Grande Guerra 1914-1918

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Lusitano89

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #105 em: Novembro 06, 2018, 03:47:04 pm »
França: a memória dos "indígenas" da I Guerra Mundial


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #106 em: Novembro 06, 2018, 09:20:21 pm »
Macron homenageia os mortos de Verdun


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #107 em: Novembro 08, 2018, 09:16:14 pm »
Macron homenageia ex-combatentes no Anel da Memória


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #108 em: Novembro 08, 2018, 10:10:48 pm »
A difícil tarefa de identificar os soldados caídos em Verdun


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #109 em: Novembro 09, 2018, 06:39:02 pm »
May e Macron prestam homenagem aos soldados mortos na Grande Guerra


 

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mafets

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #110 em: Novembro 10, 2018, 03:03:36 pm »
Para recordar...

https://www.azpmedia.com/espacohistoria/index.php/primeira-guerra-mundial/a-primeira-guerra-mundial-em-africa?fbclid=IwAR0_iI7Eqyii68TXwhzCv8e6OzabT9NxQkz9_OqlpDjk5U_0ZjfjH7hTTS4

Citar
O IMPÉRIO ALEMÃO EM ÁFRICA E OS SEUS VIZINHOS
Os Alemães tinham colónias no Extremo Oriente e em África. As primeiras eram formadas por um conjunto de ilhas no Pacífico e parte da ilha de Nova Guiné, além de dois territórios na China. Esta parte das colónias alemãs foi prontamente atacada e ocupada pelo Japão, Austrália e Nova Zelândia, assim que começou a guerra. Em África (Ver mapa «ÁFRICA 1914»), tinham adquirido quatro colónias: Togolândia (frequentemente designada por Togo) que, com algumas alterações de fronteiras, corresponde ao atual Togo ou República Togolesa; a colónia de Camarões (Kamerun), que tinha sido substancialmente alargada por ocasião da convenção franco-alemã assinada a 4 de novembro de 1911, decorrente da Crise de Agadir ou Segunda Crise de Marrocos. A Togolândia e os Camarões constituíam os domínios coloniais alemães da África Ocidental. Mais para sul, encontrava-se o Sudoeste Africano Alemão, a atual Namíbia. Na outra costa africana, virada para o Oceano Índico, existia a África Oriental Alemã, correspondendo aproximadamente aos atuais Burundi, Ruanda e Tanzânia.

A Togolândia tinha fronteira com territórios franceses (Daomé, atual Benin) e britânicos (Costa do Ouro, atual Gana). A colónia de Camarões também estava rodeada por territórios britânicos (Nigéria) e franceses (África Equatorial Francesa que corresponde hoje ao Chade, República Centro-Africana, Gabão e República do Congo). O Sudoeste Africano Alemão tinha fronteira com Angola, a norte; com a Rodésia do Norte (atual Zâmbia) no extremo de uma estreita faixa de território conhecida como Faixa de Caprivi; com o protetorado da Bechuanalândia (atual Botswana), a leste; com a União Sul-Africana (Domínio do Império Britânico, hoje República da África do Sul), a sul e sudeste. Na África Oriental, a colónia alemã tinha fronteira com territórios britânicos, a norte (África Oriental Britânica, atual Quénia, e Uganda); com o Congo
Belga (atual República Democrática do Congo), a leste, onde uma parte da fronteira passava pelo Lago Tanganica; com a Rodésia do Norte a sudoeste; com Moçambique a sul, sendo a fronteira delimitada em quase toda a sua extensão pelo rio Rovuma. Como podemos ver, todas as colónias alemãs em África tinham fronteiras com os seus inimigos (Britânicos, Franceses e Belgas) e duas delas, o Sudoeste Africano Alemão e a África Oriental Alemã, tinham fronteira com Portugal.



As colónias portuguesas tinham, assim, duas fronteiras potencialmente perigosas: a fronteira sul de Angola e a fronteira norte de Moçambique. Em ambas as fronteiras, como veremos, registaram-se conflitos entre as forças portuguesas e alemãs. Embora a declaração de guerra entre Portugal e a Alemanha só tenha surgido em março de 1916, desde o início da guerra que se sentia um ambiente tenso, um mal-estar, que prejudicou as relações entre as autoridades dos respetivos territórios coloniais e que terão sido a principal causa das ações militares ocorridas em 1914. Após a declaração de guerra, a situação agravou-se consideravelmente, mas foi no norte de Moçambique que se registaram os principais confrontos. A situação no sul de Angola foi muito diferente da do norte de Moçambique. Para compreendermos a diferençana evolução da guerra em ambos os territórios portugueses, teremos de ter a visão global do conflito em África, nas quatro colónias alemãs, e não apenas nas nossas fronteiras. Se a conquista e ocupação dos territórios da Togolândia e dos Camarões não tiveram significado para nós, portugueses, já o mesmo não poderemos dizer do conflito nas outras duas colónias alemãs.

