LPD- Navio Polivalente Logístico

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4950 em: Abril 03, 2022, 10:37:53 am »
Fui "alertado" para o facto do tal mega navio não seria para Africa. Que isso parecia alguma fixação. Mas afinal onde Portugal iria usar esse mega coiso sem ser com acordo de aliados e sem ser nos palop?
Aliás nos palop só se eles deixassem e duvido que deixassem lá colocar tanta tropa assim.
Um C130 que aterrou em Luanda nos finais dos anos 90, foi obrigado a voltar sem desembarcar quem lá estava no interior, quando lá foi com protecção para embaixada e para portugueses para serem retirados de pontos afastados da capital.
E na Guiné a fragata bem ao largo e, não foi pelos baixios.
Conhecem os meandros da diplomacia nacional com essa malta?

Mas as perguntas mesmo porque as anteriores era de retórica, é se:
Os conceito Crossover não chegaria para essas situações da intervenção sem apoio dos aliados, ou nos nossos arquipélagos em qualquer situação de catástrofe ou mesmo mais elementar como a actual, não seriam suficientes e ao mesmo tempo dar capacidade de Soberania em especial ASW aproveitando a noticia do seu reforço nesse sentido, mas até com uma protecção acrescida como se nota superior a das BD?
Mesmo em apoio dos aliados não seria um bom complemento dada a dimensão da nossa Marinha?
Afinal nem para complemento de esquadra de proteção a Marinha estará muito à altura, comparando com outros, ao mandar fragatas da classe VD para protecção do Charles.

Queremos esse mega navio para desembarcar ao lado de aliados sem termos fragatas de jeito, ou para desembarcar onde?
Nos "amigos" palop ou pior fora desse espaço. Na líbia se calhar( Já lá tivemos "gente" discretamente)
Mas onde iriamos nós fora do espaço palop a desembarcar tropas dessa dimensão e mesmo assim sabemos que, só se a eles nesses governos lhes der jeito.
Desculpem lá isto dos palop, mas as intervenções que lá houve foi do interesse deles com helitáxis a tomar conta dos dois meninos que eram levados para reuniões e, de resto mais nada autorizado e, o autorizado é a nível que nada tem a ver com esse conceito de actuação .

Na RP do Congo(ex Zaire) que não é palop, ficaram os fuzileiros pelo outro lado do rio com zebros, no País também chamado Congo, mas diferente, em Brazzaville. Com um largo e perigoso rio zaire no meio. Com correntes e troncos a deriva capazes de virar lanchas, como foi o caso de uma com um embaixador nacional e outras duas pessoas, morrendo o condutor da lancha.
Quem mesmo foi a Kinshasa e reuniu as centenas de portugueses na Embaixada e na Escola Portuguesa durante meses de cerco a comer enlatados, que durante anos foram lá colocados em missões que lá foram feitas?
Quem mesmo foi retirar os diplomatas e funcionários angolanos na sua Embaixada no Congo(Zaire) que estava cercada por tropas que os acusavam de estar do lado rebelde e, os levou para protecção da embaixada portuguesa lá?
Agora alguma vez alguém vai achar que Portugal vai mandar a força militares desembarcarem num País soberano, sem fazer parte de uma intervenção militar europeia ou da Nato?
Nem nos palop.
Qualquer intervenção militar é tomada por algo como forte ameaça a soberania e independência e vem logo conceitos como colonialismo. Fora desses "amigos", nem no 1 de Abril se atreviam dar essa ideia.
Tome-se só como exemplo a vergonha da história nos finais dos anos 90, durante o conflito MPLA/ UNITA, um C130 aterrar em Luanda, fica parado sem abrir portas e, logo a seguir ser mandado embora pelo governo de sua excelência o Eduardo, que fez sempre dobrar as costas aos de cá.
Seria o mesmo em qualquer outro lado.
Veja-se os exemplos de vassalagem ainda recentes.

Mas posso estar enganado  :)


« Última modificação: Abril 03, 2022, 10:59:55 am por Pescador »
 

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4951 em: Abril 03, 2022, 11:01:58 am »
Fui "alertado" para o facto do tal mega navio não seria para Africa. Que isso parecia alguma fixação. Mas afinal onde Portugal iria usar esse mega coiso sem ser com acordo de aliados e sem ser nos palop?
Aliás nos palop só se eles deixassem e duvido que deixassem lá colocar tanta tropa assim.
Um C130 que aterrou em Luanda nos finais dos anos 90, foi obrigado a voltar sem desembarcar quem lá estava no interior, quando lá foi com protecção para embaixada e para portugueses para serem retirados de pontos afastados da capital.
E na Guiné a fragata bem ao largo e, não foi pelos baixios.
Conhecem os meandros da diplomacia nacional com essa malta?

Mas as perguntas mesmo porque as anteriores era de retórica, é se:
Os conceito Crossover não chegaria para essas situações da intervenção sem apoio dos aliados, ou nos nossos arquipélagos em qualquer situação de catástrofe ou mesmo mais elementar como a actual, não seriam suficientes e ao mesmo tempo dar capacidade de Soberania em especial ASW aproveitando a noticia do seu reforço nesse sentido, mas até com uma protecção acrescida como se nota superior a das BD?
Mesmo em apoio dos aliados não seria um bom complemento dada a dimensão da nossa Marinha?
Afinal nem para complemento de esquadra de proteção a Marinha estará muito à altura, comparando com outros, ao mandar fragatas da classe VD para protecção do Charles.

Queremos esse mega navio para desembarcar ao lado de aliados sem termos fragatas de jeito, ou para desembarcar onde?
Nos "amigos" palop ou pior fora desse espaço. Na líbia se calhar( Já lá tivemos "gente" discretamente)
Mas onde iriamos nós fora do espaço palop a desembarcar tropas dessa dimensão e mesmo assim sabemos que, só se a eles nesses governos lhes der jeito.
Desculpem lá isto dos palop, mas as intervenções que lá houve foi do interesse deles com helitáxis a tomar conta dos dois meninos que eram levados para reuniões e, de resto mais nada autorizado e, o autorizado é a nível que nada tem a ver com esse conceito de actuação .

