Notícias (Armadas/Sistemas de Armas)

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Spectral

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« Responder #45 em: Maio 14, 2004, 05:30:02 pm »
O Super Hornet F é a versão de 2 lugares do Super Hornet ( monolugar -- E).

O G será a versão de jamming e guerra electrónica, que irá substituir o EA-6 Prowler.

O super Hornet parece ser um aparelho razoável de ataque ao solo ( um bomb-truck e pouco mais), mas sacrificou muito o aspecto da luta A/A de modo que pode ser inferior a um F18 de anterior geração (descontando radares e essas coisas). Claro que nunca será capaz de efectuar missões de intercepção e defesa de frota do Tomcat.

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I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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[PT]HKFlash

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« Responder #46 em: Maio 14, 2004, 05:35:21 pm »
Entao o mais provavel e utilizarem 2 versoes do F/A-18 nos Porta-Avioes: a C para combate aereo e a E para missoes de ataque ao solo!

Outra alternativa era desenvolver uma nova versao ( a H) ...
 

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JNSA

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« Responder #47 em: Maio 14, 2004, 07:37:57 pm »
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Entao o mais provavel e utilizarem 2 versoes do F/A-18 nos Porta-Avioes: a C para combate aereo e a E para missoes de ataque ao solo!


Não, [PT]HKFlash, no futuro, a USN utilizará apenas os F-18E/F (e eventualmente os G) e os F-35. Não faria sentido continuar a usar o C, visto que face ao E apenas tem como vantagem a maior manobralidade; de resto, o seu alcance é mínimo, tem muito menos capacidade ar-solo, e está ultrapassado pelo E em termos de electrónica... Por alguma razão eles desenvolveram o Super Hornet :roll:  Mas a verdade é que terão um défice na defesa aérea e ataque em profundidade que só poderia ser resolvido com uma aeronave dedicada (chegou-se a falar numa versão naval do F-22, mas isso não deu em nada...)
 

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Spectral

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« Responder #48 em: Maio 14, 2004, 07:48:50 pm »
O Super Hornet é uma anedota como caça AA: a única cosia que o safa é um radar avançado. A sua reduzida velocidade máxima e capacidade de aceleração vão tornar a sua utilização como interceptor muito difícil.

Claro que faria sentido apostar num caça de superioridade aérea para a USN, mas o problema é que até para os americanos o dinheiro não chega para tudo... Eles pretendiam melhorar as suas capacidade de ataque ao solo e conseguiram-no, mas de resto.  :roll:

Efectivamente, no início do progama do F-22 havia uma versão naval, mas foi cancelada devido aos custos ( mais uma vez  8) )

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Fábio G.

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« Responder #49 em: Maio 14, 2004, 08:42:23 pm »
Afinal não têm dinheiro para tudo. :lol:
Realmente parece que estão a mudar um pouco o seu conceito estratégico do tipo de aviões que operem de porta-aviões, eles devem estar a fazer o seu planeamento com base em futuros conflitos que possam intervir contra paises que tenham forças aéreas inferiores ou nulas como o caso do Iraque, ou estão a contar com o F-18E/F para essa tarefa de supremacia aérea que mesmo sendo teóricamente inferior nessa tarefa ao F-14 também não é "cocho" e contar que as futuras guerras aéreas serão a grande distância utilizando radares cada vez mais potentes junto com os misseis BVR ou seja tecnologia e sistemas avançados, a não ser que haja cada vez mais a integração da tecnologia stealth ai a situação pode mudar.
 

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Fábio G.

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« Responder #50 em: Maio 14, 2004, 10:02:50 pm »
Chegou uma nova fragata para o Chile

No dia 25 Janeiro chegou a fragata FFG Almirante Williams a Puerto
Montt. Este navio ex-britânico de 15 anos substituirá os destroyer
DLH Blanco Encalada, que foi dado de baixa em Dezembro. Esta nova
unidade do tipo Broadsword 22 Batch2 construida em Swan hunter de
Tyneside tem um deslocamento de 4205 toneladas e serviu a Armada
britânica com o nome HMS Sheffield.
 

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Fábio G.

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« Responder #51 em: Maio 14, 2004, 10:31:02 pm »
Prazo ampliado para a compra das fragatas Luppo italianas

O Governo de Itália comunicou oficialmente á Marinha de Guerra do Peru
que ampliou até meio deste ano o prazo para a assinatura do contrato
para a compra das fragatas Luppo. Confirma-se que as autoridades
italianas por iniciativa própria ofereceram esta opção antes de
escutar propostas de outros paises. Originalmente a Marinha só tinha
até 31 de Dezembro para concretar o acordo no valor de 30M $. Itália
expressou a vontade de negociar a venda de outras duas fragatas Luppo
 pelas que expressou interesse a Comissão técnica peruana que
inspeccionou os navios no porto de La Spezia. Segundo os planos da
Marinha peruana, estava previsto para 2003 a compra das duas fragatas
e outras duas para 2004. Com a renegociação aberta por Itália a Marinha
está a avaliar adquirir se uma vez as 4 fragatas.
 

