Esquadrão Puma (3º/8º GAV) realiza voo de Formatura com helicópteros H-36 Caracal
A esquadrilha realizou uma navegação ao longo da restinga da Marambaia, finalizada com o Tiro Lateral no estande. Além do adestramento das tripulações no emprego armado, foi possível aferir o funcionamento do contador de tiro instalado no alvo.
Nessa oportunidade também foi empregada a criptografia dos rádios embarcados no helicóptero, agora inseridos no link BR 1, com a utilização de um preset específico fornecido pelo COMAE.
FONTE: http://www.planobrazil.com/esquadrao-puma-3o-8o-gav-realiza-voo-de-formatura-com-helicopteros-h-36-caracal/
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Na prática: o porquê de os H-36 brasileiros precisarem reabastecer em voo
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Fato ocorrido nesta semana no litoral brasileiro explica o porquê de as aeronaves H-36 da Força Aérea Brasileira precisarem da capacidade de reabastecimento em voo. A história começou em 16 de novembro, quando o navio mercante “Cape Magnólia”, de bandeira panamenha, que navegava de Sepetiba (RJ) para Singapura, entrou em contato com o Salvamar solicitando o resgate de um tripulante que havia sofrido trauma na área frontal da cabeça e na nuca.
Naquele momento, não era possível realizar uma Evacuação Aeromédica (EVAM) por um único motivo: alcance. O navio, que estava a cerca de 360 milhas náuticas (667 quilômetros) a sudeste do Rio de Janeiro (RJ), foi orientado a se aproximar do litoral. Só na manhã seguinte, já a 150 milhas náuticas (278 quilômetros) a sudeste do Rio de Janeiro, uma aeronave UH-15, pertencente ao 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) da Marinha do Brasil, sediado em São Pedro da Aldeia (RJ), realizou o resgate e transporte do ferido para o aeroporto Santos Dumont.
O UH-15 é a designação da Marinha para o H225, helicóptero produzido pela Helibras e que atualmente equipa o Exército, a Marinha e a Força Aérea Brasileira. Esta última já mostrou o longo alcance dos seus H-36 sobre o mar e como isso pode fazer a diferença: em 29 de junho, uma aeronave do Esquadrão Falcão fez o resgate de um homem a bordo de um navio que estava a 479 km da costa brasileira.
Foram 5h15 minutos de voo, em uma missão que só se tornou possível por conta do Arquipélago de Fernando de Noronha na rota: uma escala realizada na ida permitiu ter o combustível suficiente. Da ilha, foram 123 km até o navio, tempo para o resgate e depois 479 km em direção à Base Aérea de Natal, sem paradas. Sobre a embarcação, o helicóptero manteve o voo pairado enquanto os homens de resgate SAR (do inglês Search And Rescue – Busca e Salvamento) desceram até o convés, imobilizaram a vítima e a içaram em uma maca. A missão envolveu onze militares: 2 pilotos, 3 operadores de equipamentos, 3 homens de resgate, 2 médicas e 1 enfermeira.
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Dimensão 22
Fazer um resgate a 479 km de distância, porém, ainda é pouco para o Brasil cumprir com melhor eficiência seus compromissos internacionais. É que além das suas responsabilidades no território nacional (8,538 milhões de km²) e na zona econômica exclusiva sobre o Oceano (3,359 milhões de km²), a FAB precisa cumprir os acordos internacionais que colocam o Brasil como responsável pelo controle de tráfego área e por missões de busca e salvamento em uma ampla área de águas internacionais (9,992 milhões de km²), maior que o próprio território nacional.
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A necessidade de realizar missões de busca e salvamento a longa distância é, de fato, um compromisso do Estado brasileiro. A FAB batizou a totalidade dessa área de área de Dimensão 22, uma forma de lembrar a abrangência do seu compromisso. Atualmente, a “bolacha” da “Dimensão 22” nos macacões dos tripulantes da Força Aérea Brasileira e na pintura das aeronaves.
Helicóptero reabastecido no ar
Esse cenário operacional explica a importância da missão realizada no dia 30 de outubro, quando foi concluída a última fase da campanha de ensaios do Reabastecimento em Voo (REVO), entre o helicóptero H-36 Caracal e a aeronave KC-130 Hércules. Aeronaves dos dois esquadrões que operam o modelo de helicóptero, o Puma, do Rio de Janeiro (RJ), e o Falcão, de Natal (RN), receberam combustível em voo do avião reabastecedor.
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Durante os ensaios, os helicópteros (receivers) aproximaram-se da aeronave KC-130 (tanker), que fez a transferência de combustível aos helicópteros. Por meio de suas mangueiras de reabastecimento foram realizadas mais de 160 conexões em voo. Com o resultado positivo dos tests, o Brasil se tornou o primeiro país da América do Sul com a capacidade de realizar o reabastecimento em voo de helicópteros.
O problema, agora, é a falta de reabastecedores: a FAB possui um único KC-130 Hércules em serviço. A solução responde pelo nome de KC-390, com três unidades já entregues e perspectiva de recebimento de um quarto ainda em 2020. Em 2021 deve ser iniciada a campanha de reabastecimento com os novos vetores. Também devem ocorrer os primeiros testes com o SC-105 Amazonas, avião de busca e salvamento equipado com sonda para reabastecimento em voo. Esses vetores, junto com os H-36, poderão também ser utilizados para missões CSAR de longo alcance, que é a infiltração em território hostil para uma missão de busca e salvamento.
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:arrow: https://www.edrotacultural.com.br/na-pratica-o-porque-dos-h-36-brasileiros-precisarem-reabastecer-em-voo/
IAOp inicia Avaliação Operacional do Envelope Infravermelho do H-36
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O Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), sediado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), realizará, até o dia 14 de maio, a Avaliação Operacional (AVAOP) do Envelope Infravermelho (IR) da aeronave H-36 Caracal.
O objetivo da atividade é mensurar as emissões de calor da aeronave que ocorrem no espectro infravermelho para que, no futuro, seja possível calcular qual a probabilidade dela ser detectada por armamentos guiados por este tipo de radiação. Este cálculo, realizado pelo Módulo de Ameaça Infravermelha Superfície-Ar (MAISA), algoritmo desenvolvido pelo Instituto, permitirá desenvolver táticas de navegação que aumentem a probabilidade de sobrevivência dos pilotos em cenários onde haja a presença deste armamento.
O Gerente da AVAOP, Tenente Engenheiro Carlos Henrique Rodrigues da Silva, explica que a avaliação visa complementar as medições feitas em 2016. “Desta vez, as medições serão feitas com a utilização de um supressor de calor instalado na aeronave. O objetivo é mapear totalmente o envelope infravermelho da aeronave H36 proporcionando, assim, a geração de técnicas e táticas operacionais para a melhor utilização da aeronave em ambientes hostis”, enfatiza.
Clique aqui para baixar a imagem originalSob a supervisão do Comando de Preparo (COMPREP), contribuem para a avaliação militares do Esquadrão Puma (3º/8º GAV), da Ala 12, do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São José dos Campos (DTCEA-SJ) e do Grupamento de Apoio de São José dos Campos (GAP-SJ).
Esta é a primeira Avaliação Operacional conduzida pelo IAOp este ano. As próximas serão a AVAOP do radar SAR da aeronave SC-105 Amazonas, a AVAOP do radar do P-95 Bandeirulha e a AVAOP do sistema Self Protect System da aeronave A-1M.
FONTE: Força Aérea Brasileira