Na RP do Congo(ex Zaire) que não é palop, ficaram pelo outro lado do rio com zebros, no País também chamado Congo, mas diferente, em Brazzaville. Com um largo e perigoso rio zaire no meio. Com correntes e troncos a deriva capazes de virar lanças como foi o caso de uma com um embaixador nacional e outras duas pessoas, morrendo o condutor da lancha.
Quem mesmo foi a Kinshasa e reuniu as centenas de portugueses na Embaixada e na Escola Portuguesa durante meses de cerco a comer enlatados, que durante anos foram lá colocados em missões que lá foram feitas?
Quem mesmo foi retirar os diplomatas e funcionários angolanos na sua Embaixada no Congo(Zaire) que estava cercada por tropas que os acusavam de estar do lado rebelde e, os levou para protecção da embaixada portuguesa lá?
Agora alguma vez alguém vai achar que Portugal vai mandar a força militares desembarcarem num País soberano, sem fazer parte de uma intervenção militar europeia ou da Nato?
Nem nos palop.
Qualquer intervenção militar é tomada por algo como forte ameaça a soberania e independência e vem logo conceitos como colonialismo. Fora desses "amigos", nem no 1 de Abril se atreviam dar essa ideia.
Tome-se só como exemplo a vergonha da história nos finais dos anos 90, durante o conflito MPLA/ UNITA, um C130 aterrar em Luanda, fica parado sem abrir portas e, logo a seguir ser mandado embora pelo governo de sua excelência o Eduardo, que fez sempre dobrar as costas aos de cá.
Seria o mesmo em qualquer outro lado.
Veja-se os exemplos de vassalagem ainda recentes.

Mas posso estar enganado  :)

Adicionalmente, é um meio de transporte estratégico, para reforço de países NATO, apoio a catástrofes nacionais e internacionais, reforço dos arquipélagos na defesa convencional do TN, hospital flutuante etc.
Mas claro, a prioridade deverá ser meios de superfície e subsuperfície, há uns anos estiveram por cá a DCNS, a tentar vender LHD mini, mas não obtiveram sucesso, estamos agarrados ao projeto da HDW, isto é ser for construído por cá.
Cps,
 
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4952 em: Abril 03, 2022, 11:33:39 am »
Fui "alertado" para o facto do tal mega navio não seria para Africa. Que isso parecia alguma fixação. Mas afinal onde Portugal iria usar esse mega coiso sem ser com acordo de aliados e sem ser nos palop?
Aliás nos palop só se eles deixassem e duvido que deixassem lá colocar tanta tropa assim.
Um C130 que aterrou em Luanda nos finais dos anos 90, foi obrigado a voltar sem desembarcar quem lá estava no interior, quando lá foi com protecção para embaixada e para portugueses para serem retirados de pontos afastados da capital.
E na Guiné a fragata bem ao largo e, não foi pelos baixios.
Conhecem os meandros da diplomacia nacional com essa malta?

Mas as perguntas mesmo porque as anteriores era de retórica, é se:
Os conceito Crossover não chegaria para essas situações da intervenção sem apoio dos aliados, ou nos nossos arquipélagos em qualquer situação de catástrofe ou mesmo mais elementar como a actual, não seriam suficientes e ao mesmo tempo dar capacidade de Soberania em especial ASW aproveitando a noticia do seu reforço nesse sentido, mas até com uma protecção acrescida como se nota superior a das BD?
Mesmo em apoio dos aliados não seria um bom complemento dada a dimensão da nossa Marinha?
Afinal nem para complemento de esquadra de proteção a Marinha estará muito à altura, comparando com outros, ao mandar fragatas da classe VD para protecção do Charles.

Queremos esse mega navio para desembarcar ao lado de aliados sem termos fragatas de jeito, ou para desembarcar onde?
Nos "amigos" palop ou pior fora desse espaço. Na líbia se calhar( Já lá tivemos "gente" discretamente)
Mas onde iriamos nós fora do espaço palop a desembarcar tropas dessa dimensão e mesmo assim sabemos que, só se a eles nesses governos lhes der jeito.
Desculpem lá isto dos palop, mas as intervenções que lá houve foi do interesse deles com helitáxis a tomar conta dos dois meninos que eram levados para reuniões e, de resto mais nada autorizado e, o autorizado é a nível que nada tem a ver com esse conceito de actuação .

Na RP do Congo(ex Zaire) que não é palop, ficaram pelo outro lado do rio com zebros, no País também chamado Congo, mas diferente, em Brazzaville. Com um largo e perigoso rio zaire no meio. Com correntes e troncos a deriva capazes de virar lanças como foi o caso de uma com um embaixador nacional e outras duas pessoas, morrendo o condutor da lancha.
Quem mesmo foi a Kinshasa e reuniu as centenas de portugueses na Embaixada e na Escola Portuguesa durante meses de cerco a comer enlatados, que durante anos foram lá colocados em missões que lá foram feitas?
Quem mesmo foi retirar os diplomatas e funcionários angolanos na sua Embaixada no Congo(Zaire) que estava cercada por tropas que os acusavam de estar do lado rebelde e, os levou para protecção da embaixada portuguesa lá?
Agora alguma vez alguém vai achar que Portugal vai mandar a força militares desembarcarem num País soberano, sem fazer parte de uma intervenção militar europeia ou da Nato?
Nem nos palop.
Qualquer intervenção militar é tomada por algo como forte ameaça a soberania e independência e vem logo conceitos como colonialismo. Fora desses "amigos", nem no 1 de Abril se atreviam dar essa ideia.
Tome-se só como exemplo a vergonha da história nos finais dos anos 90, durante o conflito MPLA/ UNITA, um C130 aterrar em Luanda, fica parado sem abrir portas e, logo a seguir ser mandado embora pelo governo de sua excelência o Eduardo, que fez sempre dobrar as costas aos de cá.
Seria o mesmo em qualquer outro lado.
Veja-se os exemplos de vassalagem ainda recentes.

