplos flagrantes como a Malásia, Barhein, Qatar, entre outros. E não venham com histórias de que não há dinheiro. Há e muito. Não é por acaso que são oferecidos 100Kg de ouro (!!!!) a quem matar o caricaturista de Maomet. E 5Kg por cado soldado norueguês, dinamarquês ou alemão. E se esse dinheiro fosse usado para escolas, hospitais e outras formas de melhorar a sociedade. O  problema não é a religião mas sim como é seguida.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Fevereiro 09, 2006, 10:53:34 am
Há uma fronteira muito ténue entre liberdade e libertinagem.
O que para alguns pode ser um acto de liberdade criativa, para outros pode ser um acto ofensivo ou imoral.
A liberdade de uns acaba onde começa a liberdade dos outros.

É por demais conhecido a sensibilidade que os muçulmanos têm em questões religiosas.
É expressamente proíbida a reprodução da imagem do profeta Maomé e de Alá.
Caricaturar um símbolo religioso sagrado para qualquer muçulmano, é ofender o que de mais profundo qualquer muçulmano sente em termos religiosos.
Além disso se a pretensão é associar a figura de Maomé aos fundamentalistas islâmicos radicais que praticam actos de terrorismo, a associação é errada e desprepositada.

Já foram cometidos actos bárbaros em nome do Deus cristão e nem por isso o Deus foi caricaturado para ser associado a esses actos.

Quantas seitas religiosas de inspiração cristã com fins e intuitos bem duvidosos existem, sem que o Deus cristão seja apontado como origem do que está errado nessas seitas?


Dito isto, acrescento que não pretendo desculpar os actos de violência que estão a ocorrer um pouco por todo o mundo muçulmano, fruto de gente influenciável e ignorante, que movidos por sentimentos de vingança, estão a cometer actos condenáveis e, receio muito, o pior ainda estará para acontecer.
O mais absurdo desta situação é a generalização que está a ser feita pelos muçulmanos.... é ocidental é mau, e é diabólico, esquecendo-se que esta situação é apenas consequência de um pequeno grupo de jornalistas irreverentes e quicá irresponsáveis.

Com disse uns post's atrás numa época conturbada como a de hoje em que as relações entre o mundo ocidental e o mundo muçulmano já eram bastante tensas, situações destas é como "deitar gasolina no fogo".

Para fanáticos integristas muçulmanos foi "um maná que caíu do céu".
Nem precisam de se esforçar para justificar actos injustificáveis.
E o número de voluntários suícidas disparou em organizações ligadas á Al-Qaeda.

Falou um agnóstico confesso, mas que julga que deverem ser respeitadas as crenças religiosas de cada um, sujeitas à critica, mas respeitadas.
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Fevereiro 09, 2006, 01:27:48 pm
Estou basicamente de acordo com TOMKAT, como talvez a maior parte de todos nos, julgo eu.So me sinto um pouco desconfortavel em ter de aceitar (e sem desmentir) a maior "sensibilidade que os muçulmanos tem"...sensibilidade tem todas as religioes ou mesmo as que nao o sao formalmente(como o Budismo,... e como eles tem sofrido  nos tempos modernos!) que merecem respeito no tratamento diario e institucional...agora quanto a critica sobre as suas opçoes de vida e a sua  caricaturizaçao,é outro aspecto, que tem  directamente a ver com a nossa liberdade de pensamento e expressao.
Nao subscrevo algumas ideias que podem sair das caricaturas dinamarquesas, mas trata-se de uma interpretaçao pessoal(acima de tudo sao caricaturas !), que nao afecta a minha, e certamente a vossa visao muito mais larga sobre a religiao em si.
Desde bem jovem lembro-me de ver caricaturas portuguesas iconoclastas e ' terriveis' de Vilhena(que sera feito dele?) sobre Deus, Cristo, a Igreja em geral e os Papas, padres e freiras em particular.Nao me parece que tenha sido 'crucificado' por causa disso, apesar dos processos que lhe levantavam regularmente por essas e outras razoes, e com o tempo a religiao teve que se conformar mesmo detestando...
Esta semana vi na RTPI, no programa Pros&Contras um observador experiente e conhecedor da historia e realidade muçulmana(Angelo Correia) contradizer afirmaçoes produzidas sobre a faceta guerreira  dos muçulmanos...insistiu perante a Fatima Campos Ferreira em Averrois...e mais Averrois e nos sabios e na Arte da Andaluzia e Granada.Mas sendo certo 'o Renascimento arabe' em Espanha (até Ben Laden tem como sua referencia ) ela nao passa, mesmo que interessante e importante, de uma das faces do islamismo na peninsula, e A.Correia ao negar terminantemente a conquista 'pela espada'...foi  incorrecto, para nao ir mais além!! Compreendo que ele como representante dos negocios arabe-portugueses tivesse a tentaçao de 'dourar a pilula'...mas a sua  inexactidao foi propositada!.A historia da ocupaçao arabe da Peninsula desde a avançada a partir do Irao, pela Palestina  com a liquidaçao das colonias cristas do Norte de Africa ate a passagem para a Ibéria, foi feita a fio de espada, e com recurso quase permanente a tropas mercenarias.A ocupaçao da Peninsula, para ficarmos por aqui, apos um 'namoro' prévio, perverso e  pouco duradouro com os judeus, tendo vista acentuar a divisao e enfraquecimento dos visigodos, acabou por revestir aspectos que hoje podem ser também considerados muito ofensivos... a separaçao e opressao de cristaos( real 'apartheid') e mais tarde judeus, sendo também os criadores de uma 'marcaçao estigmatizante' para os nao-muçulmanos (que viria a ter seguimentos diversos até ao século passado na Alemanha nazi com a célebre 'estrela') com segregaçao, fisica( a que mais tarde os cristaos 'responderam' com 'mourarias e 'judiarias' ) economica, de direitos patrimoniais  e muitasoutras descriminaçoes todas aos encontro dos na´-convertidos... e sempre que necessario com repressoes brutais que incluiam a deportaçao para Africa dos sobreviventes( caso de Ronda, p.ex)
Nao vale a pena aprofundar esta problematica aqui, ja o fiz noutro lado...mas é a realidade e nao vale a pena ser parcial, ou fechar os olhos ao passado.A Historia existe, nao deixa grande margem de regozijo proprio seja para que lado for,...reafirmo...seja para quem for, cristaos ou muçulmanos, pagaos, barbaros, hindus ou outros...somos herdeiros de uma historia, nem sempre agradavel ou gloriosa,  que se nao seguimos hoje porque evoluimos,( assim se espera), tampouco devemos renegar ou tentar reescrever agora( e lembro-me mais uma vez da relaçao pouco assumida dos muçulmanos com a escravatura).
As regras do mundo alteraram-se, com a 'globalizaçao' que nao so afecta os transportes, como felizmente o acesso instantaneo e alargado a informaçao, no sentido da liberdade, pluralidade e independencia de opiniao, que  devemos manter e alargar, custe o que custar, mesmo quando se discorda ou vai de encontro as nossas crenças interiores.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: fgomes em Fevereiro 09, 2006, 01:54:58 pm
JoseMFernandes você tocou num ponto sensível, toda essa estória da tolerância religiosa no Al Andaluz não passa de uma fantasia. Tanto quanto sei Averróis foi perseguido pelos "fundamentalistas" seus contemporâneos e não só os cristãos e judeus eram discriminados como os próprios muçulmanos convertidos e de origem local, os "muladis", não escapavam também à discriminação. Portanto o sr. Ângelo Correia ou não sabe história ou mentiu.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Fevereiro 09, 2006, 04:56:25 pm
O local onde estão os lugares mais sagrados do islão, a Arabia Saudita, é um exemplo prático das contradições, incoerências e perseguições do mundo islâmico.
Basta olhar para a história da fundação do estado/reino saudita, nos anos 20 do século passado, para ver que a intolerância, não é um sinal apenas dos tempos actuais.

Para conquistar o poder do que é hoje o reino da Arábia Saudita, o então Princípe Abdul Aziz Bin Abdulrahman Bin Faiçal Al Saud, teve como principal apoio uma tribo guerreira do deserto (cujo nome me escapa), já de índole fundamentalisma na leitura que faziam do Corão.

Conquistado o reino, essa mesma tribo quiz continuar a expansão do território por territórios vizinhos, mesmo com a intenção dos mais radicais de chegar à Europa, e ao mesmo tempo, rejeitando qualquer tentativa de modernização do estado saudita.

Para se livrar deles, por já estarem a ser incómodos para o poder reinante, o já rei Al Saud, usou habilidosamente o poder dos teólogos islâmicos para justificar as acções que tomou para dizimar essa mesma tribo.

Estes dois factos estão na génese do poder que os teólogos islâmicos têm sobre o poder político, e essa tribo serve de inspiração para qualquer qualquer fundamentalista que queira combater o poder instituído, mesmo na actualidade.

Como curiosidade a descoberta de petróleo na Arábia Saudita deveu-se a um filantropo americano.
Os países vizinhos já retiravam dividendos do petróleo encontrado nos seus territórios, mas a grande preocupação dos sauditas era a falta de água.
O filantropo norte-americano que financiou sondagens em território saudita para tentar água, em vez de água, encontrou petróleo com fartura.
Título:
Enviado por: Benny em Fevereiro 09, 2006, 05:49:11 pm
Este assunto foi bem debatido neste fórum e foi interessante ver os diversos pontos de vista dos participantes.

Creio que pouco mais há a acrescentar, em termos de argumentação.

Deixo, assim, uma simples questão, que, apesar de assumir uma forma obviamente redutora, pode ser respondida com SIM ou NÃO.

A resposta pode resumir, ao fim e ao cabo, o essencial do ponto de vista de cada um sobre este assunto. Sei que a fórmula é simples, mas vamos lá tentar responder. Peço desculpa se estou a abusar da paciência dos participantes.

QUESTÃO: Deve a Dinamarca, a Noruega e outros países pedirem desculpa pela publicação dos desenhos?


Para começar, eis a minha resposta:



NÃO!
Título:
Enviado por: TOMKAT em Fevereiro 09, 2006, 06:33:50 pm
A Dinamarca já pediu desculpas ao mundo islâmico pelas caricaturas.

A minha opinião...
Os países em si não têm nada que pedir desculpas,... os autores das caricaturas sim.
Título:
Enviado por: Paulo em Fevereiro 09, 2006, 07:01:54 pm
O país pode não pedir desculpa, mas sim manifestar o seu desacordo para com os cartoons.
Título:
Enviado por: emarques em Fevereiro 09, 2006, 10:34:18 pm
A Dinamarca não pediu desculpa, se bem me lembro o primeiro-ministro disse que estava em desacordo e lamentava que muitas pessoas tivessem ficado ofendidas, mas que não tinha culpa nenhuma nem nada que fazer quanto ao assunto.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 09, 2006, 10:52:23 pm
Não!
Título:
Enviado por: TOMKAT em Fevereiro 10, 2006, 12:25:15 am
Citação de: "emarques"
A Dinamarca não pediu desculpa, ...

 :roll:
Título:
Enviado por: Leonidas em Fevereiro 10, 2006, 02:18:37 am
Saudações guerreiras.

Para quem só ouviu ou viu na TV, deixo aqui mais umas noticias como complemento.

Citação de: "Diário Digital"
Caricaturas: reacção terá sido planeada numa reunião em Meca
A reacção às caricaturas do profeta Maomé, publicadas pela primeira vez por um jornal dinamarquês em Setembro de 2004, terá sido planeada numa reunião da Organização da Conferência Islâmica em que participaram líderes das 57 nações muçulmanas em Meca em Dezembro, noticiou hoje o jornal The New York Times.

O encontro de Meca não foi muito noticiado pela imprensa internacional pelo facto de os não-muçulmanos serem impedidos de entrar na cidade.
Segundo o jornal, os líderes religiosos teriam discutido a questão do extremismo religioso, mas sobretudo as caricaturas publicadas no Ocidente.

O New York Times adianta que o documento final da reunião afirmava a «preocupação com o crescente ódio contra o Islão e contra os muçulmanos» e citava o caso das caricaturas, criticando «o recente incidente de profanação da imagem do profeta sagrado Maomé na imprensa de certos países» e «o uso da liberdade de expressão como um pretexto para difamar religiões».

A reunião de Meca ajudaria a explicar como os protestos, que em Setembro estavam limitados a uma pequena comunidade muçulmana do Norte da Europa, se espalharam por várias países com um intervalo de quatro meses entre uns e outros.
Segundo o The New York Times, a reunião da Organização da Conferência Islâmica teria retomado a questão das caricaturas, já então parcialmente esquecida, e «incendiado» os ânimos dos muçulmanos.
09-02-2006[/size]

Outras que eventualmente possam ter passados despercebidas:

Citação de: "Diário Digital"
Intelectuais e religiosos europeus e islâmicos pedem moderação
Mais de uma centena de intelectuais e religiosos europeus e árabes, de diferentes confissões religiosas, assinaram hoje um manifesto que pede «moderação e sabedoria» na polémica das caricaturas de Maomé.

