[Ricardo Nunes]

2004-10-24 00:00:00
Comemorações: Dia do Exército no Porto
FORÇA PARA O AFEGANISTÃO  

O primeiro-ministro anunciou ontem, no Porto, que Portugal vai enviar para o Afeganistão uma companhia (entre 120 e 130 militares) de segurança do aeroporto de Cabul na segunda metade do próximo ano.  
Joao Abreu Miranda/Lusa
 
Santana Lopes na sessão solene do Dia do Exército, no Porto, onde participou também Paulo Portas
Durante a cerimónia das comemorações do Dia do Exército, Santana Lopes anunciou também que os militares portugueses vão regressar ao Kosovo já no próximo mês de Janeiro, com o envio de um batalhão (cerca de 300 homens). Assim, só para o Afeganistão e para o Kosovo Portugal vai disponibilizar cerca de 420 militares.

Em Junho de 1999, Jaime Gama, então ministro da Defesa do PS, enviou uma força para o Kosovo, mas, em Abril de 2001, Castro Caldas (também ministro da Defesa do PS) mandou retirar devido a problemas económicos. Só ficaram no Kosovo dois militares portugueses integrados na operação ‘KFOR’, da NATO.

O primeiro-ministro anunciou ainda que Portugal continuará na Bósnia com uma companhia reforçada, exercendo rotativamente o comando do sector, no âmbito da União Europeia (a operação está actualmente sob o comando da NATO). Quanto a Timor-Leste, Santana Lopes nada disse, mas deverá manter os nove militares na operação ‘UNMISET’ da ONU (Portugal retirou em Junho deste ano o batalhão destacado em Timor-Leste, deixando lá apenas nove homens).

O chefe do Governo também não fez qualquer referência ao Iraque. De qualquer modo, é lícito pensar que, com este plano de Forças Nacionais Destacadas (FND) para 2005, tanto o Governo como o Presidente da República, Jorge Sampaio, devem ter riscado qualquer hipótese de enviar um contingente militar para a região. Assim, o normal será manter o contigente da GNR no território até meados de Novembro.

Ainda sobre o Afeganistão, Santana Lopes esclareceu ontem que além de uma companhia, disponibilizará um avião C-130, que, de resto, ainda lá permanece com 32 militares.

As missões dos militares portugueses no estrangeiro ficaram definidas na passada quinta-feira na reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, presidido por Jorge Sampaio, mas só ontem foram reveladas por Santana Lopes, que, segundo disse, permitem a Portugal manter o equilíbrio entre a sua aliança transatlântica com os Estados Unidos e a cooperação com a União Europeia. Em suma, Portugal aposta numa dupla frente.

MILITARES NACIONAIS DESTACADOS

Portugal tem, actualmente, 340 militares nas chamadas Forças Nacionais Destacadas (FND), repartidos pela Bósnia-Herzegovina, Kosovo, Timor-Leste, Afeganistão e Iraque.

Na Bósnia (Operação ‘SFOR’, da NATO): 297 militares. No próximo mês de Dezembro o comando da operação passa para a União Europeia (UE).

No Kosovo (Operação ‘KFOR’, da NATO): dois militares, mais três aviões F16 em estado ‘on call’. Ou seja, com uma prontidão de vinte dias.

Em Timor-Leste (Operação ‘UNMISET’, da ONU): nove militares.

Afeganistão (Operação ‘ISAF’, da NATO): 32 militares, mais um avião C-130.

Deve ainda considerar-se a presença dos 128 militares do subagrupamento Alfa da GNR no Iraque, que terminam a comissão de serviço em meados de Novembro. A GNR já formou nos dez meses de missão cerca de mil polícias iraquianos. O governo do Iraque quer que a GNR se mantenha. l  

José Rodrigues

  http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... al=90&p=94

[papatango]

Pronto!
Agora é que o Bin Laden tá tramado

[JNSA]

Portugal vai enviar para o Afeganistão uma companhia (entre 120 e 130 militares) de segurança do aeroporto de Cabul na segunda metade do próximo ano.

Alguém sabe de que ramo e de que unidade é que essa companhia virá?

O tipo de missão pode indicar talvez o envio de militares da Polícia Aérea - acham que será isso?

[JNSA]

Portugal envia 130 militares para o Afeganistão

O Governo português enviará, no segundo semestre de 2005, cerca de 130 militares para Cabul, no Afeganistão, para operações de segurança no aeroporto, disse na sexta-feira, na Assembleia da República, o ministro da Defesa, Paulo Portas.



Numa intervenção feita numa reunião conjunta das comissões parlamentares de Economia e Defesa, Portas anunciou ainda que, em 2005, o total de militares nacionais empenhados em missões no estrangeiro rondará os 660. Quase metade estará destacado no Kosovo e 230 seguirão para a Bósnia-Herzegovina.
O ministro da Defesa disse que no orçamento de 2005 estão inscritos cerca de 60 milhões de euros para suportar as despesas das forças nacionais destacadas.

Segundo Portas, em 2002, exisitia um défice de 45 milhões de euros nesta rubrica. Ou seja, o Estado orçamentava menos verbas «do que o exigido pelos compromissos internacionais assumidos», disse. O ministro disse que, em 2005, aquele passivo «ficará limpo».

fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=146336

[FFAP]

Boas


  Devido ao tipo de missão a desempenhar a Policia Aérea é a que melhor desempenharia a missão, mas temos de ter em conta que o Afganistão é  um país ainda muito instável pelo que acho que deveriam enviar para lá forças mais capazes, além de que a Força Aérea Portuguesa tem falta de efectivos da Policia Aérea, pelo que enviar 130 militares PA para o Afganistão é neste momento inviável.