Mas posso estar enganado  :)

Adicionalmente, é um meio de transporte estratégico, para reforço de países NATO, apoio a catástrofes nacionais e internacionais, reforço dos arquipélagos na defesa convencional do TN, hospital flutuante etc.
Mas claro, a prioridade deverá ser meios de superfície e subsuperfície, há uns anos estiveram por cá a DCNS, a tentar vender LHD mini, mas não obtiveram sucesso, estamos agarrados ao projeto da HDW, isto é ser for construído por cá.
Cps,

Compreendo perfeitamente isso. Aliás acho que todos o percebem. Mas a questão é mesmo prioridades, ou dito de outra maneira, estratégias daquilo que no presente carece de ser resolvido tendo em conta aspectos mais abrangentes.
Até porque tenho muitas dúvidas, muitos tem, que Portugal venha  a ter 5 fragatas FFG. Já no relatórios de 2018 falava-se entre 3 a 5. Assim sendo, acredito mais em 3 como é habitual do minimi nacional e para fazer figura na Nato e mais duas de segunda linha, ou pior, alguma série de NPO glorificados
Se tivéssemos 2 Cross seriam a segunda linha e muito mais que isso, além das tais FFG do GT.
Mas isto é suposição, claro. tudo aqui é

Já agora:
https://www.meta-defense.fr/pt/2020/10/30/a-marinha-da-lus-quer-vender-fregates-ffg-xa-todos-os-seus-aliados/
« Última modificação: Abril 03, 2022, 11:51:26 am por Pescador »
 

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4953 em: Abril 03, 2022, 12:07:29 pm »
Fui "alertado" para o facto do tal mega navio não seria para Africa. Que isso parecia alguma fixação. Mas afinal onde Portugal iria usar esse mega coiso sem ser com acordo de aliados e sem ser nos palop?
Aliás nos palop só se eles deixassem e duvido que deixassem lá colocar tanta tropa assim.
Um C130 que aterrou em Luanda nos finais dos anos 90, foi obrigado a voltar sem desembarcar quem lá estava no interior, quando lá foi com protecção para embaixada e para portugueses para serem retirados de pontos afastados da capital.
E na Guiné a fragata bem ao largo e, não foi pelos baixios.
Conhecem os meandros da diplomacia nacional com essa malta?

Mas as perguntas mesmo porque as anteriores era de retórica, é se:
Os conceito Crossover não chegaria para essas situações da intervenção sem apoio dos aliados, ou nos nossos arquipélagos em qualquer situação de catástrofe ou mesmo mais elementar como a actual, não seriam suficientes e ao mesmo tempo dar capacidade de Soberania em especial ASW aproveitando a noticia do seu reforço nesse sentido, mas até com uma protecção acrescida como se nota superior a das BD?
Mesmo em apoio dos aliados não seria um bom complemento dada a dimensão da nossa Marinha?
Afinal nem para complemento de esquadra de proteção a Marinha estará muito à altura, comparando com outros, ao mandar fragatas da classe VD para protecção do Charles.

Queremos esse mega navio para desembarcar ao lado de aliados sem termos fragatas de jeito, ou para desembarcar onde?
Nos "amigos" palop ou pior fora desse espaço. Na líbia se calhar( Já lá tivemos "gente" discretamente)
Mas onde iriamos nós fora do espaço palop a desembarcar tropas dessa dimensão e mesmo assim sabemos que, só se a eles nesses governos lhes der jeito.
Desculpem lá isto dos palop, mas as intervenções que lá houve foi do interesse deles com helitáxis a tomar conta dos dois meninos que eram levados para reuniões e, de resto mais nada autorizado e, o autorizado é a nível que nada tem a ver com esse conceito de actuação .

Na RP do Congo(ex Zaire) que não é palop, ficaram pelo outro lado do rio com zebros, no País também chamado Congo, mas diferente, em Brazzaville. Com um largo e perigoso rio zaire no meio. Com correntes e troncos a deriva capazes de virar lanças como foi o caso de uma com um embaixador nacional e outras duas pessoas, morrendo o condutor da lancha.
Quem mesmo foi a Kinshasa e reuniu as centenas de portugueses na Embaixada e na Escola Portuguesa durante meses de cerco a comer enlatados, que durante anos foram lá colocados em missões que lá foram feitas?
Quem mesmo foi retirar os diplomatas e funcionários angolanos na sua Embaixada no Congo(Zaire) que estava cercada por tropas que os acusavam de estar do lado rebelde e, os levou para protecção da embaixada portuguesa lá?
Agora alguma vez alguém vai achar que Portugal vai mandar a força militares desembarcarem num País soberano, sem fazer parte de uma intervenção militar europeia ou da Nato?
Nem nos palop.
Qualquer intervenção militar é tomada por algo como forte ameaça a soberania e independência e vem logo conceitos como colonialismo. Fora desses "amigos", nem no 1 de Abril se atreviam dar essa ideia.
Tome-se só como exemplo a vergonha da história nos finais dos anos 90, durante o conflito MPLA/ UNITA, um C130 aterrar em Luanda, fica parado sem abrir portas e, logo a seguir ser mandado embora pelo governo de sua excelência o Eduardo, que fez sempre dobrar as costas aos de cá.
Seria o mesmo em qualquer outro lado.
Veja-se os exemplos de vassalagem ainda recentes.

