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Forças de Segurança e Policiais de Elite => Forças de Segurança => Tópico iniciado por: Gina em Agosto 08, 2008, 04:18:11 pm

Título: Assalto/Sequestro dependencia BES
Enviado por: Gina em Agosto 08, 2008, 04:18:11 pm
Lisboa/Assalto: PSP utilizou "força necessária e indispensável" perante "ameaça séria" - MAI
08 de Agosto de 2008, 11:48

Arraiolos, Évora, 08 Ago (Lusa) - O ministro da Administração Interna felicitou hoje a PSP por ter usado a "força necessária e indispens��vel" para resolver a "ameaça séria" em que se tornou um assalto com reféns a uma dependência bancária em Lisboa, quinta-feira.

"Perante a ameaça séria de que os reféns viessem a ser atingidos, a PSP utilizou a força necessária e indispensável, atingindo os agentes do crime e salvando os reféns", afirmou.

Numa declaração aos jornalistas em Arraiolos (Évora), após inaugurar o novo posto local da GNR, Rui Pereira endereçou "uma palavra de vivas felicitações" à PSP pela "competência, dedicação e heroísmo" com que resolveu a tentativa de assalto à dependência do Banco Espírito Santo (BES) em Campolide, Lisboa.

O ministro fez também questão de realçar a "dedicação, a entrega e o profissionalismo" da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Segundo Rui Pereira, as forças de segurança, no exercício da sua missão, recorrem aos meios necessários para salvar pessoas e bens.

"E quando indispensável, a PSP e a GNR recorrem e devem recorrer a armas de fogo, em defesa própria ou em defesa dos cidadãos. Foi isso que aconteceu e acontecerá sempre que necessário", sublinhou.

Além de manifestar solidariedade para com as duas pessoas que, durante oito horas, foram vítimas de um crime de sequestro no interior do banco, o ministro aproveitou para garantir "aos portugueses" o empenhamento do Governo e das forças de segurança no combate à criminalidade.

"A segurança é um direito fundamental. Sabemos que nos cabe prevenir e reprimir a criminalidade e não pouparemos esforços para o fazer, como tem ficado demonstrado", afirmou.

O assalto à dependência do BES de Campolide terminou quinta-feira à noite, ao fim de oito horas, com a morte de um dos assaltantes, ferimentos graves num outro e a libertação dos dois reféns.

Os assaltantes, um com cerca de 25 anos e outro com cerca de 35 anos, entraram às 15:05 no interior da dependência do BES, na Rua Marquês da Fronteira.

No final da operação policial, que envolveu disparos de precisão efectuados por atiradores da PSP, o sequestrador ferido foi imediatamente transportado para o Hospital de São José.

O ministro da Administração Interna, que já quinta-feira à noite, em Évora, tinha elogiado a PSP, ainda o assalto decorria, falava hoje na inauguração do novo posto territorial de Arraiolos da GNR, em que foram investidos mais de 250 mil euros.

Rui Pereira, acompanhado pelo secretário de Estado da Administração Interna, Rui Sá Gomes, considerou as instalações "dignas, modernas e funcionais".

Depois de, quinta-feira, ter participado em duas acções de prevenção e sensibilização da segurança rodoviária, no âmbito da campanha do Governo Civil "Agora que chega o Verão, conduza com precaução", e da inauguração hoje do novo posto da GNR, o ministro desloca-se ainda a Montemor-o-Novo.

Nessa última paragem da sua visita ao distrito de Évora, Rui Pereira associa-se à acção de sensibilização "Protege a tua Floresta", na qual intervêm jovens voluntários integrados no projecto "Voluntariado Jovem para as Florestas".

MLM/RRL/NVI.

Lusa/Fim
Título:
Enviado por: Gina em Agosto 08, 2008, 04:18:43 pm
Assim tá bem! Parabéns PSP!   :wink:
Título:
Enviado por: Pimenta em Agosto 08, 2008, 06:18:30 pm
Foi um bom trabalho, apesar de ter demorado, parabéns.
Título:
Enviado por: P44 em Agosto 08, 2008, 07:11:31 pm
Parabéns á PSP!!!! :D

Só foi pena não terem logo limpo o 2º criminoso!
Título:
Enviado por: André em Agosto 08, 2008, 07:55:21 pm
Unidade Especial de Polícia que libertou reféns integra cinco forças especiais

A Unidade Especial de Polícia (UEP), vocacionada para intervir em situações complexas e constituída por cinco forças especiais, foi a responsável pela operação de resgate de dois reféns, quinta-feira, durante um assalto a uma dependência do BES, em Lisboa.

Criada em 2007 no âmbito da Lei Orgânica da PSP, a UEP inclui sob o mesmo comando, chefiado pelo intendente Augusto Magina da Silva, o Grupo de Operações Especiais (GOE), o Corpo de Intervenção (CI), o Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo (CIEXSS), o Corpo de Segurança Pessoal e o Grupo Operacional Cinotécnico (agentes com cães).

A UEP é uma unidade especialmente vocacionada para operações de manutenção e restabelecimento da ordem pública, resolução de incidentes críticos, intervenção táctica em situações de violência concertada e de elevada perigosidade, complexidade e risco, segurança de instalações sensíveis e de grandes eventos, segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania e de altas entidades, inactivação de explosivos e segurança em subsolo e aprontamento e projecção de forças para missões internacionais.

As cinco subunidades, que são autónomas, podem juntar-se para intervir em qualquer cenário ou, então, o comandante da UEP pode indicar missões específicas a cada uma das forças.

A Unidade Especial de Polícia está instalada na Quinta das Águas Livres, em Belas, o que possibilita os treinos em conjunto.

Desde que o intendente Augusto Magina da Silva tomou posse, a 06 de Maio, a UEP interveio quinta-feira pela segunda vez, tendo a primeira acontecido a 27 de Julho quando um agente do GOE foi baleado com gravidade durante as buscas para localizar os homens que agrediram dois elementos da PSP em Abrantes.

Quando tomou posse, Magina da Silva disse que a UEP «tem como objectivo melhorar» a operacionalidade das várias polícias da PSP», além da «rentabilização de recursos humanos e financeiros».

Na altura, o comandante da UEP destacou o «salto qualitativo» dado pela PSP com a integração de cinco forças especializadas da polícia no mesmo comando.

O assalto à dependência do Banco Espírito Santo (BES) de Campolide, em Lisboa, terminou quinta-feira à noite, ao fim de oito horas, com a morte de um dos assaltantes, ferimentos graves num outro e a libertação dos dois reféns.

Os assaltantes, um com cerca de 25 anos e outro com cerca de 35 anos, entraram às 15h05 no interior da dependência do BES, na Rua Marquês da Fronteira.

No final da operação policial, que envolveu disparos de precisão efectuados por atiradores da PSP, o sequestrador ferido foi transportado para o Hospital de São José.

Lusa
Título:
Enviado por: NBSVieiraPT em Agosto 08, 2008, 08:19:23 pm
Citação de: "P44"
Parabéns á PSP!!!! :Palmas:
Título:
Enviado por: Ermit em Agosto 08, 2008, 08:31:37 pm
Citação de: "NBSVieiraPT"
Citação de: "P44"
Parabéns á PSP!!!! :Palmas:


 :snipersmile:
Título:
Enviado por: Pedro_o_Tuga em Agosto 08, 2008, 10:19:57 pm
Bem, andei a ver o IOL, que raio anda esta gente a fumar? Vejam, bem as perolas que temos:

"acham que foi atitude mais correcta que se teve com a situação?...Podem ter a certeza que nos proximos assaltos os ladrões naõ vão nas cantigas dos negociadores, começam logo a matar os refens...E outra coisa se dispararam para não matar, então disparar na cabeça dos assaltantes é o que... intimidar... por favor...correu bem..a historia podia ter sido diferente..."