MOTIVOS PARA A PAZ E PARA A GUERRA
Muito se tem especulado sobre as causas da Primeira Guerra Mundial em África. Será que a guerra no Continente Africano interessava aos Alemães? Os factos que conhecemos mostram-nos duas tendências opostas que se manifestaram tanto do lado alemão como dos Aliados: tentativas de manter a paz nas colónias em África, por um lado, e decisões no sentido de iniciar rapidamente a guerra e de a prolongar o mais possível, por outro. Vejamos os factos que sustentaram essas duas tendências.

A Conferência de Berlim1 , conhecida entre os Alemães como Conferência do Congo (Kongokonferenz) ou Conferência da África Ocidental (Westafrika-Konferenz), decorreu entre 15 de novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885. No final da conferência, as potências participantes assinaram uma ata geral elaborada em Berlim, a 26 de fevereiro de 1885, onde constavam as disposições acordadas «para regular a liberdade de comércio nas bacias do Congo e do Níger, bem como as novas ocupações de territórios na costa ocidental da África». Esta ata, para além da introdução, contém sete capítulos, dos quais interessa mencionar dois: o Capítulo I é constituído pela «Declaração relativa à liberdade de comércio na bacia do Congo, suas embocaduras e regiões circunvizinhas, e disposições anexas.». Esta declaração é formada por oito artigos e define no seu artigo 1 os limites da "bacia convencional do Congo", isto é, do território assim designado e que corresponde a uma área muito mais vasta do que a bacia geográfica daquele rio (ver mapa n° 2).

1 BRUNSCHWIG, 1971, 80 A 97

O Capítulo III daquela ata é formado pela «Declaração relativa à neutralidade dos territórios compreendidos na bacia convencional do Congo.» e, no artigo 10, dispõe:

«A fim de dar uma nova garantia de segurança ao comércio e à indústria e de favorecer, pela manutenção da paz, o desenvolvimento da civilização nas regiões mencionadas no artigo 1 e colocadas sob regime de liberdade comercial, as altas partes signatárias da presente Ata, e aquelas que a ela aderirem posteriormente, comprometem-se a respeitar a neutralidade dos territórios ou partes dos territórios dependentes das ditas regiões, incluindo as águas territoriais, durante tanto tempo quanto as Potências que exercem ou venham a exercer direitos de soberania ou de protetorado sobre esses territórios, usando da faculdade de se proclamarem neutros, preencham os deveres que a neutralidade comporta.»

Os artigos 11 e 12 deste capítulo estabelecem também que as Potências devem empregar os seus bons esforços no sentido de colocar os territórios sob o regime de neutralidade e se comprometem, «antes de pegar em armas, a recorrer à mediação de uma ou de várias potências amigas.»

Para os governadores britânico e alemão da África Oriental, Sir Henry Conway Belfield e Heinrich Albert Schnee respetivamente, pareceu claro que deviam ser desenvolvidos esforços no sentido de ser proclamado o estatuto de neutralidade nos seus territórios, nos termos acordados na Conferência de Berlim. Foram realizadas ações diplomáticas nesse sentido e a Alemanha chegou a pedir a intervenção da diplomacia norte-americana junto das potências aliadas2. Mas a necessidade de manter a neutralidade nas colonias africanas foi evocada também pelos governadores de outros territórios, não só da África Oriental.



Em Portugal, no início da guerra, a maior parte das forças políticas defendiam a causa dos Aliados. Outras forças, nas alas mais radicais, apoiavam a causa alemã ou eram contrários à guerra e a qualquer envolvimento de Portugal no conflito. Embora a maioria das tendências políticas se posicionasse do lado dos Aliados, nem todos concordavam com a participação portuguesa no teatro de operações europeu, caso viesse a ser solicitada pela nossa antiga aliada, a Inglaterra, mas era causa comum o empenhamento na guerra em África. Após contactos com o governo britânico, o governo de Bernardino Machado adotou a atitude aconselhada por Londres: Portugal não declarou o estatuto de neutralidade, mas declarou-se não beligerante, ou seja, mantinha-se neutral sem declarar a neutralidade e, assim, podia apoiar os aliados sem entrar na guerra. Esta era uma posição pouco clara que foi tornada pública, também de forma pouco clara, em declaração feita perante o Congresso da República, no dia 7 de agosto de 19148.