Mas posso estar enganado  :)

Adicionalmente, é um meio de transporte estratégico, para reforço de países NATO, apoio a catástrofes nacionais e internacionais, reforço dos arquipélagos na defesa convencional do TN, hospital flutuante etc.
Mas claro, a prioridade deverá ser meios de superfície e subsuperfície, há uns anos estiveram por cá a DCNS, a tentar vender LHD mini, mas não obtiveram sucesso, estamos agarrados ao projeto da HDW, isto é ser for construído por cá.
Cps,

Compreendo perfeitamente isso. Aliás acho que todos o percebem. Mas a questão é mesmo prioridades, ou dito de outra maneira, estratégias daquilo que no presente carece de ser resolvido tendo em conta aspectos mais abrangentes.
Até porque tenho muitas dúvidas, muitos tem, que Portugal venha  a ter 5 fragatas FFG. Já no relatórios de 2018 falava-se entre 3 a 5. Assim sendo, acredito mais em 3 como é habitual do minimi nacional e para fazer figura na Nato e mais duas de segunda linha, ou pior, alguma série de NPO glorificados
Se tivéssemos 2 Cross seriam a segunda linha e muito mais que isso, além das tais FFG do GT.
Mas isto é suposição, claro. tudo aqui é

Já agora:
https://www.meta-defense.fr/pt/2020/10/30/a-marinha-da-lus-quer-vender-fregates-ffg-xa-todos-os-seus-aliados/

O objetivo é 5+(1) FFGH e 2(+1) SSG.
Se ficar 5 FFGH de ultima geração e 2 SSG é muito bom.
Quanto as CONST, não me parece que vá acontecer...
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4954 em: Abril 03, 2022, 02:19:32 pm »
Fui "alertado" para o facto do tal mega navio não seria para Africa. Que isso parecia alguma fixação. Mas afinal onde Portugal iria usar esse mega coiso sem ser com acordo de aliados e sem ser nos palop?
Aliás nos palop só se eles deixassem e duvido que deixassem lá colocar tanta tropa assim.
Um C130 que aterrou em Luanda nos finais dos anos 90, foi obrigado a voltar sem desembarcar quem lá estava no interior, quando lá foi com protecção para embaixada e para portugueses para serem retirados de pontos afastados da capital.
E na Guiné a fragata bem ao largo e, não foi pelos baixios.
Conhecem os meandros da diplomacia nacional com essa malta?

Mas as perguntas mesmo porque as anteriores era de retórica, é se:
Os conceito Crossover não chegaria para essas situações da intervenção sem apoio dos aliados, ou nos nossos arquipélagos em qualquer situação de catástrofe ou mesmo mais elementar como a actual, não seriam suficientes e ao mesmo tempo dar capacidade de Soberania em especial ASW aproveitando a noticia do seu reforço nesse sentido, mas até com uma protecção acrescida como se nota superior a das BD?
Mesmo em apoio dos aliados não seria um bom complemento dada a dimensão da nossa Marinha?
Afinal nem para complemento de esquadra de proteção a Marinha estará muito à altura, comparando com outros, ao mandar fragatas da classe VD para protecção do Charles.

Queremos esse mega navio para desembarcar ao lado de aliados sem termos fragatas de jeito, ou para desembarcar onde?
Nos "amigos" palop ou pior fora desse espaço. Na líbia se calhar( Já lá tivemos "gente" discretamente)
Mas onde iriamos nós fora do espaço palop a desembarcar tropas dessa dimensão e mesmo assim sabemos que, só se a eles nesses governos lhes der jeito.
Desculpem lá isto dos palop, mas as intervenções que lá houve foi do interesse deles com helitáxis a tomar conta dos dois meninos que eram levados para reuniões e, de resto mais nada autorizado e, o autorizado é a nível que nada tem a ver com esse conceito de actuação .

Na RP do Congo(ex Zaire) que não é palop, ficaram os fuzileiros pelo outro lado do rio com zebros, no País também chamado Congo, mas diferente, em Brazzaville. Com um largo e perigoso rio zaire no meio. Com correntes e troncos a deriva capazes de virar lanchas, como foi o caso de uma com um embaixador nacional e outras duas pessoas, morrendo o condutor da lancha.
Quem mesmo foi a Kinshasa e reuniu as centenas de portugueses na Embaixada e na Escola Portuguesa durante meses de cerco a comer enlatados, que durante anos foram lá colocados em missões que lá foram feitas?
Quem mesmo foi retirar os diplomatas e funcionários angolanos na sua Embaixada no Congo(Zaire) que estava cercada por tropas que os acusavam de estar do lado rebelde e, os levou para protecção da embaixada portuguesa lá?
Agora alguma vez alguém vai achar que Portugal vai mandar a força militares desembarcarem num País soberano, sem fazer parte de uma intervenção militar europeia ou da Nato?
Nem nos palop.
Qualquer intervenção militar é tomada por algo como forte ameaça a soberania e independência e vem logo conceitos como colonialismo. Fora desses "amigos", nem no 1 de Abril se atreviam dar essa ideia.
Tome-se só como exemplo a vergonha da história nos finais dos anos 90, durante o conflito MPLA/ UNITA, um C130 aterrar em Luanda, fica parado sem abrir portas e, logo a seguir ser mandado embora pelo governo de sua excelência o Eduardo, que fez sempre dobrar as costas aos de cá.
Seria o mesmo em qualquer outro lado.
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Mas posso estar enganado  :)

Dentro de uma força de desembarque da NATO. Por exemplo se a NATO decidisse atuar na Ucrânia era muito provável uma operação anfíbia a partir do mar negro.

Dentro da EU. Temos um escalar das relações entre a Turquia e a Grécia. Um envolvimento neste conflito por parte da EU levaria sempre a movimentos anfíbios.

Posto de comando/Controle.  Este tipo de navios tem uma capacidade única em comandar operações que militares quer civis, isto ainda for reforçado por exemplo no Johan de Witt(basicamente o LPD que nos queremos)  em relação ao Rotterdam.