Como estas a mais, entre as quas que os criminoso podem armar-se melhor que GOE.
Título:
Enviado por: pedro calixto em Agosto 08, 2008, 10:39:47 pm
Citação de: "Ermit"
Citação de: "NBSVieiraPT"
Citação de: "P44"
Parabéns á PSP!!!! :Palmas:

 :snipersmile:


x4!!!! :snip:
demoraram foi muito tempo .....
acho que para a proxima vez é chegar e fazer o serviço nao é estar a tomar cafezinhos e a falar como vao fazer as coisas tim tim por tim tim .....
Título:
Enviado por: André em Agosto 08, 2008, 10:45:31 pm
Quando estão em perigo vidas humanas a ordem é "para matar"

A percentagem de erro de um atirador da polícia "é de zero por cento" e na maioria dos cenários em que estão em perigo vidas humanas a ordem é "para matar", revelou um instrutor de tiro.

"A percentagem de erro de um atirador furtivo é zero por cento. A sua intenção é atirar para matar. Na maioria dos cenários não há alternativa, nomeadamente quando há reféns e a sua vida está em perigo", afirmou à Lusa o instrutor de uma força policial.

Contudo, segundo a mesma fonte, "há situações, nomeadamente em casos de suicídio, que essa ordem pode ser alterada e aí tenta-se tirar a arma à pessoa".

O assalto a uma dependência do BES de Campolide, em Lisboa, culminou quinta-feira com a libertação de dois reféns, sem ferimentos, e com um assaltante morto e outro ferido gravemente, que se encontra no hospital de S. José.

 Os sniper fazem parte do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP, mas funcionam como uma equipa à parte, não tendo o mesmo tipo de treino.

Num cenário em que são feitos reféns, a "análise de risco é complicadíssima e tem em conta uma série de factores: o local de actuação (uma habitação, um telhado, etc.), o número de alvos e de reféns, as armas, número de efectivos policiais, os equipamento e a facilidade de os manobrar", explicou a fonte.

A primeira fase da intervenção policial é sempre a negociação, feita por uma equipa que transmite as informações ao posto de comando.

"O negociador trabalha directamente com o alvo e transmite todas as informações ao posto de comando, que as analisa. Depois alguém decide o que fazer, mas sem comunicar ao negociador", explicou.

"Quando é tomada a decisão de abater o alvo, o negociador não tem conhecimento disso", acrescentou.

Outra fonte policial, que classificou o negociador como "a chave essencial em todo o processo", disse à Lusa que a ordem para os sniper dispararem "é dada após os negociadores fazerem uma avaliação de toda a situação e quando não conseguem resolver o problema pela via do diálogo".

Quando o diálogo falha, cabe ao posto de comando tomar decisões e dar a ordem ao atirador para actuar quando "tiver o quadro limpo".

"É o atirador que decide o momento de disparar. O sniper só actua quando não há qualquer risco para o refém. Através da mira telescópica, este consegue ver tudo ao pormenor, inclusive onde está o dedo do sequestrador no gatilho da arma", referiram.

"Quando o tiro é frontal, o alvo de um sniper é a cavidade crânio-orbital, um triângulo que vai da linha das sobrancelhas à base do nariz. O projéctil atravessa o crânio e o cérebro e acerta no tronco raquidiano, desligando completamente a máquina humana. Este é o tiro ideal", sublinhou o instrutor de tiro.

Numa análise ao ocorrido na dependência do BES, o instrutor disse que "o assaltante que estava à porta do banco a agarrar a mulher [refém] morreu instantaneamente com o tiro do sniper".

A PSP disse hoje que pela primeira vez foi dada ordem para disparar com o objectivo de "neutralizar" os dois sequestradores.

Nesta situação, segundo a mesma fonte, "o risco para os reféns não foi muito grande porque a operação estava programada e era tranquila. Tiveram tempo de montar uma equipa de assalto e programar o tiro".

O treino diário dos sniper, na Quinta das Águas Livres, em Belas, consiste em 10 por cento de exercício físico e 90 por cento de tiro, explicou fonte policial. Este tipo de polícias apenas existe em Lisboa e quando é necessário intervirem numa operação em outro local do país são deslocados de helicóptero.

"Um bom atirador deve ter capacidade para gerir a situação de risco, sentimentos, destrezas motoras finas e conflitos interiores", considerou o instrutor, adiantando que "há pessoas para quem atirar é fácil, simples, intuitivo, uma vez que têm aptidão natural para gerir conflitos".

Um bom atirador é alguém que "tem muita calma e sangue frio para não deixar o cérebro parar". Junta-se a estas características um grande à vontade com o manuseamento de armas e a confiança adquirida nos intensos treinos diários, sublinhou.

JN
Título:
Enviado por: André em Agosto 08, 2008, 10:46:05 pm
Double Post ...
Título:
Enviado por: TaGOs em Agosto 08, 2008, 11:05:43 pm
Alguém leu hoje o JN?

Olhem para esta pérola.

Citar
Atiradores de precisão

Só para disparar

Os "snipers" são policias que só existem para disparar. São especialistas. Em Portugal existem algumas dezenas, todos em Lisboa. Se forem necessários noutras cidades são levados de helicóptero.

Peso fulcral

Passam 90% do tempo de trabalho em treino físico e tiro de precisão. O peso constante é uma das particularidades que não podem descurar. Um quilo a mais pode significar um tiro ao lado do alvo.

Para matar só com ordem

Os "snipers" só atiram para matar se para tal houver uma ordem superior. Normalmente a decisão é de um grupo de crise.

Distracção fatal

A acção dos "snipers" não se baseia apenas na precisão do tiro. Assenta também na escolha do melhor momento para intervir, aproxima-se do alvo e disparar. O "timing" é cronometrado e basta, por exemplo, um dos agressores baixar por segundos uma pistola apontada a uma vitima para o "sniper" actuar de forma certeira.

As armas

O armamento mais utilizado pelo "snipers" é a pistola-metralhadora HK-MP5, de 9 milímetros. Em longas distancias (superiores a 25metros) são usadas carabinas de alta precisão.


Agora a imagem que acompanhava esta parte da noticia.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg233.imageshack.us%2Fimg233%2F296%2Fa5hkmp5markerys8.jpg&hash=f177a05e25f1a0b5ff853cec16dcd6f9)

É exactamente esta imagem que se encontra na noticia com a marca cortada. Não era ridículo se isso que aparece na imagem não fosse um marcador de paintball. Ate da para ver o trabalho que senhor jornalista teve. Coloquem HK-MP5 no google a procurar por imagens...

Agora os nossos snipers tem mp5 que funcionam a ar comprimido...

Já agora é normal chamar sniper a um policia armado com mp5?
Título:
Enviado por: André em Agosto 08, 2008, 11:18:53 pm
Assaltante ferido conta com a presença do primo no Hospital

O assaltante que ficou ferido na operação da PSP de ontem chama-se Wellington, tem 23 anos, e conta agora com a companhia de um primo afastado que já se encontra no São José, segundo fonte do hospital.

De acordo com os últimos relatórios médicos, Wellington não deve ficar com lesões cerebrais mas o seu prognóstico é muito reservado e deverá ficar sedado e ligado a uma máquina de ventilação durante mais quatro dias.

A autópsia de Nilson, o outro assaltante, de 35 anos, que foi morto durante a operação de resgate da PSP, já foi realizada e o relatório entregue no DIAP.

O corpo de Nilson está neste momento no Instituto de Medicina Legal, em Lisboa, e ainda não foi reclamado pela família.

Em conferência de imprensa esta tarde, o director nacional da PSP, Francisco Oliveira Pereira, afirmou aos jornalistas que os dois assaltantes eram imigrantes ilegais, há alguns meses em Portugal.

Um assalto a uma dependência do Banco Espírito Santo, na rua Marquês de Fronteira, em Lisboa, chocou ontem o país. Dois assaltantes, brasileiros, mantiveram dois reféns sequestrados entre as 15h da tarde e as 23h23 da noite.

O assalto terminou com a morte de um dos sequestradores, por parte da polícia, e ferimentos graves no outro, que está em perigo de vida. Os reféns ficaram bem, sendo um deles, um homem, transportado para o hospital de São José, onde está também o autor do crime, apenas por precaução.