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Fábio G.

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« Responder #52 em: Maio 15, 2004, 01:28:46 am »
Noruega moderniza submarinos

O primeiro dos 6 submarinos classe Ula da Marinha Noruega entrou em
serviço em Outubro depois de passar um exyenso periodo de
modernização. O navio foi tropicalizado em Bergen seguindo o desenho
da empresa alemã Nordseewerke. Espera-se que os mesmos equipamento sejam posteriormente instalados nos outros 5 submarinos.
 

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Fábio G.

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« Responder #53 em: Maio 16, 2004, 02:34:09 am »
do DN, 10Mai2004

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Estaleiros de Viana recebem 400 milhões



Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) deverão beneficiar de perto de 400 milhões de euros em contrapartidas, por parte do consórcio alemão HDW, encarregue da construção de dois submarinos para a Armada. Dentro de dias a empresa deverá, também, assinar com o Ministério da Defesa o acordo para a construção de mais dois navios-patrulha oceânicos (NPO).


A informação foi avançada pelo coordenador da comissão de trabalhadores dos ENVC, António Bastos, dando conta de que nos próximos oito anos existem «encomendas no valor de 250 milhões de euros», por parte do grupo alemão. Contrapartidas que passam, também, pela transferência de equipamento de um outro estaleiro do grupo, na Alemanha, mas que entretanto faliu.

«Serve como ouro sobre azul para a melhoria da produtividade» da empresa, já que vai permitir cobrir uma parte da área de trabalho, nomeadamente a doca principal e «permitirá, independentemente das condições atmosféricas, aos estaleiros continuar a trabalhar».

A 20 de Maio, nas comemorações do dia da Marinha - que este ano decorrem em Viana -, o Ministério da Defesa deverá, também, rubricar o acordo com a empresa para a construção de «pelo menos mais dois» NPO, disse António Bastos. Navios destinados ao combate à poluição marítima, um objectivo há muito definido pelo ministro Paulo Portas como prioritário para salvaguardar a costa portuguesa em caso de tragédias como a do Prestige.

Entretanto, a construção dos dois primeiros NPO está já em curso. Fonte da empresa disse ao DN que a forma dos patrulhões já começa a ser visível, com a colocação dos primeiros blocos. A entrega dos dois navios deverá acontecer em Agosto e Dezembro de 2005.
 

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Fábio G.

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« Responder #54 em: Maio 16, 2004, 02:43:00 am »
 

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Fábio G.

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« Responder #55 em: Maio 16, 2004, 02:47:49 am »
Revista da Armada:

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O ARSENAL DO ALFEITE VAI CONSTRUIR LANCHAS DE FISCALIZAÇÃO PARA A AUTORIDADE MARÍTIMA

No passado dia 9 de Março foi assinado um Memorandum de Entendimento entre a Direcção de Navios e o Arsenal do Alfeite que irá regular a construção, neste estaleiro da Marinha, de duas novas Lanchas de Fiscalização para a Direcção-Geral da Autoridade Marítima.

Testemunhada por Oficiais e engenheiros da DGAM, DN e AA, a breve cerimónia contou com a presença dos Vice-Almirantes Superintendente dos Serviços do Material e Director-Geral da Autoridade Marítima, bem como dos Contra-Almirantes Director de Navios e Administrador do AA, que assinaram o MdE.

As embarcações, cuja construção será concluída num prazo de 14 meses, destinam-se essencialmente à fiscalização de pescas, tendo características adequadas à operação em águas costeiras e à permanência no mar por períodos de alguns dias consecutivos. Para o efeito, serão dotadas do adequado conjunto de equipamentos de vigilância e navegação, bem como de um espaço habitacional com dormitório, sanitário e “kitchenette”. As suas características permitem-lhe ainda a condução de operações de socorro e busca de náufragos em condições de capacidade de permanência no mar muito superiores às das pequenas embarcações para águas interiores frequentemente mobilizadas quando não se encontram disponíveis embarcações salva-vidas.

Prevendo a possibilidade futura de as referidas lanchas virem a ser empenhadas em zonas mais quentes ou terem que desempenhar funções específicas de recolha de redes ilegais, serão dotadas de pré-instalação para receber um sistema de ar condicionado e um alador de redes hidráulico.

As lanchas serão construídas em alumínio, terão 16 m de comprimento e um deslocamento de cerca de 20 toneladas. Um sistema de propulsão constituído por dois motores diesel, accionando jactos de água, proporcionar-lhes-á uma velocidade máxima superior a 23 nós.