É uma transportador de tropas para o exercito, quer para zonas de atuação quer para exercícios. Ter este meio permitia ao Exercito participar em exercícios com outros países, especialmente com outros países dos PALOP.

Capacidade de resposta a catástrofes .

Mas o atual CEMA e o CEMGFA eram a favor do cross, vamos ver se a invasão da Ucrânia mudou alguma coisa.

Pois para alem do LPD é necessário equipar os Fuzos o que não vai ser barato.
 

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4955 em: Abril 03, 2022, 04:09:18 pm »
Dentro de uma força de desembarque da NATO. Por exemplo se a NATO decidisse atuar na Ucrânia era muito provável uma operação anfíbia a partir do mar negro.

Dentro da EU. Temos um escalar das relações entre a Turquia e a Grécia. Um envolvimento neste conflito por parte da EU levaria sempre a movimentos anfíbios.

Posto de comando/Controle.  Este tipo de navios tem uma capacidade única em comandar operações que militares quer civis, isto ainda for reforçado por exemplo no Johan de Witt(basicamente o LPD que nos queremos)  em relação ao Rotterdam.

É uma transportador de tropas para o exercito, quer para zonas de atuação quer para exercícios. Ter este meio permitia ao Exercito participar em exercícios com outros países, especialmente com outros países dos PALOP.

Capacidade de resposta a catástrofes .

Mas o atual CEMA e o CEMGFA eram a favor do cross, vamos ver se a invasão da Ucrânia mudou alguma coisa.

Pois para alem do LPD é necessário equipar os Fuzos o que não vai ser barato.

Desembarcar forças através do Mar Negro é suicídio. Nunca iria acontecer, com tanta proximidade à Rússia. A força naval estaria encurralada e à mercê de ataques de mísseis de várias aeronaves russas. É muito mais prático, e rápido, entrar através das fronteiras terrestres.

A vontade de ter LPD pouco ou nada tem a ver com o lado militar (operações anfíbias ou o que seja), é maioritariamente civil, com a achega de se passar a ter um "flagship". Ou seja, se querem ter LPD, tudo bem, existem "razões" para isso, mas este LPD não pode vir à custa das restantes capacidades (que já são limitadas como sabemos).

Agora, se há coisa que este conflito fez, foi empurrar ainda mais para o fim da lista, o nível de prioridade do LPD. Nós estamos mal em praticamente todas as vertentes, grande parte delas prioritárias face ao LPD, perante um conflito de larga escala.
 
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4956 em: Abril 03, 2022, 04:22:13 pm »
Os Absalon foram os primeiros crossover. O conceito é que entretanto evoluiu para incluir doca alagável. Mas, aparentemente, os dinamarqueses chegaram à conclusão que os navios são mais úteis enquanto plataformas ASW e essa componente vai ser reforçada no MLU.

Não sabia que os Absalon eram considerados crossover. Porque a única referência que tinha e tenho de navios crossover é o projecto da Damen e esse tem doca alagável. Para mim o Absalon é uma fragata ASW com uma capacidade alargada de transporte. Curiosamente ninguém pegou neste conceito. Não sei como há pessoas que suspiram por isto.

A nossa realidade é diferente. Temos território insular constituído por dois arquipélagos a 2 mil kms com uma população significativa. E não é soluções
tolas de "bimbis" navais que resolvem as nossas necessidades. O país precisa de um navio com características LPD e outro de AORH. Não temos as responsabilidades de soberania marítima e territorial da Albânia, Bulgária ou Montenegro.
 
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4957 em: Abril 03, 2022, 05:17:52 pm »
Os Absalon foram os primeiros crossover. O conceito é que entretanto evoluiu para incluir doca alagável. Mas, aparentemente, os dinamarqueses chegaram à conclusão que os navios são mais úteis enquanto plataformas ASW e essa componente vai ser reforçada no MLU.

Não sabia que os Absalon eram considerados crossover. Porque a única referência que tinha e tenho de navios crossover é o projecto da Damen e esse tem doca alagável. Para mim o Absalon é uma fragata ASW com uma capacidade alargada de transporte. Curiosamente ninguém pegou neste conceito. Não sei como há pessoas que suspiram por isto.

A nossa realidade é diferente. Temos território insular constituído por dois arquipélagos a 2 mil kms com uma população significativa. E não é soluções
tolas de "bimbis" navais que resolvem as nossas necessidades. O país precisa de um navio com características LPD e outro de AORH. Não temos as responsabilidades de soberania marítima e territorial da Albânia, Bulgária ou Montenegro.

Os Crossover, seriam indicados para conflitos de baixa/média intensidade, como operações anti-pirataria, apoio a desembarque de fuzileiros, resgate de nacionais, C2/C3, operações helitransportadas etc, no entanto, sempre completados com no mínimo 3 FFGH de ultima geração, como as ASWF, assim não seria necessário o LPD, contudo precisamos do AOR, outra opção poderia ser 3/4 FFGH NG 2 Crossover e 1 AOR, no entanto a vontade interna é 5 FFGH+1.
Cps,
 
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4958 em: Abril 03, 2022, 05:26:48 pm »
Os Absalon foram os primeiros crossover. O conceito é que entretanto evoluiu para incluir doca alagável. Mas, aparentemente, os dinamarqueses chegaram à conclusão que os navios são mais úteis enquanto plataformas ASW e essa componente vai ser reforçada no MLU.

Não sabia que os Absalon eram considerados crossover. Porque a única referência que tinha e tenho de navios crossover é o projecto da Damen e esse tem doca alagável. Para mim o Absalon é uma fragata ASW com uma capacidade alargada de transporte. Curiosamente ninguém pegou neste conceito. Não sei como há pessoas que suspiram por isto.