O documento considera que, «numa situação mundial caracterizada pelo confronto entre o mundo árabe e o Ocidente», a publicação daquelas caricaturas «não faz mais que deitar mais lenha para a fogueira».

A ex-ministra socialista francesa Martine Aubry é a primeira signatária do manifesto, assinado também pelo presidente da Federação de Muçulmanos da França, o vice-presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano e o caricaturista francês René Petillon, bem como por intelectuais dinamarqueses e noruegueses.

O documento, apoiado ainda pela organização Repórteres Sem Fronteiras, pede aos meios de comunicação, aos dirigentes políticos e religiosos e aos cidadãos ocidentais e árabes que, «face à gravidade desta crise», se comportem com «moderação e sabedoria».
O texto rejeita qualquer paralelismo entre o Islão e o terrorismo.

09-02-2006

Luso, foi isto que leu?

Citação de: "Diário Digital"
Caricaturas: Muçulmanos moderados lançam campanha pró-Dinamarca
Muçulmanos «moderados» residentes na Dinamarca anunciaram hoje a intenção de lançar uma campanha nos países árabes a favor do reino escandinavo, de forma a apaziguar as tensões criadas pela publicação das caricaturas de Maomé.

A nova Comissão dos Muçulmanos Moderados prevê difundir anúncios nos jornais de todo o mundo árabe «dando uma imagem positiva da Dinamarca e contando de forma correcta» a história por trás dos desenhos satíricos, adiantou Fathi el-Abed, co-fundador do grupo.
«Os anúncios falarão sobre a situação na Dinamarca e sobre o facto que o Governo neste assunto não pode decidir sobre o encerramento de um jornal e que a rainha nada tem a ver com o que é publicado» no país, acrescentou.
 
El-Abed referia-se aos apelos de numerosos muçulmanos para que o diário Jyllands-Posten (que originalmente publicou as 12 caricaturas de Maomé) fosse punido.
«É algo que pode ser difícil de explicar», disse este muçulmano moderado, pois, lembrou, nos países árabes, os reis e Presidentes controlam habitualmente a imprensa.

O Islão interdita a representação do profeta e os desenhos provocaram a cólera dos muçulmanos que atacaram representações diplomáticas da Dinamarca - e de outros países europeus -, queimaram bandeiras do reino e lançaram uma campanha de boicote aos produtos dinamarqueses.
A Comissão prevê também lançar uma campanha de mensagens de telemóvel para contrapor a uma recente ofensiva de informações falsas sobre edições do Alcorão a serem queimadas na Dinamarca.

«Há tantas coisas que não são verdadeiras», desabafou El-Abed, acrescentando que os anúncios nos jornais árabes e as mensagens telefónicas não são mais do que «um dos passos» a tomar pela Comissão que não pretende «parar por aqui».

O custo da publicação dos anúncios correrá inteiramente a cargo da Comissão que passou de algumas centenas de membros no sábado para mais de 1.000 na terça-feira.
«Temos de pôr um ponto final nesta loucura», concluiu Fathi el- Abed.
08-02-2006

Benny, é um bocado dificil de responder diretamente á questão que colocou, mas mesmo assim eu arrisco:

NÃO

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Citação de: "Miguel"
Eu ODEIO esses malucos

Eu QUERO limpar essa escumalha

ISLAMISMO é NAZISMO

ISLAMISM is NAZISM



Miguel, o que quer dizer é isto:

FANATICISM is NAZISM

Cumprimentos
Título:
Enviado por: fgomes em Fevereiro 10, 2006, 01:39:07 pm
Já não bastavam as infelizes declarações de Freitas do Amaral, mas as do deputado Vitalino Canas são inacreditáveis:

Citar
«As agressões simbólicas e materiais a Estados e cidadãos europeus merecem certamente a nossa repulsa, nada legitima esse actos hediondos, estão bem uns para os outros, os caricaturistas irresponsáveis e os fundamentalistas violentos, ambos só podem ser alvo da nossa condenação»


Fazer caricaturas e incendiar, ameaçar de morte, incitar ao ódio, matar, são moralmente equivalentes!
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 10, 2006, 03:17:46 pm
Assim ficam bem com deus e com o diabo. A marca do cobarde e do vigarista. Mas esse já demonstrou o que vale há muito tempo.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 10, 2006, 07:15:13 pm
O poder de dizer NAO !!!!

Em breve vai ser interdito? :roll:

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Porque em 1936 as democracias foram incapazes de dizer NAO, tivemos o pior conflito da historia da humanidade.

Quem estuda historia sabe que existe "ciclos", hoje estamos perante um novo ciclo de fanatismo.E deviamos ter a coragem de impedir o alastramento islamista.

Ha pouco foi no Irão, ha dias o Hamas, amanha outro lugar vai cair, e em breve as democracias estarão perante a IV Guerra Mundial, por estupidez de seus politicos e governantes.

Enfim isto é apenas as minhas impressões de um homen, simples e que deseja o melhor para a humanidade.
Título:
Enviado por: Yosy em Fevereiro 10, 2006, 07:23:29 pm
Citação de: "Luso"
Assim ficam bem com deus e com o diabo. A marca do cobarde e do vigarista. Mas esse já demonstrou o que vale há muito tempo.


Ou a marca do inteligente.

Por outro lado ADOREI quando aquele jornal francês publicou todas as caricaturas do Maomé e ainda lhes juntou mais umas.  :twisted:

Para aqules otários aprenderem: não gostam, comam menos.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 10, 2006, 07:35:16 pm
Citar
Liberdade de expressão é "princípio sagrado", diz Durão Barroso
10.02.2006 - 08h54 Lusa


A "defesa da liberdade de expressão" é um "principio sagrado" da democracia europeia e "nada" pode pôr isso em causa, disse ontem à noite, em Washington, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

Na sua primeira reacção pública à violência causada pela publicação na Dinamarca de "cartoons" do Profeta Maomé, Durão Barroso disse que a Comissão Europeia "compreende" que a publicação das caricaturas "tenha ferido as sensibilidades de muitos islâmicos por todo o Mundo".

Mas, acrescentou Durão Barroso, "queremos dizer com clareza absoluta que nada, mas nada, justifica a violência que houve e que nada pode pôr em causa o princípio para nós sagrado que é a defesa da liberdade de expressão".

"A liberdade de expressão é um elemento essencial da nossa democracia", disse o presidente da Comissão Europeia.

"É precisamente esse princípio que permite que algumas vezes haja aquilo que alguns consideram excessos mas que permite também que se possa contestar essa situação por meios pacíficos, pelo debate e pelo diálogo", acrescentou.

Durão Barroso falou aos jornalistas ontem à noite, após uma cerimónia na Universidade de Georgetown, na capital norte-americana, onde recebeu um doutoramento "Honoris Causa".



 :jaja:
Título:
Enviado por: Miguel Sá em Fevereiro 11, 2006, 05:47:27 pm
Isto preocupa-me

Estamos quase numa guerra fria, não entre 2 estados mas entre 2 civilizações. Parece-me inevitável o desembocar num conflito. Os Estados Árabes e os líderes mais moderados parecem incapazes de suster esta vaga. As caricaturas foram mais um pretexto, assim como a invasão do Iraque, a invasão do Afeganistão, a permanência no poder em certos países árabes de governos democráticos musculados (Egipto, Argélia, Indonésia, Marrocos) ou regimes totalitários (Arábia, as monarquias do Golfo, Paquistão, Síria, Líbia), a questão palestiniana, a existência de Israel. Todos estes são os ingredientes muito apetecíveis pelos fundamentalistas.

E se agora é o terrorismo o grande problema, já que não ocupa um espaço físico (País) e esta dissimulado por comunidades árabes e islâmicas (não há só islâmicos árabes, existem asiáticos, africanos e europeus), este cenário tornar-se-á num terrível pesadelo quando estes fundamentalistas conseguirem tomar o poder num país. È certo que já estiveram no Afeganistão, mas hoje as suas ideias estão muito mais difundidas. O meu temor é sobre um cenário de queda dos actuais regimes numa Líbia, Síria ou Arábia. São países que aparentemente têm uma estrutura de poder consolidado mas que começa a dar sinais de enfraquecimento e onde os fundamentalistas conseguem aparentemente criar raízes. Nunca imaginei que a Síria, o mais Soviético/Socialista dos países árabes fosse palco das manifestações das últimas semanas. Bastará a queda do regime de um desses países para termos um efeito dominó. Podemos argumentar que se isso acontecesse e prevendo este efeito dominó, as outras nações árabes poderiam através de uma intervenção militar neutralizar essa situação (serem os países ocidentais a fazer isso, mesmo com mandato da ONU, era deitar petróleo para a fogueira). Mas e a opinião pública islâmica? E a ordem interna desses países?

Isto preocupa-me.
Título:
Enviado por: fgomes em Fevereiro 12, 2006, 03:12:53 pm
No nosso parlamento, com as excepções de Manuel Alegre e Teresa Caeiro,  a reacção ou não existiu ou foi de "compreensão" em relação aos radicais muçulmanos. Deve ser a aliança entre Marx e Maomet!

Também a  cobertura dos media americanos tem sido criticável, CNN é um caso exemplar! Daí que haja propostas para o que quer dizer CNN:

- Cartoonless News Network
- Cowards News Network

Entre a liberdade de expressão e o dinheiro, não há dúvidas sobre a escolha!
Título:
Enviado por: Leonidas em Fevereiro 12, 2006, 05:36:32 pm
Saudações guerreiras.

Bem-vindo, caro Miguel Sá.

Citação de: "Miguel Sã´"
Estamos quase numa guerra fria, não entre 2 estados mas entre 2 civilizações. Parece-me inevitável o desembocar num conflito. Os Estados Árabes e os líderes mais moderados parecem incapazes de suster esta vaga.

Isto nunca apode ser interpretado como uma guerra civilizacional. Não são as civilizações que estão em causa, mas sim o terrorismo que é feito por elementos oriundos de uma etnia (o Islamismo) dentro de uma civilização.

Marrocos não será problema, caso seja um partido de inspiração islâmica, mas moderada. Isso mais tarde ou mais cedo vai acontecer, é inevitável, segundo as palavras de um reconhecido diplomata marroquino. Não me lembro do nome. Quando encontrar a revista dou mais pormenores.  

No caso da Argélia, se não fossem os militares há uns anos tomarem o poder, num golpe de estado, neste momento toda a Europa já teria sido arrasada e eles também. Na Indonésia julgo que as coisas estão mais ou menos controladas, apesar dos atentados á bomba dos extremistas.
Nos outros, das duas uma ou são os EUA a manterem no poder alguns, com as devidas contrapartidas em termos de armamento$, ou serão os russos a fazerem o mesmo. “Penso eu de que”.

Citação de: "Miguel Sá"
O meu temor é sobre um cenário de queda dos actuais regimes numa Líbia, Síria ou Arábia. São países que aparentemente têm uma estrutura de poder consolidado mas que começa a dar sinais de enfraquecimento e onde os fundamentalistas conseguem aparentemente criar raízes. Nunca imaginei que a Síria, o mais Soviético/Socialista dos países árabes fosse palco das manifestações das últimas semanas


Muito mais temor tenho eu do Irão. Ao que parece, o tipo não está mesmo a brincar !!

Cumprimentos
Título:
Enviado por: fgomes em Fevereiro 12, 2006, 10:35:24 pm
Freitas do Amaral soma e segue:

Citar
"Quem têm sido os maiores agressores dos últimos tempos somos nós".


Vi estas declarações na RTP1, será que ouvi bem? Este senhor estará no seu perfeito juizo? Qualquer dia ainda vai pedir desculpa pelo 11 de Setembro e pelo 11 de Março!
Sendo MNE está a falar em nome de Portugal, agredimos alguém? Devo andar muito distraído!
Notas positivas para o presidente da república e para o cardeal patriarca, ao defenderem a liberdade de expressão.
Título:
Enviado por: Pantera em Fevereiro 13, 2006, 10:06:56 am
Não foi ele que comparou Bush a Hitler?
Este ministro deve ter levado uma pancada na cabeça,um exemplo disso
é o facto de ele ter ido para o governo PS.Este Freitas é um pobre coitado,que envergonha o nome da nossa nação.
Título:
Enviado por: Marauder em Fevereiro 13, 2006, 03:12:00 pm
Citar
Primeiro cartoon sobre o Holocausto na Internet  
 
A publicação coincide com o lançamento oficial do concurso de caricaturas sobre o tema no Irão
 
O site “Iran Cartoon” publicou a primeira caricatura sobre o Holocausto judeu. Esta página da Internet está ligada a um dos principais jornais iranianos, o Hamshahri, que lançou um concurso de cartoons subordinados ao tema.  
 
O site “Iran Cartoon” afirma que a primeira caricatura foi enviada por um australiano, Michael Leunig. A agência France Press cita Leunig que afirma ter feito a caricatura “por solidariedade com o mundo muçulmano e para exercer o seu direito à liberdade de expressão”.