As novas unidades auxiliares da Marinha entrarão ao serviço no primeiro semestre de 2005




http://www.marinha.pt/revista/pag_25.html
 

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Guilherme

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« Responder #56 em: Maio 17, 2004, 02:58:47 pm »
Notícia um tanto antiga, mas interessante:

MB realiza o primeiro lançamento de um míssil Aspide

Na última semana de março, a Fragata Defensora  (F-41) da Marinha do Brasil realizou com sucesso o primeiro lançamento de um míssil SSM  Aspide. Embora os detalhes do lançamento não tenham sido divulgados até o momento, o êxito no lançamento comprova a eficiência da integração dos novos sistemas de comando e controle do navio. O Aspide é um míssil de defesa de área curta fabricado pela empresa italiana Selenia. O desenvolvimento inicial do Aspide foi todo baseado no míssil norte-americano AIM-7 Sparrow. Atualmente, a semelhança entre o Aspide e o Sparrow resume-se ao aspecto externo do míssil, pois os componentes internos foram todos reprojetados. A versão adotada pela MB - o Aspide 2000 - conta com um motor-foguete SNIA-Viscosa  de propelente sólido, capaz de levar o míssil até uma altitude de 8.000 m e a um alcance máximo de 21 km (alcance efetivo de 15 km). A guiagem é feita por um novo radar de busca monopulso semi-ativo com grande capacidade contra ECM, e capaz de interceptar ameaças tipo "Sea Skimmer".

A perspectiva da MB é instalar o sistema de mísseis Albatros/Aspide em todas as fragatas da classe Niterói (seis unidades) durante o processo de modernização (conhecido como ModFrag). Ao final do programa, cada navio contará com um lançador óctuplo instalado na popa, além de recargas de pronto uso armazenadas num paiol localizado abaixo do convôo.
 

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Fábio G.

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« Responder #57 em: Maio 18, 2004, 12:24:22 am »
Ou será que a substituição dos F-14 pelos F/A-18E/F é uma questão
politica por pressões das empresas interessadas.

A US Navy assinou um contrato com a Boeing, no valor de 8.600M $ para
a fabricação adicional de 210 F/A-18E Super Hornets e outro de 1000M
$ para o desenvolvimento do avião de ataque electrónico EA-18G. A
Marinha comprará 42 aparelhos cada ano até 2009 permitindo-lhe
incrementar a quantidade solicitada em 6 aparelhos ao ano. o programa
EA-18G extende-se até 2009 no qual se realizarão todas as provas de
laboratório, testes de voo e prova de componentes de todos os
sistemas de armas que levará o avião.
 

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Fábio G.

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« Responder #58 em: Maio 19, 2004, 12:34:40 pm »
DN, 19 Maio

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Marinha tem mais dois navios
MANUEL CARLOS FREIRE
O Governo assina hoje ao mais alto nível, em Lisboa, o contrato de construção de dois navios para combate à poluição - com um custo estimado de 76 milhões de euros - nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. A cerimónia vai decorrer no Museu da Marinha e nela participam o primeiro-ministro, Durão Barroso, o ministro da Defesa, Paulo Portas, e o ministro do Ambiente, Amílcar Theias.

O início de construção dos navios está agendado para 2005, estando a entrega do primeiro prevista para finais de 2006 e a do segundo para 2007. O projecto vai ser financiado com verbas comunitárias e daqueles dois ministérios.

Embora a valência do combate aos derrames de crude seja o aspecto a que o Executivo dará maior destaque, até para valorizar o que surge como cumprimento das promessas feitas aquando do desastre com o petroleiro Prestige nas costas da Galiza, a 13 de Novembro de 2002, e face aos perigos que o país então correu de que as manchas de petróleo atingissem o litoral, os navios respeitam a regra da dupla utilização (civil e militar). Assim, as missões de interesse público prioritárias são: patrulhar as águas costeiras e oceânicas, realizar operações de busca e salvamento, socorrer as populações afectadas por catástrofes ou grandes acidentes, proteger e controlar as actividades económicas, científicas e culturais. Quanto às missões militares, os novos navios terão capacidade para acções de minagem táctica, transporte de tropas, manutenção da liberdade de utilização das águas e portos portugueses ou apoio a pequenas forças navais, em tempo de crise ou de guerra, dentro do espaço estratégico de interesse nacional.

CARACTERÍSTICAS Os navios vão ser construídos com base na mesma plataforma dos patrulhas oceânicos (cujo contrato foi assinado em Outubro de 2002). A sua tripulação será normalmente reduzida, com apenas sete militares para actuar na maior área marítima sob tutela de um só país na UE. Terrorismo, pesca ilegal, tráfico de droga, armas e imigrantes são ameaças existentes nessa área que justificam o reequipamento eficaz da Armada portuguesa.

 

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Fábio G.

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« Responder #59 em: Maio 20, 2004, 11:22:51 pm »