Durante a tarde, outros quatro reféns foram libertados, um deles, uma mulher de 52 anos, sofreu um ataque de ansiedade cerca de uma hora depois do início do assalto e saiu pouco depois da dependência do banco.

SOL
Título:
Enviado por: CarlosMC em Agosto 08, 2008, 11:50:27 pm
Citação de: "André"
A percentagem de erro de um atirador furtivo é zero por cento.
Acho que o que queriam dizer era margem de erro. :roll:
Título:
Enviado por: Paisano em Agosto 09, 2008, 12:23:45 am
Quero dar os parabéns a polícia de Portugal. É assim que se faz. :?

Lugar de vagabundo é na vala. :evil:
Título:
Enviado por: AJ em Agosto 09, 2008, 12:57:57 am
E pelos vistos, o sujeito que se encontra no hospital tentou fugir.

No comments...
Título:
Enviado por: André em Agosto 09, 2008, 01:18:29 am
Assaltante está algemado à cama do hospital

Nilson Souza e Wellington Nazaré, os dois assaltantes da dependência do BES em Campolide, estavam a trabalhar na construção civil no concelho de Lisboa de forma ilegal.

Apenas dispunham de vistos para turistas, e mesmo estes estavam próximos de caducar. Moravam com familiares. No assalto de anteontem, usaram duas pistolas de calibre 6,35 mm, municiadas e prontas a disparar. Nenhum deles tinha cadastro em solo português, mas um deles estava envolvido num processo-crime por burla, apurou o JN. A decisão de intervir policialmente, com o resultado que se conhece, terá partido da intervenção de Rodrigo Nazaré, primo de Wellington. Este terá ligado a Rodrigo dizendo que "preferia morrer a entregar-se à polícia", contou Rodrigo ao Expresso e antes à PSP.

Logo após a intervenção das forças de segurança, Wellington Nazaré foi transportado sob escolta para o Hospital de São José, onde "chegou bastante agitado", revelaram elementos do hospital. Esteve na sala de observação, sendo depois transportado, ao princípio do dia, para a Unidade de Urgência Médica, por falta de vagas na Unidade de Cuidados Intensivos, confirmaram as mesmas fontes. Com uma fractura do maxilar e o crânio atravessado pela munição da PSP, Wellington não foi submetido, porém, a intervenção cirúrgica, ficando com respiração assistida por um ventilador e sedado nos próximos dias, sempre em observação. Wellington esteve sempre algemado à cama do hospital e rodeado em permanência por cinco agentes da PSP, que se iam revezando, tal como os dois agentes que estiveram sempre à porta da unidade. À hora do fecho desta edição, o jovem mantinha prognóstico reservado, mas aparentemente sem lesões neurológicas, segundo o último boletim médico.

JN
Título:
Enviado por: André em Agosto 09, 2008, 01:57:23 am
Ministro deu o OK para GOE atirar a matar

Contactos entre Rui Pereira e o director nacional da PSP ao longo de toda a crise chegaram ser a cada 15 minutos.

O ministro da Administração Interna deu autorizaçãoà PSP para disparar a matar no caso do assalto ao BES, em Lisboa, que acabou com a morte de um assaltante. Rui Pereira manteve sempre contacto com o director nacional.

A ordem directa ao atirador especial ("sniper") afecto ao Grupo de Operações Especiais da Unidade Especial de Polícia foi dada pelo coordenador operacional das forças da PSP. Mas Jorge Barreira, comandante do Comando Metropolitano de Lisboa, teve sempre na retaguarda Oliveira Pereira, responsável máximo da PSP, ligado em permanência a Rui Pereira, e elementos da Direcção Central de Combater ao Banditismo, da PJ, que ajudaram a tomar decisões.

Durante todo o tempo em que decorreu o sequestro, Oliveira Pereira esteve em contacto com o ministro Rui Pereira, que na altura se encontrava em Évora, dando-lhe conta dos avanços e recuos nas negociações, "e houve vários", segundo apontou uma JN uma fonte policial.

Segundo soube o nosso jornal, o ministro e o director da PSP chegaram a estar em contacto de quinze em quinze minutos, se bem que logo de início o director nacional da PSP tenha colocado Rui Pereira perante a hipótese de que poderia ter que ser necessário usar a força.

Quando Oliveira Pereira recebeu a informação de que a situação era crítica e que era necessário usar os "snipers" e abater os assaltantes, Rui Pereira deu autorização ao director da PSP para usar os meios necessários para preservar a vida dos reféns, incluindo o uso da força contra os sequestradores, logo que houvesse uma janela de oportunidade.

Além disso, face ao falhanço das negociações e às várias ameaças destes aos reféns, aos responsáveis policiais a decisão de atirar para matar pareceu a única viável e necessária para proteger as vítimas. No caso concreto, sabe o JN, o ministro da Administração Interna não terá dado ordem, mas deu o seu acordo, o que equivale a uma cobertura política da decisão. O momento crítico surgiu quando os assaltantes exigiram uma viatura para fugir e pretenderam levar o carro de um funcionário do BES, usando os reféns como escudos para se deslocarem para o exterior. O contacto telefónico de um dos assaltantes com um familiar deu mostras às autoridades de que os criminosos tinham entrado num ponto de desespero. "Se os tivéssemos deixado entrar no veículo a situação poderia ter ficado incontrolável, uma vez que seria mais difícil anulá-los na viatura sem pôr em causa os reféns", apontou fonte policial.

Foi dada ordem e os atiradores do Grupo de Operações Especiais da PSP (GOE), colocados estrategicamente, dispararam. Um dos tiros matou um dos assaltantes, o outro acabou por neutralizar o segundo. Uma equipa táctica entrou na agência, efectuando pelo menos mais um disparo contra um dos assaltantes que ainda teria tentado reagir - eventualmente com um disparo, que Oliveira Pereira não confirmou nem desmentiu, remetendo para a as investigações, a cargo da PJ.

"O momento foi aquele em que sentimos que a vida dos reféns estava em perigo iminente. Os assaltantes tinham armas apontadas à cabeça e pescoço de reféns e ameaçavam executá-los". A justificação foi dado ontem por Oliveira Pereira que revelou que as tentativas de negociação com os dois assaltantes foram "muito delicadas" e acabaram por se revelar infrutíferas.

JN
Título:
Enviado por: Torgut em Agosto 09, 2008, 03:00:09 am
Incomoda-me um bocado que uma situação destas fique dependente de uma decisão política. Não revejo num Ministro competência para se decidir o que quer que seja a este nível.
Título:
Enviado por: AJ em Agosto 09, 2008, 03:42:31 am
Citação de: "Torgut"
Incomoda-me um bocado que uma situação destas fique dependente de uma decisão política. Não revejo num Ministro competência para se decidir o que quer que seja a este nível.


Penso que seja só burocrático, porque as decisões que o Ministro toma devem ser somente aquelas que lhe são recomendadas.
Título:
Enviado por: Jaromil em Agosto 09, 2008, 02:50:33 pm
Citação de: "Torgut"
Incomoda-me um bocado que uma situação destas fique dependente de uma decisão política. Não revejo num Ministro competência para se decidir o que quer que seja a este nível.


Quem tem o comando operacional de toda a operação não é o Ministro mas sim a policia, contudo acredite que o Comandante da operação até agradece este tipo de cobertura....
O Ministro é o responsável pela administração interna e por conseguinte tem uma última palavra. Quando existem várias opções ele é consultado porque em última instância a responsabilidade é dele!
Tal como numa situação em que a nossa Força Aérea é obrigada a abater um avião civil, o comando da operação, a maneira como vão executar a acção, é da responsabilidade do Comandante da Operação, um militar, contudo a ordem para o fazerem vem de cima, Ministro da Defesa.
Podem argumentar que no caso do avião vão civis lá dentro e a ordem é para matar todos daí ser uma decisão política, mas não se esqueçam que no banco também estavam civis e a operação foi um sucesso, pelo menos em termos de objectivos obviamente em termos de actuação é discutível, mas os civis podiam ter morrido e isso é uma decisão política, este risco quem deve assumir é o Ministro é o responsável político e não a polícia. Se a ordem fosse assumida só pelo comandante da operação e as coisas dessem para o torto, não iriam faltar críticos e pessoas a questionar a actuação da polícia e assim a polícia está mais liberta para cumprir as suas funções sem mais essa pressão, a decisão é política e bem!