A caricatura é constituída por dois desenhos. No primeiro, intitulado Auschwitz 1942, um judeu que transporta uma trouxa e tem na roupa uma estrela de David, entra num campo de concentração através de um portão que diz “o trabalho liberta”.

A segunda caricatura, chamada Israel 2002, o mesmo judeu, carregando uma espingarda, dirige-se a um portão que se assemelha a um campo de batalha e que diz “a guerra traz a paz”.

Concurso desafia limites da liberdade de expressão

O concurso lançado pelo jornal iraniano Hamshahri tem o título “Onde está o limite da liberdade de expressão no Ocidente?”.

O jornal apresenta a iniciativa como uma resposta à publicação das caricaturas do profeta Maomé na imprensa europeia. “A liberdade de expressão é um pretexto para os ocidentais poderem insultar as convicções muçulmanas”, afirmou o jornal, citado pela agência France Press.

O editor do Hamshahri, Farid Mortazawi, diz que os judeus podem estar descansados porque concurso não pretende insultar a comunidade judia nem pôr em causa o Holocausto. “O nosso objectivo é avaliar os limites da liberdade de expressão”, afirma Mortazawi


  Ai está o contra-ataque!!! Quem quiser ver os 1ºs cartoons contra judeos pode ver no site:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/mund ... ternet.htm (http://sic.sapo.pt/online/noticias/mundo/20060213-Primeiro+cartoon+sobre+o+Holocausto+publicado+na+Internet.htm)

       Quero ver agora os judeus a protestar e a queimar embaixadas iranianas...mas pelo que li de um iraniano num outro forum, o presidente do Irão não tem assim muito poder, o homem até tem dificuldade em fazer que o parlamento aceite o seu ministro para o petróleo..e ja la vão 9 tentativas penso eu...o que me surpreendeu a minha ignorancia perante o facto de eles terem um parlamento e aparente separação de poderes.

    Anyway, o homem fala demasiado, e até faz esqueçer as babuseiras do Bush! Existem até boatos q ele esteve envolvido no sequestro dos americanos em Teerão à umas decadas atrás, sendo reconhecido por algumas vítimas. Mas é claro que também pode ser contra-informação dos americanos. Mas os americanos vão invadir o Irão com os "rednecks" e os seus cães "Petey" logo a guerra será curta. Redneck...as forças especiais supremas!!!!!

    Cumprimentos
Título:
Enviado por: fgomes em Fevereiro 20, 2006, 09:25:30 pm
Vejam esta previsão sobre o mapa político-religioso da Europa em 2015:

http://pubphilosopher.blogs.com/photos/uncategorized/europe_2015_1.gif

Ainda vamos ter saudades dos castelhanos!
Título:
Enviado por: fgomes em Fevereiro 20, 2006, 10:47:02 pm
As manifestações contra as caricaturas não param e dão origem a coisas no mínimo bizarras:

http://www.n-tv.de/634520.html

Será isto o islamonazismo?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 04, 2006, 10:23:03 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg134.imageshack.us%2Fimg134%2F8752%2Fss8xc.jpg&hash=0596773208b22ee35547b1923c158863)
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Março 17, 2006, 07:17:20 pm
Parece que esta dificil este assunto 'desaparecer' da actualidade, precisamente quando perante o desenvolvimento exagerado ( mesmo dramatico) a que se tinha chegado, seria desejavel o progressivo apaziguamento.
 
Citar
Os Muçulmanos dinamarqueses levam o caso das caricaturas perante a ONU
Os muçulmanos dinamarqueses levarao o assunto das caricaturas de Maomé perante o Alto Comissariado da Naçoes Unidas para os Direitos do Homem em Genebra, anunciou esta sexta-feira a organizaçao dinamarquesa da comunidade muçulmana.
Esta iniciativa aparece em seguimento ao anuncio na quinta feira pelo Procurador dinamarques Henning  F :?de ,   que as controversas caricaturas publicadas pelo jornal Jyllands-Posten nao violavam as leis dinamarquesas sobre a blasfémia e racismo.
"A ONU é o espaço proprio onde podemos apresentar queixa" precisou o
porta-voz daquela organizaçao Karem Said Ahmad à agencia noticiosa.
"Os muçulmanos pelo mundo fora tem mais confiança nas Naçoes Unidas que na Uniao Europeia.A decisao do Procurador é errada" acrescentou.
Ahmad Akkari, imä de Aarhus, a segunda cidade da Dinamarca, acusou este pais de violar a Convençao dos Direitos do Homem da ONU.
"Pensamos que ao abster-se de censurar o jornal, a Dinamarca faltou as suas obrigaçoes enquanto signataria  das convençoes das Naçoes Unidas sobre direitos politicos e direitos do Homem e também as convençoes internacionais respeitantes a eliminaçao de todas as formas de discriminaçao racial" sublinha um comunicado do responsavel muçulmano publicado esta tarde.
A organizaçao da comunidade muçulmana reagrupa 27 outras organizaçoes através da Dinamarca, e tinha no inicio por ideia levar o caso ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem em Estrasburgo.
Sao muçulmanos 200 000 dos 5,5 milhoes de dinamarqueses.

Enfim, veremos o seguimento que sera dado, mas lembro-me de  uma citaçao de responsaveis de ONGs  ha tres ou quatro anos
 
Citar
les ONG, qui déplorent que la CDH soit devenue "le club des pays violeurs des droits de l'homme",
(as ONG que lamentam que a CDH se tenha tornado 'o clube dos paises violadores dos direitos do Homem')
entao a proposito da polémica designaçao da Libia por parte da OUA a  presidencia dos Direitos Humanos,  mesmo julgando  esperando que a situaçao hoje seja diferente e que as manifestaçoes e violencia tenham desaparecido vez...
Título:
Enviado por: Luso em Março 18, 2006, 07:37:10 pm
Citar
Oriana Fallaci asks: Is Muslim immigration to Europe a conspiracy?

By BRENDAN BERNHARD
Wednesday, March 15, 2006 - 8:00 pm
 
Oriana Fallaci Photo by Francesco Scavullo
In The Force of Reason, the controversial Italian journalist and novelist Oriana Fallaci illuminates one of the central enigmas of our time. How did Europe become home to an estimated 20 million Muslims in a mere three decades?

How did Islam go from being a virtual non-factor to a religion that threatens the preeminence of Christianity on the Continent? How could the most popular name for a baby boy in Brussels possibly be Mohammed? Can it really be true that Muslims plan to build a mosque in London that will hold 40,000 people? That Dutch cities like Amsterdam and Rotterdam are close to having Muslim majorities? How was Europe, which was saved by the U.S. in world wars I and II, and whose Muslim Bosnians were rescued by the U.S. as recently as 1999, transformed into a place in which, as Fallaci puts it, “if I hate Americans I go to Heaven and if I hate Muslims I go to Hell?”

In attempting to answer these questions, the author, who is stricken with cancer and has been hounded by death threats and charges of “Islamophobia” (she is due to go on trial in France this June), has combined history with episodes of riveting firsthand reportage into a form that reads like a real-life conspiracy thriller.

If The Force of Reason sells a lot of copies, which it almost certainly will (800,000 were sold in Italy alone, and the book is in the top 100 on Amazon ), it will be not only because of the heat generated by her topic, but also because Fallaci speaks for the ordinary reader. There is no one she despises more than the intellectual “cicadas,” as she calls them — “You see them every day on television; you read them every day in the newspapers” — who deny they are in the midst of a cultural, political and existential war with Islam, of which terrorism is the flashiest, but ultimately least important component. Nonetheless, to give the reader a taste of what Muslim conquest can be like, in her first chapter, Fallaci provides a brief tour of the religion’s bloodiest imperial episodes and later does an amusing job of debunking some of its more exaggerated claims to cultural and scientific greatness.

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The book is also animated by a world-class journalist’s dismay that she could have missed the story of her lifetime for as long as she did. In the 1960s and ’70s, when she was a Vietnam War correspondent and a legendarily ferocious interviewer going mano a mano with the likes of Henry Kissinger and Yasser Arafat, Fallaci was simply too preoccupied with the events of the moment to notice that an entirely different narrative was rapidly taking shape — namely, the transformation of the West. There were clues, certainly. As when, in 1972, she interviewed the Palestinian terrorist George Habash, who told her (while a bodyguard aimed a submachine gun at her head) that the Palestinian problem was about far more than Israel. The Arab goal, Habash declared, was to wage war “against Europe and America” and to ensure that henceforth “there would be no peace for the West.” The Arabs, he informed her, would “advance step by step. Millimeter by millimeter. Year after year. Decade after decade. Determined, stubborn, patient. This is our strategy. A strategy that we shall expand throughout the whole planet.”

Fallaci thought he was referring simply to terrorism. Only later did she realize that he “also meant the cultural war, the demographic war, the religious war waged by stealing a country from its citizens … In short, the war waged through immigration, fertility, presumed pluriculturalism.” It is a low-level but deadly war that extends across the planet, as any newspaper reader can see.

Fallaci is not the first person to ponder the rapidity of the ongoing Muslim transformation of Europe. As the English travel writer Jonathan Raban wrote in Arabia: A Journey Through the Labyrinth (1979), in the mid-1970s Arabs seemed to arrive in London almost overnight. “One day Arabs were a remote people … camping out in tents with camels … the next, they were neighbors.” On the streets of West London appeared black-clad women adorned with beaked masks that made them look “like hooded falcons.” Dressed for the desert (and walking precisely four steps ahead of the women), Arab men bestrode the sidewalks “like a crew of escaped film extras, their headdresses aswirl on the wind of exhaust fumes.”

Writers far better acquainted with the Muslim world than Raban have been equally perplexed. In 1995, the late American novelist Paul Bowles, a longtime resident of Tangier, told me that he could not understand why the French had allowed millions of North African Muslims into their country. Bowles had chosen to live among Muslims for most of his life, yet he obviously considered it highly unlikely that so many of them could be successfully integrated into a modern, secular European state.

Perhaps Bowles would have been interested in this passage from Fallaci’s book: “In 1974 [Algerian President] Houari Boumedienne, the man who ousted Ben Bella three years after Algerian independence, spoke before the General Assembly of the United Nations. And without circumlocutions he said: ‘One day millions of men will leave the southern hemisphere of this planet to burst into the northern one. But not as friends. Because they will burst in to conquer, and they will conquer by populating it with their children. Victory will come to us from the wombs of our women.’”

Such a bald statement of purpose by a nation’s president before an international forum seems incredible. Yet even in British journalist Adam LeBor’s A Heart Turned East (1997), a work of profound, almost supine sympathy for the plight of Muslim immigrants in the West, a London-based mullah is quoted as saying, “We cannot conquer these people with tanks and troops, so we have got to overcome them by force of numbers.” In fact, such remarks are commonplace. Just this week, Mullah Krekar, a Muslim supremacist living in Oslo, informed the Norwegian newspaper Aftenposten that Muslims would change Norway, not the other way around. “Just look at the development within Europe, where the number of Muslims is expanding like mosquitoes,” he said. “By 2050, 30 percent of the population in Europe will be Muslim.”

In other words, Europe will be conquered by being turned into “Eurabia,” which is what Fallaci believes it is well on the way to becoming. Leaning heavily on the researches of Bat Ye’or, author of Eurabia: The Euro-Arab Axis, Fallaci recounts in fascinating detail the actual origin of the word “Eurabia,” which has now entered the popular lexicon. Its first known use, it turns out, was in the mid-1970s, when a journal of that name was printed in Paris (naturally), written in French (naturally), and edited by one Lucien Bitterlin, then president of the Association of Franco-Arab Solidarity and currently the Chairman of the French-Syrian Friendship Association. Eurabia (price, five francs) was jointly published by Middle East International (London), France-Pays Arabes (Paris), the Groupe d’Etudes sur le Moyen-Orient (Geneva) and the European Coordinating Committee of the Associations for Friendship with the Arab World, which Fallaci describes as an arm of what was then the European Economic Community, now the European Union. These entities, Fallaci says, not mincing her words, were the official perpetrators “of the biggest conspiracy that modern history has created,” and Eurabia was their house organ.

Briefly put, the alleged plot was an arrangement between European and Arab governments according to which the Europeans, still reeling from the first acts of PLO terrorism and eager for precious Arabian oil made significantly more precious by the 1973 OPEC crisis, agreed to accept Arab “manpower” (i.e., immigrants) along with the oil. They also agreed to disseminate propaganda about the glories of Islamic civilization, provide Arab states with weaponry, side with them against Israel and generally toe the Arab line on all matters political and cultural. Hundreds of meetings and seminars were held as part of the “Euro-Arab Dialogue,” and all, according to the author, were marked by European acquiescence to Arab requests. Fallaci recounts a 1977 seminar in Venice, attended by delegates from 10 Arab nations and eight European ones, concluding with a unanimous resolution calling for “the diffusion of the Arabic language” and affirming “the superiority of Arab culture.”