A nossa realidade é diferente. Temos território insular constituído por dois arquipélagos a 2 mil kms com uma população significativa. E não é soluções
tolas de "bimbis" navais que resolvem as nossas necessidades. O país precisa de um navio com características LPD e outro de AORH. Não temos as responsabilidades de soberania marítima e territorial da Albânia, Bulgária ou Montenegro.

Os Crossover, seriam indicados para conflitos de baixa/média intensidade, como operações anti-pirataria, apoio a desembarque de fuzileiros, resgate de nacionais, C2/C3, operações helitransportadas etc, no entanto, sempre completados com no mínimo 3 FFGH de ultima geração, como as ASWF, assim não seria necessário o LPD, contudo precisamos do AOR, outra opção poderia ser 3/4 FFGH NG 2 Crossover e 1 AOR, no entanto a vontade interna é 5 FFGH+1.
Cps,
Ja referi várias vezes que, para mim, se devia comprar um Wave, ir buscar a van Speijk para substituir a VdG e encomendar já dois XO 131C para substituir AC e a CR o mais rápido possível… embora a minha preferência vá para as AH140, se quiserem entrar no programa ASWF e comprar 3 (eventualmente com alguma incorporação local, como blocos construídos em Portugal) para substituir as M depois de 2030, tudo bem…
 

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Red Baron

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4959 em: Abril 03, 2022, 05:29:18 pm »
Dentro de uma força de desembarque da NATO. Por exemplo se a NATO decidisse atuar na Ucrânia era muito provável uma operação anfíbia a partir do mar negro.

Dentro da EU. Temos um escalar das relações entre a Turquia e a Grécia. Um envolvimento neste conflito por parte da EU levaria sempre a movimentos anfíbios.

Posto de comando/Controle.  Este tipo de navios tem uma capacidade única em comandar operações que militares quer civis, isto ainda for reforçado por exemplo no Johan de Witt(basicamente o LPD que nos queremos)  em relação ao Rotterdam.

É uma transportador de tropas para o exercito, quer para zonas de atuação quer para exercícios. Ter este meio permitia ao Exercito participar em exercícios com outros países, especialmente com outros países dos PALOP.

Capacidade de resposta a catástrofes .

Mas o atual CEMA e o CEMGFA eram a favor do cross, vamos ver se a invasão da Ucrânia mudou alguma coisa.

Pois para alem do LPD é necessário equipar os Fuzos o que não vai ser barato.

Desembarcar forças através do Mar Negro é suicídio. Nunca iria acontecer, com tanta proximidade à Rússia. A força naval estaria encurralada e à mercê de ataques de mísseis de várias aeronaves russas. É muito mais prático, e rápido, entrar através das fronteiras terrestres.

A vontade de ter LPD pouco ou nada tem a ver com o lado militar (operações anfíbias ou o que seja), é maioritariamente civil, com a achega de se passar a ter um "flagship". Ou seja, se querem ter LPD, tudo bem, existem "razões" para isso, mas este LPD não pode vir à custa das restantes capacidades (que já são limitadas como sabemos).

Agora, se há coisa que este conflito fez, foi empurrar ainda mais para o fim da lista, o nível de prioridade do LPD. Nós estamos mal em praticamente todas as vertentes, grande parte delas prioritárias face ao LPD, perante um conflito de larga escala.

Vocês têm de deixar esse esse amor pela Rússia de lado, um pais que não consegui supremacia aérea na Ucrânia ia conseguir lançar vetores contra a NATO com 2 porta-aviões na área, bases na Turquia, Roménia, Itália e Chipre?

Se o LPD fosse com carácter civil já estava feito. Basta lembrar que o financiamento de 300M que foi inicialmente proposto foi feito com o apoio do Exercito. O LPD não é só para a Marinha.
 

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4960 em: Abril 03, 2022, 05:33:32 pm »
Dentro de uma força de desembarque da NATO. Por exemplo se a NATO decidisse atuar na Ucrânia era muito provável uma operação anfíbia a partir do mar negro.

Dentro da EU. Temos um escalar das relações entre a Turquia e a Grécia. Um envolvimento neste conflito por parte da EU levaria sempre a movimentos anfíbios.

Posto de comando/Controle.  Este tipo de navios tem uma capacidade única em comandar operações que militares quer civis, isto ainda for reforçado por exemplo no Johan de Witt(basicamente o LPD que nos queremos)  em relação ao Rotterdam.

É uma transportador de tropas para o exercito, quer para zonas de atuação quer para exercícios. Ter este meio permitia ao Exercito participar em exercícios com outros países, especialmente com outros países dos PALOP.

Capacidade de resposta a catástrofes .

Mas o atual CEMA e o CEMGFA eram a favor do cross, vamos ver se a invasão da Ucrânia mudou alguma coisa.

Pois para alem do LPD é necessário equipar os Fuzos o que não vai ser barato.

Desembarcar forças através do Mar Negro é suicídio. Nunca iria acontecer, com tanta proximidade à Rússia. A força naval estaria encurralada e à mercê de ataques de mísseis de várias aeronaves russas. É muito mais prático, e rápido, entrar através das fronteiras terrestres.

A vontade de ter LPD pouco ou nada tem a ver com o lado militar (operações anfíbias ou o que seja), é maioritariamente civil, com a achega de se passar a ter um "flagship". Ou seja, se querem ter LPD, tudo bem, existem "razões" para isso, mas este LPD não pode vir à custa das restantes capacidades (que já são limitadas como sabemos).

Agora, se há coisa que este conflito fez, foi empurrar ainda mais para o fim da lista, o nível de prioridade do LPD. Nós estamos mal em praticamente todas as vertentes, grande parte delas prioritárias face ao LPD, perante um conflito de larga escala.

Vocês têm de deixar esse esse amor pela Rússia de lado, um pais que não consegui supremacia aérea na Ucrânia ia conseguir lançar vetores contra a NATO com 2 porta-aviões na área, bases na Turquia, Roménia, Itália e Chipre?