Contudo fiquem descansados que em caso de necessidade extrema e imediata as nossas forças de segurança actuam na mesma, esta consulta só é feita se for praticável de ser realizada em tempo útil, obviamente!
Título:
Enviado por: Knyght em Agosto 09, 2008, 03:17:43 pm
A principal responsabilidade das forças armadas e policiais é do Presidente da Republica não é do MAI.
Espero que fique claro.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 09, 2008, 03:41:41 pm
O Presidente da República não tem qualquer poder sobre as forças políciais. Apenas indirectamente sobre a GNR, quando declarado o Estado de Sítio, de Emergência ou em Guerra, e através do MDN/EMGFA.

Relembrar o caso da GNR no Iraque, em que o Presidente da República Jorge Sampaio se opôs ao envio de militares das Forças Armadas fazendo uso da sua perrogativa de Comandante Supremo das Forças Armadas e, em alternativa, o Governo de Durão Barroso decidiu enviar a GNR sem que o Presidente Jorge Sampaio pudesse, do ponto de vista legal, opôr alguma coisa.

Lei n.º 20/87, de 12 de Junho, alterada pela Lei nº 8/91, de 1 de Abril
 :arrow: http://www.mai.gov.pt/lerdoc.asp?id=82 (http://www.mai.gov.pt/lerdoc.asp?id=82)
Título:
Enviado por: Trafaria em Agosto 09, 2008, 03:47:39 pm
Citar
Espero que fique claro.

Toma ai nota para nunca mais te enganares... ;)
O nosso sistema de governação não é presidencialista.
Em Portugal quem governa é o governo sendo o seu principal responsável o PM.
Título:
Enviado por: Jaromil em Agosto 09, 2008, 10:11:27 pm
Bem a resposta já foi dada e muito bem suportada, só quero acrescentar ao Knyght que existe uma coisa que se chama delegação de competências. Não há duvida que o Primeiro-ministro é quem manda mas desde logo o Ministro da Administração Interna poderá ter adquirido competências por delegação do PM e nesse sentido pode ter competência ele mesmo para dar ordem de execução de determinadas incumbências.
Título:
Enviado por: Trafaria em Agosto 09, 2008, 10:55:00 pm
Estas coisas nao são assim lineares.
Há situações que requerem mesmo a anuência do poder politico, que nessas se constitui em Gabinete de Crise.

Neste caso não. Aquilo era um incidente táctico, complicado, mas mesmo assim apenas um incidente. Nestes manda o mais graduado; aqui foi o Cmdt do Cometlis a dar a ordem, não a de disparo por parte dos snipers, mas sim no sentido de dar luz verde ao comandante da resposta táctica para que avançasse com os seus meios e quando o entendesse adequado. Isto depois do negociador-chefe dar como findas as hipóteses de resolução pacifica do incidente por parte da sua equipa.
A doutrina em vigor na nossa PSP assim o estipula. A negociação tem a primazia, nunca actua em simultâneo com a solução táctica, uma nunca ultrapassa a outra... cede-lhe o lugar.

Mas o mais graduado pode ser apenas um agente. Nada invalida ou impede um patrulheiro de atirar a matar, de optar, desde que no seu entender valores mais elevados se apresentem...
Título:
Enviado por: Torgut em Agosto 10, 2008, 02:00:33 pm
Eu compreendo o que os meus amigos explicaram na sequência do meu post. Compreendo e já sabia, mas não deixo de criticar. Continuo a dizer que é rídiculo um ministro agir a este nível. Vocês imaginam nos EUA um Secretário de Estado dar luz verde para uma intervenção de SWAT? Ou no Brasil um Ministro fazer o mesmo? Trata-se de uma situação operacional policial, que deve fazer o que tem a fazer segundo directivas existentes, e segundo a análise da hierarquia de nível adequado. O que digo é que independentemente da relação hierárquica do Ministro MAI, não se trata de uma situação que justifique a sua intervenção.

Em suma, mais coisa menos coisa faço minhas as palavras do Trafaria.

E sim, claro que a corporação até agradece a cobertura dada. :-)
Título:
Enviado por: André em Agosto 10, 2008, 03:21:43 pm
Assaltantes arriscaram tudo num golpe para refazer a vida

Roubo foi premeditado e deveria ter sido o único assalto antes da fuga para o Brasil.

Os dois assaltantes do BES tinham na sua posse entre 50 e 100 mil euros, depois de terem obrigado a gerente da agência de Campolide a abrir-lhes o cofre. Foi um assalto onde arriscaram e investiram tudo, até a própria vida. Acabaram por perder.

Normalmente, um assalto-tipo a um banco demora poucos minutos, mas não foi o caso do que foi perpetrado na agência de Campolide do Banco Espírito Santo (BES), na quinta-feira. Se bem que as investigações ainda prossigam, as autoridades acreditam que os dois assaltantes brasileiros queriam dar o golpe das suas vidas, ou seja conseguir uma verba suficientemente apara que pudessem refazer a vida, eventualmente, no Brasil.

Os dois assaltantes do BES tinham na sua posse entre 50 e 100 mil euros, depois de terem obrigado a gerente da agência de Campolide a abrir-lhes o cofre. Foi um assalto onde arriscaram e investiram tudo, até a própria vida. Acabaram por perder.

Normalmente, um assalto-tipo a um banco demora poucos minutos, mas não foi o caso do que foi perpetrado na agência de Campolide do Banco Espírito Santo (BES), na quinta-feira. Se bem que as investigações ainda prossigam, as autoridades acreditam que os dois assaltantes brasileiros queriam dar o golpe das suas vidas, ou seja conseguir uma verba suficientemente apara que pudessem refazer a vida, eventualmente, no Brasil.

Os dois assaltantes do BES tinham na sua posse entre 50 e 100 mil euros, depois de terem obrigado a gerente da agência de Campolide a abrir-lhes o cofre. Foi um assalto onde arriscaram e investiram tudo, até a própria vida. Acabaram por perder.

Normalmente, um assalto-tipo a um banco demora poucos minutos, mas não foi o caso do que foi perpetrado na agência de Campolide do Banco Espírito Santo (BES), na quinta-feira. Se bem que as investigações ainda prossigam, as autoridades acreditam que os dois assaltantes brasileiros queriam dar o golpe das suas vidas, ou seja conseguir uma verba suficientemente apara que pudessem refazer a vida, eventualmente, no Brasil.

Normalmente, o alvo dos assaltantes é sempre os caixas, mas os dois homens que acabaram neutralizados pelas forças especiais da PSP, depois da anuência política do ministro Rui Pereira, tal como o JN ontem noticiou, quiseram mais e o alvo passou a ser também o cofre, onde conseguiram a verba entre 50 e 100 mil euros que traziam num saco, com o qual pretendiam fugir.

E, no entanto, nem Nilton Souza, que foi morto, nem Wellington Nazaré, que está internado no Hospital de S. José, tinham qualquer passado de ligações a assaltos a bancos.

As investigações estão a ser conduzidas pela Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) da Polícia Judiciária, mas não há ainda qualquer referência a que os dois brasileiros tenham participado em assaltos a bancos em Portugal.

Também as autoridades brasileiras foram já contactadas pela Polícia portuguesa para recolherem informação sobre o passado criminal dos dois indivíduos, mas quer um quer outro não têm antecedentes criminais, o que deixa ainda mais intrigados os investigadores.

Os inspectores da DCCB estão agora à espera que Wellington Nazaré recupere dos ferimentos para poder explicar a razão de uma actuação que nunca antes tinha sido vista no nosso país. É que, além, do tempo que durou o assalto, o que poderá fazer supor alguma ingenuidade, segundo fontes policiais, o mesmo não se poderá dizer quanto ao facto de os dois assaltantes usarem armas de fogo e terem garantido que as iriam utilizar.