While the Arabs demanded that Europeans respect the religious, political and human rights of Arabs in the West, not a peep came from the Europeans about the absence of freedom in the Arab world, not to mention the abhorrent treatment of women and other minorities in countries like Saudi Arabia. No demand was made that Muslims should learn about the glories of western civilization as Europeans were and are expected to learn about the greatness of Islamic civilization. In other words, according to Fallaci, a substantial portion of Europe’s cultural and political independence was sold off by a coalition of ex-communists and socialist politicians. Are we surprised? Fallaci isn’t. In 1979, she notes, “the Italian or rather European Left had fallen in love with Khomeini just as now it has fallen in love with Bin Laden and Saddam Hussein and Arafat.”

Considerably less intemperate than her last book on the topic of radical Islam, the volcanically angry The Rage and the Pride, The Force of Reason is despairing, but often surprisingly funny. (“The rage and the pride have married and produced a sturdy son: the disdain,” she writes with characteristic wit.) And, Fallaci being Fallaci, it is occasionally over the top and will no doubt be deeply offensive to many, particularly when, in a postscript the book might have been better off without, she claims that there is no such thing as moderate Islam. Nonetheless, the voice and warmth and humor of the author light up its pages, particularly when she takes a leaf out of Saul Bellow’s Herzog by firing off impassioned letters to the famous both living and dead. She is savage about the Left, the “Peace” movement (war is a fundamental, if regrettable, condition of life, she states), the Catholic Church, the media and, of course, Islam itself, which she considers theological totalitarianism and a deadly threat to the world. She is much more optimistic about America than Europe, citing the bravery of New Yorkers who celebrated New Year’s Eve in Times Square despite widely publicized terrorism threats, but here one feels that she is clutching at straws. Though Fallaci now lives in New York, little amity has been extended to her by her peers since the post-9/11 publication of The Rage and the Pride, and she remains almost as much of a media pariah here as she does in Europe. The major difference is that we’re not putting her on trial.

As that Norwegian Mullah told Aftenposten, “Our way of thinking … will prove more powerful than yours.” One hopes he’s wrong, but if he is, it will be ordinary Americans and Europeans, including courageous Arab-Americans like L.A. resident Wafa Sultan and the Somali-born Dutch politician Ayaan Hirsi Ali (two women openly challenging Islamist supremacism), who prove him so, and not our intellectual classes (artists, pundits, filmmakers, actors, writers …). Many of the latter, consumed by Bush-hatred and cultural self-loathing, are perilously close to becoming today’s equivalent of the great Norwegian novelist Knut Hamsun, who so hated the British Empire that he sided with the Nazis in World War II, to his everlasting shame. The Force of Reason, at the very least, is a welcome and necessary antidote to the prevailing intellectual atmosphere.

Staff writer Brendan
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Enviado por: TOMKAT em Março 20, 2006, 08:49:49 pm
Ainda a ressaca das caricaturas onde seria menos de esperar...

Do jornal Autosport desta segunda-feira.

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Tiago Monteiro esteve a um passo de sofrer o mesmo destino  dos cartoonistas dinamarqueses que ofenderam o Islão! O piloto da Midland decidiu criar uma colecção de 18 t-shirts diferentes, uma por Grande Prémio, com desenhos alusivos ao país em questão. Mas sem o saber, o desenho que fez para o Bahrain misturava religião com divertimento e isso foi considerado ofensivo pelas autoridades aduaneiras árabes, que não autorizaram a entrada das 400 t-shirts de Monteiro no Bahrain. Mas não abriram a mala do pai do piloto, que continha uma t-shirt idêntica ás que foram bloqueadas na alfândega. Só que Edgar Monteiro nem a chegou a vestir, para não causar problemas ao seu filho.
Na Malásia o nosso compatriota apresentou, finalmente a primeira parte da sua colecção, que ofereceu aos elementos da equipa e aos muitos amigos que tem no Paddock, uma t-shirt preta com elementos alusivos a este país asiático.
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Enviado por: Luso em Março 20, 2006, 09:49:31 pm
Estão é a precisar de mais "Santiago" no lombo...
Estes rumes modernos... :roll:
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Enviado por: TOMKAT em Março 24, 2006, 04:50:41 pm
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Vice PM dinamarquês defende a expulsão de imãs radicais

O vice-primeiro-ministro dinamarquês, Bendt Bendtsen, defendeu sexta-feira a expulsão dos imãs radicais da Dinamarca, alegando que não têm lugar no reino escandinavo.

As declarações do responsável dinamarquês surgem depois do imã Ahmed Akkari ter ameaçado de morte um deputado dinamarquês durante uma reportagem com câmar oculta para a emissão «Enviado Especial» da cadeia de telivisão pública francesa France 2 que foi exibida na Dinamarca na quinta-feira à noite.

A ameaça era dirigida contra um deputado do Partido Radical, na oposição, Naser Khader, um muçulmano moderado de origem palestiniana. Posteriormente, o imã afirmou que se tinha tratado de uma graça de mau gosto.

«Penso que as pessoas que se comportam desta maneira não têm lugar na Dinamarca e devem ir para o exterior», sublinhou Bendtsen.

No entanto, a enventual expulsão de Ahmed Akkari é duvidosa porque o imã, de origem libanesa, possui nacionalidade dinamarquesa.

O Governo de Copenhaga e grande parte da classe política acusam há vários meses os imãs radicais, inclindo Ahmed Akkari, de serem os instigadores dos protestos contra a Dinamarca nos países muçulmanos.


Fonte Diário Digital

"...não têm lugar na Dinamarca e devem ir para o exterior."...
Qual exterior???

Não têm é lugar na Terra e devem ir para o exterior da dita.
Mandá-los todos para a Lua, pois parecem andar todos "aluados".
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Enviado por: André em Setembro 01, 2007, 10:34:51 pm
Nova caricatura de Maomé leva organização islâmica a pedir sanções para autor

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A publicação de uma nova caricatura do profeta Maomé levou hoje a Organização da Conferência Islâmica (OCI) a pedir a Estocolmo sanções contra o autor e o director do jornal.

O jornal sueco Nerikes Allehanda publicou, a 18 de Agosto, um desenho que representa a cara de Maomé com um corpo de cão, da autoria do artista sueco Lars Vilks.

«Trata-se de um acto irresponsável e desprezível, realizado em nome da pretensa liberdade de expressão e que tem por único objectivo insultar e suscitar a cólera dos muçulmanos», afirma o secretário-geral da Organização, Ekmeleddin Ihsanoglu, num comunicado divulgado em Jeddah, sede daquele organismo.

O Nerikes Allehanda publicou a caricatura depois de várias galerias de arte a terem recusado, receando os protestos muçulmanos.

O periódico fez acompanhar o desenho por um editorial sobre a autocensura e a liberdade religiosa.

O Irão e o Paquistão, membros da OCI, protestaram oficialmente junto da Suécia.

Caricaturas de Maomé publicadas em Setembro de 2005 pelo diário dinamarquês de grande tiragem Jyllands-Posten suscitaram, em Janeiro e Fevereiro de 2006, violentos protestos no mundo muçulmano e levaram a um boicote dos produtos dinamarqueses.

Lusa/SOL
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Enviado por: typhonman em Setembro 02, 2007, 12:06:32 am
Enquanto abribrem as portas aos Ratos, eles vão continuar a comer-nos a corda. :roll:
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Enviado por: André em Setembro 06, 2007, 02:24:06 pm
Embaixadora sueca pede desculpas por caricatura de Maomé

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A embaixadora da Suécia em Damasco, Catharina Kipp, pediu desculpas em nome do seu país pela publicação no jornal sueco Nerikes Allehanda de uma caricatura em que Maomé aparece como um cão, segundo fontes sírias.
Um comunicado oficial do Governo sírio divulgado pela agência oficial Sana disse que Kipp expressou o seu respeito pela fé islâmica, pelos muçulmanos e «pelo povo sírio em particular».

A nota acrescenta que a diplomata entregou ao «grande mufti» sírio (a maior autoridade religiosa do país), o xeque Ahmad Badruddin Hasun, uma cópia da declaração do primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, sobre o tema.

Na carta, segundo a agência, Reinfeldt diz que a Suécia é um país onde pessoas de diferentes religiões podem conviver e as bases do modelo social são o respeito mútuo e a compreensão. Lamentou ainda a ofensa que causou o mal-estar dos muçulmanos e pediu que a imprensa não provoque nem insulte outras religiões.

Diário Digital
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Enviado por: André em Setembro 15, 2007, 02:58:07 pm
Líder islâmico oferece 100 mil dólares pela cabeça do cartonista sueco  

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O chefe de um grupo liderado pela al Qaeda ofereceu 100 mil dólares pelo assassinato do cartonista sueco Lars Vilks, devido aos seus desenhos do profeta Maomé.

 O líder também ameaçou empresas suecas de renome se o país não se desculpar pelos cartoons.

«A partir de agora anunciamos a convocação para derramar o sangue de Lars, que ousou insultar o nosso profeta...Durante este generoso mês anunciamos um prémio no valor de 100 mil dólares à pessoa que matar este criminoso infiel», declarou Abu Omar al-Baghdadi, líder do autodenominado Estado Islâmico no Iraque.

«A recompensa aumenta para 150 mil dólares se o infiel for sacrificado como uma ovelha», acrescentou, com requintes de sadismo.

Em Agosto, o diário sueco Nerikes Allehanda publicou o desenho de Vilks como parte de uma série que as galerias do país se tinham recusado a exibir.

O jornal divulgou a imagem, mostrando a cabeça do profeta no corpo de um cão, no que classificou como uma defesa da liberdade de expressão.

Reuters/SOL
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Enviado por: André em Fevereiro 16, 2008, 02:01:08 am
Imã exorta à calma depois de quinta noite de vandalismo em Copenhaga

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Um destacado imã exortou sexta-feira os jovens a parar de incendiar pneus e apedrejar a polícia depois da quinta noite consecutiva de vandalismo em Copenhaga e noutras cidades dinamarquesas.

A violência juvenil manifestou-se nos subúrbios da imigração em Copenhaga e noutras cidades dinamarquesas toda a semana, e alguns acreditam que ela se intensificou depois da reprodução da caricatura do profeta Maomé nos jornais dinamarqueses quarta-feira.

"Por favor, parem o que estão a fazer", exortou o imã Mostafa Chendid, líder da Comunidade da Fé Islâmica dirigindo-se aos jovens durante as orações de sexta-feira.

"O profeta não vos ensinou a incendiarem escolas ou carros ou infra-estruturas. Maomé ensinou-vos a civilização", disse Chendid.

Algumas poucas centenas de muçulmanos participaram nas orações na mesquita de Copenhaga que serve de quartel-general da organização islâmica que liderou os protestos contra as caricaturas de Maomé em 2006.

Chendid considerou as caricaturas "perniciosas" mas defende que qualquer manifestação deve ser pacífica.

Uma das 12 caricaturas do profeta, que originaram violentas manifestações de protesto em países muçulmanos em 2006 foi republicada quarta-feira nos jornais dinamarqueses depois de a polícia ter frustrado uma alegada tentativa de matar o autor das caricaturas.

Os jornais disseram que a reprodução foi uma declaração da liberdade de expressão mas ela foi vista como ofensiva por muitos muçulmanos porque a lei islâmica opõe-se a toda a descrição física do profeta, mesmo que favorável, por receio que isso conduza à idolatria.

Centenas de pessoas manifestaram-se sexta-feira em várias partes do Paquistão contra a caricatura, incendiando bandeiras dinamarquesas e exigindo a expulsão do embaixador da Dinamarca. O Irão convocou quarta-feira o embaixador da Dinamarca para protestar contra a decisão dos jornais de voltar a publicar as caricaturas.

Em Copenhaga, cerca de 800 pessoas manifestaram-se pacificamente sexta-feira numa marcha organizada pelo grupo muçulmano radical Hizb ut-Tahrir.

Nove jovens foram detidos na madrugada de sexta-feira em Copenhaga, seis dos quais vão ser acusados de apedrejar agentes da polícia, disseram as autoridades.

Registaram-se também incêndios e vandalismo noutras cidades dinamarquesas, incluindo Aarhus, Ringsted and Slagelse. Não foram feitas prisões nestas cidades.

Lusa
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Enviado por: André em Fevereiro 19, 2008, 10:54:29 pm
MNE paquistanês convoca diplomata dinamarquês para protestar

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros paquistanês convocou hoje um diplomata dinamarquês para contestar que jornais dinamarqueses tenham voltado a publicar uma caricatura do profeta Maomé, no que considerou ser "uma perversão da liberdade de expressão".

Foi transmitido ao vice-chefe da missão dinamarquesa, Finn Theilgaard, que a publicação era ofensiva para os muçulmanos, disse o Ministério num comunicado.

O desenho, que voltou a ser publicado em jornais dinamarqueses a semana passada, mostra o profeta Maomé a usar um turbante em forma de bomba, uma das 12 caricaturas que causaram protestos maciços nos países muçulmanos quando foram primeiro publicadas em 2006.

Os jornais dinamarqueses decidiram voltar a publicá-las num gesto em prol da liberdade de expressão depois de três homens terem sido detidos alegadamente implicados numa conspiração para matar o caricaturista.