Se o LPD fosse com carácter civil já estava feito. Basta lembrar que o financiamento de 300M que foi inicialmente proposto foi feito com o apoio do Exercito. O LPD não é só para a Marinha.

Por cá e não só já ha vozes a dizer o mesmo "se nem a Ucrânia conseguem tomar, nunca se irão meter com a NATO".
Cps,
 
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LM

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4961 em: Abril 03, 2022, 06:03:07 pm »

Os Crossover, seriam indicados para conflitos de baixa/média intensidade, como operações anti-pirataria, apoio a desembarque de fuzileiros, resgate de nacionais, C2/C3, operações helitransportadas etc, no entanto, sempre completados com no mínimo 3 FFGH de ultima geração, como as ASWF, assim não seria necessário o LPD, contudo precisamos do AOR
, outra opção poderia ser 3/4 FFGH NG 2 Crossover e 1 AOR, no entanto a vontade interna é 5 FFGH+1.
Cps,

E é isto. Alguém considera que vamos desembarcar 1 Batalhão, contra oposição? 1 companhia reforçada de Fuzileiros já era muito bom... não dá lugares, não dá um navio grande para desfiles e governo mostrarem, mas 2x Crossover permite capacidade qb. Is nossos fuzileiros são como os Holandeses e Britânicos, não como os Brasileiros, Espanhóis ou o USMC; mas são menos, um batalhão (+) bem equipado já era excelente.
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4962 em: Abril 03, 2022, 06:24:51 pm »

Os Crossover, seriam indicados para conflitos de baixa/média intensidade, como operações anti-pirataria, apoio a desembarque de fuzileiros, resgate de nacionais, C2/C3, operações helitransportadas etc, no entanto, sempre completados com no mínimo 3 FFGH de ultima geração, como as ASWF, assim não seria necessário o LPD, contudo precisamos do AOR
, outra opção poderia ser 3/4 FFGH NG 2 Crossover e 1 AOR, no entanto a vontade interna é 5 FFGH+1.
Cps,

E é isto. Alguém considera que vamos desembarcar 1 Batalhão, contra oposição? 1 companhia reforçada de Fuzileiros já era muito bom... não dá lugares, não dá um navio grande para desfiles e governo mostrarem, mas 2x Crossover permite capacidade qb. Is nossos fuzileiros são como os Holandeses e Britânicos, não como os Brasileiros, Espanhóis ou o USMC; mas são menos, um batalhão (+) bem equipado já era excelente.

Sem esquecer a componente aérea a ser fornecida pela FAP/(UALE), com UH-60V?, ou AW-101.
Cps,
 

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4963 em: Abril 03, 2022, 06:53:06 pm »
Fui "alertado" para o facto do tal mega navio não seria para Africa. Que isso parecia alguma fixação. Mas afinal onde Portugal iria usar esse mega coiso sem ser com acordo de aliados e sem ser nos palop?
Aliás nos palop só se eles deixassem e duvido que deixassem lá colocar tanta tropa assim.
Um C130 que aterrou em Luanda nos finais dos anos 90, foi obrigado a voltar sem desembarcar quem lá estava no interior, quando lá foi com protecção para embaixada e para portugueses para serem retirados de pontos afastados da capital.
E na Guiné a fragata bem ao largo e, não foi pelos baixios.
Conhecem os meandros da diplomacia nacional com essa malta?

Mas as perguntas mesmo porque as anteriores era de retórica, é se:
Os conceito Crossover não chegaria para essas situações da intervenção sem apoio dos aliados, ou nos nossos arquipélagos em qualquer situação de catástrofe ou mesmo mais elementar como a actual, não seriam suficientes e ao mesmo tempo dar capacidade de Soberania em especial ASW aproveitando a noticia do seu reforço nesse sentido, mas até com uma protecção acrescida como se nota superior a das BD?
Mesmo em apoio dos aliados não seria um bom complemento dada a dimensão da nossa Marinha?
Afinal nem para complemento de esquadra de proteção a Marinha estará muito à altura, comparando com outros, ao mandar fragatas da classe VD para protecção do Charles.

Queremos esse mega navio para desembarcar ao lado de aliados sem termos fragatas de jeito, ou para desembarcar onde?
Nos "amigos" palop ou pior fora desse espaço. Na líbia se calhar( Já lá tivemos "gente" discretamente)
Mas onde iriamos nós fora do espaço palop a desembarcar tropas dessa dimensão e mesmo assim sabemos que, só se a eles nesses governos lhes der jeito.
Desculpem lá isto dos palop, mas as intervenções que lá houve foi do interesse deles com helitáxis a tomar conta dos dois meninos que eram levados para reuniões e, de resto mais nada autorizado e, o autorizado é a nível que nada tem a ver com esse conceito de actuação .

Na RP do Congo(ex Zaire) que não é palop, ficaram pelo outro lado do rio com zebros, no País também chamado Congo, mas diferente, em Brazzaville. Com um largo e perigoso rio zaire no meio. Com correntes e troncos a deriva capazes de virar lanças como foi o caso de uma com um embaixador nacional e outras duas pessoas, morrendo o condutor da lancha.
Quem mesmo foi a Kinshasa e reuniu as centenas de portugueses na Embaixada e na Escola Portuguesa durante meses de cerco a comer enlatados, que durante anos foram lá colocados em missões que lá foram feitas?
Quem mesmo foi retirar os diplomatas e funcionários angolanos na sua Embaixada no Congo(Zaire) que estava cercada por tropas que os acusavam de estar do lado rebelde e, os levou para protecção da embaixada portuguesa lá?
Agora alguma vez alguém vai achar que Portugal vai mandar a força militares desembarcarem num País soberano, sem fazer parte de uma intervenção militar europeia ou da Nato?
Nem nos palop.
Qualquer intervenção militar é tomada por algo como forte ameaça a soberania e independência e vem logo conceitos como colonialismo. Fora desses "amigos", nem no 1 de Abril se atreviam dar essa ideia.
Tome-se só como exemplo a vergonha da história nos finais dos anos 90, durante o conflito MPLA/ UNITA, um C130 aterrar em Luanda, fica parado sem abrir portas e, logo a seguir ser mandado embora pelo governo de sua excelência o Eduardo, que fez sempre dobrar as costas aos de cá.
Seria o mesmo em qualquer outro lado.
Veja-se os exemplos de vassalagem ainda recentes.