Portugal necessitava do apoio britânico por duas ordens de razões: a defesa do território nacional e a manutenção do império colonial. Na Península Ibérica, o objetivo era conter a potencial ameaça (real ou imaginária) da Espanha que tinha acolhido a apoiado muitos monárquicos. Em África, para garantir a posse das colónias, especialmente Angola e Moçambique que tinham fronteira com o Sudoeste Africano alemão, a primeira, e com a África Oriental Alemã, a segunda. Este apoio britânico que a República esperava tal como tinha acontecido no tempo da Monarquia, tinha algo de paradoxal pois a Inglaterra e a Alemanha já antes tinham negociado a partilha das colónias portuguesas. Em 1897, por ocasião dasnegociações para a obtenção de um empréstimo a Portugal, foi estabelecido, a 30 de agosto de 1898, um acordo secreto entre os governos britânico e alemão que impunham as rendas das alfândegas das colónias como garantia, isto é, que previa a partilha entre a Inglaterra e a Alemanha do controlo económico das colónias portuguesas. Este empréstimo acabou por ser obtido em França.

Em 1914, Portugal tinha questões coloniais a resolver com os Alemães. A fronteira sul de Angola não estava completamente definida. Os Alemães pretendiam estender o seu território do Sudoeste Africano pelo sul de Angola e esta situação impediu que aquela fronteira fosse definida em tratado. Acordaram ambas as partes em estabelecer uma faixa do território que posteriormente seria estudada para se definir com rigor o traçado da fronteira. No início da guerra, esta questão estava em aberto. Em Moçambique também existiam questões territoriais que os Portugueses não queriam esquecer. A fronteira entre o norte de Moçambique e o sul da África Oriental Alemã era materializada em grande parte da sua extensão pelo Rio Rovuma, tal como ficou estabelecido na Convenção luso-alemã de 30 de dezembro de 1886. No entanto, em 1894, os Alemães ocuparam o território que ficou conhecido como "Triângulo de Quionga", entre o rio Rovuma e Cabo Delgado. Esta situação foi regulada por um acordo em 1904, ficando a Alemanha na posse daquele território que Portugal, apesar disso, continuou a querer recuperar. No entanto, quaisquer que fossem as questões fronteiriças a resolver com a Alemanha, Portugal não podia por sua iniciativa fazer valer o que considerava serem os seus direitos. Isso só seria possível numa ação consertada com os seus aliados na região, os Britânicos.

A guerra que teve início na Europa não surpreendeu os Alemães. Tratava-se de uma situação prevista para a qual procuraram preparar-se ao mais pequeno pormenor. Os cabos telegráficossubmarinos que não viessem a ser cortados, pois também serviam os Aliados, podiam ter o seu tráfego controlado pelos serviços de informações britânicos. Prevendo esta situação, os Alemães construíram uma série de transmissores sem fios cujo alcance atingia a maior parte do mundo. Isto significava que, através de uma rede de estações telegráficas instaladas nas suas colónias, podiam comunicar entre si, mas também podiam comunicar com os navios alemães no Atlântico e no Índico. Em África, existia uma destas estações na Togolândia, em Kamina, que podia comunicar com a Alemanha. Existiam mais cinco estações, uma em Douala, nos Camarões, três no Sudoeste Africano, em Windhoek, Swakopmund e Lúderitz, e uma em Dar-es-Salam, na África Oriental Alemã11. Estas estações, juntamente com navios e submarinos equipados com meios de comunicações adequados, podiam controlar e causar danos nas rotas marítimas da Europa para a América do Sul, para as costas ocidental e oriental africanas e para o Médio Oriente e Índia. Dado que a segurança das comunicações marítimas era, para os Britânicos, o objetivo prioritário fora da Europa, impunha-se destruir essa rede de comunicações telegráficas sem fio12. A ocupação dos portos que os alemães tinham construído ao longo da costa africana era outra prioridade.