O diplomata dinamarquês afirmou que o seu governo não teve qualquer papel na decisão de voltar a publicar a caricatura, de acordo com o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros paquistanês.

Akbar Zeb, secretário no Ministério dos Negócios Estrangeiros disse ao diplomata dinamarquês que " a reedição das caricaturas ofendeu profundamente os sentimentos muçulmanos".

"Apesar de apoiarmos a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão não deve ser tomada como uma licença para o insulto e para caluniar outras religiões", disse Zeb, citado pelo comunicado.

"De facto, a publicação das caricaturas foi um abuso e perversão da liberdade expressão, que mostrou falta de respeito pelas crenças do nosso povo", sustentou Zeb sempre segundo o comunicado.

Insultar o profeta ou o livro sagrado do Islão, o Corão, é considerado uma blasfémia e poder ser punido com a pena de morte no quadro das leis paquistanesas.

Enquanto isto, o Egipto proibiu hoje a venda no país de quatro jornais internacionais que publicaram as caricaturas de Maomé consideradas pelo governo egípcio como "ofensivas para o profeta".

O decreto assinado pelo ministro da Informação egípcio, Anas al-Feki, proíbe as edições dos títulos alemães Frankfurter Allgemeine Zeitung e Die Welt, do diário britânico The Observer e do jornal norte-americano Wall Street Journal.

Lusa
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Enviado por: André em Fevereiro 27, 2008, 09:15:34 pm
Ministro Alemão nega ter pedido a "todos os jornais europeus" reedição de caricaturas de Maomé

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Um porta-voz do Ministério do Interior alemão negou que Wolfgang Schaeuble tenha pedido aos jornais europeus para voltarem a publicar caricaturas do Profeta Maomé depois de os jornais dinamarqueses o terem feito no início deste mês.

As caricaturas, primeiro publicadas num jornal dinamarquês, indignaram o mundo muçulmano em 2006. Os principais jornais dinamarqueses voltaram a publicar uma das caricaturas este mês, num gesto de solidariedade, depois de a polícia ter frustrado uma conspiração para matar o seu criador, Kurt Westergaard.

"Respeito o facto de todos os jornais dinamarqueses terem publicado agora as caricaturas de Maomé... na base (de que) não nos deixaremos dividir", disse Schaeuble citado pelo semanário Die Zeit.

"Na realidade, todos os jornais europeus deviam agora voltar a publicar essas caricaturas, com a explicação: Também as achamos más, mas o exercício da liberdade de imprensa não deve ser motivo para praticar a violência", acrescentou Schaeuble de acordo com a notícia.

O porta-voz de Schaeuble, Stefan Paris, confirmou esta passagem - parte de uma demorada discussão sobre integração e outras questões -, mas rejeitou que o ministro tenha pedido aos jornais para reeditarem a caricatura.

"Schaeuble falou claramente da liberdade de imprensa na Alemanha, na Europa e na generalidade", disse Paris na habitual conferência de imprensa do executivo.

"Em circunstância alguma ele pediu para todos os jornais europeus voltarem a editar as caricaturas de Maomé", insistiu.

Alguns jornais alemães voltaram a publicar as caricaturas em 2006, mas não o fizeram este mês.

Lusa
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Enviado por: NVF em Fevereiro 28, 2008, 12:41:55 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg292.imageshack.us%2Fimg292%2F9531%2Fdanishmuslimcartoonsju9.jpg&hash=7d93e92d76d3312ee5b2ce89697a9828)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg257.imageshack.us%2Fimg257%2F5417%2Fimage001wc1.jpg&hash=cebfee88d1c19c80be3e91ec253f373b)
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Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 28, 2008, 10:11:46 am
Ainda bem que a net ajuda e podemos manter o nosso anonimáto :twisted: .  Pessoalmente reparo que as pessoas andam cada vez mais medricas, é nisso que se vê a vitoria, dessas pessoas estupidas e sem escrupulos, que vê o seus ideais a vingar à pala do medo.
Título:
Enviado por: NVF em Fevereiro 29, 2008, 01:59:12 am
Hackar um forum destes e sacar os IP's nao deve estar fora do alcance de hackers determinados.  Nao e' por ai que se preserva o anonimato. Mas que venham eles, que ha' sempre umas costeletas de porco extra no congelador para visitas inesperadas.  :mrgreen:
Título:
Enviado por: André em Março 15, 2008, 12:20:44 am
Nações muçulmanas querem agir legalmente contra quem ofender o Islão

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O mundo islâmico criou um plano de batalha para defender a sua religião de cartoonistas e de intolerantes religiosos, revela a agência Associated Press.

Preocupados com o que consideram ser uma crescente difamação do Islão, líderes de várias nações do mundo muçulmano, reunidos na cimeira que decorreu quinta-feira e hoje em Dacar, ponderaram avançar com acções legais contra quem ofender a sua religião ou os seus símbolos sagrados.

No âmbito da cimeira, delegados dos vários países apresentaram volumosos relatórios sobre discursos e acções alegadamente anti-islâmicos que terão ocorrido um pouco por todo o mundo, desde a publicação dos cartoons dinamarqueses sobre o profeta Maomé aos artigos de uma muçulmana da Somália em que esta afirmava que o Islão não concede direitos às mulheres.

Os muçulmanos estão a ser visados por uma campanha de difamação, discriminação e intolerância, acusou Ekmeleddin Ihsanoglu, secretário-geral do grupo de 57 nações islâmicas.

Com vista a proteger a sua fé, os países muçulmanos criaram um observatório que monitoriza a "islamofobia" a nível internacional e publica um relatório mensal sobre os contéudos alegadamente ofensivos que foram proferidos em discursos, publicados ou difundidos de algum outro modo.

Perante isto, a organização International Humanist and Ethical Union, de Genebra, lançou um comunicado em que acusa os estados islâmicos de tentarem limitar a liberdade de expressão.

Hoje, no âmbito do encontro em Dacar, o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, afirmou não acreditar "que a liberdade de expressão signifique dar carta branca à blasfémia", pois "não pode existir liberdade sem limites".

Além de debaterem a forma como o Islão é visto pelas nações não-muçulmanas, os países presentes na cimeira dedicaram-se também a analisar problemas internos, tendo os presidentes do Chade e do Sudão assinado um acordo de paz em que se comprometem a impedir as incursões de rebeldes entre as suas fronteiras.

Lusa
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Enviado por: André em Março 27, 2008, 11:23:45 pm
ONU condena «discriminação» do Islão nos media

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O Conselho dos Direitos Humanos da ONU condenou hoje a difamação das religiões numa resolução que menciona unicamente o Islão e exortou os governos a proibi-lo.

O Conselho dos Direitos Humanos da ONU, que é dominado pelos árabes e outros países muçulmanos, aprovou a resolução por 21 votos a favor e 10 contra, com a oposição da Europa e Canadá.

A resolução, submetida pelo Paquistão em nome da Organização da Conferência Islâmica (OCI), contou nomeadamente com a oposição da União Europeia e 14 abstenções.

O texto inquieta-se «vivamente» com «as declarações nas quais as religiões - nomeadamente o Islão e os muçulmanos - são atacadas, tenham a tendência para se multiplicar nos últimos anos». Menciona ainda os «estereótipos deliberados que visam as religiões, os seus adeptos e pessoas sagrados nos órgãos de comunicação social».

«Lamenta a utilização da imprensa escrita, dos meios audiovisuais e electrónicos» , a fim de incitar «aos actos de violência, à xenofobia ou à intolerância» e à «discriminação face ao Islão ou a qualquer outra religião».

O Conselho declarou-se «vivamente preocupado com a intensificação da campanha de difamação das religiões e do perfil étnico e religioso das minorias muçulmanas desde os trágicos acontecimentos do 11 de Setembro de 2001».

Além disso, o Conselho preocupa-se com as «tentativas que tenham por objectivo assimilar o Islão ao terrorismo, à violência e às violações dos Direitos Humanos».

O representante da União Europeia, o embaixador da Eslovénia Andrej Logar, lamentou um texto «unilateral, que se centra apenas no Islão».

A publicação das caricaturas de Maomé na imprensa dinamarquesa em Janeiro e Fevereiro de 2006 causou uma onda de violência no mundo muçulmano. Vários jornais em todo o mundo publicaram depois essas caricaturas em nome da liberdade de expressão.

Em Fevereiro deste ano, 17 jornais dinamarqueses publicaram, em sinal de solidariedade, uma caricatura do profeta Maomé cujo autor foi alvo de um projecto de atentado frustrado.

Lusa
Título:
Enviado por: fgomes em Março 27, 2008, 11:50:29 pm
O filme "FITNA" produzido pelo deputado holandês Wilders saiu finalmente:

http://www.liveleak.com/view?i=7d9_1206624103

O filme não diz nada de novo, mas este senhor conseguiu por o "stablishement" holandês de cócoras e o lado muçulmano como habitualmente a ameaçar com as maiores violências. Vamos ver o que se segue!
Título:
Enviado por: ricardonunes em Março 28, 2008, 03:05:40 pm
Filme  :?:

Mas não deixa de ser curiosa a "preocupação" do "realizador", que por sinal é de extrema direita, para com o enforcamento de Gay's no Irão :roll:
Título:
Enviado por: ricardonunes em Março 28, 2008, 09:48:11 pm
Chafurdar no medo


Confesso que hesitei se postava ou não este vídeo. Em princípio, não publico aqui propaganda de extrema-direita. Defendo a liberdade de expressão que o senhor Geert Wilders, um deputado da extrema-direita holandesa (sobre o qual já tinha escrito no Expresso), não aceita para os outros (propondo que o Corão seja proibido na Holanda). Defendo que o homem tem direito à palavra. Não obrigatoriamente no meu blogue, claro.

Mas ver este vídeo pode ser muito elucidativo do que é e a quem serve a islamofobia. Posto aqui este inenarrável vídeo de propaganda racista, onde se misturam imagens chocantes, frases soltas e declarações incendiárias não identificadas. No vídeo quase amador, mas que foi divulgado hoje e já corre o mundo, o deputado não hesita em mostrar a imagem de um decapitado, que as televisões, por respeito à sua família, não exibiram.

Quem daria crédito a frases assim retiradas da Bíblia ou da Tora? E não faltaria por onde pegar em textos que lidos literalmente e sem contexto histórico só podem dar disparate. Ninguém decente. Mas a ignorância é sempre amiga do racismo. E a táctica do racismo é sempre a mesma: colar a todo um povo e a toda uma cultura os crimes de alguns para pôr o medo a render poder.

Geert Wilders não quer saber nada sobre o Islão ou sobre o Mundo muçulmano. Wilders nem sequer nos quer dar uma imagem do fundamentalismo islâmico. Geert Wilders quer nos dizer que o Islão é, ele mesmo, criminoso. Quer chafurdar no medo e assim ganhar poder. Exactamente como os nazis queriam explicar ao povo que os judeus eram culpados de tudo o que de mal lhes acontecia.

Nada distingue o senhor Wilders dos pais da criança que, no vídeo, repete que os judeus são uns porcos. São feitos da mesma massa estúpida e ignorante que nos levou, ao longo da história, para todas as tragédias. Uma diferença: Wilders é deputado e sabe muito bem porque faz o que faz e porque diz o que diz.

O que aqui vemos não é assim tão diferente da propaganda que o anti-semitismo espalhou e espalha sobre os judeus e a sua história. Nem da propaganda que radicais muçulmanos (mesmo os que não optam pelo terrosimo) espalham sobre os judeus e os ocidentais. Geert Wilders faz parte dessa velha família de incendiários, que na sede de poder espalha o medo do outro e ódio pela diferença. Este “documentário” é apenas um retrato do senhor Wilders, um dos mais populares políticos holandeses.

Mas aqui fica. Porque vivemos em sociedades livres e não daremos a este senhor o gosto da vitimização. Não será silenciado. Ao oriente diremos: sabemos que a maior parte dos muçulmanos não são isto. Saibam que a maior parte dos europeus não são Geert Wilders.

Como ateu e laico (os únicos que foram sempre perseguidos por todos os fanáticos de todas religiões), não respeito nenhuma religião mais do que outra. Apenas sei de uma coisa: aquele que me disser que há um povo, uma religião e uma cultura criminosa por natureza será seguramente o que não hesitará em matar em nome da sua autoproclamada superioridade cultural. Sempre foi assim, sempre assim será. O que assusta? É que também por cá esta gente começa a ser levada a sério. Olhem para a história e vejam onde isto acaba.

Que ninguém se engane: estes homens que usam a defesa dos direitos de umas minorias para expulsar da Europa outras minorias serão os primeiros a esmagar qualquer minoria se acharem que isso lhes dará popularidade e poder. O princípio é sempre o mesmo. Só mudam as personagens.

Daniel Oliveira
Título:
Enviado por: André em Março 29, 2008, 07:43:17 pm
Filme anti-Islão foi recebido com calma na Holanda

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As críticas de países muçulmanos contra Haia multiplicavam-se sexta-feira, um dia depois da difusão do filme anti-Islão de um deputado da extrema-direita, considerado mais inofensivo do que se esperava na Holanda, onde foi recebido com calma.
A imprensa considerava que «Fitna», curta-metragem colocada quinta-feira à noite na Internet pelo deputado Geert Wilders (Parti da Liberdade, nove deputados em 150), não era a obra polémica anunciada há meses, o que explica a calma com que foi recebida na Holanda, embora as autoridades tenham levado o assunto muito a sério.