Mas posso estar enganado  :)

Adicionalmente, é um meio de transporte estratégico, para reforço de países NATO, apoio a catástrofes nacionais e internacionais, reforço dos arquipélagos na defesa convencional do TN, hospital flutuante etc.
Mas claro, a prioridade deverá ser meios de superfície e subsuperfície, há uns anos estiveram por cá a DCNS, a tentar vender LHD mini, mas não obtiveram sucesso, estamos agarrados ao projeto da HDW, isto é ser for construído por cá.
Cps,

Compreendo perfeitamente isso. Aliás acho que todos o percebem. Mas a questão é mesmo prioridades, ou dito de outra maneira, estratégias daquilo que no presente carece de ser resolvido tendo em conta aspectos mais abrangentes.
Até porque tenho muitas dúvidas, muitos tem, que Portugal venha  a ter 5 fragatas FFG. Já no relatórios de 2018 falava-se entre 3 a 5. Assim sendo, acredito mais em 3 como é habitual do minimi nacional e para fazer figura na Nato e mais duas de segunda linha, ou pior, alguma série de NPO glorificados
Se tivéssemos 2 Cross seriam a segunda linha e muito mais que isso, além das tais FFG do GT.
Mas isto é suposição, claro. tudo aqui é

Já agora:
https://www.meta-defense.fr/pt/2020/10/30/a-marinha-da-lus-quer-vender-fregates-ffg-xa-todos-os-seus-aliados/

O objetivo é 5+(1) FFGH e 2(+1) SSG.
Se ficar 5 FFGH de ultima geração e 2 SSG é muito bom.
Quanto as CONST, não me parece que vá acontecer...
Cps,

Realmente muito bom e até de espantar que se faça. Só meti aqui o link com a Const por curiosidade, Também acho preferível e até estão disponíveis modelos europeus como os muito aqui mencionados. Por outro lado vi aqui agora uma serie seguida de opiniões sobre os cross muito equilibradas. É da Marinha que se esta a falar não é? Se é das FA em geral então que não seja do orçamento da Marinha o mega  tralha para bandeira ocasional.
Os Cross também tem hospital. capacidade de armazenamento e lanchas para chegar a locais difíceis e levar ou trazer material.  Hangar para dois helis, mais os de uma fragata ou duas e um abastecedor é logo metade da frota de helis EH disponíveis da FAP. Tudo tem a ver com a dimensão do que somos e equilíbrio do que  temos ou podemos ter.
Juntar a isso o facto de serem segunda linha dois navios(que assim seriam mais disponíveis que um mega), com 8 células MK41(opcional mais 8), Ram e capacidade ASW. Era bem bom a completar as FFG a adquirir, seria uma Marinha a sério. De salientar a diminuição de pessoal  por navios em comparação as actuais fragatas e corvetas restantes.
Ainda tenho no ouvido as palavras do general do exército que queria o mega tralha em vez dos submarinos porque dizia podia fazer falta para ir aos palop entrar por ali salvar portugueses do conflito lá dos moços.
Faz-me lembrar a outra ideia nos finais dos anos 90 de mandar os fuzileiros com um data de zebros para o Congo para atravessar o rio Zaire e ir buscar portugueses ao porto de Kinshassa no RP Congo.
As vezes até dói ouvir coisas.
« Última modificação: Abril 03, 2022, 07:54:35 pm por Pescador »
 

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dc

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4964 em: Abril 03, 2022, 10:03:18 pm »
Vocês têm de deixar esse esse amor pela Rússia de lado, um pais que não consegui supremacia aérea na Ucrânia ia conseguir lançar vetores contra a NATO com 2 porta-aviões na área, bases na Turquia, Roménia, Itália e Chipre?

Se o LPD fosse com carácter civil já estava feito. Basta lembrar que o financiamento de 300M que foi inicialmente proposto foi feito com o apoio do Exercito. O LPD não é só para a Marinha.

Não é amor nenhum pela Rússia. É mesmo uma questão de tanto tacticamente, como estrategicamente, não fazer sentido nenhum desembarcar tropas num zona altamente contestada. Entre ameaça de submarinos, missile boats, baterias costeiras, aviões, minas, etc, nenhum navio tipo LPD, LHD ou PA vai lá meter os "pés". Ou seja, apenas numa fase muito mais avançada do conflito, em que se tivesse arrumado quase totalmente as ameaças, aí sim poderíamos ver uma força naval a entrar no Mar Negro, e aí sim algum desembarque anfíbio. Mas mesmo que isso viesse a acontecer, não é a MGP ter ou não um LPD que vai fazer a diferença, quando tantos países possuem LPD, LHD e navios de desembarque. O que realmente está em défice na NATO (em meios navais), é escoltas de superfície, submarinos e AORs.

Mencionaste o transporta de meios, por exemplo, para exercícios ou operações reais. Os espanhóis, com LPDs e LHD, usaram um Ro-Ro no mais recente exercício na Noruega. No nosso caso, a necessidade de um navio com doca alagável, prende-se sobretudo pelo auxilio às regiões autónomas e nada mais. Lá está, é um excelente meio, mas convém assegurar que, para o ter, não se corta noutro lado, e é aí que entram outras opções, como LSTs, XO, que não sendo o mega-navio anfíbio, já desenrascam bem.