Aliás, após a entrada da PSP na agência e a libertação dos reféns, durante a recolha de vestígios para efeitos processuais, foi descoberta uma munição completa de calibre 6,35 mm, que deverá ter sido disparada pela arma de um dos assaltantes.

A s circunstâncias exactas em que isso aconteceu não são claras, mas poderá ter-se tratado de precipitação do assaltante no manuseamento da arma, eventualmente no acto de introduzir a munição na câmara da pistola, para fazer fogo. Com efeito, a munição completa só é ejectada quando, por erro, é puxada a corrediça atrás numa altura em que uma munição já está introduzida na câmara.

Da mesma forma, está a ser investigada a hipótese de um dos assaltantes ter aberto fogo, o que é provável, mas está ainda sob avaliação do Laboratório de Polícia Científica.

JN
Título:
Enviado por: JLRC em Agosto 10, 2008, 03:46:04 pm
Citação de: "Torgut"
Incomoda-me um bocado que uma situação destas fique dependente de uma decisão política. Não revejo num Ministro competência para se decidir o que quer que seja a este nível.


Pois eu tenho uma opinião 100% contrária. Para mim, não é um qualquer tresloucado elemento da PSP, armado em cowboy, que vai decidir da vida ou da morte de um qualquer ser humano, bandido ou não. A decisão terá de ser sempre de ordem política, o polícia é um mero mandante, nunca pode ter o acto decisório. Quando se deixa a polícia tomar a iniciativa surgem os excessos que todos conhecemos e antes que me pergunte quais excessos lembro-lhe só os casos dos detidos baleados nas esquadras.
Título:
Enviado por: Trafaria em Agosto 10, 2008, 03:53:17 pm
Sr. Investigador JLRC

Conhece o conceito de legitima defesa alheia?
Nao sabe, não insulte!
Título:
Enviado por: JLRC em Agosto 10, 2008, 03:58:26 pm
Citação de: "Trafaria"
Sr. Investigador JLRC

Conhece o conceito de legitima defesa alheia?
Nao sabe, não insulte!


Só enfia a carapuça quem quer....
Título:
Enviado por: brunodomingues em Agosto 10, 2008, 04:05:24 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Torgut"
Incomoda-me um bocado que uma situação destas fique dependente de uma decisão política. Não revejo num Ministro competência para se decidir o que quer que seja a este nível.

Pois eu tenho uma opinião 100% contrária. Para mim, não é um qualquer tresloucado elemento da PSP, armado em cowboy, que vai decidir da vida ou da morte de um qualquer ser humano, bandido ou não. A decisão terá de ser sempre de ordem política, o polícia é um mero mandante, nunca pode ter o acto decisório. Quando se deixa a polícia tomar a iniciativa surgem os excessos que todos conhecemos e antes que me pergunte quais excessos lembro-lhe só os casos dos detidos baleados nas esquadras.


 :rir:
"A decisão terá de ser sempre de ordem política..." , então e a Tripartição dos Poderes do Estado?
Ora investigue lá...
Título:
Enviado por: Trafaria em Agosto 10, 2008, 04:08:30 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Trafaria"
Sr. Investigador JLRC

Conhece o conceito de legitima defesa alheia?
Nao sabe, não insulte!

Só enfia a carapuça quem quer....

Exactamente,
Você nem imagina quanto os policias adoravam ter sempre e mesmo ali ao lado quem decidisse por eles, quem assumisse as suas (deles) responsabilidades, especialmente nas situações inesperadas e de risco. Maravilha!
Título:
Enviado por: Trafaria em Agosto 10, 2008, 04:16:32 pm
Citar
lembro-lhe só os casos dos detidos baleados nas esquadras.

Nao me lembro de um unico caso.
Título:
Enviado por: JLRC em Agosto 10, 2008, 04:31:07 pm
Citação de: "brunodomingues"
Que pérola de opinião!
"Mero mandante..." mas que no entanto não tem poder de tomar iniciativa... :rir:


Tem razão, enganei-me o que acontece quando se escreve depressa. O que eu queria dizer e repito é que o agente da PSP é um mero executante a não ser que esteja sózinho e sem hipótese de contactar os superiores. Agora não podem andar a dar tiros por sua auto-recreação. Por muito que gostassem de o fazer...
Título:
Enviado por: JLRC em Agosto 10, 2008, 04:32:24 pm
Citação de: "Trafaria"
Citar
lembro-lhe só os casos dos detidos baleados nas esquadras.
Nao me lembro de um unico caso.


É o que faz comer muito queijo ou então tem memória selectiva  :oops:
Título:
Enviado por: brunodomingues em Agosto 10, 2008, 04:33:50 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "brunodomingues"
Que pérola de opinião!
"Mero mandante..." mas que no entanto não tem poder de tomar iniciativa... :rir:

Tem razão, enganei-me o que acontece quando se escreve depressa. O que eu queria dizer e repito é que o agente da PSP é um mero executante a não ser que esteja sózinho e sem hipótese de contactar os superiores. Agora não podem andar a dar tiros por sua auto-recreação. Por muito que gostassem de o fazer...


Sim, superiores hierárquicos, ou seja Policias, e não políticos...
Título:
Enviado por: brunodomingues em Agosto 10, 2008, 04:37:11 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Trafaria"
Citar
lembro-lhe só os casos dos detidos baleados nas esquadras.
Nao me lembro de um unico caso.

É o que faz comer muito queijo ou então tem memória selectiva  :oops:


Diga-me um caso, concreto, em que um detido tenha sido alvejado pela PSP numa esquadra de Policia!
Título:
Enviado por: Trafaria em Agosto 10, 2008, 04:37:36 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Trafaria"
Citar
lembro-lhe só os casos dos detidos baleados nas esquadras.
Nao me lembro de um unico caso.

É o que faz comer muito queijo ou então tem memória selectiva  :oops:

Nao leia na minha resposta uma negação, simplesmente nao me recordo.
À minha suposta memória selectiva não será de opor uma sua menos benigna tentativa de fazer passar tal como uma recorrência?
Título:
Enviado por: jmg em Agosto 10, 2008, 06:11:18 pm
Só me recordo do caso do posto da GNR de Sacavém.
Baleado na cabeça e decapitado.
Título:
Enviado por: André em Agosto 10, 2008, 07:18:04 pm
Governo do Brasil procura famílias dos assaltantes

Autoridades brasileiras foram informadas sobre a identidade dos sequestradores do BES pelo próprio director nacional da PSP. A procuradora do Ministério Público, Cândida Vilar, propôs ao juiz do Tribunal de Instrução Criminal a prisão preventiva para Wellington por tentativa de roubo e sequestro.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil recebeu ontem a identificação dos dois sequestradores do BES de Campolide e já está à procura de familiares, no estado de Minas Gerais, para os informar da morte de Nelson Souza, de 32 anos, e do estado de saúde e da prisão preventiva decretada por um juiz de Instrução Criminal a Wellington Nazaré, de 23.

Segundo apurou o DN, a identificação dos dois homens foi passada ao embaixador do Brasil em Lisboa, na sexta-feira à tarde, pelo próprio director nacional da PSP, Oliveira Pereira, embora as autoridades brasileiras já estivessem na posse dos elementos.

Fontes ligadas ao caso confirmaram que a embaixada terá sido informada na sexta-feira de manhã sobre a identidade de Nelson Souza, o sequestrador abatido à porta do BES, pelo Instituto de Medicina Legal de Lisboa, já que a vítima entrou ali para ser autopsiada ainda com o passaporte no bolso das calças. A identidade de Wellington Nazaré terá sido passada às autoridades assim que deu entrada no Hospital de São José. Ontem, o DN contactou as polícias federais de Coronel Fabriciano e de Montes Claros, de onde eram naturais Nelson e Wellington, que desconheciam a situação. O mesmo aconteceu com a Polícia Federal Central, em Brasília, onde ainda não tinha chegado informação ou pedido de dados sobre o caso, disse ao DN um dos elementos de serviço.