Durante a noite, o primeiro-ministro Jan Peter Balkenende, cujo governo tentou por diversas vezes dissuadir Wilders de levar a bom porto o seu projecto, fez uma declaração em holandês e em inglês num tom solene.

«O filme mistura Islão e violência, rejeitamos esta interpretação», disse.

«Lamentamos que Wilders tenha divulgado este filme».

«Pensamos que não tem outro objectivo que não seja ofender», acrescentou Balkenende.

«Mas sentir-se ofendido jamais deve ser desculpa para uma agressão ou ameaça».

Sexta-feira à noite, um partido da extrema-direita checa, o Partido nacional, indicou ter posto o filme no seu sítio na Internet na versão original e na versão inglesa com legendas em checo.

A presidência eslovena da União Europeia lamentou a divulgação do filme, estimando que ele se limitava a «incitar ao ódio».

O governo de Haia teme manifestações violentas ou ataques contra os interesses holandeses nos países muçulmanos, como aconteceu depois da publicação das caricaturas dinamarquesas do profeta Maomé.

A Bélgica reforçou a segurança à volta dos interesses holandeses no reino e aconselhou prudência às pessoas que viajam para os países muçulmanos.

Wilders rejeitou qualquer responsabilidade em eventuais represálias: «Espero que isso não aconteça mas se isso acontecer os responsáveis são os que tiverem cometidos esses actos, não eu», afirmou.

O filme mistura imagens violentas do terrorismo ou execuções nos países muçulmanos com capítulos do Corão, justificando, nomeadamente, as punições exemplares para os não muçulmanos.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou com firmeza a difusão do filme na internet, considerando que nada «justifica um discurso de ódio ou de incitamento à violência».

O Irão viu na divulgação deste filme uma «acção repugnante», que «demonstra a continuação de uma vendetta por parte de cidadãos ocidentais contra o Islão e os muçulmanos».

Em Amã, responsáveis dos meios de comunicação social anunciaram que vão fazer queixa de Wilders na Justiça jordana e começar uma campanha de boicote aos produtos holandeses.

No final de Fevereiro, os talibãs ameaçaram atacar os cerca de 1.660 soldados holandeses em missão no Afeganistão no âmbito da Força internacional de Assistência à Segurança (ISAF) caso este «filme insultuoso» fosse divulgado.

Todavia, o coordenador anti-terrorista considerou inútil aumentar o nível de alerta terrorista, actualmente em «substancial».

Na Grécia, a Assembleia Parlamentar Euro-mediterrânica (APEM) condenou a curta-metragem Fitna por confundir o terrorismo e a religião muçulmana.

«Condenamos a confusão entre o terrorismo e o Islão e manifestamos o nosso pesar pelas ofensas e campanhas de difamação injustificadas contra o Islão, em especial em referência à produção numa película na Holanda, cujo conteúdo foi condenado como ofensivo contra o mundo islâmico», lê-se na declaração final da assembleia.

Sexta-feira de manhã, responsáveis da comunidade muçulmana na Holanda lançaram um apelo à calma aos seus «irmãos» no estrangeiro, já saudado por Balkenende.

Os ministros da Integração, Ella Vogelaar, e da Justiça, Ernst Hirsch Ballin, reuniram-se com representantes das diferentes comunidades religiosas e associações de imigrantes para tentar prevenir tensões.

Todos os jornais manifestavam «alívio» como titulava o diário de esquerda De Volkskrant, estimando que «o filme de Wilders vai muito menos longe do que muitos temiam: ele não rasga as páginas do Corão e o livro santo não é queimado».

NRC-Next, a versão matinal do diário de referência NRC Handelsblad, via em Fitna «uma compilação documental que podia ter sido mais dura».

«Fitna ofende mas não surpreende», comentava Trouw (cristão liberal)).

«Fitna», (em árabe) divisão e discórdia no seio do Islão, foi posto na internet no sítio de troca de vídeos liveleak.com, especializado em imagens de actualidade e de guerra com sede no Reino Unido.

Extractos foram depois divulgados por vários outros sites semelhantes e vistos por milhões de pessoas.

Segundo uma sondagem do Instituto TNS Nipo feita sexta-feira junto de 1.200 pessoas, um terço dos inquiridos holandeses visionou Fitna, e quase metade dizia-se «neutra» a seu respeito.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: Johnny em Abril 21, 2008, 08:29:48 pm
Ainda a propósito da tolerância religiosa


Discurso do ex 1º Ministro Australiano John Howard à comunidade Muçulmana:

Aos Muçulmanos que querem viver de acordo com a lei do Sharia Islâmico
foi-lhes dito muito recentemente para deixarem a Austrália, no âmbito
das medidas de segurança tomadas para continuar a fazer face aos eventuais
ataques terroristas.
Aparentemente, o Primeiro Ministro John Howard chocou alguns
muçulmanos australianos declarando que apoiava agências-espiães encarregadas
de supervisionar as mesquitas da nação.

Citação:

OS IMIGRANTES NÃO-AUSTRALIANOS, DEVEM ADAPTAR-SE. É pegar ou largar !
Estou cansado de saber que esta nação se inquieta ao ofendermos certos
indivíduos ou a sua cultura. Desde os ataques terroristas em Bali,
assistimos a uma subida de patriotismo na maioria do Australianos. A
nossa cultura está desenvolvida desde há mais de dois séculos de
lutas, de habilidade e de vitórias de milhões de homens e mulheres que

procuraram a liberdade. A nossa língua oficial é o Inglês; não é o
Espanhol, o Libanês, o Árabe, o Chinês, o Japonês, ou qualquer outra
língua. Por conseguinte, se desejam fazer parte da nossa sociedade,
aprendam a nossa língua!' A maior parte do Australianos crê em Deus.
Não se trata de uma obrigação cristã, de influência da direita ou
pressão política, mas é um facto, porque homens e mulheres fundaram
esta nação sobre princípios cristãos, e isso é ensinado oficialmente.
É perfeitamente adequado afixá-lo sobre os muros das nossas escolas.
Se Deus vos ofende, sugiro-vos então que encarem outra parte do mundo
como o vosso país de acolhimento, porque Deus faz parte da nossa
cultura. Nós aceitaremos as vossas crenças sem fazer perguntas. Tudo o
que vos pedimos é que aceitem as nossas e vivam em harmonia e em paz
connosco.

ESTE É O NOSSO PAÍS, A NOSSA TERRA, E O NOSSO ESTILO DE VIDA. E
oferecemos-vos a oportunidade de aproveitar tudo isto. Mas se vocês
têm muitas razões de queixa, se estão fartos da nossa bandeira, do
nosso compromisso, das nossas crenças cristãs, ou do nosso estilo de vida,
incentivo-os fortemente a tirarem partido de uma outra grande liberdade
australiana, : O DIREITO de PARTIR.  Se não são felizes aqui, então PARTAM.
Não vos forçamos a vir para aqui. Vocês pediram para vir para cá. Então,
aceitem o país que vos aceitou.
Título:
Enviado por: routechecker em Abril 21, 2008, 09:02:46 pm
Citação de: "Johnny"
Ainda a propósito da tolerância religiosa


Discurso do ex 1º Ministro Australiano John Howard à comunidade Muçulmana:


Mais ou menos, não foi exactamente assim: http://www.snopes.com/politics/religion/australia.asp (http://www.snopes.com/politics/religion/australia.asp)

rgds
Título:
Enviado por: André em Abril 23, 2008, 12:36:22 pm
Copenhaga fecha embaixadas em Argel e Cabul

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A Dinamarca fechou provisoriamente as suas embaixadas em Argel e Cabul com receio de atentados depois de a imprensa dinamarquesa ter publicado em Fevereiro caricaturas de Maomé, noticiou hoje o sítio do diário dinamarquês Politiken.
O Ministério dinamarquês dos Negócios Estrangeiros deslocou o seu pessoal na Argélia e Afeganistão para edifícios mais seguros e locais mantidos secretos.

Alguns diplomatas foram também transferidos das suas residências para instalações com maior segurança nos dois países, assegura o Politiken.

A embaixada em Argel foi evacuada há alguns dias e a de Cabul sê-lo-á quarta-feira.

«Temos de garantir a segurança do nosso pessoal devido às ameaças nestes dois países durante estas últimas semanas», declarou à Politiken Erik Laursen, um responsável do serviço administrativo deste ministério.

O pessoal das duas embaixadas continuará a trabalhar a partir das suas novas moradas secretas e podem ser contactados por telefone e correio», precisou.

Laursen desconhece a data de reabertura das embaixadas.

«Tudo dependerá da evolução da situação», salientou, acrescentando que o Ministério dinamarquês enviou uma equipa de peritos em segurança para a Argélia a fim de avaliar a capacidade da embaixada de resistir a um ataque terrorista.

Os serviços secretos dinamarqueses (PET) estimaram num relatório divulgado a 10 de Abril, que as ameaças terroristas contra os interesses dinamarqueses na Dinamarca e no estrangeiro tinham efectivamente aumentado depois da publicação das caricaturas do profeta Maomé.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros recomendou então aos seus cidadãos para evitarem qualquer viagem não necessária para Argel e anularem as deslocações para o resto do país.

Pelo menos 17 jornais dinamarqueses voltaram a publicar, a 13 de Fevereiro, uma caricatura que representa a cabeça do profeta que usa um turbante em forma de bomba com uma mecha onde o rastilho está a arder, o que desencadeou a ira de numerosos países muçulmanos.

Esta nova publicação destinava-se a apoiar o autor desta caricatura que foi ameaçado de morte.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: André em Maio 17, 2008, 01:23:24 am
Procuradoria retira caricaturas por incitarem ao ódio ou violência racial

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A Procuradoria holandesa decidiu hoje retirar oito caricaturas da Internet do desenhador holandês Gragorius Nekschot por considerá-las discriminatórias racialmente e incitarem ao ódio ou à violencia, anunciou o organismo judicial.

A Procuradoria investiga o caricaturista por um suposto delito de injúrias a muçulmanas e negros tendo por base uma denúncia do Organismo Anti-discriminação na Internet (Meldpunt Discriminatie Internet -MDI-), que seleccionou uma dezena de caricaturas que, no seu entender, ultrapassavam os limites da liberdade de expressão.

Nekschot foi detido e posteriormente posto em liberdade terça-feira e a sua casa revistada, o que provocou as críticas da maioria do Parlamento.

O deputado do partido democrata-liberal D66, Boris van der Ham, qualificou a detenção de "desproporcionada", posição que é partilhada tanto pelos liberais (VVD) e socialistas (SP) - ambos na oposição - como pelo partido Trabalhista (PvdA), que é o segundo maior partido na coligação de Governo.

O director de MDI, Niels van Tamelen, explicou hoje ao diário vespertino "NRC Handelsblad" que em 2005 receberam "cerca de oitenta denúncias de muçulmanos ou das suas organizações e de gente de cor que se sentia insultada" pelas caricaturas de Nekschot.

Acresce que o imã Abdul Jabbar van de Ven - um holandês convertido ao islamismo - também denunciou em 2005 o caricaturista.

Como ninguém queria imprimir os seus desenhos, Gregorius Nekschot (pseudónimo que significa "tiro na nuca") começou a publicá-los na sua página web em 2003 combinando temas políticos, religião e sexo.

Em 2004, também publicou numa das páginas de Internet do assassinado cineasta Theo van Gogh, com quem partilhava o seu humor provocador e transgressor.

Na web www.gregoriusneckschot.nl (http://www.gregoriusneckschot.nl) podem ver-se desenhos como um de Fevereiro de 2008 em que se vê o profeta Maomé a sodomizar Anna Frank, que diz "faz o amor e não a guerra".

Lusa
Título:
Enviado por: Lancero em Março 20, 2009, 06:52:58 pm
Só para não abrir novo tópico,

Cartoon de António que sai amanhã no Expresso

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Faeiou.expresso.pt%2Fimv%2F0%2F170%2F818%2F464c16c6.jpg&hash=8edb69d25733f47c4cb2dfa4581dab5a)

Para quem não se lembra, o (do mesmo autor) de 1992

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Faeiou.expresso.pt%2Fusers%2F1939%2F193958%2Fb2a10533.jpg&hash=af60aa6740d3d7bae038c4556a17c3aa)
Título:
Enviado por: Luso em Março 20, 2009, 09:44:41 pm
e Já que o Lancero deixa a "deixa" :wink: tambem aqui... deixo isto:

Harvard AIDS Expert Says Pope is Correct on Condom Distribution Making AIDS Worse

Edward C. Green, director of the AIDS Prevention Research Project at the Harvard Center for Population and Development Studies, has said that the evidence confirms that the Pope is correct in his assessment that condom distribution exacerbates the problem of AIDS.