Em 1914, Portugal tinha questões coloniais a resolver com os Alemães. A fronteira sul de Angola não estava completamente definida. Os Alemães pretendiam estender o seu território do Sudoeste Africano pelo sul de Angola e esta situação impediu que aquela fronteira fosse definida em tratado. Acordaram ambas as partes em estabelecer uma faixa do território que posteriormente seria estudada para se definir com rigor o traçado da fronteira. No início da guerra, esta questão estava em aberto. Em Moçambique também existiam questões territoriais que os Portugueses não queriam esquecer. A fronteira entre o norte de Moçambique e o sul da África Oriental Alemã era materializada em grande parte da sua extensão pelo Rio Rovuma, tal como ficou estabelecido na Convenção luso-alemã de 30 de dezembro de 1886. No entanto, em 1894, os Alemães ocuparam o território que ficou conhecido como "Triângulo de Quionga", entre o rio Rovuma e Cabo Delgado. Esta situação foi regulada por um acordo em 1904, ficando a Alemanha na posse daquele território que Portugal, apesar disso, continuou a querer recuperar. No entanto, quaisquer que fossem as questões fronteiriças a resolver com a Alemanha, Portugal não podia por sua iniciativa fazer valer o que considerava serem os seus direitos. Isso só seria possível numa ação consertada com os seus aliados na região, os Britânicos.

A guerra que teve início na Europa não surpreendeu os Alemães. Tratava-se de uma situação prevista para a qual procuraram preparar-se ao mais pequeno pormenor. Os cabos telegráficossubmarinos que não viessem a ser cortados, pois também serviam os Aliados, podiam ter o seu tráfego controlado pelos serviços de informações britânicos. Prevendo esta situação, os Alemães construíram uma série de transmissores sem fios cujo alcance atingia a maior parte do mundo. Isto significava que, através de uma rede de estações telegráficas instaladas nas suas colónias, podiam comunicar entre si, mas também podiam comunicar com os navios alemães no Atlântico e no Índico. Em África, existia uma destas estações na Togolândia, em Kamina, que podia comunicar com a Alemanha. Existiam mais cinco estações, uma em Douala, nos Camarões, três no Sudoeste Africano, em Windhoek, Swakopmund e Lúderitz, e uma em Dar-es-Salam, na África Oriental Alemã11. Estas estações, juntamente com navios e submarinos equipados com meios de comunicações adequados, podiam controlar e causar danos nas rotas marítimas da Europa para a América do Sul, para as costas ocidental e oriental africanas e para o Médio Oriente e Índia. Dado que a segurança das comunicações marítimas era, para os Britânicos, o objetivo prioritário fora da Europa, impunha-se destruir essa rede de comunicações telegráficas sem fio12. A ocupação dos portos que os alemães tinham construído ao longo da costa africana era outra prioridade.

Angola e o Sudoeste Africano Alemão

O sul de Angola faz fronteira com o norte da Namíbia que era então o Sudoeste Africano Alemão. Nesta fronteira, entre outubro e dezembro de 1914, registaram-se graves confrontos entre forças portuguesas e alemãs. Embora Portugal não estivesse em guerra com a Alemanha (a declaração de guerra data de 9 de março de 1916), o conflito na Europa não deixou de causar alguma crispação nas relações entre as autoridades e as forças militares na fronteira entre Angola e o Sudoeste Africano Alemão. Por duas ordens de razões: primeiro, porque Portugal, embora declarando-se "não beligerante", não deixou de lembrar a sua aliança com a Inglaterra e deixava claro que, a entrar por alguma razão na guerra, seria ao lado dos Aliados; segundo, porque Portugal receava as ambições alemãs sobre os nossos territórios e tinha conhecimento de, pelo menos, parte das cláusulas contidas nos acordos entre a Alemanha e o Reino Unido, de 1898 e de 1913, que estabeleciam as condições para uma hipotética partilha das nossas colónias. A guerra veio impedir a implementação do acordo de 1913 e o Reino Unido deu garantias de apoio na defesa das colónias portuguesas.

No início da guerra na Europa, a ocupação militar do sul de Angola era muito fraca, o que provocava na população de colonos um sentimento de insegurança relativamente à hostilidade de alguns povos indígenas e depois, também, em relação aos alemães do Sudoeste Africano. Sendo a Huíla uma zona de colonização portuguesa e bóer, onde também se encontravam muitos alemães, a guerra fez surgir uma natural desconfiança relativamente aos vizinhos do sul. O conhecimento das ambições alemãs sobre as nossas colónias foi um dos fatores que levaram o governo a decretar o envio de duas forças expedicionárias, uma para Angola e outra para Moçambique. No caso da África Ocidental, o objetivo era «assegurar a obediência dos povos no sul de Angola e vigiar a fronteira sul nos pontos importantes.