Corpo não foi reclamado

O corpo de Nelson Souza continuava ontem no IML de Lisboa para ser reclamado pela embaixada ou por familiares. No entanto, e segundo afirmaram ao DN, esta situação poderá levar algum tempo. Isto porque Nelson não terá familiares em Portugal e o Governo procura agora familiares no Brasil para os informar da sua morte.

Quanto a Wellington, os pais, reformados e a viver em Minas Gerais com três filhas mais velhas, já poderão ter sido informados sobre a situação. O DN soube que o primo com quem o rapaz vivia em Lisboa, Rodrigo, terá avisado o seu pai, tio de Wellington, sobre o sequestro, embora não tivesse tido coragem de falar com a mãe do primo. Wellington mantém-se no hospital, guardado por dois PSP e já em situação de prisão preventiva. A medida de coacção foi ontem decretada por um juiz do TIC, pelas 12.00, por proposta da procuradora do Ministério Público.

O processo foi entregue à procuradora Cândida Vilar, que esteve na quinta-feira no local quase desde o início, a acompanhar a negociação com os sequestradores e as diligências que estavam a ser tomadas. Cândida Vilar pretendia mesmo ser ela a ouvir os suspeitos no Departamento de Investigação e Acção Penal, na Casal Ribeiro, caso o desfecho tivesse sido outro.

A proposta de prisão preventiva provisória foi entregue pela magistrada ao juiz, ontem ao final da manhã, antes das 48 horas após a detenção. A procuradora considerou que Wellington foi detido em flagrante delito, devendo por isso responder por dois crimes, tentativa de roubo e de sequestro, apesar de não ter sido sujeito a primeiro interrogatório por não se encontrar em condições de saúde. Aliás, de acordo com fontes policiais, Wellington só deverá ser ouvido daqui a oito ou dez dias.

DN
Título:
Enviado por: Trafaria em Agosto 10, 2008, 10:33:07 pm
Citar
Só me recordo do caso do posto da GNR de Sacavém.
Baleado na cabeça e decapitado.

Sim, também me recordo desse caso e só desse (e não excluo a existência de outros).

Mas acontece que o senhor JLRC enquanto pessoa entendida e versada nestas coisas ao mencionar especificamente “ESQUADRAS” só poderia estar a referir-se à PSP.
Título:
Enviado por: cãocompulgas em Agosto 11, 2008, 12:25:44 am
Citação de: "JLRC"
Pois eu tenho uma opinião 100% contrária. Para mim, não é um qualquer tresloucado elemento da PSP, armado em cowboy, que vai decidir da vida ou da morte de um qualquer ser humano, bandido ou não. A decisão terá de ser sempre de ordem política, o polícia é um mero mandante, nunca pode ter o acto decisório. Quando se deixa a polícia tomar a iniciativa surgem os excessos que todos conhecemos e antes que me pergunte quais excessos lembro-lhe só os casos dos detidos baleados nas esquadras.


Se fosse a sua cabeça que estivesse encostada á arma do bandido, talvez não pensasse assim....provavelmente iria desesperar por um policia tresloucado que tomasse tal decisão....

Quanto a esta questão não é a Polícia, ou o polícia ou o Sr. Ministro X que decide a morte de alguém....
Parem de inventar, porque isto já está tudo inventado!!!!!!!!
Quem determinou que o indivíduo fosse "neutralizado" foi a Lei, a legislação.. ( Leis e Nep´s que regulam o uso de meios coercivos por parte das Forças e Serviços de Segurança).
O Sr.Ministro, obviamente estando a par da situação, teve que se resignar ao inevitável - o uso da força!  E rezar para que tudo corresse bem e não rolassem cabeças (especialmente a sua).
Título:
Enviado por: zocuni em Agosto 11, 2008, 12:59:51 am
Assisti a esse facto pela televisão,penso que como a maioria de tdos nós.Pelo que assisti a Polícia,teve a maior paciência uma vez que não haviam progressos,me pare que fizeram o que tinha de ser feito,zelar pela vida dos sequestrados.E,foi feito por isso parabéns à Polícia portuguesa por isso.Sem mais...
Título:
Enviado por: JLRC em Agosto 12, 2008, 01:58:48 am
Citação de: "jmg"
Só me recordo do caso do posto da GNR de Sacavém.
Baleado na cabeça e decapitado.


E o de um cigano baleado numa esquadra do Porto. Por acaso foi hoje baleado um miudo de 11 anos.
Título:
Enviado por: JLRC em Agosto 12, 2008, 02:11:46 am
Citação de: "Trafaria"
Citar
Só me recordo do caso do posto da GNR de Sacavém.
Baleado na cabeça e decapitado.
Sim, também me recordo desse caso e só desse (e não excluo a existência de outros).

Mas acontece que o senhor JLRC enquanto pessoa entendida e versada nestas coisas ao mencionar especificamente “ESQUADRAS” só poderia estar a referir-se à PSP.


Nunca me viu escrever que era entendido e versado, isso é você a desconversar. Limitei-me a dar a minha opinião em resposta à opinião de outro forista. É para isso que existe este e os outros forum, darmos as nossas opiniões. Você tem todo o direito de discordar não pode é impor-me a sua opinião nem querer que eu pense como você. E tem razão, eu como não sou pessoa entendida e versada quando me referi a esquadras estava-me a referir à GNR e à PSP que no fundo executam a mesma função (por isso se fala na sua fusão). Só para os membros de ambas as forças é que existem diferenças, para a maioria dos cidadãos são a mesma coisa, ambas deveriam velar pela nossa segurança e integridade pessoal. Por outro lado também não leu escrito por mim nada a dizer que a polícia fez mal em atirar e desafio-o a mostrar onde eu disse isso. Quando quiser reforçar uma opinião sua não distorça o que foi escrito. Eu só disse que achei muito bem que a ordem de atirar fosse dada pelo ministro, quanto mais não seja para salvaguarda do atirador. Lamento a sua reacção.
Título:
Enviado por: jmg em Agosto 12, 2008, 03:58:19 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "jmg"
Só me recordo do caso do posto da GNR de Sacavém.
Baleado na cabeça e decapitado.

E o de um cigano baleado numa esquadra do Porto. Por acaso foi hoje baleado um miudo de 11 anos.


Também quem é o louco que leva uma criança de 11 anos para um assalto.
Quem é o culpado? O policia ou o pai irresponsável?
Já o disse mais do que uma vez: O criminoso quando sai de casa já com a ideia de praticar um crime já deveria saber ao que se sujeita.
E não me venham depois com coitadinhos foi por desespero e tal.
A criança de 11 anos deveria estar em casa a ver o Noddy e companhia...
Título:
Enviado por: Torgut em Agosto 12, 2008, 10:18:49 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Torgut"
Incomoda-me um bocado que uma situação destas fique dependente de uma decisão política. Não revejo num Ministro competência para se decidir o que quer que seja a este nível.

Pois eu tenho uma opinião 100% contrária. Para mim, não é um qualquer tresloucado elemento da PSP, armado em cowboy, que vai decidir da vida ou da morte de um qualquer ser humano, bandido ou não. A decisão terá de ser sempre de ordem política, o polícia é um mero mandante, nunca pode ter o acto decisório. Quando se deixa a polícia tomar a iniciativa surgem os excessos que todos conhecemos e antes que me pergunte quais excessos lembro-lhe só os casos dos detidos baleados nas esquadras.


Bom, e quando se deixam os políticos tomar decisões operacionais, os resultados têm sido famosos? Eventualmente terão consequências mais funestas.