“The pope is correct,” Green told National Review Online Wednesday, “or put it a better way, the best evidence we have supports the pope’s comments.”

“There is,” Green added, “a consistent association shown by our best studies, including the U.S.-funded ‘Demographic Health Surveys,’ between greater availability and use of condoms and higher (not lower) HIV-infection rates. This may be due in part to a phenomenon known as risk compensation, meaning that when one uses a risk-reduction ‘technology’ such as condoms, one often loses the benefit (reduction in risk) by ‘compensating’ or taking greater chances than one would take without the risk-reduction technology.” ( see the full interview with Green here:

http://article.nationalreview.com/?q=MT ... YxNmEzN2E= (http://article.nationalreview.com/?q=MTNlNDc1MmMwNDM0OTEzMjQ4NDc0ZGUyOWYxNmEzN2E=) )

The Harvard AIDS Project’s webpage on Green lists his book “Rethinking AIDS Prevention: Learning from Successes in Developing Countries”. It is stated that Green reveals, “The largely medical solutions funded by major donors have had little impact in Africa, the continent hardest hit by AIDS. Instead, relatively simple, low-cost behavioral change programs–stressing increased monogamy and delayed sexual activity for young people–have made the greatest headway in fighting or preventing the disease’s spread.”


Não se deve dar demasiada importância à arte e à poesia...
Título:
Enviado por: André em Março 20, 2009, 10:51:10 pm
Ana Jorge critica declarações do Papa sobre o preservativo


A ministra da Saúde, Ana Jorge, lamentou as declarações do Papa Bento XVI sobre o uso do preservativo, reiterando que esta é uma maneira eficaz de evitar a propagação da Sida em África e no mundo.
 
O Papa Bento XVI afirmou terça-feira, antes de inicia um viagem a vários países africanos, que a distribuição de preservativos não é a resposta adequada para se ajudar a África a combater a Sida, o que motivou a condenação de vários governos europeus e organizações internacionais.

Ana Jorge falou aos jornalistas à margem de um encontro em Lisboa a propósito do Dia Mundial da Tuberculose, onde expressou o seu desacordo em relação às afirmações do Papa.

«Lamento profundamente e acho muito mau para a saúde das pessoas do mundo inteiro que um alto responsável da Igreja Católica como é o Papa possa pôr em causa o uso de preservativo, principalmente em África, onde temos muito a fazer em termos de prevenção», declarou a ministra da Saúde.

«Sabemos que o uso do preservativo é uma maneira eficaz de proteger e evitar a disseminação da doença em África e em todo o mundo», acrescentou.

Lusa
Título:
Enviado por: HSMW em Março 20, 2009, 11:35:17 pm
Dêem lá um desconto ao senhor...
Já é velhote e provavelmente nem sabe bem para que serve aquilo...
 :twisted:
Título:
Enviado por: André em Março 21, 2009, 04:31:06 pm
Proibir "é consentir em muitas mortes" diz D.Januário Torgal Ferreira

O Bispo das Forças Armadas considerou hoje que proibir o preservativo é consentir em muitas mortes e criticou a imprensa por não aproveitar bem o poder do Papa para denunciar a corrupção em África.

"Toda a gente sabe o que é que eu penso acerca disso", afirmou D. Januário Torgal Ferreira à Agência Lusa, quando questionado sobre a sua discordância em relação ao Papa Bento XVI, que em África reiterou ser contra a utilização do preservativo, nomeadamente na luta contra a Sida.

"É claro que há circunstâncias, e do ponto de vista médico não tenho qualquer dúvida, em que proibir o preservativo é consentir na morte de muitas pessoas", acrescentou, considerando que, neste sentido, "as pessoas que estão aconselhar o Papa deveriam ser mais cultas".

D.Januário Torgal Ferreira diz-se, no entanto, muito chocado "pela leitura reducionista" e com a obsessão da comunicação social por alguns temas.

"Expliquem-me, por exemplo, porque é que os senhores jornalistas não deram destaque ao apelo do Papa contra a corrupção, lavagens de dinheiro, guerra e outras poucas-vergonhas em África?", questionou, salientando o destaque que os órgãos de comunicação social deram à proibição do uso do preservativo pelo Papa ao chegar a África, enquanto que os jornais de hoje falam da denúncia que Bento XVI fez acerca da corrupção no continente "apenas em duas ou três linhas".

O Bispo considerou que os jornalistas não souberam aproveitar "o poder que o Papa tem para falar de temas como a corrupção, interesses das grandes potências, esclavagismo, guerra e neocapitalismo de chefes de Estado".

"É altura para dizer que alguns jornalistas estão também muito mal aconselhados", considerou, salientando que "é caso para dizer também que o jogo está empatado 0-0", entre o jornalismo no caso da denúncia de corrupção e o Vaticano na proibição do preservativo.

"Quem é que levanta a voz a defender a justiça social para África? Nós portugueses fomos muito culpados da pouca-vergonha que existe em África e continuamos a sê-lo com o nosso silêncio", considerou.

As declarações de D. Januário Torgal Ferreira à Agência Lusa seguem-se a uma entrevista publicada hoje pelo Açoriano Oriental, em que o bispo das Forças Armadas considera que Bento XVI devia ser melhor aconselhado quando se refere ao uso do preservativo no combate à sida e ainda que a actual crise "é o resultado de uma sociedade de corruptos, onde há tubarões".

"Rouba quanto mais puderes, para mais subires na vida... Isso é o que acontece! Acho que é um insulto à gente que nada tem, o tipo de vida que determinadas classes levam e determinado tipo de imprensa que é o espelho do que há de mais medíocre e miserável na sociedade portuguesa!", afirmou D.Januário ao jornal açoriano, destacando que é contra a insegurança e a violência e não pode concordar "que os salários não aumentem".

Lusa
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 02, 2010, 05:44:52 pm
Caricaturista de Maomé sofre tentativa de homicídio


Em 2005, Kurt Westergaard caricaturou o profeta Maomé, desencadeando protestos irados no mundo muçulmano. Esta sexta-feira, o cartoonista dinamarquês viu a sua casa violada por um homem que o tentou matar.

O agressor, um somali de 28 anos cuja identidade não foi revelada, acabou por ser ferido com duas balas pela polícia dinamarquesa, que, alertada por Westergaard, conseguiu anular a tentativa de homicídio.

De acordo com a polícia dinamarquesa, o agressor está próximo do movimento islamita radical Shebab e da Al-Qaeda e foi já acusado de duas tentativas de homicídio, a Westergaard e a um polícia.

O homem foi colocado em prisão preventiva que durará, no mínimo, quatro semanas, sendo que os primeiros 14 dias serão passados em isolamento.

A Bola
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: VICTOR4810 em Janeiro 07, 2010, 10:56:25 pm
Es algo que ya se sabía, era previsible y no va a cambiar por el simple y puro paso del tiempo, las ofensas a la figura del Profeta llevan aparejada la pena de muerte, y una vez que un Imam ha dictado una Fahtwa condenando a muerte al ofensor, esa fahtwa obliga a todo creyente a realizarlo y no prescribe jamás.
Tarde o temprano lo ejecutarán.
Triste, lamentable, pero real.¡
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 11, 2010, 04:52:52 pm
Dinamarca acusa somali que atacou cartoonista de terrorismo


As autoridades dinamarquesas acusaram formalmente de actividade terrorista o somali que a 1 de Janeiro tentou assassinar o caricaturista dinamarquês Kurt Westergaard, autor de uma caricatura do profeta Maomé que, em 2005, enfureceu a comunidade muçulmana.
O somali de 28 anos, cujo nome não foi revelado, enfrenta ainda duas acusações por tentativa de assassínio pelo ataque contra a casa do caricaturista na cidade de Aarhus.

Segundo as autoridades, a decisão foi baseada nos supostos vínculos do detido com a rede terrorista Al Qaeda e numa decisão anterior do Tribunal Supremo da Dinamarca, que estabelece que uma tentativa de assassínio de Westergaard deve ser entendida como um atentado terrorista em sentido jurídico.

Os serviços secretos dinamarqueses (PET) já tinham informado sobre suspeitas sobre os vínculos do agressor com a Al Qaeda e a milícia somali islâmica Al Shabaab.

A aplicação da lei antiterrorista, que chega a estabelecer a prisão perpétua, aumenta de forma considerável a pena caso ele seja efectivamente condenado.

O juiz tinha decretado inicialmente prisão preventiva em regime de isolamento até ao dia 27 de Janeiro, sob a suspeita de tentativa de assassínio de Westergaard e de um dos polícias que participou na detenção.

O somali, que se declarou inocente na seu comparência perante o juiz, foi acusado de agredir outro agente e de violar a lei sobre porte de armas.

O somali invadiu a residência de Westergaard a 1 de Janeiro com um machado e uma faca, mais de quatro anos depois da publicação no jornal dinamarquês Jyllands-Posten do desenho que mostra Maomé com um turbante em forma de bomba.

Diário Digital
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: Lusitano89 em Maio 11, 2010, 10:43:04 pm
Suécia: Autor de caricatura de Maomé agredido


O artista sueco Lars Vilks, autor de uma caricatura do profeta Maomé com corpo de cão, foi hoje agredido por um manifestante durante uma conferência na Faculdade de Letras da Universidade de Uppsala, em Estocolmo.

“O agressor estava sentado na primeira fila e atirou-se logo para cima de mim, dando-me uma cabeçada. Cheguei a perder os óculos", contou Vilks à agência sueca TT, assegurando, contudo, que não ficou ferido.

A polícia de Uppsala disse à agência de imprensa francesa AFP que 250 pessoas tinham ocupado os lugares na sala e, com a chegada de Lars Vilks, cinco pessoas começaram a gritar em forma de protesto.

Tudo estava a decorrer normalmente até Vilks falar de religião e apresentar um filme alusivo ao tema. "Vinte pessoas tentaram atacar o desenhista, provavelmente ofendidas pelo filme, mas a polícia interveio a tempo", disse um agente policial.

A polícia foi obrigada a evacuar a sala de conferências, com alguns manifestantes a mostrarem resistência.

O jornal sueco Nerikes Allehanda publicou o trabalho de Lars Vilks em agosto de 2007, num editorial sobre a importância da liberdade de expressão, o que motivou uma grande polémica na Suécia e no mundo.

Um grupo ligado à Al-Qaeda ofereceu um prémio de 100 mil dólares (cerca de 78 mil euros) a quem assassinasse o desenhista.

Em março passado, a polícia irlandesa anunciou a detenção de sete muçulmanos suspeitos de envolvimento para matar Vilks.

Lusa
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 19, 2011, 05:33:52 pm
Agressor do caricaturista de Maomé queria «assustar, não matar»


O somali de 29 anos julgado por ter tentado assassinar há um ano o caricaturista dinamarquês Kurt Westergaard, que irritou o mundo muçulmano ao desenhar caricaturas de Maomé, afirmou hoje que tinha apenas a intenção de «assustá-lo, mas não de matá-lo», no primeiro dia de audiências do seu processo em Aarhus (centro).

«Eu estava com raiva e frustrado com as suas declarações. Eu queria assustá-lo, mas não matá-lo», disse aos jurados em dinamarquês, com voz serena.

Mohamed Geele, cujo nome foi revelado pela primeira vez, é acusado de «tentativa de terrorismo, tentativa de assassínio e violência grave contra um polícia no exercício das suas funções, assim como posse ilegal de armas», segundo a acta de acusação apresentada na audiência.

«O meu cliente reconhece apenas a posse de armas brancas e a invasão de propriedade alheia», declarou o seu advogado, Niels Strauss.

Segundo os serviços de inteligência dinamarqueses, Mohamed Geele tem ligações com os islamitas somalis da Al Shebab e com líderes da rede Al-Qaeda na África Oriental.

A 1 de Janeiro de 2010, este somali que vivia em Copenhaga entrou na casa de Westergaard armado com uma faca e um punhal, gritando que queria matá-lo porque ele havia «ofendido o profeta e os muçulmanos», contou o caricaturista.

Westergaard foi socorrido pela polícia, que acertou com dois tiros em Geele.

Aos 75 anos, o artista dinamarquês foi ameaçado de morte várias vezes desde que o jornal Jyllands-Posten publicou, a 30 de setembro de 2005, uma sátira da sua autoria retratando Maomé vestido com um turbante em forma de bomba com a mecha acesa.