A Força Expedicionária ao sul de Angola desembarcou em Moçâmedes (atual Namibe) a 1 de outubro de 1914. Para Alves Roçadas, sem descurar a possibilidade de os alemães invadirem o sul da daquela província, o objetivo fundamental era ocupar o Cuanhama e submeter os povos sublevados17. Com esta finalidade começou a concentrar o grosso das suas tropas no planalto da Huíla. Contudo, foi nesse mesmo mês, no dia 19, que se deu o primeiro confronto com os alemães, em Naulila. Um grupo de alemães que tinha entrado em território português foi conduzido pelas tropas portuguesas ao posto de Naulila




Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #111 em: Novembro 11, 2018, 12:32:50 pm »
Isabel II assiste ao concerto do Armistício


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #112 em: Novembro 12, 2018, 11:45:27 am »
 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #113 em: Dezembro 25, 2018, 02:52:22 pm »
A Trégua de Natal na Primeira Guerra Mundial


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #114 em: Janeiro 11, 2019, 06:17:39 pm »
UC61 alemão da Primeira Grande Guerra volta à tona em França


 

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perdadetempo

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #115 em: Maio 18, 2019, 08:26:17 pm »
Documentário do C&Rsenal ( se é que se pode chamar a uma produção no YouTube documentário) sobre a espingarda Mauser Vergueiro, inserida no contexto do projecto destes senhores https://www.youtube.com/user/TheGreatWar/videos que se proposeram apresentar entre realizar um conjunto de videos sobre todo o período da 1º guerra mundial semana a semana.


Apenas um detalhe que é mencionado no video, Portugal foi o ultimo país a escolher uma arma usando cartuchos de pólvora negra, imediatamente antes de começarem a ser fabricadas armas que utilizavam pólvora sem fumo; com a mauser vergueiro, foi práticamente o ultimo a escolher armas que usavam munições de ponta redonda, quando toda a gente estava ocupada em escolher armas que usassem munição de ponta ogival (spitzer).

Cumprimentos,

emenda: um video do mesmo site sobra a participação portuguesa na 1º guerra mundial (legendado)
« Última modificação: Maio 18, 2019, 08:30:56 pm por perdadetempo »
 

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HSMW

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #116 em: Março 14, 2020, 11:23:53 pm »

Um dos melhores resumos que já vi sobre este conflito.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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smg

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #117 em: Março 16, 2020, 09:18:29 pm »
Boa noite . Relacionado com este tema da Grande Guerra , deixo aqui um pequeno filme no qual se pode ver militares do R.I. 19 a atravessar o rio Tâmega na ponte romana , como a Legião VII 18 séculos antes , para ir a pé até ao Vidago (17 km )  apanhar o comboio que nesse tempo inda não chegava a Chaves . Penso que se trata provavelmente do 3° batalhão do R.I.19 que partiu ainda no final de 1914 para a capital , integrando o 2° contingente para Angola , comandado pelo general Pereira d' Eça , que saiu de Lisboa a 3 de fevereiro de 1915 .
Um abraço .
 
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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #118 em: Dezembro 26, 2020, 07:06:37 pm »
 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #119 em: Março 11, 2021, 01:14:15 am »


The IWM caption states: "Portuguese gunners receiving instruction from Royal Garrison Artillery gunners at a 9.2 inch howitzer actually in action. Arras, 13 July 1918"

IMO, they might not be receiving instruction but actually be part of one of the Portuguese Batteries who served under British command.

The Portuguese Heavy Artillery Corp (C.A.P.), which was to be equipped with British guns and be part of the Portuguese Expeditionary Corp (C.E.P.), suffered delays in its formation due first, to a lack of available guns.
In December 1917, these guns had to be sent to Italy whose Army had just suffered a catastrophic defeat at the Battle of Caporetto with heavy losses in both men and material.
Later, a part of the Portuguese artilleryman who had just spent months in France receiving instruction on French heavy guns, were transferred back to England and had to spend a few more months learning to operate British guns.
All these delays meant that the Corp’s 10 Batteries only saw action from March of 1918 onward, and always incorporated in British units under direct command of the British 1st Army.
During the La Lys debacle of April 1918, a special mention to the Portuguese 5th Battery (1st Group) who, incorporated in a British unit, fought until the end, his surviving elements retreating only after disabling the guns, despite the German troops close proximity.
For its performance the entire unit was awarded the Portuguese War Cross 1st Class.
For his actions in the field, Portuguese soldier José Alves was promoted to Corporal and awarded the British ‘Distinguished Conduct Medal’.
Text partially adapted from: momentosdehistoria.com
Original: IWM (Q 7892)

https://www.facebook.com/ww1incolour/photos/a.450835521726972/2390821331061705/
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