Já agora, se um polícia é um mero mandante, o que é político? Dono do país? Da sociedade? Um político é um mero mandante, foi investido nas suas funções pelo povo português. A partir daí, não compreendo porque terá mais qualificação para tomar esta decisão do que o comando operacional... já razões para ter menos qualificação, bem, que tal não perceber nada do que se está a passar, do que foi feito anteriormente em situações idênticas, enfim, desculpem a expressão, "não perceber um corno da coisa" ?
Título:
Enviado por: P44 em Agosto 19, 2008, 01:55:48 pm
Citar
Segurança
Snipers que mataram assaltante do BES recusam baixa psicológica
Os atiradores especiais que resolveram a crise no BES de Campolide são os mais experientes do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP. Os superiores dos dois agentes sugeriram uma baixa psicológica depois de atingirem os assaltantes, mas ambos recusaram



Segundo escreve o Correio da Manhã, os snipers recusaram qualquer tipo de apoio psicológico, disponibilizado de imediato pela PSP. Pelo contrário, os dois agentes preferiram regressar ao trabalho horas após a crise em Campolide que deixou o país em suspenso.

A ordem para os snipers atirarem sobre os assaltantes foi dada por um gabinete de crise, que se reuniu perto do BES. O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, acompanhou de perto as operações, estando sempre em contacto com a Direcção-Nacional da PSP e responsáveis do Gabinete Coordenador de Segurança.


SOL
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 03, 2008, 07:57:35 am
a vocação para o negócio é de familia... :roll:

02 Setembro 2008 - 23h52

Citar
Lisboa: Apanhado em rusga da PSP
Irmão do sequestrador apanhado com 300 mil euros em droga
Não sabiam da presença um do outro em Portugal. Levavam vidas separadas e não tinham contacto há anos. No entanto, os irmãos Nilton e Gilson Sousa tinhamemcomum apráticadecrimes em Portugal. Nilton, de 32 anos, foi morto por snipers da PSP no assaltoaoBESde Campolide no início de Agosto - que iniciou a vaga de crimes naquele mês. Gilson foidetidoanteontem pela PSP no decorrer de uma operação de combate ao tráfico de armas e drogas no centro de Lisboa e apanhado com um quilo de cocaína, avaliado em cerca de 300 mil euros.

Conheça todos os pormenores na edição de quarta-feira do Jornal 'Correio da Manhã'.
Título:
Enviado por: AJ em Setembro 03, 2008, 12:21:48 pm
Citação de: "P44"
a vocação para o negócio é de familia... :roll:

02 Setembro 2008 - 23h52

Citar
Lisboa: Apanhado em rusga da PSP
Irmão do sequestrador apanhado com 300 mil euros em droga
Não sabiam da presença um do outro em Portugal. Levavam vidas separadas e não tinham contacto há anos. No entanto, os irmãos Nilton e Gilson Sousa tinhamemcomum apráticadecrimes em Portugal. Nilton, de 32 anos, foi morto por snipers da PSP no assaltoaoBESde Campolide no início de Agosto - que iniciou a vaga de crimes naquele mês. Gilson foidetidoanteontem pela PSP no decorrer de uma operação de combate ao tráfico de armas e drogas no centro de Lisboa e apanhado com um quilo de cocaína, avaliado em cerca de 300 mil euros.

Conheça todos os pormenores na edição de quarta-feira do Jornal 'Correio da Manhã'.


E a falta de jeito também...
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 18, 2008, 11:00:42 am
anedota :!:

Citar
2008-10-17 20:33

Assalto BES

Polícias podem ser acusados de homicídio


Notícia TVI

Os homens da PSP dispararam e acertaram nos dois assaltantes e os reféns acabaram por ser libertados.

[ Última actualização às 20:33 do dia 17/10/2008 ]

A Polícia Judiciária quer investigar por eventual homicídio os atiradores especiais da PSP que dispararam sobre os dois assaltantes do banco BES, em Lisboa, no último Verão. Os homens da PSP, cumprindo ordens, dispararam e acertaram em cheio nos dois assaltantes, mataram um, e os reféns acabaram por ser libertados. Agora, os polícias arriscam-se a ser acusados de homicídio. É uma notícia TVI.

São treinados para disparar e raramente falham. No dia 07 de Agosto cumpriram a ordem que lhes foi dada, alvejar os dois assaltantes do Banco Espírito Santo, na rua Marquês da Fronteira, em Lisboa.

A investigar o caso há pouco mais de dois meses, a Polícia Judiciária tentou extrair uma certidão para investigar, num processo autónomo, a possibilidade de acusar por homicídio o polícia que matou um dos assaltantes.

Dois disparos em troca de duas vidas inocentes foram estas as contas da Polícia de Segurança Pública no dia do assalto. Contas diferentes faz agora a Polícia Judiciária que pretende despistar quaisquer dúvidas sobre a actuação dos elementos do Grupo de Operações Especiais. Por isso mesmo propôs a extracção da certidão. Uma diligência vetada pela magistrada do Ministério Público que coordena o inquérito.

Perfeita ou não, a forma de trabalhar dos atiradores especiais está prevista na lei que diz que os polícias podem atirar nomeadamente para libertar reféns. O Código Penal reforça a ideia de que há tiros e tiros. No artigo que exclui de culpa e ilicitude os actos praticados em legítima defesa.

Os dois brasileiros fizeram inicialmente seis reféns. Quatro foram libertados pela Polícia, dois passaram oito horas de angústia de mãos atadas e armas apontadas à cabeça. A actuação dos polícias que lhes salvaram a vida ficou nas bocas do povo e está agora nas mãos da Judiciária.



TVI  


http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=1003392 (http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=1003392)
Título:
Enviado por: Bollycao em Outubro 18, 2008, 12:33:00 pm
Citação de: "Torgut"
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Torgut"
Incomoda-me um bocado que uma situação destas fique dependente de uma decisão política. Não revejo num Ministro competência para se decidir o que quer que seja a este nível.

Pois eu tenho uma opinião 100% contrária. Para mim, não é um qualquer tresloucado elemento da PSP, armado em cowboy, que vai decidir da vida ou da morte de um qualquer ser humano, bandido ou não. A decisão terá de ser sempre de ordem política, o polícia é um mero mandante, nunca pode ter o acto decisório. Quando se deixa a polícia tomar a iniciativa surgem os excessos que todos conhecemos e antes que me pergunte quais excessos lembro-lhe só os casos dos detidos baleados nas esquadras.


"Tresloucado" ??!!??!!??!!??!!??!!??!!??!!??!!??!!??!!??!!??!!??!!??!!??!!??!!??
"Armado em Cowboy" ?????????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Título:
Enviado por: RicP em Outubro 18, 2008, 03:44:23 pm
Mas que grande anedota!

Os agentes da autoridade já nem podem fazer o melhor para a sociedade,são acusados de homicídio.
E por isso que qualquer policia tem MEDO de puxar arma quando a situação aperta muito,para que ser policia se não deixam fazer o serviço direito?
Para ser mais um que se suicida?para ser mais um que fecha os olhos ao crime?ou para ser mais um que simplesmente se sente desmotivado e sem vontade de trabalhar,longe de casa e com a lei a proteger os criminosos!

Isto é o cumulo infelizmente,sinto pena dos policias e então quando vejo uma situação destas!!é lamentável.
Título:
Enviado por: Runa em Outubro 19, 2008, 10:11:48 pm
Este país cada vez está pior. Muito Sinceramente a PJ desceu muito na minha consideração com isto. E acreditem que via a PJ como uma boa instituição que considerava profissional. Depois disto deixam-me muito a desejar. Na minha humilde opinião isto tudo tem a ver com invejas entre polícias, mas la está, esta é a minha humilde opinião.

Com os melhores Cumprimentos,
Ricardo Runa.
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 20, 2008, 03:23:03 pm
na volta o que escapou ainda recebe alguma comenda no próximo 10 de Junho
Título:
Enviado por: TelmoRibeiro em Outubro 23, 2008, 10:00:03 pm
Acho Que foi bem feito mas tambem podia ter corrido pró mal....prai 1 em 100 por cento....loool e isso dos criminosos estarem mais armados do que a policia nao e mentira nenhuma......mas pronto.....policia tem de agir rapido e tirar de la todos os que vao pra la so para ter emprego e ganhar dinheiro no fim do mes!!!!!Abraços..... :snipersmile:
Título:
Enviado por: Gina em Outubro 24, 2008, 11:27:59 am
O final do sequestro na dependência do BES fez muita gente pensar "Ena! Finalmente os políticos e a nossa polícia tiveram mãos sobre o assunto!" Houve muito boa gente que discordou da atitude da polícia (defensores dos "tadinhos") mas grande maioria da população aplaudiu a ordem "atirar para matar"!
E agora vem a PJ querer acusar o atirador do GOE de homicício?!?  :wink:  Tenho dito!