Lusa
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: PILAO251 em Janeiro 21, 2011, 06:35:13 pm
Toda esta questão relacionada com a pretensa islamófobia, ou fatwas, ou pretenso direito moral de exercer uma qualquer vingança a troco seja de dinheiro ou bilhete directo para 1 qualquer paraíso, é mais simples do que parece.
Tenho uns anos largos de trabalho em países árabes, o que me fez perder uma série de ilusões.
Vejamos a questão religiosa: O islão NÃO É SÓ UMA RELIGIÃO, É UMA FORMA DE VIDA, o islão condiciona, o modo de viver em sociedade, como comer, como vestir, como se comportar em relação ao corpo humano, seja o próprio, seja o da mulher, desde pormenores como urinar de joelhos, como limpar o ânus após defecar, como no caso das mulheres raparem os pelos púbicos, até como tomar banho.
Não vou entrar em detalhes mas tudo isto tem normas precisas, que podem ou não ser seguidas, tal como o beber álcool, ou comer carne de porco.
Tal como o relacionamento para com a mulher, que não é considerada no mesmo plano de igualdade em relação ao homem, mas sim num plano de serventia, procriação, desde os casos mais duros da aplicação da lei corânica em que num caso de violação o ónus da culpa recai nela porque permitiu, até aos casamentos de horas para que os " combatentes de deus" possam usufruir dos prazeres carnais.
É doloroso ouvir uma secretária com alguma cultura e instrução, dizer que o cabelo á vista transtorna os homens que os vai desviar da oração, fomentar as relações adulteras etc,, etc.,pelo que tem que o tapar, e isto com uma convicção impressionante.
Limitei-lhe a dizer que sempre vi a minha avó e mão sem lenço e nunca tive pensamentos pecaminosos.
Alias tanto quanto sei, só a Turquia assinou a Declaração dos Direitos Humanos, pois que a igualdade de direitos da mulher, é contra os preceitos islâmicos.
Na recente Conferência da Mulher Árabe, alguns países mais rígidos do médio oriente nem conseguem trata-las como mulheres isto num contexto jurídico, SÃO IRMAS, não mulheres.
Mas o mais importante é que o muçulmano é indoutrinado desde pequeno que a sua religião é a UNICA VERDADEIRA( dizem que os cristãos são desviados da verdadeira religião, seja lá isso o que for), e todas as outras são falsas. Não aceitando nenhuma outra ideia, nem mesmo num plano filosófico, isto é em amena conversa, são taxativos, só o islão é que é aceite e 1 dos seus deveres é aliciar os ditos descrentes para entrarem  no islão como costumam dizer.
 No caso do país onde trabalho, que poder-se-á dizer que é um dos mais liberais, para se casar com uma natural( NÃO É O MEU CASO) é obrigatório mudar de religião, tendo que dizer uma oração simples aceitando alá e o maomé como profeta, bater com a cabeça no chão tomar um nome árabe e ser ouvido por uma espécie de tribunal eclesiástico que faz algumas perguntas, para saber a razão porque querem ser muçulmanos( não podem em principio dizer que é só para casar, pois isso seria admitir a hipocrisia do acto em si).
Basta ver os imigrantes, que fora do ambiente familiar bebem, e em família quando o sócio da mesquita começa com a cantoria é vê-los a levantarem-se para ir rezar para não haver comentários.  
Isto vem nos jornais publicitado e é, a maior das hipocrisias pois se a lei assim não o obrigasse nenhum dos noivos se daria ao trabalho de andar a aprender a rezar em árabe mesmo não percebendo o que dizem.
No fundo tudo o que converta um não crente em muçulmano é bem vindo, mesmo que  seja prá treta, mas há preceitos curiosos, 1 muçulmano pode casar com uma não muçulmana pois os filhos são sempre pertença do pai( por isso existem os casos de pais que depois fogem com os putos para a terra de origem e é muito difícil que as mães os retomem, pois isso vai contra a lei corânica ), em contra partida uma muçulmana não pode ou não deve casar com um não muçulmano, mas deve tentar converte-lo.
Porque em caso de divorcio os filhos em princípio, ficam com os pais.
Não estamos a falar daquelas meninas da classe alta e cultura superior, que casam com  muçulmanos em Portugal, e em que eles estão “perfeitamente” inseridos na nossa cultura, ai é fácil, o oposto NÃO É.
É, porque eles não casam só com elas, casam também com a cultura, costumes e, mais, com a família dela.
Esta questão tem a ver com a maneira como vêem o mundo, pois quando casam com um muçulmano passam a vestir como o marido quer, a levarem na tromba( eles tem o direito segundo a lei corânica),a serem encornadas de toda a maneira e feitio e pouco barulho.
Quando casam com estrangeiros (conheço pessoalmente 2 casos na minha empresa), fazem o que querem deles, com a ajuda da família obviamente, mais a mais no caso deles serem permissivos.    
O mais estranho é que o direito civil não é completamente civil, pois excepto a Turquia, não há 1 outro país laico, o que acontece é que o civil aplica-se nuns casos mas noutros aplica-se a lei corânica, como no recente caso dos gajos apanhados a comer no ultimo Ramadão em Tizi-Ouzu, Argélia e que foram punidos, mesmo sendo cristãos.
Atenção que falo do Magreb, e não do médio Oriente onde impera a sharia.
Tal como a liberdade religiosa, pode frequentar-se as igrejas permitidas, mas não fazer prédica nem rezar fora dos locais autorizados.
No fundo a indoutrinação é de tal maneira que o desprezo por tudo o que não seja muçulmano, a sobrancearia com que nos vêem, o simples pensar que somos todos um bando de parvos, dado que nos vêem como inferiores, é uma coisa constante do dia a dia,( até um ponto, em que uma pessoa lhes diz para terem calma porque, numa família média em Portugal se como carne 3 a 4 vezes por semana e não 1 só vez na festa do Al-Aide  que é quando matam o carneiro), desde sentirem-se na obrigação de nos dizerem como conduzir, como estacionar, até aos simples actos mundanos comuns.
Isto não se passa necessariamente nas estâncias de férias pois aí eles estão em principio para nos servir, a nós, os turistas, mas se conviverem no dia a dia durante uns tempos apercebessem-se que a mistura de 5 especiarias que usam na sopa é que é bom para todo o mundo não o fio de azeite, que usam pouco ou nada porque é caro.
Não tem no fundo a ver com provar outra coisa, tem com o que está bem enterrado no subconsciente, que somos uns pobres diabos que nunca tivemos até aquele momento a oportunidade de provar as delícias da cultura árabe.
Portanto esta incipiente guerra de culturas está perdida á partida da nossa parte, dado que, com a palhaçada do politicamente correcto, permitimos que uma religião ofensiva invada não só o nosso espaço como o nosso modo de vida.
Bastava que fosse aplicado o PRINCIPIO DA RECIPROCIDADE, em relação ao modo de vestir, como o rezar em publico, como nos princípios de integração( coisa que 99.9% ignoram olimpicamente), desde o sócio que não deixava as mulheres saírem nem os filhos irem á escola mas recebia o abono tanto delas como deles.
Claro que não estamos a falar dum país em si, mas, duma maneira de ser, que levanta desde logo, nos mais TOTÓS problemas de consciência, de islamofobia, respeito pelas minorias, intromissão na cultura e leis do país de origem, etc..
Bastava que se tomassem atitudes de igualdade de princípios.
Portanto o Dinamarquês vai viver até ao fim dos seus dias como o Salmam Rushdie, sempre a olhar prá sombra pois cortar-lhe a goela é um dever naquelas cabecinhas.
Isto é a principal fraqueza das democracias pois permitem que as ditas liberdades sejam usadas contra ela.
Se não for tomada uma posição frontal, é uma batalha perdida de antemão.
No fundo estamos a falar de 2 conceitos totalmente diferentes:

No islão, eu vou para o paraíso cortando cabeças
No Cristianismo( de hoje) eu vou para o paraíso amando o meu inimigo

Mais antagónico não pode ser.

Enquanto o Cristianismo é questionado ou a reflexão é vista como aceite, independentemente das posições mais duras das alas mais conservadoras da Igreja, no islão isso nem é questionável, não há debate, há ou não aceitação - o próprio tumulo do maomé foi destruído, poucos anos depois da sua morte para que não houvesse o mínimo tipo de adoração, pelos Wahabistas que ainda hoje ditam na arábia saudita.
Passar-se-ão muitos anos até que aja alguma espécie de evolução em termos doutrinários no seio do islão.
E curiosamente a qualidade de vida não altera em nada a questão de fundo, pois a diferença entre o sudão do norte e a arábia saudita é uma questão de muitos ou poucos dinares, a sharia é aplicada com a mesma rigidez.
Tenho 1 amigo que diz que eles não passam de adoradores duma pedra, porque será?
A minha esperança é que eles se enviem mutuamente pró paraíso depressinha, ter com as 70 virgens.
A propósito: se eles tem 70 virgens, á espera, elas tem o que?: Uma equipa de basquetebol á espera!! Ainda não arranjei quem me soubesse responder.
Att
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: Pedro_o_Tuga em Janeiro 21, 2011, 07:25:07 pm
Bem, eu falo por experiencia pessoal. A minha namorada é muçulmana e vem do Paquistão. Está cá a cerca de 5/6 anos e of act de termos religioes diferentes não interferiu na nossa relação (o unico senão foi ela ter que pedir permissão aos pais), mas a famila dela aceita me bastante bem apesar de termos crenças diferentes. Pode ser que a familia dela seja mais liberal, pode ser devido ao facto de estarem em Portugal... mas pronto é apenas a minha experiencia.

Em relação ao casamentos.. a gente ja uma vez discutiu isso, mas somos relativamente novos, mas nehuma de nós irá forçar a conversão do outro.
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: PILAO251 em Janeiro 21, 2011, 10:22:15 pm
Sr. Tuga
Desculpe-me mas há aí desde logo uma premissa que adultera a questão de fundo.
A família da sua namorada tem todo o interesse em que casem pois permite abrir uma série de portas com a legalização da relação e consequente casamento.
Portanto nunca haverá oposição da parte da família, a mais, normalmente os casamentos muçulmanos são todos arranjados pela família, só uma minoria são de vontade própria.
Não quero ser impertinente mas permito-me pensar que a vossa relação será certamente incentivada pela família. Pela razão atrás exposta.
Penso no oposto em que estaria o Sr. no Paquistão e garanto-lhe que nada seria fácil para um infiel, nem a mesma se calhar seria autorizada.
Como já disse não custa em Portugal, pois não há nem a pressão da sociedade e neste caso a pressão da família é pouca ou nenhuma dado que é de toda a conveniência.
Como disse é novo e permita, mas, não tem experiência nenhuma da vivência em países muçulmanos.
Faça uma coisa vá até lá ver a família da moça e depois conte. Disse Paquistão, pois,,,,
Muitas felicidades.
Att
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: Pedro_o_Tuga em Janeiro 22, 2011, 05:08:48 am
Sr.Pilao.

Ela está cá com a familia máis próxima(e mais uns primos que vivem noutra localidade em Portugal). Já conheço os parentes mais próximos e a meu ver não temos tido problemas nem entraves. E em relação ao Paquistão,bem.. digamos que ela está cá a viver por alguma razão.... Mas enfim, ela e a familia são cidadãoes honestos, trabalham, pagam impostos.. são mais honestos do que muito bom portugues para ser sincero. Acho que deve issso ao facto de ter sido bem acolhida por Portugal (algo que o portugues sabe fazer é acolher alguem que venha para cá com bom motivo).

Agora não tenho duvidas que no Paquistão, a vida dela estaria provavelmente em risco, disso nem eu, nem ela temos duvidas.

Não meti em causa onde esteve nem onde vai estar.
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: Chico Xavier em Janeiro 22, 2011, 09:00:50 am
Tuga,

 costuma-se dizer que o amor não enche a barriga de ninguém.
 Se fosse comigo esquecia de vez esse relacionamento pois não merece a pena,culturas diferentes dão sempre mau resultado.Concordo com o que foi dito acima no que toca ao casamento.Ela tem todo o interesse em casar-se.Ela e a familia...
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: PILAO251 em Janeiro 22, 2011, 09:34:43 am
Sr. Tuga
Lamento ter que voltar ao assunto mas passou-me 1 pormenor importante.
No caso de casarem em Portugal, o mesmo nunca será reconhecido no paquistão, nem sei mesmo se será reconhecido pela comunidade muçulmana, neste caso, o reconhecimento do Cheik Muni da mesquita de Lisboa.
No caso de haver filhos tudo se torna mais complicado fora de Portugal.
Comece a treinar em dar umas cabeçadas no azulejo.
Felicidades
Att
Título: Re: As caricaturas de Maomet
Enviado por: Pedro_o_Tuga em Janeiro 22, 2011, 05:42:56 pm
Bem Sr.Chico felizmente eu não sou o senhor, e apesar das culturas diferentes tem tudo dado resultado. Agora em relação aos interesses, já a conheço a mais anos e felizmente sei bem no que me meti. Mas adiante que isto está a ficar off topic.

Posso não ter visitado paises árabes (um facto engraçado a situação actual, é muito em parte devido ao Ocidente ter suprimido os nacionalismos seculares árabes e ter deixado um vácuo pós Guerra-Fria que o Islão radical preencheu, mas acho que é um facto que incomodada muita gente..enfim, a verdade doí como se diz.) mas tenho bastantes amigos e sei que fazia tudo para os ajudar e vice-versa.

http://www.cracked.com/article_18911_5- ... am_p2.html (http://www.cracked.com/article_18911_5-ridiculous-things-you-probably-believe-about-islam_p2.html)

Recomendo a leitura deste artigo e das fontes fornecidas nos links. É esclarecedor. Claro que pode incomodar muita gente.