Bjito* :wink:
Título: Assalto falhado ao BES
Enviado por: Treespirit em Outubro 28, 2008, 01:42:52 am
Olá a todos.

Gostaria que alguem me explicasse uma coisa o qué é que a policia faria se um dos assaltantes ou os dois tivessem arranjado  granadas de mão (acredito que nos dias de hoje não devia ser dificil) e retirassem  as cavilhas e enquanto empunhassem as armas com uma mão, com a outra segurassem a granada para no caso de a policia disparar eles a largarem e a granada era detonada  e morriam todos.

Ou no caso de não conseguirem arranjar granadas faziam uma replica ou compravam e assim a policia não podia saber se eram verdadeiras ou nao e já não podiam disparar ia ser uma situaçao muito complicada.
Título: Re: Assalto falhado ao BES
Enviado por: AJ em Outubro 28, 2008, 11:51:10 am
Citação de: "Treespirit"
Olá a todos.

Gostaria que alguem me explicasse uma coisa o qué é que a policia faria se um dos assaltantes ou os dois tivessem arranjado  granadas de mão (acredito que nos dias de hoje não devia ser dificil) e retirassem  as cavilhas e enquanto empunhassem as armas com uma mão, com a outra segurassem a granada para no caso de a policia disparar eles a largarem e a granada era detonada  e morriam todos.

Ou no caso de não conseguirem arranjar granadas faziam uma replica ou compravam e assim a policia não podia saber se eram verdadeiras ou nao e já não podiam disparar ia ser uma situaçao muito complicada.


lol Só filmes nessa cabeça.

Por acaso aconteceu um incidente com um sujeito em Espanha que tinha uma granada.

Basicamente eles esperaram que o individuo tentasse a fuga numa mota de alta cilindrada e depois atropelaram-no.

"Simplex"!
Título: assalto ao BES
Enviado por: Treespirit em Outubro 28, 2008, 05:21:58 pm
.
Título:
Enviado por: Boinanegra em Outubro 30, 2008, 11:10:02 am
A PJ queria ter competência também, de intervenção directa nestes cenários. Coitados...cresçam e apareçam!
Título:
Enviado por: lofos em Novembro 05, 2008, 01:08:03 pm
Viva,

A PJ não queria ter competência, a PJ TEM competência reservada para Investigar o crime de sequestro e tomada de reféns (loic - artº 7 nº 2 alínea b). Todavia, no contexto legislativo actual, o principio da Investigação criminal cede ao princípio do restabelecimento da ordem pública, o que se verificou na situação do BES.
Provavelmente, os membros deste forum não  imaginam a quantidade de situações de sequestro, ou potencial sequestro, que a PJ investiga por semana. O Piquete recebe bastantes denúncias deste tipo de crime, que actualmente surge associado ao tráfico de droga, mas como não é mediático e não envolve polícias de cara tapada e mp5, ninguém liga.
Não sendo um crítico da acção da PSP neste cenário, julgo somente natural que, após os incidentes da operação em causa, seja instaurado um inquérito para aferir a idoneidade das decisões tomadas e a adequação das mesmas ao caso concreto.
Quanto à notícia TVI, não passa disso mesmo, embora neste forúm se utilize o teor das nótícias da comunicação social conforme interessa ou não.

Cumprimentos,

lofos
Título:
Enviado por: AJ em Novembro 05, 2008, 01:45:21 pm
Citação de: "lofos"
Quanto à notícia TVI, não passa disso mesmo, embora neste forúm se utilize o teor das nótícias da comunicação social conforme interessa ou não.


O comentários lançados no fórum não passam de opiniões e interpretações pessoais. Essa é a essência dos fóruns!

Não devem ser interpretados como interesses (ou não), mas sim como discussões construtivas, e em caso extremo, como uma forma de socialização.
Título:
Enviado por: Subillaumbra em Novembro 05, 2008, 03:33:27 pm
Vamos a ver se nos entendemos. Aparentemente há um homicídio (uma pessoa mata outra), é aberta uma investigação (e muito bem), a PJ manda a acusação para o MP que arquiva o processo, com base na investigação da PJ. Qual o problema, acham que não devia de haver inquérito? Aconteceu alguma coisa ao agente que disparou?

Isto parece que é preso por ter cão e preso por não ter.

Faz lembrar a história da prisão preventiva, primeiro era demais agora é "demenos".
Título:
Enviado por: Feinwerkbau em Novembro 05, 2008, 03:39:57 pm
é perfeitamente normal, legitimo e saudável para a liberdade democrática haver uma investigação...
Título:
Enviado por: AJ em Novembro 05, 2008, 08:32:50 pm
off-topic: Menos em casos da banca e de nacionalizações  :roll:
Título: Julgamento caso BES
Enviado por: Gina em Maio 27, 2009, 05:30:48 pm
"Assalto ao BES
"Disseram que me iam cortar a cabeça e mostrar à polícia"
por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSAHoje

A segunda sessão do julgamento de Wellington Nazaré, o assaltante do BES de Campolide que sobreviveu, foi marcado pelo testemunho do subgerente que pediu que o arguido não estivesse presente na sala.


"Disseram que me iam cortar a cabeça e que a punham à porta do banco para a polícia, lá fora, ver". A frase é de Vasco Mendes, subgerente da dependência do BES de Campolide, que, em Agosto passado, foi palco de um assalto seguido de sequestro que resultou na morte de um dos dois criminosos.

Ontem, no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, decorreu a segunda sessão de julgamento de Wellington Nazaré, o assaltante sobrevivente, acusado de roubo de forma tentada, sequestro e detenção de arma proibida. "Vamos ter de matar alguém!", disse o arguido, segundo o testemunho do refém. Tal como acontecera na sessão anterior - que contou com o testemunho de Ana Antunes, também gerente do banco - Vasco Mendes, que foi constituído assistente no processo, preferiu falar sem a presença do arguido na sala de audiência.

O refém, que esteve oito horas sequestrado na dependência bancária, com mais cinco pessoas, contou ainda que os assaltantes estavam bem preparados , sabiam ao que iam e estavam em "total sintonia um com o outro".

Wellington Nazaré foi o único assaltante que sobreviveu à intervenção das forças especiais da PSP. Nilson Sousa morreu no local, atingido pelo disparo de um sniper, Wellington foi alvejado na cara mas sobreviveu aos ferimentos, após internamento hospitalar em São José, onde foi submetido a várias cirurgias de reconstrução facial.

Durante mais de uma hora os três juízes e os oito jurados (ver caixa) ouviram o testemunho do homem que ainda hoje assume que fica assustado quando vê dois homens entrarem na agência e que, durante mais de seis meses, teve acompanhamento psiquiátrico. Este refém e Ana Antunes pediram ambos uma indemnização cível, apensa ao processo, pelos danos físicos e psicológicos causados durante o assalto.

"Vamos morrer todos", dizia o arguido durante as oito horas do sequestro, segundo Vasco Mendes. Mas, ao mesmo tempo, "estavam muito agitados e diziam que queriam sair dali com vida". No final do dia, quando já só estavam os dois reféns - os dois gerentes da dependência bancária - e os restantes quatro, entretanto já libertos, o arguido ameaçava: "assim vão ter de vir quatro caixões para aqui". A audiência de ontem contou ainda com o testemunho do refém, Pedro Figueiredo, que contou que a frase "eu rebento com a tua cabeça" era a mais ouvida ao longo do dia e ainda com o primo do arguido, Rodrigo Nazaré.

O advogado do arguido, João Martins Leitão, já fez saber que vai pedir a reconstituição do crime no local. A próxima sessão está marcada para terça-feira"

DNPortugal